World of Illusions
Pokémon Shinki Adventures RPG :: Velha Shinki :: Região Shinki :: Sekisetsu Village :: Ruas de Sekisetsu
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Re: World of Illusions
Off escreveu:A sorte é nos números XD
Dá para saber quem ganha e quem perde por jogada.
Agora 7x1 eu nunca iria adivinhar x.x
De fato a jovem ilusionista estava em uma situação diferente. Ser descoberta pela falha de seu poder de ilusões era tudo o que a raposa não queria, mas era tarde demais... ou não? Munna e Mika olhavam e discutiam sobre o curioso fato de Arisu não ser atingida pelos golpes Dark. Claro que a raposa já estava pensando em como sair daquela situação, afinal, tudo poderia acontecer ali, menos ser descoberta. Mika permanecia com sua cara confusa – como se tivesse outra – e Mun tentava pensar na melhor explicação, todavia, antes mesmo que a raposa disfarçada de panda pudesse abrir a boca, na janela aparecia uma figura de uma humana, que surpreendeu a raposa.
Temerosa, Arisu dava leves passos para trás. A mistura de emoções parecia surpreender a garota raposa, mas ao menos lhe salvava em responder o porquê que não conseguia ser pego pelo Psychic de Munna. Por outro lado, Arisu ficava diante de uma humana, criatura na qual não desejava se encontrar. Mesmo diante da tranquilidade dos Pokémon que a raposa ilusionista havia encontrado, ela mesma temia.
Mun:-Não se preocupe, é a minha dona. Dona desse PEVOAK, aonde os Pokémon que precisam de ajuda vão. Há um em cada vilarejo.
Mika:-Sim, é verdade! Comida grátis – dizia Spinda com os braços levantados em sinal de comemoração.
Segundo as Pokémon, a humana não apresentava nenhum perigo, mas seria que isso era verdade? Arisu passou por muitas coisas e assim tinha justificativas de sobrar para não confiar em humanos. Aquilo deixava a jovem Pokémon bem assustada. A mulher adentrava para dentro da casa e logo a porta ao lado era aberta. Com um sorriso, ela estendia o braço, convidando Arisu para entrar. Dentro da casa, um cheiro adorável de uma refeição saia. Era quente e parecia ser perfeito para se esquentar naquele frio. Spinda era a primeira a entrar. Parecia que a Pokémon normal comia ali há tempos e por isso, como sempre voltava para as ruas, livre, parecia não ter problemas. Mun se aproximava e começava a empurrar a Pokémon para dentro da casa.
- Não precisa ter medo. Mary é inofensiva. Pelo menos quando o seu namorado não a perturba...
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Não podia ter avisado um pouquinho mais cedo? -q
Me dá uma bola de cristal que eu adivinho u.u
Mas, realmente, essa derrota foi completamente humilhante x.x
“Não se preocupe... Minha dona... Dona desse PEVOAK, aonde os Pokémons que precisam de ajuda vão... Não precisa ter medo... É inofensiva...” Repeti mentalmente as palavras de Mun, pensando se estas eram mesmo verdadeiras. A psíquica parecia ter um bom coração, eu não acreditava que ela poderia mentir para mim sobre algo como isso e nem mesmo me guiar propositalmente até uma armadilha. No entanto, ao longo da minha vida adquiri motivos de sobra para não confiar em humanos, com o tempo minha mente simplesmente chegou à conclusão de que a raça humana não é digna de confiança. Ponto final.
Observei, um tanto abobalhada, enquanto Mika entrava calmamente pela porta que a mulher abriu, parecendo perfeitamente a vontade. A humana sorria para mim, convidando-me a entrar com um gesto em um dos braços, enquanto Mun me empurrava em direção a ela, afirmando que não havia perigo. Porém, como poderia simplesmente deixar que me arrastassem para dentro da moradia da raça responsável por tudo de ruim que já me aconteceu?
Mika já estava dentro da construção, e acenava alegremente para mim. Como será que a panda reagiria quando descobrisse que eu não sou quem ela pensa? Balancei a cabeça para me livrar do pensamento, tinha problemas mais urgentes para lidar. Spinda e a psíquica, que até agora não sei a qual espécie pertence, eram os seres mais amigáveis que encontrei em toda a minha vida, com exceção de minha mãe e os outros idealizadores dos Guardians, não queria acreditar que elas me enganariam. Além disso, Mika parecia frequentar a cabana já há muito tempo, e nada de ruim lhe acontecera. Será que essa humana era realmente confiável?
Usei toda a minha força para impedir que Mun me arrastasse com muita rapidez, e estava prestes a lhe dizer que não estava com fome, mas naquele momento um aroma delicioso inundou minhas narinas, vindo de dentro da cabana, fazendo meu estômago roncar alto e audivelmente. Traidor. Bem, acho que não posso culpá-lo por isso, minha última refeição foi antes mesmo de o sol nascer, ainda dentro do caminhão e na companhia dos outros Guardians. Tantas coisas ocorreram desde então, parece que isso foi há um século, apesar de ter sido apenas algumas horas atrás.
Mantive meu olhar fixo na mulher, tentando detectar qualquer sinal que revelasse más intenções, mas não encontrei nada, exceto seu ar de bondade. Por fim suspirei, deixando que Mun me empurrasse para dentro da construção. Decidi dar um voto de confiança às duas, mas isso não significava que a humana tinha minha confiança. Muito pelo contrário, ficaria de olho nela, ao menos até ter certeza que ela era amiga, e não inimiga.
Arisu
Re: World of Illusions
Off escreveu:Pois é! x;x Muito humilhante e.e
Mas bem, o que está achando do fórum? Gostando?
Arisu ainda se sentia desconfiada com a presença de Mary. A dona do PEVOAK parecia contente em ajudar mais um Pokémon, entretanto, mesmo com a figura de uma boa menina, Arisu não conseguia engolir a espécie humana. Há poucas horas aquela espécie era a responsável pela morte dos amigos da raposinha ilusionista, tornando, essa, a única sobrevivente. Arisu não poderia confiar em um humano nunca mais, no entanto, parecia que o estômago da Dark não se importava em confiar no tempero da jovem dona do lugar da madeira. A barriga da raposa roncava, e alto, fazendo um riso surgir na face da Mary. A Pokémon cedeu, por Mun e Mika, não pela menina ali presente...
Deixava Mun lhe empurrar e assim adentrava na casa de madeira. Ao fechar a porta, Arisu sentiu o calor da estrutura. Ali parecia bem confortável e o calor ali era mais confortável do que das bailarinas flamejantes no beco. Mun finalmente deixava Arisu livre e Mika, cambaleando ainda, se aproximava da Pokémon que julgava ser do mesmo tipo. Ali, várias coisas decoravam o lugar, como mesas com toalhas roxas de bordado branco, quadro, tapetes coloridos. Um balcão próximo a uma vitrine mostrava diversos produtos naturais e assim Arisu reparava aquela casa, como se fosse uma casa de boneca, de tão organizada que era. Era convivente, já que ela parecia estar em uma cidade de brinquedo!
Mika:- Quentinho aqui aqui, não?
Mun:- Mary foi pegar o jantar. Espero que vocês gostem. Ajudei a fazer hoje. – dizia a Psychic.
Após acomodar os visitantes, Mun flutuava para outro canto da loja e assim usava os seus poderes paranormais sobre uma vassoura ali e assim a mesma começava a ver ali sozinha, guiada pelos poderes da Pokémon rosada. Spinda parecia realmente feliz e Arisu quanto mais sentia o cheiro da comida, mas a sua barriga insistia em querer roncar. Não demorava e a menina retornava da cozinha, com duas tigelas na mão. Ao colocar no chão, Mika saia correndo, do seu estilo, e segurava na mão de Arisu, a levando até a dona do lugar. A mesma colocava tigela no solo e assim era visto o grosso e quente caldo esperando os Pokémon. Mika sentou-se logo no chão e começou a comer, enquanto Arisu encarava a menina, sem desviar o olhar.
Mary:- Que interessante! Você não cambaleia ao andar! Como consegue? – comentava a menina, maravilhada ao perceber que Arisu, em forma de Spinda não cambaleava. Mas afinal, ela não era uma Spinda para portar tal arte...
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Sim, estou gostando muito do fórum. Realmente se destaca em meio aos outros, segue uma boa história e junta ideias que você não esperaria ver em um fórum de Pokémon. Está sendo bastante divertido ^^
Não é legal quando os professores te enchem de deveres logo na primeira semana de aula? x.x
“Oh, céus... Eu definitivamente vou me arrepender disso!” Assim que minhas patas deixaram o solo coberto por neve e tocaram o chão de madeira da cabana, senti a diferença na temperatura. Não pude conter um suspiro aliviado, encontrara um lugar que me aquecia ainda mais do que a “bailarina flamejante”. O aroma que invadia o local também era convidativo, eu não sabia ao certo qual alimento estava sendo preparado por ali, mas aparentava ser algo delicioso.
Olhando ao redor, percebi que o interior da casa não era nada parecido com o que eu pensei. Na verdade, nunca entrei em nenhuma construção humana, exceto pela cabana onde morei por alguns anos, porém essa estava desabitada há muito tempo, não contava. Não sei ao certo o que esperava da moradia de uma humana, mas provavelmente algo que envolvesse jaulas, correntes e salas de tortura. O que encontrei não foi nem de longe parecido com isso.
Tapetes coloridos cobriam boa parte do chão, assim como belos quadros enfeitavam as paredes. Algumas mesas cobertas por toalhas roxas com bordados brancos também existiam por ali, e um balcão próximo à vitrine exibia diversos produtos naturais. Tudo era incrivelmente organizado, parecia uma verdadeira casa de boneca, o que era uma bela coincidência, considerando que estou no meio do que parece ser uma cidade de brinquedo.
Ouvi Mun dizer algo sobre ter ajudado a preparar a comida, mas não prestei atenção. Estava ocupada demais fitando sua dona, em busca de qualquer sinal de falsidade ou malícia, porém não encontrei nada. Aquilo era estranho, nunca antes encontrara um humano que não possuísse segundas intenções ao fingir ajudar um Pokémon.
O aroma da refeição que era preparada não tardou em preencher todo o cômodo, fazendo minha barriga novamente roncar. Abaixei um pouco a cabeça, temia que meu rosto estivesse ficando tão vermelho quanto as manchas da minha forma de Spinda, mas aquilo era no mínimo vergonhoso. Por sorte Mika e Mun não pareceram prestar atenção, a psíquica estava ocupada usando seus poderes paranormais para varrer a casa sem nem mesmo precisar encostar na vassoura, e a panda parecia ser distraída por natureza.
Felizmente, não demorou muito para que a humana voltasse com duas tigelas nas mãos. Ao vê-la colocar ambas no chão, Mika correu na direção da dona do lugar, arrastando-me junto. Será que ninguém naquele local tinha percebido ainda que eu era perfeitamente capaz de andar sozinha? A panda bege e vermelha logo começou a comer, enquanto eu encarava fixamente a humana. Em primeiro lugar, quem era ela e por que estava nos ajudando? Provavelmente iria querer alguma coisa em troca, ou ao menos era aquilo que eu pensava.
No entanto, se ela estava fazendo isso apenas por interesse, como era possível que Mika entrasse e saísse dali livremente? A Spinda tinha mencionado alguma coisa sobre comida grátis, enquanto Mun dizia que a cabana de sua dona era um lugar onde todos os Pokémons que precisassem de ajuda poderiam vir. Talvez, e apenas talvez, essa desconfiança inexplicável que sentia fosse apenas consequência do que aconteceu essa manhã, era possível que a humana realmente fosse confiável.
Além de tudo, ninguém ali conhecia minha verdadeira identidade, fato que já me deixava mais confiante. Todos ali pensavam que eu era uma Spinda, não havia a menor desconfiança sobre a espécie a qual pertencia. Se pude manter esse segredo oculto por tanto tempo, não é agora que ele será ameaçado, certo?
Errado.
- Que interessante! Você não cambaleia ao andar! Como consegue? – Mal começara a experimental do delicioso caldo que enchia a tigela quando a garota me perguntou a última coisa que eu queria ouvir, o que quase me fez engasgar. É, parece que andar cambaleando não é um hábito apenas de Mika, afinal.
“Maldição, maldição, maldição! O que eu digo agora?” Por um lado, sabia que a humana não poderia entender nada do que eu falasse, mas por outro a questão poderia despertar o interesse de Mun ou até mesmo de Mika, o que não me dava escolhas exceto responder. “Rápido, pense em uma mentira qualquer! Qualquer coisa, menos a verdade!”
- Eu não sou como os outros Spindas. Ao menos, não mais... – Sussurrei, porém mantendo um tom que fosse audível para todos os presentes ali, e em seguida me concentrei apenas em minha refeição, deixando claro que o assunto não me agradava.
