Pokémon Shinki Adventures RPG
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#001 The King

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Mensagem por Orpheu Sex 28 Jun 2013, 22:12

Novamente estava nas movimentadas e populosas ruas de Nyender. Havia passado ali para ir a caminho d igreja e também fora nos becos da populosa cidade que havia encontrado Fifi, a pequena Skitty ferida, mas por fim tudo havia dado certo e agora eu caminhava ali como um Seguidor de Arceus e não podia estar mais feliz comigo mesmo.

Havia tido uma agradável noite de sono e estava preparado para aquela aventura. Tinha me preparado para aquela caminhada tanto mentalmente como espiritualmente, sabia que a partir do momento em que me tornara Seguidor de Arceus os caminhos que trilharia seriam mais árduos e com mais pedras no caminho, tinha de ser assim, afinal as tribulações e tormentas não passam de uma maneira de Arceus testar nosso amor, temor, clemência e fidelidade para com ele e a sua igreja.

Enquanto caminhava, e me desviava do constante fluxo de pessoas que parecia não cessar naquelas ruas, pensava em meu companheiro de missão, Absol. Ainda não era capaz de definir totalmente sua personalidade e nem sei se seria. Havia entre nós um pequeno abismo, parecia que ele ainda não havia me aceitado como seu companheiro ainda, mas isso também era incerto, o pouco tempo que tive de contato com ele fora rápido demais para tirar tantas conclusões e hipóteses, era melhor eu dar um tempo para ele se acostumar. O Pokémon havia vivido, creio eu, sempre na igreja e na companhia do bom homem que era o padre. Certamente estranharia um completo estranho que agora o levaria para onde quer que fosse. Somente de pensar naquilo eu me sentia uma péssima pessoa.

Assim que pensei em Absol e como devia estra desconfortável naquela Pokéball eu o libertei. Não estava disposto a chamar a atenção dos outros com um Pokémon de médio porte andando ao meu lado, mas as pessoas daquela cidade pareciam estar tão acostumadas com as mais diversas culturas e vestimentos de pessoas, raramente perceberiam Absol, pelo menos era nisso que eu acreditava. Peguei a Pokéball que estavam nos pequenos bolsos que haviam nas mangas de minha túnica, excelentes parar sacar e guardar qualquer objeto leve velozmente.

O Pokémon foi liberado a partir de um feixe de luz e assim que se materializou analisou tudo que estava ao seu redor. Com certeza as pétalas dos diversos ipês rosas que existiam na cidade o atraíra. Ou talvez o ofuscante brilho do Sol, que estava mais forte do lado de fora do que na igreja. Absol parecia prestar atenção em cada um dos detalhes, mas o que eu julgara que chamaria mais a sua atenção não chamou. Pensei que o número absurdamente exagerado de pessoas andando para todas as direção e esbarrando umas nas outras, as vezes, atrairia a atenção do Pokémon, porém não. Absol parecia simplesmente ignorar a presença de todos, reparando em poucos.

Após observar tudo que achara interessante Absol se pôs a sentar retamente e fitou-me por alguns instantes. Tentei ficar sério, entretanto quando uma pequena pétala caíra em cima de seu focinho levando o Pokémon sombrio a espirrar de modo forçadamente educado, me fez rir e Absol pareceu não apreciar aquilo e logo voltou-se de costas para mim.

- Mil perdões Absol, é que realmente é engraçado essa postura sua – falei ao mesmo tempo que coloquei a mão levemente na cabeça do Pokémon, tendo cuidado com seu longo chifre que lembrava vagamente o formato de uma foice, mas ele se esquivou de minha mão e caminhou para o outro lado da calçada, apenas o segui – Tudo bem, eu sei que a gente irá se entender em breve, afinal ambos seguiremos o mesmo caminho e levaremos a palavra de Arceus por todo esse continente! Isso une qualquer um!

Não houve nenhum sinal de animação vinda da parte de Absol, pelo contrário, ele apenas se pôs a deitar ali e tentou tirar uma sonega. Enquanto isso as pessoas que passassem por ali teria de olhar para o chão, senão seriam capazes de tropeçar em um Pokémon e certamente teria problemas. Pensando nisso retornei o Pokémon para dentro de sua Pokéball com as minhas “desculpas” de sempre. Não gostava de manter ele na Pokéball, entretanto tinha meus motivos.

"Se um único cadete ver que eu estou com um Pokémon e ainda por cima sem aquelas licenças que não passam de um simples pedaço de papel, com certeza isso não seria bom para mim." - Pensava comigo mesmo enquanto trilhava meu caminho em direção a biblioteca, precisava pesquisar um pouco mais sobre o Pokémon que tinha comigo. - "Absol... Não se preocupe, quando sairmos da cidade você terá um pouco de ar livre, mas por enquanto será melhor se ficar em sua Pokéball."

Pensando nisso em muitas outras coisas continuei meu caminho. Entretanto não fazia a menor ideia de onde ficava a biblioteca daquela cidade, não havia explorado ela o suficiente, então, apenas deixei que Arceus guiasse meus passos. E assim foi dobrando cada esquina, atravessando cada rua, até chegar a algum lugar...

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OFF: Caro narrador, segue abaixo a personalidade de meu Pokémon.

Spoiler:
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Mensagem por LucRaph Sex 05 Jul 2013, 00:42

♦Azrael já era um seguidor de Arceus, já havia passado pelas ruas de Nyender antes a caminho da Igreja e havia sido nas ruas que havia encontrado aquela Skitty ferida, e por fim tudo estava certo, havia dormido muito bem na noite anterior e agora já era de manhã e o garoto estava preparado para o começo de suas aventuras, sabia que seria um trabalho difícil e complicado e ele teria que passar por várias dificuldades para cumprir seus objetivos, o sol estava no alto e iluminava tudo a sua frente, pessoas andavam pelas ruas sempre desconfiadas, olhando para os lados e sempre criticavam algo, típico daquela cidade, sempre julgando as pessoas, porém enquanto andava o garoto pensava em Absol, talvez o Pokémon não tivesse realmente gostado de Azrael de primeira, porém não haviam tido muito contato ainda e era normal Absol estranhar um pouco, afinal provavelmente viveu sempre na igreja na presença de alguém conhecido, mas agora estava com outro diferente, uma pessoa que nunca havia visto antes, Azrael já pensava em libertar o Pokémon, pensava que ao libertá-lo as pessoas nem ao menos fossem perceber a presença do Pokémon, mas o garoto estava enganado, a PokéBall era aberta, disparando um raio branco que dava forma a um poderoso Absol, de imediato várias pessoas olhavam para o garoto e o Pokémon e baixinho falavam de ambos para os outros, e isso era constante a cada pessoa que passava, percebia o Pokémon e o garoto e já começavam a falar e fazer cara de nojo, de fato bem é que eles não estavam falando, Absol olhava os arredores, as árvores, alguns detalhes do lugar, porém não olhava para as pessoas, algo que Azrael achasse que fosse olhar, até que Absol virava sua atenção para Azrael e ficava com os olhos fixos nele, parecia esperar algo, até que uma pétala caia em seu nariz, fazendo o Pokémon se assustar, tal ação foi o bastante para fazer Azrael dar algumas risadas, o que não agradava o Pokémon o qual logo virava-se de costas, com uma cara fechada, o garoto tentava se desculpar e tocar no Pokémon, porém Absol ia andando calmamente em direção ao lado oposto, parecia realmente estar com raiva, Azrael o seguia e encerrava dizendo que um dia ambos iriam se dar bem, de alguma forma, Absol não ligava para siso e tentava até tirar uma soneca ali mesmo, porém Azrael preferia voltá-lo para sua respectiva PokéBall, por mais que não gostasse de prendê-lo ali, mas era necessário, agora o garoto estava em busca da biblioteca, procuraria saber mais sobre seu Pokémon lá mesmo, estava curioso, porém não tinha a mínima idéia de onde a mesma ficava, sendo assim o melhor a se fazer seria percorrer esquina por esquina até finalmente achar a cidade, enquanto andava, percebia claramente alguns olhares maldosos das pessoas, talvez fosse por suas vestes que não pareciam se adequar ao “estilo” da cidade, realmente as pessoas de Nyender tinham muito que mudar ainda, tinham que crescer, se tornar pessoas menos odiosas e mais amorosas, mas enfim agora Azrael teria que encontrar a biblioteca, o tempo passava e nada de encontrar o lugar, foi então que assim que virava em uma esquina, conseguia observar a biblioteca, de longe, mas ela estava lá e pelo jeito estava aberta ainda, já que suas portas estavam abertas e claramente dava para se ver uma plaquinha grande escrito “OPEN”♦



Off: Desculpe a demora x.x
Vamos nos divertir =D Bem grandinha essa personalidade né, adicionado ^^
LucRaph
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Mensagem por Orpheu Sex 05 Jul 2013, 12:43

OFF: Sim, vamos nos divertir bastante \o/
OFF²: A personalidade ficou maior que meu texto T.T
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Depois de muito andar, e ter atraído a atenção de uma quantidade considerável de pessoas as quais aparentavam não gostar muito da minha presença naquela cidade, finalmente chego ao meu destino primário, a Biblioteca Central. De fato um prédio alto e que mostra ser imponente se erguendo dentre a grande metrópole que era a cidade.  Tal característica havia superado todas as minhas expectativas a respeito do local.

