Cap. 7 - Batalhas em Chermont

Enrolando o seu cachecol em seu parceiro de viagens, e aluno, Dria ia até o refeitório pegando comida para os seus monstrinhos e para si. Os Pokémons comiam à vontade, mostrando que estavam famintos com a noite energética que passou, principalmente Léo e Fennekin. A morena sentava-se diante do menino, que o assustava com a afirmação da menina, mas logo sorria, sabendo que se tratava de uma brincadeira.

Logo todos terminavam o café-da-manhã e Lírio o seu chá, que estava comendo. O grupo se ergueu e todos pareciam bem dispostos, menos Andrômeda, que passava pelas pernas da sua mestra, pedindo para ser recolhida, pedido que foi atendido prontamente. O grupo parecia revigorado e pronto para sair dali, rumo às aventuras que desejassem, afinal, Dria e Lírio estavam de “férias“ até a segunda ordem...


Off: Sorry o poste...

Dria ficou feliz de terminar seu cafe com Lirio, assim que todos estavam satisfeitos a jovem recolheu Andrômeda dando um descanso para a companheira.

Ganhando as ruas de Chermont a primeira coisa que Dria fez juntamente com o parceiro foi passar no mercado, comprando uma pequena lista de TMs:

- 4 TM 23 (Double Team)
- 3 TM 129 (Power-Up Punch)
- 1 TM 12 (Bubblebeam)
- 1 Silk Scarf

Assim que terminasse de comprar os itens Dria rumaria para a estacão depositando:

- 1 TM 23 (Para -Ord)
- 1 Pokebola (Para -Ord) + papel com numero do telefone
- 2 TM 23 (Para Alice)
- 2 TM 129 ( Para Alice)

Para só então pegar suas encomendas e rumar para a Padaria e Confeitaria da Mamãe Swanna e começar seus cursos.


Off: desculpe o meu... xD

Junto de Lírio, Dria seguia pelas ruas de Chermont, que naquela manhã, exalava um sol forte e parecia ser o típico sol de verão. O Aprendiz de cadete esticava seus músculos, enquanto sentia o calor das ruas. As pessoas mal-humoradas, como sempre, passavam pela dupla sem comemorar nada, nem sequer um bom dia era dado para os dois. Dria parecia totalmente livre, sem uniforme cadete, apesar de continuar com a sensação de que estava desprotegida. No entanto, Lírio parecia mais como o irmão mais novo da cadete, andando os dois juntos ali.

Passando para a rua detrás do dormitório, a dupla de cadete, vestidas de civis, chegaram até o mercado. Uma menina ali vendia itens e Dria se surpreendia por ter uma garota tão nova em um estabelecimento como aquele. No entanto, nada comentou e assim comprava os itens que pedia ali mesmo. A menina, toda alegre, nem tentou barganhar muito e logo os itens eram comprados e pagos.

- 4 TM 23 (Double Team) 3000Pk$
- 3 TM 129 (Power-Up Punch) 1800Pk$
- 1 TM 12 (Bubblebeam) 975Pk$
- 1 Silk Scarf 1000Pk$

Total: 6775 Pk$

Seguindo o caminho pelas ruas de Chermont, Dria e Lírio não tiveram dificuldades em encontrar a estação de trem. Ali, a jovem cadete retirava alguns itens, em sua maioria, TMs, e ali mesmo pedia para o atendente deixar ali para duas pessoas, Alice Havelle e John Morrison. Além disso, havia uma encomenda para a recruta. Ao abrir uma cestinha, havia ali uma pedra evolutiva além de uma TM Protect. Os itens eram muito bem vindos para a cadete.

A dupla saia dali, já na rua Swanna e foi só atravessar a sua e a dupla chegou até a Padaria e Confeitaria da Mamãe Swanna, um lugar pequeno, mas tão arrumado que parecia uma casinha de vovó em miniatura. Lírio se deliciava com os olhos na vitrine, repleto de doces e de bolos, dos mais variados sabores. O pãozinho francês e o croissant quentinho haviam sido acabados de colocarem ali e depois de tantos devaneios, uma senhora de cabelos cinzentos e polpas sorria para a dupla, com seus olhos azuis por detrás dos finos óculos analisando a dupla.


- No que posso ajuda-los, queridos?