Não sabia qual seria a reação das outras três, mas rezava para que não insistissem na questão.
Arisu
Re: World of Illusions
Off escreveu:Fico feliz que esteja gostando! ^^
Meu sonho ainda é ver Domínio de Território entre Gangsteres e Cadetes *W*
Sim, não é legal x.x Faz ensino médio, é?
Arisu continuava desconfiada de Mary, a dona do PEVOAK do vilarejo. Apesar do interior da cabana da jovem não parecer nada com o que a raposa ilusionista aguardava, a desconfiança da Dark permanecia no ar. De certo modo, a de Mun também. Apesar de Mika ser um tanto quanto distraída, Mun permanecia sobre a ótica de que Psychic poderia funcionar com qualquer um... Ainda não sabia o motivo de que o corpo da Spinda forasteira repelia a luz do golpe da rosada. Mesmo assim, parecia que a curiosidade da Pokémon devoradora de sonhos havia ido para fora junto com a poeira que ela varria com os seus poderes.
Com o caldo na sua frente e tendo Mika ao lado devorando como se não houvesse amanhã, a Pokémon Dark ficou um pouco constrangida com tanta bondade sem nada em troca. A pokémon aproximava do caldo, ou melhor, era levada pela agonia de sua parceira de aparente mesma espécie, e assim uma das perguntas que Arisu não queria ouvir, ouvira. Mary percebera que a Pokémon dark disfarçada não era como a sua espécie aparente. Mika era distraída e andava daquele jeito como qualquer uma de suas espécies. Já Arisu, apenas uma ilusionista e desconhecedora dos Spinda, não sabia disso. Seu disfarce estava pelo fim?
A resposta da pseudo-Spinda fora em forma de agonia. Mika só prestava atenção no seu almoço ali, enquanto Mun parava de varrer para prestar mais atenção no Pokémon ali, que se deliciava com a comida, mas nada mais do que isso. A resposta de Arisu arrancou um sorrisinho de Mary, como que se aparentemente ela entendesse o que a raposa havia dito e assim a jovem erguia-se e se recolhia para dentro do PEVOAK, no que seria a cozinha. Mun, pelo jeito, ficou desconfiada. A Pokémon flutuante erguia voo e pairava até Arisu. A defensora Dark pareceu engolir em cheio.
Mun:- Uma espécie diferente? Mas Spindas diferentes podem repelir poderes Psychics? – a curiosidade de Mun crescia mais e mais sobre o Pokémon que aparecera ali.
Mika terminava a sua refeição bem veloz e logo reparava na inquietação entre Mun e Arisu. A Pokémon percebera a tensão ali, mesmo sabendo que Mun não perguntava por mal. Em um mundo como o atual, qualquer coisa era motivo de desconfiança e não era diferente para Mun que parecia ser super protetora de Mary.
No entanto, mais uma vez a raposa fora salva! Diante do acontecido, um barulho de um prato caindo na cozinha chamava a atenção de todos. O prato quebrava e aquilo despertou a atenção, principalmente, de Mun, que erguia-se flutuando para a cozinha.
Mun:- Mary, aconteceu alguma coisa? – perguntava a psychic em tom preocupada.
Mika ficava olhando para Arisu com seu olhar – como sempre – tonto. A Pokémon parecia pensar no que estava realmente acontecendo e assim a Pokémon confusa saia correndo e antes de entrar na cozinha, perguntava.
Mika:- Você não vem?
Ayzen
Re: World of Illusions
Fiz o possível para manter meu olhar baixo, recusando-me a desviá-lo de minha refeição. Essa atitude não era unicamente em decorrência da grande fome que sentia ou do gosto maravilhoso que o caldo tinha, mas também por temer que o receio estivesse perceptível em meu rosto. Felizmente, meus olhos espiralados não eram exatamente fáceis de ler, portanto ao menos não precisava me preocupar em manter um olhar tranquilo.
Mesmo sem erguer o olhar para a humana, pude sentir que ela sorrira. Seria possível que, de algum modo, ela entendera o que eu disse? Balancei levemente a cabeça, aquilo era impossível. Humanos não são capazes de compreender os Pokémons... ou são? Sinceramente, depois de tudo o que ocorreu hoje, não duvido de mais nada.
- Uma espécie diferente? Mas Spindas diferentes podem repelir poderes Psychics? - Questionou a psíquica, ainda intrigada pelo que acontecera antes. Um clima tenso começava a se instalar no ambiente, expulsando o conforto que eu me permitira sentir porta à fora juntamente com a poeira varrida por Mun. Mesmo Mika parecia perceber que havia algo errado, a inquietação estava visível tanto em mim quanto na Pokémon rosada.
“Não, eles definitivamente não podem.” Aparentemente, eu não era a única desconfiada naquele local. Apesar de sua natureza gentil, Mun já devia saber muito bem que nesse mundo grande parte dos seres não é confiável, e ficar atento a qualquer detalhe suspeito é a melhor maneira de impedir surpresas desagradáveis. “Mas isso não é apenas um detalhe. Ele viu que seus poderes não funcionaram comigo. É simplesmente impossível justificar isso.”
Felizmente, fui salva de responder quando um barulho de um prato quebrando chamou a atenção de todos. Arregalei os olhos, sem acreditar na minha sorte. A atenção das duas Pokémons agora estavam completamente voltadas para a cozinha, de onde o som viera. Mun imediatamente se dirigiu para lá, chamando por sua dona. Eu estava cada vez mais convencida de que a psíquica era uma espécie de protetora da humana.
- Estou indo. – Respondi ao chamado de Mika, conseguindo esconder o alívio. Tentar cambalear agora era inútil, todos sabiam que eu conseguia andar normalmente e isso apenas iria levantar mais suspeitas. Então, apenas me levantei naturalmente e segui a verdadeira Spinda para dentro da cozinha.
“Mary, se não me engano é esse o nome da humana, não parece ser desastrada. Me pergunto o que pode ter ocorrido...”
Arisu
Re: World of Illusions
Primeira atualização: os Apocalises dominaram Sekisetsu. ^^
Na cozinha, tudo bem arrumadinho e em seu canto, os olhos da falsa panda pairavam sobre o local, até um raio atingir o teto. Arisu não notou bem o que era, mas ouvia a voz de um homem, dando ordens a algum Pokémon. Um Pokémon humanoide aparecia em cima do balcão da cozinha. Seu pêndulo balançava de um lado para o outro e assim lançava dele um raio meio rosado. Mun formava uma esfera rosa e mandava de encontro, causando uma explosão logo ali.
Uma confusão se alastrava, com o Pokémon nomeado pelo estranho homem de Hypno batalhando contra Munna. Spinda abraçava Arisu, mostrando medo e que não sabia o que fazer. A Pokémon chorava um pouco, enquanto a raposa disfarçada avistava Mary, a menina dona do local, dado tapas em um homem grandalhão de barba negra que segurava o pulso da mulher com força, enquanto ela gritava para ele a soltar.
Uma explosão era ouvida lá fora. A neve continuava caindo, só que um barulho enorme seguia fora do PEVOAK. Parecia uma verdadeira guerra, como a que estava ali dentro. O homem ria alto, enquanto Mary pedia para Mun ter cuidado. Quando o homem avistou os dois Spindas, não demorou para liberar uma esfera toda vermelha e dela saia um Pokémon peixe. Ele tinha barbatanas bem afiadas e uma mandíbula poderosa, cujos dentes ficavam à mostra.
- Aaaah, que fome!
O peixe selvagem mirava os dois spindas como seu lanche. Era difícil saber o que estava acontecendo ali, mas possivelmente o Pokémon em sua frente atacaria a raposa. Spinda ficava atrás da Zorua e, como Arisu sabia, a qualquer momento o panda daria um grande berro, o que no momento era desnecessário. As explosões continuavam com os choques de golpes que aconteciam na cozinha. Nas ruas de Sekisetsu, as mesmas explosões acontecia, só que com mais frequência do que dentro do PEVOAK.
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- WHAT? O-O
Os Apocalipse dominaram meu vilarejo favorito? Mas minha Zoruinha é mesmo muito sortuda, foge de traficantes pra ficar presa dentro de uma guerra. Como dizem, da frigideira direto pro micro-ondas –q
Vai ser interessante ver como ela se safa dessa, agora estou mais curiosa do que nunca ^^ Só espero que a Mary, a Mika e a Mun não morram, se não eu juro que vou acabar chorando aqui ç.ç (momento sentimental: on)
Ah, o post ficou um pouquinho maior do que o planejado, sabe, só um pouquinho ^^ Se quiser, na próxima eu tento resumir.
Meus olhos se arregalaram quando o grito da humana ecoou pelos cômodos. Mun se desesperou, flutuando mais rapidamente do que eu achei que fosse possível. Ela definitivamente se preocupava com a humana. Mika também tentou apressar o passo, apenas para tropeçar nos próprios pés e quase ir de encontro ao chão. Pela primeira vez, me senti feliz em não precisar fingir que cambaleava, caso contrário jamais chegaria à cozinha antes do natal.
Os olho de Mun brilharam em um tom rosado, e a porta da cozinha foi aberta com uma força que eu julguei maior do que o necessário. O cômodo era muito bem organizado e, em outra situação, eu realmente teria achado o lugar aconchegante, todavia a cena que se desenrolava na minha frente impedia-me de prestar atenção nesses detalhes.
Meus olhos vasculhavam o local atentamente, em busca de qualquer coisa que pudesse estar representando uma ameaça à Mary. A resposta veio como um raio sobre minha cabeça. Literalmente. Um raio pareceu atingir o teto da construção, ao mesmo tempo em que a voz de um homem ecoava, gritando ordens que não consegui identificar. Como se atendesse a um chamado, um ser humanoide de coloração amarela surgiu em cima do balcão, carregando um dispositivo redondo em uma das mãos, o qual reconheci como sendo um pêndulo.
O ser lançava raios psíquicos conforme balançava o pêndulo, eu nunca havia visto nada parecido em minha vida. Mun rapidamente lançou uma esfera rosada contra um dos raios, causando uma pequena explosão. Logo os dois Pokémons começavam a batalhar, contudo não tive tempo de ver como o combate iria se desenrolar.
Mika me abraçava fortemente, tremendo de medo e chorando um pouco. Acariciei de leve sua cabeça em uma tentativa de acalmá-la, no entanto me sentia tão assustada quanto ela. O que raios estava acontecendo ali? Pude ouvir explosões do lado de fora, quase como se todo o vilarejo, que antes me parecera tão pacífico, repentinamente entrasse em guerra.
Para piorar, Mary, a mais inofensiva de todas nós, estava presa no meio daquela confusão, tentando inutilmente se libertar de um homem que segurava com força seu pulso. Imediatamente me senti mal, todo o meu mundo pareceu virar de cabeça para baixo. Eu era uma forasteira ali, até poucas horas atrás nunca tinha sequer ouvido falar na existência daquele vilarejo, todavia já tinha me afeiçoado a ele, o único lugar supostamente seguro e acolhedor que eu tinha encontrado em toda a minha vida. O carinho que sentia pelo local era mil vezes maio do que o que sentia por Twister, cidade onde morei por quase toda a minha vida.
Mika tinha sido um dos seres mais amigáveis que conheci, ajudando a mim, uma completa estranha. Mun e Mary me acolheram em seu lar, ofereceram-me uma deliciosa refeição e um lugar aconchegante para descansar. E, em troca, tudo o que fiz foi enganá-las.
“Não. Eu já perdi muito, não posso permitir que nada de ruim aconteça com elas!” Meus próprios pensamentos me causaram espanto, tudo bem que eu considerasse Mun e Mika como amigas, mas Mary é uma humana. Assim como aqueles que destruíram meu bando. Como aqueles que mataram minha mãe. Como os traficantes. Como os próprios responsáveis por aquela enorme confusão.
Não.
Ela era diferente, e eu sabia disso. Mesmo sendo uma humana, Mary era um dos seres mais gentis que tive o prazer de conhecer. Definitivamente, faltam pessoas como ela nesse mundo. Eu não iria deixar que nada de ruim acontecesse com ela.
Mais explosões ocorriam do lado de fora, enquanto Mary gritava para que Mun tivesse cuidado, enquanto o homem que a segurava ria alto. Uma enorme raiva se espalhou dentro de mim. Quando a minha presença e a de Mika finalmente foram percebidas, duas Spindas que provavelmente pareciam completamente desesperadas e perdidas em meio àquela confusão, tentei lhe lançar um olhar ameaçador, contudo meus olhos espiralados não pareciam ter essa capacidade. Provavelmente só consegui parecer ainda mais tonta.
– Aaaah, que fome! – O peixe invocado pelo homem não possuía uma aparência nem um pouco amigável. Admito, seus dentes afiados e seu olhar predatório eram um pouco intimidantes. Se antes eu pensei que Mika estava assustada, agora tinha certeza de que a Spinda estava completamente em pânico. Seus pequenos braços me apertaram com tanta força que senti falta de ar, e as lágrimas passaram a escorrer mais rapidamente por seu rosto. Ela parecia prestes a “gritar” de novo.
