BRUNO TUCCI

por Tucci Ter 24 maio 2016, 08:55

~x~ Character Information ~x~

Nome: Bruno Tucci
Sexo: Masculino
Cidade Natal: Erobring
Profissão: Gladiador
Aniversário:04/12/32
Idade no início da jornada:19
Idade atual:
PokéSigno: Bellossom

Aparência:

IMAGEM:

De estatura mediana tenho exatos 1,78m, minha pele é branca e meus olhos levemente amendoados de um castanho médio, no meu rosto próximo a boca na parte esquerda possuo uma pinta que particularmente eu gosto. Já meus cabelos são raspados no lado e mais compridos na parte de cima, os considero castanhos claro, mas há quem diga que são loiro escuro. Meu porte físico está longe de ser de um atleta, sou magro pesando 68Kg e não tenho nenhum músculo definido, apenas a secura de um magrelo natural. Sim natural mesmo, como muito e meu metabolismo nunca deixa que se acumule gordura, não sei até que ponto isto é bom, já que por muitas vezes quis ganhar uns quilinhos e não consegui!
Muitos elogiam meu sorriso, mesmo eu o achando um tanto quanto grande e que me deixa com um narigão, minhas mãos são grandes e ossudas, calço 42, ou seja, tenho um senhor pé se for considerar minha altura e na orelha esquerda possuo 4 brincos. Para finalizar, no antebraço esquerdo tenho a tatuagem de um Ouroboros em forma de ekans simbolizando o ciclo sem fim da natureza e no direito no lado do antebraço tatuado na antiga linguagem Unown a palavra AMIZADE. Espero que seja o suficiente!

Roupas:

Em questão de vestimentas uso roupas em geral sem muitas estampas e principalmente sem nomes de marcas nelas, não sou outdoor para ficar fazendo propaganda de ninguém! Meu look mais comum é uma camiseta regata branca, um colete cinza grafite sobre ela, uma calça jeans e um coturno preto como calçado.
Não acho que exista muito mais o que falar neste momento sobre vestuário.

Personalidade:

Apesar de ter vivido por muito tempo isolado tenho o péssimo habito de esperar o melhor das pessoas, o que muitas vezes me causou coisas ruins, mas parece que teimo em não aprender! De todo o modo sei também que não sou o tipo líder, que de primeira chega e impõe as coisas e os outros seguem por sua voz ativa, diferentemente eu tento conquistar pelas falas, pelo carisma, pelas piadas que nem todo mundo entende, mas que por fim se tornam motivo de afeição, pelo menos é o que sinto! Mesmo sendo falante e tendo bastante amigos sempre sinto que estou só, que algo falta e tento compensar esta solidão buscando me sentir confortável com outros, falando, puxando assunto e tentando ser querido. Odeio confusão e não procuro brigas, porém também não suporto coisa errada, não sei até que ponto eu tomaria partido e brigaria por alguém, mas sempre que posso e está dentro de minhas possibilidades eu ajudo no que for necessário! Acho que pra finalizar, sou alguém que consegue muito ouvir a dor dos outros e gosta de tentar ajudar, porém expor meus próprios sentimentos é algo difícil e complicado, prefiro me calar e fingir que tudo está bem!
Biografia:

Para quem vê de fora minha vida sempre foi perfeita, pais presentes e dedicados, irmãos que são amigos, todos nós jovens estudiosos e prodígios, simplesmente a família que qualquer um invejaria e desejaria ter, mas apenas quem vivencia conhece seus verdadeiros fantasmas!

Apesar de muito tempo atrás ainda lembro bastante da minha infância, dela não posso reclamar, sempre brincava junto de meu irmão caçula Alex e com o mais velho Rafael no quintal, fuçávamos na lama, criávamos ilhas imaginárias onde um mundo nosso existia, sempre saíamos para andar de bicicleta e patins e assim termos uma infância feliz!

É meu caro leitor, infelizmente nem tudo fica perfeito para sempre. Logo vieram as épocas de estudo e com isto a pressão familiar. Também não posso reclamar dos motivos desta pressão, meu pai Antonio, um burguês de Erobring que sempre trabalhou muito duro para manter a família, desejava uma vida mais tranquila para gente, minha mãe Rose uma dona de casa dedicada queria nos ver progredindo, isto eu entendia, o grande problema era quando a rigidez tomava conta de tudo e não mais podíamos nos dedicar ao que queríamos!

Aos poucos me sentia diferente dos meus irmãos, o mais velho se tornou um padrão do filho exemplar, um modelo vivo de como se deve ser enquanto o mais novo se tornou o queridinho de nosso patriarca, no fim fui me afastando e me tornando solitário, fechado. Me lembro de como as brincadeiras em grupo se tornaram horas de estudo e de viajar em minha mente nos desenhos que fazia no canto do caderno. Lembro-me também das vezes que pegava reles massinha de modelar e transformava em Pokémon brincando assim com minha equipe de monstrinhos. Desenhos, esculturas e brincadeiras estas que não eram recebidos muito bem, arte era algo que não renderia um futuro, meu pai dizia sempre que a vida de um Stylist era demasiada difícil e pouco recompensadora, “Arte só leva uma meia dúzia para a fama filho, procure algo que seja certo de ganhar dinheiro” ele dizia e deste modo meus sonhos iam se apagando conforme eu crescia, o que ele não entendia era que eu gostar de arte nada tinha relação em ser Stylist.

