Um novo passo rumo a vingança

Sendo auxiliado por Juan, Brian consegue usar sua força para voltar a sacada do prédio, mas não antes de notar a viatura da polícia lá em baixo, algo que poderia ser um grande problema. Porém, nem os cadetes ou mesmo o skarmory lhe preocupam, mas sim como Tormenta deve estar.

- Tormenta, ouça minha voz, venha até mim! _ o homem fala em voz alta, de forma a atrair a atenção de Tormenta para que ela venha até ele.

Sim, sua ideia é idiota ou mesmo estúpida, pois ao fazer isto a skarmory também vai lhe escutar e vai lhe atacar. Mas, isto não importa mais, sua vida não é mais importante, Brian já perdeu todos aqueles que ele tinha estima, ele não vai correr o risco de perder Tormenta tão bem.

O terraço continuava inundando pela poeira. De tal densa que estava, parecia mais uma tempestade de areia vinda do deserto, era incrível como era possível vê apenas o seu corpo e Juan ao seu lado. Agora em pé e percebendo que os cadetes estavam ali no prédio, nada preocupava mais o jovem do que a sua Pokémon, que estava sumida no meio daquela cortina de poeira, sobre os urros aterrorizantes da Skarmory. Juan parecia normalmente estável, ao contrário da preocupação de Brian, em ter sua Pokémon de volta. Sem pestanejar, o rapaz gritava a sua Pokémon, enquanto Juan estranhava algo e começava a se abaixar e ouvir o que se aproximava.

- Meu rapaz, parece que teremos companhia. – dizia Juan, indicando que parecia ouvir alguém subindo as escadas. O velho era ótimo em audição. – A batalha ainda continua. Skarmory deve estar poucos metros do solo e Trapinch estar tentando abocanha-lo. Será difícil acompanha-lo, estão em constante movimento... Espera... Skarmory estar levando Trapinch para fora do prédio... Vamos! – velho descrevia a batalha sem ao menos estar ali. Era surpreendente, naquele momento, Juan “enxergava” mais do que o próprio Brian.

Segurando na mão do Apocalipse, Juan seguia andando pela névoa de poeira. Entre tosses e tropeços, os dois pareciam andar e Juan seguia com segurança. Era até espantoso tamanha confiança do homem, o que leva para uma parte bem mais densa da poeira. O velho parecia ouvir algo e quando chegou à outra extremidade, lá estava Tormenta, bem arranhada, com Skarmory voando poucos metros do solo, como Juan afirmou. A ave parecia atentar a formiga escavadora, que pulava tentando abocanhar a ave, não conseguindo, e assim indo mais para frente. Se continuasse assim, a Pokémon do Gangster poderia receber de presente uma queda livre...

Hora da Batalha
Condições da batalha: Terraço da Biblioteca Central, cheio de poeira e areia vinda de tempestades de areia do deserto. Algumas barras de ferro estão dispostas no chão e na ponta do prédio estar o ninho de espinhos de Skarmory. Céu aberto e ventando bastante, dificultando o voo.
Campo coberto por uma cortina de poeira densa. Impossível enxergar muita coisa. 

Trapinch/Torment ♀ - Lv.08 - Trait: Arena Trap
13%, Status: -2 Accuracy / -1 Defense

Vs.

Skarmory ♀ - Lv.07 - Trait: Sturdy
15%, Status: Asa e pé direito machucados/ -2 Accuracy

- Tormenta, pare ai mesmo! Não cai no jogo sujo desta ave enferrujada! _ Brian comanda em voz alta, para a trapinch ouvir sem qualquer margem de erro.

Então, ouvindo as ordens do seu mestre, Tormenta para de pular e recua alguns passos ao notar que apenas alguns metros da beirada, percebendo então o engodo que a Skarmory estava fazendo.

- Muito bem, agora vamos terminar com isto! Use agora um feint attack carregado nela, isto deve ser o suficiente para derrota-lá de uma vez! _ Brian comanda, para então esperar o momento da skarmory ser atingida pelo ataque para que ele finalmente possa lançar a pokebola, na esperança que finalmente ele possa captura-lá e assim possa sair daquela biblioteca infernal.



Off: Para não ter duvida, assim que o ataque acertar a skarmory Brian vai lançar a pokebola ^^

Tormenta parava de súbito na medida em que ouvia a voz de seu mestre. Skarmory estava já voando fora do prédio e mais um salto da Pokémon a fazia despencar do prédio. A poeira continuava pelo campo, mostrando-se uma capa de ilusão para todos. Skarmory, decepcionada por não ter conseguido acabar com Trapinch quando teve chance, urrava para Brian e em seguida para a formiga escavadora. Juan apenas dava um leve sorriso, apreciando o combate. Como pode um velho ser tão inteligente e habilidoso?

