Pokémon Shinki Adventures RPG
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Redenção Divina

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Redenção Divina - Página 2 Empty Re: Redenção Divina

Mensagem por Orpheu Sáb 06 Abr 2013, 22:00

Capitulo 1

Parte 2



Salvo por Natu. Realmente tinha que retirar todos os pensamentos um pouco maldosos que tive sobre a ave. Parecia que aquela gata, cujo nome eu não saberia tão cedo, não estava para conversa. Ela saltara em cima de mim e se não fosse a ave de cores forte usar o Teleport, teria em meu rosto uma cicatriz que levaria comigo para o resto da vida.

Natu fora esperto o suficiente para nos teletransportar para perto de Skitty. A pequena gatinha estava gemendo de dor, a cena era de partir o coração. A grande e gorda gata continuava a se aproximar, parecia que iria atacar a Skitty, não podia permitir aquilo, mas também não podia machucar aquela criatura de Arceus. Tinha pouco tempo para pensar, por isso agi por instinto. Não havia tempo para nada muito elaborado. A unica coisa que fiz foi pegar Skitty no colo e aninhá-la.

Meu objetivo era ser o mais cuidadoso possível, não queria machucar ainda mais aquela Pokémon. Mas tenho de admitir a sensação de aninhar aquela pequena criatura nos meus braços, era magnifica. Porém também de partir o coração, realmente eu estava amolecendo. Skitty estava fraca demais e eu não podia usar o item ali, afinal podia ser atacado pela gata grande e assim derrubar o frasco e perder tudo. Meu objetivo era correr para o mais longe possível dali ou quem sabe Natu usar de seu Teleport novamente, porém não queria sobrecarregar o pequeno e deixara isso bem claro, ele não iria fazer nada que não quisesse.

- Vamos! Temos que correr o máximo que pudermos e também despistar essa gata! Não posso machuca-la, mas também não posso permitir que ela machuque essa pequena Skitty!

Eu sabia que correr com os meus trajes não seria algo tão fácil, deveria ter usado roupas mais simples para a caminhada nas ruas, porém não pensava eu que teria que correr, por mim eu apenas iria ajudar algumas crianças pobres ou algo do tipo. Não esperava ter de salvar um Pokémon ferido e começar uma "fuga" pelas ruas de Nyender. Torcia para que tudo desse certo.






"Na corrida da vida, o importante é como percorremos o caminho, não se chegamos em primeiro."


Orpheu
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Mensagem por Ayzen Sáb 06 Abr 2013, 22:16

Azrael estava em uma situação um tanto delicada. Embora tivesse sido salvo pelo Natu que sobrevoava a sua cabeça, não poderia confiar em se teleportar com Skitty nos braços. Poderia ser muito para a ave Psychic.

Agora, Purugly estava pronto para saltar mais uma vez e deferir o seu forte golpe sobre a Pokémon rosada ou até mesmo o aspirante em seguidor de Arceus. O jovem que estava esperando uma missão de Arceus mais simples, acabou sendo pego por um beco coberto de luta e fúria.

Infelizmente nem todos carregavam consigo o amor e a atenção do Grande. Mas o que Purugly se formou agora poderia ser reflexo de uma sociedade que obrigou a gata a ser valentona. É triste saber que no meio das ruas, a arrogância e crueldade humana formou Pokémons de igual modo.

Mas agora, com Skitty nos braços, o jovem começava a correr para fora do beco. Não poderia tratar a felina ali, mesmo porque uma simples poções não deveria ser capaz de romper os ferimentos interno da Pokémon.

O jovem corria, mesmo que desengonçado por conta das roupas, mas corria. Purugly saltava em direção ao jovem, mas logo parava, graças a Natu. O passarinho verde começava a encarar o gato com uma cara feia e os seus olhos brilhavam vermelho, formando uma imagem ilusória de olhos vermelhos partindo da ave e indo até a gata grande, deixando Purugly frustrada e sem saber se atacava ou não. Era um efeito adicional de Leer, que ao mesmo tempo abaixava a Defense do Pokémon normal.

Agora o jovem pode correr com Skitty em seus braços e logo atrás vinha Natu voando. Mas Purugly não gostou nada de ser passada para trás e partia com todo o seu corpo para cima do garoto fujão e o pássaro espertinho.

Agora o aspirante saia do beco e se encontrava no meio das ruas de Nyender City. Algumas pessoas passavam com bastante pressa por ali e nem ligavam para a confusão que se formava no beco.

Mesmo fora do beco o perigo não cessava. Purugly vinha selvagemente atrás do aspirante e possivelmente da cabeça da gata machucada, que gemia no colo de Azrael.
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Mensagem por Orpheu Sáb 06 Abr 2013, 22:39

Capitulo 1

Parte 2



Corria pelas ruas movimentadas da cidade. Tantas pessoas, cada uma vivendo sua vida. Nenhuma delas percebia que havia uma pequena Pokémon em perigo, junto de um garoto com vestes que pareciam serem de sacerdotes, mas mesmo assim não notavam. Pareciam com muita pressa, ocupadas demais para se importar com o próximo. A situação da humanidade estava degradante mesmo.

Corria loucamente pelas ruas. Natu por sorte havia conseguido ganhar um pouco de tempo para nós, usando de um movimento desconhecido por mim. Realmente eu era um tolo quando o assunto era batalhas e Pokémon, apenas conhecia alguns - principalmente lendários, mas a chance de vê-los era bem reduzida.

Enquanto corria percebi que as feridas de Skitty eram muito profundas, as chances de eu conseguir curá-lo somente com aquele item, tinha que pensar em outra local. Entretanto havia um problema, só conseguia pensar em único local para ir, o único local além do restaurante - que obviamente não serviria para curar um Pokémon, e o canino ali adjacente apenas dormia -, parecia que eu teria que ir para um local que eu não queria mais voltar: O Hospital.

- Vamos ara o Hospital. Natu voe na frente e guie-nos por favor meu caro!

Não queria forçar muito a ave, mas ela era a unica que sabia o caminho para o Hospital, pelo menos era assim que eu pensava, afinal aquele era o lar dela. Corria ofegante depois de um tempo. Nunca fura o tipo de "monge" saudável, que vive fazendo exercícios. Corridas não eram para mim.





"Na corrida da vida, o importante é como percorremos o caminho, não se chegamos em primeiro."



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Mensagem por Ayzen Dom 07 Abr 2013, 00:27

Azrael corria pelas ruas de Nyender City e com Natu ao lado e Skitty nos braços, o jovem tentava pensar em algum lugar para curar a Pokémon ferida. As pessoas ao redor renegavam a pressão do garoto e nada faziam para poder ajuda-lo.

O calor de Nyender City apenas dificultava o jovem de correr, que com as vestes de um sacerdote, ficava cada vez mais difícil. Agora, Skitty estava sobre a forma de uma bola peluda, suja e cheia de ferimentos.

Natu começa a voar logo à frente e tentava ser o mais rápido possível. Ele até poderia teleportar, mas isso exigia grande esforço, deixando-o incapacitado em seguida, por isso não seria uma boa ideia tentar.

Não demora muito, e algumas latas de lixo eram possíveis ouvir cair atrás e assim Purugly saia do beco rangendo os dentes para o aspirante e saia correndo atrás dele. Mas o Pokémon era muito pesado para correr pelas ruas e logo desistiu de tentar ir atrás de Azrael e Skitty.

