Lembranças e o amanhã

por Nerkon Sex 19 Jul 2013, 23:21

Off: Para quem me narrar tenho apenas um pedido... Se for colocar pokémon de NPC não coloque um de lv alto o suficiente para que faça o Torchic subir até o lv 17 ou a Azurill subir até o 11 no caso de vitória sem evoluírem antes, por favor. Peço isso pois no lv 16 Combusken aprende Double Kick e no lv 10 Marill aprende Rollout, são ambos ataques muito importantes para meus planos e como eu tenho apenas dois pokémons não posso usar um terceiro no caso de o NPC ser level alto demais...

O sol ainda brilhava nos céus, talvez desse tempo para Gabriel chegar à Nyender sem preocupar-se com ter de acampar na rota. Não tinha medo de tal possibilidade, mas preferiria poupar tempo à perambular numa rota sem sentido aparente: Encontraria algo ou alguém para enfrenta-lo, finalizaria a batalha e então seguiria para a próxima rota.

Sim, esse era seu plano para a viagem de volta... Mas mesmo que já conhecesse melhor o caminho entre Nyender e Jorvet nada indicava que seria tão fácil ou simples assim... Afinal, tão rapidamente como o tempo mudou em sincronia com seu estado mental em Jorvet mais uma vez o mesmo poderia ocorrer na rota.

Mas nada disso importava para o loiro, o dia ainda estava longe de acabar e tudo que ele tinha a fazer era evoluir seus dois pokémons, o tempo gasto não era de grande importância naquele momento. A brisa estava agradável -por enquanto- e batia com leveza contra a face do rapaz, seus cabelos loiros dançavam junto ao vento em qualquer momento que uma rajada mais forte surgisse... Tinha paz, a rota 2 podia não trazer à tona boas lembranças, mas havia evitado o pior ali, confirmado que aquela pessoa estava viva e agora não tinha do que se arrepender.

Caso alguém notasse o rapaz em toda aquela calma naquele momento, sem preocupar-se com problema algum, talvez pensasse que ele fosse um ser humano meigo e gentil, não perceberia o que se esconde por trás daquela aparência... Várias faces. As cicatrizes emocionais do rapaz permaneciam expostas em sua mente, sua falta de confiança na humanidade não podia ser facilmente superada.

Talvez ainda não estivesse completamente perdido, no fundo de seu coração rochoso ainda existia algo quente que buscava por pessoas confiáveis e não por meros parceiros de negócios, mas era difícil. E a dura realidade do rapaz levava-o a não aceitar isso, era hostil a praticamente qualquer um que tentasse aproximar-se dele, preferia ser deixado sozinho e apenas viver sua vida em função da garota que ama mesmo que ainda não se sentisse em condições de vê-la no hospital de Chermont.

Aquela pessoa... a última luz que ele tinha no mundo, forçadamente tirada dele pela crueldade do destino, reencontrada por ele mesmo ali, no local onde ele pisava: Rota 2. Mas o reencontro não fora feliz, tudo que ele havia visto fora o sofrimento de Ayame e seu pokémon nas mãos de uma louca que ao seu ver representava o mais podre do que a humanidade tinha... Claro, representava tal coisa pelo simples fato de machucar àquela garota. A visão do sangue vermelho da pessoa com quem se importa não podia ser facilmente esquecida, por onde quer que Gabriel olhasse ou caminhasse naquela rota ainda era possível enxergar a visão dela... Não teria paz. A paz que havia sentido ao entrar no lugar dava lugar à uma tortura, mas a suportaria.

São apenas lembranças, afinal. Lembranças as quais o gladiador asseguraria de que permaneceriam de tal forma com apenas um método: Tornando-se poderoso para proteger Ayame do perigo.

Afirmou com a cabeça. Sim! Aquele era seu único e mais precioso objetivo. Danem-se os outros! Ele mataria milhões se fosse necessário para conseguir completar esse objetivo! Mas... por hora tinha de treinar e não o poderia fazer permanecendo parado. Com uma mão imaginária Gabriel pôde afastar todos aqueles pensamentos de sua mente e continuou a caminhar pela rota 2, seguindo o caminho para o norte em direção à rota 1 e eventualmente a cidade de Nyender.

por Vero Vento Seg 22 Jul 2013, 10:18

Off: Serei seu narrador, espero que possamos nos divertir ao longo dessa rota.

O jovem Gladiador de rank Vigarista entrava na Rota 2 indo em direção a cidade de Nyender, o barulho das ondas do mar iam diminuindo a cada instante, o jovem perambulava quase que sem rumo pela rota, tinha como objetivos simplesmente batalhar e seguir caminho, um plano base que pode ter sido feito só para o jovem não ter nenhum plano.

A tranquilidade da rota alcamava o garoto, o caminho era conhecido, era a sua segunda vez na rota dois e seria sua terceira na rota um, ambas idênticas então o jovem sabia exatamente que tipo de cenário iria encontrar sem ter problema nenhum com o mesmo, e logo o garoto se colocou a relembrar os acontecimentos que ele viveu ali, coisas importantes para a vida e personalidade dele, o garoto havia se decepcionado com a humanidade, mas ainda havia esperança para o mesmo, a garota que ele ama era o ponto crucial de tal esperança, o reencontro trágico, as lembranças o torturavam.

O real objetivo do garoto era ficar mais forte, simples assim, forte o suficiente para proteger aqueles que ele ainda ama, para impedir todo o mal que talvez possa tentar lhe machucar e para que ele não precise esconder seus sentimentos em uma mínima parte de seu cérebro, os traumas vividos por ele causaram tudo aquilo e pouco ele poderia fazer, era função do mundo mudar o ponto de vista dele,mas logo o mesmo afastava todos aqueles pensamentos, o jovem continuava a andar, queria cumprir seu objetivo e treinar.

A rota parecia muito pacifica, as arvores, a grama e a brisa eram muito agradáveis, o barulho do mar ainda era audível, mas logo foi abafado, um grito de desespero foi ouvido pelo jovem, provavelmente um grito feminino, vinha de uma parte mais arborizada do local, alguém poderia estar necessitando de ajuda ali naquela rota e provavelmente a única pessoa que ouviu o som foi Gabriel, não havia mais ninguém por perto, não havia nada acontecendo naquele local, talvez houvesse algo interessante no local de onde o som veio, o que o jovem faria quanto aquilo?

por Nerkon Ter 23 Jul 2013, 00:18

A pouca tranquilidade que ainda existia na rota era completamente removida do ambiente quando um grito, por sinal vindo de uma mulher, ecoa pela rota e quebra duma vez só o silêncio anterior. Apesar de geralmente não importar-se com o que acontecia à outras pessoas e apenas seguir seu caminho, Gabriel decidia por parar sua caminhada e logo permanecia estático, pensativo e em silêncio.

A verdade é que o loiro recordava-se de quando havia escutado o grito de Ayame há alguns dias ali, exatamente naquela rota em que ele estava atualmente e os eventos de dias atrás foram similares aos atuais. Sim, a situação realmente era similar mas... o gladiador não demonstrava-se abatido, sabia que a garota estava em coma no hospital de Chermont e isso removia quaisquer possibilidades dela ser a dona daquela voz... E mesmo que ela houvesse despertado de seu sono tinha de se ter um simples fato em mente: Ela não possuía meios de chegar até a rota 2 antes de Gabriel.

Mas... ainda havia algo a ser considerado quanto à origem do berro: Ele não exibia nada além de desespero... o desespero de uma vítima, provavelmente? Era difícil não lembrar-se de como Ayame havia sido atacada por uma louca que está, ou no mínimo estava, à solta pela rota 2. Portanto podia-se concluir que outra pessoa poderia também ter sido atacada por essa mesma psicopata e era a partir de tal consideração que o interesse do rapaz quanto ao caso despertava-se. Não por zelo à essa pessoa mas sim pelo interesse de perseguir aquela "desgraçada" que havia ousado machucar sua amiga, sua sede de vingança aumentava.

Além do mais, mesmo que aquilo tudo fosse apenas um equivoco e que o jovem não encontrasse a inimiga que desejava ele ainda poderia batalhar contra alguma outra pessoa ou criatura, rendendo-lhe o treino necessário para evoluir um de seus pokémons, se não ambos. Gabriel então decidia-se quanto à sua reação: Iria em direção ao barulho.

Com isso em mente o rapaz lentamente virou-se para a área arborizada de onde o berro parecia haver vindo e começou a caminhar até lá, com calma e sem demonstrar algum tipo de emoção quanto ao que podia ser um assassinato... Apenas agiria de forma a beneficiar-se.

por Vero Vento Ter 23 Jul 2013, 14:39

Gabriel iria passar direto se não fosse pelas condições e pelo local que rodeavam a situação, ele queria vingança, o grito de desespero casou nenhuma comoção nele, ele foi pela total lógica, se alguém morresse pouco importava para ele desde que ele saísse ganhando na história, ele andou calmamente, não teria pressa e logo ele escutou novamente outro grito, dessa vez o grito se movimentava, ele ia cada vez mais perto do Gladiador.

Quando o grito já estava ao lado do jovem uma garota de sete anos de idade pulou no jovem, os lhos arregalados, a demonstração de susto, o desespero da inocente alma era muito grande, ela soluçava enquanto falava com o garoto:

- Por favor, por favor, por favor, ajude minha irmã, ela não merece morrer, por favor, aquela louca a deixou assim, por favor a ajude, não deixe ela morrer, um cara veio e cortou ela, por favor, ela é a única pessoa que eu tenho.

A garota implorava e choramingava enquanto tentava conseguir a ajuda do Gladiador, dava para ver que o medo tentava tomar conta da mesma, mas ela continuava pedindo, Gabriel era a única pessoa que ela tinha agora, será que ele ajudaria aquela pobre garotinha que estava perdendo a única pessoa que ela amava?

por Nerkon Qua 24 Jul 2013, 02:01

Off: São em momentos como esse é que eu queria estar narrando meu personagem da PM...
Me dá até pena desse povo que encontra meu personagem e ainda mais quando precisam da ajuda dele ;~;

Enquanto calmamente aproximava-se do local de onde o primeiro grito havia vindo Gabriel novamente escutava um grito, este diferente do anterior e que, além de tudo, deixava a parecer que a dona do berro movimentava-se em direção à sua pessoa e de fato, logo uma pequena garotinha surgia e saltava em direção ao loiro, claramente desconhecendo o perigo que corria apenas de aproximar-se daquele... rapaz.

No entanto o desespero da menina era aparente, estava claro que aquela menina havia ido até Gabriel apenas por ele ser, provavelmente, a única pessoa nos arredores que pudesse presta-la ajuda. Mas o loiro não possuía alma caridosa, não mais... Seus olhos castanhos fitavam a criança numa demonstração de indiferença enquanto ela soluçava e debatia-se contra ele, não mostrava-se preocupado com as suplicas iniciais da garota, mas... O que ela tinha a dizer logo cativava seu interesse.

Talvez fosse um raio de esperança em seu coração, talvez fosse apenas o óbvio desejo de vingança, mas algo fazia com que Gabriel despertasse o desejo de conhecer mais sobre a história daquela garota, ele a ajudaria... Afinal havia a possibilidade de encontrar a tal louca no lugar em questão, mesmo que acompanhada por outro psicopata, mas Gabriel não importava-se com os segundos detalhes, estava em uma busca por vingança e... desde quando vingança faz sentido?

E, por mais incrível que isso fosse, uma esquisita gota de simpatia surgia no coração de Gabriel. Era estranho que aquele homem ainda pudesse sentir algo assim, mas algumas poucas palavras pareciam surtir um efeito diferente dos anteriores na mente do loiro que até ali apenas se preocupava com vingança, tais palavras eram nada menos que: "ela é a única pessoa que eu tenho."