Novas ordens foram dadas e apesar  da dificuldade de enxergar algo, Brian conseguia com louvor vê a sua Pokémon, assim como ela via o seu treinador e o velho que o guiou até ela. Agora a batalha caminhava para os seus últimos momentos e Skarmory erguia o seu bico, que brilhava branco. Peck seguia em direção de Tormenta, na qual era coberta por uma aura negra. Os Pokémon se colidiam no ar e assim cada um era lançado para o lado oposto. Skarmory caia no solo, se arrastando e ali mesmo ficou. Tormenta ia rolando para o outro lado e mexia pouco, evitando sentir as suas feridas. A batalha havia acabado com a vitória da Ground.

Sem hestiar, Brain lançava a sua Pokéball, na qual caia sobre Skarmory e abria-se em uma luz vermelha que envolvia a Pokémon em mantinha-se ali parada, apenas com uma luzinha que piscava até que finalmente a captura fora completa. Ao som do fim do piscar da luzinha, vários passos eram ouvidos e alguns gritos e grunhidos de felinos.

- Alto! Apresente-se agora, em nome da Ordem de Shinki! – os cadetes haviam chegado no terraço, mas como esperado, ninguém via nada.

Hora da Batalha
Condições da batalha: Terraço da Biblioteca Central, cheio de poeira e areia vinda de tempestades de areia do deserto. Algumas barras de ferro estão dispostas no chão e na ponta do prédio estar o ninho de espinhos de Skarmory. Céu aberto e ventando bastante, dificultando o voo.
Campo coberto por uma cortina de poeira densa. Impossível enxergar muita coisa. 

Trapinch/Torment ♀ - Lv.08 - Trait: Arena Trap
2%, Status: -2 Accuracy / -1 Defense

Vs.

Skarmory ♀ - Lv.07 - Trait: Sturdy
0%, Status: Capturada

66 de EXP para Trapinch, que subiu um nível.
Skarmory capturado

::Ficha Atualizada ::

Off: A shinkidex funciona bem aqui e pelo que eu vi, a exp pela skamory é 66 para cadete ou gangster ^^

Finalmente, depois de um longo e árduo trabalho, Brian finalmente consegue capturar a skamory e sua poderosa trapinch sai vitoriosa, mesmo que tenha ficado bastante ferida neste terrível combate. Porém, assim que a captura é efetuada, Brian escuta o som da voz dos cadetes, algo que embora lhe irrite também lhe da uma certa alegria, pois ele finalmente tem a chance de matar alguns deles.

Mas, a situação não é propícia a isto, visto que Tormenta está bem ferida e mal consegue ficar de pé. O homem corre até ela e passa sua mão direita na grande cabeça dela, de forma a conforta-la.

- Tormenta... Quem dera que você já pudesse voar, iríamos conseguir sai voando deste local, para longe desses otários. Mas desta vez, apenas descanse! _ o homem fala, para depois chamar sua pokemon de volta para a pokebola, para que ela possa descansar um pouco.

Feito isto, Brian fala com Juan, que parece que sempre está seguindo ele pelos cantos e lhe diz algumas palavras, para apenas ele ouvir.

- Juan, eu preciso sair daqui! Diga aos cadetes que eu te obriguei a me mostrar onde achar um skarmory e que disse que iria arrancar sua cabeça se não o fizesse. Quando a poeira baixar, eu te encontro no mesmo lugar onde te achei, pois tem algo que quero lhe entregar! _ o Boundurant fala de maneira rápida e corrida, para depois procurar olhar para o chão e pegar outro cano de ferro.

Assim, com a arma em mãos e tendo a vantagem de saber onde a saída fica, Brian aproveita a falta de visibilidade e procura entrar na entrada da biblioteca pela lateral direita e, para prevenir que os cadetes venham atrás dele, o homem procura o vulto de um dos cadetes e tenta dar uma porrada na cabeça dele com o cano, com toda sua força, sendo provável que o cadete morra com o tal golpe, porém seu real objetivo é forçar os outros policiais a ajudarem seu amigo caído e deste forma permitir que Brian saia correndo pelas escadas e possa fugir do local.

A situação de Brian estava em uma mistura de alegria pela vitória de sua Pokémon e captura, mesclado com a pressão de sair dali. Apesar de adorar o som dos cadetes, significando que o grande homem estaria pronto para matança, o mesmo era lógico e percebia que não tinha como entrar em um confronto aberto contra os senhores da lei. Tendo isso em mente, ele vai até a sua Ground, que ficava feliz em saber que o seu mestre estava feliz, e assim a recolhia através de um raio escarlate da esfera bicolor. Agora ele orientava Juan, que ficaria ali para distrair os cadetes enquanto o jovem falava.

