Pokémon Shinki Adventures RPG
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07| Entre os muros de pedra

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07| Entre os muros de pedra - Página 2 Empty Re: 07| Entre os muros de pedra

Mensagem por Ayzen Seg 15 Set 2014, 11:14

Suspeito? Um pouco. Blue encarava o seu parceiro de viagens, gladiador, intrigada pelo fato de que ele ficava um pouco suspeito com o telefonema que recebera. Uma voz masculina ecoava ainda na mente do rapaz, que disfarçado, teria que se virar para poder cumprir suas obrigações Armagedons e conviver com Blue, sem que a menina suspeite de nada. Chris agora estava com seus dois Pokémon feridos e não poderia perder a oportunidade de receber a cura para eles. Decidido atender o chamado do Kazumi Hotel, Chris entregava as esferas com os Pokémon para Blue, que mesmo suspeitando da situação, recebia e ficava feliz pelo rapaz confiar nela.

Depois de um dia animado, fingindo ser um gladiador e viver uma experiência confortante de poder ajudar um garotinho a seguir o seu sonho, apesar da pressão da sociedade, Chris terá que acordar para a realidade. Era um Gangster Armagedon e como tal teria que livrar a sociedade daquela falsa democracia e colocar Shinki sobre o controle mais justo que ele defendia. Agora, Blue despedia do rapaz, após trocar os números e receber as Pokéballs, e assim os seus caminhos se separavam, pelo menos por enquanto.

Chris seguia pelas do centro. Logo naquela manhã, estava bem movimentado. No centro, um Pikachu lançava faíscas para o alto, enquanto uma Buneary erguia-se pulando no meio das flores elétricas feitas pelas faíscas do roedor. Um Stylist tocava uma flauta doce na medida em que se apresentava com os seus Pokémon. Chris passava direto até encontrar o luxuoso hotel em que era refúgio para os Gangsteres.

O rapaz adentrava o local e ali via apenas um homem na recepção, que parecia cuidar de alguns papéis. Ele parecia atencioso com o que fazia, até uma criança sair correndo pelo local, com os pés sujos, sujando tudo e chamando a atenção do homem, que de sereno parecia ser mais bravo.

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- Joana, eu vou ligar para os seus pais agora... Eles vão saber o que você anda aprontando, mocinha! – dizia o homem, mas ao perceber a presença de Chris ali, o mesmo mudava bruscamente de personalidade, ajeitava a sua gravata e entregava um envelope ao rapaz. – Bom dia, Mr. Storm. Tenho um pacote para você. Espero que tenha sucesso! – dizia nobremente.

Chris recebia o envelope amarronzado, surpreso por ter sido reconhecido pelo nome... De algum jeito os gangsteres da organização deram um jeito de passar os dados ao homem. Chris abria o envelope e ali dentro mesmo havia uma missão...

Você está recebendo este comunicado para que saiba que foi escolhido para realizar esta missão. Tenho certeza de que suas habilidades serão o suficiente para concluir tal tarefa com competência. Se falhar, bem... Ouse falhar para saber o que vai acontecer. Seguem abaixo os detalhes da missão.


Detalhes da missão: Há um Armagedon sem memória preso no Hospital de Chermont e sendo investigado por cadetes. Você deve retirá-lo do lugar e leva-lo até o Kazumi Hotel, onde um Abra o irá teleportar para Kalled e ele receberá o tratamento adequado sem correr o risco de revelar informações. Não se esqueça de resgatar os dois pokémons que estão internados em outro andar.
Recompensa: 2500 de Exp dividido entre todos os pokés, 1,000 Pk$
Ayzen
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Mensagem por Chris Storm Seg 15 Set 2014, 12:34

O homem pareceu se incomodar com a sujeira que uma garotinha estava fazendo, o que fez com que Chris examinasse as solas dos seus sapatos antes de pisar no Hotel. Queria causar uma boa impressão, embora com um braço quebrado isso ficasse meio difícil. Surpreendeu-se com o olhar indiferente do sujeito de cabelos brancos e quando este, serenamente, disse o seu nome e alertou havia uma encomenda para ele. Nem mesmo ele imaginava que os gangsters pudessem ser tão articulados. Ao mesmo tempo que isso era bom, mostrando a força do movimento, assustava-o um pouco, devido ao controle exercido sobre suas vidas.

A carta não havia o nome do remetente, mas o seu conteúdo era claro: fora intimado a uma missão. Sua primeira, como gangster. Quer dizer, excluindo aquela que fez antes de ser aceito como um... Lembrar-se disso fez com que ele se perguntasse se o estado de saúde dos envolvidos naquela peleja está bom.

– Err... mas... – Iria perguntar ao sujeito sobre as características físicas do sujeito e quais eram os pokémons, coisa que não havia explicito na carta, mas deduziu que aquele homem não conhecia tais informações, cumprindo apenas o papel de mensageiro. – Bem, muito obrigado pela encomenda, senhor. – Disse, saindo do lugar.

Seu destino então era o hospital. Enquanto seguia depressa para o local, sem prestar mais atenção nos detalhes das ruas e das pessoas que por ali passavam, o mesmo pensava nos tipos de problemas que se meteria por aquela missão: além de driblar os cadetes, ter que descobrir quem é o gangster, teria que lidar com Blue, que ficará em seu encalço. Será que haverá uma forma de fazer com que a garota o ajude, sem que ela saiba o por quê? Pensou.

