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II - Primeiros passos como cadete

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Mensagem por Henri Sollari Sex 03 Abr 2015, 12:44

A dor para se fazer a tatuagem era grande, mas suportei o bastante para não me mexer e assim atrapalhar em algo ou agravar a dor. Não sabia bem se em outro lugar doeria menos, mas agora era tarde demais. Quando finalmente acabou, admirei a tatuagem. Agora estava marcado como um cadete. Após o término do curativo e de ouvir as recomendações sobre o cuidado, me dirigi para a recepção conforme fora me orientado.
 
Meu braço ainda estava um pouco dolorido, mas não era nada demais. A alegria tomava conta de mim cada vez mais e praticamente superabundou quando recebi minha licença das mãos da cadete. Ela me desejou “boa sorte” e a agradeci por tudo. Estava acontecendo! O primeiro passo havia sido dado e agora bastava manter-me caminhando. Enquanto saía da academia, “namorava” minha licença sem nem mesmo prestar atenção por onde ia, o que ocasionou que eu esbarrasse em alguém. Me senti constrangido por tal situação e logo me virei para desculpar-me, mas eis que a minha vítima havia sido Cíntia! Fiquei feliz por reencontrá-la e vê-la com seu pokémon em seus braços. Será que ela havia me esperado ou teria sido simplesmente coincidência?
 


- Cíntia, como vai? Devido a correria nem perguntei qual classe você queria. E o que pretende fazer agora? – perguntei sorrindo para a garota.


Última edição por Henri Sollari em Qua 09 Set 2015, 22:27, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Athena Sáb 04 Abr 2015, 16:44

off:  Assumirei sua rota. Espero que se divirta. Feliz Páscoa.

A dor em seu braço era um lembrete constante que ele dera o primeiro passo em busca de seu passado e em direção ao seu futuro. Após um teste exaustivo e que exigiu muitas de suas habilidades, ele agora caminhava em direção a rua.

Uma brisa suave espalhava um perfume levemente adocicado no ar. Ele olhava para seu distintivo. Um cadete afinal. Feliz pela primeira barreira ser transposta ele caminhava sem prestara atenção ao que acontecia ao redor.

Um leve encontro em uma pessoa, o tirou de seus devaneios e o trouxe a realidade. E a realidade se fazia presente na forma de profundos e familiares olhos castanhos que o fitavam nesse momento.

Cíntia, eles se encontraram de novo. Esse reencontro o deixou animado. a presença da garota o acalmava de uma certa maneira. Ela o inspirava, mesmo sem perceber. Algo nela trazia o que ele tinha de melhor a tona.

- E eu nem perguntei o seu nome. No momento pretendo me sentar na praça e inspirar o perfume relaxante que essas árvores produzem. Depois de um teste assim, preciso de um momento para me recuperar, e minha tatuagem está doendo muito. Você gostaria de vir comigo, cadete? Vejo que conseguiu seu distintivo.  

Eles caminhara em direção a Praça Sakura. Henri concordou com ela que precisava de um momento de tranquilidade.
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Mensagem por Conta Fundadora Sáb 04 Abr 2015, 16:44

O membro 'Athena' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'Páscoa' :
II - Primeiros passos como cadete NVRMfog

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Mensagem por Henri Sollari Dom 05 Abr 2015, 20:23

off: bem vinda Athena!!! o/ Vamos nos divertir sim ^^



Estar ali fora com meu braço dolorido devido a tatuagem e com minha licença me minhas mãos, era uma sensação muito boa e só ratificava minha recente conquista. O cheiro adocicado que permanecia no ar era maravilhoso e parecia servir de calmante.
 
Cíntia nem respondeu às minhas perguntas, mas acredito ser devido ela ainda estar tensa. Ela comentou que precisava relaxar um pouco. Realmente o teste havia sido muito exigente e a dor que a tatuagem causava não estava ajudando.
 
Quando ela me convidou para acompanha-la à praça, fiquei muito feliz. Mas principalmente por ter identificado minha profissão através de meu distintivo. A partir de agora seria assim, as pessoas me reconheceriam como parte de algo. Sei que há muitos “pecados” entre os cadetes, mas atualmente é a melhor forma de proteger as pessoas e os pokémons. O que mais se aproxima de meus ideais são os gangsteres armagedon, mas acho que não teria coragem de me envolver com crimes e ferir pessoas. Talvez a chave do sucesso esteja em uma perfeita harmonia entre os ideais dos cadetes e dos armagedon.
 
Nem percebi que havia me perdido em meus pensamentos (mais uma vez) e a garota já me olhava fixamente esperando alguma resposta.
 
- Ah sim! Meu nome é Henri, Henri Sollari! – respondi um pouco embaraçado – Você tem razão! Também preciso relaxar.
 

Partimos em direção à praça Sakura que fica logo em frente à academia.
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Mensagem por Athena Ter 07 Abr 2015, 13:00

A respiração parecia mais fácil agora. A cada respiração, Henri se senti mais relaxado e com a sensação de dever cumprido. Até as pessoas que frequentavam a praça, tinham um aspecto mais relaxado e pareciam mais felizes.

Talvez essa sensação era um reflexo do que ele sentia. Depois de toda a tensão que ele passara. O receio de não passar no teste. A tortura psicológica sofrida durante ele. Finalmente era libertador andar por um lugar tão calmo e tranquilo.

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Cíntia parecia compartilhar com ele desses sentimentos. Ele caminhavam em silencio. Acharam um banco confortável onde poderia ver as pessoas passeando pela praça, pokemon e crianças brincando ao redor. Um cenário perfeito.

- Henri, um belo nome para um cadete. Comandante Henri, também. Como você pode ver eu também passei no teste. A dor da tatuagem é o único inconveniente disso.