De certa forma então a situação da pequenina era similar à do loiro, mesmo que ele não a conhecesse ou tivesse ideia de quem fosse sua irmã era impossível negar que, assim como ela, ele tinha apenas uma pessoa no mundo... E não desejava que essa pessoa se ferisse ou morresse. Afinal até mesmo para alguém como Gabriel era natural importar-se com pessoas amadas, o que realmente diferia nesse aspecto entre alguém perdido como o rapaz e pessoas "comuns" era a quantidade de pessoas com as quais cada um importava-se e aquele gladiador, francamente, não importava-se com ninguém com quem ele não tivesse laços fortes ou, em outras palavras, com ninguém além de Ayame.

Mas, a partir do momento em que ele era colocado ao lado de uma pessoa numa situação similar era difícil resistir à emoções que outrora permaneceriam suprimidas. A garota podia ser alguém como ele, alguém que perdeu tudo... Família, amigos, vizinhos, tudo. Por que negar-se a ajuda-la, então? Não haviam motivos... Talvez aquela inocente alma até fosse capaz de entende-lo.

Ou... não. Gabriel dispensava tais pensamentos que considerava apenas trazerem à tona algumas de suas fraquezas, de fato, não tinha o luxo de poder deixar-se fraquejar diante de tal situação, caso fosse ajudar aquela garota seria com total foco em sua vingança e em seu treino, quaisquer objetivos secundários poderiam, se necessário, serem descartados... e isso incluía até mesmo a vida da irmã daquela criança.

Logo o loiro chegou à uma decisão final: Faria com que a garota à levasse ao assassino. A partir dali o que restaria seria derrota-lo e evoluir seus pokémons antes de seguir à Nyender... Caso pudesse salvar a vida da irmã da criança sem comprometer o que realmente importava em seus olhos iria com toda certeza fazê-lo, caso contrário seria necessário pensar numa solução quanto à menina.

Com isso em mente o rapaz agachou-se, chegando mais próximo à garota e pôs a mão em sua cabeça, fazendo-a olhar em seus olhos... Os olhos castanhos a penetravam, mas não transmitiam o mesmo terror que haviam transmitido em Jorvet, apenas... dava algumas informações sobre o loiro para a garota, por assim dizer: Era possível enxergar toda aquela solidão que o loiro realmente sentia.

- Você disse louca, não disse? Me leve... - Comandou, soltando a garota em seguida e pondo-se de pé, com uma capsula bicolor em suas mãos. - Leve-me à sua irmã!

Após aquelas palavras o loiro liberou da esfera uma pokémon: Azul e com a aparência de uma meiga roedora... Azurill não demorava a mostrar sua verdadeira face e procurar por oponentes e, quando não os encontrou, a olhar para seu treinador com um olhar de raiva. Sem perder tempo o rapaz a repreendia ao pegar em sua cauda, segurando-a de cabeça para baixo sem que ela pudesse fazer algo à ele, estava confirmada a seriedade da situação.

- Azurill, fique atenta ao que ouve... Não ouse fraquejar, tenho grandes esperanças para você - Ordenou, pondo na pokémon alguma necessidade de seguir à seus comandos... Era essa a fraqueza da pokémon: Os desafios propostos pelo seu odiado mestre. Tudo que restava era a criança levar Gabriel ao lugar onde as batalhas haviam ocorrido.

Off: Vou postar em sua rota na PM após eu chegar da escola, tá muito tarde :<

por Vero Vento Qua 24 Jul 2013, 11:46

Off(1): Vamos descongelar esse coração de gelo \o/
Off(2): Desculpa o post ruim, to narrando no celular hojê.

O jovem Gabriel logo tinha seu interesse despertado pelas palavras da garota, a louca que ele tinha combatido também tinha atacado a garota e sua irmã, ele queria vingança e talvez a conseguisse, poucas ou nenhuma das palavras que se seguiram ele deu importância, a vida da irmã da menina ficava em segundo plano, até as palavras: "Ela é a única pessoa que eu tenho."

Ela estava em uma situação parecida com a dele e um resquício de compaixão, coisa incomum naquele garoto, surgia no seu intimo, o mesmo reprimiu aquele sentimento e todos os pensamentos que o mesmo provocou, ele não podia se tornar vulnerável, se fosse necessário que a irmã da garota morresse para que ele se tornasse mais forte ele a deixaria morrer.

O mesmo se agachava e comunicava com a garota, logo também soltava a Azurril, a mesma fica brava por não encontrar inimigos, mas logo o mestra dava umas ordens para a mesma, e logo a garota levantava e falava muito grata:

- Obrigado, obrigado, obrigado, você não sabe o que ela significa para mim, nos encontramos uma louca e no confronto a mesma tentou me usa como refém, mas ela conseguiu, ela ficou para me dar mais tempo de fuga, é por aqui.

Dizia a menininha, ela dizia rapidamente tentando economizar o máximo de tempo possível, depois de falar tudo a mesma saiu correndo na frente do garoto que a acompanhou com a Azurril, logo ambos chegavam no local onde a irmã da garota estava, um homem também estava presente lá, mais ou menos da idades de Gabriel e com a mesma em estado horrível, ele havia feito três cortes na costa da irmã, era possível ver porque ambos estavam de costas, mas assim que Azurril viu o Machop que acompanhava o garoto a mesma rosnou.

Os garoto se virava e forçava a mulher a virar junto, a mesma estava com uma cara de agonia e dor, e logo o mesmo falava:

- Eu sabia que você ia voltar garotinha, que bom ver você de novo, quem é esse asno que está ao seu lado? De qualquer forma vou fazer vocês duas, ou vocês três dependendo do idiota, pagarem por terem me denunciado, vou mostrar o porque de ter sido um grande erro.

A garota havia paralisado ao ver o sangue da irmã, e o jovem insultava varias vezes o Gladiador, o que Gabriel e Azurril farão em resposta as ofensas?

por Nerkon Qui 25 Jul 2013, 02:49

Assim que chegou no que era prontamente reconhecida como a cena do crime anteriormente descrito pela menina que o levara ali, Gabriel pôde notar a presença de apenas duas pessoas: Uma mulher com feridas em suas costas, evidentemente a irmã da garota que estava ao seu lado, e um homem, aparentemente de sua idade e o responsável pelas feridas nas costas daquela que estava ao seu lado.

De imediato o rapaz já passava a sentir os pesos da decepção. Tinha ido até lá esperando ainda poder encontrar a louca nos arredores, mas ao que tudo indicava os únicos presentes além de si próprio e a garota ao seu lado eram ambas as pessoas à sua frente. Ficava também clara a presença de um pokémon do tipo lutador - um Machop - que com toda certeza acabaria por ser seu oponente, enquanto sua Azurill desafiava o lutador com seu rosnado, o assassino dava início à uma série de insultos direcionados ao loiro, fator que não aliviaria o que estava por vir...

É, Gabriel estava em seu limite. A ira do gladiador começava a brotar e expandir-se num ritmo impressionante, não tendo os insultos como motivo principal mas sim a presença de um "inútil" no lugar de seu alvo real - A psicopata que havia ferido Ayame.

Qualquer serenidade que ainda mantivesse presença no ambiente ao redor do loiro esvaía-se quase que instantaneamente, dando lugar à uma aura de ódio e rancor talvez até maior que a já assustadora mantida pelo rapaz durante a fase final de sua batalha em Jorvet. O rapaz já não importava-se com a presença de outras pessoas ali, deixava "aquilo" tomar conta de seu ser e dá-lo uma aura macabra, seus olhos castanhos novamente refletiam a chama do ódio de Gabriel, assustadora e capaz de espantar até mesmo aquela outrora brava Azurill que segurava.

O mais puro sentimento de rancor estava presente, o próprio gladiador seria capaz de sentir o peso adicionado ao ar que respirava, seu coração acelerava-se. Aquela mudança repentina era como uma transformação completa, o estado em que o jovem estava ao entrar na rota era longe de dócil ou inofensivo, mas aquilo que mostrava seus dentes com a mera existência da sede por sangue do loiro era completamente diferente... Como outros poderiam dizer: Um demônio em forma de humano que tinha como único objetivo a destruição de seu oponente.

O adversário da vez, no entanto, com certeza não era inexperiente como o que ele havia enfrentado em Jorvet. Um assassino nato, capaz de torturar outra pessoa, era desta vez um oponente à altura para o loiro, que provavelmente encararia-o de frente, com ou sem temer a nova feição do gladiador... Gabriel percebia isso e sabia que não deveria contar com o terror para abala-lo ou provoca-lo, tinha de também agir.

O loiro cerrou os olhos parcialmente, limitando seu próprio campo de visão, mas forçando-se a analisar a criatura que enfrentaria... Conhecia-o. Machop, pokémon do tipo lutador e que, apesar de seu tamanho, possuía uma força considerável e que traria problemas contra uma pokémon frágil como Azurill, usa-la seria assinar a sentença de morte da pokémon, algo que Gabriel tentaria evitar ao máximo... Ela era preciosa demais para seus planos.

Com sua escolha óbvia, o gladiador esticou o braço e o pôs à frente da garota ao seu lado, dando um leve empurrão nela para trás.

- Fique atrás de mim e não saia por nada. - Avisou. Com sua personalidade diabólica à solta e sem estar presa às correntes que geralmente a restringem ele com toda a certeza não sentia compaixão ou preocupava-se com a vida de outra pessoa, mas tinha um motivo lógico para agir como se sentisse algo do tipo: Não desejava interrupções na batalha.

Em seguida ele sacou as duas capsulas bicolores que estavam ocupadas com pokémons e expandiu uma delas, retornando sua Azurill sem dar atenção às reclamações da pokémon. Num gesto rápido ele reduziu a esfera de tamanho e trocou-a de lugar com a de Torchic, a expandindo e liberando o pintinho de fogo que estava muito, muito perto de evoluir. Leve e com pernas fortes, no mínimo o loiro sabia que aquele pokémon alegre seria capaz de resistir bem aos Low Kicks característicos de Machops, mas não tinha ideia do que faria para combater quaisquer outros ataques que seu adversário tivesse.

A animação de Torchic, por sua vez, fora quebrada assim que o pokémon virou-se para seu treinador. Mesmo que ingênuo ele era capaz de sentir as emoções negativas que flutuavam ao redor do "humano" e que, mesmo que não fossem direcionadas à ele, o deixavam espantado e consciente de que era uma situação séria, falhas não seriam permitidas... Teria de agir como um guerreiro, como em Jorvet. Quem sabe ele não receberia novos parabéns?

Para o loiro no entanto nada importava além da batalha. Os olhos castanhos, mortos e vazios fitavam o assassino sem piscar.

- Pare com o que está fazendo e lute comigo... Elas te denunciaram, não foi? Isso significa que sua cabeça tem algum valor! - A última frase, ao contrário das outras, recebia um maior tom de voz e era acompanhada de um sorriso... mas não um de alegria, era um sorriso de ódio e que deixava aparente alguma psicopatia, era macabro, assustador e típico de um sanguinário que seria capaz de matar sem piedade ou arrependimento. Tal sorriso logo desfazia-se, à medida que Gabriel voltava sua concentração para os primeiros comandos da batalha. - Após isso eu prometo que te mostrarei o que é terror, seu tolo... Mas por hora, Torchic! Inicie concentrando-se com seu Focus Energy, fique atento para os movimentos de seu adversário e use de suas pernas fortes para esquivar-se quando necessário, cuidado com o ataque Low Kick, ele não irá te machucar muito mas é capaz de te derrubar. Após o primeiro movimento quero que use um Ember poderoso, mire num dos joelhos do Machop, são regiões do corpo frágeis e caso você consiga quebrar algum osso ou queima-lo estará numa vantagem ótima... Caso ele mude de pokémon apenas use os mesmos ataques e comandos...

Agora o monstro aguardava, nem se quer sabia se seu oponente usaria aquele Machop, mas tais detalhes não o importavam, agiria baseado no que acontecia no presente... Ele havia se tornado um monstro, afinal.