Imaginava eu que a Biblioteca Central seria um pequeno recinto, em um estilo clássico semelhante a algumas bibliotecas antigas, ou seja, pequena demais e quase sendo esmagada pelas construções modernas do século atual que a cercariam, mas pelo tamanho que era o prédio pude especular que não era aquilo que acontecia ali.

Fitei por alguns momentos a "plaquinha grande" escrita "OPEN", ainda distante dela, mas logo fui me aproximando cada vez mais, até que por fim me vi na frente do local tentando ter uma prévia de como era seu interior por alguma vitrine, ou qualquer outro tipo de espaço transparente e aberto.  Após um tempo, sem obter sucesso em minha olhadela rápida, resolvi adentrar ali.

Confesso, meus olhos brilharam ao ver todas aquelas escadas e passarelas que garantiam acessos a grande quantidade de livros presente no local e tais objetos eram magníficos – talvez antes eu não fosse capaz de perceber a beleza que havia naquele recinto, mas converter-me para os caminhos de Arceus através do batismo me fizera ver tudo de um modo diferente e único -, assim que os vi imaginei se não havia algo relacionado a artes. Mas logo voltei toda a minha intenção em procurar pelo responsável do local.

Havia algumas coisas que precisava pedir a pessoa que cuidava da biblioteca, como: Informações de onde achar o livro que me sirva para ver as informações do Pokémon e se seria possível um empréstimo de uma versão Pocket Book do mesmo, para poder ter tais informações a todo momento, seria algo útil para minha jornada. Logo adentrei mais e mais na loja em busca do responsável.

- Com licença,  tem alguém aí?! - falei em alto e bom tom olhando para todas as direções à procura de alguém que pudesse me auxiliar...


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Orpheu
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Mensagem por LucRaph Dom 07 Jul 2013, 18:16

♦Azrael ficava impressionado com o tamanho da Biblioteca Central, certamente o garoto estava enganado ao achar que era um local pequeno e mal acabado, igual muitas antigas bibliotecas que existem por ai, essa realmente era gigantesca, chegava cada vez mais perto do local e quando estava de frente, tentava procurar por algo transparente para que pudesse olhar o que há lá dentro, sem sucesso, sendo assim resolvia realmente entrar e ao entrar ficava ainda mais maravilhado com tudo, o local era imenso por dentro também, tantos livros que era possível ter até mesmo no teto, Azrael ficava cada vez mais maravilhado com aquele local, mas agora precisaria de alguém para ajudá-lo, em poucos segundos um Homem ia se aproximando, muito elegante começava a falar com o garoto♦
- Bem vindo a Biblioteca Central. Tenho certeza de que encontraremos tudo aquilo que você procura. Basta me dizer o que realmente deseja...
♦O Homem era bastante alto também, com uma voz tranquila e poderosa, era impossível não prestar atenção nele, parecia que era ele realmente o responsável por toda aquela biblioteca e certamente ele saberia tudo que há para se saber ali naquele local, a pessoa perfeita para ajudar Azrael♦
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Mensagem por Orpheu Seg 08 Jul 2013, 12:04

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Não demorou muito para minha presença ser notada naquela imensa e silenciosa biblioteca. O local era tão calmo que me sentia como se fosse o único ali, o único naquela cidade a estar interessado em livros nas horas que se seguiam.

O atendente se vestia elegantemente e não pude deixar de notar os livros que carregava. Li os títulos, do modo mais sútil possível, mas nenhum deles me interessou. Apenas tinha um único objetivo ali e pretendia finalizá-lo o mais depressa possível. Havia muito ainda pra ser explorado nas ruas daquela cidade, mas antes era necessário um guia!

Fiquei um tempo vagando em meus pensamentos. Se tal ato havia sido reparado pelo bibliotecário ali na minha frente eu não sei dizer, mas tive a impressão de ficar um bom tempo fitando o "Nada". Logo que meu desvaneio e pensamentos a respeito da caminhada passaram, dirigi a palavra para o senhor elegante:

- Primeiramente gostaria de elogiar o seu trabalho, deve ser difícil manter todos esses livros em ordem, principalmente em uma biblioteca tão grande! – Uma leve inclinação da cabeça, seguida de uma tentativa de sorriso mais bem sucedida do que de outros, parecia que eu estava melhorando naquilo – Gostaria de um livro que tenha informações sobre os Pokémon, em especial Absol, e também adoraria saber se o senhor não possui algum tipo de mapa da cidade ou um panfleto para me servir de "guia turístico".

Minhas mãos estavam um pouco suadas e meu coração batia um pouco mais acelerado. Contato com as pessoas que não eram Seguidores de Arceus era algo totalmente estranho de se fazer para uma pessoa como eu. Havia Lady Winston, mas aquela fora outra história e em uma situação totalmente diferente. Pensava ter dito tudo quando de repente olho para uma prateleira do local e vejo alguns livros de tamanho menor, e foi aí que me lembrei de que havia um último pedido.

- Ah! E se for possível me emprestar algum tipo de Pocket Book da enciclopédia de Pokémon, creio que seja assim, eu ficaria muito grato.

Após fazer meus "pedidos" esperei o bibliotecário dizer o que tinha de dizer, e fazer o que havia de fazer, para dar uma rápida examinada nos livros das prateleiras. Apenas precisava aguardar que fosse possível conseguir um guia e uma versão Pocket do livro para poder seguir minha jornada pelas ruas. Poderia até mesmo achar um Pokémon para fazer companhia a Absol, mas isso eram pensamentos para um outro momento...

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Mensagem por Ayzen Seg 08 Jul 2013, 12:32

Off: Estarei assumindo a sua rota! Espero que possamos nos divertir juntos!


Azrael estava agora na Biblioteca Central. Ele observava a imensidão do local, cheio de prateleiras e de livros nelas. As estantes formavam um grande labirinto que se estendia por todo local, dando um ar mais medieval...

O jovem via aquilo como um verdadeiro templo de culto a leitura e sabia que deveria ter muita garra para poder organizar tudo ali. Parecia ter um padrão sobre tudo que ali havia, mas o que chamou a atenção do jovem seguidor foi o livro que o bibliotecário estava carregando, onde se lia “Dicionário”, nada que poderia ajudar Azrael.

O adpeto logo pedia algumas coisas, livros, para o homem de sobretudo. Ele ouvia com grande prazer, além de receber o elogio. Por um momento, o bibliotecário achou estranho a atitude do jovem de fitar o nada, sem razão aparente.

Azrael não estava muito acostumado com o contato humano. A pouco tempo que decidiu seguir esse método. Método, este, que ele usaria muito para converter pessoas e espalhar a harmonia pelos cantos de Shinki.

- Agradeço bastante o seu elogia, jovem rapaz. Espero que possa ajudar.

Dizia o bibliotecário convidando o jovem para adentrar em um dos corredores de livro que tinha ali. O jovem pode perceber que o prédio tinha cinco andares, todos repleto de prateleiras e livros. Mas parecia que tinha algo mais além dos cinco andares, como um sexto andar.

Ambos, seguidor e bibliotecário, seguiam pelo corredor e assim Azrael pode observar os diversos livros que ali haviam. Variavam em forma e cor. Altura e letra. Era um mar de leitura que poderia fascinar o coração mais ignorante.

- Aqui! Por aqui temos os nossos exemplares sobre Pokémon. Te recomendo este aqui.

Dizia o bibliotecário, retirando da gigante prateleira um livro preto, com vários Pokémon na capa, todos do tipo Dark e o título dourado: “The Dark Type”.

- Fala sobre todo o tipo Dark. No segundo andar, temos um exemplar de mapas e guias para a cidade, mas nenhum pode sair da biblioteca. Posso emprestar esse livro, The Dark Type, por uma semana, mas em seguida terá que devolver. Sobre um guia de bolso... Temos em venda na nossa área de vendas, estar custando 100$.

Dizia o bibliotecário, explicando tudo e entregando o livro negro para o adepto. Em seguida, ele estendia o braço, indicando que estava convidando o jovem para o segundo andar.