As ruas iam indo e vindo e nada de surgir o hospital. Natu seguia na frente, parecendo confiante de onde estava o hospital. Agora era hora de confiar em Arceus que capacitará Natu, já que o jovem não poderia fazer mais nada...
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Mensagem por Orpheu Ter 09 Abr 2013, 22:49

Capitulo 1

Parte 2



Por sorte podia contar com o peso um tanto que avantajado de nossa perseguidora. A Pokémon estava claramente fora de forma, tanto que nem sequer conseguira nos perseguir por muito tempo, mas não seria por isso que pararia de fugir, afinal ela era uma gata de rua devia conhecer a cada beco, a cada saída das ruas e assim poderia cortar caminho e nos achar rapidamente. Por isso não iria parar tão cedo.

Continuava a correr, continuava a seguir Natu. Também já começava a pensar se ela realmente sabia para que lado era o hospital, afinal havíamos chegado até onde chegamos graças ao Teleport. Entretanto para usar o Teleport é preciso saber para onde vai, pelo menos era assim que eu pensava.

Continuei minha corrida em direção do hospital. Houve certos momento que meu desejo era de ir diretamente para a igreja para que Skitty recebesse os cuidados do bispo, porém mudara de ideia rapidamente. E assim segui jornada para o Hospital, mesmo sabendo que as chances de eu me reencontrar com aquela adorável moça eram baixíssimas e as chances de me encontrar com o médico mal educado eram altíssimas, isso era de tirar o ânimo de qualquer um. Apesar de meus fúteis pensamentos continuei a correr pelas ruas, em busca do hospital.





"Na corrida da vida, o importante é como percorremos o caminho, não se chegamos em primeiro."



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Mensagem por Ayzen Qua 10 Abr 2013, 11:56

Azrael percorria as ruas solitárias de Nyender, mas não eram solitárias de pessoas, já que a rua estava até que movimentada. As pessoas normais, gladiadores e stylists, sem esquecer-se dos cadetes, estavam a passar pela rua larga e via o jovem passar correndo, mas pelo o que parece, nem davam a mínima para o desespero do jovem.

Arceus, a grande luz viva, parecia está ausente na vida da sociedade atual, e conviver no meio daquele poço de egoísmo e amargura seria difícil. Era necessária muita paciência, o que era para poucos.

Depois de correr em direção a que Natu seguia voando, o jovem pensava no momento que teria que rever o médico antiquado e metido do hospital, o que lhe causaria muito desagrado, mas se encontrasse a enfermeira gentil que o direcional aquela missão, por intermédio de Arceus, seria algo confortante.

Depois de atravessar as longas ruas, sem nenhum sinal da gata selvagem, o jovem via o hospital finalmente e nesse momento a gata se remexia em seu colo, demonstrando uma fita rosada de bolinha em sua orelha.

Depois de tudo isso, Skitty era um Pokémon de alguém, o que significava, possivelmente, que não era selvagem. Mas agora, o jovem tem que se preocupar em enfrentar o médico de Nyender City, aonde mais uma batalha iria se iniciar.
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Mensagem por Orpheu Qua 10 Abr 2013, 12:31

Capitulo 1

Parte 2



Finalmente! O Hospital se encontrava a minha frente. Skitty se mexia em meus braços. Imaginava a dor que aquela pequena estava a sentir, porém assim que ela se mexeu um pouco mais pude ver em sua cabeça um laço de cor rosa. Não o havia notado antes, talvez pela cor do pelo da Pokémon ser muito próxima da cor do objeto, mas isso não importava, o que importava era que aquela pequena criatura tinha um dono ou dona que devia estra preocupado com ela. Foi aí que eu parei imediatamente, em frente a porta do hospital, olhei para Skitty e penso comigo:

" Claro! Eu sei o nome dessa Pokémon porque vi uma parecia com ela, mas não foi nos livros da igreja, foi na PokéNews! Era uma Skitty perdida, que eu me lembre, ela morava aqui nessa região. Será que essa Skitty que eu tenho em mãos é a mesma Skitty desaparecida da revista?! Irei analisar isso depois, antes de tudo tenho que cuidar dela e depois verifico onde é o endereço da suposta dona"

Eu continuei a correr, porém dessa vez um pouco mais devagar, já que o constante balançar podia acabar que machucando mais ainda a pequena Pokémon. Enquanto corria para o hospital pegava o item que a enfermeira uma vez tivera me dado e o usava na gata, afinal eu tinha certeza de que teríamos que esperar um pouco para sermos atendidos e não estava disposto a ver Skitty se contorcer de dor em meus braços. Com a poção ela ficaria, talvez, mais aliviadas.

E assim com a ideia de aquela Skitty poderia ser Fifi, esse era o nome da Skitty perdida, eu corria para o hospital. Estava mais aflito ainda, só de pensar que alguém havia perdido sua Pokémon, meu coração apertava. Parecia que aqueles pequenos monstrinhos eram capazes de amolecer o coração de qualquer um com sua fidelidade e amor incomparável. Os Pokémon, a maioria, são verdadeiros sinais de que o amor puro, o Amor de Arceus é real e que pode habitar no coração de até nós pecadores.


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"Este corpo no final será misturado com a lama. Porquê permanecer na arrogância?"


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Mensagem por Ayzen Qua 10 Abr 2013, 20:55

Amor! Uma palavra pequena, mas de grande valor. Era necessária grande sensibilidade para poder pronunciar sequer a palavra e muita coragem para demonstrar para todos. Em uma sociedade regida pelo consumismo exacerbado e sobre a influência de um Estado ditador, a escolha de servir Arceus era para poucos e menos ainda compreendia.

Skitty tremia de dor sobre o colo do rapaz, que com bastante dor se dirigia ao hospital. Natu liderava a trupe com o seu “paranormalismo sensitivo”. Azrael assistia a dor da gatinha e logo a identificava como Fifi, a gatinha que o PokéNews divulgou estar perdida. O jovem, além de ajudar com os ferimentos, teria que auxiliar na busca de seu dono. Antes mesmo de entrar no recinto, o jovem aplicava o líquido curativo na felina, que parava de tremer, mas o jovem sabia que ela estava quente.

Ao entrar no hospital, uma pequena movimentação. O hospital todo revestido de azulejos brancos recebia o contraste das várias pessoas de roupas escuras que esperavam ser atendidos. Algumas com Pokémons no colo e outras sem.

Assim que aspirante adentra, como se tivesse esperando ele, dá de frente ao doutor Gregory. O médico estava parado e revista o jovem de cima a baixo, parando na felina nos braços dele.

- Essa gata aqui de novo? O que te faz pensar que eu cuidarei de uma Pokémon selvagem?

Dizia o médico para o aspirante, de forma corrosiva. Ele era muito arrogante e incrivelmente de mau-humor. Era notório como um cargo da medicina era dado a alguém com essas características...
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Mensagem por Orpheu Qui 11 Abr 2013, 22:24

Capitulo 1

Parte 2



Para a minha infelicidade não havia me encontrado com a simpática enfermeira de antes, pelo contrário, me dava de frente com o médico grosseiro conhecido como Dr. Gregory. Mas dessa vez não me aborrecerá com as palavras ditas pelo médico, pois sabia que aquela pequena e febril Skitty que eu tinha em mãos tinha uma dona que devia estar aflita atrás dela. Mas não tinha tempo para ficar refletindo e pensando, tinha uma Pokémon que precisava de socorro em mãos.