Off: Infelizmente o começo do post não ficou como eu desejava e isso afetou o resto do post... Culpa do Google Chrome por me fazer perder o início anterior ;-;

Ah, novamente digo que agradeceria se o pokémon do NPC estivesse num nível que no caso de vitória não fizesse o Torchic upar até o 17 sem evoluir e aprender o Double Kick antes :3

por Vero Vento Qui 25 Jul 2013, 20:25

A decepção e raiva tomaram o corpo do jovem Gladiador, ficou decepcionado por não encontrar a louca e com raiva do garoto porque ele não era a louca, ele ficava mais perigoso a cada segundo por causa disso, ele não iria ficar ameaçando, e logo analisava o Pokémon que enfrentaria.

O Machop que acompanhava o homem tinha uma grande força se considerar o tamanho do mesmo, logo são seria prudente deixar um Pokémon fraco como a Azurill batalhar com o mesmo, ela era importante demais e logicamente o Torchic era mais apto a essa tarefa, e logo Gabriel da um leve empurrão na menina a colocando mais para trás, não queria que a mesma interferisse na batalha e ela logo disse:

- Tudo bem, por favor não deixe ele ferir mais ainda minha irmã, por favor.

Ela falava e começava a rezar silenciosamente, as lagrimas caiam enquanto ela pedia clemencia a Arceus, uma cena triste e comovente, os longos cabelos negros da menina tocavam no chão pelo fato de ela ter se ajoelhado na grama, e logo o Gladiador seguiu com suas ações.

Pegava as duas pokébolas que perteciam a Azurril e ao Torchic e os trocava em meio as reclamações da Pokémon do tipo água e logo um alegre Torchic tomou o lugar da mesma, de personalidade ingenua, o pequeno só se aquietou ao virar para seu mestre e notar a mudança na personalidade do mesmo, e logo Gabriel deu ordens e comandos ao Torchic enquanto falava com o meliante, que respondia ameaçadoramente:

- Ah, elas me denunciaram sim, viram eu vendendo um Sunkern e se intrometeram, poderiam ter deixado de lado, mas tinham que se meter onde não eram chamadas, agora essa daqui ira sofrer e você também, Chop use Leer seguido de Karate Chop, nocauteie esse passarinho idiota logo.

Dizia ele enquanto apertava o braço da garota cada vez mais até que as unhas dele perfuraram a pele pele clara dela e começou a sangrar, a mulher tinbha aparentemente um pouco mais que a idade de Gabriel, era linda mais estava em um deploravel estado, tinha uma mordaça na boca que a impedia de falar, só a permitia grunir, os olhos pediam para que o garoto a ajudasse, mas Gabriel não era de ajudar.

Ambos os Pokémon começavam a executar seus movimentos, Focus Energy e Leer eram usados simultaneamente por Torchic e Machop respectivamente, o primeiro aumentou a chance do passarinho dar criticos e o segundo diminuiu a defesa de Torchic em um estágio, o golpe de um não interferia no golpe do outro.

A velocidade não era um ponto forte de nenhum dos dois combatentes, mas a de Torchic era ligeiramente maior e isso representava uma vantagem na hora de executar movimentos e logo ele foi o primeiro a se mexer usando Ember, e logo o Pokémon lutador utilizou de seu Karate Chop, as brasas acertaram o lutador que logo revidou, no troque de golpes o Torchic levou a pior, mas continuou firme, aquela batalha seria muito interessante...

Hora da Batalha
Condições da batalha: Clareira no meio da parte arborizada da rota 2, um vento frio passa pelo local, algumas partes do gramado estão chamuscadas e alguns arbustos estão espalhados pelo local aleatoriamente.

Torchic ♂ - Lv.15 - Trait:Blaze
73%, Status: + 2 Critical; -1 Defense
Vs.

Machop/Chop ♂ - Lv.16 - Trait: No Guard
84%, Status: Normal

por Nerkon Sáb 27 Jul 2013, 01:59

Off: Uma pergunta... Os arbustos estão separados um do outro e longe de outra vegetação? Para no caso de eu colocar fogo de forma a aumentar a temperatura local eles não terem risco de causar um incêndio?

Ao menos Gabriel tinha um conhecimento básico da situação, ainda que não tivesse vindo de uma fonte completamente confiável - seu inimigo - o gladiador optara por acreditar naquilo, detalhes adicionais ou uma outra versão da história eram desnecessários, os lados estavam claros: Aquele sujeito realmente não passava de um criminoso qualquer e as irmãs eram provavelmente meras civis.

- Entendi... Você é um fracassado que estava tentando vender um pokémon inútil - A provocação era dirigida diretamente ao seu oponente tendo como base a história contada pelo mesmo, Gabriel parecia não preocupar-se com a possibilidade de adicionar ao nervosismo de seu adversário. Ainda que claramente tentando provocar seu adversário o loiro não alterava seu estado e feição, continuava a mostrar-se como um monstro indiferente aos riscos que o traficante à frente poderia proporciona-lhe. Ao invés disso a preocupação do jovem mais parecia dirigida a afastar alguns fios de cabelo dos olhos antes de resumir as provocações. - Não entendo que tipo de idiota gastaria dinheiro comprando um lixo de uma Sunkern... Se você tivesse cérebro poderia ter evitado se meter em problemas, agora solte essa garota de uma vez e concentre-se na batalha... Talvez consiga prolongar sua vida assim.

Após dizer aquilo o gladiador deixava que rápidos olhares escapassem para a garota atrás dele, checando sua situação... Reconhecia que ela realmente não podia fazer nada se não rezar, mas Arceus apenas não iria intrometer-se ali para salvar sua irmã, a garota dependia completamente das ações do loiro... Realmente ainda existiam esperanças no coração daquela pequena criança após presenciar a "transformação" de Gabriel? Era um monstro, um demônio. Era impossível olhar para os sombrios olhos castanhos e não perceber tal fato e ainda assim aquela desconhecida ignorava o perigo que corria por simplesmente estar próxima à uma fera sem controle de si, uma fera que estaria disposta a sacrifica-la caso fosse necessário.

O rapaz não entendia aqueles sentimentos da garota, imaginava que naquele momento sua mente já pudesse estar quebrada devido ao desespero e medo de perder a irmã ou talvez ela simplesmente rezasse pela própria vida após ter presenciado a verdadeira face e aura daquele na qual ela dependia... Não fora uma surpresa quando ele perguntou-se quanto à sanidade da pequena em continuar ali, por que ela não corria? Talvez pudesse salvar a própria vida... com certeza ela teria mais chances de sobreviver caso sumisse da visão do monstro loiro, ou seria ela alguém capaz de preocupar-se tanto com um familiar ao ponto de permanecer ali em frente ao que deveria afugenta-la? Gabriel sorria de lado ao pensar naquilo, quem dera seu "pai" houvesse sido mais parecido com aquela criança, talvez essa inversão de personalidades poderia ter salvado sua infância e impedido que ele caísse tão fundo nas profundezas das trevas.

Tais reflexões eram logo postas à um fim quando o rapaz voltava sua atenção ao seu adversário. Os olhos castanhos examinavam o contrabandista de pés a cabeça ao mesmo tempo em que notavam que ele parecia descontar toda a sua raiva na irmã da criança, aparentava não conseguir parar o que havia começado à alguns minutos... E naquele presente somente Gabriel podia impedi-lo. Talvez não fizesse mal fazê-lo, poderia beneficiar-se ao manter aquela garota viva, quer que fosse pela possibilidade de obter mais conexões na região ou de estudar as reações da criança que rezava por trás de suas costas... Com certeza o último desses motivos predominava. Não sabia exatamente a razão para tal, mas o rapaz reconhecia que estava curioso com a atitude daquela garota...

Mas, se salvar a irmã da criança fosse colocada em meio ao quadro de sua mente como o desafio principal, o loiro tinha um grande problema pela frente. Desconhecia a quantidade de pokémons que seu oponente tinha, tornando um ataque direto ao homem relativamente inviável, além de não conhecer as armas que ele poderia estar guardando. Ao menos existia um porém: O rapaz não priorizaria a vida da irmã da garota ao ponto de afetar-se com o risco de morte que ela corria. O loiro tinha bom conhecimento de que valorizar a refém de seu oponente traria-o problemas, ao mesmo tempo em que torna-la nada além de uma pedra no sapato do homem poderia facilitar muito a situação... Por último ele possuía aquilo.

Os olhares do loiro por fim desviavam-se do adversário para ambos os pokémons em campo, de imediato percebia que seu Torchic estava numa situação de desvantagem - Natural, visto que o ataque de Machop era mais potente - e tinha sua defesa reduzida. Desperdiçar precioso tempo no entanto não era uma opção. Causar queimaduras em Machop vinha como prioridade do gladiador, pois uma vez que tal estado afetasse o lutador seus poderes de luta estariam drasticamente reduzidos. Claro, caso aquilo acontecesse numa situação onde Torchic estivesse fortemente ferido de nada as queimaduras lhe ajudariam... Talvez fosse uma boa ideia considerar o uso daquilo que estava em sua mochila, mas o loiro logo optou por aguardar, erguendo o rosto e focando-se na irmã da garota.

- Se está mantendo essa garota como refém na esperança de se safar de um ataque saiba que estou pouco me lixando, não sou do tipo que se importa com terceiros... Te carbonizarei do mesmo jeito caso necessário - Anunciou, mantendo um olhar sério e frio direcionado ao seu oponente. Sua intenção era que ele libertasse a mulher, mas ao mesmo tempo não mentia: O gladiador era frio ao ponto de carboniza-la junto ao seu oponente, caso não pudesse liberta-la. Por fim o rapaz decidia anunciar suas novas ordens à Torchic com um plano simples mas potencialmente efetivo em mente.

- Escute Torchic, você se lembra da batalha em Jorvet, não se lembra? Pois bem, vamos fazer algo parecido... Mas que será mais efetivo contra um oponente mais lerdo. - Declarou, alternando seu olhar para o lutador humanoide azulado. - Avance em direção à Machop como se fosse ataca-lo fisicamente, mas no último instante use a força de suas pernas para se impulsionar e jogar-se ao seu lado. Você irá cair no chão, mas deverá chegar à uma posição atrás de Machop de onde poderá usar um Ember direto e pega-lo desprevenido. Após isso levante-se enquanto ele se vira para tentar ataca-lo e lance um segundo ember, desta vez mirando bem nos olhos dele.

Com sua ordem dada o loiro voltava a atenção para o dono de Machop... Estava atento ao que ele faria.

por Vero Vento Dom 28 Jul 2013, 10:04

Off: Desculpe a demora, hora de pegar pesado com você.

Gabriel simplesmente acreditou na versão contada pelo meliante, e não fazia muito sentido mentir naquela ocasião, ele teria que batalhar de qualquer forma e rapidamente o mesmo insultava seu oponente e banalizava o fato de ele tentar vender um Sunkern, para ele era uma idiotice alguém por acaso desejar um e dava para ver a irritação aparente do jovem, ele não gostou nem um pouco da provocação.

Gabriel aproveitava um pequeno espaço de tempo para dar uma checada no estado da garota,ao ver a pequena rezando o Gladiador ficou com curiosidade, o que levou uma pequena garota chegar nesse estado? Confiar a vida de sua irmã a um Gladiador completamente desconhecido que estava em um estado de fúria? Pelo menos a mesma tinha fé, não iria desistir por mais que as chances sejam remotas.

Ele tinha algumas breves reflexões da garota, soltava até um sorriso de canto de boca por causa das ações da mesma, ele encontrou alguém nas mesmas condições que ele, mas que ainda acredita, mesmo que seja por causa de sua inocência o garoto decidiu que poderia salvar a irmã da mesma para estudar as reações da garota que pede a Arceus que tenha misericórdia de sua irmã.

Então logo o mesmo se colocou a pensar, ele não sabia quantos Pokémon o homem portava, só sabia de Machop e ele pode estar se metendo em uma bela encrenca, salvar a refém do meliante agora era seu objetivo, e este se mostrava mais complicado que o anterior, de qualquer forma ele poderia lucrar salvando a vida da mesma e isso é importante, logo o bandido fala:

- Oh, palavras e mais palavras saem da sua boca, mas ações que é bom mesmo, nada. Já que é tão forte então vem aqui me carbonizar, ela vai junto, mas pra isso você tem que passar primeiro pelo Chop, boa sorte, vai precisar contra ele. Chop use Protect seguido de Low Sweep, não deixe ele te causar muitos danos com essa técnica inútil.