Ela indicou seu pokemon que estava aconchegado em seu colo e me mostrou seu  pulso onde havia feito a tatuagem. Sob uma bandagem transparente ele pode ver o desenho singular.

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- Você foi muito importante nessa  minha conquista. Eu estava ansiosa demais. Você conseguiu me acalmar e passei pela tortura com sucesso.
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Mensagem por Henri Sollari Ter 07 Abr 2015, 14:53

off: no próximo post mando a personalidade de meus pokémons o/


Aos poucos a tensão estava passando. Nada como o contato com a natureza para nos animar! Tudo parecia mais colorido e mais vivo: as árvores, as pessoas, os pokémons. O pior já havia passado e ali estávamos nós. Eu sentia uma sensação de conquista, mas sabia que agora era o começo. Como cadete, eu estava exposto a perigos.
 
Caminhávamos em silêncio até que encontramos um bom banco de onde dava para observar bem a praça. Mesmo havendo uma boa quantidade de pessoas, a praça era calma e tranquila. O baile das árvores era lindo. Como nunca havia aproveitado isso antes?!
 
Ela começou a falar e confesso que fiquei um pouco sem graça por ela ter achado meu nome bonito, ainda mais por ter mencionado “Comandante Henri”! Nunca pensei em subir no rank, mas quem sabe o que Arceus reserva para mim?! E me mostrou a tatuagem que tinha no pulso que, assim como a minha, estava dolorida. Gladiadora! Essa seria sua profissão e ao lado de um Piplup. O mundo e os ministros a aguardavam!
 
Quando ela mencionou minha importância na conquista dela, eu fiquei vermelho e embaraçado. Afastei meu cabelo da frente dos meus olhos com minha mão para tentar disfarçar um pouco. Fiquei feliz em saber que ajudei em algo e que agora ela poderia perseguir seu sonho.
 
- Fico feliz em saber! Mas saiba que você também me ajudou. Você me ensinou que mesmo achando não ser capaz de algo, não se deve desistir nunca. – sorri para ela – Acho que meus parceiros também merecem aproveitar essa paisagem. Eles deram duro!
 
Lancei as duas pokébolas e logo Meowth e Houndour surgiam para nos fazer companhia.
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Athena Qua 08 Abr 2015, 23:52

Meowth e Houndour surgiram ao lado do cadete. Eles olharam ao redor para se localizar e assimilaram o sentimento pacífico que havia no lugar. Eles sentaram ao lado do cadete. Depois da batalha exaustiva que eles tiveram, estavam cansados e aproveitaram o ambiente para tirar um cochilo.

Piplup  não parecer compartilhar do desejo dos dois pokemon e correu até uma pequena fonte de água que havia ali perto.

Cíntia pediu desculpas e foi em busca de seu pokemon fugitivo, mas parecia que ele não estava disposto a voltar. Ele mergulhava para o fundo da fonte, cada vez que ela se aproximava dele. Ele gostou da brincadeira e se divertiu bastante com isso.

Henri não poderia ajudá-la, seus pokemon estavam adormecidos sobre os seus pés e ele não conseguia se mover. A única coisa que ele podia fazer era olhar e fazer o máximo para não rir da situação.

Depois de bastante esforço, ela conseguiu pega-lo, mas acabou molhada em consequência disso. Ela sentou-se ao lado de Henri, tentando não molha-lo. Piplup não se importou com isso e cansado adormeceu enrolado em seu colo.

Eles riram da situação. Depois de todo o stress que eles passaram a atitude de Piplup serviu para relaxarem. Eles conversaram sobre amenidades, as coisas que mais gostavam, as que menos gostavam, seus livros favoritos, filmes, coisas que faziam se sentir mais próximos. Não falaram no futuro, nem o que fariam dali em diante.

Eles estava ali apenas para aproveitar a companhia um do outro. Sentir o perfume da cerejeiras. Observar as crianças e pokemon brincando. Casais de namorados apaixonados que passavam por ali. Pessoas apressadas que seguiam sua rotina diária.

A única coisa que não queriam era pensar no futuro e nas decisões que eles teriam que tomar. O futuro poderia esperar mais um dia.

off: pode me passar uma MP com os dados deles.
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Mensagem por Henri Sollari Qui 09 Abr 2015, 17:27

Meus parceiros surgiam ao meu lado. Era perceptível o cansaço em seus rostos. A batalha havia sido desigual, mas eles se esforçaram. O clima da praça permitiu que eles deitassem um pouco para descansar. Por outro lado, Piplup estava elétrico, o pequeno pinguim saiu dos braços de sua companheira e correu em direção à fonte. Logo em seguida Cíntia ia atrás de seu pokémon. Era uma cena engraçado, mas eu me continha para não cair na gargalhada. O pokémon water mergulhava toda vez que a gladiadora estava prestes a pegá-lo. Tudo era uma brincadeira para Piplup.
 
Pensei em levantar-me para ajudar, mas meus pokémons estava sob meus pés e eu não queria acordá-los. Os observei por um momento. Era incrível como nossa amizade surgiu tão rápido. Realmente é um mistério as relações entre pokémons e humanos. Dizem que eles conseguem perceber coisas que nós não sentimos. A confiança que eles depositaram em mim foi algo para ser lembrado.
 
Pouco tempo depois, uma Cíntia encharcada retornava com um Piplup sorridente nos braços. Rimos da situação. A brincadeira do pinguim serviu para nos relaxar um pouco. Depois de tanto stress, um pouco de brincadeira não fazia mal. Cíntia e eu conversamos sobre muitas coisas. Alguns diriam que eram besteiras, mas não! Por exemplo, ela riu muito quando contei o que aconteceu quando comi 5 cherrys berries sem água por perto. Realmente aquele dia foi horrível!
Descobri que ela era uma garota muito agradável de se conviver e tinha uma boa conversa e bons assuntos. O interessante de tudo foi que em nenhum momento falamos sobre o futuro. O futuro... ele é importante, mas o presente é mais! Viver aquele momento era essencial. Depois eu teria tempo de sobra para pensar no que fazer dali para frente.
 
