#5 - Vs. Froakie
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Pokémon Shinki Adventures RPG :: Velha Shinki :: Região Shinki :: Twister City :: Ruas de Twister :: Rotas Completas
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Re: #5 - Vs. Froakie
A história dele com a família me abria os olhos e o sorriso. Queria saber mais sobre ele, mas pensei que talvez fosse ser um abuso exigir por isso. Pensando assim, nem me toquei quando ele falou sobre o sorvete. Tive que ver a taça vazia e a cara de culpado sem vergonha daquele pinguim. O sorriso logo se desfez e dei-lhe um peteleco, levando-o de volta à esfera.
- Bom, se me permitir burlar as regras, adoraria que ouvisse a contação que farei agora.
Ele já tinha aceitado passar o dia como meu motorista, mas não significava que ele era obrigado a me acompanhar dentro dos lugares que eu estava indo. Por isso o convite! Só esperaria ele terminar a refeição, pois levantava o dedo, pedindo a conta ao garçom.
- Posso? - perguntei antes dele acabar o sorvete, querendo um pedaço.
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
- Como eu havia tido, você me alugou para acompanhá-lo, aonde for, eu irei! - disse sorrindo.
Miguel podia notar a relação engraçada que Nicolas tinha com Gunter e imaginava se isso era assim com o restante da equipe, afinal ele não podia negar que o Pinguim tinha um apetite e tanto quando o assunto era sorvete, ou melhor, comida.
Após pedir a conta o rapaz perguntava se podia pegar um pouco do sorvete do motorista antes que esse se findasse. Mais do que simplesmente deixar ele pegar, Miguel erguia a colher com um pouco de sorvete e a levava até a boca de Nicolas que, automaticamente, se abria.
Eles riram ingenuamente da situação e ambos ficaram vermelhos.
O garçom se aproximava com a conta e a colocava sobre a mesa, mas Miguel não permitiu que ele se afastasse muito e já lhe devolvia o valor indicado no cupom fiscal. - Eu convidei, eu pago! - disse ele liberando o garçom. - E então, para onde vamos agora Sr. Burlador de Regras?
Miguel podia notar a relação engraçada que Nicolas tinha com Gunter e imaginava se isso era assim com o restante da equipe, afinal ele não podia negar que o Pinguim tinha um apetite e tanto quando o assunto era sorvete, ou melhor, comida.
Após pedir a conta o rapaz perguntava se podia pegar um pouco do sorvete do motorista antes que esse se findasse. Mais do que simplesmente deixar ele pegar, Miguel erguia a colher com um pouco de sorvete e a levava até a boca de Nicolas que, automaticamente, se abria.
Eles riram ingenuamente da situação e ambos ficaram vermelhos.
O garçom se aproximava com a conta e a colocava sobre a mesa, mas Miguel não permitiu que ele se afastasse muito e já lhe devolvia o valor indicado no cupom fiscal. - Eu convidei, eu pago! - disse ele liberando o garçom. - E então, para onde vamos agora Sr. Burlador de Regras?
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Me deixava feliz saber que ele iria comigo. Podíamos ir para o hospital, mas eu estava precisando passar um tempo longe daquele edifício. Então o destino original ainda ficava de pé.
Quase que me desculpava pela educação de Gunter, mas não precisei. Ele não pareceu ligar muito. Nem mesmo quando, abusado, interferi na sobremesa dele. Doce este que recebi como se fosse um bebê. Foi estranho, mas eu ri e ele também. Bem, isso até ele tomar conta do pagamento do almoço.
- Mas eu não disse que pagaria seu almoço? - perguntei em vão, já que a conta ia embora, paga por ele. Me senti um pouco mal por ter pedido tanta coisa e ainda para meu Pokémon, só não deixei ele desconfiar. Até porque ele me animava de novo perguntando para onde ir. - Para a biblioteca central, Mr. Certinho. Talvez possa me contar porque diacho ela não fica no centro enquanto dirige.
Eu ri, fazendo piada do lugar, já me levantando.
Quase que me desculpava pela educação de Gunter, mas não precisei. Ele não pareceu ligar muito. Nem mesmo quando, abusado, interferi na sobremesa dele. Doce este que recebi como se fosse um bebê. Foi estranho, mas eu ri e ele também. Bem, isso até ele tomar conta do pagamento do almoço.
- Mas eu não disse que pagaria seu almoço? - perguntei em vão, já que a conta ia embora, paga por ele. Me senti um pouco mal por ter pedido tanta coisa e ainda para meu Pokémon, só não deixei ele desconfiar. Até porque ele me animava de novo perguntando para onde ir. - Para a biblioteca central, Mr. Certinho. Talvez possa me contar porque diacho ela não fica no centro enquanto dirige.
Eu ri, fazendo piada do lugar, já me levantando.
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
Os dois seguiram pela saída até chegar onde haviam deixado o carro um pouco mais cedo, logo não demorava muito para que o Manobrista parasse o carro próximo a eles dois e, como um bom cavalheiro que é, Miguel abrira a porta do carona para Nicolas que se acomodou sem muitos problemas.
Durante o caminho que não seria muito longo, pois o restaurante fica bem próximo da Biblioteca, Miguel dizia que aquilo era um erro de apresentação da biblioteca, ou seja, aquele central saira por acidente e conhecendo as pessoas como são, isto é, preguiçosas, deixaram assim e todos sabem que ela não fica no centro, mas ninguém se dispunha a mudar isso.
Poucos minutos no carro e o rapaz estacionava quase que em frente ao prédio literal. Os dois desciam e como o Stylist já conhecia o caminho até as crianças, pedia que Miguel o acompanhasse nessa aventura pelo fundo infantil onde os heróis são criados de acordo com a imaginação de cada um ali.
Durante o caminho que não seria muito longo, pois o restaurante fica bem próximo da Biblioteca, Miguel dizia que aquilo era um erro de apresentação da biblioteca, ou seja, aquele central saira por acidente e conhecendo as pessoas como são, isto é, preguiçosas, deixaram assim e todos sabem que ela não fica no centro, mas ninguém se dispunha a mudar isso.
Poucos minutos no carro e o rapaz estacionava quase que em frente ao prédio literal. Os dois desciam e como o Stylist já conhecia o caminho até as crianças, pedia que Miguel o acompanhasse nessa aventura pelo fundo infantil onde os heróis são criados de acordo com a imaginação de cada um ali.
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Entendia toda a história, mas eu pouco me importava com aquilo. Só não queria viajar em silêncio mais uma vez.
Adentrando no edifício, cumprimentava a bibliotecária e perguntava se poderia iniciar uma contação de histórias para as crianças que estivessem presentes por ali. Aproveitava para saber se ela já tinha adquirido a primeira edição do romance publicado pela 3 Lagos. Já tinha conversado com ela, pois com os cursos que fiz ali, consegui vencer o concurso e ter meu primeiro romance publicado por uma editora e nome!
Eu já tinha separado a história que contaria a eles. Se ela nós permitisse ir ao espaço, contaria O Velho Pérola. Completo desta vez! Só pediria para Miguel me ajudar a organizar o espaço e ficar de olho nos pequenos. Deixaria que ela me introduzisse, como aluno e também stylist.
Adentrando no edifício, cumprimentava a bibliotecária e perguntava se poderia iniciar uma contação de histórias para as crianças que estivessem presentes por ali. Aproveitava para saber se ela já tinha adquirido a primeira edição do romance publicado pela 3 Lagos. Já tinha conversado com ela, pois com os cursos que fiz ali, consegui vencer o concurso e ter meu primeiro romance publicado por uma editora e nome!
Eu já tinha separado a história que contaria a eles. Se ela nós permitisse ir ao espaço, contaria O Velho Pérola. Completo desta vez! Só pediria para Miguel me ajudar a organizar o espaço e ficar de olho nos pequenos. Deixaria que ela me introduzisse, como aluno e também stylist.
- Conto:
- A tarde não seria das melhores. E eles avisaram.
O barco de pesca do senhor Nicolau talvez não fosse aguentar mais um dia naquele vasto mar. Ou talvez fosse. Que humano pode prever o poder da natureza? Era o que Nicolau pensava e sempre dizia, nenhum.
O S.S. Pérola não era dos maiores nem ao menos sofisticado. O barco era de porte médio e abrigava o capitão e um ou dois serventes no máximo. Nicolau era velho e já tinha passado por coisas que muitos não acreditavam e insistiam em duvidar de sua sanidade. O velho, entretanto, não dava a mínima importância para o que as “maricas de terra firme” pensavam. Seu único e verdadeiro amor era o mar.
— Vamos logo seus preguiçosos. Aqueles finneon não pularão na rede de boa vontade – gritou o velho já cedo da manhã para seus empregados. – Não pago vocês para dar palpite e sim pra trabalhar!
Como se ele pagasse mais que uma refeição e 8% da pesca para cada um dos dois ajudantes que tinha. O fato era que os preguiçosos a qual o senhor Nicolau se referia estavam em dúvidas quanto a entrar no mar com uma previsão de temporal, contudo, ainda era o emprego deles. Jasão, um rapaz baixinho de cabelos loiros e lentes grossas para sua miopia e estigmatismo, ajudava com algumas redes enquanto Perceus, jovem alto próximo dos vinte de pele morena e olhos verdes, cuidava das velas e ajudava com alguns barris de iscas.
Quando estava tudo pronto para sair Perceus foi até o velho que estava na proa do pequeno navio namorando a embarcação e chamou por sua atenção de forma mais humilde que conseguia.
— Sr. Nicolau - e então o velho se voltou à ele com sua expressão rabugenta, mas permitindo que continuasse - se o senhor quiser partir o barco já está pronto, só que os bons estudiosos disseram que não é um bom dia para pesca. Veja só! Não há nenhuma embarcação à vista!
O moreno apontou para a imensidão afora perdendo em seguida o interesse do capitão do navio.
