Prólogo

OFF:

Pelo menos de início o plano de Seth funcionava, com Rattata tentando se livrar do confusion, o aspirante a Giratinista avançava calmamente em direção de Spinda, enquanto Baltoy parecia manter o controle da situação.

Uma fruta rolava até o jovem, que a segurava. O recém-nascido parecia feliz com a chegada de alguém para brincar com ele. O rapaz apenas o chamava para fora do buraco utilizando a fruta como chamariz, esperando que tivesse sucesso ao chamar Spinda para fora da toca e levá-lo de volta para o templo, comandava Baltoy:

-Certo, quando ele sair, jogue o Rattata lá dentro e cubra o buraco com o Mud Slap. Depois voltamos pro templo.

off: não, ainda sou eu
off¹: do jeito que ele tava, tacar na parede seria muito mais útil x.x

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Com Baltoy conseguindo conter com sucesso o rattata, que parecia estar querendo pular em cima do pokemon e de Seth para dar tantas mordidas quanto deus dentes aguentassem, o aspirante a giratinista se concentrou em seu objetivo, se animando um pouco quando Spinda finalmente lhe deu um pouco de atenção. Spinda não parava de sorrir e assim que Seth pegou a fruta, o pokemon esticou as patinhas, tentando alcançar a fruta, que estava muito além do alcance de seus bracinhos.

No momento em que Seth de o primeiro sinal de que queria brincar com o pokemon, mas que primeiro queria pegá-lo no colo, Spinda saiu o mais rápido que suas perninhas conseguiram e enquanto Rattata parecia ficar ainda mais furioso, Seth pegou Spinda no colo, que pareceu ficar muito feliz com a atenção e por poder ficar segurando a fruta, então ele nem ao menos notou quando Baltoy jogou Rattata com força para dentro do buraco. Para o azar de Seth, batoy teve que jogar o roedor de volta para o buraco mais algumas vezes antes de conseguir fechar tudo com um pouco de lama e depois jogar uma pedra por cima. Enquanto Baltoy se aproximava, Seth pode ouvir as vozes das mulheres se aproximando.

off: ele é fofo \o\
off¹: que pokemon você vai querer como inicial? (pergunta oficial, próximo post já posto o link do sorteio ^^)

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Não querendo ter que dar qualquer explicação ou ter que lidar com as duas mulheres, que provavelmente suspeitariam de algo se o vissem carregando Spinda para longe e descobrirem onde estava o Rattata, Seth e Baltoy começaram a se afastar o mais rápido que podiam, sem derrubar o Spinda no chão. Durante todo o tempo que Seth ficou correndo, que foi só até ter certeza de que não tinha sido visto ou ouvi, o pequeno Spinda ficou rindo com as mãozinhas para o alto, aproveitando a brincadeira nova, sem nunca soltar a frutinha.

Seth precisou parar por um momento para se localizar e descobrir para que lado ficava o templo de giratina, mas depois de receber uma pequena ajuda de Baltoy, o aspirante voltou a andar satisfeito por Spinda não dar mais trabalho do que fazer Seth parar vez ou outra para acomodar melhor o pokemon ou pegar a frutinha quando o pokemon deixava cair. O caminho foi curto, então logo Seth e Baltoy estavam entrando mais uma vez no templo, onde a sacerdotisa já os estava esperando.

- Muito bem, deixe-o comigo e espere um pouco, em breve Baltoy virá buscá-lo para o seu batizado. - Falou a sacerdotisa estendendo os braços para receber o Spinda e poder fazer os preparativos finais para o que parecia ser a etapa final para que Seth se tornasse um girratinista.

off: era meu objetivo )o)
off¹: Print do sorteio )o)

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Aproveitando aquele momento para recuperar o fôlego por completo e se arrumar um pouco, tirando quase toda a neve que havia grudado na barra de sua calça e no sapato, Seth entregou o Spinda e ficou observando o pokemon acenar com sua patinha enquanto a sacerdotisa e Baltoy se afastavam para preparar o pokemon normal para o ritual. Depois de vários minutos de espera, Baltoy finalmente voltou e começou a conduzir Seth por um curto caminho, terminando no que parecia ser um dos quartos mais afastados do templo, iluminado apenas por tochas, o que obrigou o aspirante a fazer uma breve pausa para que seus olhos se acostumassem com a iluminação.

Ao seu lado estava a sacerdotisa, que guiou Seth até o centro da sala, onde outros Giratinistas já esperavam com suas faces escondidas por capuzes de mantos tão negros como uma noite sem estrelas. Cinco pedras grandes e altas demais para serem movidas por mãos humanas estavam localizadas cada uma na ponta de um gigantesco pentagrama desenhado no chão. Chegando no centro da sala e consequentemente das pedras, Seth viu uma grande pedra escurecida e manchada de vermelho, onde o pequeno Spinda estava amarrado, confuso e assustado com tudo o que estava acontecendo a sua volta. Assim que chegou mais perto, Seth viu com clareza o pânico nos olhos do Spinda, que só aumentou quando a sacerdotisa iniciou uma estranha canção em um idioma diferente. Os outros sacerdotes repetem a estranha oração, mas a voz da sacerdotisa se sobressai às demais.

Enquanto absorvia tudo o que estava acontecendo, sentindo a importância daquele momento, de sua iniciação, Seth recebeu uma adaga ritualística e percebeu que estava na hora de fazer sua primeira oferenda ao Grande Giratina. Spinda continuava completamente apavorado e até tentou pedir que Seth o pegasse de novo, tentando conseguir proteção do único que ele conhecia ali. Sentindo todos os observando, Seth deu o passo final e ergueu a lâmina. A luz das tochas, única fonte de iluminação, reflete no aço cruel. Com um único movimento, Seth cravou a lâmina no peito do Spinda e pode sentir os últimos movimento do pokemon, assim como o sangue que escorrendo do ferimento para a pedra, mas o que mais o aspirante se lembraria daquele momento foi ver a vida desaparecer dos olhos assustados de Spinda e por um breve momento, quase sentir a alma deixar aquele mundo, sendo entregue a Giratina. A música cessou junto com a vida do recém nascido. Sangue fresco escorre pela pedra.

- Muito bem. - Falou a sacerdotisa com a mão no ombro do aspirante. - Giratina ficará satisfeito com sua oferenda.

Naquele momento um Sableye se aproximou pelo outro lado, tocando a mão de Seth. Estavam prontos para partir. Não mais um aspirante, o novo Giratinista ganhou seu lugar no grupo e teve o direito de portar aquele ao seu lado reconhecido pelos demais.