Meowth abria os olhos, se espreguiçava e logo pulava em meu colo para voltar a cochilar.
Henri Sollari
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Athena Sex 10 Abr 2015, 14:29

As vezes a amizade acontece assim, de forma simples, naturalmente. De repente você percebe que é fácil conversar com a pessoa. Tudo ocorre de maneira calma e tranquila. Foi assim que aconteceu com Henri e Cíntia. Em pouco tempo eles puderam se considerar amigos.

O movimento na praça continuou o mesmo. Haviam crianças brincando com seus pokemon. Pessoas passando de um lado para outro, mas um movimento chamou atenção deles.

Um cadete andava pela praça a procura de alguém. Ele caminhava devagar olhando para todos os lados. Quando notou o casal no banco caminhou em linha reta até eles .Ele cumprimentou os dois e entregou uma mensagem a Henri.

- Você é o cadete Henri Sollari ? Meu nome é Patrulheiro Cristian Silva. Fui incumbido de entregar essa mensagem a você. Devemos juntos executá-la.


Cadete Henri Sollari,

Joseph Chinich foi visto adentrando o Nokori Hotel. O apocalipse é especialista em bombas e suspeitamos que ele esteja com um projeto perigoso. Sua missão é ajudar o Patrulheiro Cristian Silva a descobrir os locais que Joseph pretende explodir e rastrear as bombas, desativando-as.

                              Ass: Comandante substituto Cornélio Darbas

O patrulheiro aguardou que Henri lesse a mensagem. Após o que o informou da urgência dessa missão.

- Devemos partir imediatamente. Recebi instruções por onde começar.
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Mensagem por Henri Sollari Sex 10 Abr 2015, 18:33

Estar naquela praça era relaxante e a companhia de Cíntia era agradável. Também era bom ver meus parceiros relaxando um pouco.
 
O movimento na praça continuava o mesmo, mas uma presença me chamou a atenção. Um cadete passava pela mesma olhando ao redor como se procurasse alguém. Fiquei curioso a respeito principalmente quando ele começou a vir em nossa direção.
 
Perguntou para confirmar quem eu era e se identificou como patrulheiro e que havia uma mensagem para mim. Confirmei ser a pessoa que ele procurava e passei a ler o recado. Falava sobre um homem especialista em bombas que poderia estar tramando um grande desastre. Em minhas mãos estava minha primeira missão como cadete. Vidas inocentes poderiam estar em risco!
 
Quando terminei de ler a mensagem, Cristian me informou da urgência da missão e que o início era imediato. Realmente não tínhamos tempo a perder. Recolhi meus pokémons em suas pokébola e me levantei. Olhei fixamente para Cíntia. Era hora de nos separarmos! Ela deveria seguir seu caminho e eu o meu. Não poderia coloca-la em perigo.
 
- Bem... o dever me chama – falava esboçando um sorriso, mas sentia por ter que nos separarmos tão cedo – de qualquer forma não precisamos perder contato, pode me passar seu número!
 
Me virei para o patrulheiro e confirmei que estava pronto. 
Henri Sollari
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Mensagem por Athena Sáb 11 Abr 2015, 16:16

Henri recebeu sua primeira missão. Uma missão importante onde várias vidas estariam em jogo. Havia urgência em executá-la.

Rapidamente ele pegou seu celular e notou o número de Cíntia. Ela entendeu a importância do acontecimento, ficando feliz pelo cadete que estava iniciando em sua profissão.

Ela o abraçou gentilmente desejando-lhe boa sorte e permaneceu na praça para aproveitar aquela tarde maravilhosa.

Henri informou ao patrulheiro que estava pronto para assumir a missão e os dois foram andando enquanto o patrulheiro informava como iriam atuar.

-Inicialmente precisamos descobrir os locais onde as bombas foram colocadas. Esse meliante é muito astuto e vai escolher alvos onde o número de envolvidos será maior. Vamos começar a procura de onde ele saiu. Vamos até o Hotel Nokori.

O patrulheiro falava calma e objetivamente para que Henri não perdesse nenhum detalhe.

- Eu tenho um pokemon treinado em encontrar bombas. E eu sou especialista em desarma-las. Portanto não deve ser complicado. Só que precisamos achar o maior número delas, antes que elas detonem. Quando acharmos uma bomba você vai ficar responsável em remover as pessoas para um lugar seguro.

Enquanto ele falava, pegou uma pokebola em seu bolso e um lindo pokemon peludo surgiu ao seu lado.
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- Este é Yuno, ele foi treinado desde pequeno. Ele possui um faro refinado e pode encontrar bombas nos lugares mais difíceis e também está apto no resgate de pessoas em lugares ermos.
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Mensagem por Henri Sollari Dom 12 Abr 2015, 20:04

Após uma calorosa despedida de Cíntia e de ter pego o número dela, passei a acompanhar o patrulheiro. Patrulheiro... se já estava nesse rank era porque ele já possuía uma boa experiência como cadete. Por dentro fiquei feliz por estar realizando minha primeira missão com alguém mais experiente, assim poderia aprender muito no processo.
 
Enquanto caminhávamos, o cadete me passava algumas informações a mais. Ele falava com cuidado e era bem objetivo. Procurava prestar atenção em cada detalhe para não deixar passar nada. Mas o que admirei foi a calma com que ele falava. Mesmo diante de uma situação de risco ele se mantinha sob controle. Primeira coisa que eu devo aprender e não esquecer de pôr em prática. Não poderia nunca me deixar ser tomado pelas emoções. As missões exigem estratégia e cálculo.
 