- Certo rapaz! Foi um prazer presenciar uma batalha tão calorosa. Muitas partes eu perdi, mas o que nós perdemos, a mente completa. – dizia o velho em tom de satisfação. – Siga adiante e não se preocupe, irei dá um jeito nesses homens...

Foi só Juan direcionar a posição para o Arruaceiro, e ele saia correndo. Juan gritava pedindo ajuda, encenação para atrair a atenção dos cadetes e assim o rapaz saia correndo naquela cortina de areia, que deixava todos imersos no nada. Alguns vultos iam até o velho, guiados pelos gritos do cego, enquanto Brian, com a barra firme nas mãos, seguia correndo. Um vulto surgia em sua frente, mas a reação do jovem foi apenas deferir o golpe na altura da cabeça do ser e assim seguir o seu caminho.

O primeiro andar da biblioteca estava destruído pelos golpes incessantes de Skarmory, que havia entrado ali. Folhas rasgadas, livros e prateleiras no chão, fora uma quantidade enorme de poeira, que vinha de fora. O rapaz saia correndo pelo lugar e assim seguia com a barra na mão, cuja ponta estava manchada de sangue. Descia as escadas com pressa e percebia que não havia ninguém ali, possível evacuação no prédio. Brian deixava o prédio na hora e via as viaturas dos cadetes, com um único cadete com um bloco de notas que parecia estar tirando o testemunho do bibliotecário. Ao ver o homem descendo as escadas, o mesmo retirava um revólver da cintura e sem pensar, mirou e atirou. Brian desviou por sorte e caia do lado da escada, enquanto cadete continuava atirando.

Protegido pela escada de concreto que ligava o chão até a alta biblioteca, Brian se via em uma rua solitária, apenas o cadete, Brian e o bibliotecário que se escondia em algum lugar, por causa dos tiros. Se o jovem não agisse rápido, os demais cadetes desceriam com Juan e dificultaria a fuga do rapaz, até porque, Brian havia possivelmente matado mais um cadete.

"Mas que merd... Como se já não tivesse cadetes o suficiente! Eu também não posso usar Tormenta  agora..." _ o homem pensa de maneira inquieta, sendo atrapalhado constantemente pelos tiros incessantes disparados pelo furioso cadete.

A situação não está boa, se Brian sair agora pode levar um tiro e se ficar os outros cadetes vão descer para prende-lo, ou talvez até seja pior. Não tendo muita escolha, Brian se arrisca numa ideia louca e insana mas, devido a situação, qualquer ideia será considerada loucura.

"Eu não posso correr de um tiro, eu preciso me livrar deste cadete! Ele está usando um revolver e já deu uns 3 tiros, em mais dois ou três tiros ele vai precisar recarregar e neste momento eu mato ele!" _ Brian pensa e segurando o cano com a mão esquerda, ele começa a abana-lo nas beiradas da escada de forma a fazer o cadete desperdiçar suas balas e, quando os tiros cessarem, o Boundurant vai pegar um punhado de areia do chão com a mão direita e correr como louco na direção do cadete para jogar a areia no seu rosto, o cegando e logo depois batendo em sua cabeça com o cano de ferro. Claro, ele também espera desesperadamente que seu treino árduo de corrida tenha servido de algo.

Obviamente, caso sua empreitada funcione Brian vai pegar no cinto do cadete todas as suas pokebolas(algumas com os pokemons do cadete), seu dinheiro e sua pistola, pois Brian sabe bem o que fazer esta arma para se livrar dos demais cadetes.


Off: Não se preocupe, sei que players ainda não podem ter armas de fogo, caso a empreitada funcione eu irei fazer algo com ela e logo depois vou me livrar dela ^^

O rapaz parecia cercado por pensamentos, mas nenhum era tão insano quanto seguir contra o cadete que atirava contra ele, acertando apenas a escada. Brian não tinha dúvidas que não poderia ir de contra um tiro, mas de fato ele poderia ir contra o cadete. Uma hora ele iria precisar recarregar... Mas e os cadetes? O grupo que agora deve ter achado Juan no terraço poderia estar pronto para sair correndo dali atrás do verdadeiro criminoso. O rapaz pensava e então contava os tiros e prestava a atenção. A situação facilitava porque o cadete não parava de tentar.