- Pois engana-se. Essa Skitty foi caso de um anuncio de procura-se na PokéNews. Atende pelo nome de Fifi, repare nesse laço é idêntico ao da gata na foto. Também parece que sua dona tem o título de Lady e, possivelmente, more no luxuoso Nokori Hotel, ou pelo menos, mora perto do local. Essa Skitty tem uma dona, não é uma Skitty selvagem, provavelmente deve ter recebido uma educação muito melhor do que muitos aqui.

Dizia as palavras com a maior educação e gentileza que conseguia ter naquele hora. Acreditava que aquela Pokémon era importante o bastante para receber um serviço digno vindo da parte daquele local, mas quando se tratava daquele amargo médico não me surpreenderia com sua resposta, mas é claro que recusar tratamento à alguém da mais alta classe não faria um bom jus ao nome do doutor e nem ao local.

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Mensagem por Ayzen Ter 16 Abr 2013, 21:44

Off: Mil desculpas pela demora >.< Problemas técnicos! X(

O jovem aspirante das artes de Arceus adentrava o recinto hospitalar com a felina em seus braços, a qual pertencia a uma senhora. A gatinha era de nome Fifi e estava desaparecida, sendo até posta no Pokénews como procurada.

Depois de perceber que tinha em mãos uma felina rosada para curar, mesmo diante da reação não tão eficiente da Super Potion, Azrael adentrava com fome de cura, mais do que a pequena felina que tremia a cada passo do garoto.

Natu seguia voando de um lado pelo outro, parecendo que estava em desespero, mas quando viu a figura do médico mal-humorado em sua frente, pós logo a se esconder nas pernas do aspirante e ali ficou.

Depois de mostrar ao doutor Gregory que a felina não era selvagem, o médico, de cara fechada, deu as costas e saiu levando uma maca, onde em cima, um Pokémon crocodilo azul estava, com a aparência nada agradável.

Depois daquele “show de ignorância” ali, a enfermeira saia correndo para ver a Skitty nos braços do garoto. Ela colocou a sua delicada mão na testa da mesma e assim viu que apesar dos seus ferimentos ainda estarem se curando, a febre não cessava.

- Nossa, ela está melhor externamente, mas o problema dela é interno. Por favor, preencha essa ficha como se a pokémon fosse sua para poder ter o atendimento. Irei tentar adiantar o processo, mas não sei se o doutor irá fazer o mesmo....


A prestativa, preocupada e bondosa enfermeira era o reflexo inverso do rabugento, ignorante e mal-humorado doutor. Ela queria ajudar o aspirante, até porque, seria ela quem mandou-o naquela missão, claro, por intermédio de Arceus.






Dados pessoais

Nome: ___________________________________________________
Data de Nascimento: __/__/__
Sexo : ( ) M ( ) F
Ocupação: _________________
Motivo: ___________________________________________________

Dados do Pokémon

Nome: ____________________________________________________
Tipo: _____________________________________________________
Sexo : ( ) M ( ) F
HP: _________________________Status: _______________________
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Mensagem por Orpheu Ter 23 Abr 2013, 14:20

Capitulo 1

Parte 2



Logo peguei a ficha para preencher. Quando peguei a ficha notei o local. Havia uma quantidade considerável de pessoas. Pessoas que estavam a esperar a vontade daquele médico de atende-las e eu seria uma daquelas e a minha carreira não ajudava muito. Seguidores de Arceus não eram vistos de maneira tão simpática como eram. Analisando a situação voltei-me para a enfermeira e me despedi:

- Acho melhor levar essa Skitty para um local que ela seja atendida de imediato, afinal parece que aqui, infelizmente, só tem lugar para os Cadetes. Não há como eu, um simples Iniciante no seguimento das leis de Arceus, "competir" com essa pessoas. O melhor lugar para levar essa pequena é para a igreja, onde ela poderá receber uma maior atenção. O bispo de lá é um bom homem...

Assim que termino de conversar com a enfermeira largo a ficha em cima do balcão ou mesa, não havia prestado muita atenção com relação a isso. Segui minha viagem com Skitty no colo ardendo em febre e Natu voando ao meu redor. Pedi para que a pequena ave nos guiasse de volta para a igreja. Natu conhecia aquela cidade bem o bastante e devia saber voltar para casa. Então eu e ambos os Pokémon partimos em direção para a igreja...

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Mensagem por Ayzen Ter 23 Abr 2013, 21:28

Azrael observava com atenção o local. Eram pessoas e mais pessoas e os boatos diziam que o Hospital era lotado e de serviço demorado, com exceção para os anarquistas de Shinki. Corrupção? Pode ser! A mente humana é repleta de falhas e assim poderia muito bem corromper o serviço público, que deixava de ser de qualidade.

O jovem explicava a melhor opção: a Igreja. Lá, a pequena Fifi poderia ser tratada com zelo pelo sacerdote do local e seria melhor opção a se seguir. Assim, o jovem aspirante se despede da enfermeira prestativa que havia estado preocupada com a pequena Fifi.

- Muito obrigada pela ajuda e boa sorte. Peço desculpas por tudo.


Dizia a enfermeira toda meiga e prestativa. Era vista com clareza a bondade dela nos seus olhos e gestos.

Na rua, Natu era incumbido de guiar para a Igreja. Natu deveria ser o Pokémon auxiliar de muitos seguidores e assim poderia conhecer a cidade mais do que o jovem aspirante. Fifi continuava a tremer no colo do jovem, demonstrando, claro, cansaço, mas não machucados.

Natu seguia na frente vuando em zig-zag e aparentemente com esforço, mas era apenas a forma de Natu viajar... Ao andar pelas ruas, as pessoas olhavam, ou nem olhavam, para o jovem sem notar a grande missão que ele tinha.

Partindo de um ponto até a área comercial, o jovem adentrava a parte nobre de Nyender City, onde grandes prédios e belas casas faziam parte do novo cenário. Um prédio grande se erguia das demais, era o Nokori Hotel.

Ao passa pelo Hotel, Azrael se depara com uma mulher que fitava ele. A única entre todas as outras. Ela fitava o jovem aspirante e com a mão no rosto tentava designar o que era que o aspirante carregava.

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- Eu não acredito! Fifi?

Gritava a moça de belas vestimentas, demonstrando ser bem rica, nobre, culta, embora preocupada e eufórica.


Off: Mudando a fonte! xD
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Mensagem por Orpheu Qui 25 Abr 2013, 10:01

Capitulo 1

Parte 2



A unica boa alma naquele local parecia ser a da enfermeira, que realmente se preocupava com os Pokémon, mas infelizmente ela não poderia fazer nada para acelerar o processo de atendimento de Skitty. Assim parti do hospital, correndo como sempre. Estava começando a entrar em desespero devido a tantas idas e voltas. Natu guiava-me com perfeição, aquele Pokémon era realmente muito útil para andar nas ruas de Nyender. Me perguntava quantos aspirantes a Seguidor de Arceus essa pequena ave já havia ajudado.