– Mika, fique calma. Eu preciso que você confie em mim. – Consegui manter meu tom de voz tranquilo, a última coisa que precisava era assustar ainda mais a Spinda. – Fique bem quietinha e se esconda. Não faça nenhum movimento brusco e não olhe para cá até que eu te diga para fazê-lo, certo? Eu te prometo que não deixarei nada de ruim acontecer com você, então não precisa ter medo, certo? Apenas confie em mim, por favor.
Era inútil tentar preservar meu disfarce agora, lutar e manter uma ilusão ao mesmo tempo era impossível para mim. Mesmo assim, eu não queria que Mika se sentisse ainda pior, ela deveria descobrir isso de uma maneira pacífica, em uma conversa amigável, não no meio de uma guerra. Eu apenas esperava que ela não me odiasse quando descobrisse que eu não era quem fingia ser.
Voltei meus olhos para Mary, que ainda tentava lutar contra o homem. Claro, eu tinha problemas mais urgentes ocorrendo bem mais perto (um peixe dentuço de olhar assassino, por exemplo), porém não podia deixar a humana à sua própria sorte, ela era a única ali que não tinha como se defender. Uma esfera negra se formou em minha boca, e eu pude sentir minha ilusão vacilando. Não fiz nenhum esforço para mantê-la, sabia que era inútil.
– Dark Pulse! – Lancei o raio obscuro contra o homem, tomando o cuidado para deixar minha mira a mais perfeita possível. Não queria que Mary se machucasse também.
Não olhei para Mika, mas rezava para que ela já tivesse se escondido. Meu disfarce por fim se desmanchou, revelando minha verdadeira forma. Voltei minha atenção para o peixe, esperando que ele parecesse no mínimo surpreso.
– Saia. Do. Meu. Caminho. – Pronunciei cada palavra bem devagar, deixando claro que eu não estava brincando. Não me agradava enfrentar colegas Pokémons, contudo o faria caso ele não me desse outra escolha.
Arisu
Re: World of Illusions
Pois é XD Esse é o preço de ficar tanto tempo longe kkkk Já leu as fics do rpg? Nós nos baseamos nelas ^^
Sobre o poste, pode escrever o quanto você quiser. Pouco, muito, poste bíblia. Você quem manda. o/
A cozinha se tornava um campo de batalha, não muito diferente com o de lá fora. Mun fazia um grande esforço para vencer o psychic em sua frente. Hypno, como o seu mestre o chamava, era habilidoso com suas artes, podendo-se considerar até melhor do que Mun, uma vez que a rosada que flutuava era mais pacífica, mas poderia virar uma fera se fosse para defender Mary.
Enquanto isso, o homem alto ria. Parecia demonstrar felicidade em querer destruir o local. Arisu ainda não entendia muito o motivo de tudo aquilo estar acontecendo, mas no fim, ela sabia de uma coisa: sentia o desejo de ajudar, mesmo Mary, sendo uma humana. Spinda era uma pequena chorona. Era nova e não havia vivido tanto quanto Arisu, para poder desenvolver uma coragem nata. Mas Arisu estava ali como defensora daqueles que não poderiam se defender.
Com as bochechas já cobertas de lágrima, Mika saia cambaleando até um armário, sussurrando um “tenha cuidado” para a raposa ilusionista. Assim que ela fechava a porta do armário, acomodando-se junto das panelas, Arisu partiu para a batalha. Criava uma esfera negra e logo em seguida a raposa disparava o Dark Pulse no homem, que era arremessado para longe. Um brilho rosa-escuro cobria o corpo e assim revelava a pelugem negra da raposa, junto ao cachecol.
Mary olhava assustada para a raposa, mas não era hora de questionar ninguém, era hora de partir para o ataque. Hypno se dividia em vários e todos os clones atacavam Munna com Signal Beam, golpe fatal para a psychic. Mary corria até a bolsa que estava no chão e de dentro dela retirava várias esferas, e assim liberando um guerreiro de metal, que parecia muito com o ex-amigo de Arisu, Kiseki. A forma evoluída parecia bem poderosa e conseguiu acabar com todos os clones com Foresight e em seguida usava Psychic junto de Munna para deter o amarelo Pokémon.
Enquanto isso, a raposa, que agora estava em sua forma original, respondendo as perguntas de Munna, agora tentava intimidar o oponente peixe. Havia um outro Pokémon ali, que Arisu não pode identificar, mas pelas folhas ao lado, julgava ser do tipo grama, apesar de ser bem magro. Esse Pokémon acumulava uma energia, mas era impedido de lançar por conta de um canino alaranjado que o abocanhava com suas presas flamejantes. O homem erguia-se, com parte do seu braço sangrando, por ter caído em cima de um copo após o ataque da raposa.
- Não sigo suas ordens!
Era a resposta do Pokémon selvagem. Suas presas davam medo em qualquer um. Seu instinto de predador parecia encarar Zorua, que aumentou o apetite dele, após o peixe ver e sentir o cheiro do sangue de seu mestre. Carvanha mordia o pescoço de Zorua e apertava com força. A Pokémon ilusionista nem soube dizer como o peixe foi tão rápido e preciso em seu salto. Nem era o campo de costume dele...
Hora da Batalha
Condições da batalha: Cozinha do PEVOAK de Sekisetsu. Balcões largos de mármore, copos e pratos e vários armários com panela. Um enorme caldeirão está no fogo com uma caldo. Um fogão à lenha e barro ao lado está aceso.
Zorua/Arisu ♀ - Lv.05 - Trait: Illusion
80%, Status: pescoço machucadoVs.
Carvanha ♂ - Lv.07 - Trait: Rough Skin
100%, Status: Normal
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Como pode um peixe vivo
viverlutar assim fora da água fria? O.O
Sim, eu com certeza perdi muita coisa. Mas agora não vai ser tão fácil se livrar de mim u.u
Esse caldeirão fervendo me deu uma ideia bem maligna...Quem quer peixe cozido para o almoço?Mas acho que é melhor guardar como último recurso.
Já li algumas das fics (quase morri de chorar lendo as histórias do Lucario da Angélica e da Louca ç.ç), mas ainda não vi todas. Vou tentar ler todas ainda hoje, talvez assim eu não me sinta tão perdida O.o
Ok, já que me deu liberdade, vou variar o tamanho dependendo da situação. Mas já aviso que resumos não são bem meu ponto forte...
Eu nunca pensei que um único dia poderia ser carregado de tantos acontecimentos contraditórios, tudo estava acontecendo rápido demais para que minha mente pudesse processar. O sol havia nascido com a perda de meus amigos pelas mãos de traficantes, acontecimento seguido da descoberta de um lugar que aparentava ser uma espécie de Paraíso. Por um momento realmente pensei que, depois de tudo, o destino tivesse decidido que tudo pelo que eu havia passado já era o suficiente. Fui tola ao acreditar que ele pudesse me oferecer clemência, ao menos por mais do que algumas poucas horas.
Agora, presa em um caos sem fim, tudo o que conseguia pensar era que não estava disposta a perder mais ninguém. Como a última Guardian, meu dever era defender todos aqueles que não pudessem se proteger sozinhos. Agora, não apenas Pokémons, mas humanos também. Lutar para proteger essa espécie era no mínimo irônico considerando tudo o que eles fizeram para mim, mas Mary me fez perceber que nem todos os humanos eram ruins.
- Terei. – Respondi enquanto observava Mika se abrigar no armário, onde eu esperava que ela estivesse segura. Senti pena da pequena Spinda, aquilo tudo devia estar sendo demais para ela.
Observei com prazer o homem ser lançado longe pelo meu ataque, deixando Mary livre. A humana me olhou visivelmente assustada, contudo aquilo seria assunto para outro momento. De preferência, um momento em que não houvesse um grupo particularmente homicida tentando nos matar.
Mun continuava seu duelo contra Hypno, uma enorme determinação era visível em seus olhos, no entanto a diferença de nível entre os dois era igualmente perceptível. No momento em que o humanoide amarelo criou várias réplicas de si mesmo, pensei que os poderes psíquicos de Mun seriam o suficiente para identificar o verdadeiro. Contudo, minhas esperanças logo desmoronaram quando vi a Pokémon rosada ser atingida diretamente por um raio de coloração estranha, o qual pareceu causar danos avassaladores na pequena.
– Mun! – Gritei, preocupada com a psíquica. Nem sequer prestei atenção na resposta do peixe selvagem, meus pensamentos estavam apenas em correr e ajudar Mun. Minha natureza noturna seria perfeita para enfrentar um tipo psíquico como Hypno.
No entanto, antes mesmo que eu pudesse me mexer, senti duas fileiras de dentes afiados contra meu pescoço, espalhando uma onde de dor por todo o meu pequeno corpo. De alguma maneira, o peixe havia conseguido saltar em cima de mim e abocanhar meu pescoço com precisão e velocidade muito acimas do que eu pensei ser possível.
Senti o sangue escorrer da ferida, enquanto a mordida se tornava poderosa a cada segundo. Um ganido baixo escapou contra a minha vontade, meu único consolo era saber que, naquela situação, eu não conseguiria gritar nem mesmo se quisesse. Tentei empurrar o peixe, mas ele era mais pesado e mais forte do que eu. O ar em meus pulmões começou a ficar escasso, já não era capaz nem de respirar direito.
“Então é isso? Sobrevivo a tanta coisa apenas para acabar dessa maneira?” Fechei os olhos com força, lembrando-me da promessa que fiz à Miki no leito de sua morte. Eu jurei que iria levar os Guardians adiante. Jurei que iria proteger os mais fracos e convencer os mais fortes a fazerem o mesmo. Apesar disso, já era a segunda vez em menos de um dia que era incapacitada facilmente por oponentes que nem sequer eram dos mais poderosos. “Me perdoe, Miki... Me perdoem, pessoal... Mas acho que eu não sou tão forte quanto vocês pensavam...”
Senti o peixe morder mais forte, ao mesmo tempo em que uma voz até então desconhecida ecoava pelo local. Abri meus olhos, e por um momento fiquei completamente paralisada, incapaz de pensar com clareza. Um ser humanoide de coloração predominantemente azul e preta lutava ao lado de Mun, destruindo todos os clones e ajudando-a a enfrentar Hypno. Um rápido flash passou por minha cabeça, a imagem de um ser muito parecido com aquele sorrindo brilhantemente enquanto explicava para todos o plano de fuga.
– Ki...se...ki? – Consegui forçar as palavras a saírem, sem acreditar no que meus olhos me mostravam. Infelizmente, aquele bravo guerreiro era apenas semelhante, não era realmente meu amigo. Mas a simples lembrança fez com que me sentisse mal por ter quase desistido tão facilmente.
“Como a última Guardian, meu dever é lutar. Não importa o que aconteça, a partir de hoje jamais me renderei novamente. Eu tenho uma promessa a cumprir, e não a quebrarei sob hipótese alguma.” Ergui uma pata, um pequeno sorriso começava a se formar em meu rosto. “Não perderei para ninguém... E, definitivamente...”
– Definitivamente... – Com um movimento rápido, arranhei aquele peixe com a maior força que consegui reunir, mirando diretamente em um de seus olhos. O poder de meu Scratch podia não ser dos maiores, mas atacar um ponto sensível como aquele provavelmente seria mais do que o suficiente para fazer com que meu inimigo me largasse. – Não perderei... para alguém como você!
Usando as forças que ainda me restavam, comecei a carregar outro Dark Pulse. Caso o Scratch não bastasse para garantir minha liberdade, eu realmente queria ver como o peixe reagiria ao levar meu ataque mais poderoso de uma distância tão curta. Mesmo que eu também sofresse um pouco do impacto, minha resistência natural a ataques noturnos faria com que este fosse bem reduzido.
Ao meu redor, a batalha mais feroz a cada instante. Cada vez mais eu me convencia de que tinha entrado em um campo de guerra mesmo sem saber. Mas por que tudo aquilo tão de repente? Afinal, o que raios estava acontecendo ali?
Arisu
Re: World of Illusions
Peixe-maligno-criado-por-gangsteres. Vai aprender que algumas coisas no mundo Pokémon são bem perigosas XD
Aaah! Eu fiquei muito abalado na da louca e da Angie. ç.ç De cortar o coração. A última tem um mega suspense!!!
Mas bastava uma imagem para que a Zorua lembrasse do que ela era feita e do que ela era. Uma guardiã, que estaria ali para proteger a necessidade daqueles que não poderiam. No momento, a Spinda verdadeira apenas termia dentro do armário. O som era baixo, mas bem audível. A imagem do Lucario na frente da raposa era a melhor, afinal, o que mais poderia acontecer, se a imagem do seu antigo parceiro vinha em mente? O Riolu se materializava e se ele tivesse a oportunidade, certamente seria tão poderoso quanto o presente.