A raiva estava presente na voz do jovem, ele segurava a sua refém com força, usando as duas mãos para que caso ele seja alvo de algum golpe ela tome o lugar dele e de tempo para ele fugir, a única garantia que ele tinha naquela situação.

E logo os Pokémon iniciaram o combate novamente, O Torchic avançava fortemente, fazendo o que seu mestre mandou e no ultimo instante ele se joga para o lado e um Machop confuso fica lá parado com seu Protect armado, se o pintinho esperasse mais um pouco ele atingiria o lutador em cheio, mas por erro mandou rapidamente demais o Ember.

O escudo de proteção fez seu trabalho e o lutador percebeu onde o seu combatente estava, velocidade não era o forte de nenhum dos dois, mas se levantar retardou o Torchic que acabou acertado pelo Low Sweep, ele foi lançado alguns metros até um arbusto que absorveu parte do lançamento dele, mas infelizmente ainda levou dano pelo impacto.

Ele não deixou por menos, se levantou e usou Ember numa ferocidade impressionante, ele não estava gostando nem um pouco do Pokémon lutador e liberou sua raiva em um magnífico Ember,tinha uma força maior que a normal e ao invés de acertar o olho de seu inimigo acabou por acertar a cara do mesmo,um critico era feito em campo, o Focus Energy mostrava a diferença que poderia fazer.

A batalha ficava mais perto do fim e ainda pendia a favor do lutador, e não ficaria desse modo tão equilibrado se não fosse pelo critico, a sorte sorriu um pouquinho para o Gladiador naquele golpe...

Hora da Batalha
Condições da batalha: Clareira no meio da parte arborizada da rota 2, um vento frio passa pelo local, algumas partes do gramado estão chamuscadas e alguns arbustos estão espalhados pelo local aleatoriamente.

Torchic ♂ - Lv.15 - Trait:Blaze
41%, Status: + 2 Critical; -1 Defense
Vs.

Machop/Chop ♂ - Lv.16 - Trait: No Guard
52%, Status: Normal

por Nerkon Dom 04 Ago 2013, 19:40

Mesmo com a evidente cólera de seu antagonista mostrando-se presente Gabriel não manifestava sinais de receio em continuar a batalha, seu semblante mantinha-se furibundo e truculento. A fraqueza exposta pelo ato de seu oponente preparar para usar a refém como escudo comprovava o temor que ele sentia pelo loiro, ainda que inflamasse sua ira, ficava óbvia então a ponderação de seu adversário quanto às chances de que ele seria vencido. Independente de tais medos, mantinha-se verídica a realidade em que Torchic situava-se, nulificando quaisquer probabilidades duma vitória confortável.

Então, ao que tudo aparentava havia chegado a ocasião onde confiar aquilo à Torchic tornava-se primordial caso fosse desejável a aniquilação - ou ao menos a derrota - de seu oponente e, à medida que a derrota era inadmissível, o gladiador nem sequer podia contar-se com o luxo de atrasar o tão esperado ato... Tinha agora a obrigação de ensinar a técnica adquirida já há algum tempo, capaz de proporcionar-lhe maior probabilidade de sucesso e, talvez, transmutar a atual derrota quase certa numa vitória. Entretanto aquilo não era o único ponto a se destacar sobre a batalha: O loiro que comandava Torchic não podia deixar de notar o aumento na ferocidade de seu pokémon e dessa forma questionar-se se aquilo já não seriam sinais de mudanças que acompanhariam a evolução da criatura de fogo, tal fato deixava-o com alguma satisfação, percebia que, caso vencesse, aquela dificuldade poderia acabar por valer a pena.

Os olhos castanhos por um minuto desviavam seu foco, já não refletiam a imagem dos pokémons em campo, mas sim da criança que estava ao lado do gladiador. Ainda estava curioso com aquela pequenina, não a conhecia, mas talvez pudesse sentir simpatia por ela? Algo a se experimentar, a se testar, mas que talvez pudesse trazer um pouco de conforto à sua alma, algo diferente do sofrimento pelo qual passava todos os dias... Sua mandíbula movia-se, quase que contra sua própria vontade, e de sua boca saíam sussurros, altos o suficiente para que apenas aquela garotinha pudesse escuta-los.

- Você deseja que eu salve sua irmã, não é? - Após aquelas palavras, incomuns vindas daquela pessoa, o loiro voltou-se mais uma vez para a batalha. Em seu peito ardia o desejo de vencer e de destruir aquele que o opunha e, mesmo que como consequência de seus atos, ele não importar-se-ia de salvar a irmã daquela criança... O demônio ainda estava acordado e presente, mas talvez se sentisse generoso naquele dia em especial.

Seu rosto mais uma vez encarava o campo de batalha, já não perderia mais tempo... Rapidamente tirou a mochila de um dos ombros, apoiando-a apenas no esquerdo e o permitindo usar ambas as mãos para retirar o que desejava. Abriu um dos bolsos dianteiros e dali tirou duas coisas distintas: O primeiro era aparelho pequeno e de coloração alvirrubra, similar à um celular e com apenas uma tela quadrada e alguns botões logo abaixo, já o segundo um pequeno disco vermelho com o número oito desenhado num dos lados.

Após ter ambos os itens em mãos o rapaz largou a mochila, indicando ter o necessário para seguir seus planos. Com a mão que segurava o disco ele puxou a parte inferior do aparelho, expandindo-o e revelando um compartimento cuja forma levava a crer que servia para se colocar um disco, ali o loiro pôs o CD que estava em sua mão e em seguida fechou o compartimento. Logo após a tela do aparelho tornava-se branca, com a exceção de algumas letras que liam "TM Flamethrower", estava confirmado que o disco funcionava... Como se já esperasse por aquilo o gladiador apertou um dos botões, fazendo com que uma luz infra-vermelha surgisse na parte inferior da máquina, similar à um laser.

- Torchic! - Chamou, surpreendendo o pokémon de fogo que apenas fitava seu mestre. Sem explica-lo coisa alguma do que planejava, Gabriel apontou a luz do aparelho na direção dum dos olhos de Torchic, que ficava estático enquanto parecia sofrer alguma mudança... Após alguns segundos a luz apagou-se, assim como a tela do aparelho, e o jovem retirou o CD, guardando-o junto ao aparelho em sua mochila.

Os olhos castanhos mais uma vez fitavam seu adversário, como se respondesse pelo desafio anterior do homem. Ao olhar para as profundezas da pupila negra do rapaz ficava clara a presença de um ódio sem igual... Gabriel estava a perder seu controle, cada vez mais desejava avançar e trucidar seu inimigo, seu olhar estava longe de ser singelo, muito pelo contrário: Era o de um monstro frio e faminto cuja fome podia ser saciada apenas pela visão da morte lenta e dolorosa daqueles que considera seus oponentes.

Sua voz mais uma vez ecoava pelo campo, mas já não assemelhava-se ao sussurro ou chamado anteriores, o desejo de matar ardia forte no peito do loiro e isso ficava óbvio em sua voz.

- Está na hora de surpreende-lo, não desperdice meu presente, pokémon! De sua posição lance seu novo ataque, o Flamethrower, e mostre à Machop uma chama como ele nunca viu antes, queime a pele do lutador como se sua própria vida dependesse disso! Não deixe de atacar, mire um segundo ataque nele e desta vez queime-o ainda mais, mostre àquele tolo que desafiou-nos que ele não receberá perdão... Derrote seu oponente e evolua, ganhe poder para sobreviver! - Ordenou, dando ênfase às suas frases na forma de um mero gesto: Fechou seu punho e deixou-o bem à mostra para seu pokémon. Aquele seria, provavelmente, o último ou penúltimo turno daquela batalha... O vencedor? Ainda não estava claro, mas Gabriel confiaria na habilidade de Torchic, aquele poder que em breve mostraria-se presente, muito provavelmente após o primeiro ataque de Machop, e o surpreenderia com uma chama furiosa e nunca antes vista pelo lutador humanoide.

Off: Acho que a fonte e o tamanho não ficaram bons... :<

por Vero Vento Ter 06 Ago 2013, 15:38

O jovem Gabriel estava em seu estado mais sombrio e selvagem, a insensibilidade do mesmo era muito grande, ele queria vencer, se questionava se as mudanças do seu pequeno Torchic não significavam que sua evolução estava próxima?

De qualquer forma o jovem tinha de garantir o sucesso e a vitória no combate, mas antes de prossegir com o que ele mesmo tinha planejado ele da umas pequenas palavras com a garota, aquela pessoa foi ímpar na sua concepção, simplesmente quebrou o comum e isso lhe causava curiosidade e até um pouco de pena e logo a mesma responde:

- Sim, eu quero, mais que tudo na minha vida, ela é a unica pessoa que eu tenho, a gente está indo em diração a Nyender, ela quer se tornar Cadete para prender gente como esse homem.

Dizia ela falando mais do que o jovem havia perguntado, as lagrimas rolavam enquanto ela citava tudo aquilo, era obvio que a mesma pçoderia cometer suicidio se a irmã morresse, o garoto não se importava com a vida da mesma, mas se não custasse nada ele salvaria a vida da mesma.

Quanto ao assassino o mesmo ficava com raiva, ele estava chegando mais perto da vitória a cada turno, mas o grande problema era a ação de Gabriel, que ensinou um novo golpe a Torchic, Flamethrower era adicionado aos vários movimentos que o Pokémon sabia executar.

A raiva do meliante só aumentava, ele se esquecia da garota momentaneamente quando foi ordenar raivosamente o Machop:

- Pare com essa seu idiota, você vai perder, não tem chance, Chop use Protect no primeiro Flamethrower e depois ataque com Low Sweep, vamos logo derrotar esse idiota.

Dava para notar que a raiva que o Machop adquiria era igual a raiva que o seu mestre tinha, a jovem se viu livre momentaneamente dos braços daquele homem, mas a mesma não se mecheu, qualquer som alertaria a presença dela novamente, era muito descuido, mas a mesma não tinha condições de fazer nada contra o homem.

E logo o combate se iniciava, as chamas enchiam o local onde o Machop estava e engoliu o mesmo em labaredas de fgogo, mas assim que elas se dissiparam e o golpe encerrou foi possivel ver que lá dentro o Machop estava com o Protect armado e levantado, ele não tinha nem um artranhão pelo novo golpe, bom, pelo menos por enquanto.

E logo o jovem Machop avançou com o seu golpe enquanto o pequeno Torchic utilizava de novo de seu golpe novo, as labaredas o engoliam novamente e causavam um bom dano, mas logo o mesmo saia de lá e atacava fortemente, no fim o pequeno Pokémon de fogo foi lançado ate seu mestre mas logo se levantou e ronsou em provocação ao Machop que rapidamente caiu exausto no chão, ele estava nocauteado e o Low Sweep tinha sido seu ultimo movimento e o pequeno Torchic muito machucado começava a brilhar.

EXP no próximo post

HP de Torchic: 5%

por Nerkon Qui 08 Ago 2013, 01:49

Off: Acho que esse foi meu maior post no Shinki até agora, um pouco sem conteúdo decente, no entanto. e.e
Ah, eu não ordenei a pokémon à atacar pois não sei da reação do homem à derrota ou à situação que ele se encontra e isso será importante pro meu próximo post, pois esse se trata de usar o psicológico para aterroriza-lo, espero que entenda :<

À medida em que o brilho evolutivo tomava conta do corpo de Torchic um sorriso cada vez mais largo e psicótico tomava conta do rosto de Gabriel, sendo seguido por uma gargalhada de boca fechada. Para o loiro a situação de seu inimigo não podia mostrar-se pior: Com o lutador caído e a evolução de Torchic num pokémon muito mais poderoso o homem estava vulnerável, encontrava-se sem a mesma proteção que antes e, como se não bastasse, a irmã da criança próxima à Gabriel estava momentaneamente livre de seu agressor, atualmente não era capaz de fugir, mas seria numa hipótese onde o gladiador fosse capaz de distrair seu alvo por tempo o suficiente ou ao menos afugenta-lo.