Depois de um tempo correndo entrara na parte nobre da cidade, estava chegando perto da Igreja. As ruas e prédios ali eram realmente de beleza unica. Havia um hotel dentre eles que se destacava, o nome eu não sabia, mas pude ler na entrada "Nokori Hotel". Um quarto naquele prédio deveria ser o sonho de muitos.

Assim que passei pelo prédio notei que uma bela moça de cabelos roxos estava a me fitar com seus olhos e com uma expressão espantada. Eu já havia passado dela, afinal não podia ficar parando por causa de cada pessoa que me encarasse, mas de repente ela grita, com classe, mas grita o nome de Fifi. Logo parei dei meia volta e fui até ela, falei apressadamente.

- A madame é a dona dessa Pokémon ou conhece tal?

Pergunta simples e rápida. Depois disso, sem ao menos esperar a resposta da garota, explico toda a situação. Explico como achei Skitty ou Fifi em um beco e sendo ameaçada por uma grande gata gorda - ainda desconhecia do nome dela -. Falei como corremos em direção do hospital apressadamente, também mencionei a enfermeira de coração bom que me avisou sobre Skitty. Por fim, expliquei que estava levando ela para a igreja para receber os devidos atendimentos, pois estava ardendo em febre.







Última edição por Orph em Seg 24 Jun 2013, 20:58, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ayzen Qui 25 Abr 2013, 13:16

Azrael estava com tanta pressa que passou da jovem e foi até o outro lado, só parando quando a moça de belas vestimentas e beleza incontestável chamava a gata. Após isso, o ouvido da felina mexia.

Possivelmente a moça era a dona, ou pelo menos, conhecia a dona. Fifi, a felina, mexia realizando grande força, mas era notório que a forma por ela empregada era pouco em comparação a do aspirante que a segurava com zelo.

A moça se aproximava e assim o jovem contava tudo para ela. Contava como achou, como foi possível levar a Super Potion até a gata, que embora não tivesse curado completamente, permitiu que Skitty resistisse até então. Disse também sobre o ocorrido no Hospital e que agora estava levando para um lugar que poderia empregar os devidos cuidados na gata.

- Nossa, que terrível! Eu já tinha perdido as esperanças.


Dizia a moça, pegando Skitty e envolvendo nos braços dela. Parecia até que Skitty estava reagindo positivamente no colo da mulher.

- Sou Lady Winston, dona da Fifi. Poderia, por favor, continuar o seu percurso? Irei leva-la com você ao sacerdote.

Dizia Lady, que agora mexia-se com lágrimas nos olhos, que poderia levar para longe a alegria que sentia de encontrar a sua gatinha. Assim, Natu continuava o seu caminho, em direção a Igreja.

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Mensagem por Ayzen Seg 24 Jun 2013, 18:41

Rota Reaberta
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Mensagem por Orpheu Seg 24 Jun 2013, 21:02

Capitulo 1

Parte 2




Parecia que o destino, ou um plano maior, havia feito com que na longa corrida, que estava realizando em direção a igreja, o meu caminho se cruzasse com a dona da Skitty chamada Fifi. Minha ideia inicial sobre a origem e nome da felina estava correto e pude confirmar tal fato pelo jeito firme, porém suave, que a moça segurava a gata e também como um rápido e momentâneo sorriso pode ser visto na face angustiada de dor de Skitty.

Parecia que Lady Winston já havia perdido as esperanças com relação ao reencontro com sua pequena Fifi e parecia que ela estava disposta a me ajudar no caminho em direção a igreja de Arceus e eu, é claro, não pude repreender sua ida comigo até o local. Em vez disso dei um rápido sorriso, parecia estar me acostumando a me expressar de uma maneira mais aberta – digamos assim – com as pessoas. Resta esperar e orar para que tal habito continue.

Entretanto, vi que havia escolhido a hora errada para sorrisos. Lady Winston, que ainda estava com a felina nos braços, começara a chorar. Talvez a cena de ver sua companheira debilitada e incapaz de correr alegremente por aí como devia ser seu costume – afinal gatos são alegres -. Ver aquilo, de algum modo, tocou meu coração e abriu meus olhos mais uma vez. Skitty estava ferida e debilitada, não havia muito tempo, a situação dela era degradante, se demorasse um pouco mais ali era bem capaz de chegar na igreja com um corpo sem vida em vez de uma Pokémon ferida. Fiz um rápido movimento de positivo para Natu e logo a corrida continuou.

Natu nos guiava bravamente e velozmente em direção a igreja, aquela pequena ave havia mostrado grande coragem e ainda por cima um excelente senso de direção, aquilo era realmente explendido. Porém não era a rapidez de Natu na multidão que mais me chamava a atenção, o que mais me chamava atenção era a visão que tinha dos seres que corriam a minha frente, no caso Lady Winston e sua pequena Skitty, que continuava em aninhada nos braços da dona, não estava muito disposto a separá-las, afinal aqueles poderiam muito bem serem seus últimos minutos juntas e Skitty merecia a paz de ver um rosto familiar enquanto gemia por causa da febre e, talvez, de dor.

“Mas que sentimento tão forte é esse que está entre elas”, não conseguia parar de pensar. Seria aquilo o amor único que um humano sente por seu companheiro Pokémon? Algo completamente intrigante e que, de uma hora para outra, senti certa vontade de experimentar.

Enquanto me perdia em meu desvaneio de sempre Natu já levava o grupo em direção a igreja. Parecia que tudo daria certo, já conseguia ver o belíssimo e rico quarteirão que a igreja se alojava. Um sorriso, maior do que os outros de que estou acostumado, preencheu minha face. Finalmente, tudo aquilo estava prestes a terminar e para que isso aconteça apenas preciso chegar até a igreja, o resto seria com o padre...




__________________________________________________________________

"O fim da esperança é o começo da morte."
__________________________________________________________________
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Mensagem por Ayzen Seg 24 Jun 2013, 21:51


Parecia que todo o destino estava conectado. A vida do aspirante, a fraqueza de Skitty a aparição da dona. Eram vidas, almas separas pelo caos e agora unidos em torno de uma harmonia relevante. O que era aquilo tudo? Bem, com certeza era a força de uma arquiteto que planejou tudo, nos mínimos detalhes, para que tudo isso acontecesse.

O jovem aspirante encontrava a senhora que havia postado no jornal o sumiço da gata. Era óbvio que tinha muita coincidência para ser uma coisa do acaso. Era obra de Arceus! As lágrimas rolavam na face da mulher que demonstrava tanto amor para com o seu Pokémon. Era lindo de ver aquela cena, comovente.

O jovem aspirante sentia aquele amor que havia entre dona e Pokémon. Era um elo quase que inquebrável, que parecia relembrar os velhos tempos de 50 anos atrás. Era aquilo que aumentava a esperança de muitos, aumentava tanto que deixava muitos com força, com vontade de lutar por esse mundo.

Mundo este que estava coberto de corrupção e de pessoas mesquinhas, que só estavam de olho no seu e não se importavam com os outros. Não poderia negar que Shinki estava em completa decadência espiritual e era missão dos seguidores salvar a humanidade, de novo!

Arceus voltaria, assim dizia a profecia e muitos não queriam que Ele encontrasse um mundo um completo caos. Para isso, novos seguidores deveriam surgir e a palavra deveria ser espalhada pelos cantos da terra. Azrael estava indo no caminho certo.

