Pokémon Shinki Adventures RPG
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#001 The King

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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Vero Vento Qui 01 Ago 2013, 15:31

~The world by the eyes of Tomy~

Aquela história estava finalmente acabando, Ducalion estava preso e todos os Pokémon dele estavam guardados, restava apenas transportar ele e Chikorita até a Academia de Policia, eis que nessa cena surge a Angélica Thompson, a minha chefa, só que ele estava acompanhada de um Alakazam, aquilo era muito estranho.

Ela me parabenizava por eu ter completado minha missão e pedia para levar ela mesma Ducalion para a prisão, foi ai que caiu a ficha, Angélica nunca sairia da Academia assim só para transportar Ducalion, então de quem é aquele Alakazam? Eu tive a resposta quase que imediata em minha mente, o nome Lady Katarina se formava em minha mente.

Aquele Alakazam era dela e provavelmente um Zoroark estava fazendo aquela ilusão, como eu ia escapar dessa? Eu tinha que pensar rápido, tamvez mentir e tentar fazer com que os dois voltassem desesperados para a Lady Katarina, talvez ela estivesse escondida em algum lugar, eu deveria tomar cuidado e rapidamente coloquei Chikorita na pokébola e guardei a mesma.

Eu tinha que sair dessa enganando os dois Pokémon, mas como? Eis que um plano maluco surge em minha mente, então eu rapidamente falo para a comandante:


- Desculpe mas a senhorita não deveria estar invadindo o esconderijo de Lady Katarina daqui a alguns minutos? Eu fiquei sabendo que a senhorita e mais uma tropa de 10 homens iam atacar ela hojê a noite, acho melhor você ficar ocupada com ela, afinal é mais forte do que eu.

Falava eu naturalmente, eu era bom em mentir apesar de eu não gostar nenhum pouquinho disso, eu iria levar Ducalion para a Academia, talvez o plano funcione ou talvez não, o melhor que eu tinha a fazer era esperar para ver o resultado enquanto segurava fortemente o delinquente...

Off: Acho que expliquei tudo ai no post Orph peço que faça seu char não me contradizer se não eu nem sei o que acontece, Ay vc quer nos matar mesmo? X.X

Vero Vento


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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Qui 01 Ago 2013, 22:13

OFF: Ok Vero o7
Deixo toda a responsabilidade com você parece que todo mundo tem que mentir nessa rota e.e
OFF¹: E pensar que a pessoa que nos narra se diz ser um SdA ¬¬
OFF²: Post dedicado exclusivamente ao meu braço, ou seja, sem criatividade -.-'

________________________________________________

“O calor da batalha”, agora eu era capaz de entender tal sentimento e o porquê de os gladiadores viverem cada segundo possível de suas vidas realizando batalhas. O fervor que o seu coração sente, o bombeamento acelerado, a adrenalina percorrendo por todo o meu corpo e muitos outros fenômenos que tornaram a batalha mais instigante e tiraram toda a minha atenção de meu ferimentos.

No entanto com o término da luta, me dei conta da quantidade de sangue que havia perdido e como a minha visão ficava cada vez mais embaçada. A cada minuto que se passava eu precisava me concentrar ainda mais em manter meus olhos abertos e de prontidão, porém sentia que meus esforços eram em vão e minhas forças se esgotavam e a dor no braço voltava mais intensa do que uma vez já fora.

“A perda... de... Sangue já... já... devia ter cessado”, pensava comigo enquanto com minha outra mão fazia uma leve pressão sobre o ferimento, mas não importasse o que quer que eu tentasse nada funcionaria, era necessário um tratamento apropriado, mas ali não seria possível encontrar o mesmo, e minha situação estava a piorar.

Cada vez mais o tempo em que meus olhos ficavam fechados ao piscar ficava maior. A dor fazia com que o meu foco ficasse totalmente falho, não prestando atenção em qualquer outro ruído ao meu redor. Era como se cada parte de meu corpo fosse se tornando cada vez menos eficiente, logo minhas pernas estavam trêmulas e a visão tornara-se totalmente distorcida. Logo quando me dei conta, estava de joelhos sobre o chão do local e sentindo-me totalmente fraco e vulnerável.

As imagens que vi nos momentos após a queda foram totalmente vagas e confusas para mim. Vi de relance um Pokémon de cor amarelada e também uma mulher esbelta e de aparência rígida e impiedosa ao seu lado, mas não pude contemplar a aparência da mesma, não sabia quem era, mas aparentava ser uma pessoa importante, pelo menos para o Cadete. As palavras que foram ditas não chegaram de modo claro ao meus ouvidos, logo não pude saber sobre o que era conversado.

No entanto o fato de alguém tão bem vestido e com um uniforme tão diferente, como o da moça ali presente, deixava aparentar que aquele não era um local que ela visitaria com frequência, mas a dor não me deixou pensar muito além do que isso. Logo apenas continuei ali, fazendo pressão em meu ferimento, e, tentando, observar a cena que acontecia a minha frente, mas a fraqueza aparentava ser maior... "Que... Arceus me ajude..."
Orpheu
Orpheu


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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Sex 02 Ago 2013, 12:52

Off: Ay diferente de Castiel xD
Off²: Não se esqueça que os pokémons de Ducalion ainda estão com você.




Todos têm uma missão! Uns recebem devido a tarefas em vida. Outras devem cumprir as suas ordens que partem de um plano exterior. Era evidente que o laço do destino, com um toque do espiritual, havia laçado os dois jovens. As vidas deles eram diferentes, em todos os aspectos, no entanto, uma coisa ligava os dois naquele momento: uma missão!

De um lado, Tomy havia recebido a missão de encontrar a Chikorita Shiny. Conseguiu, no meio da prova de fé do jovem Azrael, que a essa hora poderia se vangloriar de ter salvo os garotos dos braços do mal. Mas seria possível salvar das garras da morte? Resposta que merece uma pausa...

Segundos após a vitória se estabelecer em campo e proclamar derrota a Ducalion, uma mulher surgia ao lado de um Pokémon humanoide. Ali, nada era nítido para o jovem adepto, que agora estava no chão, sofrendo pela perda de sangue. Era nítido que era por conta das mordidas de Trapinch. Azrael estava de joelhos ao chão, ouvindo mal e reagindo-se mal.

O recruta, por sua vez, estava bem. Pelo menos fisicamente, já que psicologicamente a sua mente dava um nó mais justo do que o nó do destino. O rapaz via que Angélica Tompson, a sua chefa, estava bem diferente do habitual. Aonde que a “senhorita da lei” iria deixar o seu “palácio da justiça” para sair nas ruas para fazer o trabalho de destino dos cadetes?

Certamente era um truque ali e Tomy pensou certo. Mas a pergunta verdadeira era, quem era? Poderia ser de fato Lady Katarina. Não se conhecia os Pokémon dela, a não ser uma Miltank que era descrita como uma furiosa oponente. Como o recruta agiria naquela situação?

Azrael estava inutilizado naquele chão, perdendo sangue deixando claro que era aquilo que ele poderia fazer: tentar estancar o sangue em seu braço! Ele se sentia cada vez mais tonto. Sua cabeça dava voltas e mais voltas, mas ele via a mulher e seu Pokémon.

Tomy passou a mentir! Sim, aquela rota estava impregnada de mentiras. Mentiras que buscavam um propósito até que nobre. Mas mentira era uma mentira! Mentira traz caos e os seguidores temem o caos. Mesmo diante de uma tentativa de sair dali com vida e despistar a falsa oficial, Tomy pós a mentir, mas nada disso fazer Angélica recuar.

- Não precisa! Eu levo, cadete. Dispensado. Aqui está a recompensa.

Angélica tocava em Ducalion e lançava um dinheiro que batia em Tomy e caia no chão. Meowth percebeu que aquela não era a pessoa que dizia ser, apenas pela ação de seu mestre. O felino começava a ranger. Angélica recuava olhando para o Pokémon Psychic. Ela virava para ele acenando com a cabeça, parecendo responder ao Alakazam que nem falou nada.

- Sabia que Alazakam tem poderes cinéticos bem eficazes?

Nesse momento, as colheres e os olhos do Pokémon Psychic começaram a brilhar azul. Logo uma aura de mesma cor envolveu Tomy, Azrael e Meowth, suspendendo todos ao ar e apertando-os, causando dor na qual nunca se sentiu. Parecia que o golpe Psychic de Alakazam estava apertando a cabeça dos jovens.