O ódio e a sede de sangue refletidos pelos globos oculares do loiro pareciam aumentar de tamanho a cada segundo que se passava. Tais sentimentos eram grandes e sempre presentes quando o rapaz "transformava-se" num ser ainda mais terrível que sua personificação usual... Apenas um tolo o julgaria como incapaz de ferir algo ou alguém - Gabriel era um monstro frio e cruel, estava pronto para quebrar os ossos de seu alvo da forma mais dolorosa possível caso assim fosse-lhe permitido pelos ventos que movem o mundo.

De fato, menos que aquele homem possuísse uma espécie de carta na manga para enfrentar o monstro presente no corpo de Gabriel ou talvez conseguir fugir não haveria mais meios de para-lo. Talvez o gladiador desejasse evitar ferir a irmã da criança ali presente, mas isso não era algo capaz impedi-lo de matar seu inimigo. Enfim sua voz, fria, seca e podendo ser descrita como simplesmente tenebrosa, começava a ecoar pelo lugar à medida em que sua mandíbula movia-se.

- Parece que você era apenas papo mesmo... apesar de toda aquela confiança seu pokémon perdeu. Agora me responda uma mera pergunta... acredita que um humano em sua situação conseguiria escapar de mim e de um Combusken capaz de usar uma técnica de tão alto nível quanto o Flamethrower? - Questionou, fitando os olhos de seu oponente com uma frieza inquestionável, era evidente que sua preferência era matar e não permitir que um inimigo fugisse. Mais verdadeira que qualquer outra suposição era a forma como o loiro iria mata-lo: Da mesma forma que seus entes queridos haviam morrido.

Afinal... não era verdade que aquele tolo desejava causar àquela criança a mesma situação pela qual ele havia passado? Não permitiria tal coisa. Era um demônio, um monstro cujo coração estava petrificado e não sentia remorso, mas suas lembranças ainda o feriam, não permitira que aquilo se repetisse diante de seus olhos. Não, tal decisão não deveria ser confundida com compaixão pela inocente garota, afinal tal coisa nada passava do desejo egoísta de evitar assistir àquela cena mais uma vez... A cena onde um maldito tira tudo de uma pessoa cujo único desejo era ser feliz e não ferir ninguém.

Uma ideia diferente logo chegava à mente do loiro, fazendo-o a levar sua mão direita ao lugar onde guardava suas pokebolas, tocava levemente na de Azurill antes de tira-la dali. Com a capsula em mãos o rapaz a expandia e pressionava seu botão, permitindo que a pokémon azulada tomasse forma no chão logo à frente, em seguida Gabriel alcançou a pokebola de Combusken e retornava o mesmo para o aparelho, decidindo permitir seu descanso. Após aquilo o rapaz repetia o que havia feito com Torchic apenas há alguns segundos, ou seja, retirava de sua mochila o mesmo aparelho e um outro CD, este sendo de coloração roxa.

O movimento onde punha-se o disco no aparelho era repetido e logo o projetor da máquina era mirado em Azurill, cujos olhos mantinham-se fixados no gladiador, com esperanças de entender o que ele planejava. Com o pressionar do botão a luz infra-vermelha mais uma vez surgia, acertando os olhos da azulada e ensinando-a uma nova técnica... Após os movimentos, Gabriel mais uma vez guardava o aparelho em sua mochila e voltava a falar.

- Se está perguntando o que eu ensinei dessa vez... Então eu respondo-lhe com outra pergunta: Você conhece a técnica Toxic? É bastante conhecida, tenho certeza de que você já ouviu essa palavra assim como deve conhecer o veneno letal que pode facilmente ser criado com tal movimento. A Azurill é apenas uma bebê, mas ao atirar um jato venenoso com esse ataque ela pode matar até mesmo um pokémon robusto e poderoso, quanto mais um humano. Numa hipótese onde ela te acertasse você duraria apenas alguns minutos, o veneno cresce com o tempo e estamos longe de lugares onde você possa ser tratado, a morte chegaria antes de qualquer ajuda. - Seu modo de falar era sugestivo, estava claro que ele planejava usar o veneno em seu inimigo e, caso o fizesse, as chances do homem com certeza seriam levadas à um mínimo, com o único meio de cura-lo sendo pelo uso de um antídoto ou tratamento intensivo. A ameaça de Gabriel estava montada, por um lado podia usar seu Combusken para queimar o contrabandista, por outro poderia envenena-lo e causar uma morte lenta e sofrida, ambas as possibilidades alegravam o frio gladiador, que voltava a proferir palavras. - Então, mesmo que você usasse um escudo certamente o veneno iria atingir sua pele, não concorda? Ao mesmo tempo se você tentasse levar essa garota você estaria reduzindo sua velocidade consideravelmente, seria alcançado com facilidade.

O loiro sorriu, estava satisfeito com a situação à qual havia chegado. Caso Machop realmente fosse o último pokémon daquele homem então não havia outra escapatória para o contrabandista se não abandonar todos ali presentes e fugir sozinho, torcendo para que o gladiador não o seguisse. Caso ele tentasse usar a irmã da criança como escudo então Gabriel simplesmente iria continuar a usar Toxic até que ele fosse atingido, o loiro tinha meios de salvar a mulher mesmo com o veneno em seu corpo... Apesar de que isso custaria um antídoto, sendo a opção mais cara. Mas não importava, o rapaz simplesmente ergueu os braços, formando uma cruz com seu corpo e, após algumas gargalhadas, decidiu dar uma ordem.

- Estou me sentindo generoso hoje, irei te dar a chance de correr o mais rápido que puder, nem tente procurar um escudo ou proteção, o veneno é forte e irá espalhar-se, além de que várias gotas poderiam desviar-se para você. Caso escolha a morte então não me responsabilizo pelo que acontecerá em breve. - Suas palavras selavam sua escolha... Se tudo desse certo então, pelo menos uma vez em sua "nova vida", o gladiador loiro estaria fazendo um favor à uma desconhecida, estaria... ajudando-a, sem esperar ganhar algo em troca. Não importava se isso era apenas uma consequência de sua sede de sangue, talvez pudesse significar um avanço? Por outro lado existia sempre a possibilidade de uma tragédia, algo que deveria ser evitado a todo custo... O loiro não saberia o que fazer com aquela criança, tampouco desejaria ser o culpado pela morte de sua irmã. Ao pensar em tal possibilidade, Gabriel voltava seu olhar brevemente para a garota, mais uma vez sussurrando. - Não sei o que pode acontecer, sempre existem surpresas... Mas tentarei recuperar sua irmã a tempo caso ela seja atingida pelo veneno, não faça bobagens, entendeu?

por Vero Vento Ter 13 Ago 2013, 13:38

Off(1): Desculpa o post eu preciso ser rápido X.X
Off(2): Mande a personalidade de Combusken, visto que ele evoluiu ela muda, mas se quiser eu a faço.

O jovem entrava cada vez mais naquele estado de crueldade em que era comum ele estar, todas as palavrasb que ele dizia eram feitas propositalmente para inserir o medo na mente de seu oponente, e pelo visdto o choque da derrota realmente estava afetando o meliante, mas ele deveria ter outro Pokémon, ele só não conseguia acreditar que aquilo havia acontecido, que seu querido Machop havia caido.

Ele ainda não havia se lembrado da irmã da jovem garota que havia causado a batalha, a evolução o havia deixado atordoado, pois rapidamente aquele pequeno passarinho dobrou de tamanho, algo muito rapido, praticamente tudo dobrou de tamanho, só a crista do mesmo que continuou quase do mesmo tamanho que anteriormente.

O jovem Gladiador Gabriel rapidamente colocou de fora a sua jovem Marill e a ensinou um golpe do tipo venenoso, as palavras aterrorizantes de Gabriel só não fizeram tanto impacto no outro homem pois o mesmo já sabia que golpe era e o efeito do mesmo, ele simplesmente havia visto o numero do movivento então deduziu que era o temido "Toxic" que poderia matar se não fosse logo tratado, mas logo um riso de canto de boca se formou.

Ele não ficou amedrontado, apenas se sentiu com sorte, e rapidamente trocou o Machop por outro Pokémon, este por sua vez tinha uma coloração roxeada e sibilava, com certeza era venenoso e colocava medo em seus inimigos, ele era perigoso com certeza e logo o jovem falou para Gabriel:

- Ah, então quer dizer que você também tem seus truques? Que pena que essa bolinha azul idiota não é capaz de derrotar Eka, eu vou te dar a chance de fugir também seu idiota.

Ele tinha uma certa razão, mas mesmo assim Marill poderia vencer e infelizmente Combusken estava bastante ferido por causa da batalha contra Machop, a garota que estava atras dele assentiu em confirmação, o que significa que ela não ia entrar em panico e não ficou assustada nem com a forma mais sombria de Gabriel...

975 de EXP dada a Torchic, ele upou 1 nivel, aprendeu o golpe Peck, evoluiu e aprendeu o golpe Double Kick.

por Nerkon Seg 19 Ago 2013, 17:37

Off: Farei ela depois, daí eu mando para você, ok? Se for realmente necessário para o próximo post me mande uma MP, mas no geral ele será um pouco mais maduro, sendo a ligação entre o Torchic infantil e o Blaziken que é mais similar ao treinador em questão de rigidez e maturidade.

Double team > Ember

Ao perceber a tola decisão de seu oponente Gabriel não podia deixar de suspirar, perguntava se teria ainda mais trabalho para acabar com a existência daquele tolo. Por vezes mais parecia que o homem não se cansava de ser pisoteado, estaria ele cavando a própria cova? O gladiador, apesar de rancoroso e desejar uma morte terrível para seu inimigo, mal conseguia entender a linha de pensamento seguida por ele e outros... por que o enfrentavam com tanta confidência quando está claro que seria mais esperto fugir?

Infelizmente não existia alternativa se não perder tempo com a batalha a frente, então logo decidir permitir que sua Azurill batalhasse o suficiente para, apenas talvez, evoluir após a luta e logo após colocaria Combusken em campo. Com certeza após ter seus ferimentos tratados o galo teria a capacidade de destruir a cobra venenosa adiante. Era ainda possível fazer outras considerações quanto a viabilidade do plano e notar que o mestre de Ekans não aparentava estar bem suprido, além da pokémon escolhida de certo ser mais fraca que Machop. Ao julgar pela personalidade do homem talvez fosse até correto deduzir que caso ele possuísse algum meio de curar o lutador ele assim o teria feito, mas ao invés disso apenas engoliu a humilhante derrota e colocou uma nova pokémon em campo.

Mas, acima de tudo, o adversário de Gabriel mostrava-se confiante. Não parecia preocupado com ameaças ou o que viria pela frente, estava certo de que venceria o combate e isso irritava o loiro. Mas, antes de agir, o gladiador mais uma vez trocava olhares, desta vez calmos, com a garota atrás dele, não mentia que estava começando a sentir algo diferente de antes... talvez fosse pela inocência da criança, talvez pelo fato de que nem mesmo a expressão mais diabólica do rapaz fora capaz de assusta-la... ela não importava-se com o que ele era? Seria pena ou consideração? A verdade é que ele desejava perguntar algumas coisas a ela mas, infelizmente, isso não era possível naquele momento. Talvez fosse sábio dar o seu melhor para salvar a irmã da garota, caso contrário sabe-se lá o que aconteceria com ela antes das perguntas serem feitas, teria de gastar alguns de seus suprimentos.

Seu olhar mais uma vez voltava-se para seu oponente e enchia-se completamente com ódio e rancor... o loiro estava insano em sua busca pelo sangue do homem, não controlaria-se quando tivesse a chance de estraçalhar sua carne. Foi com um ódio evidente que ele fez uma declaração:

- É uma pena que existem tantos idiotas nesse mundo... eles sempre escolhem o caminho difícil. - Proferiu, deixando um sorriso diabólico formar-se em seu rosto. Logo após as falas ele levou as duas mãos à mochila... após tirar o que queria deixou os objetos bem à mostra para seu oponente: Duas frutas amarelas com pintas de coloração mais escura e uma pokebola. Sem dar tempo de reação para seu adversário o jovem liberou o pokémon contido na capsula, seu Combusken, e lançou as duas frutas nas mãos do galo. - Coma. - Dita aquela palavra o pokémon de fogo não questionou seu mestre, simplesmente começou a devorar as duas frutas dadas a ele...