— Marujo, saia do meu barco.
Perceus ficou perplexo. Por mais que não gostasse de seu emprego estava com Nicolau havia mais de sete meses se aventurando com o senhor taxado de louco pela baía onde sempre atracava o velho Pérola.
— Mas senhor... - ele tentou retrucar antes de ser interrompido por um berro seguido de uma ação brusca do capitão.
Entendendo o recado, Perceus achou melhor ir e conversar depois. Nicolau varreu o convés com seus olhos atrás do outro e quando o encontrou ouvindo a conversa tratou logo de perguntar:
— Quer ir com ele? Se sim, ande logo na prancha que não tenho o dia todo!
Jasão queria muito, mas não tinha outra escolha se não ficar. A comida era o sustento que colocava em casa semanalmente e a família contava com o adolescente. Logo, o S.S. Pérola partia em aventura por alto mar com previsão de tempo ruim com três passageiros à bordo. Sr. Nicolau, Jasão e um clandestino que estava curioso com o andar da história.
Com o céu aberto e o mar tranquilo, o barco velejava com o bom vento que estimulava a pesca. Nicolau estava na popa com um sorriso besta no rosto até que soltou uma gargalhada, podendo ser considerado louco pelos tripulantes por fazer uma coisa dessas do nada. Ele logo explicava o por quê.
— Esses maricas se acham Arceus querendo especular sobre o clima! - ele puxou um catarro e cuspiu no mar. - Tolos! Todos eles! Principalmente os frescos que deram ouvidos.
Ele gargalhava uma última vez e chamava pelo nome de Jasão e entregava a direção para o loiro. O pedido para manter o timão em trinta graus à bombordo era respeitado com os braços gordos rígidos parecendo que tinham sido congelados ao objeto de controle. Era notório que o adolescente sentisse tensão ao pilotar o barco pela primeira vez sem supervisão. Geralmente fazia com o auxílio de Perceus. Agora, sozinho, ele tinha de manter a direção e ainda prestar atenção nos outros detalhes visto que era o único encarregado de tudo.
Nicolau foi para a ponta da proa mais uma vez. Queria sentir a brisa mais forte bater no rosto. O uniforme de comandante branco com detalhes azuis portava algumas medalhas de honra que diziam ele mesmo ter feito. O velho manteve a pose ereta e os olhos no horizonte. Foi assim até ouvir algo incoerente com o navio e desviar o olhar para trás percebendo um movimento estranho na embarcação. Ele virou de costas para o mar e percorreu os olhos por todo o convés. Sua intuição já tinha revelado que havia um clandestino no S.S. Pérola, mas ainda estava em dúvida para identificar onde. Eis que tirou uma vassoura do descanso e a arremessou na direção da entrada para o andar abaixo. Como se tivesse acertado um balão d'água invisível, um líquido explodiu e se espalhou por todo o convés principal. Nicolau foi até a ponta de entrada e percebeu que a presença que sentia não era humana. Ele pegou a vassoura e desceu uma pequena escada, esta também úmida, e vasculhou o primeiro quarto, depois a cozinha e então seu escritório. De todos, o último era o que tinha uma pegada marcada pela umidade. O velho Nicolau empurrou a porta e ouviu a dobradiça ranger. Como se já esperasse, um muco branco acertou o rosto do velho e um vulto passou correndo escadas a cima. A mucosa era tão grudenta que demorou para soltar mesmo com a força que era exercida sobre ela. Contudo, o tempo que teve foi o suficiente para a substância grudar nos pelos do rosto do velho, tirando consigo uma grande quantidade da barba e dos pelos nasais. Por culpa do intruso aquele senhor estava com falhas grotescas na face - não que fosse bonito antes -, mas todo o contexto deixou ele enraivecido. Ao subir para o convés, Jasão gritava pelo comandante. Por um segundo Nicolau pensou que seu ajudante tivesse capturá-do o intruso só que se deu conta de que o rapaz apontava para um lugar mais a frente. Sim, era o que procuravam. O cardume de Finneon!
— Marujo, a toda velocidade! - o velho gritou indo para as velas fazer como sua experiência mandava.
A força já lhe esvaia dos braços. A água começava a ficar agitada e eles se aproximavam ainda mais do cardume. A rede baixava e Nicolau gritava por ajuda sendo logo socorrido pelo baixinho de lentes grossas. Com força ele tiveram que segurar a tela entrelaçada e ainda mais para se segurarem na amurada do barco. Pareciam ter capturado uma grande quantidade dos peixes. Puxar a rede para dentro da embarcação foi uma tarefa ainda mais difícil. Somente com quatro braços, os homens cooperarem como se fossem um só gigante só. Mestre e aprendiz suaram para concretizar tal feito. Ao final, quando trouxeram o último peixe-borboleta, o mar ficou mais agitado. Os ventos estavam mais fortes, mas não era isso que preocupou Nicolau.
O velho que antes tinha um sorriso por causa da boa pescaria agora tinha uma preocupação com algo no mar. Mais uma vez ele sentia que aquilo estava prestes a acontecer. Algumas gotas caíam sobre o cap e a roupa, mas não era chuva. O barco tremeu até parar e jogar Jasão o outro lado da proa. Mais a frente, a figura de uma serpente do mar enorme se erguia bem junto ao transporte. Este ainda levantava água, mas revelava a coloração azul vibrante e as presas para fora demonstrando clara expressão de descontentamento. Estava mais para raiva percebendo o cenho arqueado. Então vinha a certeza quando este fitou os Finneon na superfície da embarcação e rugiu tão alto que Nicolau teve que tapar os ouvidos. Aquele Gyarados fez todo o navio tremer mais uma vez, mas agora o velho tinha certeza de que ele tinha danificado alguma coisa, mas torcia para que tivesse sido apenas o casco.
— Vá embora, besta! - esbravejava o senhor, tentando soar mais alto que o rival.
Não gostando da resposta, a cauda do monstro do mar acertou um mastro que caía sobre a perna do loirinho. Jasão fora completamente ignorado por Nicolau, pois a mesma parte vinha para cima do velho na tentativa de golpeá-lo. Então algo acertou a barriga do senhor do Pérola e o jogou contra a amurada direita. Tomando conta do próprio corpo o velho ainda sentia um peso sobre ele. Era um Froakie. O mesmo que invadiu seu escritório, vindo clandestinamente na expedição, o salvara do ataque que podia lhe tirar a vida.
O momento de tensão sobressaia os sentimentos do humano em relação ao pequeno sapo. Este tinha uma coloração mais brilhante que o habitual da espécie. O Froakie se virou logo contra o velho e na direção do gigante avançou com a palma da mão emanando uma energia em tom azul que logo se revelava numa esfera e foi lançada no rosto do oponente, explodindo em milhões de partículas de água como o que tinha ocorrido antes com a vassoura. Aquele era um estranho uso de um Pulso de Água visto que Gyarados também era do mesmo tipo, mas logo era entendido a intenção do "aliado". O Froakie tinha sumido e a explosão de água tinha sido apenas uma distração. De baixo, Nicolau via uma silhueta percorrendo o mastro e já na parte mais alta ele saltava indo de encontro com o rosto confuso e enfurecido da serpente do mar. A Camuflagem foi a tática com que o Pokémon se infiltrou no navio e que estava utilizando para e aproximar do adversário. Nicolau não sabia ainda a real intenção do sapo, mas não reclamou até então a ajuda dele. Lá encima, outro estrondo foi ouvido. Desta vez o Gyarados sentiu-se ameaçado, ao menos assim Nicolau pensou, pois o gigante largou do barco e mergulhou um pouco na água tentando suportar o golpe que recebera. Foi neste exato momento que o velho se desligou da batalha e voltou a posição de comandante e gritou por Jasão.
— Marujo, levante e dê meia volta! RÁPIDO!!!
Sua voz poderia parecer controlada, mas seus ânimos queriam xingar Arceus e o mundo. Como ele estava no convés, fez o trabalho de mexer com as velas e puxar a rede de pesca para um lado só da embarcação. Enquanto sentia o barco dando uma virada, via o gigante azul se erguendo e rugindo para um pontinho no alto do barco. Por um instante Nicolau pensou em subir lá e tacar o Froakie como oferenda para o Gyarados, mas relevou pelo anfíbio ter salvado sua vida. Em contra partida, a opção ainda não tinha sido descartada.
Jasão estava no timão. Ninguém percebeu até então, mas ele estava sangrando. A perna do loiro devia ter sofrido alguma fratura, pois a pele fora lhe tirado fora. Como estava lutando para sobreviver, o sangue devia ter esquentado e dado forças para cumprir o ordenado.
— Ele está atrás dos peixes!
Mas é claro que estava. Não havia motivos para um dragão atacar com tamanha raiva.
Com toda a agitação, Gyarados imergiu e subia na imensidão azul, reaparecendo metros a frente da nova direção e rugia igualmente feroz. Eles precisavam de um plano. E ao que parecia o Froakie tinha um. Agora o sapo estava ao lado de Nicolau e apontava para o lençol da vela. De forma rápida ele pegava um pedacinho da mucosa no pescoço e encenava a mão a ideia que tinha. Ao final olhou para o velho aguardando aprovação.
Enquanto eles agiam o Gyarados se mantinha forte na frente da embarcação. Jasão suava sem saber o que fazer. O barco começava a balançar e o ajudante começou a sentir o vento mudar e então gotas caindo das nuvens. Ele não queria acreditar. O senhor do Pérola estava ocupado, mas não tanto a ponto de ignorar o estrondo forte que ribombou acima de suas cabeças. Ele olhava para a serpente e colocava a culpa no Pokémon podendo ser uma simples Dança da Chuva. Olhando melhor, ele pensou que não era tão simples assim.