Sendo guiados pelo Pokémon Psychic/Flying, o grupo corria para a igreja Universal de Arceus, onde ali poderiam encontrar ajuda para a doente Skitty que gemia de dor nos braços de sua dona. A Pokémon fora encontrada em estado deprimente e embora estivesse fora de risco, ainda poderia sobreviver.

Natu liderava o grupo. O Pokémon foi que ajudou o aspirante o tempo todo, e pela ajuda do Pokémon, Azrael conseguiria entrar na irmandade.

Logo, as grandes escadarias surgiam na frente do jovem, levando-o para a construção majestosa que era a Igreja naquele bairro. Era tarde demais para salvar Skitty? Apenas a fé responderia o jovem naquele momento.
Ayzen
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Mensagem por Orpheu Seg 24 Jun 2013, 23:05

Capitulo 1

Parte 2




Tenho que confessar, quando vi a majestosa e gloriosa construção, que era a Igreja, senti certa mansidão tomando posse de mim. Ver aquele belo local certamente me trazia uma paz que nenhum outro lugar seria capaz de me proporcionar e meu único desejo é com que todos sejam capazes de sentir tal paz, afinal a mesma paz que foi capaz de mudar o meu coração será capaz de mudar todo esse mundo, disso eu tenho certeza.

Era o último da fila e lofo fui o último a entrar no templo e devo dizer que a aparência era a mesma magnifica da primeira vez que ali adentrei, senão melhor. Certamente aquele local era simplesmente belo e agradável a qualquer hora. Entretanto não havia tempo para mim pensar naquilo. Olhei para Skitty, a pequenina parecia frágil, mais frágil do que deveria ser. O único extinto que tive foi pedir ajuda ao padre, que parecia usar da mesma sentença sempre que um novo ser aparecia no local.

Nem sequer deixei o bom homem terminar sua frase, me senti um tanto mal por isso, entretanto o motivo era consideravelmente plausível para se cometer tal falta de educação, podemos dizer.

- Padre preciso de sua ajuda, essa Skitty... Ela gravemente ferida, mais tarde posso lhe contar a história se o senhor desejar, mas gostaria que cuidasse dela antes, ela precisa mais da sua atenção do que eu, por favor ajude-a, ela tem um lar para retornar, com pessoas que a amam!

Expliquei da maneira mais calma que era possível a situação para o bom homem, apesar de que ao olhar seu rosto as vezes tinha a impressão de que estava gritando, ou talvez fosse o acústico provocado pelo local. Apenas fui direto no que era preciso e creio eu que ele entendera. No fim, após ter dito tudo sentia-me um pouco tonto e me vi forçado a sentar nos bancos do local, nem sequer tive tempo para notar o clima que estava lá fora, afinal se o sol ainda estivesse a brilhar seria possível ver o belo jogo de luzes que faria com as vidraças do local. Sentei e esperei.


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"O fim da esperança é o começo da morte."
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Mensagem por Ayzen Ter 25 Jun 2013, 12:58

Off: Estarei verificando isso! ;)


A construção da Igreja era uma mescla de segurança e beleza. Parecia uma fortaleza pelo seu tamanho, misturado com um toque de diferentes artes, barroco, árcade, moderno... Era lindo o local, um local digno de ser titulado a casa de Arceus, Aquele que reina sobre o mundo.

Skitty continuava a gemer no colo de sua dona. Parecia que a Potion não foi o suficiente para suprir os danos internos da gatinha e só ela sabia, além de Arceus, o que havia passado pelas ruas de Nyender City.

Um Pokémon separado de sua dona, sofrendo os horrores de uma rua tribulada, fria e calculista sobre as mãos de pessoas repugnantes e tudo mais. Era tudo o que uma dona atenciosa não queria! Talvez Fifi nem fosse habituada aquele meio. Talvez estava com fome ainda... O que será que a gata havia comido em seu exílio?

Assim que aquele grupo entrava na Igreja, o pio Natu foi o que chamou atenção do padre, que estava diante do altar, cheia de vitrais com os raios solares iluminando estes e caindo raios multicoloridos sobre o chão. Diante do padre, uma taça de cristal, que parecia belamente linda e parecia portar alguma coisa dentro, que os jovens ali não puderam decifrar.

As atenções ali naquela Igreja estava voltado para Natu, embora tivesse vazia, os jovens fizeram um alvoroço todo ali, nem deixando o padre falar, que prestou atenção em cada palavra que o jovem dizia.

O sacerdote olhava para Azrael em seguida para a cara de preocupado de Natu, beirando o desespero de Lady Winston e no fim, pairava sobre o corpo doente de Fifi, que gemia de dor, mas aparentemente não estava tão machucada assim.

- Arceus, o Grande, entrelaçou os seus caminhos. Ajudarei sim, por favor, espere aqui.

Dizia o padre com as palavras mais calmas dali. Ele, vagarosamente, pegava a gata e começava a caminhar pelo altar, para dentro de uma sala no fundo. Natu começava a girar em torno do aspirante e logo pousava em seu ombro, tentando dá forças ao jovem,

Lady Winston estava muito preocupada. Agora ela não poderia fazer nada, a não ser se debruçar nos bancos da Igreja e esperar. Parecia que tudo o que poderia ser feito já havia sido feito, agora era hora de esperar e pedi à Arceus para que restaurasse a alma da felina rosada. à Arceus para que restaurasse a alma da felina rosada.

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Mensagem por Orpheu Ter 25 Jun 2013, 14:38

Capitulo 1

Parte 2




Com certeza o meu desespero por ajuda ficara claramente visível para o padre, mas o bom homem foi capaz de agir com calma e racionalmente. Caminhou lentamente com Skitty nos braços e a levou para uma sala nos fundos que teve a porta fechada antes que eu pudesse reparar no que haveria ali. No tempo que o padre levava Skitty para a sala eu havia me levantado de nervosismo e começara a andar de um lado para o outro. Natu, percebendo minha ansiedade e nervosismo, pousou em meu ombro e ali ficou.

- Você já deve ter presenciado muito cenas assim não é?! – dizia enquanto com uma das mãos fazia um gracejo na pequena ave rechonchuda e colorida.

Natu com certeza era único . O Pokémon psíquico sabia agir da maneira correta na maioria das vezes e manteve a calma em grande parte da nossa longa caminhada pelas ruas de Nyender. Realmente a caminhada fora longa e cansativa, sentia ardência em meus pés de tanto andar e correr e certamente estava necessitado de um banho e de novas vestes, estava me sentindo sujo, horrivelmente imundo.

Entretanto meu banho podia esperar, havia outras coisas mais importantes para se preocupar, como a demora do padre de sair daquela porta dos fundos. Lady Winston parecia estar tão aflita quanto eu, senão mais. A jovem de belos cabelos estava debruçada sobre um dos bancos da igreja, não havia nada para se falar naquela hora, pelo menos na minha boca não houve nenhum manisfestamento de algumas palavras confortantes e de acalmar o coração. A única coisa que fui capaz de fazer foi de colocar minha mão sobre o ombro dela, para ela saber que não estava sozinha e que poderia contar comigo. Ambos esperávamos qualquer tipo de movimentação dentro da sala, ou até mesmo ruído, apenas esperava que aquela agonia de não saber o que pode acontecer com a pequenina Skitty acabasse...