“Angélica” começava a brilhar rosa e logo começou a mudar de forma e assim parecia o mesmo Zoroark que matou o assassino que o recruta havia capturado. Parecia até perseguição!

Não demorava muito e Ducalion, assustado, se aproximava dos Pokémon. Mas não parava por ai! O Zoroark olhava para Tomy e sorria. Seu pelo vermelho começava a mudar de cor para uma cor roxa e em seguida uma cicatriz aparecia em seu queixo e em seu olho. O Pokémon sorria e logo, apenas os seus olhos brilharam rosa e por telepatia conversava com Tomy:


#001 The King - Página 3 BLx1o5O


“Saiba que você está sendo muito impertinente nos negócios da minha mestra. Caso um dia eu voltar a te encontrar, pode ter certeza que eu a desobedecerei e irei cravar as minhas garrar em seu pescoço;

Era claramente uma ameaça e o Pokémon não estava brincado mesmo. Uma nevoa começava a envolver os dois Pokémon e Ducalion e assim sumiam do meio da rua, lançando os jovens e o felino no solo. Azrael se machucava mais, mas não soltava o braço, podendo estancar, pelo menos no momento.


Ayzen
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Ter 06 Ago 2013, 20:06

OFF: Malz a demora e o post ruinzinho.
_____________________________________________________

De fato, os eventos que estavam a se desenrolarem nos minutos após a batalha contra Ducalion aconteciam em uma velocidade demasiadamente superior a que eu podia registrar em minha mente. Que, honestamente, tinhas assuntos mais importantes a se concentrar, como por exemplo: meu braço!

Apesar de toda dor e falta de concentração que aquela ferida era capaz de me proporcionar, tentei ao máximo me manter focado nos acontecimentos ali a minha frente. Pude perceber, após um tempo um tanto prolongado, que aquela pessoa do sexo feminino que se encontrava ali era superior de Tomy, no entanto o bom Cadete parecia não confiar a missão de levar prisioneiro, Ducalion, ela mesma. Após isso a confusão tomou posse da minha mente.

Em uma hora eu estava a me concentrar ao máximo em meu braço e nas palavras que as pessoas que me cercavam diziam umas as outras, mas em outro momento vi, e senti, o ataque do Pokémon psíquico que estava junto da moça. Sentia uma grande pressão que era exercida por todo o meu corpo, em destaque a região da cabeça.

Por um breve momento fui capaz de esquecer completamente a mordida de Trapinch em meu corpo. A única coisa que tinha em meus pensamentos era que seria daquele modo que minha vida como Adepto poderia chegar ao fim, nem o menos tivera a oportunidade de lutar com todas as minhas forças pela minha vida, mas apesar de tudo isso, mesmo levantado - com os poderes psíquicos de um Pokémon - acima do chão, continuava com o braço pressionado sobre o meu ferimento.

Logo percebi que o Pokémon psíquico e aquele ataque a mim e o cadete não seriam a coisa mais estranha que ali aconteceria. De repente a mulher começava a brilhar intensamente e a mudar de forma. Ela tomara a forma de um Pokémon, um belo Pokémon visivelmente sombrio e que fitava um penetrante olhar para o cadete por um tempo, mas não entendi muito bem o motivo de tal movimento. Apenas posso afirmar que após aquilo o Pokémon e Ducalion sumiram tão rapidamente como a névoa que aparecera no local.

"Por Arceus...", pensava comigo enquanto procurava, com meus olhos cansados, algum rastro do responsável pelo último acontecimento. Aquilo devidamente fugia de tudo que já havia lido ou ouvido. Era evidente que Arceus já sabia que tal fato aconteceria, mas o motivo para aquilo e para quê, ficariam em mistério para mim durante algum tempo...
Orpheu
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Vero Vento Sáb 10 Ago 2013, 09:51

~The world by the eyes of Tomy~

Aquele maldito Zoroark, ele queria me matar, mas por sorte dessa eu sai vivinho e inteiro, mas infelizmente Arzael podia não ter a mesma sorte, alguma cois havia acontecido com o braço dele e ele necessitava ir para o Hospital, aquilo era urgente e eu precisava fazer alguma coisa, eu tinha ficado com ambos os Pokémon de Ducalion, mas não sabia como os usar naquela situação.

Dennis, Lillian, Den, Lola e a Chikorita Shiny também eram inuteis, pelo menos comigo usando, eu rapidamente me levantei e fui ajudar ele, o Hospital ficava um pouco longe daquele local, mas com certeza podemos chegar lá a tempo para salvar o braço dele, a Chikorita Shiny podia esperar um pouco para voltar a Academia, então eu disse:


- Dennis vamos levar Arzael para o Hospital logo, vamos.

E nesse momento lembro do pedaço de pano que eu havia utilizado para estancar o corte da testa de Lillian uma vez, poderia ser util da mesma for e ao mesmo tempo eu peguei meu telefone e liguei para a Emergência, para que alguma ambulância nos leve até o Hospital ou pelo menos o faça chegar lá a tempo...

Vero Vento


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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Sáb 10 Ago 2013, 11:09

Dizia uma frase mundana que Arceus escreve certo por linhas tortas. Seria isso a mais pura verdade que se comprovava naquele momento. Diante de tantos eventos que resultaram na fuga de Ducalion, no cumprimento da missão do cadete e da prova de fé do adepto, era nítido o quanto que os jovens ali presentes estavam sobre a influência do Todo-Poderoso.

De fato as coisas começavam a se encaixar em seu lugar, mas Azrael ainda não entedia o motivo de se encontrar vivo e muito menos Tomy, já que naquele momento Zoroark que poderia destruí-los facilmente com a ajuda de Alakazam. Era um mistério que pairava no ar...

Um mistério maior ainda foi de Zoroark mostrar a sua verdadeira forma, que era um Zoroark shiny e não normal, podendo supor que se tratava de um dos caprichos da traficante Lady Katarina, que exigia que ambos os garotos permanecessem vivos.

O jovem seguidor logo se debruçava no chão de dor. Apesar do sangue não mais escorrer pelo seu braço, o jovem sentia intenso ardor ali e agora ele se controlava para não desmaiar ali no chão. Tomy agia rápido após o golpe Psychic e assim foi até o jovem o pegando e ligando para a emergência.

O telefone tendia a tocar, mas nada feito. Naquele bairro inóspito, sinal de celular era raro e agora o jovem cadete teria que leva-lo Azrael pessoalmente no Hospital, mesmo esse lugar permanecendo longe. O jovem teria um longo caminho...

Porém, Arceus não abandonava os seus filhos. De longe aparecia um senhor, de idade avançada, mas ainda muito vigoroso. Ele se aproximava de Azrael e Tomy e logo o recruta via em sua gravata a figura de Arceus bordada. Certamente, outro seguidor.

O senhor logo pegava o jovem adepto e o suspendia pelo ombro e sorria amigavelmente para o recruta.

- Eu sabia que Arceus mandaria alguém para auxilia-lo em sua prova de fé. Eu estava aqui quando o homem de moral duvidosa atacou ele e ameaçou levar os meninos. Eles estão na Igreja de Arceus e irei leva-lo para lá.

O velho retirava uma esfera de seu terno e assim ela crescia, liberando um raio escarlate ainda em sua mão. A luz brilhava, girava e dançava em campo. Logo um Pokémon quadrúpede assumia o campo com os seus chifres cobertos de florzinhas rosadas

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- Espero que não tenha problema e não interfira em sua missão.

O velho colocava Azrael sobre o Pokémon que surgia em campo e assim pedia permissão para levar o jovem para a Igreja, a qual ofereceria tratamento ao jovem Azrael.

Ayzen
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Vero Vento Ter 13 Ago 2013, 20:43

Eu estava começando a me preparar para levar o jovem Seguidor até a Igreja quando aquele outro Seguidor chegou, obviamente bem mais confiavel que Angélica fora da Academia e por tanto muito capaz de cumprir com o que eu teria, ao contrario de mim ele tinha transporte para o jovem Arzael, então eu logo fui até o mesmo e o ajudei a subir no quadrupede do Seguidor e dizia:

- Não há nenhum problema, só peço o seu numero de telefone e o numero de telefone de Arzael que vocês poderão ir, boa sorte em sua vida Arzael e espero que nos encontremos de novo no futuro.

