Prólogo

off: oi ^^ serei sua narradora, espero que se divirta também =3
off²: entendido  

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Finalmente em Ragnarok, com o sol fraco não conseguindo elevar a temperatura, Seth via seu "guarda costas" se afastar lentamente enquanto acenava para ele, parado em frente a grande igreja de Arceus. No momento em que o homem sumiu de vista, o futuro giratinista esperou mais alguns minutos, penas para ter certeza de que o homem já tinha deixado a cidade antes de começar a se afastar lentamente da igreja de Arceus, em busca do seu verdadeiro destino.

Andando por uma camada não muito funda de neve, Seth logo se viu diante de um grande e belo templo, que apesar de não ter nada de diferente em seu exterior, parecia emanar uma energia sombria, um tipo de aura que parecia manter a maior parte dos moradores e visitantes bem afastados. Sem medo, Seth respirou fundo e logo entrou no templo, se deparando com um mulher cantarolando uma musica linda e doce de ninar, enquanto um pequeno Baltoy rodopiava ao seu redor, parecendo estar só aproveitando a canção.


- Seja bem vindo. Posso ajudar em algo? - Perguntou a mulher com uma voz tão doce e gentil quanto o seu olhar, enquanto se levantava para cumprimentar Seth, fazendo com que ele quase começasse a duvidar que ali era mesmo o templo de giratina.

Após um leve momento de hesitação, Seth entrava no templo. O aspirante logo se deparava com uma mulher cantando uma música enquanto um pokémon rodopiava no ritmo da melodia. A moça perguntou-lhe se ela podia falar, e Seth, com uma voz totalmente indiferente e um olhar vago, respondeu:

-Quero servir a Giratina. O que tenho que fazer?

Parando um pouco para observar o templo, onde Seth só via a mulher e seu pokemon, que agora apenas observava os dois enquanto ficava flutuando ao lado da mulher, o aspirante a giratinista logo dizia exatamente o que queria, esperando estar no lugar certo. Ouvindo o que Seth queria, o sorriso gentil da mulher cresceu antes dela se afastar e ficar por poucos minutos em uma outra sala, deixando Seth e Baltoy esperando. Assim que a mulher voltou, estava com uma pokeball em mãos e veio direto, para falar com Seth.

- Leve Baltoy com você. Juntos devem me trazer a palavra que originalmente nos mostrou o caminho, que nos ajudou a encontrar o caminho de Giratina. - Falou a giratinista de forma enigmática, mas clara, enquanto entregava a pokeball de Baltoy para Seth, que agora tinha que desvendar o que ela havia dito para se tornar um giratinista.

off: isso é muito chato >.> odeio quando acontece x.x

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Percebendo que deveria desvendar um pequeno enigma para descobrir o que a sacerdotisa queria, Seth se concentrou em cada palavra que era dita, ficando um pouco confuso no começo, mas logo imaginando que o item em questão era o conhecido Livro Sagrado de Arceus, que de acordo com o que diziam, era de onde o primeiro Giratinista decifrou o "verdadeiro" caminho para a paz, trazendo Giratina e Arceus de volta a vida. No começo Seth duvidou um pouco que fosse algo tão simples, mas como não tinha mais provas disso além de sua intuição, logo ele deixou o templo, não se esquecendo de fazer uma breve reverência a mulher antes de partir em sua "missão".

Com Baltoy rodopiando e flutuando ao seu lado, Seth guardou a pokeball do psíquico em seu bolso antes de seguir andando pelas ruas cobertas de neve, podendo seguir seus passos por um tempo, antes de se virar e entrar na Rua do Estudantes. Como o pequeno pokemon psíquico apenas o seguia, sem ameaçar ir para qualquer outra direção, Seth continuou andando até entrar na Biblioteca, onde logo uma jovem veio atendê-lo.


- Bem vindo a Biblioteca Central, posso ajudá-lo? - Perguntou a jovem de forma gentil, enquanto Baltoy ficava escondido atrás das pernas de Seth, mas não conseguia fazer isso muito bem, já que seus braços ficavam a mostra. Para a sorte dos dois, a atendente estava concentrada em Seth, pois não precisava de muito esforço para notar Baltoy em seu "esconderijo".

Sem outra pista qualquer da solução do enigma, Seth achou por bem que suas melhores chances realmente estavam na Biblioteca. Deixou o templo e se dirigiu ao local com a scolta de Baltoy que não se importava muito em ser discreto.