Quando os tiros cessaram, Brian espia e lá via o homem pegando um novo cartucho. O Apocalipse saia correndo e assim saia correndo até o homem e lançava areia na cara do homem, que logo soltava a arma. Brian, com um golpe certeiro na cabeça do cadete o derrubava ali mesmo. O cadete caia no chão desacordado, ou até mesmo morto. O suor descia no rosto do grande homem, fora uma adrenalina que corria o seu corpo. Aquela cena do cadete ensanguentado no chão seria muito apreciada pela sua Pokémon.

Assim que o cadete batia no chão, Brian erguia-se para pegar o seu cinto, que estava bem preso e teve dificuldade de retirar. Quando olhou para o lado, não via a arma mais no chão. O gangster, intrigado, começava a procurar, até que erguia a cabeça e via o homem alto, cabelos alvos, de sobretudo. O mesmo estava com a arma na mão e tremia apontando para o gangster. Brian ficava parado e o homem continuava a apontar a arma para ele, como se ameaçasse atirar... O bibliotecário parecia não conseguir matar ninguém, mesmo um criminoso. Se atirasse, o tribunal iria alegar legítima defesa... Mas Brian arriscaria.... Logo os demais cadetes estariam ali e isso poderia complicar para o Gangster... O que o Arruaceiro fará?

Off: Meu personagem chegou a retirar o cinto com as pokebolas e o dinheiro do cadete?


Após nocautear (talvez definitivamente) o cadete Brian procura pela arma do homem e percebe que o bibliotecário a pegou, estando agora apontando a arma para a cabeça do sanguinário gangster, que diante da cena não consegue se segurar e acaba soltando uma risada maligna e até mesmo insana.

- Hahahahahahahaha! Jovem, eu conheço este seu olhar assustado, não é qualquer um que tem coragem de matar um homem e você parece não ter peito para isto! Eu sou Brian Boundurant, o assassino frio conhecido como Massacre, então, para poupar sua vida de um futuro trauma eu vou fazer um acordo com você, largue esta arma e eu prometo que saio daqui e nunca mais volto na sua biblioteca! _ o gangster fala de uma forma direta e sincera, apelando para o lado humano e para o medo que as pessoas tem do seu nome.

Então, enquanto espera uma resposta, Brian espera apenas o rapaz abaixar a arma e quando isto acontecer o gangster vai usar o cano de ferro para bater na cabeça do seu oponente, mas com o mínimo de força para não correr o risco de mata-lo.

O bibliotecário se encontrava detrás do carro e parecia tremer, mas o seu braço continuava reto, em direção do rapaz... O homem parecia estar temeroso do que iria fazer, mas mesmo assim continuava fitando o Apocalipse, que parecia achar graça da situação que o civil estava sendo forçado a fazer. Brian, com a carteira na mão, começa a conversa com o civil, pedindo para que o mesmo soltasse a arma, mas o mesmo reagia atirando. O ouvido de Brian ficava surdo por um momento e em seguida um zumbido no mais fundo de sua memória começava a puxar para o alto. O gangster parecia bem recuperar a audição na medida em que percebia que o homem errava, mas continuava apontando a arma na direção do jovem.

- Seu... Seu... assassino... –era as únicas palavras que saia da boca do civil.

Os cadetes pareciam descer as escadas da biblioteca. Juan pareceu atrasá-los o máximo que pode, mas lá de baixo o Arruaceiro ouvia um falando para o outro ir mais rápido, falando como se pudessem pegá-lo ainda. O bibliotecário continuava com a arma apontada. Não era bom de mira, mas a sorte poderia favorecê-lo... Mais do que isso, ele poderia apenas atrasar Brian para que os cadetes fizessem o resto... Como Brian agiria?

Off: Mas pegou as pokebolas? :P


Olhando para o bibliotecário, Brian continua olhando fixamente para o bibliotecário, que continuava apontando a arma para ele, com a mão tremendo, um fato que o homem pode aproveitar ao seu favor. Assim, o Boundurant joga rapidamente seu corpo para a direita e depois usa o cano de ferro para tentar bater nas mãos do homem, de forma a jogar a pistola longe. Caso sua nova investida funcione, Brian vai sair correndo para longe das viaturas, indo em disparada para a parte antiga de Kalled, de forma a se esconder nos prédios antigos até a poeira baixar.

"Assassino... Sim, eu sempre fui e sempre serei um assassino e vou matar todos aqueles que ficarem no meu caminho!" _ o rapaz pensa consigo mesmo, enquanto corre para longe de todo aquele caos urbano.