Eu disse rapidamente, e logo pegava meu bloco de notas e anotava meu numero em duas folhas e as arrancava para dar aos dois para que eles tivesem meu numero e junto estava meu nome para que não houvesse engano e rapidamente eu coloquei tudo de volta em seu lugar e me preparei para anotar os dois telefones antes de continuar a minha jornada.

Off: Sorry Orph, Ay no proximo post divide a rota por favor, eu atrasei ele bastante.

Vero Vento


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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Sex 16 Ago 2013, 20:17

OFF: Sem problemas Vero, afinal fui eu, e minha "velocidade" pra postar, que te atrasei muito ^^''
____________________________________________________________________

Quando pensei que Arceus havia me abandonado ali para o vazio eterno que é a morte, ele mostrara, mais uma vez, estar presente em minha vida. O bom deus sempre estava presente ali comigo, mesmo em meus momentos de dúvida nos quais a minha fé no grande chegava a uma certa escassez, mas mesmo assim Arceus continuava a zelar por mim.

O grande mostrava toda a sua grandeza e onipotência ao fazer cruzar o meu caminho um adepto de sua palavra. O bom homem não pensou duas vezes em me ajudar. Assim que dei por mim estava montado em um grande Pokémon quadrupede e com belos chifres floridos no topo de sua cabeça. De fato era uma bela visão dentre todo o sangue e violência proporcionados naquelas estreitas ruas.

Minha visão ainda continuava um tanto turva devido ao sangue perdido, no entanto tive forças o suficientes para agradecer ao bom Cadete que ali se encontrava, afinal Arceus havia feito com que as estradas que seguíamos se entrelaçassem em um momento de dificuldade, de ambas as partes, com algo já planejado. Os planos criados pelo Grande era complexos demais pra a reles, e inferior, mentes humana:

- Tome aqui meu número... - retirava de minha túnica, um tanto manchada de sangue, mas isso não importava, um pedaço de papel rabiscado com alguns números – Realmente espero que venhamos a nos encontrar novamente, no entanto que seja algo um tanto mais harmonioso e tranquilo, sem muitas confusões. Que Arceus abençoe grandemente a sua vida Tomy!

E assim me despedi daquele Cadete que tanto me ajudara. Arceus devia ter outros planos para a vida do mesmo. Agora o meu único foco era me concentrar em rever os dois jovens que tanto lutei, infelizmente, pra defender. Além do fato de desejar um tratamento médico realizado pelo padre enquanto lhe contarei toda a aventura vivenciada nesse dia que começara tão pacificamente. "Que Arceus guie o meu caminho em paz até a Igreja"
Orpheu
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Sex 16 Ago 2013, 21:24

O dogma é um sustento! Sustento para aqueles que vivem ao reger de sua fé. É alimento! É mais do que algo que se cria como filosófica. É filosofia de vida que fortalece a fé e edifica o homem. Algo de tamanha complexidade, que é repleto de atos simples, que regem o meio, a natureza... Ter fé é crer sem precedentes e isso é fortalecido com o tempo. Não se nasci fiel. Se constrói um fiel.

Tomy e Azrael tomaram estradas divergentes em sua vida? Nem tanto! O recruta era bom em sua essência e seus atos honrosos. Não era ignorante e nem muito menos poluído de corrupção. Azrael era benevolente, fiel ao Grande, mas ainda teria que aprender muito em suas jornadas, a começar, aprender a conviver harmonicamente com o seu Pokémon.

As estradas da vida de ambos guerreiros se cruzavam. Cada um com um objetivo diferente, mas que precisava usar dos mesmos meios. Era estranho, mas ao mesmo tempo lindo. Arceus regia um teatro maravilhoso perante todos os lados. Cada passo e respirar era realizado sobre a vontade do Todo-Poderoso.

Diante das primícias do tempo de encontro de ambos jovens, algo saiu vitorioso: suas devidas missões. De um lado o adepto tinha dois jovens salvo da maldade do mundo que destrói tudo sem precedentes. De outro, Tomy possuía em suas mãos três esferas: Chikorita, Skorupi e Frislish, aos quais deveria levar até a academia ou delegacia de Nyender City e completar a sua missão.

Ducalion estava livre. A sua presença sobre o local fora substituído pelo vazio e promessas de volta soltas pelo ar. Seria uma vida agora difícil, viver sempre alerta perante a escuridão do coração perverso, mas no fim as coisas se encaixariam.

O jovem recruta pedia o número de Azrael, que mesmo fraco, conseguia perceber, ou pelo menos deduzir, o que acontece em sua volta. Sobre o quadrúpede cervo, ele entrava o número de seu telefone para o seu parceiro de batalha, que fazia o mesmo. O senhor fazia o mesmo.

- Agora tenho que leva-lo. Arceus guie os seus passos, jovem cadete!

Nessa benção dupla, Tomy era deixado naquela rua, ao lado de seu felino que se encontrava solto pela rua, enquanto o cervo seguia a rua.


Separados! A partir de agora, postem cada qual em suas respectivas rotas.



O Pokémom de chifres coloridos ia à passos leves pelas ruas de Nyender City, saindo do bairro mais inóspito para um bairro mais movimentado e de belas casas. O senhor ia calado pelos cantos da rua e assim que erguia a sua cabeça via a face pálida do adepto.

- Sabe, no final a minha prova de fé foi completar a sua. Engraçado como Arceus age, não é? 50 anos de seguidor e ainda me surpreendo cada vez mais com os atos dele. Sabe, jovem. Você é vetor da mudança. Sinto que tens grandes coisas para fazer nessa vida.

Não tardava muito, o que para o adepto foi uma eternidade quase, e a frente da Igreja Universal de Arceus se estendia sobre a frente do jovem. O Pokémon Normal/Grass adentrava sobre o templo vazio e assim o jovem seguia pela meio do templo, que tinha um tapete vermelho bem chamativo.

O Pokémon levava o jovem até o altar e entrava em uma porta à direita. Antes de passar, o adepto via sobre o banco a cara tristonha e sem vida de Max, o irmão mais novo, com uma Pokéball na mão.

Andando sobre os corredores longos o Pokémon seguia de forma nobre, mas não tão egoísta como o Absol do seguidor, mas de forma honrosa perante as necessidades. Entrando em um quarto, todo branco, Azrael era posto sobre a cama e assim o padre surgia para cuidar do jovem.

Os olhos o jovem ficava cada vez mais pesados e não algum sinal que a morte estava chegando... Era realmente cansaço.


Ayzen
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Mensagem por Orpheu Sex 16 Ago 2013, 22:35

O caminho para a igreja fora demasiadamente tranquilo e sem surpresas desagradáveis. No entanto enquanto me dirigia para a mesma não pude deixar de pensar o que Arceus planeja para Ducalion, e o porquê de um Pokémon tão poderoso quanto aquele (Zoroark) se importar com um mero ladrão de Pokémon da delegacia.

Não pude deixar de pensar também nos dois jovens. Estava ansioso para vê-los e ouvir os relatos da pequena aventura que tiveram até chegar a igreja, obviamente não seria algo surpreendentemente incrível, no entanto já era um bom começo. Mas quando cheguei na igreja apenas me deparei com a cena de Max, o caçula, com um rosto triste estampado e com uma Pokéball em mãos. Possivelmente a de Trapinch.

Apesar de ver Max nem sequer tivera tempo o bastante para conversar com o garoto. Fui levado imediatamente a uma sala branca no qual o padre se encontrava, esse estranhamente não disse nada. Assim que fui posto na cama o cansaço abateu sobre o meu frágil e debilitado corpo. Meus olhos pesarem, sentia que minhas pálpebras estavam fechando, no entanto sem o meu consentimento.

"Mas... não posso adormecer agora... prometi para aqueles garotos que iria protegê-los o máximo que pudesse. E ainda posso!", pensando nisso sorrio simpaticamente para o padre e me afasto dele e parto em direção a saída da sala. Vou até o garoto, afinal sua face de tristeza, evidentemente tinha um motivo. Logo me abaixo para ficar altura do mesmo e com um sorriso fadigado pergunto:

- Tudo bem com você Max? – pergunto de um modo, embora já tivesse uma ideia da resposta que o mesmo poderia me dar, afinal desde o momento que ali havia chegado não tinha ouvido o som de John, o mais velho. No entanto temia que minhas teorias estivessem certas, rezava para que não.