:: ficha atualizada

Off: Tranquilo imaginei que tinha acontecido alguma coisa.
Ta tudo certinho obrigada Ay

Off: ;)

Lírio engolia em seco ao saber do que se tratava ser a cobaia de Dria. O pequeno aprendiz parecia pensar coisas terríveis sobre como era cozinhar com Dria Gralfin, talvez uma missão que seria a mais difícil dele. O rapaz erguia-se assustado e olhando torto para a morena e em seguida era arrastado para uma sala no fundo com ela. Dentro do ambiente, a senhora parecia colocar o avental e sorrir dos dois ali. Dava um avental, luvas e toca para a morena, assim como uma toca para o aprendiz, afinal, como ela mesma explicou como lição número um, era manter a higiene na cozinha.

Cozinha era toda equipada, grande e com várias bancas e pias, podendo dizer que era usada basicamente para mais alunos. Havia duas geladeiras de duas portas e um freezer enorme. A senhora simpática afirmava que ela tem aquela loja ali desde 20, depois de Arceus, e contou parte da história da rede de Padaria e Confeitaria da Mamãe Swanna, que passou batido na mente da jovem recruta. No momento, ela estava mais interessada em aprender um pouco de cozinha e Lírio temia morrer engasgado com alguma coisa que sua professora lhe desse para provar, claramente não aceitando muita coisa dela.

A morena seguia pelos cantos da cozinha, sendo apresentada pelas diversas facas ali, cada uma com sua especialidade. A senhora pegava uma cebola e explicava como saber que a cebola, e qualquer verdura, legume ou fruta, estava bom. Assim, ela começava a cortar de modo que visse que ela mantinha total domínio da faca. Cortava a cebola ao meio e em seguida picava de modo veloz para que a cadete visse. Em seguida, começava de novo e pedia para que Dria acompanhasse.

De começo, Dria começava a cortar de modo formidável, embora ainda lento. A senhora afirmava que ela conseguiria. Em seguida, pegava cenouras e algumas outras coisas para que Dria cortasse, o que fazia com sucesso. A senhora saia quando ouvia o barulho do sino na porta e ia atender alguém. Depois retornava e voltava a mostrar como se usava as coisas da cozinha.

Quando todos os talheres foram apresentados para Dria, a senhora pegava duas frigideiras e dava uma para Dria, para que ela fizesse o que pedisse. Pegava um cubo de manteiga e jogava ali na frigideira, derretendo. Dria fazia o mesmo. Em seguida, a senhora quebrava um ovo dentro e assim fritava, mostrando tremenda habilidade. O ovo de Dria saia quase perfeito, arrancando algumas risadas de Lírio, que sentado, observava tudo. Depois de um tempo, Dria já estava cozinhando arroz e a massa de um macarrão, tudo já feito industrialmente. A jovem parecia pegar o jeito de tudo, mas queimou o feijão duas vezes até conseguir algum que estava tão gostoso e cheiroso quanto da senhora.

Depois de um tempo cozinhando, a senhora deu uma pausa e chegava com croissants e café para o trio, dizendo que era por conta da casa. O intervalo foi prazeroso, fora que teve como acompanhamento o ovo mexido com bacon que Dria fez, fazendo Lírio comer de forma relutante.

- E vocês? São irmãos? Parecem ser muito unidos. – comentava a senhora no gole de café, enquanto se preparava para continuar o curso.

Mesmo sobre a observação de que o prato que Dria preparou não iria matar o estudante a cadete, Lírio ficava relutante em provar, mas no fim venceu seus medos e até elogiou a morena. O intervalo pareceu bem relaxante e logo a jovem voltava para a aula com a senhora simpática. O dia avançava de modo assustador, mas ao contar o que tinha aprendido, a sensação era que a senhora da Padaria havia acrescentado horas a mais no tempo...

Agora a senhora pegava vários pedaços de carne, entre peixe, frango e carne vermelha. Começando pela carne vermelha, ela instruía como ela deveria fazer o preparo de tempero. Explicava sobre os diferentes tipos de carne vermelha e como salgar. Usando o sal grosso, Dria começava a temperar a mais escura e depois de segundo a senhora ela ter salgado a mais ou a menos, a morena conseguia o ponto certo e foi fritar. Os cubinhos eram fofos e o cheiro era saboroso. Usando um pouco de óleo, a jovem praticava tudo bem feito e parecia que depois do básico, ela já tinha facilidade para o resto.