A dupla formada por Nicolau e Froakie já tinham colocado a vela na posição quando uma onda atingiu o barco varrendo o convés e quase levando o velho para o mar. Depois disso uma forte pancada estremeceu o Pérola e fez com que Jasão soltasse o timão. Froakie parecia mais agitado como se não aceitasse uma morte assim. Ele gritou com o velho que pareceu entender e tomou sua posição. Correndo pela amurada o sapo usava de uma técnica de clonagem e deixava aposto uma penca de ajudantes. Quando o original também se posicionou, junto, todos soltaram uma Cortina de Fumaça que parecia criar uma barreira escura ao redor do navio, confundindo o selvagem. Este rugiu mais alto e o som do mergulho foi ouvido por eles junto de mais uma nova onda forte que pegou a embarcação. A chuva não cessava e o mar parecia ficar ainda mais agitado, mas não era só isso. De repente o navio começou a tomar outra direção em um movimento circular. A fumaça produzida pelos Froakies foi ficando para trás e abrindo a visão para o que se formava ao entorno deles. O Gyarados estava tramando algo grande. Um Redemoinho!
A dimensão do plano circular era imensa. Do olho às bordas parecia ter no mínimo um raio de dezoito metros. O Dragão estava submerso no movimento rotatório e não parecia ter a intensão de parar. O navio começou a inclinar. Jasão estava paralisado e tinha urinado no uniforme.
— Mãe, socorro... - ele clamava baixinho na posição estática em que se encontrava para não ser arremessado para o mar.
Nicolau só conseguia pensar numa coisa. Como não tinha previsto aquilo? E ele não se referia à serpente. Era o outro monstro que surgia negro e tempestuoso acima de suas cabeças, rimbombando trovões e soprando ventos com um uivo em bom som. Ele sentia pelo barco e muito. Sua vida era resumida nas histórias que passara com ele. O velho viu, naquele instante, toda sua vida passar diante de seus olhos como uma lembrança de aroma fresco. O Froakie, àquela altura, já era apenas um e esperava reação do capitão, assim como o pobre baixinho. Eis que um trovão acertou o mastro de uma das velas e fez com que todos perdessem a visão momentaneamente por conta do clarão. Quando o sentido voltou, o senhor não estava mais de pé no convés. A madeira tinha caído num movimento diagonal empurrando alguns barris e o homem para o mar num golpe forte, capaz de tirar-lhe a consciência.
Agora, sem poder respirar e nem ao menos se despedir do amor de sua vida, Nicolau tinha uma visão de baixo de seu maior bem sendo destruído por um qualquer. Ele se culpava. Se não tivesse sido tão duro, talvez não estivesse em apuros. A visão do casco de madeira começava a ficar turva e ele a afundar depressa até tudo ficar no breu.
A sensação de estar submerso e sufocando sem ar na esperança de um milagre era triste. Nunca sentira tanta pena de si mesmo. Então via a água começando a entrar nos pulmões. Ele tentou parar. Mas não conseguia. A situação ficou ainda mais agoniante e ele desejava logo a morte. Se um dia ele tivesse de morrer, que fosse nas mãos cruéis do mar.
O que aconteceu a seguir não parecia mais real. Em sua mente ele viu uma pérola perfeita. Branca e esférica. E dela, uma voz feminina cantarolava uma canção somente com vogais. O coro foi tomando cor e a imagem na mente do velho ficou rosada e então tomou um brilho maior. Ele tentou alcançar o que tentava cegá-lo. Seus membros não respondiam mais. Então a luz se aproximou de forma muito veloz como se fosse matá-lo de uma vez até que se extinguiu por inteiro e foi tudo breu uma novamente. Só que a voz continuava lá. Ela cantava como um anjo.
Nicolau já não respondia mais. Contudo, seu corpo foi impulsionado para cima por um Pulso de Água forte que o colocou de volta na rota do redemoinho, mas, antes que ele se perdesse ali no meio, uma forma em espiral topou conta de seu corpo e o cuspiu com velocidade do mar.
— Sr. Nicolau! - gritou Jasão, ainda preocupado, tentando tirar a embarcação do caminho ao centro sem sucesso algum.
O Froakie também avistava o velho, mas não conseguia crer. Ele estava suspenso no meio de um redemoinho no mar dentro de um outro redemoinho que se estendia na vertical. Por mais que a cena fosse impossível, o sapo foi até a borda mais próxima e atirou sua mucosa até alcançar o homem em alto mar para que pudesse puxá-lo de volta. Assim que o fez, o que antes se estendia na vertical não existia mais e o enorme espiral no mar estava perdendo sua força, o que não era nem um pouco tranquilizador. Havia uma pergunta que se passava tanto na mente de Jasão quanto na de Froakie. O que estava acontecendo lá embaixo?
Enquanto o mar se acalmava na medida do possível, os dois tripulantes do S.S. Pérola tentavam socorrer aquele homem que tinha engolido tanta água salgada que já poderia estar morto. Ver ou outra a embarcação era atingida por uma onda que os encharcavam ainda mais. Entretanto, foi depois de um grande baque que o Gyarados saltou para fora d'água. Froakie franziu o cenho e já estava pronto para atacar quando viu uma outra serpente, igualmente enorme, mas de coloração rosa atrelada ao outro com a boca que era uma espécie de espada, encravada no dorso do dragão que sangrava e urrava de dor. Em segundos isto acontecia e em outra fração de tempo eles retornavam para o fundo, provavelmente para terminar o que um iniciou.
— Froakie, aquilo era um Gorebyss? - gritou Jasão questionando o sapo enquanto fazia massagem no peito do velho que não respondia - Está explicado porquê o redemoinho está parando. Eles são conhecidos como as sereias do mar. Elas são muito raras e assim como bonitas, elas são cruéis. Eu só não entendo a ligação deles dois.
O rapaz se referia ao senhor do Pérola e ao Pokémon mencionado.
Nicolau já estava para passar de cinco minutos desacordados quando esboçou um sinal de vida. Tossiu uma vez e cuspiu água. Jasão sorriu e continuou fazer mais forte a massagem mesmo que não sentisse seus músculos. O velho cuspiu mais água até que conseguiu sentar e vomitou um pouco.
— Q-que sujeira... lim-pe o convés marujo... - reclamou de forma fraca e baixa sr. Nicolau que o loiro conhecia. Se este não achasse que seria jogado para o mar, teria o abraçado. - O que aconteceu?
O velho ainda se recuperava quando ambos tentaram contar o que estava se desenrolando lá embaixo. Por mais que fosse difícil de acreditar aquele senhor sentiu a evolução do Clamperl que veio ao seu chamado em forma de Gorebyss. Ela tinha ajudado, mas estava dando sua vida pela dele e isto o experiente não conseguia tolerar.
— Tenho uma ideia. Tentem atraí-los para cima que já volto. - disse ele mal conseguindo ficar de pé, mas seguia para dentro da cabine atrás do que quer que fosse.
A chuva continuava intensa junto do céu negro e os estrondo rimbombando entre as nuvens. O mar reagia conforme a luta ia se desenrolando entre as serpentes marinhas. Gorebyss tinha agora marcas grande da mandíbula do azulão na expensão de seu corpo. Em troca, o rival estava todo cortado e não possuía mais um dos olhos. O ajudante junto do sapo clandestino não podia fazer muito mais do que gritar para a sereia que o velho Nico tinha um plano e precisava deles a vista. Em meio a distrações ela ganhava novas marcas de mordidas e mais sangue era derramado naquelas águas. A coitada já não aguentava mais. Recém evoluída ainda não tinha se acostumado com o novo corpo e mesmo assim defendia a honra de uma tripulação. Ela não entendia o motivo deles estarem parados. Por que não iam embora e se salvavam?
Naquele momento, todos os presentes ouviram o choro de lamentação de Gorebyss vindo como uma canção. Era melancólico e fazia com que todos quisessem voltar para suas conchas. O único que não se tocava com o som da rosada era o mesmo que almejava sua carne. Numa investida, Gyarados erguia Gorebyss no ar com ela presa entre os dentes. Ele a jogou para cima na esperança de quebra-la ao meio na queda. Ele só não imaginava que viraria alvo de um arpão antes disto acontecer. Era esse o plano de Nicolau. Ele só não pôde fazer antes por conta da distração e só tinha um tiro. O pesadelo aparentava ter tido fim e o Sol queria aparecer no meio de tanta escuridão. O monstro azul caiu para o lado, mas não afundou, pois estava preso no navio e seria comercializado no lugar dos Finneon. Contudo, a preocupação dele estava para com a outra.
— Marujo, - referiu ele ao Froakie - me leva até ela.
Passar pelo entorno de Gyarados era desconfortável, mas chegar até Gorebyss que respirava de forma tão pesada que era difícil até mesmo para um marinheiro experiente como o velho, aguentar sem se comover. O clima já estava estável, mas naquele pedacinho do mar choveu um pouco mais........................... EPÍLOGO ..........................
Jasão chegava no porto da cidade aguardando a boa notícia que Perseus comentou com ele. O velho Nicolau, na volta da aventura, danificou muito o S.S. Pérola com o peso do Gyarados e os acontecimentos anteriores. Os que entendiam de barcos avisaram que era melhor vender e comprar outro ou então contratar uma equipe para consertar os estragos. Mesmo contrariado, o velho acabou sedendo e com o dinheiro que conseguiu com a venda do "pescado" o Pérola foi para o conserto.
Cruzando alguns navios conhecidos no cais, o loiro encontrou o Froakie amigo por ali que o acompanhou até o melhorado Pérola II. Na proa, a imagem de anjo tinha destaque. Era a Gorebyss. A partir de sua estreia guiaria-os com segurança mar adentro.
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
A tarde começava a se iniciar no momento em que os rapazes adentraram a Biblioteca. Nico, como já era de casa, seguia para cumprimentar a mulher que lhe guiou nos primeiros passos que o levaram ao seu lugar atual. Miguel lhe seguia de perto e também cumprimentou a senhora que os levou diretamente para a sala de contação de histórias.