Aquelas imagens, unidas com o seu dever nato, fizeram com que a raposa reagisse, embora a dor fosse cruel ainda. Tantos acontecimentos para um mesmo dia... Arisu estava arrasada, mas nem por isso desistia. O Hypno estava totalmente imobilizado por um Psychic do Lucario e um Psychic da Mun. Bellsprout usava um escudo protetor contra Growlithe, fazendo com que o canino machucasse sua boca. No campo, a única e mais eficiente coisa que Arisu poderia fazer era um golpe direto no olho do peixe, que liberava o pescoço da felpuda naquele instante.
O cachecol ficava manchado com o sangue ainda fresco. Carvanha saia saltitando para o lado, como um Magikarp usando Splash. O sangue do olho do peixe melava a cozinha bastante, fora a dor que o peixe sentia. Lucario aumentava a sua velocidade e assim abria o seu osso de luz, dando um golpe direto no canino de fogo, que abria a boca com ondas de fogo. A cozinha era destruída aos poucos e assim logo em seguida Mary dava novas ordens. Bellsprout prendia o humanoide Pokémon amarelado. Em seguida, liberava um pólen amarelado que o paralisava.
Os golpes trocados sempre causavam explosões. Arisu abria a boca com a intensão clara: Dark Pulse. O golpe ia direto no Pokémon que se contorcia no chão e logo em seguida e ele saltava após o impacto e caia em Arisu com um gole direto nela. Rage era um golpe que parecia fraco, mas aos poucos ficaria mais forte. Carvanha se preparava para repetir o movimento...
Hora da Batalha
Condições da batalha: Cozinha do PEVOAK de Sekisetsu. Balcões largos de mármore, copos e pratos e vários armários com panela. Um enorme caldeirão está no fogo com uma caldo. Um fogão à lenha e barro ao lado está aceso.
Zorua/Arisu ♀ - Lv.05 - Trait: Illusion
74%, Status: pescoço feridoVs.
Carvanha ♂ - Lv.07 - Trait: Rough Skin
51%, Status: cheio de hematomas pelo corpo, olho direito sangrando, +1 Attack's Rage
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Acho que fiquei com medo de saber o que mais tem nesse mundo O.O
As fics são ótimas, estou adorando todas elas! Estou quase me voluntariando para virar pupila da staff, talvez assim possa aprender a escrever tão bem *-*
Acho que talvez eu esteja usando estratégias muito baixas, mas enfrentar um Carvanha (que é metade Dark e tem Rough Skin) conhecendo apenas dois ataques noturnos e o Scratch não é fácil ç.ç
Bem, como dizem, no amor e na guerra vale tudo, então estou com a consciência limpa u.u
Vou deduzir que os pratos e os copos estão em cima dos balcões... Se não estiverem, já vi que as consequências serão desastrosas x.x
“Enquanto usar o cachecol, nós sempre estaremos com você... Lutando ao seu lado e te protegendo.” As palavras de Miki permaneciam vivas em minha mente e, apesar do caos que se alastrava ao meu redor, no momento era apenas naquilo que eu conseguia pensar. Observando o peixe se contorcer de dor após meu ataque certeiro, não pude evitar lançar um olhar agradecido na direção do Lucario, mesmo sabendo que ele estava ocupado demais duelando com o Hypno para prestar atenção em mim.
Era realmente curioso que, de tantos Pokémons, fosse logo aquele que eu tinha como aliado. A evolução que Kiseki tanto queria alcançar. Voltei minha atenção ao cachecol, agora manchado de sangue, perguntando-me se aquelas palavras poderiam ser mais verdadeiras do que eu imaginei. Mesmo mortos, a ideia de que os outros quatro Guardians ainda poderiam estar me protegendo era reconfortante, apesar de parecer impossível.
Mas o surgimento da evolução de Kiseki, que sempre fora o mais batalhador e determinado de nós, logo em um momento crítico como aquele era, se não uma enorme coincidência, um sinal para que eu continuasse firme.
Distraída como estava, não me surpreendi nem um pouco quando senti o peso do peixe contra mim novamente, dessa vez apenas me empurrando um pouco para trás, felizmente sem causar grandes danos. Claro, não é como se fizesse alguma diferença, mesmo se estivesse alerta ele provavelmente teria me acertado da mesma maneira. Meu inimigo demonstrava uma agilidade impressionante e completamente inesperada, principalmente considerando que ele era, literalmente, um peixe fora d’água.
Levantei-me imediatamente, ainda tentando ignorar a constante dor em meu pescoço, e rapidamente analisei o ambiente ao meu redor, pensando em uma estratégia. Minha mente se iluminou quando vi as dezenas de pratos e copos espalhados pelos balcões. Saltei para cima do mais próximo, passando a jogar pratos, copos, talheres e tudo o que estava ao meu alcance contra o peixe.
Mesmo não possuindo mãos, não era difícil para mim arremessar tudo usando as patas ou mesmo a cauda, bastava golpeá-los com uma força razoável na direção desejada. Os hematomas no corpo do peixe eram bem visíveis, e arremessando objetos nele minha intenção era piorar ainda mais seus ferimentos. Que Mary me perdoe, mas meu desejo de uma luta honesta desapareceu no momento em que ele abocanhou meu pescoço.
Todavia, sabendo que aquilo não seria o suficiente para derrotá-lo e temendo causar danos ainda maiores à cozinha antes perfeitamente organizada, parei de arremessar coisas após algum tempo. Até onde eu sabia, meu adversário só conhecia golpes físicos, então minha nova estratégia consistiria em esperar que ele se jogasse contra mim novamente, para então pegá-lo de surpresa com um Dark Pulse, arremessando-o para longe de mim antes que ele pudesse me acertar.
Caso funcionasse, um segundo Dark Pulse talvez bastasse para tirá-lo do combate. Todavia, se alguma coisa desse errado e ele conseguisse me acertar, eu poderia facilmente tirar vantagem e surpreendê-lo com um Scratch aplicado diretamente em seu olho ferido.
Era um plano simples e eficiente, admito que demasiado violento, contudo a situação não me deixava alternativa. Nossos inimigos definitivamente não teriam clemência conosco, então não havia motivos para ter pena do agressivo peixe.
Arisu
Re: World of Illusions
- Isso não é nada, comparado o que Arisu vai passar kkkk
-Venha trabalhar conosco )o) kkkk a única coisa ruim é que vai aumentar o número de mulher, mas, fazer o quê? XD
- Verdade, acho que peguei pesado, mas essa é a minha função =-) (tende a ficar mais difícil quanto mais você fica forte)
- Manda vê o/ Ou você come, ou é comido. (literalmente)
O Pokémon aura usava seu Psychic para deter parte das chamas do canino e em seguida saltava, usando Aura Sphere contra o canino, que caia para o lado. Bellsprout continuava chicoteando o Hypno com suas vinhas. Munna erguia Telekinesis e assim o psychic Humanoide começava a subir e ser espremido no teto. Mais um flash e um Linoone aparecia na cozinha. Com suas garras em forma de aura negra, o Pokémon normal conseguia deferir um golpe certeiro no Pokémon gramíneo. O mesmo soltava Hypno, enquanto o mesmo tentava usar Psychic para poder deter o Telekinesis de Mun.
Enquanto a batalha de alto nível acontecia em uma parte da cozinha, uma batalha igualmente sangrenta acontecia do outro lado. Arisu tentava de tudo e até pensou em desistir, mas a sua lembrança viva dos guardiões, e a presença do Lucario de Mary, fizeram o Pokémon ficar mais um tempo ali. A raposa felpuda reconhecia sua vocação, sua escolha, seu destino. Carvanha sussurrava algo incompreensível para a dark.
Com um salto, o peixe começava a ir em direção a raposa. Sabiamente, a ilusionista saltava para o alto do balcão e o peixe batia a cabeça na mesa. Com agilidade, Arisu lançava talheres, copos e pratos. Aos poucos tudo ia quebrando em ciam do peixe e logo em seguida um Dark Pulse era lançado de cima para baixo. O peixe saia rolando para o lado pelo golpe dark, que apesar de causar metade do dano, ainda sim era grande para o peixe de baixa defesa.
Os olhos de Carvanha brilhavam vermelho. Aquilo foi o suficiente para causar certo constrangimento em Arisu. Spinda continuava fazendo um pouco de barulho no armário, enquanto o Pokémon peixe tentava intimidar o seu oponente. Com Leer, a defesa da raposa caia, mas pelo menos Arisu poderia continuar a atacar de longe. De longe, Arisu lançava o seu Dark Pulse, mas Carvanha conseguia evadir com sucesso rolando para o lado. Em sua casca superior, alguns cacos de vidro estavam encravados, mas aparentemente o peixe não ligava para a dor, muito menos para o sangue.
A raposa estava ofegante, não muito diferente do peixe, que rolava para debaixo dos armários e sumia de vista. O problema agora era: onde estava o Carvanha? Arisu olhava de um lado para o outro, mas não achava. Mais uma explosão! Growlithe caia no chão, enquanto Lucario sofria de queimaduras graves em seu corpo. Hypno prendia Bellsprout em um nosso, enquanto Toxic corria o corpo de Munna e com auxílio de Synchronize fazia com que Linoone ficasse igualmente envenenado. Mas para alívio de todos, o corpo de Munna era envolto de uma luz azulada brilhosa, cujas ondas sonoras de um doce sino se espalhavam e curava não só a Pokémon, mas também a queimadura de Lucario.
Hora da Batalha
Condições da batalha: Cozinha do PEVOAK de Sekisetsu. Balcões largos de mármore, copos e pratos e vários armários com panela. Um enorme caldeirão está no fogo com uma caldo. Um fogão à lenha e barro ao lado está aceso. Vários cacos de vidro no chão e talheres.
Zorua/Arisu ♀ - Lv.05 - Trait: Illusion
74%, Status: pescoço ferido, -1 defenseVs.
Carvanha ♂ - Lv.07 - Trait: Rough Skin
24%, Status: cheio de hematomas pelo corpo, olho direito sangrando, cacos de vidro encravados na costa
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Agora vou começar a desconfiar até da minha própria sombra O.O No dia em que um galho de árvore seco se transformar magicamente em um monstro gigante, eu não vou nem me surpreender XD
Seria divertido )o) Mas eu não sei conseguiria narrar tantas rotas quanto vocês fazem, senpai XD
Hahaha, já vi que os homens são minoria na staff, as mulheres reinam u.u kkkkkk
Dever que você cumpre muito bem, pelo visto ^^
Se no lv 5 está assim, no 20 vão me colocar para enfrentar o próprio Arceus kkkk
Brincadeira, essa dificuldade é boa, torna a jornada mais emocionante!
Se é assim, agora só não faço cozido de Carvanha para não estragar o caldo
Uma batalha de alto nível se desenrolava ao meu redor, tanto aliados como inimigos davam tudo de si para saírem vitoriosos. Mary tentava chamar ajuda por meio de uma das geringonças tecnológicas que os humanos parecem tanto amar, cujo nome jamais me dei o trabalho de aprender. Todavia, considerando a intensidade e a frequência das explosões que ocorriam do lado de fora, eu duvidava que nós fôssemos os mais carentes de ajuda no momento.
Mika parecia incapaz de controlar o medo, a intensidade de seus tremores tornava seu esconderijo perceptível a todos ali, contudo, felizmente, ninguém parecia prestar atenção na pobre Spinda. Lucario e Mun formavam uma boa dupla, enquanto a plantinha cujo nome ainda desconheço demonstrava um grande poder, considerando sua aparência frágil e inofensiva.
Quando o canino de fogo parecia prestes a ser derrotado, um novo inimigo surgiu para tomar seu lugar. Era impossível saber qual dos lados conquistaria a vitória, e eu estava ocupada demais com meu próprio combate para prestar mais atenção à luta alheia.
Meu plano funcionou quase perfeitamente, os cacos de vidro eram perceptíveis nas costas de meu oponente, contudo ele voltou a me surpreender. Geralmente não sou medrosa, contudo admito que, quando vi os olhos do peixe brilharem vermelhos e ele me encarar com uma fúria assassina, senti vontade de me esconder no armário e fazer companhia para Mika.
Felizmente, assim que o brilho sessou, a sensação de medo desapareceu, sendo substituída por um sentimento estranho, no entanto fraco. Era uma sensação estranha, como se eu estivesse mais vulnerável... Balancei a cabeça, precisava me manter focada. Ao menos a sensação era fraca, fácil de ignorar.
Quando voltei minha atenção para o peixe, ele rapidamente rolou para debaixo de um armário, parecendo indiferente aos seus ferimentos. Ele enfim tinha percebido que ataques diretos não seriam eficazes, e enfim decidiu formar uma estratégia. Admito, rolar para debaixo dos armários e usá-los tanto como esconderijo quanto como escudo era uma jogada muito boa. Mesmo estando visivelmente mais fraco do que eu, seu desempenho continuava o mesmo, quase como se ele não sentisse dor ou cansaço. Ou então apenas conseguia escondê-los muito bem.