Ayzen
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Mensagem por Orpheu Seg 08 Jul 2013, 16:23

OFF: Isso foi repentino... Mas vamos nos divertir bastante!
OFF²: Esse Guia tá caro demais ¬¬
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Se ainda existia em minha mente alguma dúvida com relação ao tamanho daquele prédio e se este era adequado para uma cidade tão movimentada como Nyender, elas se foram quando vi os demais seis andares que se estendiam até o topo do local e cada um deles com mais livros do que o outro. Certamente adoraria passar algumas horas ali, lendo alguns dos diversos exemplares, dos mais variados temas. Entretanto, no momento, somente ter comigo o Livro Sagrado de Arceus já me alegrava o bastante.

Ouvi cada palavra que o bibliotecário dirigia a mim. Havia me entregado um belo livro negro e com tema focado nos Pokémon tipo Dark, algo conveniente, principalmente para um iniciante que nada entende. Parecia que tinha tudo que eu necessitava ali, no entanto um dos artefatos principais, um guia de bolso, iria me custar uma pequena quantia em dinheiro. E enquanto pensava comigo mesmo as vantagens, e desvantagens, de gastar o pouco que tinha com o guia de bolso.

"De fato é um item de extrema importância, seria muito útil em minha jornada e evitaria que me perdesse com facilidade e assim acabasse em locais perigosos. Realmente uma escolha um tanto... Difícil!"

Quando terminei minha rápida linha de pensamento, notei que já estávamos no segundo andar. Nem sequer havia reparado se havíamos chegados até ali por uma escada simples ou mais elaborado, ou até mesmo por um pequeno elevador, ou talvez por uma simples rampa. Apenas sabia que estava no segundo andar e decidido com relação a minha grande dúvida do momento, o Guia! Dei, mais uma vez, uma rápida olhada nas prateleiras que tanto me fascinavam e logo disse ao bibliotecário:

- Acho que levarei "The Dark Type" comigo e terei o maior cuidado, tenha certeza! - tinha certeza nessa decisão, não sabia os Pokémon que haviam naquelas ruas de Nyender, além do que seria uma grande ajuda para entender melhor Absol – Quanto ao Guia, acho que o preço é alto para minha renda atual. Então eu compro, desde de que tenha informações o bastante acerca das outras cidades, ou eu posso lhe pagar com algum tipo de serviço. Como se fosse uma troca...

De fato aquele guia me seria útil. Entretanto o dinheiro que eu investiria nele poderia me fazer falta em algum momento futuro. Porém com tal ação pude notar certo apego à aquele dinheiro. talvez pelo fato de não ter muito e ter que pensar duas vezes antes de gastar, mas mesmo assim estava disposto a ter aquele guia, tal item facilitaria muito minha vida.

Depois de pedir mais informações sobre o artefato e propor um outro tipo de forma de obter, apenas esperei o que o bibliotecário tinha para falar. Tinha uma ideia primária em minha mente sobre o que ele diria, mas decidi esperar e ver se minha especulação estaria certa ou não...


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Mensagem por Ayzen Seg 08 Jul 2013, 17:47

Off: XD
Pois é, é o preço a ser pago por ter uma Pokédex antiga XD


O jovem seguidor logo caia em meio aos seus pensamentos. O bibliotecário observava inquieto, como se Azrael estivesse em transe e apenas andasse sem muito o que fazer naquele imenso império das palavras.

Era realmente imenso aquele local, parecendo que estava em um mundo feudal regido pelos livros, literatura, história, gramática... Todos os tipos de livro ali havia. O jovem nem notou quando cruzou a escada em espiral e se encontrava no segundo andar.

Ali, alguns livros era voltados para culinária, agronomia. Era o que o jovem poderia ler nas prateleiras. Alguns nomes um tanto difíceis era apresentados e outros em outra língua. O jovem seguia o bibliotecário com o exemplar negro em mãos e pensava em comprar o guia, que tinha o preço um tanto salgado.

Ele avançava pelos corredores formados pelas prateleiras enquanto o alto homem olhava com cuidado cada livro que havia ali. Como no andar de baixo, eram livros de várias formas, tamanhos e cores. Parecia um mar de variedade perante o adepto.

O jovem pensava e pensava sobre o preço. Ele tinha uma certa dificuldade em lhe dar com os Pokémon e poderia ser bem útil, talvez realmente fosse.

- Olha.

Dizia o bibliotecário parando ao lado de uma prateleira que não era nomeada, onde havia uma outra prateleira ao lado com o nome de Cartografia.

- Temos os mais variados guias, explicando cada lado da cidade, mas o Guia de Bolso Shinki, cujo preço é $100, é bem resumido. Ele conta um pouco de cada espécie e tem um pequeno mapa de cada cidade, com os principais pontos. Mas é um resumo, nada detalhado, mesmo assim, eu o aconselho comprar e ter para você, em vez de pegar emprestado o “The Dark Type” ou consultar o nosso guia completo, que não sai da Biblioteca Central. Lembrando que para tirar um livro daqui, você terá que fazer uma ficha.

Dizia o homem, muito educado e cordial, retirando um livro amarela da estante sem nome e entregando para o jovem, sendo este, um guia sobre os pontos das cidades e vilarejos.

- Há, sim! O Guia de Bolso Shinki não tem informações sobre as vilas, mas não existem muitas, até. A única coisa que você pode saber sobre elas é que tem apenas uma cabana onde se cura os Pokémons.

Finalizava o bibliotecário, esperando uma resposta do Adepto, se ele ia ficar ou não com os livros, qual iria levar ou comprar...


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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Seg 08 Jul 2013, 19:17

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Quanto mais o bibliotecário falava sobre o pequeno guia, maior era meu desejo de obtê-lo. Afinal este continha informações básicas das outras cidades e apesar de eu ter feito uma caminhada de alguns quilômetros de minha cidade natal, Chermont City, até Nyender sem nenhum tipo de material para a consulta do caminho. De fato fora a pior das jornadas que fizera, havia perdido as vezes que me perdera, mas para a minha alegria, Arceus me guiou até a cidade e no fim tudo dera certo.

Não estava disposto a passar pelas mesmas tribulações e provações que haviam me infligido no caminho para a igreja – a última caminha do meu “eu” pecador -. Refletindo, e temendo, que me perdesse em outros locais mais movimentados, ou mais desertos, peguei minha carteira e logo que tirei a quantia exata do livro percebi como era ficara um pouco mais leve. Ver, e sentir, aquilo apenas aumentara a minha vontade de buscar por algum emprego de curto período, para assim ter recurso (dinheiro) suficiente para prosseguir com a minha jornada. Mas isso poderia ficar para uma outra hora.

- Realmente preciso de um pequeno guia comigo já que, infelizmente, Arceus não me presenteou com o dom do conhecimento acerca do Mundo Pokémon. Tome. – dizia eu enquanto estendia minha mão e lhe dava a quantia exata de dinheiro e logo continuei a falar, com um sorriso em face – Não estou nem um pouco disposto a preencher uma ficha, me desculpe.

“Guia de Bolso Shink” meditei comigo mesmo naquele nome e na vibrante cor amarelada que o mesmo possuía. No entanto enquanto segurava aquele livro senti certa alegria por agora tê-lo. Aquilo seria uma ótima oportunidade de eu conhecer um pouco melhor o mundo que me rodeava e, quem sabe, evitar certos lugares. Os únicos lugares que eu teria de me arriscar totalmente era nos vilarejos.

Dei uma rápida passada pelas páginas e logo o guardei em minha mochila, não pude especular a quantidade de páginas, mas era o suficiente. Logo que guardei o caderno já sabia qual seria meu próximo local naquela cidade, na verdade não era na cidade, mas sim do lado de fora dela. Rota 1, parecia ser um ambiente de natureza agradável – pelo menos na imagem que vi rapidamente ela era -, certamente seria um local perfeito para eu entender melhor meu Absol e estabelecer uma melhor relação com o Pokémon Dark.

"Absol... Com certeza é um Pokémon um tanto diferente." Pensei comigo mesmo, certamente aquele Pokémon Dark era contra tudo que eu havia imaginado com relação a um Pokémon entregue pela igreja.




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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Seg 08 Jul 2013, 21:35

O adepto se maravilhava cada vez mais com a procura do guia de bolso. O rapaz mal poderia imaginar como seria útil aquele livro que poderia ajudá-lo a enfrentar diversos obstáculos. Era hora do jovem decidir se iria levar aquele maravilhoso mini almanaque e por fim acabar com os seus problemas.

Era evidente que o rapaz não fora agraciado com os dons da geografia, difundida na mente humana. Prova disso era que o longo caminho que o rapaz fez de sua terra natal até Nyender City fora tribulado por grandes provações, mas com a graça do Altíssimo ele conseguira chegar na cidade, e mais! Conseguiu se formar um verdadeiro seguidor de Arceus, pronto para levar consigo o amor das sábias palavras do altíssimo.