As crianças não haviam chegado ainda, então o Stylist solicitava a ajuda do motorista para deixar o ambiente o mais confortável possível. Alguns minutos depois as crianças foram chegando, algumas em duplas e trios, outras sozinhas, mas logo estavam todas dispostas diante do rapaz que termina de arrumar o lugar e se assentava em um puff pequeno, mas confortável. Miguel preferiu dar espaços aos pequenos e permaneceu no fundo da sala para qualquer eventual auxílio que o moreno precisasse.
A bibliotecária fez que questão de retornar para ouvir o conto desta tarde. A mulher parecia alegre ao ver tantos pimpolhos tão concentrados nos momentos de ação que a aventura contada por Nicolas lhes proporcionava, definitivamente ela estava orgulhosa do trabalho que havia feito e estava muito satisfeita com os resultados que seu aprendiz lhe trouxe.
As crianças mal piscavam enquanto Nicolas falava, realmente desta vez ele conseguira prender ainda mais a atenção deles com o tal conto. Miguel, lá do fundo, também parecia extremamente concentrado nas palavras do Stylist e não ousava desviar o olhar.
As crianças não haviam chegado ainda, então o Stylist solicitava a ajuda do motorista para deixar o ambiente o mais confortável possível. Alguns minutos depois as crianças foram chegando, algumas em duplas e trios, outras sozinhas, mas logo estavam todas dispostas diante do rapaz que termina de arrumar o lugar e se assentava em um puff pequeno, mas confortável. Miguel preferiu dar espaços aos pequenos e permaneceu no fundo da sala para qualquer eventual auxílio que o moreno precisasse.
A bibliotecária fez que questão de retornar para ouvir o conto desta tarde. A mulher parecia alegre ao ver tantos pimpolhos tão concentrados nos momentos de ação que a aventura contada por Nicolas lhes proporcionava, definitivamente ela estava orgulhosa do trabalho que havia feito e estava muito satisfeita com os resultados que seu aprendiz lhe trouxe.
As crianças mal piscavam enquanto Nicolas falava, realmente desta vez ele conseguira prender ainda mais a atenção deles com o tal conto. Miguel, lá do fundo, também parecia extremamente concentrado nas palavras do Stylist e não ousava desviar o olhar.
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Estava eufórico para começar. Só precisava aguardar a chegada dos pequenos. Enquanto isso fomos à sala de histórias e Miguel me ajudava a deixar o espeço mais confortável enquanto esperávamos. E aos poucos eles chegavam e se amontoavam para me ouvir.
Ver todos aqueles olhos brilhando eram incríveis. Eu tinha aprendido a escrever melhor e a explorar algumas emoções com minhas história e com o curso de contação, aprendi a enfatizar alguma palavras e a dar vozes aos personagens, como sr. Nicolau, um pouco rouca por ser rabugento, e ao menino gordinho, uma voz mais infantil e abobalhada, trazendo a graça para o conto. Onomatopeia era muito importante também, pois me permitia rugir e fazer outros sons como os golpes de Gyarados ou da batalha contra Gorebyss. Eu dava toda minha atenção à eles e eles retribuíam, ficando bem atentos para saber o desfecho da história. E assim como esperado, dava-lhes o grande final.
Ao terminar eu pedia que não se fossem ainda, pois tinha algo a dizer.
— Vou fazer uma confissão a vocês. Tem um ano que saí da casa de meus pais para Nyender pegar minha licença. Eu não fazia ideia do que queria fazer. Eu só queria ser livre! E sabe o que eu fiz? Conquistei minha liberdade. Junto dos meus Pokémon, que são meus professores, que me ensinaram mutias coisas na nossa jornada, hoje eu posso contar minhas próprias histórias e não preciso de ninguém me dizendo o que tenho que fazer. Ser um Stylist me proporcionou isso. A minha descoberta! Amanhã e depois eu vou expor algumas obras de arte na Galeria Smeargle da cidade. Se desejarem, peçam aos seus responsáveis para ir. Eu sou Nicolas Cannon. Obrigado pela atenção, pessoal.
Aqueles rostinhos cheios de sonhos não sabem como o mundo é corrupto e doentio. Se eu puder prolongar aquela inocência que seja por apenas alguns segundos com as minhas palavras, eu iria fazer. De repente eu me confundi. Não sabia o que brilhava mais. Os olhos das crianças ou os de Miguel. Com um sorriso bobo eu me levantei do puff e acenei para os pequeninos, indo me despedir deles ao lado de Miguel.
— E então. O que achou? Digno de uma história de antes de dormir?
Ver todos aqueles olhos brilhando eram incríveis. Eu tinha aprendido a escrever melhor e a explorar algumas emoções com minhas história e com o curso de contação, aprendi a enfatizar alguma palavras e a dar vozes aos personagens, como sr. Nicolau, um pouco rouca por ser rabugento, e ao menino gordinho, uma voz mais infantil e abobalhada, trazendo a graça para o conto. Onomatopeia era muito importante também, pois me permitia rugir e fazer outros sons como os golpes de Gyarados ou da batalha contra Gorebyss. Eu dava toda minha atenção à eles e eles retribuíam, ficando bem atentos para saber o desfecho da história. E assim como esperado, dava-lhes o grande final.
Ao terminar eu pedia que não se fossem ainda, pois tinha algo a dizer.
— Vou fazer uma confissão a vocês. Tem um ano que saí da casa de meus pais para Nyender pegar minha licença. Eu não fazia ideia do que queria fazer. Eu só queria ser livre! E sabe o que eu fiz? Conquistei minha liberdade. Junto dos meus Pokémon, que são meus professores, que me ensinaram mutias coisas na nossa jornada, hoje eu posso contar minhas próprias histórias e não preciso de ninguém me dizendo o que tenho que fazer. Ser um Stylist me proporcionou isso. A minha descoberta! Amanhã e depois eu vou expor algumas obras de arte na Galeria Smeargle da cidade. Se desejarem, peçam aos seus responsáveis para ir. Eu sou Nicolas Cannon. Obrigado pela atenção, pessoal.
Aqueles rostinhos cheios de sonhos não sabem como o mundo é corrupto e doentio. Se eu puder prolongar aquela inocência que seja por apenas alguns segundos com as minhas palavras, eu iria fazer. De repente eu me confundi. Não sabia o que brilhava mais. Os olhos das crianças ou os de Miguel. Com um sorriso bobo eu me levantei do puff e acenei para os pequeninos, indo me despedir deles ao lado de Miguel.
— E então. O que achou? Digno de uma história de antes de dormir?
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
A história inspirava e emocionava os pequenos. Em seus corações eles desejavam ser igual ao rapaz que estava diante deles, um grande Stylist. Alguns ali tinham ideias diferentes, talvez Gladiador, Seguidor de Arceus, mas tudo isso começava ali, naquela sala.
A apresentação do rapaz somente fez triplicar a admiração das crianças por ele e por suas histórias, alguns ali já haviam ouvido suas histórias de um ano atrás e tornavam a ouvir as novas e, muito provavelmente iriam retornar sempre que o rapaz o fizesse também. No entanto, era perigoso alimentar tais sonhos em corações tão inocentes e isentos de qualquer conhecimento maldoso, os dias de luta se aproximavam cada vez mais e o quão longe pudessem manter os pequenos desses conflitos, melhor seria para eles e suas vidas tão jovens e frágeis.
Nicolas não sabia se iria sobreviver na guerra, se seus conhecimentos atuais seriam suficientes para mantê-lo ao menos a salvo. Ele também temia por Mushiro que, assim como ele, fora intimado a unir forças em Piesok. Era estranho pensar que Cornélios estava retirando toda proteção das cidades e concentrando-a em um único lugar, pois sem os Gladiadores e Stylist nas cidades, certamente elas seriam alvos fáceis a atentados da parte dos Gangsters.
Por fim, o rapaz limpava a mente de tais pensamentos antes que Miguel a quem conhecia a tão pouco tempo, entrasse na lista das possíveis vitimas da guerra. Após se despedir das crianças que saiam uma a uma, ele caminhou na direção do motorista e o indagava sobre a história...
- Uau, você realmente leva jeito para histórias e para crianças! - dizia ele empolgado. - Realmente não consegui desviar a atenção de você nem por um segundo e creio que as crianças também não. Meus parabéns, Nico! - seus olhos ainda continuavam a brilhar enquanto o Stylist era preenchido por uma sensação estranha, porém agradável ao qual podia-se chamar, por ora, de...
Dificilmente ele saberia explicar isso a alguém, pois nunca havia sentido nada parecido com aquilo. Por sorte sua mente era isenta de possíveis invasões, assim ele estava seguro com a sua sensação estranha e com a companhia de Miguel.
A história tomara a tarde toda dos rapazes, a noite, apesar de fria e com um pouco de vento, os convidava a um passeio ou mesmo um jantar.
A apresentação do rapaz somente fez triplicar a admiração das crianças por ele e por suas histórias, alguns ali já haviam ouvido suas histórias de um ano atrás e tornavam a ouvir as novas e, muito provavelmente iriam retornar sempre que o rapaz o fizesse também. No entanto, era perigoso alimentar tais sonhos em corações tão inocentes e isentos de qualquer conhecimento maldoso, os dias de luta se aproximavam cada vez mais e o quão longe pudessem manter os pequenos desses conflitos, melhor seria para eles e suas vidas tão jovens e frágeis.
Nicolas não sabia se iria sobreviver na guerra, se seus conhecimentos atuais seriam suficientes para mantê-lo ao menos a salvo. Ele também temia por Mushiro que, assim como ele, fora intimado a unir forças em Piesok. Era estranho pensar que Cornélios estava retirando toda proteção das cidades e concentrando-a em um único lugar, pois sem os Gladiadores e Stylist nas cidades, certamente elas seriam alvos fáceis a atentados da parte dos Gangsters.
