O avanço para uma nova vida: Stylist

Emme teve sua desconfiança dessipada, assim que viu que a mulher não tinha nada de mais, se tratando apenas de uma mulher qualquer com sua filha. Ela, com um sorriso, disse:

- Por favor, siga-me. - assim, iniciou a caminhada até a casa desta, em um bairro próximo ao Monte Craig.

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A casa era verde, com um belo jardim. O portão de aço era pontudo em algumas partes, podendo machucar caso o toque com força, exercendo pressão.

A mulher adentrou a casa, sorrindo, enquanto ia em direção da cozinha, um olhar meigo e feliz.

Enfim, o jatar estava próximo, o que era bem demonstrado pelo cheiro de bom que se sobressaia pela casa, fazendo o garoto ter sua barriga roncando, apesar de indesejado.

A mesa estava organizada com diversas coisas, com um pano branco perfeitamente arrumado sobre a mesa redonda, contendo três cadeiras, uma para cada.

A mulher sentou-se, juntamente de Yui. Ambas sorriam, a comida era uma bela sopa, acompanhada de um suco de uva natural.

Eles comiam normalmente, apesar de estar um tanto quieto, um sorriso não saia do rosto da mulher, juntamente de Yui, pareciam felizes pelo fato de terem um visitante.

Emme sentia que o ambiente era agradável, o gosto da sopa e o misto de especiarias que ali foram usadas deixaram-a com um sabor irresistivelmente poderoso.

Levantando-se e pedindo licença, Emme dizia um obrigado sobre tudo aquilo. Contudo, uma longa tontura o atingiu, era potente. E o garoto sentia-se obrigado à agarrar a cadeira para manter-se de pé, não passando de segundos até que caísse no chão, assim como uma longa negritude tomou sua visão.

A comida provavelmente possuía alguma coisa para que aquilo acontecesse. A mulher levantou-se, com um sorriso extenso, enquanto as últimas palavras que Emme ouviu foram:

- Acho que não, querido... - a voz era risonha, feliz.

Emme acordava, sentia-se um tanto tonto. Não encontrava-se preso, pelo contrário, estava é bem livre. O quarto escuro impedia movimentos rápidos, ou bem feitos, e isto atrapalhava - e muito - o Stylist.

O garoto, preocupado com seu parceiro recém-ganhado, passava a mão sobre o local em que ele deveria estar, retirando sua preocupação ao perceber que ele ainda estava ali, guardando-o em um bolso falso, apenas por precaução.

Tentando se levantar, acabou caindo pela alta tontura. Permanecendo lá, apenas para que a tontura passasse, após está fizer o esperado, o Stylist levantou-se, perguntando-se no que teria ocorrido.

Estranhamente, ele sentia uma grande dor no traseiro, que se iniciou logo após o término da tontura, parecia que aquela havia sido como um anestésico, para que ele se sentisse melhor.

A porta se abriu, revelando a mulher, ao lado de um pokémon roxo e com os olhos grandes e de diamantes, brilhando. Aquela era a mãe de Yui!

Com um pequeno sorriso, a mulher disse:

- Desculpe... Meu marido... Ele... Ah!... - ela exclamou, enquanto as lágrimas caiam. Não de tristeza, mas sim de felicidade. - Se eu não tivesse feito isso, ele mandaria o Hypno pegá-la, sabe?... - Disse, temendo pela filha que até então usava um vestidinho azulado, com bolhas brancas. Ela sorria, feliz por tudo dar certo.

Afinal, o que era tudo aquilo? O que Emme faria diante desta situação?

Emme não sabia distinguir à situação que se passava ali. Ele se tratava apenas de uma oferenda a filha? Tomando fôlego - novamente - o garoto perguntava sobre explicações do caso. A mulher sorriu, quando então disse:

- Por favor, saia. Meu marido já está para chegar, e eu preciso de uma nova oferenda. - e enfim, ela confirmou o que Emme era: uma oferenda qualquer e sem sentido. Agora, o garoto devia sair daquela casa, antes que tudo piorasse à si.

Emme saia, ao mesmo tempo que libertava o pokémon pinto que o seguia, fielmente. A determinação do pokémon, ainda pequeno, era incrível. Ele tentava demonstrar com o olhar para que ninguém se aproximasse de Emme. E assim, as duas mulheres não o fizeram, apenas ficando parada.

O garoto girava a maçaneta e assim que fechava a porta, pôde ver um homem barbudo, gordo e feio, com um casaco branco e shorts negros. O casaco continha botões que se fechavam, contudo, pela barriga grande, estavam quase estourando, pelo que o fazia. Era forte e ao seu lado, encontrava-se um Timburr. Assim que olhou o garoto saindo, berrou:

- Meu tributo está fugindo! - apontando para Emme. Tinha cheiro de bebida e o pokémon que segurava um pedaço de pau olhou o outro, Torchic, o pokémon pinto sentiu-se intimidado pelo olhar confiante, ao mesmo tempo que maldoso.