Dalanar o Lutador

Spoiler:

Nome: Dalanar
Sexo: Macho
Espécie: Riolu
Shiny: Não
Aniversário: 06/02/47
Idade no início da jornada: 3 anos
Idade atual:
Rota de partida: Seimei Florest

Personalidade: Um pouco desconfiado de tudo a sua volta, Ikaros costuma farejar o ar a sua volta imitando os movimentos de seu pai com grande frequência, porem a coisa que mais gosta de fazer e olhar para o céu e sonhar que um dia se tornara forte o suficiente para se aventurar pelo mundo.
Peculiaridades: Dalanar tem uma mancha branca em seu focinho que encobre metade de seu nariz.
Biografia: Dalanar é filho de um Lucario selvagem, conhecido por nunca ter perdido uma luta e ter varias cicatrizes marcando sua pelagem, sendo o motivo de orgulho de Dalanar.

Viver na selvageria de The Village Of Fire fez com que o pequeno Riolu aprendesse a duras penas que deveria ser tao forte quanto seu pai, e foi assim que o destino quis separar Dalanar de seu pai.

Era uma manha quente em que o pokemon lutador estava a procura de alguma berrys que pudesse dividir com seu pai, quando foi surpreendido por um humano. Nao precisou muito para que Dalanar rosnasse desconfiado do homem a sua frente desgostando completamente da aura estranha e cruel deste.

Dalanar tentou fugir quando uma rede o derrubou no chão, remexendo-se com força isso apenas fez com que ficasse mais enrolado na rede, arrastado diretamente para uma van o pokemon foi jogado dentro de uma jaula de metal, seus socos não eram fortes o suficiente par livra-lo da jaula, desesperado este uivou alto chamando pela ajuda de seu pai, mas não teve sucesso.

Dentro da van escura Dalanar viu outros pokemons, alguns já conhecidos da região em que nascera, outros completamente estranhos, conversando com alguns pokemons o Riolu descobriu que estavam rumando para a Grung City, e que todos ali seriam vendidos para humanos.

Diante desse destino o pokemon Lutador tentou a todo custo se soltar, fazendo apenas que fosse desacordado pelo Raichu que acompanhava o traficante de pokemons.

Em meio a sua inconsciência Dalanar não reparou quando a van em que estava preso começou a ser perseguida por uma viatura da Corporação em meio as ruas de Grung. E muito menos quando numa tentativa frustada de despistar os Cadetes o traficante rumou para Seimei Florest.

Durante a fuga por Seimei a van acabou por perder a direçao e se chocando contra uma arvore, a viatura pega de surpresa acabou por bater na van empurrando-a de encontro a um barranco, o rolar do automóvel acabou espalhando as jaulas que estavam em seu interior.

A jaula de Dalanar acabou por cair em um grande acumulo de arbustos escondendo o Riolu das procuras, por pura sorte durante a o acidente a pequena jaula que prendia o Lutador se abriu o libertando.

Informações:



Mochila:

Itens:

• 1 Oran Berry
  

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Locais:

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Uma grande confusão acontecia no interior de Seimei. Pedaços dos dois veículos estavam espalhados por toda aquela região e as gaiolas que estavam sendo transportadas estavam ainda mais espalhadas. Nenhum habitante da floresta tinha coragem para sair de seus esconderijos naquele momento, então os únicos sons ouvidos eram os dos sobreviventes tentando se recuperar.

Logo mais cadetes apareceram, fazendo com que muitos dos pokemon que estavam em condições fugissem para o interior da floresta, mas um desses pokemon não se movia. O único indicio de que ainda estava vivo era sua respiração fraca e constante. Escondido em um arbusto, ninguém conseguiu encontrar o pequeno lutador e assim que a ultima viatura deixou o local a floresta ficou silenciosa.


Lentamente Dalanar começou a acordar. Tudo o que ele escutava era o som de assas, mas pareciam estar muito longe e assim que abriu os olhos e conseguiu sair da gaiola destruída Riolu se surpreendeu com o que via. Estava completamente cercado pelas maiores árvores que já vira em sua vida. Por mais que olhasse ele não conseguia ver o topo delas e para todos os lados que olhava ele via plantas diferentes, mas nenhum pokemon estava por perto.

A cabeça de Dalanar estava dolorida, mas não parecia ser nada grave. Haviam sobrado poucos vestígios do acidente naquela parte da floresta e logo o pequeno Riolu percebeu se seguisse para a direita provavelmente encontraria o que sobrou do caminhão, mas antes que pudesse pensar mais no assunto ele ouviu um som estranho de algum lugar seguindo para a esquerda. O som era muito baixo, Dalanar podia jurar que parecia ser alguém chorando...