O plano do apocalipse envolvia atacar lugares onde pudesse atingir o maior número de pessoas possível. Nossa primeira parada seria no Hotel Nokori, pois ele foi visto pela última vez lá. Era uma situação delicada, mas para essa missão teríamos uma ajuda especial. Cristian comentava que possuía um pokémon que fora treinado desde novo para se especializar em rastreamento de bombas. O cadete pegava uma pokébola e logo um Stoutland chamado Yuno surgia.
 
Estava com um ótimo parceiro para esta missão, mas mesmo assim não poderia baixar a guarda. Os gangsteres são traiçoeiros e são capazes de tudo. Precisava me manter o mais concentrado que pudesse para que eu pudesse ser útil à missão e não fizesse nada que colocasse nossas vidas em perido. 
Henri Sollari
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Mensagem por Athena Seg 13 Abr 2015, 11:13

Henri ficou satisfeito com a missão que recebeu. Iria auxiliar um membro com grande experiência em serviço. Isso ofereceria a ele a oportunidade de aprender muito com ela. O Patrulheiro seria uma grande fonte de informação.

Enquanto caminhavam até o Hotel, o patrulheiro explicou com iriam proceder e o que cabia a Henri, nessa missão.

A fachada do Hotel Nokori, assim como seu interior poderiam  ser definidas com uma única palavra, Luxo. Tudo nele era refinado e de om gosto. A recepção com seu imenso lustre de cristal. Os funcionários com uniformes impecáveis e um postura extremamente profissional, tudo se encaixava para compor um ambiente perfeito.

Logo que entraram,uma recepcionista veio na direção deles. Um sorriso branco e perfeito, longos cabelos negros, olhos verdes e amendoados, compunha uma imagem saída dos sonhos.

- Bom Dia. Bem vindos ao Hotel Nokori, poderiam me acompanhar, por favor. Meu nome é Mia. Em que posso servi-los?

Ela havia os levados para um local aconchegante, com uma mesa e algumas poltronas,destinadas ao atendimento de clientes preferenciais. A presença de cadetes, em um ambiente desse tipo, deve ser tratada com discrição.

- Fui informado da possibilidade do Hotel se encontrar sob ameaça de bombas. Fomos enviados aqui para verificar a veracidade da ameaça e tomar as devidas providencias para sanar o problema. Meu nome é Patrulheiro Cristian Silva e esse é o Cadete Henri Sollari. Nós faremos uma varredura no ambiente auxiliados por meu pokemon, que  é especialista em localizar explosivos.  


A moça não aparentou nenhum sentimento, mas se você olhasse bem veria que ela ficou muito assustada.

- Aguarde um momento, eu vou providenciar identificação para que possam andar livremente pelo Hotel, sem serem incomodados. Eu vou precisar de um documento dos dois, eles serão devolvidos no momento que deixarem o Hotel. Me desculpe, mas são normas da casa.

Ela pegou os documento e entrou em uma sala lateral. Após alguns minutos ela voltou com duas etiquetas que deveriam ser fixas na parte da frente da blusa dos dois.

- Fiquem a vontade. Ninguém irá interferir, vocês podem se utilizar dos elevadores de serviço. Por gentileza, se possível, procure não incomodar os hóspedes. Tenham boa sorte. Espero que seja apenas uma ameaça. Nós já fomos vítima dessa brincadeira antes.
Athena
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Mensagem por Henri Sollari Ter 14 Abr 2015, 01:04

O Hotel Nokori realmente era muito luxuoso a começar pela sua fachada. Já havia passado algumas vezes em frente, mas nunca havia entrado. Era simplesmente fabuloso! Tudo demonstrava o luxo e a classe. Um belo lustre de cristal ficava logo na entrada e pude perceber quão bem treinados eram os funcionários. Ouvi dizer que a estadia de uma noite em Nokori era caríssima.
 
Assim que entramos na recepção, uma bela mulher (quase perfeita) veio em nossa direção. Se identificava como Mia e pedia que a acompanhássemos. Fomos conduzidos a um lugar mais discreto, mas que não deixava de ser luxuoso e confortável. Logo que nos acomodamos, Cristian começou a explicar o motivo de nossa visita. Ele falava calmamente, como de costume, para não criar uma situação ruim ou desesperadora.
 
A mulher não demonstrou nenhum sentimento aparente, mas olhos bem treinados perceberiam que ela havia ficado assustada. Ela explicou que precisaria de nossos documentos e que iria buscar identificações para que pudéssemos transitar livremente pelo hotel. Peguei meu documento e entreguei a ela; Cristian fazia o mesmo. Logo a mulher se dirigia a uma sala lateral e, depois de alguns minutos, retornava com nossas identificações em mãos. Peguei a minha e coloquei em minha camisa.
 
Não pude deixar de notar que, enquanto ela se despedia de nós, a mulher havia comentado que já haviam sofrido uma espécie de brincadeira antes relacionado a isso. Do fundo de meu coração eu desejei que isso tudo pudesse ser apenas um alarme falso, mas precisávamos vistoriar o local primeiro. Me voltei para o patrulheiro e perguntei:
 
- Bem, acho que estamos prontos. Por onde começamos?
Henri Sollari
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Mensagem por Athena Qua 15 Abr 2015, 16:14

- Vamos fazer uma busca de cima para baixo, assim quando encerrarmos já estaremos n saída. Eu acredito que se houver uma bomba ela deverá estar nos andares intermediários, porque ali o estrago seria maior, mas vamos verificar todos os andares.

Eles caminharam para a área dos elevadores. Haviam os elevadores sociais, dentre os quais havia um panorâmico, com paredes de vidro transparente, onde o usuário teria uma visão única do hotel.

Eles passaram por esses elevadores e caminharam em direção dos elevadores de serviço. Eles não tinha o visual requintado dos elevadores sociais, eram maiores e alem dos funcionários, também se destinavam ao uso de bagagens e cargas.