- Duas Sitrus Berries, você sabe o que acontece com um pokémon machucado que come tantas assim, não é? - Questionou, expandindo o tamanho de seu sorriso. Não pretendia usar Combusken de imediato contra a cobra mas ao menos causaria um medo imediato em seu oponente. - Não irei usar o Combusken ainda... deixarei que Azurill batalhe, mas você já pode imaginar o que acontecerá em breve, não é?

Após novamente provocar o homem, Gabriel mais uma vez tirou de sua mochila o aparelho que ensinava ataques de TM para seus pokémons e um disco diferente dos anteriores. Confiante da utilidade do ataque que ensinaria para um de seus pokémons o gladiador pôs o disco na máquina e repetiu o processo usado para ensinar o Flamethrower ao Combusken... Ensinava-o uma nova técnica: Double Team. Com seu inicial provavelmente pronto para o combate onde envolveria-se em breve e Azurill ansiosa por comandos, o rapaz decidiu não atrasar mais, daria suas simples ordens para aquela rodada:

- Azurill você sabe o que fazer... evite contato com a Ekans usando sua cauda para pular para o alto, alcance os galhos das árvores e de lá use uma sequência de dois Bubble na cobra. Acima de tudo evite se machucar muito contra aquele imprestável.

por Vero Vento Sáb 24 Ago 2013, 17:33

O jovem Gladiador estava com mais raiva ainda do sujeito a sua frente por sua persistência, mesmo fugir sendo o mais fácil o mesmo ainda queria derrotar seu oponente, pensava que talvez conseguisse vencer tendo em vista que Combusken estava bastante machucado, mas logo foi surpreendido, Gabriel tinha um ótimo arsenal de itens a sua disposição e iria utilizar de todos que estiverem ao seu alcançe.

Logo o mesmo retirava suas apetitosas Berrys de sua mochila, as famosas Sytrus Berry que ele tem são da mesma familia da Oran Berry, só que ela tem mais poderes curativos e logo o Pokémon do tipo Fire comia as duas curando assim grande parte de seus ferimentos, as piores marcas foram embora, mas mesmo assim ainda existia um numero significativo de arranhões no corpo dele.

Gabriel estava em um momento muito bipolar, ele sentia alguma coisa nova em relação a jovem que estava atras dele, mas ao mesmo tempo utilizava de todas as suas palavras para inserir o medo na mente de seu inimigo, tentava de toda forma alterar o psicologico do mesmo para ele cometer erros básicos ou fazia isso por pura diversão e estava começando a funcionar, o delinquente não gostou nadinha das duas Berrys e menos ainda do que Gabriel pegou a seguir.

A mesma maquina que já foi utilizada várias vezes nos ultimos 5 minutos entrava em ação novamente, agora havia um novo golpe a ser ensinado, as escritas Double Team no disco de coloração branca indicavam que o golpe que iria ser ensinado poderia ajudar bastante qualquer um dos Pokémon que do Gladiador, visto que com o item haveria uma grande chance deles desviarem de vários golpes.

Combusken adicionada o golpe a sua coletanea de movimentos, mas mesmo assim ainda não entrava em campo, Gabriel optava por tentar combater Ekans com Azurill pelo menos por enquanto, era possível ver que Machop era o principal Pokémon do jovem, pois Ekans são estava nem perto do nivel de força que o lutador tinha, mas mesmo assim daria um grande oponente para Azurill.

A garota atras do mesmo continuava a rezar pacientemente, por um breve momento de silêncio foi possivel notar as calmas suplicas da mesma que pronunciava cada palavra com uma fé impecável, acreditava no futuro, simplesmente não arredava o pé da crença de que as pessoas eram boas em sua essência, constratando fortemente com a personalidade do Gladiador que desacredita em qualquer um.

E o jovem meliante fechava os olhos e contava até três silenciosamente, ele tentava se concentrar e deixar de lado as provocações de seu oponente e se concentrar na batalha, o sangue escorria das feridas da irmã da garota que estava ao lado do jovem ainda imovel, e logo o mesmo abria os olhos e respondia rapidamente:

- Eka, não deixe essa bolinha azul saltante lhe derrotar, utilize Poison Sting seguido de Wrap, mate essa bolinha idiota com sua mordida letal vamos.

A cobra roxa lançou um olhar desafiante para seu mestre mas logo começou a acatar as ordens do mesmo, Bubble e Poison Sting foram lançados ao mesmo tampo, ao fazerem contato as agulhas envenenadas acabaram soltando uma pequena fumaça, coisa que ocorre as vezes, as bolhas foram estouradas e as agulhas cairam no chão inofensivas, a fumaça ficou densa o suficiente para que houvesse o fator surpresa nos golpes que se seguiram.

A Ekans era esperta e diabolica, rapidamente aproveitou da visão restrita da pobre Azurill para se lançar em direção a mesma, o corpo roxo veio como um foguete em direção a pequena Pokémon do Gladiador, a pobre teve pouquissimo tempo para reagir, e infelizmente nem mesmo a cauda da mesma a ajudou a desviar, a mandibula da Ekans chegou até o corpo azulado de sua vitima.

Ao sentir os vários dentes da cobra se fincarem em seu corpo a Azurill tentou usar Bubble em vão para se libertar, a mordida é muito forte, mas não venenosa e infelizmente deu a abertura perfeita para que a cobra enrolasse seu corpo na bolinha azul, Wrap era bem usado e rapidamente imobilizava o rabo e apertava ainda mais a Azurill que sofria com aquele ataque em especial.

No fim do turno era possível notar que apesar de pouco treinado a Ekans do garoto ainda tinha uma peculiaridade que a tornava melhor combatente que a Azurill, o que Gabriel fará diante do fracasso momentaneo de sua Pokémon que começou a sangrar?

Hora da Batalha
Condições da batalha: Clareira no meio da parte arborizada da rota 2, um vento frio passa pelo local, algumas partes do gramado estão chamuscadas e alguns arbustos estão espalhados pelo local aleatoriamente.

Azurill ♀ - Lv.06 - Trait:Huge Power
76%, Status: Wrap; Sangrando.
Vs.

Ekans/Eka ♀ - Lv.07 - Trait:Shed Skin
100%, Status: Normal

por Nerkon Ter 27 Ago 2013, 00:33

Era difícil até mesmo para Gabriel ignorar toda a fé da garota próxima à ele, eram com as palavras proferidas pela inocente criança que vinham inúmeras perguntas à mente do gladiador. Tais questões ecoavam simultaneamente sem permiti-lo ao menos buscar por uma resposta plausível, o loiro continuava a imaginar o motivo que levaria uma criança no mesmo tipo de situação em que ele esteve a tantos anos atrás a manter sua confiança na humanidade. Ela não percebia que sua única família corria um grande risco de vida justamente por culpa do egoísmo humano? Que aquele assassino não merecia confiança ou misericórdia alguma, assim como tantas outras pessoas mundo afora? De certa forma Gabriel estava intrigado com tamanha ingenuidade por parte da garota e ao mesmo tempo chegava a desejar mostrá-la o lado podre da humanidade... o lado em que ele mesmo havia colocado-se, mesmo que por um motivo que aos seus olhos fosse justo. Por que então a criança confiava tanto até mesmo nele, alguém frio e sem coração? Era estranho... mas ao mesmo tempo o gladiador não dava-se ao luxo de perder tempo com pensamentos filosóficos ou questões que para ele não tinham importância, nada mudaria tão facilmente sua concepção da raça humana.

Os orbes castanhos do rapaz voltavam-se então para o combate, deixavam visível a insatisfação sentida pelo mestre de Azurill. Por mais que possuísse a consciência de que a roedora era uma pokémon bebê e, como tal, frágil, o gladiador não conformava-se com tamanha vantagem pertencente ao seu adversário, via-se com a obrigação de destroná-lo daquela posição e para tal fim ele possuía os meios.

A atenção do olhar frio e aparentemente calmo era levada ao pokémon presente logo ao lado de Gabriel, o inicial de fogo mantinha-se com uma postura séria e ereta, sabia bem que aquele não era um momento em que podia brincar e já demonstrava sinais de maturidade aumentada em relação ao seu estágio anterior, não era visível medo ou desconfiança alguma no pokémon. Combusken desejava manter-se, acima de tudo, imponente de forma a impressionar seu mestre com a evolução pela qual havia passado agora a pouco, batalhar seria apenas mais um meio de provar sua utilidade. Logo o galo via um simples gesto de seu treinador: O levantar de um dos braços, com um dos dedos apontando para a Azurill presa pela Ekans. O gesto desfazia-se após breves segundos e ao mesmo tempo o pokémon de fogo começava a caminhar até ambos os combatentes, posicionando-se a uma distância menor que três metros.

O loiro usava os segundos remanescentes antes de dar suas ordens para terminar de delinear sua tática que na verdade limitava-se a apenas libertar Azurill e então causar um dano devastador na serpente oponente fazendo uso de seu Combusken, já que o estado atual do lutador seria mais do que suficiente para finalizar a cobra com o uso inteligente de suas técnicas. Enfim a voz do gladiador mostrava-se presente, fria, intimidadora e imponente de forma a deixar claro que era ele quem estava em vantagem e não seu oponente.

- Combusken, avance. Use o Scratch para rasgar a pele dessa serpente, faça bom uso de sua velocidade superior e force ela a soltar Azurill com seu ataque. Caso tenha sucesso em já fazer isso e mandá-la para longe use um Flamethrower, caso contrário use um segundo Scratch para afugentá-la. Azurill inicie usando o Tail Whip enquanto estiver presa para diminuir a capacidade defensiva da Ekans, assim que você for solta quero que você apenas saia de perto de Ekans e use o Bubble para enfraquecê-la.

por Vero Vento Sex 06 Set 2013, 09:09

O jovem Gabriel se via por alguns instantes pensando sobre a jovem. O modo como ela não deixava de acreditar na raça humana, e ele não conseguia ver ele mesmo ali, o motivo para tanta crença. Ela sabia que não importa onde estivesse alguém iria proteger e cuidar dela. Gabriel, mesmo não conhecendo a mesma estava ajudando.

O jovem estava com bastante raiva do meliante a sua frente para notar isso. A garotinha continuava a clamar por misericórdia e mesmo que ele estivesse rodeado pelo caos e impossibilitado de ajudar ela ainda tinha esperança. Sua irmã havia lhe ensinado a ver o melhor lado das pessoas e ela conseguia enxergar no fundo dos olhos de Gabriel uma faísca de esperança.

Combusken agora estava mais apto para a batalha, mais forte, rápido e resistente, a evolução lhe proporcionava um novo poder. Talvez agora Gabriel e Combusken tenham o poder necessário para proteger a garota, sua irmã e Iris, quem sabê? Pelo menos tinha poder o suficiente para destronar Ekans da vitória, iria ajudar a Azurill que sofria na batalha.

O jovem Gabriel fechou os olhos e deu as ordens a seu Pokémon, iria utilizar dele para em dupla vencerem Ekans, do outro lado do campo a garota estava cambaleando e o jovem pronto a dar as ordens a sua cobrinha roxa. Ele estava tão concentrado que havia esquecido-se de sua refém, pelo menos o barulho de algo caindo ao seu lado fez ele acordar.

Ele se distraiu e não deu atenção para sua Pokémon por um instante, ficou chocado com ela caída, ou melhor surpreso. O sangue continuava a escorrer e a se espalhar pela grama enquanto o combate se reiniciava. Combusken foi o primeiro a se mexer, as garras dele começaram a cintilar em uma coloração branca que alertou a cobra do golpe tarde demais.