Por fim, o rapaz limpava a mente de tais pensamentos antes que Miguel a quem conhecia a tão pouco tempo, entrasse na lista das possíveis vitimas da guerra. Após se despedir das crianças que saiam uma a uma, ele caminhou na direção do motorista e o indagava sobre a história...
- Uau, você realmente leva jeito para histórias e para crianças! - dizia ele empolgado. - Realmente não consegui desviar a atenção de você nem por um segundo e creio que as crianças também não. Meus parabéns, Nico! - seus olhos ainda continuavam a brilhar enquanto o Stylist era preenchido por uma sensação estranha, porém agradável ao qual podia-se chamar, por ora, de...
"Borboletas no Estômago"
Dificilmente ele saberia explicar isso a alguém, pois nunca havia sentido nada parecido com aquilo. Por sorte sua mente era isenta de possíveis invasões, assim ele estava seguro com a sua sensação estranha e com a companhia de Miguel.
A história tomara a tarde toda dos rapazes, a noite, apesar de fria e com um pouco de vento, os convidava a um passeio ou mesmo um jantar.
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Estar ali com eles era um privilégio que me permitia o luxo. Sabe-se lá quando eu teria uma tarde tranquila de novo como aquela depois que partisse para Piesok? Já estava tudo pronto. Depois da exposição de sábado e domingo, na segunda já procuraria o caminho do vilarejo com Joshuy. Contudo, não estava afim de pensar nesse tipo de coisa antes da hora.
Eu já tinha me despedido dos pequenos quando fui me juntar a Miguel. Ele me respondia de forma carinhosa, como um irmão, talvez. Era indescritível a admiração dele para comigo naquele instante. Realmente não conseguia descrever, somente sentir.
— Obrigado. Sabe, uma vez eu tive um mestre de natação que me mostrou o quão bom é se sentir livre e desde então eu sonho em me desprender das amarras que tentam me controlar. A próxima tattoo que farei é a frase Be Free!! debaixo do peito esquerdo. - corei um pouco em revelar isso, mas era verdade. - Eu já não tenho mais nada pra fazer hoje. Vamos?
Eu já tinha me despedido dos pequenos quando fui me juntar a Miguel. Ele me respondia de forma carinhosa, como um irmão, talvez. Era indescritível a admiração dele para comigo naquele instante. Realmente não conseguia descrever, somente sentir.
— Obrigado. Sabe, uma vez eu tive um mestre de natação que me mostrou o quão bom é se sentir livre e desde então eu sonho em me desprender das amarras que tentam me controlar. A próxima tattoo que farei é a frase Be Free!! debaixo do peito esquerdo. - corei um pouco em revelar isso, mas era verdade. - Eu já não tenho mais nada pra fazer hoje. Vamos?
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
Antes que eles pudessem partir a bibliotecária se aproximava pedindo que eles esperassem um pouco pois uma garotinha queria falar com ele. - Meu jovem, acho que alguém aqui precisa da sua atenção! - dizia ela dando espaço a uma pequenina de cabelos rosados que carregava consigo um urso tão grande quanto ela.
- Ei, moço! - dizia ela com um pouco de dificuldade em manter-se de pé com aquela pelúcia gigante. - Eu quelo ser igualzinha você quando eu crescer! - os olhos da pequena criança brilhavam diante do Stylist. - Acho melhor você ir até ela, Nico! - Miguel dava uns espurrõeszinhos nas costas dos rapaz.
Contudo, o olhar da senhora era um tanto triste com relação aquela situação. Ela sabia para onde os jovens estavam indo o que lhes aguardava em seu destino, assim como já havia presenciado isso no passado. - Minha filha e meu genro tiveram que ir para Piesok... - naquele momento Nico entendeu a importância das horas que passou com aquelas crianças. A pequenina se aproximou e se jogou nos braços do rapaz que, gentilmente a envolveu em seu abraço forte e confortante. A consciência lhe dizia que talvez os pais daquela garotinha não voltassem da guerra, mas ela era muito inocente para entender a magnitude de toda aquela situação em Shinki.
- Sou grata por ter inspirado essa jovem a seguir seus passos, meu rapaz! - ela se aproximou e colocando as mãos sobre seu ombro, concluiu. - Seja forte e retorne para nos contar as histórias sobre os momentos em Piesok, certo?! - Miguel continha as lágrimas pois sabia que também deveria ir para Piesok, só ainda não conseguia lidar com a possibilidade de não retornar a sua cidade Natal.
- Ei, moço! - dizia ela com um pouco de dificuldade em manter-se de pé com aquela pelúcia gigante. - Eu quelo ser igualzinha você quando eu crescer! - os olhos da pequena criança brilhavam diante do Stylist. - Acho melhor você ir até ela, Nico! - Miguel dava uns espurrõeszinhos nas costas dos rapaz.
Contudo, o olhar da senhora era um tanto triste com relação aquela situação. Ela sabia para onde os jovens estavam indo o que lhes aguardava em seu destino, assim como já havia presenciado isso no passado. - Minha filha e meu genro tiveram que ir para Piesok... - naquele momento Nico entendeu a importância das horas que passou com aquelas crianças. A pequenina se aproximou e se jogou nos braços do rapaz que, gentilmente a envolveu em seu abraço forte e confortante. A consciência lhe dizia que talvez os pais daquela garotinha não voltassem da guerra, mas ela era muito inocente para entender a magnitude de toda aquela situação em Shinki.
- Sou grata por ter inspirado essa jovem a seguir seus passos, meu rapaz! - ela se aproximou e colocando as mãos sobre seu ombro, concluiu. - Seja forte e retorne para nos contar as histórias sobre os momentos em Piesok, certo?! - Miguel continha as lágrimas pois sabia que também deveria ir para Piesok, só ainda não conseguia lidar com a possibilidade de não retornar a sua cidade Natal.
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Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Já estava pronto para ir embora quando a bibliotecária me chamava, pois uma garotinha queria minha atenção. Miguel esperaria, então fui até ela e fui envolvido por uma massa sufocante de preocupação e responsabilidade. Eu estava sendo, pela primeira vez, inspiração para uma geração que confiava em mim. Que queria se moldar à minha imagem e ser parecido comigo. Talvez pensar nisso me traria forças quando as coisas ficarem difíceis em Piesok.
— Seja forte e gentil. - foi tudo que disse à menininha.
Eu não tinha palavras para dizer o que se passava no meu coração. O que podia fazer era não chorar e confirmar que voltaria sim. As palavras da mulher também me serviam de consolo. Prometi que voltaria com mais história e para me esperarem.
Passando daquele episódio, chamaria Miguel para fora da biblioteca. Começava a temer o futuro e não queria pensar muito sobre.
— Miguel, você costuma trabalhar até que horas? Eu sei que vai parecer egoísmo da minha parte, mas pode me fazer não lembrar que tenho responsabilidades? Só por hoje. Eu quero me divertir... Eu preciso disso.
— Seja forte e gentil. - foi tudo que disse à menininha.
Eu não tinha palavras para dizer o que se passava no meu coração. O que podia fazer era não chorar e confirmar que voltaria sim. As palavras da mulher também me serviam de consolo. Prometi que voltaria com mais história e para me esperarem.
Passando daquele episódio, chamaria Miguel para fora da biblioteca. Começava a temer o futuro e não queria pensar muito sobre.
— Miguel, você costuma trabalhar até que horas? Eu sei que vai parecer egoísmo da minha parte, mas pode me fazer não lembrar que tenho responsabilidades? Só por hoje. Eu quero me divertir... Eu preciso disso.
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
Após despedir-se da senhora e da pequena jovem, Nico pedia a Miguel que mesmo por um breve momento ele o tirasse dessa realidade e o fizesse esquecer de suas obrigações como filho, como homem, como Stylist e como guerreiro.
Miguel, por sua vez, sorriu e pegando na mão do rapaz ele disse enquanto levava ele em direção ao carro: - Vem comigo então! - ele abria a porta do carro e o Stylist nem se quer ousou perguntar para onde iriam naquela noite.
O rapaz andou por um tempo considerável pela cidade e, pela ausência de energia elétrica na parte noturna, as suas já estavam ficando vazias e escuras. Miguel então estacionou em frente a um prédio um tanto antigo, algo raro, mas ainda existente em Twister City. Desta vez ele não abriu a porta do carro, saltou e dizendo... - Siga-me!
Nicolas meio confuso, mas tomado pelo gosto da aventura desceu do veículo e seguiu Miguel que apertava o alarme do carro para travá-lo. Adentraram o prédio que tinha uma altura consideravelmente grande comparado aos demais por perto.
Miguel abrira a porta da frente com umas das chaves que tinha em seu chaveiro e seguia subindo as escadas, mas antes ele parou em uma mesinha próxima a porta e acendeu um castiçal de três velas já gastas, mas ainda servia ao seu ofício. Novamente, pegando na mão do moreno para que ele não tropeçasse em nenhum degrau, começou a guiá-lo rumo aos andares mais altos do prédio.
Miguel, por sua vez, sorriu e pegando na mão do rapaz ele disse enquanto levava ele em direção ao carro: - Vem comigo então! - ele abria a porta do carro e o Stylist nem se quer ousou perguntar para onde iriam naquela noite.
O rapaz andou por um tempo considerável pela cidade e, pela ausência de energia elétrica na parte noturna, as suas já estavam ficando vazias e escuras. Miguel então estacionou em frente a um prédio um tanto antigo, algo raro, mas ainda existente em Twister City. Desta vez ele não abriu a porta do carro, saltou e dizendo... - Siga-me!
Nicolas meio confuso, mas tomado pelo gosto da aventura desceu do veículo e seguiu Miguel que apertava o alarme do carro para travá-lo. Adentraram o prédio que tinha uma altura consideravelmente grande comparado aos demais por perto.