Ao chegar a outro tipo de carne vermelha, Dria pisava os temperos, corantes e sal e começava a misturar. A senhora afirmava que mexer com a mão era melhor para poder fixar o gosto e assim jovem fazia com a luva. Lírio observava tudo e embora não tivesse praticando, recebia uma boa bagagem. Os olhos da morena e do aprendiz pairavam sempre o que a senhora fazia, e embora ela deixasse a sala toda vez que chegasse alguém, ela estava parecendo dá muita atenção para a nova chef. Dria cozinha a carne em uma panela de pressão e era instruída a colocar tomate para engrossar o caldo.

Com o cheiro da carne de panela, o estômago de Lírio apitou, mas o mesmo disfarçou. Tudo o que a morena fazia o pequeno provava. Aparentemente, quanto mais Dria fazia, melhor ela se tornava na cozinha. Demorou um pouco para que ela fizesse o peixe, pois pareceu mais difícil, já o frango, pareceu que tinha grande facilidade. Depois Dria começava a fazer lanches, sanduíches naturais, algumas coxinhas e frituras. Ela parecia ter facilidade, só teve um pouco de dificuldade nos molhos, que eram bem diferentes um dos outros. A cadete cozinhava e o suor era limpo em uma toalha que ficava no ombro. Já a professora de culinária parecia estar já acostumada com tudo aquilo.

A hora passava e aos poucos chegava na hora do almoço, foi quando a senhora chamou o grupo para comer ali mesmo. Era uma comida simples, mas saborosa, quase tudo feito por Dria. Da carne cozida, strogonoff de frango e salmão cozido ao vapor (que foi o que mais demorou para fazer). Arroz e paté de batata. Tudo aquilo era caseiro e delicioso, o que mostrava que dentro de um feijão queimado ou um ovo mal feito, tinha uma grande chef.

- Querida, eu tenho aqui um kit de cozinha, muito usado para onde for. Posso fazer por 1500Pk$ se quiser. Mas falaremos disso no fim do dia. – dizia a senhora, cujo avental tinha escrito o nome Nona.

Após o almoço dos frutos do trabalho da cadete, agora o grupo tinha um almoço delicioso. Dria havia aprendido muita coisa e segundo a senhora só faltava ela se especializar na parte de sobremesas. De começo, ela aprendia a derreter o açúcar para poder fazer caldas. Aprendeu a fazer brigadeiro de panela, que era o do mais simples, mas os doces faziam a morena suar mais do que a comida em si. Lírio abria os olhos quando Nona mostrou como brigadeiro ficava brilhoso e assim entregava um pouco para o garoto provar. Mas não tinha como algo com leite condensado e chocolate em pó ficasse ruim...

A cadete continuava, fazia claras em neve e depois criava um pavê simples, que foi para o congelador. Em seguida, batia ovos e leite, juntando tudo e colocava o pudim para assar. A morena parecia aprender tudo, além da capacidade de improvisar novas sobremesas, se assim quisesse. Depois de um período na cozinha e de outro conversando com a senhora, dizendo para a senhora um pouco de suas missões. Ao fim, eles estavam todos comendo um pudim delicioso e suave e, além disso, Dria recebia o certificado.

A porta da frente abria e o sino ecoou. Quando Dria pagou os Pk$3,000 por todos os cursos, uma menina de cabelos longos azulados entrava na cozinha, toda pichada de azul, entrando com cara chorosa, que se dividia com a cara de raiva que ela tinha.

- Nona... Fui atacada por um gangster.... Preciso de um banheiro para me lavar.

A ideia de mais um dia feliz para Dria fora passada para trás, uma vez que a morena acabava sendo colocada em um mistério. Lírio logo se levantava para prestar atenção na mulher que entrava ali, enquanto Nona pegava um pouco de água para ela. Suas roupas estavam totalmente coberta por uma tinta spray azulada e ela estava ainda trêmula, não sabendo dizer se era por medo ou por raiva.