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"A dor é inevitável. O sofrimento é opcional"
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Mensagem por Ayzen Ter 25 Jun 2013, 21:47

Azrael estava na Igreja. Mas dessa vez, não estava ali para colher alegria, pelo menos não por enquanto. O jovem e a dona de Fifi ficavam cada vez mais apreensivos com o passar do tempo. Parecia que o tempo estava sendo amargo naquele momento com eles, pôs insistia em demorar e na demora, uma emoção tortuosa tentava afligir os corações dos dois.
 
Tudo o que precisavam naquele momento era ter fé. Fé era a palavra certa para mover a vida de um seguidor, e o aspirante teria que viver com isso, caso entrasse para a irmandade. Lady Winston estava completamente desolada e parecia temer o pior.
 
Dentre os presentes, Natu era o que parecia o mais calmo ali, ficando triste, refletido dos presentes. Azrael elogiou isso em Natu. Era maravilhoso a sabedoria e a calma que o Pokémon tinha para poder desempenhar um papel tão nobre de ajudar um aspirante.
 
As horas passavam dolorosamente. Palavras não expressavam muita coisa naquele momento e o que o jovem aspirante pode fazer era apenas tocar o ombro da mulher que guardava ainda leve esperanças de reencontrar Fifi. Lady Winston tocava de volta a mão do jovem. Apertava. Tirava forças para aguentar aquele momento de provação.
 
Nesse momento, a porta por onde o padre entrou se abria. O jovem sacerdote saia de lá de dentro com uma cara inexpressiva. O que era um terror para a dona da gata surrada. Ela estava para admitir o pior, até que o padre abriu em um grande sorriso.
 
- Skitty é uma verdadeira guerreira. A sua força de viver unida a misericórdia de Arceus salvou a sua Pokémon. Por favor, Natu, leve essa dama até a ala médica nos fundos.
 
Natu logo piou feliz no meio da Igreja, mas logo ele próprio se repreendeu por fazer barulho no templo e logo pós a guiar Lady Winston pelo templo, mas antes, ela saltou em cima de Azrael e o abraçou apertadamente.
 
- Obrigado. Obrigado por ter feito-me feliz de novo.
 
A mulher de cabelos longos dava um beijo de Azrael e seguia Natu pelo fundo da Igreja, com passos apressados. O padre chegava até o jovem e tocava o ombro do aspirante.
 
- Vejo que Arceus guiou-lhe, meu filho. Não quer me contar essa história linda que você vivenciou?
 

Perguntava o padre indicando um banco da Igreja para que o jovem, sujo e bem cansado pudesse sentar e contar tudo com calma...
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Mensagem por Orpheu Qui 27 Jun 2013, 14:05


Nunca senti satisfação maior do que o momento em que o padre saíra da pequena sala dos fundos e nos dava o prazer de suas palavras reconfortantes, anunciado que Skitty ficaria devidamente saudável e como a pequena felina era guerreira. Realmente ao ouvir tais palavras senti grande conforto em meu coração, não havia mais nada para eu me preocupar sobre a felina, tudo havia dado certo no final. Skitty estava sã e salva e agora voltaria para casa nos braços de sua dona., que estava sendo guiada por Natu para a sala onde a felina se encontrava. Entretanto algo que Lady Winston fez nos segundos que se seguiram me surpreendeu.

A garota saltou em minha direção e me concedeu o mais bondoso dos abraços de agradecimento que já recebi em toda a minha vida como “Seguidor de Arceus”, e devo confessar que não foram muitos e certamente não foram retribuídos como este. Antes eu nem sequer apreciava o contato com os Outros,  os pecadores desse mundo. Entretanto agora sentia-me em demasiado grato e também via aquele abraço como uma recompensa pelo que havia feito ali.

Mas tal ato foi capaz de me deixar sem falas, eu apenas retribui o abraço nada disse e nada pensei e fiquei ainda mais espantado com um beijo no rosto, realmente não esperava aquilo. Sentimentos e formas de carinho – digamos assim – nunca foram concedidos a mim e se foram com certeza foram evitados, mas agora, sentia que havia sido uma completa burrice de minha parte afastar coisas tão boas de mim e me aproximar das piores, como o ódio que tinha pelas pessoas que não seguiam e nem temiam Arceus. Depois de tudo a jovem garota de belos cabelos seguiu, junta de Natu, em direção a sala dos fundos, mas foi capaz de deixar em minhas vestes o cheiro de seu suave perfume.

Após a deixa de Lady Winston da sala o padre dirigiu algumas palavras para mim. Eu apenas assenti com a cabeça positivamente, afinal tinha muita coisa ocorrido e m tão pouco tempo. Estava cansado e apenas queria uma cama macia e forrada com penas para poder descansar e sonhar os mais belos sonhos e afastar os pesadelos, mas isso não ocorreria, pelo menos não agora. O padre precisava saber pelo o que eu passei e eu precisava contar a minha primeira jornada para alguém. Logo comecei a contar tudo, desde o momento em que eu parti da igreja até a chegada ao hospital.

- Padre, realmente tive uma longa e severa peregrinação, entretanto creio que já houve fiéis que passaram por sufoco maior e mais tormentoso. Tive a honra de contar com um belo companheiro de viagem como Natu e ainda por cima sentia que Arceus me ajudara a tomar cada uma das decisões e quando não eu não era capaz de compreender me mostrava o caminho. Desde a chegada ao hospital até a simpática enfermeira que nos recepcionara, tudo, creio eu, fez parte do plano de Arceus.  Após conversar com a moça adorável do hospital que tem como responsável um médico rude e ignorante o qual, futuramente, terá de esclarecer algumas coisas com nosso Grande Pai. Fui em direção a um restaurante simples, porém acolhedor. O dono fora demasiado simpático e nos deu as informações que precisávamos, afinal a enfermeira havia deixado claro que havia um Pokémon ferido que tivera tratamento recusado pelo doutor que lhe mencionei antes  – nesse momento sentei-me ao lado do padre, parecia que na ânsia de falar tudo de uma vez esqueci do gesto que o padre fizera anteriormente para eu poder me sentar e assim descansar um pouco minhas pernas. Logo prossegui com meu breve discurso – As informações do dono restaurante nos levou até um beco no qual uma felina rosa e bela estava a apanhar de uma grande gata com um excesso de peso visível. Parecia que eram gatos de ruas e que Skitty havia se esgueirado nos lugares errados. Imediatamente peguei a felina e corri em direção ao hospital com a grande gata como perseguidora, mas no fim despistamos ela...

Contei as demais coisas da mesma maneira. Relatei ao padre como chegamos novamente ao hospital e como o médico resolveu oferecer tratamento só após eu ter especulado sobre as origens daquela gata que se encontrava ali, caso contrário eu seria expulso dali senão pior. Contei para ele como eu me dei conta de que aquele hospital fora corrompido pelos cadetes e que esses furavam a fila e eram sempre tratado primeiros. Disse ao padre como me despedi simpaticamente da bondosa enfermeira e que em meus pensamentos disse que a colocaria em minhas preces, para Arceus dar um conforto para ela, vendo o local onde trabalhava.