A pele da mesma foi rasgada, ela aliviou na hora a pressão em torno do corpo de Azurill e a bolinha azul não perdeu tempo e usou seu Tail Whip, apenas com o som dos golpes o jovem se lembrou que deveria dar as duas ordens no combate. O momento em que o mesmo se distraiu foi importante para Gabriel, pois seu inimigo perdeu uma grande vantagem:

- Eka use Leer seguido de Poison Sting!

E assim o fez, ao mesmo tempo que Tail Whip era usado o Leer entrava em combate. O olhar ameaçador de Eka, mas já era tarde demais, Azurill se afastava ao mesmo tempo em que a rajada de chamas saia de Conbusken e ia até seu oponente. A chance de o mesmo vencer evaporou ao mesmo tempo que o sangue de Azurill que havia caído. Não havia como escapar e as chamas entraram em contato com a cobra, coitada da mesma.

Quando a torrente de chamas se dissipou a mesma estava com várias queimaduras e fora de combate, Gabriel havia ganhado novamente a batalha e jovem oponente do mesmo olhava incrédulo não acreditando que realmente havia perdido, ele ficava cada vez mais insano em seu estado, deu para notar em seus olhos que ele estava perdendo a razão, o que Gabriel fará?

HP de Azurill: 72%
HP de Combusken: 55%

Exp no próximo post.

por Nerkon Sáb 07 Set 2013, 19:53

Off: Fiz um post em primeira pessoa dessa vez... não acho que ficou muito bom, então talvez eu volte para a terceira no próximo. :<

Fim. Assim como eu desejava a batalha enfim chegou à sua conclusão e a Ekans daquele tonto jazia caída e derrotada no campo, restavam agora apenas a minha dupla de pokémons que poderia forçar-se sobre aquele bastardo. Não creio que terei dificuldades em matá-lo, ele provavelmente não possui mais pokémons para usar e tudo que me resta é salvar a irmã dessa guria ingênua... mas não é uma tarefa simples. O que distraiu meu inimigo foi justamente a queda da mulher que era sua refém, isso tornou a situação de simples em um problema sem igual, agora aquele maluco está mais uma vez com a atenção focada nela e sabe-se lá o que ele vai tentar fazer... E mesmo que ele a deixe em paz o sangramento não me parece muito bom, irei ter que tratá-la logo, mas estou incrédulo quanto às minhas esperanças de salvá-la, talvez não possa fazer essa criancinha sorrir... É assim que minha natureza é, não é?

Por falar nela, sutilmente desviei meu olhar para aquela criança, ela nem se quer sabe meu nome ou me conhece, ainda assim tem esperanças? O que ela vê em mim para ainda acreditar que eu posso salvar a irmã dela? Pfff, se ela me conhecesse saberia que eu não trago nada além de morte, já esqueci como se protege alguém a muito tempo... Caso contrário Ayame não teria precisado sofrer tanto, não comigo por perto. Então por que mesmo com tal visão à sua frente aquela garota consegue ficar ali, rezando e mantendo-se esperançosa num completo estranho? Não aprendeu ainda que tipo de lugar esse mundo é?! Que coisa desnecessária...

Voltei minha atenção para aquele desgraçado à minha frente, não importa o que aconteça ao redor, eu ainda tenho algumas coisas a acertar com ele. Azurill e Combusken ambos estão em condições de atacá-lo sem problemas, tudo que preciso é formular um meio de deixá-lo incapaz de por uma mão se quer na refém. Tenho diversas técnicas úteis à minha disposição, Double Team, Toxic e Bubble... todas essas podem ter suas utilidades, Water Gun é outra que poderia ser útil caso Azurill soubesse usá-la, mas não contarei com isso. A distância entre ambos não é muito longa, não sei dizer se Combusken é capaz de colocar-se entre ambos a tempo, ele é bem mais veloz e pode saltar até seu alvo, mas é isso o suficiente? O que farei?

Tsk, é difícil imaginar que estou em dúvida por querer salvar essa mulher estúpida, não sei que motivos eu tinha para me meter nisso, mas o farei... Depois farei a pivetinha retribuir ouvindo o que tenho a falar. Enfim, chegada a hora de anunciar meu plano para meus soldados ergui meu rosto e olhei para ambos com seriedade e frieza, não tolero fracasso e ambos sabem muito bem disso, estava na hora de mostrarem seus valores em derrubar um humano.

- Combusken, avance até ele! Inicie com o Double Team para que ele não descubra sua localização verdadeira e cerque-o, colocando-se entre ele e a garota! Azurill, lance seu Bubble ou o melhor ataque aquático que tiver naquele idiota, impeça que ele se movimente livremente. Combusken, por fim quero que você salte nele e neutralize-o com um Double Kick, não falhe!

Após anunciar minhas ordens virei-me para trás e forçadamente coloquei a criança em meus braços, não a deixaria ali para se tornar um alvo fácil para aquele idiota, e em seguida comecei a ir até a irmã dela... Talvez ainda possa salvá-la e evitar ter mais trabalho até que eu chegue ao meu destino, não tenho a obrigação nem o tempo necessário para ficar consolando uma garotinha que perdeu sua irmã... Também não fui consolado quando aquilo aconteceu, o mundo é cruel.

por Vero Vento Dom 08 Set 2013, 12:03

O jovem tinha o que queria. A vitória sobre seu oponente. Azurill e Combusken estavam relativamente em bom estado enquanto a Ekans oponente se contorcia no chão. O jovem rapidamente pegava uma esfera bicolor e em vez de colocar a cobra lá dentro soltava uma pinha, ou melhor, um Pokémon que parece uma pinha. Um Pokémon conhecido pelo seu temperamento digamos assim: "Explosivo".

Geralmente estão pendurados em árvores espalhadas e quando são perturbados caem e explodem sem mais nem menos. Selfdestruct é um poderoso golpe que pode causar muitos danos, mas que tem um custo muito caro. O próprio usuário do golpe fica incapacitado de continuar uma batalha. Usado apenas em ultima instância, o golpe pode muito bem ser fatal.

O jovem duvidava da fé da garota, talvez ela só tenha sido enganada pela sua própria inocência. Mas era possível notar que não desistiria da esperança, nem na frente de um "demonio" como Gabriel. O olhar frio não a abalava. Nem a presença do Pineco que obviamente estava ali para destruir todos presentes. Levantava os olhos e olhava para Gabriel ao mesmo tempo em que ele sutilmente olhava para ela.

A mesmo torcia para que ele a ajudasse. Sabia que corria risco, mas não recuaria na esperança de salvar sua irmã. E o jovem Gladiador estava mesmo em duvida entre salvar ou não a aspirante a Cadete. Por fim decidiu que tentaria e depois falaria para a garotinha como o mundo é cruel. Mesmo diante daquilo o jovem Gabriel ainda estava impassível, como se a vida da aspirante a Cadete não valesse nada.

O meliante a frente de Gabriel sorria sadicamente e teria continuado a sorrir se não fosse pelo brilho cegante que emanava de Azurill. As sombras se alongavam por um instante e Ekans voltava para a sua pokébola. A garotinha sorria feliz com a evolução e o meliante tomava um jato de água na cara do homem que cambaleou para trás com a força do golpe.

Pineco estava confuso sem comandos para executar enquanto Gabriel levantava a menina e andava em direção a irmã da mesma, Combusken havia aproveitado a luz intensa para usar Double Team. Quando o jovem se viu estava cercado por quatro Combuskens e apenas Pineco ao seu lado. Azurill agora é uma Marill, mais poderosa que antes e havia aprendido Water Gun, usando novamente no homem, mas foi lenta demais, o meliante falou:

- Pineco utilize Protect e em seguida Selfdestruct.

O Protect foi erguido e o protegeu do jato de água e dos chutes de Combusken. O mestre do mesmo estava perdendo a razão, usar Selfdrestuct daquela distância iria matar ele e a irmã da garota, a pinha também iria a óbito e ficariam em situação de risco ele, a garotinha e seus Pokémon, ele tinha que pensar rápido se quisesse salvar a irmã da garota...

150 de EXP para Combusken.

150 de EXP para Azurill, upou um nivel e aprendeu Water Gun, alem disso evoluiu para Marill. Water Gun ficará no moveset dela? E se ficar no lugar de qual golpe?

por Nerkon Dom 08 Set 2013, 19:46

Off: Coloca Water Gun no lugar de Splash.
Bem, voltando à terceira pessoa e fazendo um post menor, já que o intervalo de tempo desse é pequeno e por isso não acontece muita coisa.

O momento não permitia-lhe pensar muito, Gabriel não dava-se ao luxo de desviar a mente para coisas desnecessárias, apenas... organizava suas idéias logo após ouvir os comandos de seu oponente. Para o gladiador a morte do homem não faria diferença, mas caso desejasse ao menos conseguir salvar a irmã da criança em seus braços ele precisaria pensar e rápido, nem se quer tomava tempo para checar o estado da garotinha.

Os olhos castanhos olhavam atentamente para a pinha do oponente, não era um pokémon muito desenvolvido ou que parecesse ser capaz de batalhar, mas seu ataque com toda certeza mataria o meliante e sua refém e ele não hesitaria em fazê-lo. O intervalo de tempo entre a ordem do criminoso e a explosão de seu pokémon provavelmente não era suficiente para que Pineco fosse nocauteado, removendo completamente tal possibilidade dos planos do loiro e colocando suas considerações num meio de afastar Pineco da irmã da criança, o que poderia evitar que o impacto simplesmente destruísse seu corpo e a matasse. Como? Flamethrower com certeza não faria nada além de causar dano, o impulso causado pelas chamas seria mínimo, ao invés disso poderia ser usado o Water Gun de Marril, sendo a água densa o suficiente para afastar o pokémon inimigo dali, mas talvez não sendo forte o suficiente para que a refém estivesse num lugar seguro, era necessário algo mais.

O gladiador rapidamente lembrava-se de Combusken, de força física considerável e com pernas bem desenvolvidas e fortes, o pokémon poderia muito bem ajudar a afastar a garota da área da explosão, mas para isso ele colocaria-se em risco de machucar-se... algo arriscado para Gabriel, sem dúvida alguma. Mas talvez desse certo? Frustrar o desejo daquele meliante e forçá-lo a ir ao inferno sozinho seria algo satisfatório para aquele... demônio. Seu plano estava então traçado, tentaria fazer aquilo. Com a criança que antes havia pedido por ajuda ainda em seus braços o gladiador falava num tom alto e claro ao mesmo tempo em que dava alguns pequenos saltos para trás, afastando-se de Pineco para evitar que a explosão chegasse à garota em seus braços.

- Marill use um Water gun forte em Pineco! Afaste-o daqui! Combusken, corra e tire aquela mulher dali, salte para ser mais rápido, poupe tempo! Use seus clones para distrair a pinha! - Ordenou, tentando resumir ao máximo suas ordens... cada segundo era precioso caso desejasse ter sucesso em seu plano. Sinceramente? Não acreditava que funcionaria e já ficava com ambas as capsulas de seus pokémons em mãos, mas esperaria pelo resultado.

por Cerberus Ter 24 Set 2013, 00:48

Off.: Agora é "nóis" XD

Gabriel, o jovem gladiador via-se numa delicada situação, tendo que agir rapidamente se quisesse sair dali vivo, o inimigo era atingido pelo maligno olhar do loiro, não parecia nem um pouco humano, destilando veneno, exalando o odor da morte, seu desejo naquela hora era simples: Apoderar-se do coitado, rasgar-lhe a carne do pescoço e beber-lhe o sangue sem o mínimo vestígio de compaixão. Desejava, exitava-se com o pensamento, a imaginação dos gritos agoniantes da vítima torturada embriagavam-lhe o cérebro, o demônio estava à solta, as portas do inferno estavam abertas sem ter quem as fechasse, naquele campo, naquela batalha o diabo tomara a forma de um jovem e estava por exterminar um bandido.