O patrulheiro passou algumas orientações ao pokemon, que atento efetuava a busca. Eles entraram em um elevador que não havia ninguém. Em um solavanco ele começaram a subida.O elevador fazia um barulho grande,como se fizesse um grande esforço para subirem.

No painel os números foram acendendo e apagando, conforme passavam os andares e quando a luz indicou a cobertura a porta se abriu e eles saíram para o corredor.

O luxo ali era maior no mostrado na recepção. Eles estavam em um ambiente requintado de extrema beleza e bom gosto. Os corredores eram todos em mármore branco com alguns detalhes em ouro. Tudo era belo e pensado no prazer visual dos hóspedes. O pokemon caminhava a frente com o nariz baixo captando todos os aromas do local.

Eles andaram pelos corredores e em todos os quartos daquele andar, mas o pokemon não fez  sinal nenhum de alguma coisa suspeita.

O patrulheiro determinou que iriam vistoriar o próximo andar, mas fariam a descida pelas escadas para que fizessem uma busca em todos os lugares.

- Observe Yuno, quando ele desconfiar de algo, ele irá se sentar e me informar o local provável onde a bomba está. Você deve orientar as pessoas para saírem do local para que eu possa desarmá-la. tente fazer isso sem de maneira calma e tranquila. Jamais fale que há uma bomba. Diga que estamos procurando contrabando. Não queremos criar pânico. Isso é essencial.

Nesse andar o chão era de mármore negro e os detalhes em prata. a decoração ali também era refinada. Como no andar superior esse também não tinha muito movimento, apenas alguns funcionários faziam o serviço de quarto.

Yuno apenas caminhou na frente sem demonstrar interesse em nada em particular. Eles partiram para o próximo andar.

Eles haviam andado uns cem metros quando Yuno ficou agitado. Ele sentou-se em frente a uma porta do quarto e raspou o chão duas vezes.
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Henri Sollari Sáb 18 Abr 2015, 04:41

off: Demorei... facul me apertou esses últimos dias x.x


Iríamos iniciar as buscas dos andares superiores para os inferiores. Seguimos em direção aos elevadores. Havia uma grande distinção entre os de uso social e os de serviço. Aqueles eram mais requintados e dava para ter uma bela visão do hotel; estes eram mais simples, apenas para uso de funcionários e carga. Esses últimos que cabiam ao nosso uso. Entramos e partimos para a cobertura. Enquanto passava andar por andar, eu sentia um leve nervosismo e meu coração começava a bater um pouco mais rápido. Não podia negar que aquela situação era tensa e delicada. Yuno já estava atento a tudo.
 
Enfim a cobertura! O lugar excedia em luxo e requinte. O chão era todo de mármore. Confesso que algumas vezes eu olhava para trás para checar se meus sapatos estavam manchando o chão. Era uma preocupação boba, mas o luxo ali presente me pressionava a agir assim. Passamos por todo o andar e nada foi notificado. Cristian me explicou como reconheceria caso Yuno achasse algo e me indicou o que deveria fazer. Decidi retirar Meowth de sua pokébola. Caso algo saísse fora de controle com algum dos moradores, eu poderia usar o Hypsosis do felino para contornar a situação. Após o já conhecido brilho rubro, Meowth surgia diante de mim.
 
- Muito bem amigo! Estamos em uma missão delicada onde há riscos de conter bombas no local. Nosso papel é cuidar da evacuação das pessoas e retirá-las sem pânico. Conto com sua ajuda – fiz um sinal de legal e pisquei para ele ao que ele respondeu prontamente.
 
Descemos as escadas e partimos para outro andar. Nada foi encontrado mais uma vez. Apenas alguns funcionários realizavam seus serviços costumeiros e o requinte de sempre estava ali presente.
 
Enfim chegamos ao nosso terceiro andar de buscas. Yuno seguia à frente farejando enquanto Meowth caminhava ao meu lado curioso sobre o ambiente. Mal havíamos caminhado cem metros e o canino apresentou os sinais de que havia achado algo. Era hora de agir!
 
- Meowth, vamos fazer a nossa parte!
 
Olhei rapidamente para Cristian demostrando que sabia o que deveria fazer e parti para o final do corredor. Bati nas portas que ia encontrando e adiantava, antes mesmo que abrissem as portas, me identificando como cadete. 
Henri Sollari
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Athena Seg 20 Abr 2015, 22:45

Depois que saiu da pokebola, Meowth acompanhou Yuno de perto. Eles andavam perto um do outro. Seus passos não eram ouvidos, Yuno farejava em todos os lugares e o felino observava de perto em uma postura concentrada.

Quando Yuno se sentou Meowth sentou-se também, ereto e com ar determinado olhou para o cadete a procura de orientação.

Ao ouvir o chamado de Henri ele levantou-se de súbito e num piscar de olhos estava ao seu lado.

Eles começaram a bater em todas as portas com Henri enunciando a presença de um cadete em missão.  Foram várias portas, até que uma se abriu.

Uma garota de cabelos brancos, surgiu a porta. Ela usava um vestido vermelho esvoaçante que tornava sua pele mais branca ainda. Seus olhos eram grandes e emotivos. Tinha uma postura formal e delicada.

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- Bom Dia, Cadete. Muito estranho você estar aqui. A direção do hotel não permite, acesso a esses andares. Os hóspedes aqui prezam por sua privacidade. Também não permitem animais.

Ela lançou um olhar de desprezo aos dois pokemon. Levantando os olhos para o cadete ela continuou.

- Aqui neste andar há mais quatro apartamento ocupados, mas no momento seus ocupantes estão ausentes. Não há motivo para bater em todas as portas. Não há mais ninguém aqui. O que vocês desejam de nós? Por que insistem em nos perturbar? Não deviam estar efetuando prisões em outro lugar?