Assim que chegou, uma jovem logo se ocupou de atendê-lo, de forma bastante gentil e solicita. Prontamente ele respondeu:

-Procuro o Livro Sagrado de Arceus - ele dizia com indiferença à atenção da recepcionista, enquanto ponderava se seria sábio ou não retornar Baltoy para a pokébola

Já dentro da biblioteca e tirando o pouco de neve que tinha ficado em seu sapato, Seth logo foi recebido pela atendente do lugar, que parecia ficar feliz em ver alguém entrando na biblioteca. Enquanto Baltoy tentava ficar escondido ou ao menos não chamar muita atenção, Seth logo pediu pelo livro que queria e depois de ver a mulher apenas conferir em seu computador, ela logo pedia que o aspirante a seguisse até a prateleira em que o livro estava.

Subindo uma escada, ambos foram para uma parte mais para o fundo da biblioteca e enquanto Seth olhava alguns títulos da prateleira cheia de livros religiosos, enquanto Baltoy aproveitava para se esconder em outro corredor e a mulher se ocupava procurando o livro. Depois de ficar passando o dedo por vários títulos, alguns até que apoiavam os giratinistas, a atendente finalmente entregou o livro Sagrado de Arceus, perguntando se Seth iria lê-lo na biblioteca ou se gostaria de levá-lo emprestado.

Esperando não estar cometendo um grande erro e que tivesse entendido as palavras da sacerdotisa de forma correta, mas não conseguindo deixar de imaginar um pouco uma segunda opção, para o caso de estar levando o item errado, Seth logo pedia o livro emprestado. Com um sorriso no rosto, a tendente guiou Seth de volta até sua mesinha perto da entrada e depois de preencher tudo o que era necessário, lembrando que Seth precisaria devolver o livro em até uma semana, logo o aspirante a gladiador era liberado.

Já do lado de fora da biblioteca com o livro em mãos, Seth ficou observando o pequeno Baltoy descer por uma janela usando confusion em si mesmo e assim que o pokemon psíquico aterrissou ao seu lado, ambos voltaram a andar por Ragnarok. Com Baltoy e a incerteza o acompanhando, Seth logo voltou para o templo, entregando o livro para a mulher, que sem dizer nada, levou o livro para dentro, antes de voltar para falar com Seth.

- Muito bem. Agora vá até onde as palavras desse livro ainda são ditas. Traga a jovem alma sorridente que ainda é pura e desconhece os males do mundo. - Falou a mulher, parecendo ter aceitado o livro Sagrado de Arceus como a resposta correta, mas logo dando uma nova tarefa para Seth. Enquanto este analisava um pouco o que tinha escutado, a mulher deixou Baltoy com Seth e voltou para a outra sala, onde provavelmente ficaria esperando o retorno da dupla.

Ainda um pouco surpreso por ter tido tanta facilidade para cumprir sua tarefa, Seth logo descobriu que ainda precisaria fazer mais para conseguir se tornar um giratinista, além de simplesmente pegar um livro na biblioteca e entregar para a sacerdotisa. Com Baltoy ainda ao seu lado, Seth prestou atenção em sua próxima tarefa, logo entendendo que deveria ir até a igreja de Arceus, mas não tinha muita certeza sobre a "jovem alma sorridente e inocente que deveria trazer.

Decidido que descobriria do que se tratava quando chegasse na igreja, Setha mais uma vez fez uma leve reverência para a mulher antes de deixar o templo de Giratina para trás. Voltando a afundar seus pés na neve que estava cobrindo toda a cidade, o aspirante a giratinista começou a caminhar com baltoy ao seu lado, sem se preocupar no quanto isso podia chamar atenção indesejada de cadetes.

Quando estava passando pela entrada da Rua das Auroras, Seth e Baltoy tiveram que entrar na rua quando viram dois cadetes saindo da delegacia, que ficava bem no caminho que eles precisavam pegar para chegar na Igreja Universal de Arceus.

Off: como Bia ta com problemas no pc, estarei assumindo tua rota, espero que se divirta ^^

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Off: ^^

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off: Mel deixou a narração, então estou assumindo sua rota ^^

OFF:

Seth sem dúvida estava no local certo, mas não parecia que seria fácil encontrar a pessoa certa. Como esperado, a idosa era muito gentil, assumindo que ele iria assistir a missa - provavelmente o jovem deveria fazer esse sacrifício.

-Sim, claro, a missa.