Miguel abrira a porta da frente com umas das chaves que tinha em seu chaveiro e seguia subindo as escadas, mas antes ele parou em uma mesinha próxima a porta e acendeu um castiçal de três velas já gastas, mas ainda servia ao seu ofício. Novamente, pegando na mão do moreno para que ele não tropeçasse em nenhum degrau, começou a guiá-lo rumo aos andares mais altos do prédio.
Horário escreveu:18:30h
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Ele fez o que pedi para fazer. Me tirar daquele acumulo de realidade aumentada, mas será que conseguiria me fazer esquecer por pelo menos aquele final de tarde?
Entrei no carro e só vi a hora passar enquanto ele dirigia em silêncio. A noite caía e com isso a famosa cidade que ganhava vida à noite, simplesmente dormia por conta das ordens do tirano que assumiu o poder da segurança. Só que ao final do percurso ele parou numa construção antiga, o que me surpreendia, pois devia ter uma história incrível para se manter de pé em meio a tantos novos arranha-céus
De toda forma, era ali mesmo nosso destino, ou então teríamos que prosseguir a pé. Saindo do veículo, segui Miguel até lá e vi que ele tinha as chaves. Pensei até que ele devia morar por ali, mas não me atrevi a perguntar, fiquei em silêncio ainda observando até ele me tocar a mão mais uma vez e me guiar escadas acima. Meu coração disparava e confuso ficava. Eu tinha uma curiosidade muito grande e um senso aventureiro que conquistei ao longo da jornada, mas não parecia ser nada disso ou então era tudo isso e mais um pouco.
Entrei no carro e só vi a hora passar enquanto ele dirigia em silêncio. A noite caía e com isso a famosa cidade que ganhava vida à noite, simplesmente dormia por conta das ordens do tirano que assumiu o poder da segurança. Só que ao final do percurso ele parou numa construção antiga, o que me surpreendia, pois devia ter uma história incrível para se manter de pé em meio a tantos novos arranha-céus
De toda forma, era ali mesmo nosso destino, ou então teríamos que prosseguir a pé. Saindo do veículo, segui Miguel até lá e vi que ele tinha as chaves. Pensei até que ele devia morar por ali, mas não me atrevi a perguntar, fiquei em silêncio ainda observando até ele me tocar a mão mais uma vez e me guiar escadas acima. Meu coração disparava e confuso ficava. Eu tinha uma curiosidade muito grande e um senso aventureiro que conquistei ao longo da jornada, mas não parecia ser nada disso ou então era tudo isso e mais um pouco.
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
Ao chegarem no alto do prédio, pouco antes de cruzarem a porta para o terraço, Miguel pedira que o Stylist fechasse os olhos e confiasse nele, afinal se ele já tinha estado com ele durante todo o dia, os próximos instantes seriam ainda mais intensos.
Miguel abria a porta rapidamente e de um pequeno armário atrás da porta ele retirava uma manta e estendia bem no centro do terraço. O prédio era relativamente grande, só perdia para os arranha-céus que ficavam mais ao centro da cidade.
Voltando até a porta em silêncio para não assustar Nico, ele dizia que estava se aproximando e novamente lhe pegava pela mão ainda insistindo que ele mantivesse os olhos fechados até que ele dissesse para abri-los. Ele guiou o rapaz calmamente e pediu que este se sentasse com calma, para não se machucar e assim ele o fez. Ele se sentou ao lado dele e quase como se sussurra-se em seu ouvido ele disse:
Nicolas estava diante de uma visão quase que impossível de se ter em uma cidade como Twister City, exceto pelo toque de recolher de Cornélios. O prédio onde Miguel o levara ficava mais ao Sul da cidade e, como Twister City estava um pouco acima do nível do mar, a paisagem era banhada pela Usina Elektrowni e as águas das costa banhada pela Lua, uma visão digna de uma pintura!
- Esse tem sido meu lugar de repouso desde que as coisas pioraram em Shinki, um lugar pra chamar de meu, onde sei que sempre poderei retornar ver a Lua tocando o mar!
Miguel abria a porta rapidamente e de um pequeno armário atrás da porta ele retirava uma manta e estendia bem no centro do terraço. O prédio era relativamente grande, só perdia para os arranha-céus que ficavam mais ao centro da cidade.
Voltando até a porta em silêncio para não assustar Nico, ele dizia que estava se aproximando e novamente lhe pegava pela mão ainda insistindo que ele mantivesse os olhos fechados até que ele dissesse para abri-los. Ele guiou o rapaz calmamente e pediu que este se sentasse com calma, para não se machucar e assim ele o fez. Ele se sentou ao lado dele e quase como se sussurra-se em seu ouvido ele disse:
- Pode abrir!
Nicolas estava diante de uma visão quase que impossível de se ter em uma cidade como Twister City, exceto pelo toque de recolher de Cornélios. O prédio onde Miguel o levara ficava mais ao Sul da cidade e, como Twister City estava um pouco acima do nível do mar, a paisagem era banhada pela Usina Elektrowni e as águas das costa banhada pela Lua, uma visão digna de uma pintura!
- Esse tem sido meu lugar de repouso desde que as coisas pioraram em Shinki, um lugar pra chamar de meu, onde sei que sempre poderei retornar ver a Lua tocando o mar!
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Confiar era algo tão difícil para mim. Quase que impossível... Eu podia contar nos dedos em quem confiava de verdade. Eu fechei os olhos sim, mas segurei com força ainda maior as mãos dele. Quando me guiou e pediu pra sentar, a vontade de espiar era imensa, mas não o fiz. Aguardei. Realmente, valia a pena o esforço!
- Aqui é incrível, Miguel. Me sinto meio que um intruso aqui.
Ficava olhando por um bom tempo para a paisagem que me distraia a mente, mas não conseguia ficar sem pensar nos problemas que viriam. Por mais que eu quisesse parar de pensar, eles não paravam de vir.
- Aqui é incrível, Miguel. Me sinto meio que um intruso aqui.
Ficava olhando por um bom tempo para a paisagem que me distraia a mente, mas não conseguia ficar sem pensar nos problemas que viriam. Por mais que eu quisesse parar de pensar, eles não paravam de vir.
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
Miguel sabia o quanto as preocupações do porvir atormentavam o rapaz. Sua exposição no dia seguinte, a correria em arrumar as coisas e ir para Piesok, o fato de deixar seus pais sem saber se iria voltar, as expectativas postas sobre ele e todo o peso de ter que se manter firme diante de tudo e de todos.
O motorista sabia disso e já haviam passado por tudo, se não, quase tudo que o jovem Stylist estava passando, exceto pela falta dos pais que haviam deixando este mundo há alguns anos.
O rapaz fora se aproximando de Nicolas e o clima começava a esquentar. Ambos estavam em sintonia com seus problemas e um com um outro. O fato de Miguel ter mostrado aquele lugar para o moreno não era só para tirar ele da confusão mundana, mas para fazê-lo lembrar de que há coisas que podemos viver mesmo em meio ao caos.
- Ei, olhe pra mim! - disse o rapaz de cabelos azulados.
Nicolas podia ver uma chama nos olhos dele, algo encantador e ao mesmo tempo misterioso. A Lua banhava o corpo dos dois que pouco a pouco se aproximavam um do outro. A essa altura nem Miguel, nem Nicolas sabiam o que poderia acontecer a menos que se permitissem viver aquele momento.
O motorista sabia disso e já haviam passado por tudo, se não, quase tudo que o jovem Stylist estava passando, exceto pela falta dos pais que haviam deixando este mundo há alguns anos.
O rapaz fora se aproximando de Nicolas e o clima começava a esquentar. Ambos estavam em sintonia com seus problemas e um com um outro. O fato de Miguel ter mostrado aquele lugar para o moreno não era só para tirar ele da confusão mundana, mas para fazê-lo lembrar de que há coisas que podemos viver mesmo em meio ao caos.
- Ei, olhe pra mim! - disse o rapaz de cabelos azulados.
Nicolas podia ver uma chama nos olhos dele, algo encantador e ao mesmo tempo misterioso. A Lua banhava o corpo dos dois que pouco a pouco se aproximavam um do outro. A essa altura nem Miguel, nem Nicolas sabiam o que poderia acontecer a menos que se permitissem viver aquele momento.
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Tentava me manter sobre o controle da situação. Entrar em pânico antes dos problemas acontecerem por ansiedade ou confusão seria uma pequena morte horrível. Respirava de forma controlada, pensando em inspirar e espirar - tentava - até que Miguel pediu para que olhasse para ele. O motorista de cabelos azuis me olhava com uma coisa que eu nunca tinha visto num olhar. Me fazia perder o controle da respiração e de certa forma trazia uma excitação ver ele de tão perto de forma tão íntima.
Eu estava apoiado com as duas mãos no chão e via ele chegar perto. O que estava acontecendo? Por que eu me sentia assim? Aquilo não estava certo. Ele é um homem e eu também. E ele está tão perto que seria tão fácil...
- Não! - disse um pouco escandaloso me virando com vergonha de mim mesmo.
Mais que nunca eu queria chorar. Sair correndo dali de cima e pegar qualquer outro táxi e só chorar. Ele estava sendo um cara tão legal e eu estraguei tudo. Como sempre fazia... Me levantei devagar e engoli o choro para que não viesse.
- Pode me levar em casa? - a voz era frágil e temerosa, diga-se envergonhada. Não conseguia mais olhá-lo nos olhos. Não por hoje.
Eu estava apoiado com as duas mãos no chão e via ele chegar perto. O que estava acontecendo? Por que eu me sentia assim? Aquilo não estava certo. Ele é um homem e eu também. E ele está tão perto que seria tão fácil...
- Não! - disse um pouco escandaloso me virando com vergonha de mim mesmo.
