IX - Intervalo - Parte 2

OFF:

Absorto em autopiedade, e no consolo de seus pokémon, Asura nem percebia que o festival chegava ao fim. O barraqueiro pareceu se solidarizar com o gladiador - afinal ele tinha um pouco de culpa na situação do Vigarista, e agora parecia - o homem convidou Asura para irem ao Templo das Memórias, e oferecendo-lhe inclusive refeições a ele e a seus pokémons.

-Nossa, ainda existem pessoas boas nesse mundo? Que alegria saber disso, hehe. Sim, vamos ao templo. Ouvi dizer que podemos fazer pedidos diretamente a Arceus lá... Vamos ver o que eu vou pedir?

Era óbvio o que Asura pediria. Em sua mente já se formavam imagens de ele e uma bela mulher deitada no seu colo em um sofá, em meio a uma sala, enquanto viam TV e cinco ou seis crianças corriam pela sala, algumas tentando escalar um grande Chesnaught. Era possível ver uma Linoone dormindo no meio da sala e uma Swampert sentada no chão ao lado do Sofá. Ao longe uma Charizard também estava adormecida próxima a uma lareira, bem afastada de onde um grande Beartic que tentava o clima ficar m pouco mais frio e em dois poleiros estavam um grande Unfezant e um Braviary azulado assistiam à cena tais quais um par de anjos da guarda. "O que será que eu vou pedir?". Não era mistério algum.

off: vamos \o/

---

Ainda com os pokemon ao seu redor e sentindo um pouco mal por ter perdido quase todo o seu dinheiro em um jogo do festival, Asura se animou ao ouvir o convite feito pelo atendente da barraca de tiro ao alvo e enquanto comentavam das lanternas soltas com pedidos para Arceus, os dois e os pokemon começaram a ir em direção do templo das memórias. O local estava cheio, como se quase todas as pessoas que estavam no festival agora estavam ali, pegando ou já soltando suas lindas lanternas.

Com quase todos os pokemon ficando encantados com as poucas lanternas que já estavam sendo soltas, o atendente e Asura logo receberam uma lanterna cada um. Asura não teve o menor problema para escolher o que iria pedir e depois de visualizar bem, enquanto anotava o pedido em um papel, o vigarista e o atendente prenderam os papéis ao mesmo tempo e depois de ascender e soltar as lanternas, o pequeno grupo ficou olhando admirado todas as lanternas subirem e iluminarem o céu.


Quando todas as lanternas já estavam longe e com as pessoas já se dispersando, para irem para as suas casas, para um dos hotéis ou simplesmente ir para outra cidade, o atendente logo chamou Asura para eles irem comer logo antes que todos os restaurantes fechassem. Passando em frente a estação de trem, o grupo logo chegou a um pequeno restaurante de comida italiana, onde eles não tiveram problemas para conseguir um bom lugar para sentar. O cardápio estava cheio com umas das maiores variedades de massas e molhos que Asura já tinha visto e assim que o outro escolheu um espaguete com molho vermelho, só faltava o vigarista pedir para que o garçom levasse os pedidos.

O mar de lanternas iluminando o céu era um espetáculo maravilhoso. Roca e Godric voavam bem próximos das luzes enquanto o restante dos pokémon permaneciam maravilhados no solo, juntamente com Asura que soltava agora sua própria lanterna com seu desejo: uma família grande e aconchegante vivendo numa casinha simples junto com todos os seus pokémon. Não era necessário ser nenhum gênio. Qualquer um que conhecesse minimamente o gladiador saberia que seria esse o seu desejo - e talvez justamente por isso ele poderia nunca chegar a realizá-lo.

Uma vez que todas as lanternas sumiam no horizonte - ou segundo a lenda iam ao encontro de Arceus - não restava mais nada para Asura fazer naquela cidade, mas o barraqueiro insistia em lhe pagar um jantar, talvez em retribuição por agora ser dono de praticamente todo o dinheiro que outrora foi do gladiador. Os dois, juntamente com os pokémons de Asura, que pareciam tão famintos quanto o mestre, se dirigiram a um restaurante de massas, onde o anfitrião do Vigarista fez logo seu pedido. Após analisar o cardápio um pouco, Asura decidiu que seria melhor não abusar, pedindo o mesmo prato que o homem, e mais alguma coisa para que seus pokémons pudessem comer também. Esperou o garçom se afastar, e sendo o mais simpático que conseguia, agradeceu mais uma vez ao homem e tentou iniciar uma conversa:

-E então? O senhor mora por aqui mesmo?