Arceus havia se revelado um grande ser de uma misericórdia maior ainda, mas temia que a história que ele estivesse escrevendo para Max fosse um grande fardo para aquele jovem garoto sem mãe, pai e, talvez, irmão. Mas Arceus sabia o que escolhia. Quanto ao outro irmão, seu ministério era grande o bastante para já ter presenciado cenas como aquelas, enquanto esperava a resposta de Max nem sequer reparei se ele continuava ali ou não com seu grande quadrupede e companheiro.

"Que Arceus tenha misericórdia dessa pobre criança, se meus receios forem verdadeiros, no entanto eu estou aqui e creio que essa minha prova de fé esta longe de terminar..."
Orpheu
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Sáb 17 Ago 2013, 15:10

As coisas que acontecem nesse mundo são regidos por uma força bem maior e que é tão complexa que a compreensão humana é pouca diante de tanta majestade. Era o caso dos atos de Arceus para com a natureza. Ele faz o que é certo e é justo no que acontece, mas as vezes as pessoas não entendem o propósito maior.

Diante de uma figura tão monstruosa que era o caos, muitas pessoas se entregavam perante a presença do grande e poderoso sistema de decadência que a sociedade andava de encontro. Homem matando homem. De sua própria espécie! Usando Pokémon para o mal. Pokémon, estes, que são criação de Arceus como o homem e merece amor de igual forma.

Depois de evoluir tanto, o ser humano acaba regredindo em seu processo, somente por se considerar superior que o Altíssimo. Se uma vez o Grande deu uma segunda chance, ele pode tirar. O deus que dá é o mesmo que tira e Ele não terá tanta misericórdia da próxima vez que retornar e mostrar o seu julgamento para a sociedade que estará a esperar.

Azrael tinha que cumprir o seu papal. O papel de um seguidor poderia se resumir em amor. Amor para com o próximo para que este mostre para outro. Era o amor que salvou o mundo uma vez e era este que ergueria a terra decadente para a harmonia dos altares.

De certo foi um dia corrido para o seguidor. Teve que mostrar a sua vocação perante as ruas imundas que corrompem a cada momento o coração de mais jovens e agora está a assolar uma família, um cadete, um mendigo...

Azrael despertava da maca e olhava com um sorriso para o padre, que retribuía de igual forma, porém, com esforço. O adepto saia dali, surpreendendo o padre e o velho seguidor que o trouxe. Ele seguia para fora do corredor e assim deixava todos perplexos ali.

Ali na Igreja Max estava ainda olhando para o chão gelado e com uma Pokéball ainda em mão. O seguidor avançava até ele e perguntava se estava bem. Nesse momento lágrimas tomaram o rosto do menino e assim o seguidor sentiu forte dor nas veias e sentia a falta de sangue.

Era uma for horrenda e ele estava mais do que debilitado diante disso tudo. O menino se assustou ainda mais e começava a soluçar e chorar, mas tentava prender, mas mesmo assim, não conseguia. A visão de Azrael ficava turva, mais do que nunca e logo um vulto negro o cobria.

Escuro.

O seguidor abria os seus olhos e dessa vez sentia totalmente o contrário de antes. Era um alívio. Nada de dor. Parecia que suas energias foram todas restauradas e estava pronto para poder participar de mais uma nova jornada. O jovem erguia os seus olhos e ali do lado estava o menino olhando para ele com uma rosto inexpressivo, mas se reparasse bem, ele estava assustado.

O padre entrava naquele quarto branco, cheio de camas uma do lado da outra. O seguidor estava sobre a base de soro, mas foi a primeira coisa que o padre fez: tirar o soro.

- Arceus é bom, não duvide disso meu caro.

Dizia o padre colocando o celular e a Pokéball do jovem sobre o seu colo, assim com o seu Egg Pokémon. No celular, estava salvo o número de Robert Longdon - Seguidor de Arceus, certamente o seguidor que o trouxe.

O menino, com um salto ia até o seguidor e olhava para ele com uma cara meio que... cínica.

- E então? Vamos sair dessa cidade quando? Eu gosto de praias. Meu irmão disse que tem uma em Jorvet Village, que tal irmos para lá.

O menino dizia de forma natural, mas surpreendeu o seguidor por tamanha confiança que o menino tinha sobre o seguidor. Era notável...
Ayzen
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Mensagem por Orpheu Sáb 17 Ago 2013, 18:02

Julgara que minhas forças seriam o suficiente para ter uma rápida conversa com Max, no entanto não foram, a única coisa que fui capaz de ver foi que as lagrimas do garoto percorriam em seu rosto até pingarem no, vibrante e belo, tapete vermelho da igreja. Após isso a escuridão triunfou e assim, creio eu, desmaiei, não antes de sentir uma dor agonizante em meu braço e me lembrar de todo o sangue perdido nas ruas.

Para mim o momento de escuridão total fora como um sútil e rápido fechar de olhos, porém não foi, quando acordei estava sobre a cama, ainda deitado e todas as minhas dores sumiram e, por um momento, minhas preocupações também. Mas assim que me dei conta de onde estava levanto da cama rapidamente, nem me dera conta de que meus pertences estavam sobre meu colo, procurando por Max. Logo me acalmo, afinal o mesmo estava ao sentado ao lado de cama.

A expressão e o jeito de se portar do pequeno rapaz estava totalmente diferente da de quando o vira assim que chegara na igreja, apesar disso resolvi não perguntar nada, o motivo estava um tanto cristalino e poderia ter certeza disso após uma rápida conversa com o padre. Naquele momento apenas daria a devida atenção que o mesmo merecia.

Fitava os olhos daquela pequena criança por alguns segundos, era assombroso como ele conseguia disfarçar a dor que estava sentindo e fingia que nada havia acontecido. Era como se, em um momento de tristeza profunda, a mente do jovem houvesse apagado o que havia acontecido ou pelo menos estivesse tentando realizar isso. Se estava dando certo ou não, eu não poderia dizer, mas que de fato era algo triste de se presenciar, isso era...

"Falhei na promessa que fiz a ele e seu irmão...". Tentei responder a ele, dizer algumas palavras de consolo, todavia não conseguia. As palavras haviam desaparecido, não havia frases confortantes para serem ditas naquela hora e naquela situação em que nos encontrávamos, logo a única coisa que fui capaz de fazer foi puxar o garoto para mais perto e lhe dar um abraço, um forte abraço.

Arceus sabia o que fazia, para tudo tinha um propósito, um objetivo. O caminho que ele trilhava para Max era pedregoso e repleto de sofrimento, pelo menos até o presente momento, mas ele havia feito com que nos cruzássemos. Arceus havia incumbido a mim a missão de proteger ele. Talvez o destino de seu irmão mais velho, John, fora encerrado no momento em que ele aceitasse a palavra de Arceus, junto ao seu irmão, e ambos desistissem da vida que levavam.

"Arceus nunca perturba a alegria dos seus filhos se não for para lhes preparar uma mais certa e maior...", era nisso que eu acreditava e era isso que confiava que aconteceria na vida daquele garoto. No entanto seu desejo por sair da cidade, comigo, e viajar por esse mundo repleto de ódio e pessoas como Ducalion andando por aí livremente me assustava. Por isso nada pude falar, apenas continuei a abraça-lo fortemente.

Não estava disposto que nada de ruim acontecesse a ele por minha causa. Foi concentrado em tal desejo que, para meu espanto, consegui pronunciar algo para o garoto. "Me desculpe...", foi tudo que consegui falar e ainda em um tom de voz um tanto baixo, de certo modo me sentia culpado por tudo aquilo acontecer com ele e seu irmão, mas ao mesmo tempo sabia que era aquilo que Arceus queria, por mais cruel que parecesse aos nossos olhos mortais e incapazes de enxergarem a verdade.

Sabia que ficando nessa cidade Max não estaria totalmente seguro, afinal ele não ficaria 24H (vinte e quatro horas), todos os dias dentro do terreno da igreja e mesmo se ficasse Nyender é uma cidade perigosa demais para um adulto, imagine então uma criança! Sentia uma incrível vontade de dizer "Você deve ficar aqui! Estará mais seguro do que viajar comigo", no entanto havia também o desejo de continuar com a promessa de protegê-lo e levá-lo para ver as praias de Jorvet, de acordo com o que seu irmão havia dito. O sentimento de dúvida estava a me dominar.

Orpheu
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Mensagem por Ayzen Sáb 17 Ago 2013, 19:44

Às vezes palavras são apenas o sistemas mais complexo de se pronunciar diante de uma ação. Às vezes palavras doem de tal forma que é preciso ludibria-las com nossa imaginação e retirar o verdadeiro sentindo delas. Às vezes é necessário mais do que um texto para nos derrotar, mas às vezes, apenas duas palavras destroem os nossos mundos.