Mais que nunca eu queria chorar. Sair correndo dali de cima e pegar qualquer outro táxi e só chorar. Ele estava sendo um cara tão legal e eu estraguei tudo. Como sempre fazia... Me levantei devagar e engoli o choro para que não viesse.
- Pode me levar em casa? - a voz era frágil e temerosa, diga-se envergonhada. Não conseguia mais olhá-lo nos olhos. Não por hoje.
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
Nicolas não conseguia seguir a diante, talvez o rapaz não soubesse exatamente o que sentia dentro de si, nem o que sentia com relação a Miguel, que neste momento se levantava e recolhia a colcha do chão e a guardava no mesmo lugar de antes.
- Tudo bem, vou te deixar em casa! - o rapaz retirava do bolso uma esfera bicolor e liberava Gallade que surgia e cumprimentava o convidado de seu dono. - Use o Teleport e leve-o para casa, por favor! - o humanoide se aproximou e tocou a teste de seu mestre para reconhecer o lugar onde deveria deixar o Stylist.
Com um aceno de concordância, Gallade pegou na mão de Nicolas e ambos desapareceram do terraço, deixando Miguel ali, sozinho. O horário do toque de recolher se aproximava, já era 20:57h quando o psíquico surgiu na frente da casa do Stylist o deixando em segurança.
As rondas já começavam a circular pela cidade quando o psíquico desapareceu e para evitar problemas, o rapaz entrava em casa pensativo.
- Tudo bem, vou te deixar em casa! - o rapaz retirava do bolso uma esfera bicolor e liberava Gallade que surgia e cumprimentava o convidado de seu dono. - Use o Teleport e leve-o para casa, por favor! - o humanoide se aproximou e tocou a teste de seu mestre para reconhecer o lugar onde deveria deixar o Stylist.
Com um aceno de concordância, Gallade pegou na mão de Nicolas e ambos desapareceram do terraço, deixando Miguel ali, sozinho. O horário do toque de recolher se aproximava, já era 20:57h quando o psíquico surgiu na frente da casa do Stylist o deixando em segurança.
As rondas já começavam a circular pela cidade quando o psíquico desapareceu e para evitar problemas, o rapaz entrava em casa pensativo.
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Me recolhia em meus braços fitando o chão quando ouvi ele dizer a um Pokémon para me levar. Só pude pensar no quão rude fui para ele não querer mais minha companhia no carro. Ele nem ao menos se lembrara do dinheiro. Quando tentei dizer alguma coisa já estava em casa e Gallade retornava tão rápido quanto.
- ... me desculpa. - sussurrei baixinho olhando para a lua, pensando se ele também estaria.
Dei as costa então e entrei em casa pronto para um banho e dormir, evitando todo e qualquer questionamento que surgisse de qualquer um ali dentro. Tinha que dormir bem para o dia de amanhã. Afinal, seria o grande dia, não?
- ... me desculpa. - sussurrei baixinho olhando para a lua, pensando se ele também estaria.
Dei as costa então e entrei em casa pronto para um banho e dormir, evitando todo e qualquer questionamento que surgisse de qualquer um ali dentro. Tinha que dormir bem para o dia de amanhã. Afinal, seria o grande dia, não?
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
O rapaz entrara sem fazer muito barulho para não chamar a atenção pra si e logo subia as escadas, em silêncio. Sua mãe estava na cozinha, arrumando as coisas enquanto seu pai estava sentado no sofá lendo um livro com uma vela acesa ao seu lado.
Ao entrar em seu quarto, Mushiro dormia como um Tauros depois de comer. O ronco do gorducho não era problema para alguém com a mente tão confusa quanto a de Nicolas. Ele apenas pegou uma troca de roupa qualquer e seguiu para o banho, deixando a água limpar o suor do dia e levar consigo aquela sensação estranha que ele estava sentindo.
Seus pensamentos iam de encontro ao momento no terraço, seu corpo tão próximo de Miguel, o calor dos dois envolvendo o lugar e tendo a Lua como platéia. Seria ótimo se não fosse tão trágico, o Stylist não sabia o que fazer e nem como agir, mas a preocupação com o rapaz era notória e quase que incontrolável.
Ao entrar em seu quarto, Mushiro dormia como um Tauros depois de comer. O ronco do gorducho não era problema para alguém com a mente tão confusa quanto a de Nicolas. Ele apenas pegou uma troca de roupa qualquer e seguiu para o banho, deixando a água limpar o suor do dia e levar consigo aquela sensação estranha que ele estava sentindo.
Seus pensamentos iam de encontro ao momento no terraço, seu corpo tão próximo de Miguel, o calor dos dois envolvendo o lugar e tendo a Lua como platéia. Seria ótimo se não fosse tão trágico, o Stylist não sabia o que fazer e nem como agir, mas a preocupação com o rapaz era notória e quase que incontrolável.
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
Passar despercebido sempre foi muito fácil. Era só me fazer de sombra e passar direto. Como Josh já dormia, eu não precisaria nem falar com ele.
Já no banheiro, naquele momento tudo que eu mais desejava era água! Mergulhar, no caso.
- Venonat, toma isso aqui. Gunter, você vai usar sua arma de água enquanto Venonat vai controlar os fluidos e formar uma espécie de banheira, ok? Por favor, eu preciso muito disso!
Só queria ficar uns minutos sem respirar e sentir o meu corpo flutuar como se fosse no mar. Não me importava de saber que era artificial, apenas precisava daquele banho para tentar dormir em paz. Alguns meditavam horando, outros em silêncio, eu meditava imerso no meu mundo molhado. E então eu conseguiria chorar sem me sentir fraco, pois seria só mais um pouco de água na minha vida.
Já no banheiro, naquele momento tudo que eu mais desejava era água! Mergulhar, no caso.
- Venonat, toma isso aqui. Gunter, você vai usar sua arma de água enquanto Venonat vai controlar os fluidos e formar uma espécie de banheira, ok? Por favor, eu preciso muito disso!
Só queria ficar uns minutos sem respirar e sentir o meu corpo flutuar como se fosse no mar. Não me importava de saber que era artificial, apenas precisava daquele banho para tentar dormir em paz. Alguns meditavam horando, outros em silêncio, eu meditava imerso no meu mundo molhado. E então eu conseguiria chorar sem me sentir fraco, pois seria só mais um pouco de água na minha vida.
Off: Ensinar Psychic para Venonat!
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
A pequena pulga era trazida a tona juntamente com Gunter, enquanto o rapaz ensinava a ela a TM Psychic para que pudesse ficar submerso por alguns minutos, buscando paz para sua mente.
A dupla começava a trabalhar em união, no início tudo pareceu que não ia dar muito certo, mas Watson focava sua concentração ainda mais enquanto seus grandes olhos emitiam um brilho azulado que tomava conta do seu corpo, em seguida ela externava isso em ondas psíquicas que pouco a pouco iam envolvendo a água liberada por Gunter. Alguns minutos depois Nicolas tinha diante de si uma banheira razoavelmente grande que deveria aproveitar rápido.
Seu corpo fora atraído pela forçar da água e logo ele boiava como uma se fosse uma pena pairando pelo ar, pouco a pouco sendo submerso até ser envolvido completamente pela água da banheira. Venonat teve de aumentar o controle para que a água não vazasse pelas bordas quando o rapaz mergulhou. Agora ele e o elemento eram um só e sua mente era lavada dos pensamentos ruins e lhe trazendo a lembrança dos dias em que esteve no mar e que demoraria muito a vê-lo outra vez.
A dupla começava a trabalhar em união, no início tudo pareceu que não ia dar muito certo, mas Watson focava sua concentração ainda mais enquanto seus grandes olhos emitiam um brilho azulado que tomava conta do seu corpo, em seguida ela externava isso em ondas psíquicas que pouco a pouco iam envolvendo a água liberada por Gunter. Alguns minutos depois Nicolas tinha diante de si uma banheira razoavelmente grande que deveria aproveitar rápido.
Seu corpo fora atraído pela forçar da água e logo ele boiava como uma se fosse uma pena pairando pelo ar, pouco a pouco sendo submerso até ser envolvido completamente pela água da banheira. Venonat teve de aumentar o controle para que a água não vazasse pelas bordas quando o rapaz mergulhou. Agora ele e o elemento eram um só e sua mente era lavada dos pensamentos ruins e lhe trazendo a lembrança dos dias em que esteve no mar e que demoraria muito a vê-lo outra vez.
Ficha escreveu:Ficha Atualizada!
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
O trabalho em equipe deles me deixava contente. Gunter tinha suas dúvidas, mas Wattson estava concentrado e fazia o possível para controlar o volume de água dentro dos perímetro psíquicos que montou.
A imersão começou e não contei por quanto tempo fiquei ali. Os olhos cerrados me mantinham em um transe profundo e eu me sentia parte daquilo. Só sei que devo ter ficado tempo demais, pois Gunter mergulhou e me trouxe pra superfície para respirar. No susto, acabei engolindo um pouco d'água. Para ele meu controle era pouco. Claro, nunca me viu nadar... Eu sorri pela preocupação e achei melhor sair. Pedi para Wattson desfazer a cama e fui me secar, retornando a pulga, secando Gunter em seguida.
Com o pinguim no colo retornava ao quarto. Queria que dormisse comigo.
O traje que usaria amanhã já estava no cabide do lado de fora do guarda-roupas. Aquele terno azul com sapato branco social que comprei quando estava em Chemont.
A imersão começou e não contei por quanto tempo fiquei ali. Os olhos cerrados me mantinham em um transe profundo e eu me sentia parte daquilo. Só sei que devo ter ficado tempo demais, pois Gunter mergulhou e me trouxe pra superfície para respirar. No susto, acabei engolindo um pouco d'água. Para ele meu controle era pouco. Claro, nunca me viu nadar... Eu sorri pela preocupação e achei melhor sair. Pedi para Wattson desfazer a cama e fui me secar, retornando a pulga, secando Gunter em seguida.