Ainda pensando um pouco em todas aquelas lanternas iluminando o céu e levando o desejo de todos aos céus e talvez até Arceus, Asura se sentava em uma bela mesa com todos os seus pokemon e o gentil homem que os havia convidado para comerem alguma coisa. Não querendo abusar, Asura pedia o mesmo que o home, além de algumas porções da comida caseira de pokemon que eles ofereciam ali e enquanto observavam o garçom se afastar, o gladiador decidiu tentar começar uma conversa, rindo um pouco ao ver Gummy já acomodado e feliz no colo do homem.

- Não e nem consigo entender quem consegue viver nessa cidade tão....estranha. Eu venho de Grung todo ano para conseguir um pouco de dinheiro no festival e volto no mesmo dia para o meu apartamento. As vezes eu sonho em tentar a sorte em Nyender, mas acho que já perdi minha chance. Você é um gladiador, né? Você tem muita sorte, mesmo precisando melhorar um pouco sua mira. - Comentou ele fazendo um leve cafuné em Gummy enquanto ria um pouco e observava todos os pokemon de Asura, parecendo encantando em simplesmente ficar observando eles esperando o jantar enquanto conversavam um pouco e ficavam olhando o ambiente. Antes que Asura pudesse responder, o jantar chegou e logo Gummy foi para o seu lugar receber um grande pote de ração com frutas picadas, enquanto os dois recebiam um grande e belo prato prato de macarrão cada.


- Ah, antes que eu me esqueça, meu nome é Davi Inoue e espero que você goste, todo ano janto aqui antes de pegar o trem para Grung. - Comentou ele enquanto desdobrava um pequeno guardanapo e se preparava para comer.

OFF:

Além de gentil, o barraqueiro, apesar da simplicidade de sua profissão, parecia um homem de certo modo refinado, visto os trjeitos dele à mesa, e as pequenas cerimônias como a forma que dobrava o guardanapo. Gummy também parecia se afeiçoar ao homem, permanecendo do colo do mesmo enquanto a refeição não chegava. A massa aliás, parecia estar deliciosa, e os dois homens continuavam a agradável conversa enquanto comiam.

-Se o senhor conhecesse um pouco da minha história, saberia que eu não tenho tanta sorte assim, he he. Mas não é como se eu soubesse fazer outra coisa da vida além de ser um gladiador, e olha que eu não sou um dos melhores nisso. Bem, eu não posso negar que é uma vida bem divertida, no final das contas, conhecer os mais diferentes tipos de pessoas e lugares, sem falar nos pokémon, gosto dessa liberdade, mas não pretendo me aposentar muito tarde. Embora não pareça, já passei dos 25. Daqui há pouco fico velho demais para criar meus filhos... Ah sim, sou Asura Sychi, e eu nasci nessa cidade esquisita aqui, he he - apesar da ironia e do tom deprimido com que falava, as palavras de Asura não tinham maldade. Ele só estava sendo sarcástico como sempre. Pensou em pedir alguma coisa alcoólica, fazia tempo que não bebia, mas lembrou-se que o homem estava pagando e não queria abusar da gentileza. Após levar a primeira garfada do macarrão, fez um comentário, dessa vez mais gentil: - nossa, consigo entender por quê você sempre come aqui.

off: vai ser engraçado XD ainda mais quando ele quiser colo XD

---

Aproveitando bastante aquela conversa e ficando animado quando finalmente receberam seus pedidos, que fazia Asura ficar com mais fome só sentindo aquele cheiro delicioso, ambos começaram a jantar, se deliciando com a massa saborosa e o molho suave. Os pokemon pareciam estar adorando a ração também, que só naquele momento, Asura percebeu que a ração estava quente e coberta com algum tipo de cauda, além da diversas frutas.