A primeira coisa que Dalanar sentiu foi estranha dor de cabeça que insistia em doer, abrindo os olhos com cuidado o canino levou algum tempo para entender o que estava acontecendo, a jaula e as estranhas e altas arvores lhe eram completamente estranhas. Aos poucos as lembranças meio difusas começaram a se montar na mente do pokemon, dando-lhe a certeza de que estava longe de seu pai e de tudo que até então conhecera.

Movendo-se com cuidado o Riolu não perdeu tempo em se soltar da jaula aberta, já fora da pequena prisão de metal este se pôs a farejar o ar sua volta soltando um pequeno espirro devido ao ar mais molhado da floresta, a estranheza da situação em que se encontrava foi esquecida no momento em que este escutou o choro.

Usando sua audição avantajada juntamente com seu faro Dalanar se pôs a procurar o dono do choro, afinal estar perdido no meio de um lugar estranho seria assustador para qualquer um.

Se recuperando pouco a pouco da dor de cabeça, mas ainda muito confuso com o lugar em que estava agora, Dalanar tentou se localizar melhor. Fazendo como seu pai fazia, o pequeno pokemon lutador começou a farejar o ar, mas logo foi surpreendido pela alta umidade daquele lugar. As diferenças entre aquele lugar e seu antigo lar eram tão grandes que Dalanar precisaria tomar cuidado com o que fazia.

Várias duvidas sobre o que fazer naquele lugar e onde estava sumiram assim que o pequeno Riolu ouviu o som de alguém chorando. Sabendo como era ruim ficar sozinho em um lugar estranho Dalanar parou por um momento para ouvir melhor e logo começou a correr na direção do som.

Em alguns momentos Dalanar teve que parar e escutar para não se perder. O som ficava cada vez mais alto, até que finalmente Riolu parou em frente a um arbusto com uma gaiola destruída bem ao lado. Dalanar tinha certeza que era daquele arbusto que o som vinha, mas por mais que olhasse não conseguia ver quem estava escondido ali.

Com medo de assustar ainda mais quem estava escondido naquele arbusto, Dalanar apenas observou no começo e logo tentou usar seus dons para saber mais sobre quem estava escondido. Não era uma aura muito familiar para o pequeno lutador e tudo o que ele podia dizer daquele pokemon é que estava ainda mais perdido que o próprio lutador. O choro só parou quando Dalanar ameaçou mexer no arbusto.

- Mamãe? Você me achou? Os malvados já foram embora? - Perguntou uma voz fraca e levemente rouca. Dalanar se lembrava naquele momento de ter escutado essa voz entre os muitos pokemon que estavam presos naquele caminhão, mas não consegui lembrar se tinha chegado a ver esse pokemon.

Se sentindo um pouco melhor por usar os ensinamentos de seu pai para se localizar, Riolu logo encontrou o pokemon que tanto chorava. Sem saber muito bem como lidar com ele naquele momento, Dalanar decidiu tentar descobrir que pokemon era aquele e começou a farejar agaiola que provavelmente havia mantido aquele pokemon preso, mas antes que pudesse identificar qualquer cheiro as perguntas chamaram a atenção do lutador.

Estava claro que o pokemon escondido estava muito assustado, então Dalanar pensou um pouco antes de responder e assim que terminou de falar ele pode ouvir sons como se o outro pokemon estivesse tentando farejar seu cheiro. O choro havia parado, mas enquanto farejava ele acabava fungando um pouco.

- Tem certeza? - Perguntou o pokemon ainda farejando, mas antes que Dalanar pudesse responder a moita começou a se mexer muito, fazendo com que o lutador recuasse um pouco. Logo uma cabeça metálica surgiu, seguida de um corpo que parecia um pouco desproporcional, mas eles estava andando de forma tão encolhida que era difícil dizer.


Enquanto parecia esperar um resposta de Dalanar, Aron começou a olhar em volta, ficando cada vez menos temeroso conforme ia vendo que não tinha mais ninguém por perto, mas assim que viu a gailo em que estava preso, o pokemon metálico voltou a ficar assustado e antes que Dalanar percebesse, Aron estava escondido atrás de suas pernas.

Assim que descobriu quem era o pokemon estranho e que até então estivera chorando Dalanar tratou de tentar entender a aura deste, a falta de pratica ainda era sua maior inimiga mas o pokemon lutador acreditava fielmente que um dia seria tão bom quanto seu pai nesse quesito.