Bem, é hora de descobrir, já que está agora diante do Hospital.
Chris Storm
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Mensagem por Ayzen Ter 16 Set 2014, 16:02

Chris se assustava com a eficiência da organização na qual fazia parte. O garoto parecia atencioso e pensativo com a missão que recebera. Não tinha muitos detalhes, levando ao Arruaceiro a acreditar que teria que pesquisar quando saísse. Uma missão no hospital de Chermont City, local onde Blue estava... Teria, além de se concentrar para a missão, pensar um jeito de continuar distraindo Blue, para que ela não o identifique como gangster. A missão seria mais difícil do que Chris imaginava... mesmo assim, missão era missão e como era a primeira missão como Armagedon, o ruivo deveria se empenhar para que fosse completa com sucesso.

Despedia-se do homem de cabelos alvos e assim saia do Hotel Kazumi. Deveria retornar ali com o homem... Nas ruas, o seu pensamento estava focado no Hospital da cidade. O rapaz parecia avançar pelas ruas do lugar de forma cautelosa. O frio que outrora batia, parecia ser confrontado com o sol que já se abria no céu. Os raios solares brigavam com as nuvens, assim como o vento frio batalhava contra o calor. O fim do inverno e inicio da primavera parecia chegar com força ali na cidade. Andava e via várias pessoas andando, entre elas um grupo de garotas fardadas que estavam todas em voltas de uma menina menor de cabelos ruivos que carregava um tablet. Elas comentavam algo sobre Angélica ter entrado na licença maternidade e com isso o jovem ouvia bem... Segundo o blog do Maicon, Cornélios estava no comando...

Embora a notícia que Chris havia ouvido fosse interessante, o que importava no momento era a missão. De posse apenas de Azurill, o rapaz seguia pelas ruas formadas por paralelepípedos rochosos e assim encontrava o Hospital de Chermont City. Seu interior é de grande organização, tendo uma sala de espera com várias cadeiras e duas atendentes, bem como uma equipe de limpeza e alguns estagiários que cuidam das necessidades de quem está esperando. As pessoas estavam todas sentadas, poucos em pé, e não havia o tumulto que havia em Chermont City, embora fosse tão lotado quanto. Blue não estava à vista..
Ayzen
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Mensagem por Chris Storm Ter 16 Set 2014, 20:50

Chris sabia que Angelica estava fora de cena, o que o deixava mais tranquilo, afinal não teria chances da cadete-mór estar ali no hospital agora. Entretanto, ao adentrar a edificação não encontrou a sua colega gladiadora. “Será que ela já foi atendida?” Questionou-se ao ver a fila de pessoas que aguardava por um atendimento.

Decidiu não se preocupar com isso, deduzindo que a opção mais óbvia seria que ela estivesse em algum andar com os pokémons de ambos, e foi até a atendente, fazendo uma expressão de dor.

– Senhorita, por favor, preciso de ajuda. – Disse, encostando-se no balcão. – Estou há alguns dias com esse braço quebrado e acho que algo está acontecendo, pois não estou mais me aguentando de dor. Se-Será que há algum ortopedista ou algo do tipo por aqui? – Seu plano era simples, primeiro conseguiria um quarto e, depois que estivesse lá dentro, tentaria encontrar o sujeito e a garota.
Chris Storm
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Mensagem por Ayzen Qua 17 Set 2014, 14:20

Chris se sentia menos pressionado com Angélica Thompson fora de cena. No entanto, deixar de encontrar Angélica no Hospital não significaria que ele deixaria de encontrar problemas com os cadetes. Felizmente ninguém sabia de sua identidade, o que facilitaria para ele ter que ficar no oculto. Agora no Hospital, o jovem tinha uma missão a cumprir, mesmo que para isso fosse necessário esquecer-se de seu braço enfaixado. Agora, o rapaz observava o local e agora começava a criar o seu plano e assim ia até a recepcionista.

Atarefada, mas aparentemente prestativa, a enfermeira ruiva de olhos verdes da recepção abria um sorriso quando Chris se aproximava. Ela parecia bem interessada no problema do Arruaceiro e ouvia com atenção. Ela voltava-se para o computador e começava a verificar se havia um quarto ou um médico disponível e assim que ela verificou pareceu pegar uma ficha.

- Por favor, me siga, senhor! – dizia em um sorriso.

A enfermeira seguia pelo primeiro andar até chegar ao quarto que parecia ser para emergências. Apenas uma mesa, duas cadeiras e uma maca estavam presentes ali e assim a enfermeira pegava uma ficha e colocava na mesa, ao lado de uma caneta.

- Por favor, preencha essa ficha se conseguir. Coloque o máximo de detalhes que conseguir... O doutor estará vindo, ok? – dizia, deixando o jovem ali mesmo

No caminho, Chris não encontrou nada suspeito, mas uma coisa ele tinha certeza... O seu alvo não estava mais ali no primeiro andar. Teria que o jovem revistar os andares seguintes do prédio...


Dados pessoais

Nome: ___________________________________________________
Data de Nascimento: __/__/__
Sexo : ( ) M ( ) F
Ocupação: _________________
Motivo: ___________________________________________________
Descreva com detalhes o que estar sentindo____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
De 0 a 10, classifique a sua dor: ___________________________
Ayzen
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Mensagem por Chris Storm Qua 17 Set 2014, 15:43

Enquanto seguia a ruiva até uma sala do primeiro andar, o gangster não parou de olhar para os lados, buscando alguma movimentação estranha. Sem sucesso, adentrou um quarto vago de poucos moveis, sentando-se na maca e encarando a garota com sua expressão teatral de dor. Quando ela deixou o questionário na mesa e se dirigiu até a saída da sala, o rapaz forçou um risinho simpático para a mesma, refletindo sobre o que fará a seguir. Em sua visão, aquela garota é uma pessoa simpática ou até mesmo seduzível, podendo servir aos seus propósitos mais tarde; por ora, terá que ser atendido, para não levantar nenhuma suspeita.

Como manda o protocolo, começou a responder o questionário com sua mão boa, usando, obviamente, respostas falsas.