Olhei de um lado para o outro, procurando em vão pelo menor indício que pudesse revelar a localização de meu oponente. Outra explosão ecoou pela cozinha, sendo seguida por um som harmonioso semelhante ao de um sino. Me permiti um breve vislumbre do que ocorria no outro combate antes de voltar minha atenção à minha própria batalha.
Procurar pelo peixe seria inútil ele poderia estar debaixo de qualquer um dos armários (que, infelizmente, não eram poucos). Ao invés disso, seria muito mais simples apenas esperar que ele aparecesse para me atacar. Um pequeno sorriso se formou em minha face, este parecia um pouco mais psicótico do que eu gostaria, enquanto mantinha uma postura alerta, ainda sobre um dos balcões.
Meu plano era simples e efetivo, sendo bem semelhante ao anterior. Bastaria esperar que meu oponente avançasse contra mim novamente, para então jogá-lo longe com um Dark Pulse. Caso ele tentasse reagir de qualquer maneira, outro Dark Pulse talvez bastasse para finalizar o combate. A partir daquele momento, o destino da batalha seria definido por quem tinha a melhor estratégia.
Meio olhar recaiu sobre o caldeirão repleto de um caldo fervente, um plano alternativo maligno surgindo em minha mente. Seria muito mais simples encerrar a batalha daquele modo... Não, por mais que não estivesse medindo esforços para derrotar meu oponente, matá-lo realmente não era uma hipótese que me agradasse. Eu não sou, e não quero ser, uma assassina. A menos que fosse extremamente necessário, minha intensão era seguir meu caminho sem tirar nenhuma vida.
Arisu
Re: World of Illusions
- Agora tá de boas. O ruim é se algo inesperado acontecer no futuro... Ai sim, você vai ter dificuldades XD Pensa uma situação que você terá que matar um Pokémon, talvez inocente, para se salvar?
- Só tem eu, Yoshiki e Henri. Antes era só eu na equipe kkkk Mas se você quiser, pode entrar e pegaremos leve com você rs Tipo, 1 rota, depois 2, depois 3 e assim vai. Falo isso porque 1 rota que você pega já ajuda muito ^^
- Acompanhe a rota da minha double, Marcel. Level 5 e tá dando um trabalho.... Até agora, só consegui arrancar 10%, isso porque o oponente tá queimado.
- Caldo de peixe )o)
Ferida, Bellsprout tentava contra o Linoone que estava envenenado. Munna conseguia curar os status de todo a sua equipe, enquanto Linoone estava envenenado e agora dormia sobre o efeito de um Hypnosis de Munna, após lançar uma semente verde explosiva. Lucario tentava proteger-se da explosão mas acabava caindo no chão, enquanto a gramínea se protegia com seu Protect. Hypno ainda dava trabalho, fazendo com que Lucario fosse erguido no ar, contorcendo-se de dor.
Mary gritava pelo nome de seu Pokémon guerreiro e ordenava que Bellsprout e Munna fizesse algo. Antes que alguma ordem fosse deferida, mais um flash e um Pokémon fantasmagórico, que se chamava por Haunter, aparecia na cozinha, para ajudar o apocalipse. Enquanto a batalha se desenrolava para o homem estranho que dizia várias vezes que os Apocalipses iriam obter sua vitória, Arisu permanecia no balcão, trançando metas para derrotar o peixe já ferido. A dor no seu pescoço era ignorada pela adrenalina em seu corpo.
Tantos planos passavam na cabeça da felpuda, até um de afogar a piranha no caldo quente. Mas do jeito que o peixe era maligno, era capaz de sair do caldeirão com mais sede morte. Os olhos da Raposa continuavam sobre o local, onde esperava paciente mente pelo momento. Arisu só notou quando a dor em sua cauda subiu a sua cabeça. Carvanha havia saltado e mordido a raposa de forma letal e ai ela tentava sair de perto, mas já acumulava um Dark Pulse, que era cancelado devida a dor.
Flinch era um estado que poucas vezes um Pokémon iria sentir. O estado de medo no corpo da raposa era trucidante. Quando a respiração da dark voltou ao normal, ela finalmente conseguiu lançar um Dark Pulse mal focado, atingindo a ela e ao Pokémon, que se libertava e caia de costas no chão, sofrendo com o vidro encravado ali.
Enquanto isso, a batalha ao lado parecia chegar ao fim. Linoone caia nocauteado no chão, junto do Growlithe, que o estranho homem não teve nem vontade de recolher. Hypno continuava sendo o pior ali de se deter, mas o Haunter não deu tanto trabalho assim e Munna e Lucario conseguiram cuidar dele. Bellsprout ainda tentava contra o Hypno, que fora arremessado contra uma faca bem afiada, na qual tirou a vida na hora do Pokémon humanoide. A cena não foi bonita!
O estranho homem já se preparava para poder lançar mais uma Pokébola e liberar outro monstrengo, mas Lucario apenas erguia a mão e sua aura lançava o estranho para fora da cozinha e para o fundo, nas ruas da cidade. Quando isso aconteceu, Bellsprout fechava a porta e Mary liberava outro monstrinho de nome Munchlax. O Pokémon de aparência fofa, porém que estava atrás de doces, ajudava Bellsprout a empurrar a porta. De começo, Arisu não entendia o que estaria acontecendo, mas no fim viu o escudo verde avançar pela estrutura da casa que era o PEVOAK. Aparentemente, o local estava selado por um tempo.
No chão, Carvanha perdia mais sangue. Estava perto do nocaute e foi assim que aconteceu, fechando os olhos e mantendo sua respiração bem pesada. O Pokémon não conseguiria mais lutar e a vitória ia para Arisu. O problema agora era tirar Mika do armário...
Hora da Batalha
Condições da batalha: Cozinha do PEVOAK de Sekisetsu. Balcões largos de mármore, copos e pratos e vários armários com panela. Um enorme caldeirão está no fogo com uma caldo. Um fogão à lenha e barro ao lado está aceso. Vários cacos de vidro no chão e talheres.
Zorua/Arisu ♀ - Lv.05 - Trait: Illusion
61%, Status: pescoço ferido, -1 defenseVs.
Carvanha ♂ - Lv.07 - Trait: Rough Skin
0%, Status: sangrando
Experiência
1125 de EXP para Você
Foi para o nível 10
Aprendeu Fake Tears
Ficha atualizada
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Eu acho que não teria coragem, iria ficar com muita pena do coitadinho ç.ç Se ele fosse mal eu não me importaria nem um pouco em matá-lo, mas sendo inocente fica mais difícil.
Se for assim, eu aceito a proposta ^^ Mas, até onde eu sei, tem uma espécie de teste que preciso fazer antes de me tornar estagiária. Poderia explicar o que eu tenho que fazer, por favor? ^^
Realmente, aquele Mankey não é mole, se não fosse pelas queimaduras, ele ainda estaria com 100% de hp. Boa sorte para derrotá-lo, você vai precisar XD
Aliás, como foi que você conseguiu o Chimchar?
Meus olhos vasculhavam toda a cozinha, em busca do ainda desaparecido peixe. Pelo canto do olho, vi Growlithe cair, sem condições de continuar batalhando. Mais explosões ocorriam, sendo seguidas pelo barulho ensurdecedor de panelas caindo no chão.
Mary, apesar de parecer preocupada com seus Pokémons, não lhes dava uma única ordem, provavelmente por ser pacífica demais para saber como agir em momentos como aquele. Felizmente, Lucario se mostrava um bom líder, exercendo a função tanto de treinador quanto de combatente. Se não fosse por ele, a pequena Bellsprout provavelmente não teria durado tanto tempo. Já Mun, por sua vez, conseguia se virar bem sozinha.
Mesmo após o surgimento de outro inimigo, este se tratando de um fantasma de feições diabólicas, a vantagem parecia ser lentamente conquistada por Mun e seus amigos. No entanto, os mesmos ainda enfrentavam sérias dificuldades em derrotar Hypno. O psíquico mostrava-se o inimigo mais perigoso, continuando firmemente em pé mesmo após seus companheiros irem caindo um a um.
O homem gritava incansavelmente que os Apocalipses iriam obter sua vitória. Tive vontade de acertá-lo com outro Dark Pulse e lamentei por meu ataque não ter a força necessária para jogá-lo daqui até Twister.
Em meio àquela situação caótica, só percebi que cometera um erro ao desviar minha atenção de meu oponente quando senti uma dor agonizante em minha cauda. Virei-me de imediato, vendo com espanto que o peixe conseguira morder de maneira letal minha cauda, e eu nem sequer percebera sua aproximação. Comecei a carregar o Dark Pulse, contudo um medo trucidante espalhou-se por meu corpo, impedindo-me de atacar.
Flinch... já tinha visto muitos Pokémons sofrerem desse efeito, contudo nunca pensei que iria senti-lo pessoalmente. A sensação era aterrorizante, e me fez entender pela primeira vez o motivo pelo qual os Pokémons sempre recuavam quando estavam sob esse efeito.
Quando a sensação se amenizou um pouco e minha respiração se estabilizou, tentei novamente usar o Dark Pulse, contudo não consegui focar direito e o ataque machucou a mim mesma quase tanto quanto ao meu inimigo. Fui lançada um pouco para trás, despencando do balcão e, felizmente, caindo em uma parte do chão livre de cacos de vidro. O peixe levou a pior, caindo de costas e sofrendo pelos cacos de vidro encravados ali.
Levantei-me, ofegante, sangue pingando tanto de meu pescoço quanto da minha cauda. Meu tão preciso cachecol estava manchado tanto pelo meu próprio sangue quanto pelo do agressivo peixe, depois precisaria encontrar um modo de lavá-lo. Olhei para meu oponente, esperando que ele se levantasse e desse prosseguimento ao combate. Para minha surpresa, isso não aconteceu. Ele apenas permaneceu no chão, imóvel como uma boneca de pano.
– Eu... eu ganhei? – Perguntei para mim mesma em voz baixa. Sorri fracamente, sentindo pela primeira vez no dia que tinha cumprido meu dever.
A batalha que ocorria ao meu lado também parecia chegar aos seus últimos momentos, sendo Hypno o último inimigo ainda de pé. No fim, foi Bellsprout quem deu o golpe final, lançando o psíquico contra uma faca, assim tirando a vida do humanoide. Não foi uma cena bonita, mas, sinceramente, depois de tudo o que tinha acontecido naquele dia, eu já tinha passado do ponto no qual me importava.
O estranho homem parecia prestes a invocar outro Pokémon, e por um momento pensei que o combate iria recomeçar, contudo Lucario apenas levantou a mão, usando o poder de sua aura para arremessar o homem para fora da cozinha.
“Eu já disse que sou sua fã?” Pensei, rindo mentalmente da cena. Estava feliz pela vitória, contudo as explosões que ocorriam do lado de fora ainda me preocupavam. Não sabia se aquela barreira verde seria o suficiente para nos proteger por muito tempo, mas esperava que pudesse ao menos nos conceder tempo suficiente para pensarmos no que faríamos a seguir.
Alonguei as patas dianteiras, respirando profundamente enquanto tentava recuperar a compostura após aquela difícil batalha. A dor em meu pescoço ainda me incomodava, contudo não era nada que eu não pudesse ignorar. Quando me senti física e mentalmente preparada, me dirigi na direção de Mun, prevendo que a reação da psíquica não seria muito boa. Eu tinha enganado a todos, afinal, ela estaria mais do que certa em ficar irritada.
– Vocês estão bem? – Perguntei, usando o tom mais tranquilo que pude. Ouvi Mika ainda tremendo dentro do armário, e por um momento pensei em avisá-la que já era seguro sair.
“Não, melhor resolver um problema de cada vez. Primeiro tento resolver tudo com Mun e Mary, depois converso com Mika.”
Arisu
Re: World of Illusions
- Bem, nessa rota a Arisu já mudou de ideia com os humanos rsrs Não se assombre caso o narrador conseguir te fazer matar alguém inocente XD
-Aqui. Até dia 31 desse mês você pode fazer o concurso reduzido. Ai você faz a narração como pede e posta na área. Vai ser avaliada e se você tiver as características que buscamos, ai você tá dentro. ^^
- Vou precisar de sorte mesmo x.x O Chimchar quem conseguiu foi uma outra conta minha, a Sakura Mille. Ganhou do evento da Rota do ano. Ai mandei para essa conta do Marcel, já que ela vai ter muito Pokémon XD
Depois do fim de tudo, tinha um problema para resolver: a dark havia enganado o grupo, inclusive a hospitalidade oferecida foi menosprezada. Munna estava série, seja por ter sido enganada, seja pela situação que Mary foi obrigada a presenciar. Por falar na moça, ela ainda estava horrorizada pela presença de dois Pokémons mortos, dois nocauteados e uma raposa negra, que apesar de ter enganado todos ali, havia salvo a dona do PEVOAK e deu chances de que ela invocasse os demais amigos.