- Obrigado Nona! – dizia a mulher bebendo um pouco do líquido e em seguida reparando que Dria era uma cadete. – Seria difícil esquecer. Estava vindo para aqui, para ter o curso que eu marquei com Nona e assim eu passei pela rua atrás da Delegacia e lá estava o sujeito. Tinha cabelos prateados, olhos amarelados e uma máscara que cobria até o nariz. Achei estranho até ver alguém com tanta roupa com o sol que brilha lá fora. Aproximei e foi quando ele me notou. Ele me pichou toda e saiu correndo. Na parede estava escrito “Salve aos Armagedons!”.

A menina contava o que ocorreu para a cadete e foi só ai que ela percebeu que o sujeito era o mesmo da noite passada, apenas um gangster buscando bagunça na cidade de Chermont. Lírio tentava acalmar a moça, mas o que serviu para Dria era buscar uma estratégia convincente de achar esse cara.

Dria fazia o procedimento que todo cadete faria na situação dela. Diante da civil atacada, um possível gangster causando desordem no meio da cidade, mostrando a todos uma imagem parcialmente de rebelião, parcialmente de desordem, a cadete trocava o telefone com a menina que chamava Miriam. Nona ficou ali na Padaria junto da moça, enquanto a mesma era conduzida pela senhora, para poder se limpar. Com os cursos feitos e Lírio ao lado, a cadete e seu aprendiz saia do local, rumo ao local do crime.

Ambos pareciam civis e se misturavam com facilidade no meio de Chermont. Suas ruas com pedrinhas cinzas bem escuras, bem postas, parecia que nunca ia acabar. Alguns centros de árvores vezes quebravam com o tom morto da cidade. O mal humor de sua população continuava ao ponto de só verem crianças sorrindo e brincando em algumas ruas. A dupla avançava, retornando para a rua da delegacia e por fim seguia para a rua atrás, rua Azelf, uma rua larga e enorme, com grande trânsito de automóveis, local ideal para poder fazer pichação sem que alguém perturbasse.

Ali, Dria e Lírio via com bons olhos o escrito que Miriam comentou. De azul escuro, eles analisavam e via que estava fresca ainda. Lírio liberava Rosa, e prestativa, como seu pai seria, a ave sobrevoava a cidade de pedregulhos e ia fiscalizar. No outro lado da rua, alguns meninos de rua estavam conversando, sem perceber a presença dos cadetes trajados de civis. Possivelmente saberiam de alguma coisa...

Dria percebia o movimento dos meninos do outro lado da rua e assim já tinha ai ideia de abordá-los para perguntar sobre o homem. Lírio ficava na calçada esperando a sua tutora, enquanto esta atravessava até o outro lado, indo ao encontro dos jovens. Em sua cara, um jeito convincente de civil e por mais que tudo isso servisse para chamar a atenção dos jovens e não assustá-los, a jovem ainda tinha a Pokéball de Iroh ao seu alcance.

Quando os meninos viram a nota de 10Pk$ aparecendo, logo eles ficaram animados e olhavam um para o outro. O jeito de Dria era bem seguro, mas isso não intimidou os garotos, que sem saber que ela era uma cadete, começava a rodear a morena, enquanto Lírio dava um passo para ajudar, sendo barrado pelo olhar e aceno de cabeça de Dria.

- Claro que podemos, tia. Mas antes, que tal passar logo essas notas para nós?

Os meninos olhavam para Dria com segundas intenções, enquanto o círculo que se formava era propício para o furto enquadrado. Quando um pegou na jaqueta da morena, foi o momento suficiente para que Gralfin liberasse o seu parceiro venenoso. O mesmo já detectava a situação e avançava no que estava em sua frente, forçando com suas patas que o garoto caísse no chão, de costas. Um Nidorino em cima de um dos integrantes daquele pequeno bando foi o suficiente para espantar os outros e assim o Pokémon mirava o sujeito de aproximadamente 15 anos e apontava seu chifre para o pescoço.

- Calma ai, tia... Era só brincadeira! Precisa ficar irritada não...

Não demorou muito para que os meninos saíssem correndo rua adentro, deixando um dos seus para trás sobre posse de um Nidorino que parecia ter uma cara de durão e malvado. Dria, mostrando a sua tatuagem, intimidava o garoto preso pelo poison com um pouco de humor. Lírio assistia tudo um pouco longe e assim a cadete parecia andar bem na sua “pesquisa” de campo, buscando encontrar o armagedon (possivelmente) que havia feito a desordem na delegacia e no dormitório.