Azrael aceitava com prazer e assim dava o dinheiro para o bibliotecário. O alto homem pegava o livro amarelado e entregava para o rapaz. Ele estava satisfeito em poder ajudar o jovem e assim recolhia o livro negro sobre os Pokémon Dark, já que o rapaz recusara em preencher a ficha.

- Creio que isso é tudo. Posso lhe ajudar em mais alguma coisa?

Perguntava o bibliotecário com a mesma cordialidade de antes e com a mesma destreza e eficácia. Era um homem misterioso, mas sobre tudo, inteligente e nada rude. Era evidente que o bibliotecário só queria ajudar o rapaz, assim como qualquer um que batesse a porta daquele santuário da escrita.


+Guia de Bolso de Shinki
- 100$
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Ter 09 Jul 2013, 12:23

OFF: Criatividade zerada.
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- Muito obrigado por tudo! Creio que o senhor me ajudara o suficiente, sou muito grato. Que a paz de Arceus fique convosco. – Dizia para o misterioso homem que a todo momento fora cortês e atencioso.

Estava a me despedir daquele local. Já estava no arco da porta, quando as palavras anteriores foram ditas, seguidas de um aceno de “até mais!” acompanhado de um sorriso; Logo continuei minha jornada pelas ruas de Nyender. Agora com um pequeno guia guardado em minha mochila e pronto para ser usado.

Logo segui pelas largas, estreitas, pequenas, curtas e longas estradas existentes ali naquele local. Depois de um tempo caminhando, me vi forçado a utilizar de meu guia recém-comprado. Vi algumas informações básicas da cidade. Algumas haviam me chamado a atenção como: Restaurante Kiga, já visitado em momentos mais angustiantes, Templo das Memórias, que deveria ter sido um local esplendido e magnifico em uma época diferente desta.

“Acho que já fiz tudo o que era mais importante aqui. Os demais lugares podem ser visitados a outro momento, é melhor eu... Ahn?! Mas o que é isso aqui?!”–  nesse momento havia parado de caminhar, parecia que o guia mostrava alguns Pokémon que habitavam ali na cidade – “ Quem sabe não tenha algum que poderia fazer amizade com Absol?! Tenho quase certeza que esse deve ser a causa dele ser tão distante de mim.” - Pensando nisso fui em busca de algum companheiro para meu Absol...


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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Ter 09 Jul 2013, 13:09

Off: Nem me fale de criatividade, a minha estar arrasada! >.<


Azrael conseguia pôr fim, ter posse do livro em que poderia lhe ajudar muito em sua jornada. O livrinho seria quase que essencial para que ele pudesse explorar as diversas cidades de Shinki e por fim poder realizar o alto de evangelização da palavra de Arceus.

O rapaz seguia para fora da Biblioteca Central, se despendido do atencioso, embora misterioso, homem que ajudou em cada momento naquele lugar. O homem alto acenava para o rapaz, respondendo ao seu cumprimento.

Agora, o rapaz estava de volta as ruas de Nyender City. Apesar da grande ocorrência de raios solares, um friozinho beirava o local e assim que pode muito bem presenciar o aconchego do calor e frio lutando para ocupar o mesmo espaço.

O rapaz seguia pelas longas ruas e as pessoas andavam de um lado para o outro, mas sempre paravam para comentar algo, o que seria direcionado para o adepto e pelas suas roupas. Uns cochichos iam e vinham e o jovem pode notar que falavam de sua roupa, cabelo, que era um vândalo disfarçado.

As pessoas estava com olhares muito fechados e corações contaminados de caos. Com o caos, Arceus jamais perdoaria a humanidade por ser responsável pela desordem do mundo. Seria necessário que o jovem pudesse reagir muito bem as diversas provações que ocorreriam a sua vida para poder dar exemplo e mostrar que o amor do Digno ainda vive.

Seguindo com o seu guia de bolso, ele via os diversos Pokémon e lugares que Nyender City abrigava e ai ele chamou a atenção de um Pokémon. Ele queria ele para fazer companhia de seu Absol e assim foi a caça deste.

Seguindo pelas ruas, o jovem nem percebeu quando saíra do centro e estava em um bairro sem nenhum movimento. Ali ele pode ver que estava tão deserto quanto os corações das pessoas de Nynder City. Mas algo chamou a atenção do jovem!

Um vento, diferente do gélido que ocorria na cidade, era soprado para perto do garoto e parecia deixa-lo muito... harmonioso! Era como se fosse um sinal, algo dizendo para ele prosseguir por ali, embora o local esteja inóspito. Seria pudente passar pelas aquelas ruas, mesmo tendo prédios deteriorados e cheio de vandalismo, indicando que boas pessoas não viviam ali?


Ayzen
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Mensagem por Orpheu Ter 09 Jul 2013, 14:40

OFF: Você continua narrando bem, mesmo com ela atrasada.
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O clima nas ruas de Nyender havia mudado relativamente. Sentia batendo sobre mim uma leve brisa gélida que fazia com que eu tivesse ligeiros calafrios toda vez que ela "tocava" em minha pele. No entanto logo tais calafrio eram repelidos pelos raios solares. De fato era como se o frio e o calor estivessem lutando por aquele território para decidir qual deles reinaria ali nesse dia. Parecia que até no clima da cidade havia desordem.

Nyender City pode ser muito bem vista por muitos como um real Pandemônio, um lugar onde reina a confusão, onde ninguém se entende, mas mesmo assim julgam umas as outras. Uma triste realidade. No entanto a esperança sempre prevalecerá enquanto houver missionários de Arceus pregando sua palavra e mostrando a real verdade, o verdadeiro amor, uma amor puro e sem interesse algum, um amor que poucos são capazes de alcançar, mas quando conseguem alcançam a autêntica felicidade. Eu estava dentre esses que almejavam tal objetivo e estava disposto a mostrar para os infiéis como ele era bom.

"Arceus sacrificou-se para manter a paz e a harmonia entre os seres vivos, dando a nós, pecadores, uma ultima chance. No entanto mais uma vez a humanidade caminha para a sua desgraça e cabe a nós, Seguidores e crédulos de sua palavra, tentar mudar o rumo para que os descrentes, e irmãos gananciosos, estão levando o mundo, caso contrário..."

Raciocinava comigo mesmo, enquanto ia caminhando pelas ruas e simplesmente ignorando os mais diversos tipos de olhares de mau grado que eram direcionados a minha pessoa. Não me importava. Desde que havia planejado me tornar um Seguidor de Arceus saberia que seria julgado – e minhas longas vestes e estilo fizeram com que me acostuma-se com olhares tortos -, afinal aqueles que tem como objetivo implantar a justiça, e demais fatores bons, na sociedade sempre são mal vistos.

"O bem é perseguido e o mal protegido", fora assim desde os tempos antigos e ainda era, porém agora tal comportamento se tornara mais forte, "tudo graças a alguns lobos em pele de ovelha o mundo ruiu inocentemente, mas..."

Dessa vez meus pensamentos foram interrompidos por um súbito vento que a primeira vista pareceu frio e sem vida, mas não, era carregado de harmonia. Foi então que olhei para o meu arredor e vi que pensar enquanto caminhava havia me levado para um bairro aparentemente Inabitável. Um local que qualquer um que tivesse um apego a sua vida evitaria passar. Parecia que mesmo com guia eu estava fardado a ir ao lugares mais estranhos e dessa vez a culpa era de meus longos devaneios e pensamentos ocos.

Os prédios ali existentes pareciam não fazer parte do agradável e belo clima que eram as ruas principais de Nyender City. Pichações por toda parte e nenhum sinal de uma cultura civilizada ali. Prédios, casas e carros arruinados. Haviam certas ruínas que não era possível dizer se estavam em estado de construção ou demolição devido ao seu estado. No entanto eu não tive tanto medo ou receio pelo local. De certo modo a sensação que aquele forte vento me trouxera repelira todos aqueles sentimentos.

Sem nem perceber minhas pernas me guiavam pela mesma direção que o forte vento havia se originado. O local não era propriamente um bom ponto turístico, mas mesmo assim, estava destinado a seguir por aquele caminho.

- Que Arceus me proteja! Que Arceus me proteja! - rezava bem baixinho, quase que um sopro, mas mesmo assim rezava. Agora tudo dependeria da vontade do bom Arceus e de seu zelo pelos seus...


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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Ter 09 Jul 2013, 17:37

Off: Kuá.... Ô quem fala? rsrsrs


Azrael estava só perante a rua inabitável. As pichações deixava aquele local muito mal visto. A rua tinha uma forma de área comercial, se não fosse o que seria as lojas que estavam todas arruinados com as vitrines espedaçadas e o local se tornava mais inóspito do que tudo o que o jovem pode ver.