Depois de um tempo contando tudo que passou para o padre, percebi que havia fatos que eu havia omitido, mas que de fato não eram importantes. Também reparei que já estava a tomar tempo demais do bom homem, contava as coisas devagar e com calma, afinal Skitty já estava bem, não havia motivos para eu me sobressaltar e sair do controle a ponto de fazer um tremendo escandá-lo na igreja, como a alguns minutos atrás, enquanto pensava nisso, continuava coma minha história. Disse para o padre como havia encontrado com Lady Winston e como foi possível ver a tristeza em seus olhos e que foi aí que eu percebi o que era ser amado por alguém. E por fim narrei os últimos acontecimentos, desde a chegada na igreja ao momento de agora. Quando a história acabou deu uma profunda e longa inspirada e relaxei um pouco no banco da igreja, apoiando todo meu peso nas costas do banco e erguendo minha cabeça e vendo o maravilhoso e belo trabalho de arte realizado naquele teto. Voltei a posição adequada:

- Acho que isso e tudo padre. De fato hoje eu tive um belo dia e uma história bela, com tudo que uma boa história deve ter. - Conclui enquanto para quem estivesse a nos observar veria o brilho que meus olhos ganharam, realmente havia vivido uma aventura boa, um ótimo principio...
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Mensagem por Ayzen Qui 27 Jun 2013, 20:47

Azrael estava feliz com a passagem que o padre informou: Skitty estava fora de perigo. Depois de entrar em risco de morte, a gatinha que o aspirante tanto lutou para salvar estava livre de qualquer mal. Era Arceus mais uma vez agindo na vida de seus fiéis, e sua misericórdia era tamanha para os seus, que nunca desamparava.

O jovem, além da alegria que recebeu ao saber que Skitty estava bem, partilhou de um sentimento que ele nem sabia que tinha: surpresa. A jovem lady agradecia fervorosamente Azrael pela ajuda que ele havia dado a sua felina e com um abraço, deixou o aspirante comovido. Aquilo o fazia acreditar que as pessoas ainda tinha salvação e não eram todas más. Arceus sabia disso, por isso tinha levantado os seguidores para que assim as demais massas populares fossem salvas pelo amor.

O jeito que Lady Winston havia agradecido o jovem fora de muito amor. Era gratidão pura em seus atos. A mulher não tinha palavras para agradecer, apenas gestos de amor. Era lindo ver aquilo. Uma mulher, mundana ou não, comover o coração de um jovem que se distanciava dos descrentes. Era como se Arceus amasse todos e espalhasse o seu amor diante das demais massas, mesmo não sendo convertidas, mas ainda de bom coração.

Natu guiava a mulher que desaparecia daquela Igreja. As palavras não saiam da boca de Azrael e assim ele pode ver que o padre o chamava para contar a sua história. Azrael mal sabia, mas a terceira parte do seu teste havia iniciado. A primeira fora a confissão, onde o jovem tinha passado com louvor. A segunda acabara de ser realizada: a prova de fé fora do templo. E agora, a terceira etapa, a confissão da prova de fé.

O jovem teria que narrar como foi a sua jornada, como Arceus o ajudara, como o amor prevaleceu sobre o caos restaurando a harmonia. E assim o jovem começava. Estava ainda um pouco ofegante, sobre tudo. Mas no fim, conseguia transmitir a sua missão para o sacerdote que ouvia com muita atenção.

A atenção do padre era tanta que comovia que visse aquela cena. Todo amor do padre estava direcionado ao aspirante naquele momento. Azrael contava tudo, desde os sinais de Arceus, a ajuda de Natu, os toques da enfermeira bondosa. Contava também sobre o que acontecia no Hospital, sobre a corrupção que já havia tomado conta do departamento público.

O jovem incluíra algumas coisas, mas no fim, o que o padre precisava saber, fora dito. O jovem sacerdote logo levantava com a conclusão do jovem. Ele começava a andar de um lado para o outro da Igreja, refletindo tudo o que o jovem aspirante havia contado.

- A humildade em seus olhos e na sua fala é o que mais me comove, meu caro.

Dizia o padre, seguido de um forte suspiro. Aquilo seria... Sim! Parecia que apenas em palavras sábias o padre informava sobre a aprovação de Azrael na irmandade.

- Bem aventurado foste em sua prova de fé e tenho fé que serás um grande seguidor. Prevaleceu santo no covil do mal e nada lhe atingiu que não fosse pela vontade do Altíssimo. Espero que isso você leve para o resto de sua vida.

O padre tocava no ombro de Azrael o chamando para se levantar.

- Agora, temos a última parte do seu teste: o batismo. Você parece cansado. Fora um longo dia. Diga qual o nome do Pokémon que tu queres para seguir em jornada contigo: Cubone, Natu, Absol, Finneon ou Yamask. Em seguida, você pode adentrar naquela porta e encontrará um quarto, com banheiro, cama e tudo o que você poderá encontrar para um bom banho e um ótimo descanso. Vá, descanse e tome um banho e peço que use uma bata branca que estar sobre a poltrona do quarto. Quanto o crepúsculo do fim de tarde tiver no céu, retorne e começaremos o seu batismo, amado.

Dizia o padre, explicando tudo o que o jovem teria que fazer. Ele se consagraria seguidor naquele fim de tarde, agora, ele teria que ir descansar, pois seria uma grande noite para ele.


Off: Narre a sua saída para o quarto até o retorno para o padre e não esqueça de informar o nome do Pokémon escolhido ;)
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Mensagem por Orpheu Qui 27 Jun 2013, 22:36

Meu coração acelerou suas batidas no momento em que o padre se pusera de pé e caminhava de um lado para o outro da igreja, e tal movimento me deixava um pouco mais tenso, parecia refletir sobre algo, mas de fato saber o que era seria um total mistério para mim. Entretanto tal momento logo se foi com uma simples sentença expressa pelo padre, porém de grande impacto. O impacto fora o bastante para eu dar conta que aquilo significava a minha total aprovação para adentrar aos Seguidores de Arceus. Logo meu sonho iria se concretizar e poderia, por fim, chamar-me de Seguidor de Arceus legítimo, em vez de um mero conhecedor da existência da irmandade.

Eu ainda estava um tanto nostálgico pelo fato de haver finalmente adentrado ao grupo de Seguidores de Arceus. A nostalgia era tamanha que eu até  mesmo esquecera de prestar atenção em algumas palavras ditas pelo padre, mas pude ouvir o mais importante. Entretanto ainda pensava se corria e o abraçava tão forte quanto Lady Winston fizera ou se apenas ficasse ali observando enquanto ele falava.  

Foi então que ouvi ele mencionar sobre uma terceira parte do teste. Primeiramente aquilo não me agradara nem um pouco, já estava preparando minha mente e corpo para se levantarem e saírem novamente pelas portas da igreja quando ele continuou e proferiu a palavra “batismo”, aquilo de certa forma me apaziguou e, talvez, tivesse até mesmo liberado um pequeno sorriso com tais palavras vindas do bom homem de Arceus. Ele me dera algumas opções sobre Pokémon para serem meus companheiros e certamente eu conhecia pouco deles.