Dados pessoais

Nome: Jordan Snow
Data de Nascimento: 05/04/30
Sexo : (X) M ( ) F
Ocupação: Gladiador
Motivo: Dor intensa no braço
Descreva com detalhes o que estar sentindo  Após levar uma queda com o braço quebrado, voltou a sentir dor nele, como se estivesse saído da posição que estava antes no gesso
De 0 a 10, classifique a sua dor: 8.5

Forçou uma letra trêmula, quase que ilegível, para dar legitimidade ao seu estado. Após dois minutos, levantou-se e foi até a porta, pensando em sair logo dali e procurar o sujeito que procurava. Entretanto, deu-se conta de que tirar alguém do Hospital àquela hora sem levantar suspeita seria mais difícil devido a grande circulação de gente, tanto na instituição quanto nas ruas. "O certo é dar um jeito de passar a noite nesse lugar, agindo quando o movimento diminuir" Concluiu.
Chris Storm
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Mensagem por Ayzen Qui 18 Set 2014, 10:05

Chris fora levado para um quarto de emergências. O rapaz estava realmente fingindo toda aquela situação para poder cumprir a sua missão. O jovem teria que localizar o seu alvo e além do mais ele teria que encontrar os Pokémon do mesmo. Quais seriam? Não se sabe bem ao certo, mas o jovem teria que redobrar a sua atenção e intensificar o seu cinismo, pois poderia se perder no meio de tantas máscaras. No meio de tudo isso, ele ainda tinha que recuperar os seus Pokémon que estavam com Blue. A garota não havia aparecido ainda, o que deixava o Gangster livre para poder agir sem suspeitas da morena.

Ali no quarto, sentado na maca, Chris escrevia o que lhe pediram, forçando uma letra trêmula que ratificava não estar bem. Após terminar, a porta se abria com ferocidade, mas quem aparecia era uma mulher de cabelos curtos, roxos, e levemente mais baixa do que o normal, peso mediano para sua altura e idade. Seria ela a doutora? Animada e prestativa ela se aproximava do rapaz pegando a ficha e dando uma olhada.

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- OOOOOOiii – dizia com um grande sorriso, espalhando positividade absurda.- Sou a doutora Grace Free, e vou dá uma olhada em você. 8.5 é muita dor...? – pensava sozinha.- Que seja! Dê-me o braço – segurava o braço de Chris, sem deixá-lo responder quase nada e começava a medir a pressão, enquanto pegava um pirulito, descascava e colocava diretamente na boca do Arruaceiro, chegando perto da garganta. – Vejamos... Está um pouquinho alta, o pirulito vai ajudar abaixar, sr. Snow. Vou começar a apertar a lateral, próxima ao gesso. Quando sentir dor, você diz, ok? – dizia a médica apertando, esperando Chris falar algo, o que seria um pouco difícil com o grande pirulito na garganta.
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Mensagem por Chris Storm Qui 18 Set 2014, 15:04

Chris estava pensando em ligar para Blue quando uma jovem adentrou ao quarto, indo até a ficha que preenchera. Apesar da visível pouca idade, os trajes da mesma indicavam que ela é a médica por quem ele esperava. E suas suspeitas se confirmaram quando ela se apresentou.

O gangster até queria se apresentar, mas não teve tempo. Além de a Doutora Grace falar sem parar, enfiou um pirulito quase que goela adentro do mesmo. O gosto não era ruim, mas o tamanho o impedia a falar, até fazia com que babasse um pouco enquanto tinha seu braço manipulado pela jovem.

O rapaz tirou o doce da boca com a mão livre por um instante e aproveitou a deixa para investigar.

– Eu vi alguns cadetes por aqui... Está acontecendo alguma coisa, senhorita Free? – Sondou, levando o pirulito novamente à boca.

Quando a mesma pressionou determinado ponto, o teatro do rapaz deixou de ser tão teatro assim. O mesmo cuspiu o doce para fora e gritou um sono “AAAAAAI!”.

– Aqui, aqui... Agora doeu senhorita Free. – Disse, fazendo uma expressão de dor.
Chris Storm
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Mensagem por Ayzen Sex 19 Set 2014, 11:55

Chris estava diante da médica presente que iria dá uma olhada em seu braço. Apesar de não estar realmente doendo, o braço parecia ser manipulado cuidadosamente pela mulher, que parecia olhar como se nada visivelmente estaria impedindo Chris de viver sua vida normal. Depois de conseguir tirar o pirulito da boca, o jovem começava a sondar o local e assim, ainda atenciosa pelo braço, a doutora respondia sem nem virar os olhos para Chris.

- Ah! Sim, é por causa de um Gangster, ou algo assim, que eles prenderam e está se recuperando aqui. Dei uma olhada no sujeito e ele estar com amnésia efêmera. O pior é que nunca se sabe quando passa... Ele estar no último ou penúltimo andar... Algo assim!

Quando a doutora apertou algum lugar, Chris gritou e indicava que ali doía muito. O local estava perfeitamente liso, sem inchaço ou algo, o que fez a médica levar algumas suspeitas em sua mente. Grace erguia pensativa e logo fazia uma expressão animada, tentando consolar Chris.

- Não se preocupe, sr. Snow, vamos dá um jeitinho nesse braço. Só preciso descobrir o que está causando a dor. Talvez seja o osso... Vamos fazer um raio-x então, o que acha? – dizia como se estivesse convencendo uma criança a tomar um remédio.

Mas logo um alto falante chamava a atenção da doutora e do Arruaceiro. Um tipo de código azul-turquesa chamava a doutora em alguma sala do segundo andar e assim ela olhava para cima, como se procura a origem do som.

- Nossa! Vou lá rapidinho, saber o que é isso. E quando voltar, vamos fazer uma avaliação, ok? Pode terminar o pirulito e se sentir dor, chame uma enfermeira, ok? – dizia quieta.