Logo veio a adolescência que conseguia ser ainda mais conturbada, comecei a fazer pequenos bicos pelos mercadinhos de Erobring e com isto pagar meu material de desenho, pintura e escultura, não abandonei os estudos, óbvio, mas para não ter brigas em casa me transformava no melhor aluno que eu podia e eu conseguia, porém eu percebia que não importava o que eu fizesse nunca era o suficiente, afinal eu não era “dedicado o suficiente”!

Mas estes bicos e desenhos tiveram a parte boa além de desenvolver meu dom, eu finalmente consegui ter meu grupo de amigos, comecei a sair e a me divertir e isto só aos 17 anos! Fui visto como o verdadeiro rebelde em minha família, que tipo de garoto saia e voltava às 23h para casa em um sábado? Que tipo de garoto bebia junto dos amigos tão cedo? Bem, eu era este tipo de garoto, era ótimo aluno, era calmo, mas precisava extravasar e apenas arte não estava dando conta disto, eu precisava de mais do que isto, precisava viver!

Nisto o inferno em casa começou, era briga atrás de briga com meu pai, minha mãe sempre no meio tentando intervir, mas nem eu e nem meu pai conseguia dar o braço a torcer, cada um de nós tinha uma visão bem definida do que era o “certo” e nisto as explosões e castigos começavam a vir.

Terminei o ensino básico e ainda morava com meus pais, eles não deixavam eu me desgrudar, tinham medo do que eu faria se morasse longe ou se me aventurasse por ai, talvez foi esta a grande decepção de minha família, talvez tenha sido este o motivo de que ficaram tão chocados com o que veio a seguir já que acreditavam que perto de seus olhos nunca ocorreria nada do desgosto deles, mas aconteceu e possuía um nome: Diego!

Sem ter muitas opções me aprofundei mais e mais com o grupo de amigos, eram considerados desregrados em Erobring, o “povo da praça”, já que eram nelas que nos encontrávamos e ficávamos até altas horas batendo papo, nos divertindo, rindo, bebendo nosso vinho e nossa cerveja e vivendo a noite. Neste grupo conheci Diego, um cara 7 anos mais velho do que eu, um designer ranzinza e sarcástico ao qual me apaixonei, mais um conflito interno se instaurou até eu finalmente ter a coragem de aceitar e me entregar a esta paixão!

O grande problema foi a não aceitação de meus pais, minha mãe ao descobrir pediu muito que meu pai ficasse de fora, para que ele não soubesse disto e assim pudéssemos ficar tranquilos, mas ao voltar em uma madrugada embriagado, já com meus 19 anos meu pai decidiu xingar o grupo que eu andava de bixas, sapatões e viados... Bem... Não é surpresa nenhuma para qualquer um que já bebeu algo em sua vida que o álcool nos dá coragem, nos deixa muito mais poderosos do que somos e deste modo a resposta foi direta: “Bem se meus amigos são bixas e sapatões, eu sou bixa também! Tá feliz agora? Eu sou viadinho! E agora, irá me bater?”, deste modo nada correto e impulsivo assumi minha homossexualidade para meu pai, assumi quem eu era e quem eu tinha medo de mostrar.

...

Por alguns segundos um silêncio mórbido se instaurou na sala, do rosto de meu pai apenas algumas lágrimas escorriam e quando se pronunciou ele apenas pediu que eu saísse, sem brigas, sem socos, sem pontapés. Quem chorava desta vez era eu, em um impulso simplesmente aceitei o que ele havia pedido, juntei algumas roupas e coisas básicas que eu necessitaria e sai para rua.

Estava perdido, não sabia o que fazer até me lembrar de algo, eu necessitava viver, eu necessitava conhecer o mundo! Minha vida presa sempre me fez receoso, mas agora havia uma chance, agora eu tinha uma oportunidade! Não tive coragem de ligar para o Diego, no fim lhe escrevi uma enorme mensagem, lá explicava o ocorrido e que eu precisava sair um pouco de meu mundo fechado (coisa que ele mesmo já havia pedido pra mim algumas vezes) e logo eu retornaria ao seu encontro, após enviá-la ainda chorando copiosamente eu segui caminho com medo de ler a resposta. Era hora de ir para Nyender City, eu sabia que meu destino estava naquela cidade, eu mudei e com isto precisava ser mais, ser diferente, ser forte... sim, se eu ia lutar por uma vida nova eu precisava me sentir capaz de enfrentar meus medos e com isto coloquei um foco, diferente do que meu pai sempre imaginara meu destino nunca esteve nos Stylist, ser um artista, um desenhista, um escultor, não significava que eu queria me ver nos Teatros me apresentando junto dos Pokémon que eu tivesse, diferente de que sua mente retrógrada pensava eu me tornaria um GLADIADOR!!!

por Yoshiki Sáb 28 maio 2016, 01:48

Área de Itens

Mochila:

Itens:

3 Pokébolas

Itens PEVOAK:

Itens Medicinais:

1 Potion

Berries:

TMs:

TMX Move - Usada pela última vez em x/x/x

Outros:

1 Cantil
1 Saco de dormir
12 fósforos
1 caneta azul
1 Bloco de Notas
1 Celular
1 Canivete suiço
1 Caneta Tinteiro
1 Tinta para caneta tinteiro

Dinheiro: Pk$200