Diante de uma situação tão delicada, não existia manual que regesse nossos atos para sair dessas situações. Embora existissem, não seria nada fácil vencer as barreiras da iniquidade. Um mundo tão cheio de mal e perversidade não deixava uma pessoa melhor ou pior perante os acontecimentos. São acontecimentos, apenas isso!

Azrael estava acordado, diante de pequenos fatos, minúsculos, que o guiava a uma razão aparente. Nesse caso, as palavras não precisaram assoprar o que estava acontecendo, embora as poucas que o padre dissera deixou bem claro a linguagem corpórea. Era aquilo o que estava acontecendo: uma alma não se encontrava entre eles.

O adepto não poderia nem imaginar o que os dois jovens haviam passados, mas naquele momento ele poderia ter uma ideia. Não ter pai, perder a mãe, viver nas ruas... Eram passagens que o jovem Max, que agora estava de vestimenta diferentes, deveria esquecer, para o seu bem.

Mas algo intrigava o adepto: como ele conseguiu mudar tanto de personalidade em tão pouco tempo? Seria a força do jovem? Ou apenas estava fingindo que nada aconteceu para não sofrer mais?

Max tinha em torno de 10 anos, não mais que isso, já sabia muito bem o que acontece no mundo e o que acontece com as coisas. Sabia da lei natural da vida, que era crescer e morrer. Sabia que nunca mais viria o seu irmão perante a sua vida. A única referência que teve... Em sua mão havia um relógio de bolso, com uma corrente. Parecia de ouro e por ainda está com o garoto, parecia ser muito importante para ele se livrar.

Azrael estava perdido. Sabia o que aconteceu e pelas últimas frases do rapaz, ele comprovou que havia falhado ao proteger o mais velho, que agora poderia se encontrar sendo velado no fundo da Igreja, talvez.

Sem palavras para expressar o que estava passando em sua cabeça, interrompeu o jovem com um abraço. Apertou o jovem profundamente e não tinha palavras para dizer, então no momento não dizia nada até soltar um “desculpe-me”.

A palavre foi forte! Forte o bastante para destruir de vez com toda aquela postura descontraída do menino, que se rompeu em lágrimas e soluços. Ele não respondia mais, apenas chorava sobre o ombro de Azrael. O seguidor passou a saber que tudo aquilo era um meio do jovem se proteger da sociedade e assim começou a chorar e chorar depois que seu muro fora derrubado.

Mas o que mais intrigou não era o choro do menino e sim o jeito de agir do seguidor. Há poucos dias ele adentrou aquele templo menosprezando profundamente a sociedade e quase que amaldiçoando todos. Depois que ajudou Fifi, mais uma prova de fé foi suficiente para quebrar de vez com toda aquele coração corrompido pela má sociedade.

Azrael estava sendo moldado por Arceus, a tal ponto que poderia apresentar-se de modo ideal para uso do Grande. Talvez fora isso a verdadeira razão da prova. Não era tanto salvar os meninos, era deixar o coração do jovem mais maleável.

Nesse momento, o padre adentrava no quarto, fazendo os jovens se separarem de imediato. O padre trouxe a Pokéball e entregou ao menino, enquanto as dúvidas de levar ou não o garoto permaneceu na mente do jovem.

- Dia turbulento, não é meu rapaz? Creio que é primeira de muitas, então pode se preparar para poder realizar muitas provas de fé.

Brincou com o adepto. Depois pegou na cabeça do rapazote e com os olhos pediu para sair e assim Max fez. Parecia que a conversa iria ficar séria.

- Eu tentei de todo custo ajudar o menino, mas ele já tinha cancro do pulmão, uma doença terrível que assola os jovens hoje. Talvez pelo fato de ser usuário... o veneno se espalhou rápido sobre o corpo e assim ele veio a falecer mais cedo. Sinto muito. Antes de deixar essa vida, ele pediu para Max ser um bom garoto com o seguidor... Ele parecia feliz em saber que estava deixando o irmão em boa segurança. Max já sabia de tudo... Da doença do irmão...

O padre explicava os últimos momentos do irmão mais velho. Parecia que o jovem estava fardado a deixar essa vida e nada que Azrael fizesse poderia mudar aquilo.
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Mensagem por Orpheu Sáb 17 Ago 2013, 22:14

Arceus, seu amor e sua palavra eram capazes de transformar vidas. Tornar o mais rebelde do seres em alguém melhor. Transformar aquele que desprezava a vida em uma pessoa de compaixão e amor. Tornar alguém, como eu, em um ser melhor e capaz de expressar seus sentimentos.

As mudanças que Arceus proporcionara em minha vida a cada momento que eu passara em sua presença são, no mínimo, duvidosas para aqueles que não entendem do que aquele que criou tudo, e todos, é capaz. Arceus, a cada prova e dificuldade,molda os seus servos e os faz, se preciso, novas criaturas nesse mundo de pecadores.

Era exatamente tal processo de moldação que, eu, estava a passar desde o clímax de minha conversão em adepto, o batimo. Arceus vem trabalhando em meu coração. Em minha mente e pensar. Em meu jeito de agir, e assim, concertando cada falha que existira em mim e atribuindo novas habilidades como: a de perdoar; a de se importar com um estranho aflito e em perigos do que com sua própria vida; sentir a verdadeira alegria; amar; chorar pelo seu próximo; Dentre outros muitos outros talentos, digamos assim, que são adquiridos conforme você segue o caminho sagrado, o caminho do Grande e seus ensinamentos.

A mesma transformação que Arceus fizera, e ainda esta a fazer, comigo, ele faria em Max, se o mesmo permitisse. A dor da perda, talvez, nunca fosse esquecida, no entanto ele aprenderia a lhe dar com a mesma de um modo saudável, realização a qual até eu precisava passar, afinal ainda não acreditava que John não estava mais naquele plano terrestre. Que sua alma fora, possivelmente, para o mesmo local que Arceus, e todos os que tiveram sua existência carnal extinta na Terra, vão.

Muitos pensamentos passavam por minha mente, enquanto as lágrimas, minhas e de Max, transbordavam de nossos olhos, mas logo todo o clima de tristeza se esvai lentamente quando o padre volta a entrar na sala. O bom homem entrega o que deve ser entregue ao garoto e logo pede para que o mesmo se retire, de forma cordial e o mais educada que é possível alguém ser. Assim que ficamos sós, o padre me explicara e confirmava minhas suspeitas acerca da vida de John.

- Por Arceus... Esses garotos, sendo ainda tão jovens, já presenciaram o que esse mundo tem de pior para oferecer... Talvez... até já tivessem aceitado a morte, afinal conviver em tais situações nem sequer deve ser chamado de viver – nesse momento pus-me de pé e olhei fixamente para o bom homem a minha frente, como se estivesse preparando falar minha próxima sentença, e foi exatamente isso – Padre... o mais velho me dera uma "ordem" direta, assim que fora acertado pelos espinhos, para que cuidasse de Max. Creio eu que tal missão ainda não acabou. O que o senhor acha se eu levá-lo comigo em minha viagem? Isso é claro se ele aceitar?

Apenas aguardei a resposta do bom homem de Arceus, afinal o mesmo devia ter alguns anos de experiencia a mais do que eu. Já devia ter testado todos os tipos de Adeptos e vistos as mais variadas situações. Comparado a ele eu devia ser apenas um mero novato, por isso seria de grande ajuda a sabedoria dele naquela decisão, apesar de eu já ter uma ideia um tanto formada. Apenas esperei os conselhos que o bom servo tinha para me dar, ou não...
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Mensagem por Ayzen Dom 18 Ago 2013, 22:45

A dor da perda não pode ser diminuída ou maximizada. A perda é isso: dor! A única razão de se viver com ela é o amor e apego para com o que ainda não se perdeu. A vida do jovem estava guiada pelas perdas e os fantasmas do passado poderia assombra-lo por muito e muito tempo. Max era ingênuo o bastante para mascarar a sua dor com a sua personalidade super hiperativa, mas no fundo o jovem sofria com tudo o que aconteceu nesse tempo.

Azrael sabia o que fazer. A sua mente girava em torno da curta cena que aconteceu nas ruas de Nyender City e que perpetuou diante de todos os seus olhos. Ele fez uma promessa e como seguidor, deveria seguir. Depois foi assolado pelo pedido do irmão, que desde o começo sabia o que estava fazendo: procurando alguém para cuidar de Max.