- Me perdoe, eu não queria ser rude, mas essa cidade é tão diferente de Grung, tão escura..... - Comentou Davi enquanto colocar um pouco mais de queijo ralado e orégano em seu prato, enquanto parecia se sentir um pouco sem jeito por ter falado daquele jeito da cidade natal de Asura, logo mudando de assunto. Comentando um pouco sobre a vontade que ele tinha de se tornar um gladiador, mesmo com tudo o que dizem sobre gladiadores e como entendia Asura, já que ele e a mulher estavam esperando o nascimento de gêmeas. O jantar seguiu com ambos conversando animados e com Asura ficando sem jeito, quando Gummy pulou no colo de Davi apontando para o cardápio de sobremesas, que ele logo concordou em pagar para todos, que ficaram animados quando receberam a sobremesa especial da casa.


Asura ficou ainda mais sem jeito quando Gummy fez Davi pagar mais uma tigela de frutas e um sundae coberto de balinhas de gelatina de ursinhos, no fim do jantar, quando Davi terminou de pagar a conta, que Asurra não teve nem coragem de ver, ambos saíram do restaurante satisfeitos. Davi logo disse que precisava voltar logo para casa, mas antes de se despedir, perguntava o que Asura faria a seguir.

OFF:

Davi, o barraqueiro, parecia um pouco constrangido e se desculpava com a mesma educação de sempre. Asura agitava as mãos como quem dissesse: "não foi nada".

-Não se preocupe com isso. Eu mesmo não tenho boas recordações desse lugar, mas ainda assim pretendo voltar pra cá um dia. Estranho, não é? Aliás, estive em Grung recentemente. Foi uma parada rápida. Aproveitei que estava vindo para o festival e passei lá apenas para conhecer o orfanato, onde conheci a srta. emburrada ali - dizia, apontando para Keiko - estamos nos conhecendo ainda, mas acredito que um dia nos daremos bem. Ah. Meus parabéns pelos bebês. Nossa, como eu invejo você. Fico feliz que o dinheiro gasto na sua barraca vai ser útil pra cuidar de suas filhas. Se eu pudesse trocava de vida com você, he he.

Gummy saltava para o colo de Davi e usando de todo seu charme e fofura convencia o homem a pagar sobremesas para todos. Asura ficou ainda mais envergonhado e até pensou em negar, mas ao ver a foto da maravilha no cardápio, não conseguiu fazê-lo. Gummy ainda conseguia arrancar mais alguns doces do anfitrião, o que fez Asura sentir-se muito mais mal do que já estava.

-Bem, não tenho nenhum destino certo. Eu estava em Chermont antes, acho que o natural é que eu volte para lá, mas tudo pode acontecer, não é verdade? Acho que só tenho que me preocupar em conseguir algum dinheiro e acho que já sei como... Espero que faça boa viagem e que nos encontramos novamente. E que sua esposa tenha um bom parto, he he.

off: bia com problemas de pc, então estarei assumindo sua rota temporariamente ;D
off2: esse petit gateau brincou com os meus sentimentos tb @¬@

---

OFF:

Asura tentava conter o ímpeto de Gummy que parecia desesperado atrás de mais doces. Aquilo constrangia ainda mais o gladiador, que tinha que dividir as atenções entre conter o ursinho e inteligir o que Davi lhe falava. O homem continuava esbanjando sua gentileza, algo não muito comum na vida do gladiador, perguntando-o como faria para conseguir dinheiro e onde iria passar a noite. Inclusive lhe oferecendo estadia. O homem apenas balançava a cabeça para os lados visivelmente constrangido.

-Não, muito obrigado. O senhor já fez demais por mim. Sou muito grato, mas você sabe, a vida de gladiador exija que a gente aprenda a se virar sozinho. Se eu continuar aceitando sua ajuda vou acabar amolecendo demais. Bem - ele disse cochichando - tenho alguns itens um pouco valiosos comigos, acredito que o museu se interesse por eles, mas eles devem estar fechados agora, teria que esperar amanhecer. Já sobre passar a noite, não vejo problemas em acampar em algum lugar da cidade.