Com o pinguim no colo retornava ao quarto. Queria que dormisse comigo.
O traje que usaria amanhã já estava no cabide do lado de fora do guarda-roupas. Aquele terno azul com sapato branco social que comprei quando estava em Chemont.
Mathito
Re: #5 - Vs. Froakie
A noite passou como num piscar de olhos. Aos poucos o Sol ia invadindo o quarto dos rapazes pois Nicolas havia esquecido de fechar a cortina antes de dormir, talvez a mente estivesse ocupada demais para ele lembrar de um detalhe como aquele. Mushiro se revirou na cama e cobriu a cabeça com o travesseiro, resmungando ainda sonolento. A claridade também incomodava o pinguim que julgava cedo demais para levantar e se afundava em meio ao edredon, permanecendo ali, escondido e protegido da luz do Sol.
O stylist acordou animado juntamente com o sol e se colocou de pé rapidamente, mas os pensamentos da noite anterior ainda o incomodavam, bem como a preocupação com Miguel. Ele cutucou de leve a cabeça do gorducho para fazer com que ele levantasse, seria um dia importante para o Stylist e ele não gostaria de atrasos, nem da ausência do Gladiador por lá.
Ao pegar seu aparelho de telefone para verificar o horário ele notou uma mensagem de Débora Mills piscando em sua tela, certamente era ela avisando os últimos detalhes da exposição, bem como o horário que ele deveria estar lá. O click sobre a mensagem fora ligeiro, mas o conteúdo era completamente diferente do que ele estava esperando...
A mensagem tirava todas as expectativas de ter um dia decente da mente do rapaz. Enquanto ele tentava absorver a informação, seu Pai batia na porta informando que os Cadetes passaram ontem a noite enquanto ele estava ausente, para dizer que todos os Gladiadores, Stylist e Cadetes sem missão deveriam se apresentar em Piesok até o fim do dia ou teriam suas licenças caçadas.
O olhar de seu pai era triste, ele sabia como as coisas funcionavam quando o assunto era "Guerra" e não podia proteger seu filho disso. Por outro lado, Nicolas tentava entender o motivo do prazo ter sido mudado, pois segundo o último aviso, ainda faltam 2 dias para ele se apresentar, mas caso não não quisesse perder a licença deveria se preparar e rápido!
Pela janela era possível ver a grande movimentação nas ruas. As pessoas andavam com sacolas e malas enormes para dos os lados. - Caso você precise ir as compras, sugiro ir logo! - disse o Pai, cauteloso. - As lojas de itens e acessórios estão abarrotadas de pessoas e é bem provável que você não consiga comprar o que precisas se não sair agora! - o aviso do Pai percorria os ouvidos do Stylist como se fossem uma sirene de alarme. Mushiro sentava na cama com a cara toda amassada. - O que eu perdi? - perguntava ele, forçando seus olhos a se abrirem.
O stylist acordou animado juntamente com o sol e se colocou de pé rapidamente, mas os pensamentos da noite anterior ainda o incomodavam, bem como a preocupação com Miguel. Ele cutucou de leve a cabeça do gorducho para fazer com que ele levantasse, seria um dia importante para o Stylist e ele não gostaria de atrasos, nem da ausência do Gladiador por lá.
Ao pegar seu aparelho de telefone para verificar o horário ele notou uma mensagem de Débora Mills piscando em sua tela, certamente era ela avisando os últimos detalhes da exposição, bem como o horário que ele deveria estar lá. O click sobre a mensagem fora ligeiro, mas o conteúdo era completamente diferente do que ele estava esperando...
Débora Mills escreveu:Olá, Sr.Cannon, tudo bem?
É com grande pesar que venho informar que por ordem de Cornélios, todas os eventos e exposições nas cidades de Shinki foram suspensos até segunda ordem. Quero informar que já tomei a liberdade de comunicar todos os seus convidados, bem como colocar este aviso na rádio para evitar maiores problemas. Infelizmente eu também terei de ir para Piesok, não tive muita escolha. Suas obras ficaram guardadas em nosso cofre durante toda a sua ausência e, quando retornar, é só entrar em contato comigo ou comparecer aqui na Galeria.
Diante disso, informo-lhe também que nenhum preço extra lhe será cobrado, fique tranquilo!
Tenha um ótimo dia e quem sabe nos vemos em Piesok?!
- Srt. Mills
A mensagem tirava todas as expectativas de ter um dia decente da mente do rapaz. Enquanto ele tentava absorver a informação, seu Pai batia na porta informando que os Cadetes passaram ontem a noite enquanto ele estava ausente, para dizer que todos os Gladiadores, Stylist e Cadetes sem missão deveriam se apresentar em Piesok até o fim do dia ou teriam suas licenças caçadas.
O olhar de seu pai era triste, ele sabia como as coisas funcionavam quando o assunto era "Guerra" e não podia proteger seu filho disso. Por outro lado, Nicolas tentava entender o motivo do prazo ter sido mudado, pois segundo o último aviso, ainda faltam 2 dias para ele se apresentar, mas caso não não quisesse perder a licença deveria se preparar e rápido!
Pela janela era possível ver a grande movimentação nas ruas. As pessoas andavam com sacolas e malas enormes para dos os lados. - Caso você precise ir as compras, sugiro ir logo! - disse o Pai, cauteloso. - As lojas de itens e acessórios estão abarrotadas de pessoas e é bem provável que você não consiga comprar o que precisas se não sair agora! - o aviso do Pai percorria os ouvidos do Stylist como se fossem uma sirene de alarme. Mushiro sentava na cama com a cara toda amassada. - O que eu perdi? - perguntava ele, forçando seus olhos a se abrirem.
Luna Yum
Re: #5 - Vs. Froakie
A noite me abraçava e me inundava no breu. E a manhã vinha em ouro me acordar. Abria os olhos e respirava fundo. Tentava controlar meus pensamentos e imaginava somente o branco. Ao longe, podia sentir a culpa e o arrependimento de ontem tentar se aproximar, mas não deixaria que estragasse meu dia.
Levantei depressa, deixando Gunter e Joshuy ainda deitados e coloquei uma roupa limpa para tomar café. A lembrança da exposição me alegrava. Então vi uma mensagem no celular e a li com um sorriso que se quebrou no meio até o final dela. Meu mundo estava no chão. E então meu pai entrava e me dizia aquilo... Senti o rosto arder e um misto de emoções inexplicável me invadir.
— Me desculpa pai. - me afundava no peito dele querendo voltar a ser criança de novo. Quando me controlava melhor, limpava o rosto dizendo que o amava e iria voltar. - Gunter, Mako e Hyoga são fortes e vão me proteger.
Me convencia disso. Sabia que Gunter tinha um espírito gladiador, mas não sabia como Makoto e Hyoga se comportariam se nossas vidas dependessem de uma luta. Prensava meus lábios uns contra os outros e recolhia minhas coisas, dizendo para Josh fazer o mesmo, pois das compras partiríamos para Piesok. Talvez alguns outros Stylist nos dessem carona se ajudássemos com a gasolina.
Fazia uma lista das coisas que já tinha e da que precisava comprar. Dizia pra Josh fazer o mesmo, pois diferente dele, seria minha segunda experiência num lugar de clima árido, então já possuía alguns itens, como barraca, isqueiro e pá.
Por fim, enxeria uns 4L de água potável em garrafas plásticas e as amarraria na mochila, enchendo mais 4L pro parceiro. Catava todos os biscoitos que conseguiria levar e talbém os enlatados de casa. Depois eles compravam outros. E então daria um abraço e um beijo na minha mãe e outro abraço em meu pai. Já era hora de ir. Só estava esperando por Mushiro e Gunter aparecer.
Levantei depressa, deixando Gunter e Joshuy ainda deitados e coloquei uma roupa limpa para tomar café. A lembrança da exposição me alegrava. Então vi uma mensagem no celular e a li com um sorriso que se quebrou no meio até o final dela. Meu mundo estava no chão. E então meu pai entrava e me dizia aquilo... Senti o rosto arder e um misto de emoções inexplicável me invadir.
— Me desculpa pai. - me afundava no peito dele querendo voltar a ser criança de novo. Quando me controlava melhor, limpava o rosto dizendo que o amava e iria voltar. - Gunter, Mako e Hyoga são fortes e vão me proteger.
Me convencia disso. Sabia que Gunter tinha um espírito gladiador, mas não sabia como Makoto e Hyoga se comportariam se nossas vidas dependessem de uma luta. Prensava meus lábios uns contra os outros e recolhia minhas coisas, dizendo para Josh fazer o mesmo, pois das compras partiríamos para Piesok. Talvez alguns outros Stylist nos dessem carona se ajudássemos com a gasolina.
Fazia uma lista das coisas que já tinha e da que precisava comprar. Dizia pra Josh fazer o mesmo, pois diferente dele, seria minha segunda experiência num lugar de clima árido, então já possuía alguns itens, como barraca, isqueiro e pá.
notas escreveu:- 1 Protetor solar 50
- 1 Protetor solar 70
- 1 Roupa especial para deserto
- 1 Tênis especial para deserto
- 1 Chapéu Safari (bege ou vermelho)
- 1 Mala de academia
- 1 Fantasia Lordbug
Por fim, enxeria uns 4L de água potável em garrafas plásticas e as amarraria na mochila, enchendo mais 4L pro parceiro. Catava todos os biscoitos que conseguiria levar e talbém os enlatados de casa. Depois eles compravam outros. E então daria um abraço e um beijo na minha mãe e outro abraço em meu pai. Já era hora de ir. Só estava esperando por Mushiro e Gunter aparecer.
Off: se puder separar os itens de Explorador em um spoiler na mochila, agradeço.
Mathito
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