Brian estava encurralado. Apesar do bibliotecário não ser uma grande ameaça, os cadetes que desciam as escadas seriam. O Arruaceiro encarava o bibliotecário que, apesar de não ter coragem para atirar, poderia tentar atirar ao escuro e ferir o Gangster. Brian via que aos poucos seu tempo se esgotava, parecendo que logo teria que escolher o que fazer... O tempo batia na cabeça do Apocalipse até que a reação do bibliotecário, ao olhar para o lado esperançoso em encontrar os cadetes o fazia desconcentrar. Nesse momento Brian deferia um golpe na mão do homem, que gritava ao deixar a arma ser lançada para longe. Brian saia correndo dali, com tudo o que tinha, com tudo o que tinha treinado também.

O Arruaceiro saia correndo em disparada ao lado mais alto e mais solitário da cidade. A porta da biblioteca se abria com o grupo de cadetes, que via o bibliotecário indicando o local em que Brian havia partido. O homem seguia para os becos escuros da cidade no meio do deserto e foi ai que os cadetes largaram tudo o que estava fazendo para entrar nas viaturas. Brian ouvia o barulho da sirene, indo a sua direção, mas já estava longe o bastante para ter uma vantagem.

O Arruaceiro entrava entre as construções abandonadas daquela área e não demorava em ouvir os carros passando direto de onde estava. Entre um beco ou outro, Brian estava já sozinho, sem risco de ser pego. Em sua mão, ainda barra de ferro e na outra a carteira do cadete, com 800$, fora os seus documentos.

Off: Nah, estou bem assim, consegui uma boa grana, consegui roubar um cara, que é um dos requisitos para subir de rank e posso ter matado dois cadetes, foi um bom dia de trabalho ^^

Depois de uma grande fuga, Brian finalmente consegue chegar na parte antiga da cidade e logo andentra num dos muitos prédios abandonados, então, depois de um tempo ele percebe que está completamente sozinho mas, como é sempre bom prevenir do que remediar o homem resolve se sentar num dos quartos do prédio abandonado e esperar até a noite para voltar ao Kazumi hotel, pois oculto pela escuridão seria fácil passar despercebido pelos infames cadetes.

Enquanto espera, Brian fica mexendo na carteira do finado cadete, ela tem uma boa quantia em dinheiro o qual Brian já coloca no seu bolso e depois fica vendo os documentos do homem, pois talvez algum deles lhe possa ser útil. Durante sua averiguação doa documentos, o homem coloca o cano de ferro do seu lado direito, pois por alguma razão, ele se afeiçoou bastante a esta arma improvisada que embora seja rústica se provou bem útil.

Brian ficava dentro dos inúmeros prédios abandonados da ala pobre de Kalled City. O jovem parecia ter tido grandes frutos em um dia e assim averiguava o que tinha ganhado. A carteira do cadete não tinha muita importância, mas o dinheiro dentro sim. Ele guardava, além de verificar se algum documento era possível ser usado. Havia identidade, algum cartão e a licença do cadete no nome de Thiago Olpran. O jovem permanecia ali enquanto a noite caia, o que deixava as ruas para melhor se movimentar. Precisava retornar para Kazumi Hotel e assim ele esperou pacientemente.

A noite chegava já agitada. As viaturas percorriam a cidade na medida em que o jovem Arruaceiro se movimentava pela cidade. As luzes vermelhas e azuis estavam por quase toda parte. O jovem já estava mais calmo no momento, mas de certo saberia que iria ser identificado e sua fama iria crescer ainda mais. Naquela cidade... Desde que conseguiu o seu Pokémon, Brian só crescia em uma ameaça para os cadetes. Os passos do rapaz, atencioso, levou-o direto para Kazumi Hotel, cujas luzes de cada janela do luxuoso prédio estavam ligadas. Ao entrar, encontrava Santiago mexendo em alguns papeis no balcão, enquanto ninguém se movimentava por ali.

- Uma noite bem movimentada, não é, sr. Boundurant? – dizia o homem de cabeços compridos.

Off: Vida de apocalipse meu amigo, a ideia é a recompensa aumentar ainda mais ^^

Vendo que poderia ser útil, Brian resolve ficar com o cartão de crédito e a carteira do cadete, preferindo jogar a lincensa fora em alguns dos muitos prédios abandonados e depois vai seguindo para o Kazumi hotel com seus novos pertences e é claro, a barra de ferro, conseguindo chegar no Kazumi hotel depois de alguns minutos se caminhada e corrida.

Já no interior do estabelecimento, Brian é recepcionado por Santiago Queen, que já fala sobre a noite intensa que está sendo.

- Santiago, você nem faz ideia! A propósito, eu também queria perguntar duas coisas, você tem alguma missão para mim e onde eu curo meus pokemons? _ o homem pergunta de forma séria e direta.