Logo o rapaz se viu preso a uma parte da cidade, mesmo tendo o guia, que no caso ele esquecera de consultar, mas mesmo assim não significava que estava perdido. Azrael estava apenas a um passo em se meter em confusão, afinal é isso que acontece quem entrar em bairros marginalizados;

Era evidente que os cadetes não viam aquilo, já que a função deles era manter a ordem no mundo, pelo menos era o que constava no papel. Os cadetes renegavam a parte da cidade que mais precisavam deles, enquanto no centro estava lotado de cadetes, andando de um lado para o outro com os seus Meowths e Persians.

O rapaz logo percebeu que ali seria perigoso, mas para ajuda-lo, um vento aconchegante o deixava mais animado para prosseguir por ali, como se fosse um sinal. Orando para não acontecer nada com ele, o jovem seguia pelas ruas e assim escutava um barulho abafado.

Ele seguia pelas ruas e logo uma parte do fim da rua surgia com dois garotos, um pequeno de aproximadamente 13 anos e outro mais velho, beirando uns 17 anos. Ambos usando roupas iguais, mudando apenas o tamanho: calça azul-marinho, blusa de mesma cor e boné vermelho.

Ambos garotos estava batendo em algo no chão, o que parecia ser um homem. Eles chutavam muito o velho, que parecia ser devido a aparência de cabelos brancos. Era uma sena sanguinária e horrível. Seria isso que o jovem sentira?

Uma pobre alma jogada a mercê de dois semeadores do caos. Era hora de um seguidor da paz agir...


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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Ter 09 Jul 2013, 21:04

OFF: XD
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Conforme ia adentrando mais pelas ruas daquele bairro inóspito, mais via que talvez a ideia de seguir por lá não fora muito inteligente de minha parte. Ficav claro, também, que aquele local fora uma tentativa ineficaz e fútil de criação de uma área comercial naquela região. Havia diversos cacos de vidros espalhados no chão, sendo que esses deveriam estar a formar belíssimas vitrines com vários produtos para a exibição, porém parecia que tais produtos haviam sido surrupiados por ladões há muito tempo.

Aquela área parecia realmente não fazer parte de Nyender. As ruas principais eram coloridas; repletas das mais majestosas arvores de ipês rosas que dispersavam suas pétalas em grande parte do asfalto e calçada, estendendo assim, um belo tapete receptivo para quem ali chegasse; além dos prédios belos e magnificamente construídos. Já aquele bairro parecia ter sido dominado por uma única cor, era como se todas as demais tivessem partido ou nunca existido. A única cor que se via naquelas ruas era um cinza, obscuro e vazio. Tudo ali parecia cinza e sem vida, tudo!

"Onde estão os cadetes e seu belo Persian cosido sobre aquele brasão?!", pensei enquanto olhava a destruição e caos existentes ali, mas mesmo assim não tinha a minima vontade de expor tais pensamentos em um local aberto, "afinal eles sempre aparecem nos momentos mais inadequados possíveis...". Continuei a caminhar, até que em meio aquela cor acinzentada que dominava o lugar, algo de cor diferente me chamara a atenção.

No fim de uma das ruelas dali, um repentino tom vermelho me chamou a atenção, chegara a ser gritante em um local daquele jeito. Logo fui capaz de ver um azul-marinho mais desbotado e junto ao chão a cor branca, que estava imunda pela poeira cinza. Depois de um tempo ficar ali analisando e tentando entender o que acontecia, eu fui capaz de compreender, era uma luta! Dois contra um, sendo que um deles, aparentemente, era um senhor de idade.

"De fato! Onde estão os cadetes quando precisamos?!", pensava comigo mesmo enquanto me dirigia até aquela cena. Havia começado com passos leves e sutis até que, eu não sei quando, dei por mim e estava a correr em direção do local onde a agressão acontecia. Sabia que aquela não era a melhor decisão a tomar e que, ao analisar o ambiente que me cercava, devia ser do habitual das pessoas dali testemunharem aquilo naturalmente, como se já fizesse parte de seu dia.

- Hey vocês dois! – disse quando estava quase a chegar até os garotos, em um tom um pouco mais elevado do que costumava, mas ainda não chegava a ser um grito ou algo do tipo – Seja lá o que tenha acontecido creio que a violência não seja a chave para se resolver qualquer discordância. – finalmente proferi quando havia chegado perto o bastante para usar de meu tom casual, porém firme.

Havia parado de correr já. Estava a uma distância segura para poder reagir caso os dois tentassem algo. Absol, e a respectiva Pokéball que ele pertencia, estavam de fácil acesso, no mesmo local onde estivera no inicio da caminhada. "Que Arceus me ajude...", pensei, sem esboçar qualquer tipo de reação. Parecia que poderia arranjar problemas ali se não fosse cauteloso e sábio em minhas decisões...
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Ter 09 Jul 2013, 21:50

Azrael parecia estar sendo guiado por algo invisível que tentava empurra-lo ainda mais fundo em uma rua nada atrativa, onde o fosco do cinza estendia-se sobre todo o chão e proporcionava uma aura um tanto repulsiva naquele local.

Em um local que parecia ser mais uma ala comercial do que uma ala de moradia, o jovem seguia. Ele mal poderia imaginar o que poderia ter acontecido ali e o que poderia causar naquele local, o bastante para poder fazer um grande descaso dos cadetes para aquele bairro e o abandono maciço dali.

O jovem seguia e logo ele via o caos se alastra por meio das ruas desbotadas, onde logo percebeu um grande e ofuscante vermelho, que não via das suas pessoas que surrava o velho, mas sim do próprio velho, que escorria um ofuscante sangue vermelho-vivo que esvanecia na calçada.

Quando o jovem chamou a atenção da dupla, os dois garotos logo se posicionava em posição defesa. Era dois garotos, normalmente com almas atrofiadas pelo pecado de muitos e deles próprios. O sorriso tanto do mais velho como do novato era evidente na satisfação de surrar o pobre velho que estava caído ali no chão, imóvel de medo e ferido.

O senhor parecia com um senhor normal, de fato não era um mendigo, devido as suas roupas justas e bem feitas. Era um cidadão comum. A sua barba branca evidenciava o vermelho do sangue que estava sobre ele.

- Quem você pensa que é, forasteiro? Veio completar o reembolso do velho?

Dizia o rapaz mais alto, enquanto o mais jovem estava perto do velho, sorrindo. As trevas estavam ao redor de ambos garotos que estava convictos que estavam fazendo o certo e divertido. Ambos estavam prontos para poder sorrir para o garoto e cuspiam, simultaneamente, no pé do adepto.

- Irei te ensinar a não mexer mais com quem estar “trabalhando”! Max, cuide do velhote.

Dizia o mais velho para o garoto mais jovem, que agora ajoelhava e tirava uma pequena faca, não pontiaguda e de serra, mas que poderia causar grande dano.

- Ok, irmãozinho!

O garoto comprovava ser o irmão do jovem ali. Eram semelhantes de fato, mas o que parecia ser uma grande dupla de irmãos, era uma dupla que espalhava o caos e desordem, tudo o que Arceus detestava. O garoto prendia o velho pelos seus braços e apertava a faca no pescoço dele, mas não cortando, apenas ameaçando.

- Meu irmão vai cuidar do velho e eu de você. Trapinch, mostre as suas poderosas mandíbulas para o seu oponente.

Dizia o jovem retirando uma esfera bicolor de seu bolso e lançando contra o adepto. A esfera se abria no ar e impulsiona-se para trás e assim uma luz escarlate surgia e dançava no chão. Ao dissipar, um Pokémon de grande cabeça e dentes visivelmente poderosos surgiam ali e seus olhos fitava o jovem inabalavelmente.

#001 The King 328
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Mensagem por Orpheu Qua 10 Jul 2013, 09:52

Em poucos segundo vários acontecimentos ocorreram, um mais surpreendente do que o outro. A reação daqueles dois garotos ao serem questionados sobre o que estavam a fazer não fora da maneira que eu havia pensado que seria. Ambos, tanto o mais jovem como o mais velho, pareciam satisfeitos por espancarem o bom senhor o qual estava a expelir sangue de sua boca, devido aos golpes que recebera. Uma poça do espesso líquido vermelho-vivo já havia se formado.

Ver aquele senhor daquela maneira era de causar grande tristeza. Parecia ser um bom homem e incapaz de fazer mal a alguém, no entanto o dois jovens ali presente não parecia estar se importando muito com aquilo, ou ao menos reparado. Havia ódio e rancor no coração daqueles ali em pé diante de mim, sentimento pelo qual Arceus havia se sacrificado para extingui-lo de nosso mundo.

Os pensamentos que passavam por minha mente eram muitos e aumentaram quando o mais jovem, após uma rápida ordem do irmão mais velho, tirava uma faca de seu bolso e ameaçava o senhor com a mesma. Aquela cena abriu meus olhos.