A doutora saia do quarto e assim que ela fechou a porta, o celular de Chris tocava. Ao olhar, Blue ligava.

- Jordan? Iai? Como está o seu amigo? Olha, quando puder, vem aqui no Hospital, na sala 202. Eu acabei falando que o Rhyhorn não é meu e eles querem ver o verdadeiro dono do Pokémon. Parece que eles suspeitam de algo. Eu contei a história, mas eles insistem em saber de quem é o verdadeiro dono. Estou com Krabby. Beijos. – dizia a voz da morena.
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Mensagem por Chris Storm Sex 19 Set 2014, 14:29

Chris descobrira, ao menos, em que andar o homem que procura provavelmente está: último ou penúltimo, isso já eliminaria um bom tempo de procura. A médica cuidou bem do seu braço e, embora tenha sentido uma dor quando ela pressionou determinado ponto, agora já estava tudo em ordem. Enquanto ela saia da sala, após um estranho chamado, o rapaz pôs o pirulito novamente na boca e sorriu, como se fosse uma criança obediente.

Mas logo a preocupação voltou a atormentá-lo. Blue deixou-lhe uma mensagem, pedindo para que ele fosse até a sala 202 para resolver um pepino. Pelo visto, a presença do Rhyhorn ali estava causando estranheza. “Isso pode por tudo a perder...” Pensou, abalado. Logo se convenceu que não precisaria se preocupar, afinal os cadetes ainda não o conhecem, seu rosto não está espalhado pelas ruas da cidade, seu nome não está entre o de outros guerrilheiros. E então, ansioso, o rapaz saiu da sala em que estava, indo ao encontro da garota, ou ao menos procurar a localização de tal sala, sempre de olho na movimentação do prédio.
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Mensagem por Ayzen Sex 19 Set 2014, 14:42

Mesmo sobre a advertência da doutora Grace em fazer que Chris ficasse ali na sala esperando o seu regresso, o jovem Armagedon recebia uma chamada que parecia trazer complicações para ele. No meio daquele prédio hospitalar, Blue encontrou dificuldades ao apresentar um Rhyhorn para o médico ou algo do tipo. Vendo isso, o jovem deveria ir resolver o problema e assim ele deixava a sala após da um sorriso de menino obediente para a médica. Assim que Free saiu do quarto, Chris sai atrás e assim ia procurando o quarto onde Blue estava. Ele olhava para o letreiro ali e então o jovem ia segundo até chegar ao segundo andar do prédio.

Ali, apenas médicos e enfermeiros passavam de um lado para o outro. Ele olhava entre as poucas portas abertas do local e via ali dentro Pokémon em incubadoras ou macas. Algumas enfermeiras e médicos mediam a temperatura de outro Pokémon ou ainda medicavam. Chris seguia pelo local até uma voz logo a frente chamava a sua atenção.

- Jordan? Aqui! – ao longe do corredor, Blue surgia correndo com uma Pokéball na mão. – Aqui estar o Krabby – entregava a esfera ao jovem. – Já o Rhyhorn, ele está bem, mas não querem liberá-lo... Eu pensei em falar que era meu, mas não vi motivo para mentir e assim eles exigiram que eu o chamasse para pegar o Pokémon. Eles estão achando que você é um gangster que me usou para curar os Pokémon, veja só! – dizia a menina sorrindo para Chris. – Eu estou morrendo de fome, por isso vou ao refeitório daqui. Espero que a comida daqui seja melhor do que a de Nyender City, que era péssima. Te vejo lá, ok? – a menina sorria e saia dando risada da insinuação dos cadetes.

Chris via ao longe o quarto em que Blue te indicava no telefone e dele saia uma mulher fardada como cadete de cabelos roxos e de um ar marrento.

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- Mr. Jordan? Preciso que me acompanhe para que eu possa fazer algumas perguntas.
Ayzen
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Mensagem por Chris Storm Sex 19 Set 2014, 19:16

Blue encontrou com o gangster e explicou-lhe toda a situação, entregando-lhe a esfera do seu outro pokémon aquático. O rapaz reforçou a tese de ser um mal entendido e caminhou até a sala indicada com a cabeça erguida e um sorriso forçado no rosto, dando de cara com uma mulher com os trajes de cadete e toda a postura opressora típica dos membros daquela instituição.

Deveria ter imaginado que seria perigoso, mas como estava na companhia da gladiadora, acreditou que sua história se tornaria mais verossímil. No fim, o hospital é um reflexo da política desigual de Shinki, servindo a população rica ou que possui licença de pokémon, deixando à margem os miseráveis e marginais da sociedade.

– Tudo bem, senhorita. – Respondeu-a, tentando demonstrar o máximo de tranquilidade e simpatia que poderia. Aquele imbróglio só estava atrapalhando ainda mais sua situação, tentará resolver na lábia, pegar seu pokémon e sair dali o mais rápido possível, para o quarto em que estava instalado.
Chris Storm
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Mensagem por Ayzen Sáb 20 Set 2014, 23:17

A missão de Chris era interrompida com aquela questão do Pokémon. Chris não tinha conhecimento de que um Rhyhorn em um Hospital poderia causar tanta confusão, ao ponto de que fosse necessário a sua presença ali para justificar o porte do Pokémon. Mais do que isso, a presença de um cadete era até um pouco exagerada, diga-se de passagem, mas mesmo assim o rapaz teria que seguir o protocolo e assim lá estava ele, se despedindo de Blue mais uma vez, enquanto a menina descia para comer algo.