O garoto não demorou em falar o que havia visto, apenas um homem que com as mesma descrições que Mirim havia visto e que agora parecia que foi em direção do limite da cidade, mais ao nordeste. Iroh liberava o garoto, que saia correndo sem olhar para trás, deixando Dria e Lírio ali. Rosa retornava um pouco agitada e assim a dupla de cadetes elevou os olhos para o céu e começaram a seguir a ave, após Dria recolher o Pokémon alfinete venenoso.

Por coincidência, ou não, Rosa guiava a dupla pelo caminho que levava ao extremo nordeste da cidade e naquele momento era possível deixar de ver o movimento de carros e motos e reparar em apenas algumas pessoas que andavam por ali de passagem. As ruas começaram a ficar desertas e assim o grupo via ao longe WaterTrowni, a usina de tratamento de água. O lugar era enorme e parecia ter muros altos, que ultrapassavam tudo o que era visto pelos olhos da cadete. Rosa pairava baixinho diante da porta metálica e assim mostrava que ali estava aberta.

OFF: tirar o Growl e o Fury Swipes no lugar dos novos moves!

Invocando Auros através da luz de sua esfera bicolor, Dria aproveitava aquele momento para ensinar dois movimentos para o Pokémon normal. Diante disso, o felino esteve com ela e o rapaz, assim como Rosa esteve sobrevoando um pouco acima dos cadetes. Dria olhava para os lados e assim pedia para que fosse o que houvesse ali, se revelasse, enquanto o gatuno liderava o grupo, caminhando sobre suas quatro patas, um na frente do outro. Rosa tomava altitude sempre que poderia, atravessando vários canos ali.

O grupo andava por um corredor até chegar a uma grande ala, repleta de tanques com os mais diferentes tipos de água, cada um com uma cor diferente, nem que seja um pouco. Dria analisava com cuidado o que via, reparando na mesma tinta azul que foi usada na delegacia ali nos tanques, escrito Armagedons em todos os cantos e assim Auros foi o primeiro a ouvir um barulho, começando a correr por ali. Dria e Lírio, assim como a Taillow saiam correndo atrás do barulho até chagarem até uma grande caixa d’água azul-escuro, comum em casas residenciais. A sua tampa arredondada tremia, como se algo empurrasse por dentro. Dria e Lírio começaram então a tentar tirar a tampa, percebendo que a mesma era bem pesada. No alto, via-se um tipo de guindaste, usado possivelmente para mover as tampas com mais facilidade.

Até então não se via ninguém e foi depois de um pouco de esforço que o grupo conseguia tirar a tampa da caixa e liberava com um salto um Pokémon azulado, que parecia andar bem ofegante e preocupado. O Golduck olhou para o grupo ali e quase tentou um ataque, até ver a tatuagem de Dria exposta na mão. Foi ai que ele gritou alguma coisa e saia correndo pelos corredores, sendo seguido por Auros e Rosa.

Dria encontrava o Pokémon pato preso no tanque com tampa pesada. O grupo da lei seguia o Pokémon azulado pelo corredor, olhando para os lados de modo que percebiam as paredes todas pichadas com a mesma tinta azul. Se alguém queria chamar a atenção, estava conseguindo. O grupo ia junto do Golduck e assim começava a ouvir vozes. Uma era feminina e parecia repreender a segunda, que era masculina. Depois de um tempo pelo grande corredor chegaram a uma sala enorme, tanto de largura como de altura.

Golduck estava nervoso com o que via, tanto que parou um pouco e começou a bater o pé no chão. Na grande sala, havia mais tanques e algumas máquinas que tinham alguns tipos de pó dentro. Havia mais um guindaste ali, maior do que a sala anterior, esse tinha suspenso por correntes grossas uma grande tampa de mármore e sobre a tampa e bem amarrada nas correntes por fios brancos, lá estava uma mulher de óculos grossos, cabelos castanhos em uma grande trança de lado. Ela gritava com um homem vestido de preto que mexia em um computador e ao seu lado tinha um inseto de chifres. Larvesta chamava a atenção de seu treinador para mostrar o que via.