"Esses dois não passam de vítimas assustadas criadas por esse local inóspito. É isso que a violência traz ao mundo, mais violência!". Sabia quão errado era aquilo que eles faziam e que o Grande Arceus não apreciava tal ato, no entanto não era capaz de direcionar um olhar de julgamento ou rancor para eles, pelo contrário, senti compaixão por aquelas almas dominadas pelas trevas. Logo respondi a algumas perguntas feitas para a mim – incluindo um certo Pokémon alaranjado que estava a me fitar -:

- Meu nome é Azrael... Azrael Grenny, recentemente concretizado como Adepto de Arceus! Tenho certeza que o grande deus não ficaria feliz por sua atitude meu jovem. Isso que vocês estão fazendo é errado, mas se vocês se arrependerem verdadeiramente Arceus estará de coração aberto para receber a ambos...
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Qua 10 Jul 2013, 12:46

Azrael não poderia ficar ali parado enquanto o caos se espalhava fortemente pela cidade. Era evidente que o jovem pode ver claramente que os esforços dos dois garotos eram mínimo para deter o velho, que aparentava ter uma idade, assim como uma saúde, frágil.

Era terrível a cena! De apertar os mais diversos corações, mas não dos dois jovens ali. Rapidamente o adepto agia a favor do senhor, que parecia pedir em seus olhos ajuda, mas não falava, apenas via o olhar do jovem seguidor pronto para ajudar.

Assim que o jovem tentava intervir de alguma forma, os dois jovens reagiam negativamente, pondo em teste a pressão de Azrael, ameaçando com uma faca o senhor. Era óbvio que naquele momento o velho exemplo do Todo Poderoso deveria ser exercido: a diplomacia!

O jovem adepto sabia que aqueles dois garotos foram fruto de um caos cada vez maior, que predominantemente erguia-se no mundo de hoje. O jovem teria que ter cuidado, já que aquelas pobres almas agiam sobre influência de uma sociedade que possivelmente deu as costas para eles. Era hora da evangelização!

Azrael não reagia brutalmente, mesmo perante o Pokémon de grandes mandíbulas, que parecia fitar o jovem e lia-se em sua expressão a vontade de querer dar uma mordida no adepto. Mesmo assim o moreno não se entregou ao medo. Muito pelo contrário! Ele tentou convencer os irmãos dos seus erros e se arrependerem.

O mais velho caia em gargalhada, enquanto o mais novo ficava ali no chão em um sorriso torto. Parecia, o mais novo, ser leal ao mais velho e para salvar aquelas almas, teria que ser os dois, de preferência o mais velhos que servia de referência para o outro.

- HAhahahahaha! Só poderia ser um religioso fanático! Com certeza você não sabe na encrenca que se meteu. Trapinch, mostre para ele o que você faz com pessoas que metem o nariz onde não é chamado.

O Pokémon formiga escavadora dava um salto e a sua boca prendia o braço do jovem seguidor. De súbito, Azrael ajoelhava-se no chão e sentia toda dor formigar sobre o seu braço e avançar até o ombro.

A mordida do Pokémon era poderosa e logo o jovem seguidor sentia o calor do seu sangue vazando de seu braço para o solo. Era terrível a dor que sentia e pior era a risada do garoto maior que sorria feliz pela tática de seu Pokémon.

- Hahahahaha. Vamos ver o que você ganha hoje, adepto!

Dizia o garoto em tom de deboche, enquanto se aproximava de Azrael que estava diante de uma situação horrenda perante as artes dos crimes, estas, derivadas do caos que os seguidores lutam a tantos anos.
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Qua 10 Jul 2013, 23:02

Aparentava que o desfecho final, que levaria ao fim da violência naquele local, não havia ocorrido no tempo em que eu havia estipulado, havia sido prolongado! Para a infelicidade do senhor que tinha em seus olhos um brilho opaco, um brilho de olhos suplicando, pedindo, por ajuda.

As palavras ditas por mim não foram tão longe quanto eu queria, o coração do irmão mais velho parecia ter impedido que elas se aprofundassem mais. Mas tinha fé que a semente já havia sido plantada no coração de ambos, apenas restava esperar que as mesmas brotassem e dessem frutos. Frutos de paz, amor, sensatez e demais outros que são alcançados pela graça de Arceus. De preferência o mais rápido possível, senão as coisas naquele local poderiam piorar ainda mais.

As ações tomadas pelos jovens, em especial o mais alto e também mais velho, foram rápidas. Em poucos segundo sentia meu braço latejando de dor, enquanto sangue escorria, que saía pela ferida que a mordida de Trapinch havia aberto em meu braço devido a sua mordida, e gotas pingavam no chão, até as mesmas se transformarem em uma pequena poça.

A mandíbula do Pokémon, de aparência semelhante a um inseto, era inacreditavelmente fortes. A dor em meu braço deixava claro aquilo, sentia que ele poderia ser capaz de separar tal membro do resto de meu corpo com apenas uma ordem de seu mestre. Rezava, em meu consciente, para que aquilo não ocorresse, além de pedir ajuda ao bom Arceus para que me ajudasse naquela peleja que estava tendo.

"O Pokémon não é mal, apenas esta a seguir as ordens dadas pelo garoto! É necessário alcançar o coração do mais velho...", pensava enquanto tentava ignorar a dor. Havia raciocinado sobre tirar o Pokémon dali com alguns puxões, porém poderia abrir mais a ferida e agravar a situação. No entanto deixar o Pokémon ali, agarrado em meu braço, não parecia ser tão agradável, mas teria de aguentar.

O rapaz mais velho começara a se aproximar de mim. O mal e todos os demais pecados da humanidade pareciam ter destruído aquele local. Até mesmo crianças como aquelas acabaram sendo destruídas, pareciam não conhecer a felicidade, pior, não conheciam o amor! "Que Arceus me ajude...", logo ignorei toda dor que sentia ou que iria sentir e esbocei em meu rosto o melhor dos sorrisos que me era possível para um situação daquela:

- Deve ser difícil viver em um local como esse, onde é cada um por si. Principalmente para você que tem um ente querido para proteger. Existe um local onde você, e seu irmão, serão recebido calorosamente e sem serem julgados e terão pessoas que lhe amarão ao seu redor, a igreja, um lugar para qualquer um! E então você verá, assim como eu, que a consciência de amar e ser amado traz um conforto e riqueza à vida que nada mais consegue trazer...

Assim que terminava ergui um de meus braços, logicamente o que não tinha um Pokémon pendurado nele e o mordendo, mostrando que estava de braços abertos para ajudar aqueles dois no que eles precisassem. Eu estava pronto para compartilhar para eles toda a graça e amor que o bom Arceus era capaz de proporcionar. Não importava as ações anteriores, não o julgaria por elas, o que importava agora seriam as decisões que tomariam e que poderiam melhorar a sua vida para melhor. Restava apenas esperar que Arceus abrandasse os corações repletos de rancor, para que minhas palavras chegassem até eles.
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Qua 10 Jul 2013, 23:27

O jovem seguidor estava em uma situação delicada. Embora tivesse claro que o jovem rapaz estava ali para espalhar o caos e não iria parar até que o velho sofresse, o adepto não regredia, muito pelo contrário, continuava ali perante os dois rapazes, pronto para fazer o que todo seguidor faz: salvar almas!

Azrael havia tardado em suas palavras, ou elas não foram germinadas no momento necessário, já que agora ele tinha que suportar a dor latejante que corria pelo seu membro e parecia atingir a circulação, já que todo o corpo começava a fraquejar perante a dor e perda de sangue.

O olhar do velho, que era de socorro, mudava para um clamor de misericórdia arduamente. Azrael estava em uma situação pior que o velho e agora via que o garoto ao seu lado estava com mesma expressão: olhos arregalados e um pensamento que fitava apenas o braço do seguidor.

Mesmo diante da dor, Azrael não agia negativamente e apenas continuava a regar a “semente salva-almas” que havia introduzido nos corações dos garotos naquele momento. O jovem seguidor respirava perante todo o sofrimento e respondia o caos com um sorriso harmônico, que abalou a alma do mais velho mais do que as suas últimas palavras.

Como alguém que estar perdendo a sua vida de pouco a pouco poderia sorrir? Parecia que o jovem tinha fé no rapaz, ou nos dois, ou em um ser maior. Isso era certo! Se tivesse fé alguém para lhe dar forças, esse seria Arceus, onde me usa infinita majestade pode saber muito bem o que estava fazendo, se não, não teria induzido o rapaz naquele momento a permanecer naquele bairro onde o perigo morava ao lado.

Azrael continuava com as suas palavras, dessa vez mais comoventes e incisivas do que antes, onde apenas poderia ver o clamor de Arceus lutando para penetrar a alma negra de pelo menos um dos jovem.