Aqueles leves passos do rapaz, que parecia tratar a cadete com maior respeito, até a porta onde a cadete mantinha-se parada com ela toda aberta para que o Arruaceiro entrasse, Chris pensava em toda desigualdade que aquele prédio era símbolo. Materialmente, Chris ia olhando e percebendo que em todo meio de corredor havia um alarme de incêndio, protegido em uma caixa vermelha com um vidro na frente, sem contar alguns chuveirinhos no teto, que servia para caso de incêndio, fora alguns extintores.

Ao entrar no quarto, a cadete fechava a porta e ali em uma grande maca de metal, o Pokémon Rock se mantinha sobre ela coberto por um lençol. Rhyhorn estava bem desconfortável e encarava um médico baixinho e careca e de grossos óculos que encarava o Pokémon, analisava e anotava. O Pokémon parecia detestar aquele tipo de análise...

- Sr. Snow. Poderia me contar como conseguiu um Pokémon tal incomum em Shinki como esse Rhyhorn? – perguntava a oficial, enquanto o Rock rangia baixinho para ela, sendo possível dizer que Rhyhorn não gostava nada da mulher.
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Mensagem por Chris Storm Dom 21 Set 2014, 00:10

Antes de adentrar a sala ao encontro do seu parceiro, o gangster analisou ainda mais a estrutura do prédio, notando algo que poderá ajuda-lo futuramente. Já dentro da sala, teve que respirar fundo ao ver seu parceiro de pedra naquela situação, acuado diante de estranhos que o mantinham em cárcere por questões burocráticas. Munido de toda uma atuação que vem desenvolvendo desde que iniciou seus estudos para se tornar um gangster, o rapaz pôs um sorriso tranquilo no rosto, cumprimentando o médico que fazia seu trabalho.

– Rhyhorn, está tudo bem? – Questionou o rapaz, tentando tranquilizar seu pokémon, que não compreendia o que estava acontecendo. – Não se preocupe, meu amigo. Ficará tudo bem, jajá sairemos daqui. – Voltou sua concentração para a mulher, que indagou sobre a origem do pokémon. – Então, minha senhora, ele pertencia a um vizinho da gente lá no subúrbio de Kalled, que foi onde cresci. – Iniciou sua resposta, tentando ser o mais convincente que podia. Já repetira tantas vezes aquela história que, às vezes, chegava a achar que era mesmo real. – Mas o sujeito parece que estava envolvido com os arruaceiros e um dia foi pego por vocês. Tentou reagir e acabou morrendo. O pokémon, tadinho, fugiu e acabou sendo encontrado por meu avô, que, sensibilizado, acabou cuidando do mesmo. Assim, quando meu avô faleceu e eu fui obter a licença para portar pokémons, acabei pedindo para ficar com ele e não escolher um dos iniciais disponíveis. Como a gladiadora que vocês acabaram de conhecer e tem um Houndour, não é? Então, Rhyhorn e eu somos amigos de longa dada. – Lançou um olhar cheio de ternura para o pokémon, dando um sorriso singelo.  – Há algum problema com ele que vocês queiram me contar, é isso? É grave, Doutor?
Chris Storm
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Mensagem por Ayzen Seg 22 Set 2014, 10:45

Dentro da sala, a mesma estrutura de segurança que lá fora. Chris olhava para o seu Pokémon sendo analisado pelo doutor a sua frente e percebia o quanto ele estava desconfortável. O jovem, com simples palavras, acalmava o Pokémon, mas o olhar dele para a cadete continuava em tom sério e um tanto quanto ameaçador. O doutor continuava olhando, analisando, sentindo batimentos, medindo a pressão do rock. O mesmo não parava de se mexer na maca de metal, parecia que estrutura de metal estava em seu limite de peso e Rhyhorn continuava a ficar inquieto, embora mais tranquilo por estar junto de seu mestre.

- Ele está ótimo! Rhyhorns são raros em Shinki, tendo grande parte sobre o domínio Armagedon. Estudar um espécime como este propiciará melhores resultados na luta contra os Gangsteres. – dizia o doutor, endireitando os óculos e nem olhando para Chris, apenas analisando mais o Rock.

Chris contava a sua história para a cadete, que com um bloco de notas, também, anotava tudo o que o jovem falava. Embora os argumentos do jovem que se intitulava Jordan tivesse deixado Blue mais aliviada, a cadete parecia mais séria do que o normal. Ela ouvia cada parte e parecia não estar satisfeita com a resposta.

- Angélica Thompson liberou um Rhyhorn para um Gladiador, mesmo sabendo que pertencia a um Gangster? Nem pediu para analisar o Pokémon, em questão biopsíquicomotor? Sr. Snow, posso vê a sua licença? – perguntava a cadete, com postura superior e olhar de questionadora.
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Mensagem por Chris Storm Seg 22 Set 2014, 14:27

Chris estava começando a ficar nervoso, embora relutasse para não transparecer. Como imaginava, a mulher não se convenceria facilmente com seus argumentos. O rapaz respirava fundo e sorria vez ou outra, balançando a cabeça positivamente com algumas afirmações, franzino o cenho com outras. A verdade era que é imagina como sairá daquele rolo que se meteu, talvez por puro amadorismo, embora tenha acreditado que com o pokémon sob posse de Blue não geraria problemas.

Rhyhorn estava inquieto, entediado, querendo sair dali o mais depressa que pudesse. Ver sua situação, fazia o gangster querer logo tomar uma atitude, mas o que poderia fazer?  Sabia que bastaria dar um comando para que o monstro de pedra saltasse do lugar em que estava e viesse até ele, mas, no estado em que está, com um braço enfaixado, não teria como deter a cadete e o médico naquela sala. Restava-lhe apelar mais uma vez para lábia.