Ela desviou o olhar do cadete, observando o que o patrulheiro fazia. Depois voltou a fixar o olhar em Henri esperando uma resposta.

off: Sei bem como é isso, minha semana também não está fácil.
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Henri Sollari Ter 21 Abr 2015, 03:33

De todas as portas que bati, somente uma se abrira para mim. De dentro surgia uma bela jovem. Sua aparência era de uma delicada rosa. Seu perfil se misturava perfeitamente ao ambiente requintado. Ela aparentava se relacionar a algo da arte. Poderia ser uma cantora ou uma atriz talvez. Me atendia educadamente, mas não escondia o fato de estar descontente e incomodada pela presença de cadetes e de pokémons. Meowth não gostou nem um pouco do modo que a jovem o olhara. Ela tinha certa razão. Pessoas da classe dela não gostam de ser incomodadas, principalmente se não souberem o motivo. Fiquei um pouco constrangido, mas, apesar disso, um pouco aliviado ao saber que os outros moradores não se encontravam no andar.
 
- Perdoe-nos o incômodo senhorita – sorri levemente para ela tentando ser amigável – Me chamo cadete Henri Sollari e aquele que está ali é o patrulheiro Cristian Silva. Nós recebemos uma licença para podermos transitarmos livremente pelo edifício – apontei para a licença que estava fixada em minha camisa – Recebemos informações de que esta construção estava sendo usada como ponto de contrabando e fomos enviados para realizar uma investigação minuciosa. Aquele Stoutland é treinado para encontrar mercadorias de contrabando escondidas e ele encontrou algo neste andar. Por isso, peço que a senhorita aguarde no térreo até o fim das investigações.
Henri Sollari
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Athena Ter 21 Abr 2015, 15:53

A moça olhou atentamente enquanto o cadete explicava o que  o colocava neste lugar. Seus pés batiam ritmicamente no chão, como se procurasse uma sincronia entre os batimento e as palavras de Henri.

- Sua história parece ter lógica, mas ninguém aqui está  ligado ao contrabando. As pessoas deste andar praticamente moram aqui e nos conhecemos a bastante tempo. Verá que suas suspeitas serão infundadas. Me dê alguns minutos para que pegue minha bolsa e meu celular. Não irei atrapalhar seu serviço.  

Ela entrou em seu apartamento e saiu com suas bolsa, suas coisas e em sua mão um ovo pokemon. Ele estava em um ninho de pele, que mais parecia um cachecol peludo. Ela colocou o ovo na seu interior, enfiou as sua mãos pelas duas aberturas e o ovo desapareceu  por completo em seu interior. Quem olhasse, não notaria sua existência.

- Todo mundo tem um segredo. Espero que você mantenha o meu. A propósito, procure não se machucar se alguma coisa explodir.

Ela sorriu misteriosamente para Henri e saiu a caminho do elevador social. Seu caminhar dançante prendeu o olhar de Henri até que ela desapareceu no elevador.

Quando ela saiu, o patrulheiro abriu a porta do apartamento indicado por Yuno. Tudo estava escuro quando eles entraram. Não poderiam ligar qualquer luz do apartamento, pois uma fagulha não era adequada na presença de uma possível bomba.

Enquanto o patrulheiro ligou uma potente lanterna,  Yuno entrou e se posicionou em frente a uma caixa de couro marrom.

-Eu vou entrar e você deve ficar aqui para evitar que alguém mais entre. Apesar dela ter afirmado que não  havia ninguém aqui é melhor não correr nenhum risco desnecessário.

Henri ficou olhando da porta enquanto o patrulheiro se aproximava da caixa. Ele apontou uma série de aparelhos para a caixa então começou delicadamente a abri-la. Mesmo de longe Henri pode ver que o patrulheiro estava tenso. Yuno permanecia ao lado dele e olhava atentamente para a caixa que era manipulada.

Uma  voz mecânica se fez ouvir clara e forte. Esse som fez gelar o sangue de todos os presentes.

- 30, 29, 28, 27, 26, 25, ..., 10, 9,...
Athena
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Henri Sollari Ter 21 Abr 2015, 16:53

off: o negócio ficou tenso! XD


A jovem ouvia atentamente o que eu falava enquanto batia com os pés. O ritmo parecia acompanhar minha fala. Realmente ela deveria ter alguma ligação com a música. Apesar de minha história inventada, ela aceitou cooperar apesar de achar que nossas suspeitas eram infundadas. Segundo ela, os moradores daquele andar se conheciam a muito tempo. Mas mal sabia ela de que não se tratava disso.
 
O que aconteceria a seguir me deixou completamente confuso. A bela mulher entrou novamente em seu apartamento e, depois de um breve tempo, saiu preparada para deixar o local. Notei que ela carregava um ovo que fez questão de escondê-lo cuidadosamente. Devido essa ação, presumi que ela não tivesse uma licença. Isso era uma questão para ser resolvida na delegacia, porte ilegal de ovo pokémon, mas devido a atual situação, deixei a questão para depois. Mas o que realmente me assustou foi o fato dela ter mencionado algo sobre eu ter cuidado caso houvesse uma explosão. Realmente foi uma afirmação muito suspeita. “Será que ela sabe de algo ou está envolvida de alguma forma?”
 
- Tome cuidado! Depois conversaremos sobre nossos segredos.
 
Ela sorria misteriosamente e se retirava do andar. Permaneci observando-a enquanto desaparecia pelo elevador social. Ainda pensava no que ela falara. Isso talvez precisaria de uma investigação posterior.
 