No outro extremo do local o bandido era alvejado pelo terror mortal que emanava dos olhos cinzentos e sem vida do vigarista. O garoto largara sua refém, sentindo o gelo da dama que se aproximava lentamente do campo, a observar a cena que seguia. A mensageira macabra sentava-se num tronco próximo, dispondo à sua mão direita a enorme foice com que tem levado inúmeras almas, o artefato possuía manchas em sua lâmina,restos de sangue humano, já seco, muitas histórias interrompidas, diversas vidas cujo fluxo fora interrompido quando a frágil linha da vida fora cortada friamente pela mulher que, a cada golpe, emitia gemidos de prazer ao sentir em sua gélida pele as gotas ainda mornas, últimos resquícios das vidas que cessavam.

A bela moça ergue-se, lançando para o lado a aba de sua longa capa negra, cujo movimento em contato com o oxigênio terrestre formava o som do clamor das almas agora atormentadas no mar das chamas que nunca se apagam. A observar seus "candidatos", a mulher observa a indefesa jovem caída no frio solo, o corpo se arrepia e contorce ao sentir o hálito da dama, que sentia o jovem perfume ao correr as narinas ao longo do corpo da mulher, a morte nessa hora desejava despi-la, observando atentamente o belo corpo nu agora coberto por aquilo que horas antes era considerado uma roupa, sentir a pele ainda aquecida pelo sopro de vida que toda alma vivente recebera do Arceus Todo-Poderoso no início de sua criação, para, por fim, ceifá-la, partir a deliciosa matéria que envolve a preciosa alma jovem, tão viva e brilhante para levá-la a brilhar no reino das trevas. Todavia a macabra aprecia o momento, quantas vidas levará como prêmio dessa vez, a situação a agrada a ponto de esperar, sim , a morte é paciente...

A névoa mortal torna-se cada vez mais densa, a menininha ainda tem esperança, mesmo com a presença imponente da dama, Gabriel não move um músculo sequer, parece acostumado com tão indesejada presença, seu passado dera força tal a ponto de não fraquejar.
O bandido, o jovem antes tão impetuoso agora sentia o desfecho, lançara sua última esfera, liberando o pokemon Pineco, a pinha explosiva ao qual ordenou Selfdestruct. O gladiador era levado a lutar para salvar a mulher irmã da garotinha, não porque sentiu algo por ela, na verdade o vigarista loiro ainda não entende o porque de ter ido tão longe por uma desconhecida, talvez o fato de a garotinha não ter mais ninguém no mundo além de sua irmã, cogitara. De qualquer forma não há tempo para cogitações.

Pineco brilhava seus olhos expressivos, o brilho passava a cobrir seu corpo até envolvê-lo por completo, a energia do Selfdestruct acumulava-se rapidamente para logo em seguida ser liberada de uma vez, uma fuga é urgente.
A rescentemente evoluída Marill cospe um grosso jato d'água, concentrado e apontado para o pokemon. Juntamente com o jato em alta velocidade, o galo Combusken saltava com todas as suas forças tendo como alvo a mulher caída, talvez aja esperança, talvez.

O pokemon crescia ameaçadoramente o brilho passava de branco para avermelhado, a explosão é iminente. O galo coloca suas garras cuidadosamente por baixo do corpo da mulher que tinha os olhos arregalados, observando a pinha a poucos metros de si rachar. O mestre ria descontroladamente, seus olhos arregalados destilavam lágrimas ao sentir a morte achegar-se, respirando e expirando em seu pescoço o ar do mundo inferior. A mulher achara uma alma para saciar sua sede de prazer mórbido. Gabriel age rápido tentando tomar a maior distância possível a fim de escapar se possível ileso. Combusken salta para trás no momento da explosão, que fora forte demais, todos foram lançados longe, cada um para um lado, as árvores ao redor ardiam em chamas, vários pokemons foram atingidos Gabriel não fora capaz de identificar ainda os estragos, visto que fora lançado, apenas a visão turva de silhuetas em chamas, não sentia mais a menina que agora a pouco estava em seus braços, Combusken, Marill... ambos não estavam ali, a jovem apenas jazia caído, atordoado.

A mulher enfim gargalhava, erguendo-se orgulhosa, lambia os lábios no prazer lascivo da dor alheia, enfim poderia saciar-se.

por Nerkon Qua 25 Set 2013, 02:09

Off: Se essa cor que eu tô usando for muito clara avisa >.<

A veloz sucessão de eventos que haviam ocorrido após suas últimas ações acabavam por não dá-lo o luxo de entender o que estava ocorrendo ao seu redor. Ao "acordar" Gabriel mal podia distinguir o que via, sua visão turva permitia-o apenas enxergar as silhuetas das chamas... as chamas. Por um momento o loiro sentia alguma emoção estranha em seu interior, seria pavor? Seu corpo começava a tremer, não estava com medo do fogo, apenas... lembrava-se daquele dia, o dia em que tudo mudou, quando sua vida desmoronou completamente.

Ainda que estivesse atordoado o loiro começava a medir esforços para pôr-se de pé, começava segurando sua cabeça com uma das mãos na tentativa de suprimir a leve dor que sentia e logo ficava de joelhos, usando a outra mão como suporte. Naquela posição o gladiador passava a prestar mais atenção para seus arredores, notando a quantidade de fogo que havia surgido como resultado da explosão, era necessário encontrar seus pokémons em breve, caso contrário ele não seria capaz de sair ileso daquele lugar. Seus olhos eram direcionados para diferentes cantos do lugar, mas não era capaz de enxergar outro indivíduo ali - ainda - e fciava clara a necessidade de completamente recompor-se.

- Mas o que diabos... - Resmungou para si mesmo, ainda era incapaz de acreditar que a explosão houvesse conseguido gerar tamanha força ao ponto de lançar todos os presentes para lados diversos, por isso amaldiçoava o homem que provavelmente agora estava morto. - Aquele desgramado... pondo tudo em fogo dessa forma...

Ao término das palavras os olhos castanhos do jovem tinham seus focos direcionados para o alto, apenas para confirmar que as copas das árvores agora jaziam em chamas de tal modo que mesmo Marill seria incapaz de apagar o incêndio, não havia salvação para a fauna local, todos os seres que desejassem sobreviver precisariam sair dali em breve, assim como Gabriel e seus pokémons.

O rapaz por fim erguia-se, ainda visivelmente atordoado mas em situação melhor que a alguns segundos, tentava dar alguns passos para frente, mas cambaleava e custava para não cair, sentia um zumbido agudo e irritante em sua cabeça, resultado do barulho da explosão, faltava-lhe estabilidade. Notando esses fatos o próprio gladiador decidira por permanecer parado , se abaixando e usando um dos joelhos como apoio para seu corpo, simultaneamente seu rosto erguia-se e começava a analisar a cena... percebia a verdade, mais uma vez a morte o visitara para ceifar almas em meio às chamas.

- É nolstágico... a última vez em que isso aconteceu eu era apenas uma criança e uma vila inteira fora levada pelas chamas, gritos de dor e desespero ecoaram pelos meus ouvidos e por horas eu pensei que estaria sozinho e morreria ali, em meio aos escombros de minha casa... - Falou num tom surpreendentemente calmo, como se conversasse com outra pessoa. Sua pausa logo era quebrada pela continuação do que dizia. - Já fazia um bom tempo desde que nos vimos em tais termos, sem eu forçar sua aparição... Quantas será que você está levando dessa vez?

Após aquelas palavras o gladiador suspirou, de uma vez por todas colocando-se de pé e já se sentindo capaz de buscar por seus pokémons. Não tinha fé quanto à possibilidade de meras garotas humanas terem sobrevivido a tal explosão - fé e esperança já eram palavras aliens para o loiro - e portanto acreditava que tudo o que tinha a fazer era procurar seus pokémons e sair dali. Seus olhos mais uma vez fitaram o local da explosão, dessa vez com muito mais clareza que anteriormente, e começava a calcular o quão longe Marill e Combusken poderiam terem sido levados para a direção oposta à de onde o impacto teria vindo, planejava ir em busca de ambos.

por Cerberus Ter 01 Out 2013, 23:56

Sem problemas ^^

Em meio as chamas num pequeno bosque localizado às margens da rota 2 corpos jaziam inertes. O som provocado pelo baque da explosão pôde ser ouvido à grandes distâncias, dando a impressão de se tratar de algo possuidor de grande poder destrutivo. Alguém se perguntava o que poderia ser a causa desse evento, ignorante sobre o fato desse som ser o selo de uma batalha pela vida de pessoas inocentes.

A explosão lançou todos os presentes à vários metros, separando-as umas das outras. A visão turva das copas em chamas, prejudicadas pela tontura causada pelo impacto, somados à fumaça liberada pela vegetação ardente era tudo o que o vigarista conseguia enxergar após seu despertar, iniciando então uma luta contra o próprio corpo, na tentativa de por-se, e manter-se em pé. Seus sentidos ainda estavam confusos, o raciocínio lento, sem falar na falta de equilíbrio faziam o gladiador cair novamente de joelhos, ao mesmo instante em que imagens se formam em sua mente, firmando-se sobre os inconsistentes pensamentos: As mesmas imagens sobrepõem-se, acontecimentos semelhantes cruzam o caminho do garoto, fazendo reviver sentimentos de igual intensidade. Sua visão observa seu antigo lar, uma vila, antes pacata, até o dia em que foi atingida por uma grande tragédia. Naquele tempo a pequena criança não fora capaz de intervir. A bela dama ceifara muitas vidas, sorrindo para o menino que deixara vivo por puro capricho. Ela possui a certeza de que o encontrará novamente.
Nostalgia. Gabriel sentia nostalgia ao contemplar o local incendiado como sua vila natal. A mulher observa o agora crescido com um sorriso tímido em seu rosto. Há quanto tempo, como cresceu, tornou se mais forte e agora está tentando me impedir de levar o que é meu por direito? Garoto tolo! Ninguém pode escapar de mim!

A "conversa" ocorria no plano espiritual, onde apenas os sentimentos possuem voz. O vigarista sabia da presença da mulher naquele local e era ciente também do fato dela também ter levado alguma vida, apenas não tinha certeza ao certo da quantidade. A senhora lambia os lábios lascivamente, estava saciada em seu trabalho naquele lugar, aquele simples garoto lhe render algum lucro, enfim.
Erguendo-se, ela deixa o local, saindo à procura de mais alguém que possa aplacar a sede insaciável. O mover do manto negro produz vento forte o suficiente para atiçar o fogo, acelerando a destruição daquele bosque. Gabriel volta a atenção ao campo novamente, precisa procurar seus pokemons, o que faz com certa dificuldade devido a quantidade de fumaça, infelizmente ainda não é possível para ele localizar ninguém, salvo o local, o epicentro da explosão, Pineco obviamente não está mais ali, ao lado, apenas o resto carbonizado de algo que um dia foi um ser humano, muito provavelmente o desgraçado metre do pokemon pinha, que agora jaz reduzido a restos de uma forma humanóide carbonizada.

por Nerkon Qua 02 Out 2013, 22:12

Off: O post ficou bem pequeno, mas estou com sono e tudo que eu tinha a fazer nesse era dar a direção a seguir mesmo... :<

Não encontrando algum dos seres que poderiam ter sobrevivido à explosão anterior e livre de pensamentos distrativos, Gabriel notou a área de onde havia vindo a detonação de Pineco, aproximando-se dali e ficando de pé perto do que pareciam serem os restos carbonizados do tolo mestre do pokémon pinha. Ainda estando naquele lugar o loiro virou-se e olhou para o lugar onde antes estava Combusken, bem como a posição onde antes estava Marill, e em seguida olhou para as áreas à frente dessas posições.

- Espero que só isso não tenha sido o suficiente para matar algum deles... - Resmungou, indiferente quanto ao bem estar das criaturas mas não estando interessado em perder pokémons possivelmente úteis. Tendo em mente como base as posições de Combusken e Marill o rapaz traçou o caminho que seguiria na tentativa de encontrá-los, decidindo por começar a buscar Combusken, tinha de ser rápido caso desejasse sair daquela floresta antes que o fogo se alastrasse demasiado. Sem gastar mais tempo o rapaz partiu na direção onde Combusken possivelmente estava, correndo e tentando poupar o máximo de tempo possível, além de ocasionalmente chamando em voz alta pelo pokémon.

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