Graças ao jovem adepto, Max não seria mais tratado pelo cruel Ducalion, que matou a própria mãe dos garotos para simplesmente ter acesso a novos pupilo. Agora Azrael teria que decidir se seria capaz de cuidar do jovem e leva-lo em sua jornada ou deixaria o rapazote no templo. De qualquer modo, ambas as alternativas deixava o jovem intrigado.

Se escolhesse deixar Max na Igreja, ele não saberia o que poderia acontecer. Não conhecia o menino, apenas sabia de possibilidades. O loirinho poderia deixar o templo e voltar para as ruas. Entrar em depressão pelas perdas familiares e assim se perder. Se escolhesse leva-lo, poderia saber da segurança dele, já que estaria sempre ao seu lado e poderia intervir em situações perigosas. Mas, teria o problema do jovem possuir uma Pokáball, a qual poderia portar o Trapinch do mais velho.

Isso era um problema, já que menores de idade não portavam Pokémon. O padre sabia bem disso, mas mesmo assim ele deu a esfera com o Pokémon dentro para o menino e assim parecia não se importar de está rompendo com a lei.

Preocupado e sem muito o que saber fazer, o jovem tentava pedir conselhos ao padre que estava diante de com uma face amiga e acolhedora. Era certo que o bom sacerdote tinha anos a mais de experiência e assim Azrael poderia aprender com este.

- Meu filho, eu estava aqui diante do jovem. O soro não fazia efeito. Tentei transfusão sanguínea, mas parecia que a vida do jovem já estava traçada. Trapinch, o Pokémon dele, assistiu tudo e viu o último desejo de seu mestre que era de proteger o menino. Assim como o Pokémon recebeu um novo mestre, mediante a um pedido no leito de óbito. Às vezes caímos na tolice de fazermos perguntas as quais já sabemos a resposta. Talvez se nos perguntássemos de novo, poderemos saber enxergar a resposta.

As palavras do padre saia mais como sermão do que conselho. O padre ainda mantinha a sua face amiga e benevolente perante aquele quarto. Não parecia ser muito velho, o padre, mas havia nele uma sabedoria divina estonteante, que fazia os principais seguidores querem mais daquela graça.
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Qua 21 Ago 2013, 21:17

OFF: Esse padre foi meio ignorante, a unica diferença é que foi com "classe" e.e
OFF¹: Sem criatividade + Sono = A esse post ↓
______________________________________________

As palavras pronunciadas pelo padre foram poucas, no entanto de grande impacto. Era glorioso ver como Arceus dera sabedoria a aquele bom homem, que por ser um tanto jovem ainda, teria muito mais experiencia ganha pela vida em um futuro breve.

"A dúvida é o principio da sabedoria" pensei comigo mesmo após ouvir o padre, afinal todo aquele temor que eu estava a ter e a grande dúvida que me assolava não passava de mais uma, das diversas maneiras que estavam por vir, de Arceus, o Grande e Protetor, testar a mim, seu servo. No fim não passava de uma prova do qual eu estava sendo submetido, mas mesmo sabendo disso a decisão continuava difícil, todavia já sabia o que era o certo a se fazer.

O padre falara comigo de modo simpático e sempre com um sorriso esboçado em sua face, talento o qual Arceus estava a me presentear lentamente. No entanto o modo como o padre me tratara e as palavras ditas me fizeram recordar de todas as promessas e frases ditas enquanto lutava para que duas crianças, geradas a partir do ódio da humanidade,  se arrependessem e escolhessem o caminho de paz e alegria, um caminho na presença do Grande.

Não podia deixar que todas as palavras ditas por mim fossem jogadas no limbo e ali mantidas, pelo contrário, manteria minhas promessas e faria com que fossem recordadas. Não podia deixar que Max ficasse ali sozinho quando prometera para seu irmão que iria cuidar dele. A decisão havia sido tomada, logo eu olho com determinação nos olhos do padre e digo:

- Tem razão padre, a resposta esta na minha frente eu é que me fiz de cego para não vê-la! Arceus me deu uma missão e eu irei cumpri-la. Em parte todos os eventos ocorridos na vida desse jovem tem relação comigo, não posso sair assim e abandoná-lo aqui! Se ele desejar vir comigo em minha peregrinação para espalhar o evangelho de Arceus, tudo bem! – dizia com grande entusiasmo e certeza.

Assim que sabia, de modo cristalino, qual seria a minha escolha sorrio para o padre e agradeço pelos conselhos, além de conversar outros assuntos rápidos e de nenhuma importância, saí daquele quarto e marchei em direção ao altar da igreja, em busca de Max. Arceus havia feito com que nossos caminhos se cruzassem e certamente tinha a intenção de que continuassem assim até que o momento da separação, que somente ele é capaz de saber. Chegasse. E o momento não era aquele.

"Terei muitos problemas e certamente ele também, no entanto creio eu que com fé e perseverança em Arceus conseguiremos vencer todos os desafios que se ponham a nossa frente, ou pelo menos fugir deles sem que nada de ruim aconteça", pensava comigo enquanto atravessava o arco da porta da pequena sala a qual eu havia passado enquanto era tratado pelo padre... Talvez fosse naquele mesmo quarto que John... Isso não importava, o que era importante naquele momento era encontrar Max!
Orpheu
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Qua 21 Ago 2013, 23:00

Off: Depende do ponto de vista xD
Off¹: Nem comento ¬¬



Pouco o padre tinha dizer? Não mesmo! O sábio sacerdote não gaguejava em nenhuma de suas palavras. Parecia que o padre tinha em mente a pergunta de Azrael e assim premeditou uma resposta, que soou forte e incisiva no jovem adepto, o qual soube bem o que o padre havia falado. Max era a missão do jovem. Uma missão cujo o fim se refletiria em um futuro distante, se assim fosse a vontade do Grande.

Diante de uma situação inusitada, o jovem seguidor logo erguia os seus olhos, e embora já estivessem abertos, apenas agora enxergava o caminho que deveria seguir, diante de tudo. Mesmo sobre um mudo caótico que era Shinki, o rapaz teria que seguia em diante para poder realizar a sua missão maior, que era a de cuidar de Max.

As atitudes do jovem entrava em discrepância diante das promessas, e com razão. Azrael temia pelo garoto. O que garantia que a vinda do garoto com ele não causaria dano para ambos? Seria mais fácil deixar o jovem loirinho ali, com o padre, em uma instituição privada, não governamental, onde estaria protegida do mal mórbido da população de Shinki, que ainda peregrinava nas perspectivas do caos.

Mas as promessas do jovem fizera essa visão mudar. Não poderia trair o mais velho em seus últimos momentos de óbito e assim ele teria que findar o seu olhar diante de seu pequeno pupilo. Mediante a essa égide, o rapaz logo olhava para frente, não literalmente, mas em questão de decisão.

Ele aceitava a resposta firme do sacerdote e erguia-se para fora do quarto. O padre sorriu e enquanto Azrael deixava a sala, o padre sorria, ainda ali parado. O jovem seguia pensativo pelos corredores daquela ala e assim, diante de um frio que fazia pelos corredores, cujos tetos estavam tão altos que permitia a livre peregrinação de vento que entre as curvas realizavam um verdadeiro barulho de assobio misturava ao uivo de um lobo.

Perante isso, o jovem seguia... Seguia para buscar o seu pequeno protegido, o qual lhe daria trabalho, de certo, mas a recompensa divina seria o consolo do adepto. Adentrando sobre a Igreja, o jovem avistava os vários bancos do tempo diante do qual estava a orar duas senhoras de idade. O jovem Max jazia sobre o altar, olhando os diversos vitrais que mediava o aspecto da figura de Arceus.

Era evidente, que embora pequeno e ingênuo, Max tinha temor diante da presença, ainda que simbólica, de Arceus. Aquela carinha séria intrigaria qualquer um... O que pesava o jovem? Em suas perdas? Assim duvidaria os mais negativos, mas os de caráter prático estavam diante do que o jovem poderia ganhar dali para frente...