Avançado para dentro do Hotel onde o Gangster estaria “protegido” da ação cadete, Brian se encontrava com Santiago. A forma serena que o homem de longos cabelos alvos agia era impressionante. Parecia que se uma bomba explodisse em seu prédio, o rapaz ficaria ali, intacto com o que estava acontecendo. O jovem Brian perguntava sobre missão e sobre como fazia para curar os seus Pokémon e assim Santiago parecia dá um leve sorriso, mexendo em uma gaveta e assim pegando um envelope.

- Já ia entrar em contato com você ... Temos algo característico de pessoas como você. – dizia, fazendo uma pausa quando uma viatura, com a sirene ligada, passava perto do Hotel e assim Brian ouvia e logo voltava à atenção para Queen. – Aqui está junto com a chave do seu quarto. Pode deixar o seu Pokémon comigo. Há uma refeição no seu quarto o aguardando, cortesia de Mina para que você saia forte para a sua missão. Eu cuido de seu Pokémon e lá no quarto mesmo você poderá ler melhor as instruções. – dizia o homem.

Queen esticava a mão entregando o envelope e assim o jovem recebia, junto com uma chave de um dos quartos subterrâneos para Gangsteres. O mesmo recebia e percebia que Santiago esperava a pokéball de sua Trapinch, onde ele cuidaria, enquanto Brian iria para o quarto se alimentar e ler melhor a sua próxima missão.

Off: Mais é claro, essa é graça de ser um apocalipse meu amigo ^^


Sem demora, Brian não só entrega a pokebola de Tormenta como também da Skamory, não que ele va usar ela em combate mas já que ela vai servir como moeda pelo menos que esteja em boas condições para a futura (ou futuro) comprador.

Então, tendo entregue seu pertences de maior valor, Brian pega as chaves e o envelope da mão de Santiago e logo depois pega o elevador que o leva até o subterrâneo. Em questão de alguns minutos o homem chega até seu quarto e fica satisfeito com a ótima refeição que esperava por ele mas, antes de forrar seu estômago com o jantar, o Boundurant se senta do lado de sua cama e depois abre o evelope, retirando o documento em seu interior para poder começar a lê-lo calmamente e sem pressa.

O gangster entregava a Ground e a Steel. Depois de uma dura batalha no alto da Biblioteca Central, Brian estava diante de um pouco de paz. O rapaz já havia feito uma verdadeira reviravolta em Kalled City e em pleno dia a cidade já estava bem movimentada para poder caracterizar a pacata cidade. Santiago recebia as esferas de Brian e assim se recolhia para dentro com os monstrinhos e assim o Arruaceiro descia para o subsolo. Lá ele encontrou o seu quarto e dentro estava uma refeição na bandeja sobre a cama.

Um assado que recendia o quarto, com o que seria um purê de batatas e um molho bem chamativo com arroz de acompanhamento. Isso reviraria o estômago de qualquer um que ficou tanto tempo sem comer. Mesmo assim, o jovem preferiu abrir o envelope e ver qual seria a sua próxima – e primeira – missão. Abrindo o envelope, o jovem via que estava com o seu nome na frente, o que significava que ele receberia aquela missão de qualquer jeito. Qual seria o critério para direcionar a missão?

Você está recebendo este comunicado para que saiba que foi escolhido para realizar esta missão. Tenho certeza de que suas habilidades serão o suficiente para concluir tal tarefa com competência. Se falhar, bem... Ouse falhar para saber o que vai acontecer. Seguem abaixo os detalhes da missão.

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Detalhes da missão: Você está recebendo juntamente com essa missão uma pequena lata de tinta vermelha, a ser retirada com o Gerente do hotel. É seu dever ir até a Igreja de Arceus, quebrar seu interior, principalmente as imagens de Arceus, roubar três iniciais distintos e pintar no meio do salão a imagem de Giratina usando a tinta vermelha. Os iniciais deverão ser entregues ao gerente do Kazumi Hotel.
Recompensa: 2500 de Exp dividido entre todos os pokés, 1,000 Pk$

Assim que finalizar, vá para o Kazumi Hotel e entregue um relatório para o gerente, bem como os pokémons requisitados.

Off: A exp da missão, eu só vou dividir entre os pokemons que usar no combate, certo? Pois não pretendo dividir a exp com a Skarmory.


Com o evelópe em mãos, Brian começa a ler calmamente o seu conteúdo e acha meio estranho ter que destruir uma igreja, ainda que seja para incriminar os loucos giratinistas. Porém, não cabe a Brian julgar o teor da missão e sim cumpri-la.