- O-obrigada. – dizia a menina com uma voz trêmula, enquanto pegava algumas panelas do chão e colocava no balcão.
Lucario não havia visto Arisu antes, mas Munna sim. A Psychic voava até perto da raposa e a encarava, como se esperasse um pedido de desculpas ao invés da pergunta. Mary, aparentemente, estava grata, tanto, que nem queria saber mais da Zorua, até porque, não falava a língua dos Pokémons.
Mun: Por isso que Psychic não funcionou... Um Dark!
Lucario: Como assim?
Mun: Essa raposinha havia assumido a forma de um Spinda e estava comendo aqui...
Lucario: Pouco importa. Ela ajudou a gente. E pelo jeito, precisaremos de muita ajuda. Logo chegaram feridos.
O Pokémon aura era sério e direto. Pelo menos, era sábio e tinha o conhecimento de que logo a situação ficaria feia. Munna concordava e apenas acenava para Arisu, agradecendo por ter salvado a sua mestra. O Pokémon aura erguia suas patas em direção do Pokémon escuro e assim uma aura rosa era liberada. Heal Pulse era um golpe de cura. As pulsações envolviam a cozinha de tal forma que Munna, Bellsprout e Arisu eram curados e ficavam bem revigorados, embora o pescoço da raposa ainda doía.
Lucario: Munna, peça Mary para...
Naquele momento, as orelhas do cão lutador eram erguidas. Não demorou muito para Arisu deduzir que ele estava sentido algo e a fala do Lucario confirmava.
Lucario: Os feridos estão chegando...
A porta logo se abria e assim a barreira verde falhava para poder entrar um cadete trazendo uma criança ensanguentada e uma mulher logo atrás, pedindo ajuda. Mary chegava com duas maletas. Lucario tirava as coisas do balcão, enquanto o Munna usava Psychic para limpar o chão. Quando o cadete saiu, a barreira fechou de novo. A mulher pedia ajuda de forma desesperada. Mary começava os procedimentos, tirando os aparelhos de dentro de sua mala.
Lucario saia para poder patrulhar o local. Munchlax resmungava que queria um doce. Do outro lado, Bellsprout parecia concentrada. Protect teria que suportar as diversas explosões da vila. Os apocalipses estavam tocando o terror lá fora.
Mary: Pequenina, quando terminar aqui eu cuido de você. – dizia para a Zorua.
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Pior que eu não duvido. A história dos humanos não foi a única mudança que a narração causou. Para você ter uma ideia, antes dessa rota eu realmente não gostava de Spindas. Admito que cheguei a torcer mentalmente para que o narrador não colocasse nenhum na história. Mas agora, depois da Mika, passei a amar a espécie, coloquei ao uma Spinda na minha equipe da versão Emerald e ela já está no lv 76.
Aliás, teria algum modo de eu torná-la minha companheira de viagem? Isto é, se ela não me odiar eternamente pela história da ilusão.
Bem, então acho que vou tentar. Boa sorte para mim )o)
Vida de Gladiador não é fácil XD
Realmente, sua double tem Pokémons que eu mataria o Zuzu Cash-Gold para ter. Você ficaria muito chateado se eu criasse uma conta como uma Gangster só para roubar os Pokémons dela? –q
Wow, você foi um dos vencedores da Rota do Ano? Parabéns (muito atrasado), senpai ^^
Após os sangrentos conflitos se encerrarem, nem sequer tive tempo de suspirar aliviada antes de enfrentar outro combate: este dentro do próprio grupo. Eu tinha certeza de que todos ficariam, no mínimo, furiosos ao descobrir minha verdadeira identidade. Afinal, apesar de terem me tratado com tanta hospitalidade, eu os havia enganado. Não que essa fosse minha intenção, tudo o que eu desejava era ter certeza de que eram confiáveis, e tinha motivos de sobra para agir com desconfiança.
– O-obrigada. – Olhei para a humana, surpresa, quando a ouvi me agradecendo. Ela parecia horrorizada pelo que tinha presenciado, e senti que, no fundo, Mary sentira tanto medo quanto Mika. Mesmo que eu a tivesse salvo, realmente não esperava que ela me agradecesse por isso, principalmente depois de tudo o que tinha ocorrido ali.
“Bem, ao menos com uma eu não preciso mais me preocupar. Faltam duas.” Fiz um breve aceno com a cabeça para Mary, mostrando que tinha entendido, poupando-me de explicar-lhe minha situação, afinal ela não conhecia a língua dos Pokémons para compreender o que digo. Naquele ponto, a humana parara de prestar atenção em mim, concentrando-se em tentar arrumar aquela bagunça.
– Por isso que Psychic não funcionou... Um Dark! – Mun veio até mim, encarando-me como se esperasse um pedido de desculpas ao invés da pergunta. Não podia culpá-la por reagir dessa maneira, afinal eu havia enganado a todos, mesmo com toda a hospitalidade oferecida. A psíquica não sabia os motivos por trás do disfarce, minha intenção nunca foi causar nenhum mal. Tudo começou como um simples modo de fazer Mika se calar e ter certeza de que ela era confiável, jamais iria pensar que tudo terminaria numa situação como aquela.
– Como assim? – Lucario questionou, sem entender onde Mun queria chegar. Olhei para ele, lembrando-me que o lutador nunca tinha me visto antes da luta. Ele não fazia a menor ideia do que estava acontecendo.
– Essa raposinha havia assumido a forma de um Spinda e estava comendo aqui...
– Pouco importa. Ela ajudou a gente. E pelo jeito, precisaremos de muita ajuda. Logo chegarão feridos. – Decretou, não dando espaço para contestações. Mun pareceu concordar, e acenava brevemente para mim, agradecendo por ter salvado a sua mestra. O Pokémon aura ergueu suas patas em minha direção, e assim uma aura rosa era liberada. Pulsações envolviam a cozinha, e logo senti minha energia ser revigorada. Os menores ferimentos sumiram, mesmo o machucado em minha cauda se fechou. Olhei ao redor, percebendo que o mesmo efeito recaia sobre Mun e Bellsprout.
– Obrigada... – Sussurrei, olhando para mim mesma como se não pudesse acreditar. Já tinha ouvido falar em movimentos de cura antes, mas nunca tinha visto pessoalmente e muito menos sentido seus efeitos. Com exceção da dor em meu pescoço que continuava constante, me sentia quase completamente curada.
“Se me lembro bem... era esse o movimento que Kiseki queria aprender, mas não conseguia. Heal Pulse, se não me engano... ” O tamanho da ironia me deixou sem saber se ria ou chorava. No fim, apenas mantive minha expressão inalterada.
– Munna, peça a Mary para... – Naquele momento, as orelhas do lutador se ergueram, como se sentisse alguma coisa. – Os feridos estão chegando...
Realmente, não tardou para que a barreira se abrisse, permitindo que um pequeno grupo entrasse na cozinha. Por um momento, temi outro ataque, contudo logo percebi que aquelas pessoas não poderiam nos oferecer uma ameaça nem mesmo se quisessem... Um humano uniformizado, que imediatamente reconheci como um Cadete, entrou carregando um filhote humano ensanguentado nos braços. Uma mulher veio logo atrás, implorando por ajuda. A cena era triste, me senti mal por aquelas pessoas.
Não prestei atenção quando o Cadete saiu, meus olhos continuavam fixados na pobre criança. Agora não havia mais como negar, nós definitivamente estávamos presos dentro de uma guerra. Da mesma maneira como aquele pequeno humano, dezenas de outras pessoas deviam estar em estado semelhante ou ainda pior. Muitas delas inocentes.
“É sempre assim. Em uma guerra, aqueles que não têm culpa sempre são os que mais sofrem.”
Mary rapidamente começou a tratar a criança, enquanto Mun limpava o local, Bellsprout se concentrava em manter a barreira e um pequeno ser azul cujo nome ainda desconheço resmungava por doces. Definitivamente um filhote, ou ao menos tão imaturo quanto um. Lucario saiu para patrulhar. Minha vontade era de ir com ele, afinal aquele era meu dever, no entanto ainda tinha mais um problema para enfrentar. Mika ainda estava escondida no armário, e era a única que ainda não sabia sobre meu disfarce.
– Pequenina, quando terminar aqui eu cuido de você. – Assenti em resposta, caminhando na direção do armário no qual a panda estava. Eu não era nem de longe a que mais precisava de cuidados ali.
Por um momento, considerei a opção de não revelar a verdade para Mika. Ela estava abalada por todo aquele caos, e eu temia tornar sua situação ainda pior. Por fim, balancei a cabeça, a panda merecia saber a verdade.
– Hey, Mika. – Chamei com o tom mais gentil que pude, tentando acalmá-la. – Tudo já terminou. Você pode sair, já é seguro. Nada de ruim vai te acontecer agora.
Arisu
Re: World of Illusions
- Que bom que consegui fazer você mudar de opinião sobre os Spindas XD São Pokémons com ótimos golpes e até habilidades ^^ Pode sim, basta resolver sua situação com a Mika ;)
- Boa sorte \o\
- Hahahaha Respeite meus Pokémons u.u -q Obrigado ^^' Minha rota da Sakura ficou em terceiro lugar ^^
A dor no pescoço continuava, contrariando a sensação de bem estar que envolvia o corpo da ilusionista. Heal Pulse causava aquela sensação revigorante, mas não era um movimento de cura perfeito, já que as marcas mais profundas que estavam no pescoço continuavam. O olhar da pequena parecia manhoso. Pensativo, também! Munna tentava retirar os cacos de vidro do chão, assim como o corpo do peixe selvagem e do canino alaranjado. Mais uma vez Bellsprout e o Pokémon faminto por doces abria o escudo para lançar fora a sujeira. O barulho e os tremores continuavam lá fora, mas só eram ouvidos quando a barreira abria.
Ali dentro, protegido dos terríveis sons da guerra em Sekisetsu, Zorua tinha a missão ainda de fazer com que Mika ficasse mais tranquila. Tentada em querer voltar a ser uma Spinda, a raposa se aproximava do armário e chamava a pandinha, que ainda tremia ali diante das panelas. Pelo menos, os corpos na cozinha haviam sido retirados, e ela seria privada de ver algumas cenas desagradáveis. Ao som da voz de Zorua, ela abria só um pouquinho a porta.
- Tem certeza?! Estou ouvindo gemidos – e esses eram da criança no balcão. Uma bomba de estilhaço havia sido lançada lá fora e havia vários espinhos afiados na pele do menino.- Eu acho melhor... – Mika parava ao ver o focinho da raposa. - QUEM É VOCÊ?- a Pokémon se desesperava ao ouvir a voz de Mika em uma raposa e não uma panda. A Pokémon se remexia dentro do armário, chamando a atenção de todos na cozinha. Munna pedia silêncio e se aproximava.
- O que está acontecendo? Você não contou nem para ela que é sua amiga? Na verdade, ela é sua amiga? – Munna interrogava.
- Mun, quem é ela? Cadê a Arisu? – a pergunta ficava no ar e agora era a deixa para a dark tentar explicar. A presença de Munna deixava a Pokémon mais tranquila.
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Sim, minha Spinda no Emerald já humilhou muitos treinadores XD Ela já está mais forte do que o metade do meu time, por mais incrível que possa parecer. Mas meu Blaziken, minha Gardevoir e minha Milotic continuam insuperáveis u.u
Obrigada ^^
Respeito, e respeitaria ainda mais se você me deixasse roubá-los @w@ Mas, de verdade, estou em dúvida entre criar uma double que seja uma Gangster Armagedon ou uma Apocalipse. Por um lado, me identifico mais com os princípios dos Armagedon, por outro prefiro os iniciais dos Apocalipses O.O Dúvida cruel ç.ç
E já ganhou várias “Rotas do Mês” também ^^ Quem sabe um dia chego no seu nível, senpai (você se importa se eu lhe chamar assim?) ^^
“QUEM É VOCÊ?”
A pergunta de Mika ecoava insistentemente em minha cabeça, o olhar assustado da panda era perceptível mesmo através de seus olhos espiralados, e aquela era uma imagem que eu conseguiria esquecer tão cedo. “Quem é você?”. Ao seu próprio modo, aquelas palavras machucavam mais do que o “grito” da panda.
“Bem que eu queria poder te responder...” Afinal, quem exatamente eu era? Uma Cadete, não. Uma Spinda definitivamente não. Uma Zorua? Sim, mas... Apenas isso? Toda a minha identidade se definia no nome de minha espécie? Eu era apenas mais uma Zorua, assim como tantas outras? “Bem, uma Zorua mentirosa e que desconfia até da própria sombra, só para constar.”