Asura reparava em seus pokémon, além do Cubchoo. Todos, com exceção se Keiko se mostravam bastante interessados. A lagartixa de fogo parecia mais entediada do que nunca. O barraqueiro continuava falando e oferecendo coisas para Asura, mas a atenção deste era tomada por dois aparentes gladiadores - Asura os reconhecia da fila do desafio à ministra, onde ambos haviam sido derrotados, ao contrário dele, aliás, ele agora pensava se sua vitória parcial no festival havia lhe trazido alguma fama - que pareciam bastante animados. Obviamente a intenção de ambos era uma batalha, mas seria Asura o alvo de ambos, ou eles iria apenas lutar entre si? Uma batalha parecia ser o jeito perfeito para acabar com o tédio de Keiko e de quebra começar a construir um laço com ela, de quebra o homem poderia conseguir algum dinheiro, assim, fez questão de manter o contato visual para com os dois como se ele estivesse, nessa encarada, os desafiando. Ao perceber que Davi ainda segurava sua mão, o homem respondeu, sacando o celular com a mão livre e o oferecendo:

-Ah, claro. Pode anotar aqui por favor.

Davi tentava recomendar cautela a Asura, mas este apenas erguia o polegar na direção do homem e ria como se dissesse "está tudo bem". Não demorava e um dos homens que ele avistara anteriormente se aproximava e lançava o que parecia ser um desafio. Prontamente o polegar de Asura foi de Davi ao desafiante. O barraqueiro parecia contente que Asura tinha uma batalha.

-É o que parece. Gostaria de assistir, ou já tem mesmo que ir? - ele dizia virando-se na direção que o homem apontara, reunindo todos seus pokémons próximos a si.

Davi realmente não poderia ficar mais tempo ali. Era compreensível. Se Asura tivesse uma mulher grávida com ele jamais sairia de perto dele.

-Uma pena. Bem, espero que sua mulher tenha um bom parto e que suas filhas nasçam bastante saudáveis - ele dizia sorrindo e erguendo o polegar mais uma vez - e eu realmente espero visitá-las um dia.

E virando-se, começou a andar na direção indicada. A escuridão costumeira de Erobring começava a envolver a cidade, após uma caminhada mais demorada do que imaginava. Um homem, que não era nenhum dos dois que Asura tinha visto anteriormente, ele parecia ter sido desafiado também, e assim como o ex-presidiário parecia bem animado com a perspectiva de uma batalha, embora o tédio também fosse notável.

-Fui. Mas não vejo o cara que me desafiou por aqui...

OFF:

Infelizmente para Asura, ao contrário de Davi, dessa vez o seu companheiro não era tão falante. O ambiente cada vez mais sinistro e menos convidativo parecia tentar fazer Asura ir embora daquele lugar naquele mesmo momento, porém a curiosidade o fazia ficar.

A curiosidade aliás, só aumentou quando ouviu o barulho estridente de um cantar de pneus de uma bicicleta - era possível cantar pneus em uma bicicleta? Ele se perguntava - a condutora, uma garota baixinha e marrenta parecia irritada com o fato de seus desafiantes também não terem chegado ainda. Diferentemente do que sempre acontecia quando o gladiador se deparava com uma mulher, aquela figurava parecia causar alguma aversão em Asura, que não se conteve e soltou uma enorme gargalhada:

-AHAHAHAHAHAHAHAHA! Menina, onde você arranjou essa fantasia? Saindo por ai desse jeito em uma bicicleta. Se ainda fosse uma motocicleta, tsc... - em seguida, tossia como se querendo mudar seu tom de voz para algo um pouco mais sério - ok, dois gladiadores desafiarem dois gladiadores está ok, mas agora claramente tem alguém sobrando aqui. Tem algo muito estranho está acontecendo aqui...

off: vai ser divertido ;D confuso, mas divertido ;D

---

OFF:

Asura tinha que admitir: a garota era sexy. O rebolado natural com o qual ela se movimentava fazia com que o homem grudasse os olhos nela, mas ao ser chamado de "tiozão", ele pareceu desanimar-se, soltando alguns grunhidos indecifráveis. Sua expressão só mudou novamente quando ouviu a garota chamar o outro homem de "Lulu", sério que nome era aquele, ele conteve uma alta gargalhada soltando apenas um risinho não menos indiscreto acompanhado de um som de ar saindo de sua boca. Parecia que ambos se conheciam, e que ela também era uma gladiadora. Não prestava tanta atenção na conversa, pois não lhe interessava, e quase não percebeu que havia uma perguntada direcionada a ele. "Coroa", aquela pirralha era realmente corajosa.