O mais velho parava diante das palavras do seguidor e em movimento retrogrado, voltava para perto de seu irmão, que agora deixava o senhor mais folgado, embora este não fugisse não se sabe por quê.

As palavras do jovem adepto não atingia só os garotos, como também Trapinch folgava um pouco. Era a glória do Grande agindo naquele lugar, mas precisaria de muito mais para aplacar as trevas nos corações presentes.

- Tsc! Fala como se solvesse como é ser órfão e morar nas ruas. Eu não escolhi esse caminho, mas já que estou nele, eu abraço.

As palavras do jovem saia forçado. Ele estava sentido perante a forma que Azrael abordava o fato. Era óbvio que o adepto teria que usar de outros meios para poder chegar com certeza no coração do mais velho.

- Trapinch, vamos mostrar para ele a dor física de ser renegado pela sociedade. Arranque o braço dele, A-G-O-R-A!

O jovem tinha os seus olhos brilhando. Parecia segurar o choro que prendeu tanto tempo para poder dar forças ao irmão. Agora, Trapinch se preparava para prendar o braço, mas antes saltava no chão e preparava um impulso para poder englobar todo o membro do rapaz em sua mandíbula. Mas era um Pokémon lento, Azrael poderia muito bem desviar, agora que sabia que o Pokémon estava interessado em seu braço direito, todo ensanguentado.
Ayzen
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Qui 11 Jul 2013, 17:16

OFF: Adeus braço o/
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"Arceus esta comigo", fui capaz de concluir quando vi que minhas palavras pareceram alcançar o coração do mais velho e fazê-lo regressasse para perto de seu irmãos mais novo, que havia folgado um pouco a faca na garganta do senhor. Mas o velho não percebera,  talvez, estivesse em estado de choque devido ao medo que havia sentido ou as lesões causadas pelos chutes e pontapés dificultava sua locomoção – ou raciocínio de agir perante a cena que estava a presenciar.

Uma alegria preencheu meu coração quando vi que o jovem regressara e que Trapinch diminuía a pressão, que suas fortes mandíbulas exerciam, sobre o meu braço. "Arceus ainda zela por mim...", pensei enquanto via o sangue seco,  espesso e escuro que agora manchava o chão da rua, além do que ainda estava a sair da ferida em um vermelho-vivo e vibrante. Mas tal ferida e tal dor valeria a pena ser suportada se o jovem visse o quão errado era aquilo e se arrependesse.

Entretanto minha felicidade se esvaíra um pouco quando o jovem voltava a falar, eu ainda continuava a sorrir gentilmente para ele, apesar de não ter ouvido as palavras que desejasse, não! Em vez disso ouvi palavras forçadas e grandes olhos sofridos quase a se derramarem em lágimas. Aquilo era de entristecer o coração.  Ambos os jovens eram órfãos de pai e mãe e apenas podiam contar um com outro, cresceram naquelas ruas e moravam ali! Moravam naquela cidade pecaminosa e cheia de rancor, ódio,  egoísmo e nem um pouco de amor e outros sentimentos agradáveis.

Após algumas palavras ditas pelo mais velho, senti que o peso em meu braço direito havia diminuído, olhei para o lado e vi que Trapinch havia o soltado e agora se apoiava em suas patas traseiras. Depois disso as ordens do garoto chegaram até os meus ouvidos "Arranque o braço dele, A-G-O-R-A!".

Meus movimentos nesses momentos foram os mais rápidos que pude ter; Levantei-me as pressas; Logo dei um breve pulo para atrás, para poder me afastar do Pokémon e cruzei meus braços para atrás, para diminuir as chances do Pokémon, com aparência de um inseto, amputar meu braço com seus dentes.

Assim que terminei de realizar os movimentos anteriores vi que Trapinch já estava vindo me minha direção. Agora seria apenas necessário um giro para o lado oposto ao que ele estiver. Enquanto via o Pokémon vir em minha direção, gritava para o jovem, de forma educada e cordial, mas tive que levantar a voz, apenas para ter certeza de que ele me ouvisse bem, pois minhas atenções estavam no Pokémon que podia dilacerar meu braço.

- Você não precisa se mostrar forte a todo o momento! Eu estou aqui para ajudar vocês dois. Vocês ainda são jovens! Esse não precisa ser o caminho que irão trilhar pelo resto de suas vidas, aproveitem, vocês ainda tem a dádiva da escolha. Sempre é possível anular o passado. O arrependimento e a renúncia poderiam apagá-lo.
Orpheu
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Qui 11 Jul 2013, 17:53

Off: kkkkkk Se não cuidar, pode ficar igual ao meu personagem! XD



Azrael estava sentido o seu braço latejar, tão forte quanto no momento em que o Pokémon formiga escavadora estava prensando com as suas presas. Ele sentia o braço inchar, como se pudesse sentir o ar entrar nele e mostrar-se mais vívido.

O jovem seguidor sabia do sofrimento que os irmão tiveram que passar. Não era fácil viver em um lugar como aquele, sozinho e sem ter para onde ir, tendo apenas um aos outros. Talvez a escolha do caminho do crime fora preciso para no fim ter algo para sobreviver.

Mas o caos era abominável perante o Grande e os dois jovens deveriam se arrepender. Azrael tentava a todo momento consertar o erro da escolha deles. Na época só foram mostrado a eles esse caminho, agora o adepto dava mais uma alternativa para os dois seguirem.

Era notório o sofrimento na cara do mais velho e o mais novo pouco entendia muita coisa, apenas sabia que teria que seguir o seu irmão, única família e única referência. Era triste, mas era visto no olhos do menor o medo de praticar os crimes, sendo impulsionado, misteriosamente, pelo único sentimento que ligava-o com o irmão: amor!

O mais velho demonstrava bastante cuidado para o menor e assim ele tentava seguir o caminho que jugava ser o correto no momento. Eles poderiam ser felizes, se tivessem juntos, mas a felicidade maior poderia ser na presença de Arceus.

A Igreja abraçava a todos e assim poderia abrigar jovens como aqueles, mas a decisão teria que vim deles. O sacerdote não forçaria nada, então era hora de Azrael agir com suas palavras abençoadas por Arceus para assim poder convencer ambos a se converterem, ou pelo menos aceitar uma ajuda que lhe tiravam daquele caminho.

Trapinch estava pronto para seguir as ordens de seu mestre, que era bem claro... Era de arrancar o braço do jovem, com toda força e baixa destreza que tinha. Era hora do adepto reagir, se não ele poderia muito bem acabar se ferindo irreversivelmente ali.

Trapinch saltava mais uma vez, mas pelo jovem seguidor esperar, o golpe de mandíbulas não pegou nele, que desviou e continuou a tentar pedir para o jovem repensar em sua vida. O irmão mais novo parecia cada vez mais comovido.

Ambos se entreolharam, enquanto Trapinch recuava para poder deferir um golpe em Azrael de novo. Quando o Pokémon formiga ia saltar, o irmão mais velho começava a falar e assim o Pokémon parava. Uma lágrima, singela e cheia de dor corria na cara do garoto. Era uma única, mas era uma lágrima cheia de poder, vindo direto de sua alma.

- C-como vou saber que pode dar segurança para o meu irmão? Você e o velho vieram aqui para a mesma coisa: oferecer abrigo... Mas ambos não são capazes nem de se defender, quanto mais protege-lo.

Dizia o rapaz apontando para o seu irmão. Parecia que as palavras plantadas estava crescendo e se tornando uma muda dentro da alma do jovem. Mas no fim, ele estava se convencendo aos poucos.

Fazia sentido rejeitar a proteção de quem não conseguia se proteger. Era bem possível que eles estivessem mais naquela vida por falta de opções viáveis do que por falta de opções.


Ayzen
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Qui 11 Jul 2013, 20:36

OFF: Seu personagem é sofrido demais >.<
OFF¹: Mas vamos supor, apenas supor, que eu perca um membro. Vai ter como eu por uma prótese ou não?
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Havia conseguido desviar do ataque de Trapinch, e dessa vez, minhas palavras pareciam estar cada vez mais chegando ao coração dos jovens ali presente. Até mesmo estava a me preparar para a segunda investida do Pokémon com mandíbulas capazes de destroçar ossos – sabia muito bem disso, graças a amostra grátis que meu braço direito havia recebido -. No entanto quando estava prestes lançar sua grande boca em direção de meu braço, Trapinch parara assim que o mais velho – seu mestre - começava a falar.

Quando olhei para o garoto percebi que minhas palavras, assim como ações também, haviam comovido o jovem. Uma lágrima escorria de seu rosto, uma única lágrimas, mas que já representava muita coisa. Representava a barreira que ele mesmo projetara para repelir seus sentimentos estava sendo quebrada, representava a salvação daquela alma daquele local pecaminoso, "Bendito seja Arceus e grandioso seja o seu nome!"