Ayzen
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Orpheu Qui 22 Ago 2013, 20:35

Max se encontrava de frente aos belos vitrais penetrados pela luz do sol, que apenas conferia uma maior imponência e espiritualidade no ambiente da igreja, efeito dado graças as belas ilustrações recriadas naqueles simples pedaços de vidro colorido. O garoto mostrava-se concentrado e sério, parecia estar refletindo a cerca de algo ou poderia estar apenas admirando a beleza das pinturas. O único que poderia supor algo não estava mais dentre o mundo dos vivos...

Antes de me aproximar do pequeno rapaz de cabelos de tons dourados fiquei a admirar a beleza que o efeito exercido pelo Sol através das vidraças do local fazia. De fato as imagens ali retratadas, de Arceus e a guerra que o mesmo encerrara, eram de emocionar qualquer um. O Grande havia se sacrificado, junto de muitos outros Pokémon de espirito nobre, para o fim da batalha sangrenta que a humanidade resolvera tramar.  De certo modo John havia feito o mesmo pelo irmão.

Arceus sempre sabe o que faz e cabe a nós, adeptos de sua vontade, obedecer e seguir fielmente os planos que o mesmo faz para as nossas vidas. Naquele momento Arceus estava a me incumbir uma missão e eu escolhi aceitar, afinal a minha existência se deve apenas para obedecer as vontades do Grande e viver por sua palavra e glorificar seu nome na tristeza ou na alegria. Se seguisse fielmente a palavra de Arceus, quem sabe, conseguiria fazer com que as trevas do mundo se dissipassem e assim a segunda vinda do Grande fosse em paz, em vez de destruição total.

"Tantos pensamentos... tudo isso apenas em olhar essas vidraças..." refletia comigo mesmo, havia me perdido, mais uma vez, em meu desvaneio acerca de Arceus e seus planos. Olhei para Max novamente e me aproximei do mesmo e dei uma leve bagunçada em seu cabelo de um modo atencioso enquanto um sorriso estava estampado em meu rosto.

Não planejava mencionar os fatos ocorridos naquelas ruas a menos que ele sentisse vontade de dizer, caso contrário tal assunto nunca mais seria mencionado. Não havia necessidade de fazer o rapaz se lembrar de algo tão triste e trágico, sendo que nada mais podia ser feito para que seu irmão, ou sua mãe, voltasse.  

Por algum tempo, se Arceus assim quisesse e permitisse, o jovem teria de se acostumar com a presença de um Seguidor e um Pokémon da alta realeza. Assim que obtive a atenção do rapazote falei no tom mais alegre possível:

- E então ainda esta interessado em ir para Jorvet comigo? Segundo meu guia o maior atrativo do local são as praias e ainda se pode pescar alguns Pokémon no local! E então qual vai ser a sua escolha, Max? –
meus planos definitivamente não eram ir para Jorvet,  mas para deixar aquele jovem um tanto mais alegre estava disposto a mudar o meu planejamento de rota. - Ah! Mas tenho que te lembrar que o caminho pode ser um tanto cansativo e perigoso, por isso, pense bem na escolha...
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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Qui 22 Ago 2013, 21:35

As missões que os seguidores recebem não são de modo direto, que é como acontece com os cadetes, que recebem de um Taillow a missão por escrito e assim todos os detalhes estariam circundando aquilo. Diante dessa máxima, o jovem percebia que Arceus calculava bem as suas ordens e por meios de sinais bem sutis, Ele ordenava as missões para os seus.

Mesmo depois de tanto tempo no anonimato, era maravilhoso ver brotar do solo de Shinki tantas sementes espirituais que deixavam serem regadas pelo jardineiro santo em um jardim espiritual. Essa aliança era forte, inquebrável quando legitimamente feita. Azrael tinha um compromisso com o Altíssimo e realizar aquilo que lhe é incumbido era uma honra para o sacerdote em treinamento.

Aquela Igreja aspirava paz sublime e, de certa forma, misteriosa. A arquitetura empregada naquele templo era de tal forma que permitia as mudanças de sentimentos nas pessoas de forma rápida. Beleza e poder misturado com uns detalhes do impressionismo, que descartava a parte bucólica, mas logo a recobrava diante de um traço barroco.

Arceus era assim? Enigmático, calmo, mas incisivo? De forma não vista, mas ainda sim de um resplendor significante? Era nítido que a resposta era positiva e para isso era visto que o mundo que se rege em torno da espiritualidade era uma âncora para resguardar a esperança de algo melhor.

O Grande estava trabalhando sem cessar. Era visto que logo mostraria o resplendor de sua face perante o novo e possível movimento de argumentos retóricos de que a sua morte estava consumada. Entretanto, os adeptos ao arceusianismo sabia que era falho esse argumento de morte, ou pelo menos, o Grande estava a descansar longe do mundo, mas ainda com a sua atenção voltada para o pequeno pedaço de terra que restou...

O respirar de Max era quase inerte perante aquela formosura de luz e cores. Azrael se intrigava perante os pensamentos ocultos do loiro. Mas logo o jovem seguidor se manifestava, cortando uma linha de pensamento complexa do loiro, que logo voltava a sua atenção para o jovem. Um respirar... Um pesar... Era tudo o que o jovem poderia ver naquele momento antes de proferir a sua resposta para o garoto e arrancar um sorriso de orelha-a-orelha no pupilo.

- Sim, sim, sim.... Eu sempre quis conhecer a praia.. Você vai mesmo? Então vamos.

O jovem logo elevou a sua voz perante o templo e bater dela passou a ser ouvido até a entrada. As senhoras que ali oravam olhavam com cara fechada para o menino, que logo se calava, colocando as suas mãos sobre a boca, mas ainda com um sorriso comovente.

O padre surgia no templo, fazia um reverencia, sorria para os garotos e se ajoelhava sobre o altar, o qual na frente tinha a grande imagem de Arceus em mosaico de vitrais. O padre ali orava...
Ayzen
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Mensagem por Orpheu Sex 30 Ago 2013, 12:34

OFF: Desculpa pela demora...
_______________________________________________

O fim de mais um capitulo de minha vida como Seguidor de Arceus parecia estar chegando ao seu fim, no entanto os fatos ocorridos nas páginas que Arceus escrevera com tanta atenção refletiriam por tempos e mais tempos, afinal estava a levar comigo um pequeno acompanhamento de tal capítulo, Max.

O rapaz parecia extraordinariamente animado com a ideia de seguirmos viagem, eu e ele, até as praias de Jorvet a ponto de elevar sua voz de criança e a espalhar por todo o tempo, chamando assim a atenção de alguns fiéis que estavam a orar e realizar as devidas adorações para o Criador de tudo, Arceus. Não importava com o fato do jovem falar um tanto mais alto, apenas dei uma típica bagunçada em seus cabelos loiros e sorri.

Pensava em me despedir do padre, no entanto assim que terminara de bagunçar o penteado do jovem o padre aparecia, sorria para nós e dobrava seus joelhos perante o altar para fazer suas preces e orações para Arceus. Logo minha ideia de se despedir se fora, no entanto tinha um dever a cumprir ainda, precisava orar pra que Arceus protege-se minha vida e a do jovem rapaz.

- Max eu disse que iremos as praias de Jorvet e realmente iremos, isso é uma promessa! – "novamente estou fazendo promessas...", pensei imediatamente comigo enquanto continuava a falar – mas antes tenho que fazer algumas orações para o Grande Pai, se quiser se juntar a mim fique a vontade, se não, pode esperar nos bancos que logo logo eu termino, ok?! – dizia para o jovem ao mesmo tempo que me prostrava e começava a orar para Arceus.

"Arceus ser de Todo Poder, Soberano dos séculos, Tu que estás em todos os lugares, e conheces tudo e entende os seus; Tu que fizeste tudo e que tudo transformas com a tua soberana vontade;  
Tu que és auxílio de todos os que te buscam de todo coração, torna em vão, afasta e põe em fuga cada força do mal, cada presença, trama e influência maligna, maldade ou desejo de mal vindo de pessoas maléficas.
Protege a teu servo e que em troca de todos esses males venham bençãos, forças e amor. Guia-nos pelo caminho de luz ó bom Arceus. Amém"

Assim que termino me levanto, dou uma rápida análise no tempo, que aparentava estar mais cheio do que da vez em que e batizei e de certo modo me sentia agradavelmente feliz, afinal isso era um sinal de que mais pessoas estavam a acreditar na palavra de Arceus e a adorar seu santo nome. Isso mostrava também que a missão dos Seguidores de Arceus não estava sendo em vão e que um dia, quem sabe, todos aceitassem a verdade escrita nas santas escrituras e assim a segunda vinda de Arceus fosse para levar os seus para um local ainda melhor, em vez de trazer a destruição a tudo e a todos.