Os movimentos desengonçados do Aron a sua frente apenas chamaram mais a atenção do Riolu que encarou feio a gaiola que até pouco tempo prendera o pokemon metálico, olhando com curiosidade para este Dalanar não perdeu tempo em perguntar:

- Eu lembro de você naquele lugar escuro... Mas não sei o que aconteceu depois que eu fui nocauteado!

Enquanto esperava pela resposta do Aron, Dalanar empurrou a gaiola para fora dos arbustos enquanto farejava o metal frio em busca de respostas.

Assim que o pequeno Aron saiu de seu esconderijo, Dalanar se lembrou vagamente de ter visto bem afastado de onde estava o pequeno pokemon metálico encolhido bem no meio da gaiola olhando para todos os lados, quase em estado de pânico. Tentando entender mais sobre o pokemon, o pequeno lutador tentou mais uma vez ler sua aura, mas como esse era um dom que Dalanar ainda estava aperfeiçoando, tudo o que ele conseguiu sentir foi que o medo de Aron tinha diminuído um pouco e que ele estava se sentindo ainda mais perdido que Dalanar.

Como não tinha conseguido muitas respostas daquele jeito, Dalanar tentou do jeito tradicional, perguntando para Aron. Por um momento, enquanto ainda estava se escondendo atrás das pernas do pokemon lutador, Aron parecia que não iria responder, o que fez Dalanar ir investigar a gaiola que havia prendido o pokemon metálico.

Apenas olhando Dalanar não conseguia ver nada de diferente entre essa gaiola e a que ele havia ficado, mas assim que chegou mais perto e cheirou bem aquele metal, o pequeno Riolu sentiu o cheiro mais desagradável que já tinha sentido em toda a sua vida. Ela não conseguia descrever, só sabia que aquilo irritava tanto o seu nariz que tudo o que Dalanar sentia vontade de fazer era jogar aquela prisão para o mais longe que conseguisse. Em vez de conseguir respostas Dalanar apenas conseguiu encher sua mente com mais perguntas, pois por mais que odiasse a jaula em que ficou preso, aquela parecia ser ainda pior!

- É metal ruim. Mamãe dizia que ele só traz sofrimento e azar. - Falou o pequeno Aron tirando Dalanar de seus devaneios. O pokemon metálico continuava escondido atrás de Dalanar, mas agora estava arriscando dar uma espiada no que o outro estava fazendo.

- Eu também vi você. Chutando, socando e lutando, mas eu fechei os olhos depois daquela luz forte! - Contou Aron tremendo um pouco só de lembrar e olhando para todos os lados como se temesse que o Raichu aparecesse de novo. Em seguida Aron descreveu que depois de um tempão tudo começou a chacoalhar e que ele começou a ouvir sons altos vindos de todos os lados.

Enquanto o pokemon metálico descrevia todos os sons que ouviu e toda a confusão que aconteceu com gaiolas caindo e rolando para todos os lados, com o barulho só aumentando ela começou a gesticular e a imitar os sons. Quando Dalanar percebeu, Aron estava rolando de um lado para o outro imitando como sua gaiola tinha saído rolando quando o lugar escuro explodiu e como tinha doído quando sua gaiola atingiu uma árvore e finalmente se quebrou.

Ouvir a história era quase engraçado com Aron imitando e fazendo o maior show mostrando como ele tinha se escondido quando viu um grupo enorme de humanos se espalhando por todos os lados, pegando outros pokemon e coisas que Aron não teve coragem de olhar tempo o suficiente para ver o que era.

- Ah, meu nome é Steven! – Falou o pequeno Aron assim que acabou de contar sua história. Naquele momento ele parecia muito mais calmo e até se deitou na grama um pouco, mas sem parar de olhar para Dalanar, como se esperasse que Riolu falasse agora.

Muitas perguntas vinham a mente do pokemon lutador, no tempo em que estivera com seu pai nunca ouvira falar de Metal Ruim ou pelo menos não se lembrava de tal assunto, se bem que também nunca ouvira sobre humanos que jogavam pokemons em gaiolas.

Um pouco frustado com as duvidas que lhe surgiam Dalanar socou com força a gaiola para longe, assim que o pequeno Aron começou a falar este se sentou escutando atentamente a historia e até sorrindo enquanto o pokemon metálico encenava rolando de um lado para o outro na floresta a sua volta.