Ele dizia, sem emoção. Não sabia como faria para perguntar "a senhora conhece alguma alma pura?" sem parecer estranho. Teria que observar mais um pouco.

off: e agora eu voltei \o/

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Tendo apenas a certeza de que estava no lugar certo, mas não tendo a menor ideia de como encontraria a "jovem alma pura", Seth decidia tentar não chamar muita atenção, fingindo que estava ali para assistir a missa. A senhora apenas sorriu antes de entrar, o que deixou Seth sem muitas escolhas além de entrar também, logo se sentando em um dos bancos mais afastados da igreja, torcendo muito para que o que ele estava procurando aparecesse logo, de preferência antes que a missa tivesse inicio.

Enquanto olhava em volta, tentando ver ou ouvir qualquer pista que o levasse até o seu objetivo, Seth quase não notou quando Baltoy voltou para  sua pokeball de forma que ninguém mais notou, segundos antes da missa começar. Ouvir todas aquelas pessoas, pregando sobre a paz e tudo que os seguidores de Arceus tanto gostavam, mas que faziam o aspirante a giratinista quase dormir e sentir vontade de conhecer Teleport para conseguir fugir dali. Quando a missa estava finalmente acabando, Seth viu a senhora conversando com uma outra mulher idosa e mesmo não conseguindo ouvir tudo, o giratinista não conseguiu deixar de escutar sobre um ninho e como elas estavam animadas para ver se o ovo já tinha começado a rachar.

off: ^^

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Sentindo uma leve inveja de Baltoy, que estava em sua pokeball sem precisar ouvir toda aquele falatório sobre Arceus e espalhar o amor e paz por todos os lados, Seth se inclinou levemente para frente, tentando ouvir melhor a conversa entre as duas senhoras. Um ovo pokemon perto da igreja parecia ser exatamente o que ele estava procurando, mas sabendo que pokemon faziam seus ninhos o mais escondido que conseguiam, o aspirante sabia que precisaria de mais pistas para conseguir alcançar seu objetivo.

Infelizmente a conversa voltou para assuntos banais e chatos assim que elas combinaram de levar as frutas que tinham trazido para o ninho, então Seth não teve outra escolha a não ser continuar ouvindo a missa e fingir estar interessado no que o padre estava dizendo. Quando a missa finalmente acabou, Seth teve que conter a vontade de comemorar, enquanto esperava sentado que as mulheres se levantassem para poder segui-las.

Quando as duas finalmente se levantaram, Seth ainda teve que esperar um pouco para não chamar atenção indesejada, mas como elas andavam sem nenhuma pressa, o aspirante a giratinista não teve nenhum problema em alcançá-las ou ficar de olho no caminho que elas estavam fazendo, o problema era segui-las sem chegar muito perto ou deixar isso óbvio. Quando já estavam quase dando meia volta na Igreja, Seth, que estava escondido atrás de uma árvore coberta de neve, pode ver as duas parando e fazendo carinho em um pequeno Rattata antes de começarem a elogiar algo enquanto colocavam as frutas dentro de um buraco cavado bem ao lado da igreja.

Não querendo falhar em sua missão simplesmente por ter perdido duas senhoras de vista, Seth se mantinha tão atento quanto estava se mantendo oculto em sua caminhada, o aspirante a giratinista finalmente chegou no local onde o ninho estava. Vendo que o rattata com certeza não era o seu alvo, Seth se manteve atento, porém sem olhar, enquanto ficava com as costas coladas na árvore e mantinha seus ouvidos atentos a qualquer coisa que as mulheres estavam dizendo.

Depois de cumprimentarem o pequeno roedor, dizendo vários elogios e aparentemente dando algo de comer para ele, as duas ficaram por um breve momento em silêncio antes de começarem a falar tão baixo e ao mesmo tempo, que Seth só conseguiu descifrar poucos elogios de toda aquela falação. Elas estavam elogiando um pequeno poemon e como não era o rattata, Seth pode deduzir que o ovo já tinha se partido. Arriscando uma rápida olhada, Seth pode ver um pequeno Spinda que parecia rir de tudo o que as duas falavam para ele, o que só as fazia ficarem ainda mais animadas e quase mudarem de ideia antes de o recolocarem no ninho e deixarem as frutas antes de começarem a se afastar, prometendo voltar em uma hora com algo especial para o Spinda fofinho.

Empreendendo a perseguição às duas senhoras, Seth se escondia atrás de uma árvore vendo procurando sinal de quem seria o recém-nascido, após um alarme falso com um Rattata que passava por ali, até que as mulheres depositavam comida em um buraco e se retiravam.

O jovem conseguiu ver um pequeno pokémon saindo do buraco e fazendo alguma graça para a dupla: um Spinda. As mulheres saiam de perto e, após ter certeza de que não tinha ninguém por pert, ele se dirigia ao pokémon.

-Olá amiguinho - ele dizia forçando um sorriso - que tal vir aqui comigo?