- Agora o próximo passo é para Jorvet e suas praias! – falei em um tom agradável para que Max ouvisse, afinal o motivo de estar dirigindo minha jornada em direção de tal local era unicamente por causa do garoto e de seu desejo de ver as mesmas, quem sabe ele conseguisse pescar algo naquele local também.

Sendo assim me despedi do padre, com um leve tocar em seu ombro para não atrapalhar sua oração, além de um pequeno papel retira do bloca de notas escrito "Obrigado por tudo e que Arceus o abençoe grandemente!" que eu deixei ao lado do mesmo. Parti em direção as ruas de Nyender novamente, mas dessa vez acompanhado de um garoto de nove anos e que seguiria em minha jornada por um tempo um tanto que indeterminado.
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Mensagem por Ayzen Sex 30 Ago 2013, 12:57

Off: Sem problemas! ^^
Off²: O dinheiro que apareceu foi 200 da batalha e 58 da forca Pokémon ^^




Mais uma vez o jovem seguidor se rendia aos braços do grande Arceus, que aos poucos moldava o seu filho com o teor de sua vontade. Partindo dessa máxima, era nítido a transformação que Azrael estava sofrendo. Partia de um homem que detestava a ignorância humana, para um homem compreensivo que estava disposto a ajudar no que quer que fosse para poder salvar o mundo.

Foi, de fato, uma grande aventura que uniu as vidas de Tomy e Azrael e, por fim, a vida do pequeno Max. Diante de todo esse reger de perspectivas, Ducalion, batalhas, orgulho de Absol, todos ali estavam a crescer mais e mais diante das dificuldades da vida. Apesar das perdas, o Grande sabia que não deixaria os inocentes dessa história excêntrica saírem prejudicados.

Max sorria ao convite do rapaz, este último, começava a crescer em graça e sabedoria perante os desafio. Diante disso, Azrael começava a tecer o seu caminho para Jorvet Village, a qual possuía as praias mais famosas de Shinki e seria de atrativo para o pequeno loiro, que aparentemente nunca saíra de Nyender City.

A cidade todo estava clamando para a vitória do rapaz. Árvores, Pokémon, auras, almas... todas convergiam para atrair para o rapaz o melhor que o mundo tem a oferecer. Isso depois da oração comovente de Azrael, que trouxe a ludicidade do amor à tona. O rapaz teria que se abraçar sobre o campo de amor do Pai e assim deixar a sua vida ser guiada diante da premissa de proteção do Altíssimo.

Mas nem tudo é como nós gostaríamos que fosse! Mesmo sabendo que Arceus, em sua infinita bondade e sabedoria, iria privar e guardar os seus, o mundo atual era repleto do maligno caos. O seguidor teria que ser forte e crescer na vontade da palavra e também em poder, pois, diante do mundo, os fracos são os primeiros a cair. Além do mais, ele tinha sobre posse de si mesmo a guarda de um menino, inocente e todo imaturo, que não teria condições de alto-proteger, por isso, cabia ao adepto cumprir esse objetivo...

Azrael se erguia após a sua oração em pleno altar e assim direcionava-se ao padre, que erguia graças de joelhos ao chão e braços estendidos para o alto. Da forma simplória de se direcionar ao Grande até a humanidade que o sacerdote teve de se ajoelhar, tudo era lindo na perspectiva de redenção divina. Era como se o padre, em seus anos de experiência com Arceus, fosse tão sábio que refletia isso em suas expressões faciais.

Azrael despedia-se com um papel agradecendo tudo o que o sacerdote fez por ele. Diante disso, uma última olhada pelo templo, majestoso em beleza e paz, revelou a existência de cada vez mais adepto, desde os que professavam a fé em regência do respeito da adoração, até os que decidiam partir em missões missionárias, como o caso de Azrael. Os seguidores estão se multiplicando, a palavra estava sendo professada nos quatros cantos do mundo e assim, um dia, Arceus voltará e não será para destruir o mundo e, sim, para levar os seus.

O rapaz partia pelas ruas límpidas da cidade e assim Max seguia segurando a mão de seu responsável, até encontrar uma valor em dinheiro no meio das ruas, pegando e entregando ao seu tutor. As pessoas ia de um lado para outro observando o seguidor e o garoto e assim via a cena a se suceder que era de pai e filho, mesmo tão discrepantes, avançarem pelas ruas até a chegada do fim da cidade. Mas acontecia algo! Dois cadetes estavam na saída da cidade, com seus dois Meowths... O que seria?
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Mensagem por Ayzen Sáb 14 Set 2013, 12:32

Rota reaberta
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Mensagem por Orpheu Sex 10 Jan 2014, 22:30

Com um imenso e satisfatório sentimento de missão cumprida, eu juntamente do pequeno Max, partíamos em direção as famosas praias de Jorvet. Tudo para apenas realizar o simples desejo do rapaz em visitar as praias, ou melhor, o desejo de sair daquela cidade que só lhe trouxera tristeza.

Quando saímos para fora não vimos nada incomum. As ruas de Nyender estavam do mesmo jeito de sempre, transbordando de pessoas. Pessoas de todo os tipos transitavam ali, sempre olhando para a frente e desviando seus olhares raramente. Cada um deles com algo importante a fazer e um tempo determinado para chegar. A distração das pessoas ali eram tamanhas que nem ao mesmo repararam no pequeno amontoado de dinheiro que se encontrava na rua, o único que percebeu fora uma criança, Max.

Assim que o jovem pegara a quantia exata de PK$ 258,00, nós seguimos viagem. Max segurava minha mão e tinha em seu o mesmo sorriso exacerbado de sempre, como se nada houvesse ocorrido em sua vida até esse momento – algo que passa longe de ser verdade, muitas coisas já aconteceram e hão de acontecer comigo e o alegre e sorridente garoto. Max parecia usar de seu sorriso para lidar com seus problemas. "Bem cada um cuida de seus problemas da maneira que achar melhor, disso eu não posso discordar"

E assim saímos de Nyender City, a cidade da confusão, e partimos em direção a primeira estarda, rota um, que interligava Jorvet e Nyender. Todavia, mais a frente, Max apontou com grande animação para dois cadetes que se encontravam na saída da cidade. Ambos portavam seus belos, e motivos de orgulhos por algum motivo, Pokémon felinos para o meu descontentamento. Não tinha outra opção senão passar por ali. Logo que me aproximei tentei ser o mais cordial possível.

- Desculpe-me senhores, mas seria possível liberar a passagem para mim e o garoto aqui? – dizia apontando para Max, que ainda segurava minha mão.
Orpheu
Orpheu


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#001 The King - Página 3 Empty Re: #001 The King

Mensagem por Ayzen Sáb 11 Jan 2014, 01:20

Off: Eu tinha algo preparado para você, mas esqueci. Então, boa sorte em sua jornada! ;)

O jovem seguidor estava de posse do que agora seria a sua responsabilidade. Max seguia ao lado de seu parceiro com um sorriso esbanjado na face e assim já sonhava com as praias da vila que não ficava muito longe dali. O menino era um tanto quanto bem-humorado e pareceu mascarar tudo que passara até agora. Era um menino de ouro, com coração de diamante, mas que com certeza, daria trabalho ao seu amigo, Azrael.

Seguindo para fora da cidade em direção da rota 1, ambos assistiam dois cadetes que esbanjavam seus fiéis gatunos, que pareciam guardar a cidade, ou algo do tipo. Ambos olhavam para o seguidor e o garoto. Se eles soubesse que o Tranpich que Max carregava pertencia a ele, com certeza Azrael estaria encrencado e seu rosto estaria exposto em vários cartazes sobre Nyender City e região e só Arceus sabe o que poderia acontecer ao menino.

- Como não saberemos que você é a quem procuramos?

Dizia o mais alto, mas logo era interrompido pelo mais baixo e metido a esperto.

- Claro que não é, ele é uma mulher morena seguido de um gladiador? Não, então eles podem passar.

Diante disso, Azrael estava livre e assim seguia para a rota 1. Parecia que Nyender City estava repleto de cadetes a procura de uma foragida e de um gladiador, que parecia está foragido junto com a mulher. Ao passar, ambos os cadetes comentavam sobre o ocorrido e falavam o nome da foragida: Lúcia.

Pontos no cartão; Pode prosseguir ^^
Ayzen
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