– Sim, sim... É que a senhorita Thompson estava um pouco angustiada com algumas questões. Como fui bem no teste, ela parece ter confiado em minhas intenções, principalmente após saber minha história. Ela até fez algumas perguntas, sabe, mas já tinha conhecimento de alguns Rhyhorns abandonados em orfanatos pelas bandas de onde vim. Só quando sai dali me dei conta que era sobre sua gravidez... Aliás, soube que ela saiu de licença para cuidar da sua cria, não é? Espero que esteja tudo bem. – Divagou, tentando desconversar. Na verdade, torcia para que a mesma tivesse morta – Oh, adoraria mostrar o imponente Braviary marcado em minha pele para a senhorita, mas infelizmente não posso... – Respondeu, complementando após alguns segundos. – É que pedi para que me marcassem nesse braço aqui, que ta engessado, ó. Mas a Doutora Grace falou que irei fazer um Raio X ao anoitecer, por causa da dor e tal. Se a senhorita quiser, podemos chamá-la na hora do exame. – Propôs.
Chris Storm
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Mensagem por Ayzen Seg 22 Set 2014, 14:38

Chris estava em uma enrascada. A cadete estava diante dele, com uma gama de dúvidas a respeito do jovem. Poderia ser um palpite feminino, ou ainda ela tivesse razões para poder desconfiar do jovem. Blue portava Pokémon incomuns, mas ao contrário do Gangster, a morena portava a marca dos gladiadores e documentos que provava que ela estava andando por ali com um Pokémon que fora de seu irmão. Já Chris, como provaria isso? O rapaz sabia bem que estava em situação desfavorável, embora com uma simples ordem, seu Rhyhorn sairia dali destruindo tudo, inclusive o médico que deixava o Rock cada vez mais desconfortável.

Após tentar dá uma explicação sobre o seu braço, o que era bem convincente, afinal, Chris realmente estava com o braço com gesso e isso poderia deixar a situação um pouco mais delicada. Usando de toda a informação que tinha, o jovem começava a falar sobre Angélica, sobre o bebê, sobre a tatuagem escondida e aquelas desculpas poderiam convencer qualquer outro, até mesmo o médico ali que estava mais interessado em Rhyhorn, mas a jovem cadete era bem prática e parecia não gostar nem um pouco das explicações do jovem.

- Sr. Snow, gladiadores, stylists e cadetes recebem junto da tatuagem um documento legal que lhes garantem o porte de Pokémon. Creio que o seu braço quebrado não lhe impedirá de mostrar a mim, não é mesmo? – dizia em um tom típico de cadetes que se auto titulam superiores.
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Mensagem por Chris Storm Seg 22 Set 2014, 15:34

“Documento legal” “mostrar a mim” Tais sentenças ecoaram na cabeça do gangster enquanto ele engolia em seco e uma gota de suor frio escorria por sua testa. Naquele momento, soube o que tais palavras significavam: o fim da linha. Não teria outra escolha a não ser fazer a única coisa que poderia ser feita.

– Ah sim, tem razão!  – Disse, rindo e levando a mão até a cara. – Como pude esquecer, não é mesmo? – Deitou a mochila sob a mesa e começou a enfiar sua mão entre seus pertences. – É que faz tanto tempo que não pego nela, sabe? Por minha tatuagem costumar estar bem visível, dificilmente precisei mostra-la a alguém. – Dizia enquanto remexia. – Deve estar em algum lugar por aqui. – Ganhava tempo. – Com uma mão só fica difícil, é que também to com um ovo aqui dentro.

Como quem não quer nada, o rapaz deixou seu saco de dormir cair no chão, agachando-se para pegar. Nesse momento, acreditando estar fora do campo de visão da cadete, sacou uma de suas pokébolas e liberou o seu parceiro crustáceo rapidamente, fazendo um gesto com o dedo para que ele fizesse silêncio.

– Perdão senhorita, é que sou muito desastrado mesmo. – Dizia enquanto fingia recolher os objetos. – Krabby – sussurrou para o pokémon – Quando eu disser “Agora”, quero que você dê a volta nessa mesa e salte sobre o pescoço da mulher que está falando comigo. Use suas pinças para pressioná-lo, mas não finalize com o Vicegrip a não ser que eu peça, entendeu? – Levantou-se do chão com o objeto em mãos. – Prontinho.

O gangster guardou seu pertence na mochila e começou a ajeitá-la sob os olhares da mulher. Foi quando parou, lançou um olhar fixo para seu Rhyhorn, esperando que o mesmo o entendesse e gritou.

– AGORA! – Rhyhorn logo se alertou. – RHYHON, SAIA DESSA MACA!
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Mensagem por Ayzen Ter 23 Set 2014, 10:59

Chris se sentia cada vez mais apertado com o questionamento da cadete. Portar documentos? Talvez se Chris tivesse prestado ao teste, pelo menos iria ter algo para apresentar, como não era esse o caso, o rapaz estava desprovido de qualquer papel que o tiraria dali rapidinho. Rhyhorn era um Pokémon muito incomum entre outras classes, embora não fosse impossível. O Rock fora treinado por Kiga, que sabia como criar um Pokémon armagedon e como tal, odiaria os cadetes, assim como Rhyhorn estava odiando aquelas perguntas todas para o seu mestre e ignorava o médico que mal percebia a mudança de humor do Pokémon.

Agora o Arruaceiro apenas tentava desfaçar com mais conversa. Ele se curvava na mesa e assim tentava vasculhar a sua bolsa como se estivesse procurando algo. O plano do rapaz teria que ser rápido, embora o mesmo já soubesse disso. A cadete cruzava os braços impaciente com o fluir do rapaz e do desastre do mesmo. Quando bolsa de Chris era derrubada propositalmente no chão, a mulher nem se moveu para ajudar, apenas observava. Foi ai que o jovem teve tempo de usar a sua esfera para liberar Krabby. O flash da Pokéball chamou a atenção da mulher.

- O que é isso ai?