-Me chamo Asura Sychi, 25 anos, natural de Erobring, e vou te mostrar quem é o coroa. A educação manda você se apresentar antes de perguntar o nome de alguém, sabia?

off: ;D nem te estressa ^^ eu ando em ritmo lento tb...

---

A garota continuava fazendo alusões à idade de Asura, o que reduzia a autoestima do gladiador. Mas ele tinha que admitir que ela era bastante divertida. "Lulu" se apresentava de forma mais formal, demonstrando que realmente tinha alguma relação com a jovem, Júlia.

Júlia, por sua vez, parecia lançar um desafio a Asura, mas ele não entendeu muito bem, posto que a garota não indicava que queria uma batalha. Em um bocejo, e um pouco curioso com o que aquelas três figuras estariam fazendo ali, ele respondeu:

-É, eu tenho alguns... E então, alguém sabe o que estamos fazendo aqui?

OFF:

Nem mesmo a conversa entre os três fazia aquele tédio passar. Julia parecia a mais entendiada, embora tivesse sido a última a chegar, e provavelmente a última a ser desafiada. Ao ver que seus dois companheiros já nem sequer esperavam que os desafiantes fossem aparecer, Asura colocou as mãos no chão como se apoiando-se para levantar-se e se despedir de ambos, quando com a maior cara limpa do mundo seus desafiantes chegavam. Asura não se irritou, pelo contrário, estava feliz. Finalmente iria batalhar novamente.

-E então? Não sei se vocês sabem contar, mas parece que vocês desafiaram gente demais, não acha? E nem vou mencionar o tempo de espera... Só quero chutar a bunda de vocês todos de uma vez. E quando eu digo todos... Bem, tô falando de vocês dois também - ele dizia apontando para Julia e Luciano, com um olhar confiante até demais - Pois bem, o que têm em mente?

off: feito o7
off2: sorry a demora x.x minha net não colaborou comigo esses dias x.x

---

OFF:

A postura dos desafiantes incomodava um pouco Asura, entretanto ao ouvir a proposta deles, sentiu um arrepio percorrer todo seu corpo: excitação. O sorriso saiu involuntário. Olhou para Júlia e Luciano, os dois pareciam igualmente interessados na proposta. Todos os quatros pareciam convergir para Asura, apenas para saber se ele ainda estava tão empolgado quanto antes. Ele apenas colocava a mão no queixo tentando conter a empolgação:

-E então? Quais são as regras? Quantos pokémons podemos usar por vez? Posso fazer substituições? - a voz dele saía suave enquanto a mão direita repousava no bolso segurando com força a pokébola de Keiko. Parecia que era a hora certa de colocá-la em ação.

off: vai ser confuso e divertido XD quatro adversários que não são aliados entre si = bagunça \o/

---

OFF:

Asura só faltava tremer de tanta excitação, mas o diálogo que se sucedeu o assustava um pouco: a ideia de "apostar" um de seus companheiros numa batalha de morte súbita não lhe agradava muito, afinal não queria ver nenhum deles morrendo.

-Olha, também não quero arriscar nenhum dos meus pokémons numa batalha amistosa... Vamos deixar isso para as arenas. E sim - ele dizia encarando Julia com uma seriedade incomum a ele - eu tenho medo de que meus pokémon morram. Se vocês não tem ou são muito idiotas ou não sabem como é perder um ente querido. Então sim, vou parar antes.

Luciano dava três opções, Asura queria realmente usar Keiko, então quando viu Julia erguer uma Premier Ball como a sua, se animou e respondeu um "Sim", esperando que todos concordassem para que pudessem lançar a Charmander no campo de batalha. Enquanto não podia, ele a soltava ao seu lado, e se agachava para conversar com ela no mesmo nível

-Bem Keiko, eu acho que iremos nos divertir muito aqui. Agora venha aqui e pegue isso antes de começar o combate:- ele dizia estendendo um Lucky Egg para a tipo fogo, além da TM89, ensinando Shadow Claw, e da TM23, Double Team.