- O que está acontecendo? Você não contou nem para ela que é sua amiga? Na verdade, ela é sua amiga? – Munna interrogava, visivelmente voltando a se irritar comigo.
Minha vontade foi gritar “Sim, claro que ela é!” , contudo logo comecei a me questionar se aquela afirmação seria verdadeira. Eu tinha protegido Mika, é verdade, mas também tinha sido falsa com ela, apesar de a mesma ter sido tão generosa comigo. “Será que, depois de tê-la enganado dessa forma, eu ainda mereço que ela me chame de amiga?”
– Mun, quem é ela? Cadê a Arisu? – A pergunta ficava no ar, e eu sabia que agora era a minha chance de explicar tudo. Mun estava ali, então aquela era a oportunidade perfeita de contar tudo para as duas. Sem mais mentiras, diria para elas exatamente o que estava acontecendo e o porquê de eu ter enganado a todas.
- Mika... Eu sou a Arisu. Essa é a minha verdadeira forma. – Não sabia qual seria a reação da panda diante dessa revelação, portanto continuei antes mesmo que ela tivesse a oportunidade de dizer qualquer coisa. – Me desculpem, sei que foi errado ter enganado vocês por todo esse tempo, mas apenas peço que me ouçam. Eu sou uma Zorua, minha espécie é dotada da habilidade de criar ilusões. Eu geralmente não faço mal uso desse poderes, no entanto estava em uma situação complicada... Tive alguns... “problemas” com um grupo de traficantes, mas consegui escapar, e terminei parando nesse vilarejo...
Fiz uma pequena pausa, na qual procurei observar as reações das duas Pokémons, continuando antes que pudesse ser interrompida.
– Esse lugar é tão diferente de tudo o que eu já tinha visto... Por um momento realmente pensei que tivesse encontrado um Paraíso. Parecia ser um lugar tão pacífico... Por outro lado, eu não conhecia nada aqui e não poderia me dar o luxo de baixar a guarda. Acredite, já cometi o erro de relaxar cedo demais outras vezes, e não terminou nada bem. Quando encontrei Mika, ela estava escondida, então era impossível saber quem ela era. Por segurança, tomei a forma de uma Cadete. – Naquele ponto, olhei diretamente para a panda, tinha certeza de que ela se lembrava daquilo. – Só que... Bem, ela se assustou e me atacou... Para uma Pokémon tão pacífica, você sabe mesmo como gritar alto.
Ri levemente com a lembrança, era realmente irônico que eu tivesse lutado contra o peixe dentuço enquanto Mika se escondia dentro de um armário de panelas, considerando que ela tinha me incapacitado com um único golpe algumas horas atrás.
– Apesar disso, eu tinha percebido que Mika era uma boa Pokémon, só estava assustada, e não lutei com ela. Decidi que a melhor solução seria mudar de forma novamente, dessa vez como uma Spinda, pois sabia que assim ela iria se acalmar. Depois... bem, depois ela me trouxe pra cá e eu conheci vocês. O que me impediu de abrir o jogo antes foi o fato de Mary ser uma humana. Eu já tive várias experiências ruins com essa espécie, e não estava nem um pouco disposta a confiar em um deles. – Conforme narrava tudo o que tinha acontecido naquele dia, me surpreendi ao perceber quantas vezes minha situação mudara completamente de rumo em um período tão curto de tempo. – Todavia, ocorreu a invasão, eu percebi que Mary é uma pessoa boa, e o resto da história vocês já sabem. Me desculpem novamente, minha intenção não era ser desonesta, tudo o que queria era ter certeza de se vocês eram confiáveis. E agora eu sei que são.
Encerrei meu relato, esperando para ver como as duas iriam reagir. Tinha propositalmente deixado de mencionar Kiseki e os outros, simplesmente por pensar que aquele não seria um bom momento. Meus amigos mereciam uma apresentação apropriada, e aquela situação caótica não me permitia entrar em detalhes.
“Só espero que elas entendam minhas razões.”
Arisu
Re: World of Illusions
Hahahaha Spinda é amor! \o\ Mas Milotic, Blaziken e Gadervoir é mais XD
Pode chamar como quiser ^^ Sobre as gangues, os Pokémons apocalipses realmente são mais legais, mas há alguns Armagedons legais, como Zubat e Poochyena. Acho massa esses dois XD
Ser Apocalipse é mais simples: olhou e explodiu, tipo assim XD
A panda se desgrudava do fundo do armário e começava a prestar atenção no que a raposa falava. Munna abaixava a guarda e parecia ficar interessada. Ao fundo, o gemido do garoto era ouvido. Mary fazia o curativo com grande maestria, não era à toa que era uma boa médica e preferisse a parte pacífica das coisas. Aos poucos a mulher que estava desesperada, começava a ficar mais calma. O menino parava de ranger os dentes.
A história resumida da ilusionista falava por si só. Mika pareceu adquirir a confiança, pelo menos aparentemente. Munna não dizia nada, mas parecia mais calma. Aos poucos, a pequena Zorua conseguiu toda a atenção. As reações de Mika e Munna eram de curiosidade, nada demais.
Mika: - Obrigada.
A panda dizia no fim da história. Apesar das mentiras, apesar da ilusão, apesar de tudo, Arisu havia lutado para proteger. O seu pescoço ainda doía. Munna se sentia mais tranquila com a presença da raposa.
Mun: - Pode deixar que eu lavo para você. – A psychic pegava o cachecol da raposa, enquanto Mika, de forma desengonçada, abraçava a raposa.
Mika:- Você é uma guerreira.
A panda saia cambaleando do armário e assim conseguia ver a situação da cozinha. Antes mesmo que Arisu pudesse dizer alguma coisa, as mãos humanas da dona do PEVOAK seguravam a pequena e a colocava no balcão. A mãe tirava o menino de lá e levava para outro cômodo daquela casinha ajeitadinha. Enquanto isso, Arisu era cuidada.
Mary: - Fique quietinha...
Apesar de saber que Mary era uma boa pessoa, Arisu ficava um pouco insegura de ser tratada por uma humana. Munna sumia com o cachecol, alegando que iria dá um jeito nele. A cozinha parecia mais arrumada naquele momento. Mary começava limpando o pescoço da raposa, fazendo-a sentir um ardor. Mas logo passava. Arisu sentia um líquido gélido, que parecia deixar a pele bem dormente passar pelo local. No fim, sentiu um alívio e a grudenta fita no local que estava os dentes do peixe selvagem.
Mary: - Pronto. Agora preciso preparar o local onde chegará os feridos.
Arisu voltava para o chão, perto da Spinda. Ela andava de forma engraçada, como sempre. O Lucario voltava para a sala, pedindo para a bellsprout abria a barreira. Mais feridos chegavam, mas agora, pela porta da frente. Lucario começava a colocar colchonetes por todo o PEVOAK, arrastava os móveis. A sala, que outrora era bem organizava, começava a se parecer com um hospital público bem lotado. Ainda tinha poucas pessoas, mas o lutador afirmava que logo mais pessoas chegariam ali...
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Spinda é vida \o\ Só é uma pena que Gardevoir ainda não seja Fairy no Emerald ç.ç
Já cansei de apanhar para Salamences porque sempre esqueço que ela não é forte contra dragões ç.ç
Poochyena é legal mesmo, eu já zerei o Emerald três vezes e em duas coloquei ele no time /o/ só não coloquei na terceira porque prefiro variar um pouco meus Pokémons, e usá-lo já estava ficando repetitivo XD
Zubats, Zubats, o quê eu poderia falar sobre eles? Bem, eu até que gostava da espécie... mas isso foi antes de todos os Zubats de Hoenn decidirem que seria muito divertido aparecer aos montes nas cavernas sempre que eu queria treinar um lutador e sumir misteriosamente sempre que queria treinar um elétrico ç.ç
Apocalipse= Trapinch como opção de inicial/Trapinch=futuro Flygon @w@
Resumo da vida de um Armagedon: Viva la revolución! Vamos esmagar os Cadetes e tornar o mundo um lugar melhor!
Resumo da vida de um Apocalipse: Viva à anarquia! Quem precisa de casas? Vamos explodir tudo! (By: rádio de Shinki)
Conforme eu falava, pude perceber que ganhava a atenção das duas Pokémons, principalmente de Mika. A panda se desgrudou do fundo do armário e começou a ouvir mais atentamente o que eu dizia. Mesmo Mun abaixou a guarda e pareceu ficar interessada.
Ainda podia ouvir o gemido do garoto enquanto Mary tratava seus ferimentos, mostrando-se uma médica excelente. Aos poucos, mesmo a mulher, que antes estava desesperada, começava a se acalmar. Eu seria capaz de apostar qualquer coisa como aquela era a mãe do menino.
Voltando a me concentrar em minha história, percebi que Mika não parecia mais tão assustada, na verdade a panda aparentava adquirir confiança conforme ouvia minhas palavras. Quando terminei, as duas pareciam mais calmas, e eu soube que não havia mais ressentimentos por parte delas.
– Obrigada. – Agradeceu Mika, lembrando-se de que eu a tinha protegido. As mentiras e os disfarces foram deixados no passado, e a panda me abraçou com o jeito desengonçado que lhe era característico. Retribui seu abraço um pouco desajeitadamente, surpresa pela repentina demonstração de afeto. – Você é uma guerreira.
– Não, Mika... Sou eu que preciso lhe agradecer. Obrigada por ser minha amiga. – Admiti com um pequeno sorriso, mesmo que agir de maneira tão sentimental me deixasse um pouco envergonhada. Meu pescoço doeu um pouco mais quando Mika acidentalmente tocou no ferimento, mas não me importei. Saber que ela não me odiava por tê-la enganado era um alívio maior do que imaginei que seria.
– Pode deixar que eu lavo para você. – A psíquica gentilmente pegou meu cachecol, o qual ainda estava manchado de sangue pela recente batalha. Hesitei por um instante, não me agradava a ideia de ficar longe dele, mesmo que fosse por uma boa causa. Por fim, concordei, sabia que Mun seria cuidadosa.
– Obrigada, Mun. Mas... tenha cuidado, por favor. Esse cachecol é muito importante para mim. – Respondi, lembrando-me da época em que aquele cachecol ainda pertencia a Miki. Será que a Eevee costumava morar em um lugar tão frio como aquele vilarejo antes de ser raptada? Nunca tive a chance de perguntar.
Mika saiu cambaleando do armário, presenciando pela primeira vez a situação da cozinha. Ela parecia um pouco assustada, pensei em dizer algo como “tudo vai ficar bem agora” ou “nada de ruim vai acontecer mais”, mesmo sem acreditar verdadeiramente naquelas palavras. Estávamos em uma situação caótica, as explosões que ocorriam fora da casa mostravam que todo o vilarejo estava sofrendo pelo ataque de alguma coisa. Ou alguém. A imagem do homem que tentou nos atacar antes se formou em minha cabeça, fazendo uma onda de raiva percorrer todo o meu ser. Ele definitivamente não estava sozinho. Havia muitos outros com ele. Muitos outros tão cruéis quanto ele...
No entanto, quando já estava prestes a abrir a boca para dizer algumas palavras de consolo à panda, senti duas mãos me segurarem. Por um momento me assustei, temendo uma nova invasão, todavia me acalmei ao perceber que era Mary.
– Fique quietinha... – Respondi balançando a cabeça positivamente.
Enquanto Mary tratava meu ferimento, percebi o quanto era estranho ser tratada por uma humana. Mesmo sabendo que ela era uma boa pessoa, eu simplesmente não conseguia relaxar. Meus olhos vagavam pelo cômodo, buscando algo que pudesse me distrair. Mun já não estava em nenhum lugar à vista. Lucario começava a colocar colchonetes por todo o chão, afirmando que era para os feridos que todos nós sabíamos que continuariam chegando.
Quando Mary terminou de tratar o ferimento, percebi que fora uma excelente escolha confiar nela e ficar quieta. Meu pescoço estava muito melhor, eu já quase não sentia nenhuma dor. Lancei um olhar agradecido para a humana enquanto ela me colocava no chão, do lado de Mika.
Mais feridos chegavam. A sala, que antes era tão bem organizada, agora mais parecia um hospital público. Aproximei-me de Lucario, esperando que ele pudesse me contar o que estava acontecendo. Afinal, era o único daqui que tinha ido para o lado de fora.
– Lucario? – Chamei, pois não sabia seu nome. – Poderia me dizer o quê exatamente está acontecendo aqui? O quê são todas essas explosões?
Arisu
Re: World of Illusions
Off²: Acho massa sua forma evolutiva. Um lobo bonitão =3
Off³: Crobat é lindo *-* E ainda nem faz barulho kkkk Engraçado é a Zubat da Vanille, adora assistir televisão e nem tem olhos =3
Off³: Flygon *-* Dragões são raros em Shinki XD
Off4: Isso ai kkkkkkkkkkkkkk Pokénews fazendo sucesso XD
- Cuide dele... Dê prioridade...