Dalanar entendia muito bem o medo e confusão de Aron, já que este também estava com medo e confuso, mas uma coisa era certa ter a companhia do pokemon metálico ajuda a aliviar esses sentimentos ruins, então assim que foi indagado sobre seu nome este não demorou a responder:

- Me chamo Dalanar! Onde esta sua mãe, ela também foi capturada?

Enquanto sua mente se enchia de perguntas, Dalanar ouvia atentamente a história que o pequeno pokemon metálico tinha para contar. Por mais que ele estivesse tímido e temeroso no começo, assim que começou a falar, tudo sumiu. Perto do fim Aron já estava até empolgado enquanto refazia e contava tudo nos mínimos detalhes para Dalanar.

Quando a história chegou ao seu fim e o pequeno Steven se apresentou, deitando logo em seguida para descansar um pouco, Dalanar continuava cheio de perguntas, mas primeiro resolveu se apresentar também. Era difícil dizer se Aron tinha prestado muita atenção no nome de Riolu, pois assim que este perguntou sobre a mãe de Aron, toda a animação pareceu ter sumido do corpo metálico de Steven.

- Sim... não, eu não sei. Ela tentou me salvar quando eu fiquei preso naquela coisa, mas ai outros pokemon maus atacaram ela e a ultima vez que eu a vi ou ouvi, estavam atacando ela com fogo. - Falou Steven com a voz ficando fraca e lágrimas escorrendo por seu rosto, mas antes que Dalanar pudesse reagir, Steven levantou a cabeça e o olhou bem nos olhos. - Mas ela deve estar bem, né? Ninguém pode vencer ela, só atrasar. Ela é a mais forte de todas, ninguém pode derrotar ela! Certo - Perguntou ele sem desviar os olhos de Dalanar nem por um segundo.

Depois de ouvir a história de Steven, Dalanar pensava um pouco em seu pai e se ele já tinha notado o seu sumiço. O poderoso Lucario não estava por perto quando seu filho foi levado, mas será que ele não escutado seu chamado? E se não tivesse escutado, o que o pokemon lutador estaria pensando naquele momento? Ele estaria preocupado ou simplesmente imaginaria que Dalanar havia partido, assim como muitos outros pokemon que simplesmente decidiam ir conhecer o resto do mundo?

As duvidas continuavam a encher a mente do pequeno pokemon lutador, mas logo ele decidiu deixar esses pensamentos de lado e se concentrar no que realmente era importante. Ele e Steven só queriam voltar para os seus lares e voltarem a estar com suas famílias e logo Dalanar viu que o melhor seria procurarem juntos.

Steven ficou animado e empolgado ouvindo Dalanar, então assim que esse convidou o pokemon metálico para procurarem o caminho volta juntos, Steven deu o maior salto que Dalanar imaginava ser possível para um Aron.

- Nós dois procurando juntos! Isso vai ser muito legal! Mamãe sempre diz que é sempre bom ter um amigo por perto. - Falou o pokemon metálico se contendo muito para não ficar correndo ou pulando de animação. Era incrível ver como Steven mudava rápido de "muito animado" para "completamente apavorado". Dalanar não havia perguntado, mas parecia que Steven era muito mais jovem que o pokemon lutador e talvez desse um pouco de trabalho.

Com um novo amigo ao seu lado e um objetivo claro, voltar para casa, Dalanar pensou por onde começar. Steven continuava muito animado e começava a sonhar com as aventuras que eles enfrentarão e com tudo que podiam ver até encontrarem o caminho de volta para casa, esquecendo completamente o medo e a tristeza, e ao ver essa mudança, Dalanar começava a pensar na idade de seu novo amigo.

- Deixa eu ver.... se ano passado eu tinha três.......QUATRO! Eu tenho quatro anos e......alguns dias. - Falava Steven, que enquanto pensava havia parado de correr e começou a fazer marcas no chão para tentar lembrar quantos anos tinha. Pareciam que as suspeitas de Dalanar estavam corretas, Steven era bem jovem, mas se isso seria um problema ou uma vantagem para o pequeno lutador, só o tempo mostraria.

Olhando em volta e tentando farejar algum cheiro que pudesse levar até algo para comer, Dalanar quase não ouviu Steven perguntando quantos anos Dalanar tinha o que ele estava fazendo. Mesmo com as folhas das árvores cobrindo quase todo o céu, o pequeno Riolu conseguia ver que o sol estava começando a se por, o que não dava muito tempo para os dois conseguissem tudo o que precisavam antes que ficasse escuro. Seria melhor procurar primeiro comida, abrigo ou água? O que Dalanar escolheria?