Então, depois de se deliciar com sua ótima refeição, o gangster coloca os pratos e talheres fora da cama e depois de tomar um banho o homem resolve se deitar para dormir um pouco, pois ele já está na rua a um bom tempo e seu corpo se encontra bem cansado. Assim, as horas vão passando até que o homem abre seus olhos e finalmente se acorda, se sentindo novo.

Brian olha para seu celular, ele está marcando 3:30 da madrugada, um bom horário para sair na rua, visto que a maioria das pessoas estão dormindo agora. Pensando nisto, Brian se levanta da cama, pegas suas coisas e veste seu short azul, seus sapatos, coloca suas luvas e veste sua camisa regata azul para enfim ir para a parte superior do hotel, se encontrar com Santiago e pegar suas pokebolas e a tinta vermelha, pois agora ele está pronto para a missão.

Com tudo que precisa em mãos, o Boundurant vai caminhando pelas ruas, agora escuras de Kalled, se escondendo nas sombras da noite enquanto vai indo em direção a igreja de Arceus, um local que Brian já passou mas nunca teve interesse em entrar.

O rapaz achava bem estranho o objetivo da missão. Destruir a Igreja e culpar os Giratinistas? Era de se esperar mais? Mesmo assim o rapaz tinha em mente que não cabia a ele questionar a missão e, sim, cumpri-la. Mina teria uma ótima justificativa em ordenar que isso fizesse, até porque, poderia fazer parte de um plano bem maior para o rapaz. Assim, o jovem Brian deliciava-se com a refeição e saia do quarto para um banho. Alguns olhares de outros Gangsteres, possivelmente da gangue oposta, pairavam sobre Brian, mas o mesmo teria que ter em mente uma das regras de Santiago, e possivelmente todos os gerentes de Kazumi: nada de briga entre rivais ali.

O banho de Brian passou-se calmamente, até o jovem retornar para o seu quarto e deitar. Ainda era perto das 13 horas, até que o rapaz descansou, por um logo período, diga-se de passagem, até chegar ao horário que ele havia escolhido para partir. Três da manhã, Brian se erguia e ia para a sua missão. Voltava para o hall principal do Hotel. As luzes estavam acesas e naquela hora, Santiago mexia em seu computador na recepção. O mesmo entregava ao jovem uma lata de tinta vermelha e assim Brian partia para a escuridão da noite.

O caminho de Brian pelas ruas de Kalled City fora calmo. Saindo da ala mais comercial, para a ala mais residencial, o jovem não percebia muita diferença. Solo de terra, um vento forte, e um frio imenso. No deserto, o calor do dia era antagônico ao frio da noite. Mesmo assim o jovem seguia pelas ruas empoeiradas e cheias de areias, provenientes das dezenas tempestades de areia que surgiam na cidade. A única dificuldade do jovem foi se esconder de uma viatura dos cadetes, que patrulhavam a cidade, até que o mesmo chegou onde queria.

A grande Igreja Universal de Arceus aparecia ali de forma enorme. A construção no meio da cidade do deserto parecia colossal, embora parecesse uma mansão mal assombrada, a igreja parecia ser feita de uma arquitetura bem pensada e cheia de detalhes. Na ponta da torre, algumas gárgulas “vigiavam” a cidade e “observavam” o jovem se aproximar. Como esperado, trancada, apesar de no fundo da igreja haver luzes acesas. Possivelmente era a área que os seguidores e o padre usavam para dormir.

Off: Eu posso alterar o post anterior dizendo que deixei a pokebola da skarmory no hotel? Ou também posso simplesmente só dizer a Santiago que completei a missão só quando guardar a Skamory?


Depois de alguns minutos de caminhada, Brian finalmente chega na grande construção que é a igreja universal de Arceus. O homem se aproxima da porta da grande catedral e tenta forçar a porta, que está obviamente fechada mas, quando ele pensa em arromba-lá Brian nota que tem luzes acesas no fundo da igreja, possivelmente sendo o padre que por alguma razão desconhecida está acordado até tarde da noite.

"O padre deve ter a chave principal da igreja e talvez até seja necessário para eu descobrir onde ele esconde os pokemons!" _ com este pensamento em mente, Brian vai se esgueirando até o fundo da igreja, para ver se encontra alguma janela que lhe permitisse adentrar no local sagrado sem chamar muita atenção.