Os homens da lei assustavam Mika, que se escondia atrás da Arisu. Mun sumia com o cachecol da raposa, afirmando que iria deixa-lo novo e assentido que sabia o quão importante ele era para a dark. Mary chegava perto do recruta. Esse segurava muito forte no braço da rosada, que se assustava. Lucario parecia começar a reagir, mas a menina, sua dona, repreendia e mandava Lucario ficar ali mesmo. A rosada começava a trabalhar. Uma senhora de idade, que veio pedir abrigo ajeitava todos ali, tentando manter calma, mas era difícil com a situação que estava acontecendo ali.
- O que está acontecendo? – o tom de Lucario era de surpresa. Talvez, achasse Arisu muito inocente, por não saber o que acontecia ao redor dela.
- São os homens maus. – Mika tentava falar, gaguejando, mas não sendo muito clara ou específica.
- Apocalipses, para ser mais exatos. Sou homens que parecem não gostar do jeito que as coisas andam por Shinki. Ai, por revolta, eles usam seus armamentos, Pokémons e talentos para destruir tudo. Já passamos por algo do tipo uma vez, mas não sei o motivo, eles falharam. Talvez, queira repetir o feito e tentar acabar com tudo no vilarejo. Esse lugar, o PEVOAK, é o centro da vila. Se essa casa cair, tudo cairá. Por isso que estamos protegendo o local. Assim, poderemos ajudar os poucos cadetes, gladiadores e stylists que têm na vila a se recuperarem.
A voz de Lucario esbanjava experiência. O Pokémon aura não devia ser muito velho, mas sabia de muita coisa. Munna voltava, afirmando que o cachecol ficará seco em breve e assim a Pokémon voltava a ajudar Mary com os enfermos. O cadete no colchonete rangia de dor. Mika não entendia quem era bom ou mau e, depois daquele dia, Arisu também não.
Como poderia haver humanos que destruíam tudo porque não gostavam do jeito que as coisas andavam? Como alguns levavam outros a morte, enquanto outros tentavam salvar poucos. A senhora que estava ali tentava manter a temperatura de um homem que foi atingido na perna baixa. Lucario sabia que se ele não fosse tratado, iria morrer, pela perda de sangue, mas Mary tinha ordens de dá prioridade aos cadetes. Lucario fechava os olhos e naquele momento uma aura azulada emanava do Pokémon steel. Ele parecia sentir como estava as coisas lá fora. Não era nada específico, mas já era alguma coisa.
- Vocês duas. – dizia o Pokémon aura, abrindo os olhos de vez perante Mika e Arisu – Preciso que vocês fiquem no sótão. Lá tem duas janelas de onde poderá ver a cidade toda. Fiquem lá de vigia e passe as informações. Munna estabelecerá um elo psíquico que permitirá que nos comuniquemos com telepatia.
Ayzen
Re: World of Illusions
- Off:
- Off¹: Verdade, é muito estranho mesmo O.o Gardevoir ainda tudo bem, afinal é um tipo psíquico, podem ter confundido os traços de Fairy com suas habilidades paranormais, mas tem outros que te fazer pensar se todos os pesquisadores do Mundo Pokémon não colaram no ENEM. Tipo, como raios ninguém reparou antes que Marill era uma fada? Será que é tão comum assim ver um roedor de água fofinho humilhando dragões por aí? XD
Off²: E eu amo lobos *-* então claro que Poochyena vai ser minha escolha se eu me tornar uma Armagedon. Só uma dúvida, teria como logo de cara eu assaltar alguém? Tipo, encurralar um Gladiador e roubar o inicial dele?
Off³: Apesar de ter raiva de Zubats, gosto muito do Crobat, é mesmo um Pokémon lindo *-* Já vi a personalidade dessa Zubat, é muito engraçada kkkk além de ver TV, ainda vive roubando revistas para ler (agora como ela faz isso, só Arceus sabe).
Infelizmente ç.ç Mas um dia eu terei um Flygon, sendo Apocalipse ou não, nem que tenha que invadir a base deles por conta própria u.u
Off4: Falando na Pokénews, tem algum jeito de ouvir os lançamentos do rádio que perdi? Eles ficam em algum tópico ou simplesmente se perdem?
Acho que não tinha percebido o quanto meu pescoço ferido estava incomodando até que ele estivesse curado. Movimentar minha cabeça já não doía e podia respirar com maior facilidade. Me sentia muito bem, já estava pronta para outra. Não que eu quisesse uma outra.
Todavia, ao contrário de mim, muitas pessoas continuavam feridas, algumas delas gravemente. E mais feridos não paravam de chegar. Dentre todos, houve um grupo em particular que chamou minha atenção. Alguns Cadetes traziam seu parceiro com perna toda ensanguentada.
– Cuide dele... Dê prioridade...
“Prioridade?” Pensei, indignada. O ferimento do Cadete definitivamente era doloso, contudo havia outras pessoas ali muito mais carentes de atendimento do que ele! Meus olhos se voltaram para um civil que estava em condições muito piores. Eu podia não saber muito sobre isso, mas tinha certeza de que ele morreria pela perda de sangue se não fosse tratado logo. Mas Mary não podia. Porque o Cadete não era capaz de esperar vinte minutos para que a vida de outra pessoa fosse salva.
Mika estava assustada com a presença dos homens da lei, logo se escondendo atrás de mim. Sussurrei um “ninguém vai te machucar” para acalmá-la, contudo sem olhar para ela. Tinha medo que a raiva estivesse muito visível em meus olhos.
“Mas... Porque ela tem tanto medo dos Cadetes, e apenas dos Cadetes?” Perguntei-me mentalmente, lembrando-me da cena do beco. Apesar de ter me atacado naquele momento, o que ela disse ao pensar que eu era uma Cadete tinha sido ‘não me machuque, por favor’. “Me pergunto o que pode ter acontecido...”
Aparentemente, eu não era a única que teve experiências negativas com humanas. Ao menos, eu já sabia como lidar com isso, podia cuidar de mim mesma. A batalha com Carvanha tinha sido prova disso. Mas Mika era tão doce e ingênua... Naquele momento, decidi que não deixaria nada de ruim acontecer com ela. Eu já tinha falhado em minha missão uma vez, não podia deixar que a cena do bosque se repetisse.
- O que está acontecendo? – o tom de Lucario era de surpresa. Provavelmente me achava muito inocente por não saber o que acontecia ao meu redor.
- São os homens maus. – Mika tentava falar, gaguejando, mas não sendo muito clara ou específica.
“Sim, isso eu já percebi”.
- Apocalipses, para ser mais exatos. São homens que parecem não gostar do jeito que as coisas andam por Shinki. Aí, por revolta, eles usam seus armamentos, Pokémons e talentos para destruir tudo. Já passamos por algo do tipo uma vez, mas não sei o motivo, eles falharam. Talvez, queira repetir o feito e tentar acabar com tudo no vilarejo. Esse lugar, o PEVOAK, é o centro da vila. Se essa casa cair, tudo cairá. Por isso que estamos protegendo o local. Assim, poderemos ajudar os poucos cadetes, gladiadores e stylists que têm na vila a se recuperarem.
A voz de Lucario esbanjava experiência. Era impossível não acreditar em suas palavras. Mun voltava, dizendo que meu cachecol em breve estaria seco. Agradeci, me sentia estranha sem ele. Mika continuava encarando os Cadetes, parecia já não saber quem era bom e quem era mal naquela história. Sinceramente, depois de tudo o que havia acontecido naquele dia, eu também não sabia mais.
– Ok, desisto. É impossível entender essa raça. – Suspiro, fitando os humanos presentes no cômodo. Como podiam haver pessoas que destruíam tudo apenas porque não estão gostando do jeito que as coisas estão andando em Shinki? Se não estão satisfeitos, resolvam-se com os responsáveis! Qual a necessidade de prejudicar os inocentes? O que mais me perturbava, no entanto, não era nem mesmo o quanto a raça humana podia ser desprezível, esse lado deles eu já conhecia há muito tempo.
“O mais intrigante é saber que também existem aqueles que possuem bons corações e tentam ajudar os outros... Como pode uma espécie ser tão contraditória?”
– Era muito mais fácil quando eu pensava que todos eram maus e ponto... – Sussurro, baixo o suficiente para que ninguém mais ouvisse.
- Vocês duas. – Fui arrancada de meus pensamentos por Lucario, que abria seus olhos após ter usado sua habilidade de enxergar a aura para ver como estava a situação do lado de fora. – Preciso que vocês fiquem no sótão. Lá tem duas janelas de onde poderá ver a cidade toda. Fiquem lá de vigia e passe as informações. Munna estabelecerá um elo psíquico que permitirá que nos comuniquemos com telepatia.
– Certo, pode contar conosco. – Digo, olhando determinadamente para o lutador. Entendia a importância de manter aquele lugar seguro e faria o que estivesse ao meu alcance para ajudar. Mesmo sendo algo simples, fiquei feliz que ao menos tivéssemos uma estratégia e que eu fizesse parte dela. Olhei para Mika, esperando que ela já estivesse mais calma. – Vamos, Mika. Temos uma missão para cumprir.
Arisu
Re: World of Illusions
Off²: Bem, logo de cara, não sei dizer, afinal, depende muito de seu narrador. Às vezes aparece um gladiador com inicial, ai você pode tentar vencer ele e roubá-lo (disse, tentar). Mas normalmente Pokémons roubados dão um trabalhoooo.... ^^''
Off³: Flygon é legal. Meu gladiador, o Marcel, tem uma Tranpich, bem seriazinha, mas tudo bem XD
Off4: Eu acho que só com a Alice, não me recordo dela ter criado um arquivo desses...
Com uma sala lotada de feridos, Lucario tentava coordenar a situação. Zorua e Spinda eram escaladas para irem para o sótão. Arisu ainda não entendia como uma espécie poderia ser tão dividida entre bons e ruins, era complicado distinguir qualquer um, mas pelo menos a raposa ilusionista sabia que nem todos eram maus, embora preferisse acreditar nisso, pois era mais simples. Mika, aparentemente, diferenciava as pessoas como: tem uniforme cadete, é mal, não tem uniforme, pode ser bom. Aquela lógica poderia ser proveniente de algum passado da panda...
A dupla de vigias começava a subir as escadas. Mika tinha mais problemas, uma vez que era bem desengonçada. Na sala, o cadete gritava de dor enquanto Mary tentava cuidar de seus ferimentos. Munna tentava ser o mais útil possível, enquanto Lucario não baixava a guarda. Era o mais sério dali... Bellsprout e Munchlax continuavam com a cobertura que parecia ajudar a qualquer custo a manter o PEVOAK em pé. O Pokémon gorducho pedia por doces, enquanto o outro estava mais concentrado.
Depois de um longo tempo de briga entre Mika e as escadas, a dupla conseguia finalmente chegar até o sótão. Diferente da casa de bonecas que era o PEVOAK no primeiro andar, os sótão do local era bem escuro, cheio de caixas e poeira. Haviam algumas coisas velhas ali, entre baús, caixas e um piano, que por algum motivo deve ter sido quebrado. A poeira tomava conta do local. O que faltava de sujeira na casa toda, tinha acumulado ali.
Em uma janela, Zorua pós a ver o que não deveria ver. Atrás de um escudo verde que abafava o barulho, a jovem dark via algumas explosões. Alguns voadores batalhavam furiosamente. Um Swellow e um Pidgeot tentava contra um experiente Sigilyph, que conseguia deter a dupla alada com dificuldade. Ao longe, um Golem saia rolando, invadindo casas e aumentando a destruição. Para sorte do povo, um Feraligatr parava o Pokémon com um jato forte de água. Entre as casas, um Grovyle corria tão rápido e escalava que era difícil manter o foco nele. Só se via ele atacando o Golem junto do Pokémon crocodilo.
Ao longe, a situação piorava. Um Scolipede, que era muito veloz, lançava um ataque sonoro neutralizando Meowths e Persians, enquanto um Mr. Mime, que parecia não ouvir o golpe sonoro atacava os gatunos de uma vez. Um Houndoom caia diante de um golpe poderoso de um Flygon. O Pokémon dragão dava um rugido e levantava vôo mais uma vez. Um Ferroseed saia lançando sementes em todos. Para o desespero de Arisu e Mika, as forças inimigas estavam cada vez mais próximas do PEVOAK.
- Arisu – Mika rompia o silêncio da cena. – Munna disse que para manter ela e Lucario informados de q-quando as f-forças apoc-calipses estivessem perto.
Aparentemente, o elo psíquico havia sido pego. Não sabia como, mas parecia que Zorua continuava imune aos efeitos psíquicos da Pokémon rosada. Ser um tipo dark nem sempre é uma coisa boa...
Ayzen
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