O andar estava limpo; Cristian poderia iniciar sua parte. O patrulheiro abriu a porta do apartamento suspeito. Seu interior era um completo breu. Não poderíamos arriscar ligar as luzes, quando se trata de bombas, interruptores ou faíscas devem ser evitados. Uma lanterna era acesa e o pokémon especialista em bombas se adiantava e se posicionava em frente a uma estranha caixa. Minhas ordens eram simples e claras: eu deveria permanecer na porta e assegurar que mais ninguém entrasse ali.
 
A tensão invadiu aquele lugar. O luxo e o requinte pareciam ser ofuscados por uma sombra. Senti um peso quase que semelhante quando eu estava com o Gengar na academia. De longe eu observava o trabalho delicado do patrulheiro. Por mais que ele fosse especializado nesse tipo de missão, lidar com bombas é sempre um perigo novo. Uma voz eletrônica ecoou pelo andar. Uma contagem regressiva se iniciara. 30 segundos era o limiar da vida. Um calafrio subiu por todo o meu corpo. Me senti impotente, a única coisa que poderia fazer era me manter em meu posto e rezar para que Arceus ajudasse Cristian. Respirei fundo e olhei para o chão. Meowth não parecia estar com medo, mas demonstrava uma atitude de atenção. Dizem que os pokémons pressentem muitas coisas que são ocultas a nós humanos. Tentei me concentrar, mas não podia negar a tensão que me envolvia.
Henri Sollari
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Athena Qua 22 Abr 2015, 14:00

O tempo era escasso e Henri tentava manter o controle sob sua emoções. Era difícil ficar calmo, ele deveria confiar em Cristian, mas eles se conheciam a pouco tempo e isso gerava uma certa insegurança.

Observando o comportamento dos pokemon aos seu redor ele resolve se concentrar na situação e esperar pelo melhor. Neste momento os segundos passam devagar e tudo parece estar em câmera lenta.

Gotas de suor podem ser vistas na testa de Cristian. Seus movimento são seguros e precisos. Contudo aquela contagem regressiva estava chegando ao seu final e se zerasse o contador a bomba explodiria.

- 5 , 4, 3

Alem da contagem, um som intermitente surgiu. O som era alto e agudo e podia estava audível por todo corredor. Henri freou uma vontade de tampar os ouvidos. Seu Meowth olhava para ele como se estivesse sofrendo com o som.

Cristian executava movimento rápidos e precisos, mas Henri não imaginava o que estava acontecendo.  Yuno permanecia em seu lugar, como se o som não o afetasse, ele havia sido treinado para isso e mostrava o resultado de seu treinamento.

Henri estava com a respiração presa e seu coração estava acelerado. O momento era tenso e nervoso, mas a pericia de Cristian venceu no final.

A contagem foi interrompida, assim como aquele som irritante.  Um silencio envolveu todo o local.

Cristian se levantou, com o objeto na mão, procurou uma embalagem em sua mochila e acondicionou o objeto em seu interior. Juntos ele e seu pokemon  vieram na direção de Henri.

- Pode respirar agora, Henri. O perigo já passou. Contudo temo que esse não era o único. Pelo que fui informado havia mais de uma bomba. Essa bomba tinha um poder muito destrutivo, iria afetar pelo menos dois andares desse local. Vamos continuar com a varredura a procura de mais.  

Ele bateu amigavelmente no ombro de Henri e junto com Yuno caminharam para verificar o andar seguinte.

A ultima coisa que a garota falou voltou a sua mente. Parece que ela sabia da existência da bomba, mas se fosse assim ela estaria em sérios riscos permanecendo no local.

off: E essa é só a primeira. Twisted Evil
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Mensagem por Henri Sollari Qua 22 Abr 2015, 21:37

Os segundos pareciam minutos. Cristian se dedicava ao máximo em sua empreitada. Gotas de suor escorriam de seu rosto, mas sua feição e ação demonstravam segurança e precisão. Com certeza ele já passara por outras situações semelhantes. Ter a vida em suas mãos dentro de trinta segundos.
 
Nos últimos cinco segundos, um som agudo era emitido pelo artefato explosivo. Quase levei minhas mãos aos meus ouvidos. O barulho incomodava Meowth, era de se esperar já que, como felino, possuía uma audição muito aguçada.
 
Me sentia sufocado. Confesso que por um milésimo de segundo eu pensei que não havia mais tempo para desarmá-la. Meowth sentia meu nervosismo e se encostava em minha perna. Fitei o patrulheiro. Seus movimentos eram mais rápidos. Mesmo com o barulho, patrulheiro e canino se mantinham concentrados. Sentia que a qualquer momento um desastre pudesse acontecer, mas, por bondade de Arceus, o tempo parecia congelado.
 
De repente o som insuportável e a contagem cessaram. Por um breve segundo fechei meus olhos com força, mas o pior não havia acontecido. Cristian se levantava já com o artefato em mãos e o guardava em sua mochila. Ele e Yuno vinham em minha direção. O perigo havia passado, mas, segundo o patrulheiro, outras bombas poderiam haver no local. Cristian bateu amigavelmente em meu ombro e seguimos para o próximo andar.
 
O pensamento sobre a fala da jovem voltou à minha mente. Se ela estivesse de alguma forma envolvida, ela estaria colocando a própria vida em risco ao permanecer no prédio. Não sabia muito bem o que pensar a respeito. Ela poderia fugir depois, talvez... ou eu estava vendo coisa onde não há. De qualquer forma devo me manter alerta a qualquer atitude suspeita
Henri Sollari
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Mensagem por Athena Qui 23 Abr 2015, 13:25

O decorador devia ser parabenizado, esse andar era todo decorado em tons de azul. Isso alterava de maneira positiva o emocional de que entrava nele. Por todo lado havia calma e paz, o chão ao invés de mármore era coberto de carpete alto e fofo. Seu tom azul criava a  sensação de estar caminhando em fofas nuvens.