Pensativo, Brian percebe que a entrada principal da Igreja estava fechada, fazendo-o pensar em uma alternativa para poder encontrar a entrada da Igreja. A grande porta que se estendia a frente do Apocalipse era enorme e pesada, fazendo com que ele tivesse mais força para tentar abrir, mas seria impossível para o grandalhão fazer isso. Até para ele a força necessária era muita. Assim, Brian contorna a Igreja, percebendo que há pessoas acordadas no Templo, mais precisamente nos alojamentos. O jovem percorre e ver várias janelas, todas fechadas corretamente. Não era um lugar de maior segurança de Shinki, mas certamente os alvoroços que o jovem causou à luz do dia despertou o interesse dos habitantes da cidade em fechar a porta.

Brian seguia e não ouvia nada. Chegou a pensar que ali o pessoal havia dormido e deixado as luzes acesas, até que encontrou um lugar em que havia um barulho. Uma voz fina, cantarolando uma canção à Arceus. O vitral embaçado na janela indicava pouca coisa, mas Brian identificou aquele cômodo como a cozinha da instituição religiosa, mas mesmo assim, estava trancada. O que Brian faria?

Off: Blz então ^^


"Esta aqui só pode ser a cozinha do lugar e pelo jeito tem alguém ai! Droga... Eu não posso chamar atenção desnecessária, não agora!" _ o homem fica pensativo, ele poderia simplesmente quebrar a janela, mas fizesse isto poderia acabar chamando atenção demais, até mesmo dos cadetes.

Então, subitamente Brian pensa num plano, assim ele libera Tormenta de sua pokebola, fazendo a pequena trapinch soltar um sorriso de alegria, vendo poderia ser útil para seu amado mestre mais uma vez.

- Tormenta, eu vou bater nesta janela e provavelmente a pessoa ai dentro vai abri-lá para ver o que está acontecendo, quando ela aparecer use o sand attack no rosto desta pessoa para que eu possa nocautea-lá sem ela me ver! _ o homem comanda, falando alto o suficiente para apenas sua companheira ouvir.

Tormenta acena com a cabeça, indicando que entendeu o plano, assim, Brian bate algumas vez na janela com a mão direita, nem muito alto e nem muito baixo, para apenas a pessoa na cozinha ouvir, para depois se esconder do lado direito da janela e encostado na parede, para que quando a pessoa apareça para ele possa puxa-lá pelo colarinho e soca-lá bem na testa, a fazendo desmaiar e lhe permitindo entrar no local sem ser visto.

Brian sabia que barulhos desnecessários seria uma má escolha. Sendo procurado por toda Kalled city, sair arrombando igrejas e locais levaria ao rapaz ser considerado um terror na cidade do deserto e toda cautela para ele seria pouca. Mas nada poderia parar o Arruaceiro, que logo já pensava em um plano para poder sair dali com a sua missão cumprida. Brian erguia a sua esfera bicolor e por um raio escarlate surgia a sua Pokémon Ground, que era instruída para poder participar de um plano que Brian havia arquitetado, sendo que o mesmo poderia até dá certo, já que uma das características dos seguidores de Arceus seria o altruísmo, ajudar o próximo.

Brian esticava o seu pé até chegar à altura da janela e dava leves toques. A pessoa que estava lá dentro parecia notar e assim abria a janela, na maior ingenuidade. Uma mulher branca, mais para pálida do que para branca mesmo, abria a janela. Era um pouco sobrepesa e tinha olhos pequenos e um nariz torcido. Estava de roupa de dormir e no canto de sua boca estava suja de um creme para pão. A mesma abriu a janela e se inclinou para fora e quando ela abria a boca para perguntar algo, Tormenta agia, virando de costas para ela e usando as suas patas traseiras para poder lançar poeira na cara da mulher.

Sand Attack ia direto aos olhos da seguidora gordinha, que logo caia para trás, evitando que Brian a pegasse e segurasse. Embora isso, Brian via que a janela permanecia aberta, enquanto a mulher caia para trás e logo em seguida, com um salto, erguia-se para poder se livrar da areia nos olhos, indo até a pia e tentava lavar os olhos que haviam sido atingidos pelo golpe da Pokémon formiga escavadora.

Tendo que se contentar com com o sucesso de apenas uma parcela do seu plano, Brian chama Tormenta de volta para a pokebola e pula a janela rapidamente enquanto a jovem está enxaguando o rosto, para então se aproximar dela para costas e dar um soco de direita na nuca dela. Além disto, a julgar pela garota ser gordinha ela não deve ter muita resistência, fazendo com que não seja necessário muita força no soco para faze-lá perder a consciência.

Tendo feito isto, Brian vai se a jovem está portando alguma pokebola, para o caso de já conseguir um dos três pokemons que precisa, mas Brian vai se limitar a pegar a pokebola pois não vai roubar dinheiro de alguém que tem como objetivo de vida ajudar os outros, o Boundurant pode ser um assassino frio e cruel, mas até ele tem seus princípios.