Havia visto muitos irmãos novatos do templo de Chermont City que tinham consigo os mais diversos e variados Pokémon que eu conseguia imaginar, alguns eram belos, como o Natu e outros portavam ferramentas estranhas, como ossos. Mas sabia que havia um motivo para terem sido escolhidos para serem companheiros dos seguidores de Arceus. Entretanto de todos que havia visto um deles sempre chamava a minha atenção, muitos diziam que ver ele era sinal de catástrofes, mas não ligava, de algum modo aquele Pokémon era... Interessante e fascinante. Contudo havia um porém, eu nunca fora bom em nomes de Pokémon e devido a esse fato ouve uma pequena agitação em minhas memórias para poder-me relembrar o nome de cada Pokémon e suas características.

“Ok, Natu é o belo. O que usa o osso se chamava... One... não, era... Cubone! Agora o dos desastres... eu sei que ele tinha a cor branca, mas o nome não me recordo. Espera... Absol! Deve ser esse, tem que ser!”

Assim que terminei meus longos pensamentos já disse ao padre qual seria o Pokémon escolhido. Seria um Absol, o motivo: ele parecia um tanto incompreendido por muitos e sua habilidade de prever desastres poderia me ajudar em algum momento de minha longa peregrinação por essa vasta terra repleta de perigos. Assim que anunciei qual Pokémon era o meu escolhido me digeri aos aposentos. Nem sequer esperei o padre me entregar o Pokémon, se é que seria entregue assim que eu falasse o que desejava, mas estava disposto a pegá-lo após o batismo, me sentiria melhor se assim acontecesse.

O quarto era perfeitamente aconchegante, para alguém que já estava cansado  de uma longa caminhada e fora por esse, e único, motivo que o padre me recomendara o local para poder descansar antes do grande clímax de minha conversão para Arceus. A primeira coisa que fiz ao chegar ali foi tirar os sapatos e colocar um pouco de água quente em um pequeno recipiente e ali descansar meus pés. A sensação era devidamente agradável. Depois de um tempo de um refrescante banho e deitei-me na cama para poder descansar, no entanto a ansiedade de quase estar me tornando um Seguidor de Arceus e estar a apenas à algumas horas do meu batismo, me inquietou e impediu que pudesse ter um descanso relativo. Por sorte o banho e o tempo deitado estavam de bom tamanho para eu me sentir um tanto melhor.

Olhei para a janela e já havia chegado a hora que eu tanto esperava. Sai do quarto. Nesse momento já estava com as vestes brancas e sem sombras de dúvidas preferia as minhas, com mais detalhes e até mesmo mais pesadas, de algum modo havia me acostumado com aquele tecido e qualquer outro era estranho para mim. Sai daquele quarto e me dirigi ao padre, estava pronto para aquele grande salto que minha vida daria, estava pronto para entregar-me a Arceus de alma e coração.

- Estou pronto padre...
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Mensagem por Ayzen Sex 28 Jun 2013, 13:21

Teste e mais teste foram submetidos ao jovem Azrael. Ele era novo em seu caminho para ser como Arceus. Se fosse comparar, ele era apenas um bebê, trilhando por um caminho árduo que o forçará a crescer. No entanto, se tivesse fé, poderia perfeitamente vencer os obstáculos e seguir a ordem do Criador: espalhar o amor sobre a terra até o seu regresso.

Em um mundo repleto de ódio, amargura e caos, todo amor empregado era pouco. Não poderia ser um mundo com tanto mal. Deveria ser um inferno se o amor de Arceus não lutasse ardorosamente para vencer.

Shinki precisava de mais pessoas como aquele padre: amoroso e bem ajustado, podendo ser considerado um exemplo de homem. Nada lhe era em excesso, se não o amor. A sabedoria era na medida que lhe cabia e nada de egoísmo. Sempre pronto para ajudar, era necessário muito mais que um naquele mundo para combater as forças do caos.

Azrael poderia trilhar esse caminho. O primeiro passo já fora dado. Agora, ele teria que concluir o seu teste, que nada mais era que o batismo, a passagem. Agora, o jovem teria que renegar toda o seu desejo carnal para se tornar um legítimo seguidor, sem dúvidas, seria um exemplo.

Mas para isso, ele necessitava de um parceiro. Parecia que nada era tão difícil para o jovem se não fosse a sua dificuldade de decorar os nomes dos Pokémons que o cercava. Azrael teve enorme dificuldade para lembrar dos nomes das espécies, assim, ele pôs a pensar em todos os Pokémon que já viram.

Dentre todos mencionados pelo padre, o jovem tinha interesse particular em um. Era conhecido por ser um Pokémon desastre, mas na verdade, possuía a capacidade de prever as desordens. Ele logo lembrava o nome do Pokémon. Era Absol!

Assim o jovem falava para o padre e se recolhia. A última etapa aconteceria no crepúsculo e ele teria que descansar o bastante para poder participar da cerimônia solene para poder se consagrar. Sua vida dali para frente seria outra! Repleto de perseguições? Sim! Mas também surpresas o aguardava em sua jornada e logo poderia dizer para os cantos da terra que Arceus é o único digno de adoração.

Azrael encontrava o quarto, que era muito bem equipado. Pôs realizar as suas necessidades ali e se apossou do roupão branco, sem nenhum detalhe, que talvez significasse a pureza no coração dos seguidores. Ali, ele descansou, mas não dormiu.

Foi um longo dia, mas ainda estava agitado por enfim começar a consumação do seu ato. Ele nada poderia fazer, além do mais, estava ainda intrigado pela forma de carinho que a dona de Fifi demonstrou a ele.

Possivelmente ele encontraria muito mais em sua jornada. Amor, lealdade, compaixão. O jovem estava no caminho certo.

Assim que o Sol começou a “tocar” o horizonte, Azrael sabia que estava na hora de começar o seu batismo. Ele viu pela janela do quarto as lindas cores amarelas e laranjas se misturando no ar, formando uma paisagem linda.

O jovem saia dos aposentos, com a bata arrastando o chão gélido da Igreja. Ele ia até o altar, onde pode ver todo chão coberto por um pano branco, indo até uma pesa que estava totalmente coberta por outro pano e em cima a taça de cristal, com água dentro.

Assim que adentrava o altar, o padre estava diante do jovem com um Pokémon quadrúpede ao lado, de forma alva, mas de cara negra, com um chifre aparentando ser bastante afiado: Absol.

O padre pedia para o jovem se aproximar e assim ele fez, caminhando até o padre e nesse momento, o Sol adentrava o horizonte vagarosamente. A luz que era emitida pelo astro-rei adentrava os vitrais do templo e nesse momento iluminava a taça, projetando a imagem de Arceus saindo dela. Era linda a forma com que as coisas agiam ali.

O padre ergueu as suas mãos e assim abençoou o jovem e o Pokémon, que se mantinha parado e de olhos fechados, bem sério. Nesse momento, o padre pegava a taça e dava pra Azrael.

O jovem bebia de sua pura água e em seguida dava de beber para o Pokémon Dark, devolvendo a taça para o padre que a guardava de volta na alva mesa. Com uma almofada vermelha, o padre pegava uma Pokéball e assim entregava para o jovem que retirava a esfera bicolor de cima.

- Arceus seja exaltado! A sua vida agora estar nas mãos dele.

Dizia o padre sorrindo para o recém-seguidor.


Off: Bem vindo a irmandade! ^^ Narre o seu caminho para os aposentos, se preferir pode dormir até o raia do dia, e em seguida a saída para as ruas. Seu próximo tópico será nas Ruas de Nyender City
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