Chris tentava desfaçar mais um pouco e como uma ordem e uma troca de olhares, Krabby usava a sua grande garra contra a garganta da mulher. A cadete caia no chão com as garras de Krabby em seu pescoço e embora ela fizesse força para se libertar, as presas do Pokémon Water eram cruéis. Rhyhorn se erguia da maca dando um urro, derrubando o cientista sentado no chão e assim o Pokémon pulava da maca e com todo o seu corpo o Pokémon deferia um forte golpe na porta, arrebentando-a e liberando o caminho para Chris.

- Gangster! N-não... Não vai fugir... – a cadete tentava reagir, mas parecia difícil para ela falar, pensar e ainda tentar, inutilmente, deter a presa de krabby, que essa hora se comportava com seriedade.
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Mensagem por Chris Storm Ter 23 Set 2014, 14:38

A adrenalina tomou conta do gangster, agora, cada movimento deverá ser calculado.

A mulher estava sob ameaça do Krabby que, frio, cumpria as ordens do seu treinador, mesmo sem entender o porquê. Sentia apenas que a mesma representava uma ameaça para o gangster e, por isso, deveria fazer o que tivesse que ser feito. Sem esboçar nenhuma reação, segue sentindo o pescoço da mesma pulsar encostado nas suas pinças afiadas, bastando alguns segundos para que a mesma fique sem cabeça. Seria essa a intenção do seu treinador?

Rhyhorn, mais treinado para vida de Gangster que o Krabbty, posicionou-se discretamente na entra da sala, vigiando o corredor para ver se alguém apareceria ou não e, de quebra, impedindo que o médio fugisse.

– Parados! Ninguém se move! – Disse Chris, olhando para os dois. – Cansei do interrogatório, cansei dessa sua cara feia! Por tanto, caladinha ai. Se quiser continuar viva, cadetezinha, é melhor me obedecer. – Continuou, ansioso, dando alguns passos para frente e para trás.

Correu até a mulher e começou a revistar seu corpo, à procura de algemas ou arma que pudessem ser de ajuda para ele. Enquanto isso, Krabby pressionava mais ainda o pescoço da mesma.

– Ei você! – Disse para o médico enquanto revistava a mulher. Estar com um braço só o limitava demais, talvez se estivesse com sua saúde perfeita, aquilo não duraria muito tempo – Me arrume alguma coisa pesada que tenha nessa sala. Um porrete, qualquer coisa. – Ordenou.

Apesar de se tratar de uma cadete, Chris não queria ir pelo caminho mais fácil: forçar seu pokémon a matá-la. Tentou então traçar uma estratégia para que ganhasse um pouco de tempo e pudesse resgatar o homem que está nos últimos andares.
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Mensagem por Ayzen Ter 23 Set 2014, 15:22

Aquilo ali havia deixado de ser um teatro há algum tempo. Com a cadete imobilizada no chão e com Krabby ameaçando destroçar o pescoço dela – mesmo sem saber se era capaz-, Chris conseguia assumir o controle da situação com sucesso. O médico ainda espantado estava sentado no chão boquiaberto. Talvez o próprio profissional acreditasse que o garoto que se intitulava Jordan Snow estava ali falando a verdade. Sem toscanejar, Rhyhorn ia para o corredor e o seu grande corpo bloqueava a porta, fazendo assim guarda do lado de fora. A mulher engolia em seco constantemente, embora tentasse permanecer séria, ela ainda temia morrer nas garras do Water.

- M-mas... Você vai se arrepender... o que pretende aqui? Que idiota deixaria o seu Pokémon em um Hospital, sabendo que as Pokéball são fielmente registradas e analisadas segundo um protocolo que os cadetes seguem? O que você quer? – embora Chris estivesse dado fim ao interrogatório, a mulher continuava.

O jovem, de posse de apenas um braço, abaixava e revistava a morena. Tudo o que conseguiu encontrar com ela fora as algemas e a arma de choque, o que poderia ser muito útil ao rapaz. Pedindo ao médico algum objeto de peso, o mesmo pensava balançando a cabeça negativamente, indicando que não havia nada ali. Krabby permanecia de cara fechada olhando para os olhos da cadete, que evitava o Pokémon e com coragem parecia aceitar a morte como se fosse normal.

- De fato o seu nome nem é Jordan... Acredite em mim, caso eu saia daqui, eu te mato e mando o seu corpo para a delegacia, alegando legítima defesa. – ameaçava .
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Mensagem por Chris Storm Ter 23 Set 2014, 15:45

O gangster pegou o que encontrou e guardou com ele, deixando as algemas no bolso. Teria que ser muito rápido e não fazer aquilo que a mulher estava tentando fazer: ganhar tempo até que alguém venha salvá-la.

– É melhor ficar calada ou então vou me irritar de verdade e esquecer que você é gente... – Ameaçou. – Embora vocês não se lembrem disso quando vão abordar um pobre, não é? Bons sonhos, senhorita Cadete.

O rapaz pressionou o botão da arma de choque e levou até o corpo da mulher, segurando-o até que ela perdesse a consciência. Krabby a soltou depressa, assim que viu as intenções do seu treinador, deixando a mulher se debater no chão. O gangster carregou-a com dificuldades até próximo da janela e, com ajuda do sujeito, algemou suas duas mãos numa grade de resistência suficiente para que a mesma não consiga escapar. Deixou-a totalmente desarmada, sem pokéballs ou aparelhos que pudesse chamar ajuda ao acordar. Depois pediu ao sujeito que trouxesse esparadrapo ou alguma fita, vendando a boca da mesma.

– Não se preocupe senhor, não quero lhe fazer nenhum mal. – Disse ao Doutor. – Sei que é apenas um trabalhador e está fazendo o que é mandado, por isso, preciso contar com sua ajuda. Eu quero que o senhor tire suas roupas e me passe.