No entanto ainda havia dúvidas dentro daquele coração.  Fizera um questionamento plausível de como eu poderia proteger seu irmãos mais novo se não podia nem mesmo proteger a mim. A principio fitei o garoto com um olhar compreensível.

"Se importa tanto com seu irmão, seria esse o amor que meus pais tinham por mim e que eu, em momentos de ódio e raiva pelos pecadores desse mundo, recusei?!", por um breve momento me vi pensando em meus pais e como havia sido ingrato para com eles, sendo que aqueles garotos nem sequer tinham mais os seus. Enquanto  pensava nisso caminhava para mais perto do jovem rapaz e me agachava um pouco até ficar de sua altura, queria olhá-lo nos olhos – apesar de aparentar ter quase a idade maior, portanto sua altura deveria ser consideravelmente quase a mesma que a minha. Logo respondia a sua pergunta:

- Eu não passo de um simples homem feito de carne e sangue como você, protegerei a seu irmão, e você, o máximo que minha condição me permita, mas o ser supremo a quem eu sigo e me guia, o Grande Arceus, pode, e vai, salvar vocês de qualquer perigo a todo momento! – estendo uma de minhas mãos em direção ao garoto, não reparei se era a saudável ou a mais debilitada, mas logo prossegui -  Para isso basta se arrepender e abrir o seu coração para que ele faça morada e lhe abençoe grandemente. Venha comigo e você, e seu irmão é claro, serão bem recebidos na casa de Arceus. Lá ficarão a salvos de todo o mau que o mundo tem, o que me diz?
Orpheu
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#001 The King Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Qui 11 Jul 2013, 21:33

Off: Somos dois XD
Off²: Sim, tem sim, mas a única que presta é mecânica, mas é cara! o-o



Era uma cena que se repercutiria muito diante da vida de Azrael. Lutar sem usar a forçar! Atacar sem ferir! Era isso que significava ser um seguidor, um agente que é fraco, mas Arceus usa como instrumento a fim de cumprir o seu objetivo nessa terra.

Azrael tentava de todos os seus métodos chegar até o coração do jovem, mas ele não poderia negar que estaria ali em desvantagem física e não poderia protege-los de grande mal que cercava os jovens. Azrael era um iniciante e não era forte o suficiente, muito menos o seu Absol.

Diante de tanta luta espiritual que ocorria ali, nenhuma vez o mais velho estava tão abalado quanto agora. Era hora de saber o quão duro era o seu coração a ponto de renegar qualquer ajuda... Mas Azrael sabia que aquela “summa protectione” iria cair a qualquer momento e seria por ele, por intermédio do Grande.

O jovem deixava a sua lágrima rolar sobre a sua face, sendo iluminada pelos raios de Sol que surgia do nada naquele local e assim mostrava que o jovem estava realmente comovido. Não tinha ninguém, se não o irmão e era este que seria a sua maior proteção.

Azrael pensava o quanto foi insensível com o seus pais. Teve a sorte de tê-los, o que não se aplicava aos garotos ali, que estavam desolados pela perda e quase sem opções. O menor já soltara o velho e suas lágrimas caiam como cachoeiras em sua face.

O senhor se erguia, mas em vez de sair correndo, ele ficou e abraçou o menor. O que era aquilo? O velho se erguia e segurava o menino pelos ombros que deixara a sua faca cair no chão. Quando se levantou, tirou do seu terno um pano alvo e começou a se limpar. Usava uma grava azul e na ponta havia o símbolo de Arceus.

Azrael fitava o jovem e concluía a sua última investida. O maior prendia o choro, ohava para a face de seu irmão e erguia a sua Pokéball, recolhendo Trapinch ali.

- Talvez... (soluços)... talvez eu devesse dar uma chance a novas propostas... (soluços)

Azrael vencia aquele embate. Uma grande alegria cobria o adepto. Era a primeira prova que ele estava seguindo o caminho certo, a prova de fé dele! Mas nem tudo eram mar de rosas...

Depois de ter finalmente convencido o garoto de abdicar de sua vida mundana, Azrael percebia que havia um barulho vindo de trás dele. Eram palmas e logo que ele ouviu, se virou e encarou um homem que surgia das sombras.
Era um moreno que aparecia, com roupas bem “radicais” e um semblante quase que morto, mas parecia estar se divertindo muito ao assistir toda aquela “batalha”.

Spoiler:

- Tenho que dizer que vocês poderiam ser stylists e fazerem teatro, o que acham?

Dizia o homem e com isso, a criança cobria o seu rosto com o terno do velho que estava atrás dela, segurando em seus ombros e confortando-o. O mais velho engolia em seco e logo dava um passo para frente.

- Chega, Ducalion! Não quero ser mais seu aprendiz!

Parecia que o mais velho era aprendiz do que seria Ducalion, o moreno que chegava em cena. O rapaz mais velho parecia ter uma acordo com o homem de ser o aprendiz deles, mas devido a ação de Azrael ele havia desistido.

- Você não tem escolha, eu sou seu dono agora. Agora me obedeça!

O homem segurava o braço do irmão mais velho enquanto este tentava se soltar balançando o braço fervorosamente. Max, o irmão mais novo, gritava para que Ducalion soltasse, mas nada era feito. Max tentava ir para cima do homem, mas o velho o segurava, impedindo-o de se meter em encrenca.


Ayzen
Ayzen


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Mensagem por Orpheu Sáb 13 Jul 2013, 14:17

OFF: Então se eu perder um membro vou ter que ficar um longo tempo com um cotoco no lugar -.-'
OFF¹: Quem mais vai aparecer nessa rota?!
________________________________________________________________

De repente o garoto mais velho, e o mais novo, estavam a chorar. O mais velho deixava de lado sua tentativa de ser forte. Minhas palavras finalmente haviam o alcançado por completo e Arceus tocava em seu coração, um sorriso se mostrou em minha face. Havia conseguido, com a ajuda de Arceus, convencer aquele garoto a mudar o rumo de sua vida e fazer a escolha correta. Tudo isso sem a necessidade de corresponder a violência que ele havia demonstrado desde o inicio, apenas palavras haviam sido mais do que o bastante.

O senhor havia se levantado, mas não saía correndo. Começava a pensar que aquele senhor de idade tinha alguma parte de sua cabeça danificada e retardada pelos diversos chutes e pontapés que levava, mas não! Me surpreendi ao ver que ele abraçava o mais novo, como uma forma de consolo. Foi então que vi o simbolo de Arceus em sua gravata, um pouco suja. Aquele senhor era um seguidor do bom grande deus, assim como eu! Ficava feliz por ver o rosto de um irmão em um local como aquele.

Quando eu já estava para perguntar para o senhor sobre sua saúde  e se de fato era um Adepto de Arceus, fui surpreendido com o mais velho recolhendo seu Pokémon de volta para a capsula bicolor através de um raio escarlate e caindo aos prantos. O jovem soluçava enquanto dizia uma simples frase, porém de grande impacto. Senti uma felicidade inexplicável, uma diferente de todas as outras que já havia sentido antes.

Entretanto a alegria se mostrou um pouco passageira com um som de palmas ao fundo. Logo se revelava um homem de cabelos negros, e roupas negras, mas o que era mais penetrante era seu olhar frio e seu tom debochador e sarcástico. Aquele homem parecia ser conhecido dos dois jovens ali presentes. Logo o mais velho gritava algumas palavras para ele, palavras tais, que pareciam não ter agradado muito Ducalion, possível nome do homem de negro. Ducalion se intitulava-se para o garoto como seu dono e logo o pegava a força e o puxava pelo braço e começava a tirá-lo dali.  

Tal cena era decepcionante! Quando eu pensei que tudo havia terminado e que aqueles garotos poderiam seguir suas vidas em paz, aparece um mal maior ainda para afrontá-los. Nesse momento havia me lembrado de ter prometido que iria protege-los o máximo que minhas condições como humano me permitiam. E eu podia ajudá-lo, já que não tinha ninguém para me segurar – como o possível Adepto fizera para que o mais novo não se metesse em encrenca.

Logo caminhei na direção de Ducalion e o garoto mais velho. "Nem sequer tive tempo de perguntar o seu nome e muito menos de seu irmão mais novo, mas não deixarei que eles sejam forçados a voltar a essa vida pecaminosa e rodeada pelas trevas!", pensava comigo mesmo enquanto segurava na mesma mão que o forçava a seguir o homem. Fui o mais educado que consegui ser em uma situação daquelas:

- Desculpe-me, mas eu creio que o jovem não quer segui-lo. Tenho certeza que podemos resolver isso de uma maneira mais benéfica da qual os dois lados se beneficiem...
Orpheu
Orpheu


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