Cristian e Yuno iniciaram seu trabalho, caminhando pelo corredor calmamente. Embora com esse carpete seus movimentos não fizesse barulho, várias portas se abriram e simultaneamente várias pessoas e pokemon começaram a vagar pelo andar.

Este seria um andar mais trabalhoso para evacuar caso houvesse necessidade. As pessoas passavam rumo ao elevador e nem notavam a presença do cadetes. Provavelmente esse era o seu comportamento usual com os demais funcionários. Apenas uma Skitty com muitos laços se aproximou de Meowth, mas se afastou assim que sua dona, também cheia de lacinhos a chamou.

Yuno concluiu que não havia nada neste andar, então eles se encaminharam para o próximo. Logo que saíram do elevador, Yuno mudou sua postura.

Ele levantou suas orelhas em sinal de que alguma coisa estava errada. Sem a menor hesitação ele caminhou em linha reta até uma maleta que estava no corredor. Ele sentou-se ereto ao lado da maleta e esperou a avaliação de Cristian.

Um movimento chamou a atenção de Henri, assim como de Meothw, Alguém entrava no elevador social, mas a unica coisa que ele conseguiu ver foi o movimento de tecidos vermelhos esvoaçantes.
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Henri Sollari Sex 24 Abr 2015, 02:23

O próximo andar era certamente um lugar que eu gostaria de morar. AZUL! Minha cor favorita! Quanta poesia esta cor traz! Apesar da missão tensa em que eu me encontrava, a paz e mansidão pareciam querer reinar ali. O chão não era de mármore, mas coberto por um belo carpete. Tudo ali parecia o céu, ou ao menos um ninho de Altaria.
 
A dupla de especialistas em bombas caminhava à frente. Nenhum barulho era emitido pelo nosso caminhar, pois o fofo carpete não permitia isso. Apesar de nossa discrição, muitas portas se abriram e logo várias pessoas transitavam pelo andar. “Vai dar trabalho se precisar retirar todas essas pessoas daqui!”
 
Não sei bem, mas acho que as pessoas ricas têm algum problema. Todos passavam por nós e simplesmente nos ignoravam. Acredito que o uniforme de cadete não seja tão natural assim para passar despercebido. Mas o pior não foi o fato de não ser percebido, mas que esse modo de agir talvez fosse uma rotina no trato com os empregados. Não consigo entender a capacidade do ser humano de ignorar os outros ou até mesmo de esconder bombas para ferir os outros. Mas enfim... a criatura mais “humana” ali foi uma bela Skitty que se aproximava de Meowth. Meu felino pareceu gostar da companhia, mas essa amizade não duraria muito, pois a dona da Skitty já a chamava para perto de si.
 
Para nossa alegria, não havia nada ali. Logo partimos para o próximo andar, apesar de não me importar em passar mais tempo ali. Confesso que esse meu desejo foi muito egoísta, pois tempo era tudo o que não tínhamos naquele momento. Assim que chegamos no andar seguinte ao sairmos do elevador, Yuno novamente ficara na conhecida posição de alerta. A suspeita vinha de uma maleta que se encontrava no corredor. Vi Cristian que se aproximava dela, mas outro movimento chamou minha atenção. Alguém entrava no elevador social. Não pude ver claramente, mas reconheci vi tecidos vermelhos que não me eram estranhos. “Não é possível!” Uma recente memória surgia em minha mente. “Seria coincidência demais!”.
 
Mesmo que pensativo, não podia perder tempo. Eu precisava fazer logo minha parte. Comecei a andar pelo corredor e a bater nas portas novamente como havia feito no primeiro caso suspeito.
Henri Sollari
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II - Primeiros passos como cadete Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Athena Sáb 25 Abr 2015, 16:52

Este andar tinha a cor certa para combinar com o vestido da garota. Ele era o oposto do andar de cima, a paz e tranquilidade do andar superior era quebrada por vários tons de vermelho, preto e dourado. Um andar estimulante em sua beleza clássica. O mármore vermelho era espetacular. As pedras haviam sido escolhidas por alguém muito experiente.

Contudo a decoração ali era o menos importante, com a mesma rapidez anterior, Henri bateu nas portas dos apartamentos.

Varias pessoas saíram as portas meio confusas com o chamado. Não era um comportamento normal em um hotel.  Os funcionários vem somente quando solicitados.

Logo Henry estava rodeado pelos hospedes que ansiavam por uma explicação. Várias pessoas falavam ao mesmo tempo,  não dando tempo para que Henry falasse, mas quando notaram a gravidade da situação, pararam de falar e prestaram atenção a orientação que ele passava. Em seguida voltaram ao seus apartamentos em busca de seus pertences mais valiosos.

Rapidamente as pessoas foram se dirigindo, uma parte ao elevador e a outra para as escadas em busca do saguão do Hotel.

Uma senhora com um imenso Persian em seus braços passou por Henri, tocou seu braço e entregou dois pacotes brancos com fitinhas.

- No meu tempo a academia mantinha melhor os seus membros. Não sei o que Angélica está fazendo para deixar vocês tão magrinhos Aqui há uns chocolates para você e uns biscoitos específicos para seu pokemon. Minha Cleópatra adora. Graças a Arceus, estou aposentada e longe dessa missões perigosas. Agora elas cabem a vocês, e vocês parecem ser bem eficientes. Vou deixa-los trabalhar.  

Após falar isso a senhora se dirigiu as escadas para ter acesso ao saguão,  Seriam apenas dois lances de escada, já que esse era o último andar antes da recepção.

Com a saída da senhora o corredor ficou vazio e Cristian pode se ocupar da bomba. Ela era parecida com a primeira e Cristian desarmou-a com mais facilidade.

- Parece que acabamos aqui. No saguão não havia nada, vamos devolver nossas identificações e passar nossas informações ao gerente.
Athena
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