Krabby encara o homem sobre a mesa, fechando a abrindo suas pinças como se o ameaçasse.

– Por favor, me informe, além do Rhyhorn, outros dois pokémons estranhos foram trazidos para cá? – Perguntou, enquanto ele mesmo se despia sem cerimonia e enfiava seus trajes na mochila. Já havia todo o plano arquitetado em sua cabeça: primeiro resgataria os pokémon, depois resolveria com o homem no último andar. Pra isso, precisa da colaboração do médico.
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Mensagem por Ayzen Qua 24 Set 2014, 10:46

Chris seguia o seu plano fielmente, apesar de tê-lo arquitetado há pouco tempo. O jovem via que a cadete estava ali só tentando ganhar tempo. Uma hora alguém iria para aquele corredor e encontraria uma porta jogada no chão e um Rhyhorn de plantão. Antes que a cadete pudesse falar alguma coisa, o jovem usava a arma de choque que encontrou e assim pressionava-a contra o corpo da jovem, fazendo Krabby caia para o lado e o golpe de choque cobrir o corpo da mulher, fazendo-a cair ali no chão, desacordada. Assim que o jovem conseguiu deixar a mulher inconsciente, o rapaz arrastou-a até a janela e com suas próprias algemas, conseguiu prendê-la.

O médico assistia tudo barbarizado, sem o mínimo de consciência com o que estava acontecendo ali. Para ele, tudo era estranho, afinal, nunca presenciou um gangster agindo por ai a solta. Mas Chris pelo menos tinha algo em mente. Com Krabby sendo usado como arma de ameaça, o médico gaguejou, engoliu em seco e cambaleou, até trazer esparadrapo para o gangster, que enrolou a cadete, impossibilitando-a de falar algo. Já o médico, olhava mais para a pinça poderosa de Krabby, do que para o próprio jovem.

- Diferente... Tem um no terraço.. Fo-foi colocado lá para analise mais tarde. S-sigilyph... Junto de um Zorua, que é mais comum do que a ave Psychic. Eles pertencem a um doente mental, que acham ser um Armagedon... Mas por favor, não me mate... Tenho família e não sou importante assim para a sociedade... – dizia em gaguejos e outros, retirando a roupa e entregando para o jovem Chris, incluindo um cartão para acesso especial, que também servia de crachá.

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Mensagem por Chris Storm Qua 24 Set 2014, 11:25

Chris se vestiu com os trajes do médico que, embora não fossem ideais, serviam bem em seu corpo e daria para disfarçar. Olhou o nome do homem no crachá e cartão, teria que se acostumar com sua nova identidade caso alguém o intervisse.

– Eu sei senhor. – Respondeu o gangster ao homem amedrontado. Agora já sabe a localização dos pokémon – Mas sua vida só irá depender de você. Pegue essa corda, depressa, sente-se com as costas encostadas com a da mulher.

Com dificuldades, o Gangster envolveu o corpo do homem e da cadete na corda de um metro que trazia em sua bolsa, imobilizando seu corpo e mãos.  Teve que se esforçar usando a boca e os dedos do braço quebrado para conseguir dar um nó cego nas extremidades da corda quando terminou o serviço, deixando ambos amarrados. Pegou a fita que ainda estava na mesa e tapou a boca do sujeito também.

– Perdão pelo transtorno, logo alguém aparecerá para resgatar vocês. – Disse, retornando Krabby para sua pokéball, saindo da sala e fechando a porta que estava quase caindo após o impacto com Rhyhorn.  Aproveitou para retornar também o pokémon de pedra cujo recuperou a esfera dentro da sala médica, já que não queria chamar atenção de mais ninguém.

Vestido de branco, o gangster caminhou até o elevador do edifício tentando ser o mais discreto possível, chamando-o e apertando o botão que levaria ao terraço. Depois que conseguisse recuperar os monstrinhos, desceria e poria em prática a última parte do seu plano.
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Mensagem por Ayzen Qua 24 Set 2014, 14:31

Chris então se vestia de médico. Iroh Verlak era o seu novo nome, além de Jordan Snow, claro. O rapaz observava o crachá, no qual se comportava como cartão magnético. Possivelmente algumas portas daquele edifício tinham acesso limitado. O pseudo-médico, então, usava a sua corda de 1 metro e começava a enrolar o médico, que embora fosse bem curioso sobre as espécies mais exóticas, era um pouco temeroso com o que ele poderia acabar recebendo naquela confusão. Chris então amarrava o doutor junto a cadete, que ainda estava desacordada. O Armagedon tinha certa dificuldade, tendo que ser auxiliado por Krabby, mas logo o jovem conseguiu imobilizar os dois e ainda tampar com curativo a boca dos dois.

O Arruaceiro, vestido de médico, recolhia o seu Pokémon water e assim ele saia da sala, encostando a porta, já que estava bem destruída, e recolhendo em seguida o seu Pokémon. O jovem saia dali e ia até o elevador, onde ia até o último andar, onde encontrava a porta para o terraço. Ali ventava muito e era possível ver o jaleco branco sendo agitado como uma bandeira no alto de um mastro. Ele via que ali estava deserto e ao lado havia uma pista de decolagem. Mais para frente, um galpão metálico e era ali que o jovem entrava. O local era todo equipado, com plantas possivelmente modificadas geneticamente, mas o que estava na mente do jovem, era uma grande banheira em forma de cilindro.

Nela, um líquido verde guardava um Pokémon ave Psychic, Sigilyph. A ave parecia anestesiada e cheia de ferimentos. Estava em uma incubadora que era operada manualmente. Ao lado, uma jaula com outro Sigipyph, que ficava encarando o jovem que entrava ali. Não havia ninguém ali dentro e havia duas Pokéball na mesa.
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