O homem tinha cabelos alvos, com olhos amarelados. Vestia uma máscara que ia até o nariz, deixando apenas os olhos marcantes para fora. Em seu lado, um pacote com folhas saindo para fora e com isso Auros assumia sua posição como policial e rangia para o Pokémon bug. Rosa já aproveitava para ir até a vítima amarrada, enquanto Golduck começava a escalar os canos e os tanques, indo até a mulher, possível dona.


O inseto só esperava o comando e mandava um jato de ceda contra Dria e Lírio. O aspirante apenas saltava para o lado, enquanto Dria fazia o mesmo e Auros ficava preso pela seda do String Shot.

Golduck escalava os canos com certa facilidade e com seu golpe psíquico conseguia se levitar até o alto da tampa e das correntes do guindaste, onde a mulher trajada de cientista estava amarrada. O water tentou libertar a sua amada mestra, mas a seda ao redor dela estava bem concentrada, fazendo com que as mãos do pato ficassem presas também. Rosa tentava auxiliar ali com o bico brilhante em um peck, mas pelo visto, demoraria em libertar a mulher, uma vez que o Taillow tinha problemas até para soltar o bico da seda pegajosa.

Já na superfície, Dria se deparava com o bandido que pichava a cidade. Seja lá o que ele tivesse fazendo ali, estava de posse de alguns documentos, possivelmente da cientista. O homem nem se moveu quando via a cadete, apenas a enfrentava de modo ameaçador. Larvesta, por sua vez, não indicava qualquer traço de personalidade. Agia como se fosse um robô seguindo ordens e por conta disso Auros estava todo atolado ali. Lírio se espreitava andando pelo local, tentando chegar até a máquina que suspendia a cientista, enquanto a recruta liberava Natsume.

A raposa de fogo balançava a cauda e com um Ember lançava o golpe na seda que prendia as patas do gatuno no solo. Elas entraram em combustão de forma veloz e assim o felino conseguia se soltar e por sorte não se queimou. Como não tinha mais nada para queimar, as chamas se findaram. O possível gangster não se abstinha e assim erguia mais uma esfera, que liberava um Pokémon de manto de terra espesso e flutuava centímetros do solo, enquanto oscilava de um lado para o outro. Natsume tentou deter o bandido, mas o Wormandam erguia uma barreira protetora, impedido o Pokémon de avançar. Auros estava pronto para deter o inseto e por isso erguia Double team de modo que os clones se mexiam em campo, tentando, cada um, chamar a atenção do inseto venenoso.

- Larvesta, Leech Life agora, seguido de mais um String Shot de modo evasiva.

O inseto tocha erguia sua boca da qual saia vários espinhos amarelados, atingindo dois Meowths, que se desfaziam no ar. Auros avançava pelo campo com sua boca aberta para poder abocanhar o pequeno inseto, que conseguia evadir lançando uma teia branca em um dos canos e se puxando para o alto. Os clones de meowths seguiam correndo pelos canos, na direção do inseto.

- Destrua os clones com Will-o-wisp e em seguida mande Giga Drain contra o felino. Wormandan, use o seu Mud-slap em direção do solo e em seguida na raposa.

Hora da Batalha
Condições da batalha: Canos grandes que vão de parede a parede, espalhados pela instalação. Grossas pilastras.  

Meowth/Auros ♂  - Lv.16 - Trait: Pickup
100%, Status: +1 Evasion, +3 clones (contando o original)

Vs.

Larvesta ♂  - Lv.18 - Trait: Flame Body
100%, Status: Normal

Hora da Batalha
Condições da batalha: chão liso e várias máquinas espalhadas pelo local, algumas pilastras e água em alguns cantos.

Fennekin/Natsume ♂  - Lv.14 - Trait: Blaze
100%, Status: Normal

Vs.

Wormandam ♀ - Lv.15 - Trait: Anticipation
100%, Status: Normal

Dria não se encontrava na melhor das posições mas tentava ao máximo chamar a atenção do Gangster deixando Lirio trabalhar, mesmo que fosse arriscado a jovem chamou Auros novamente para seu lado ensinando-lhe Bubble Beam para só então dar novas ordens:

- Auros avance com Protect, depois use Bubble Beam no inseto, jogue-o no chão!

Correndo para atras de um outro Tanque afim de tirar a atenção de cima do aspirante a jovem gritava ordens para Natsume:

- Natsume use Howl e recue com Flame Charge!

Off: Tirar o Shadow Claw do Auros