º Ficha º Cattleya Dehan º

Cattleya nunca fora exatamente uma criança inteligente. Quando pequena, diversas vezes brincava com os pokémons da cidade, perseguindo-os até tocá-los e então se distanciando como um jogo de pega-pega, só que os animaizinhos não tinham interesse em persegui-la de volta, então apenas recuavam ou seguiam com suas vidas, o que não tirava a alegria da menina que pensava ser o momento de trocar de brincadeira achava outra coisa para fazer. Era incomodada por outras crianças que tentavam a todo custo jogar lama, terra, doces, sujeira em geral nela pois sabiam que a pequena era muito vaidosa e mesmo que tentasse escapar deles, levava na brincadeira e “perdia” quando era acertada, o que fazia com que diversas vezes retornasse para casa fedendo ou grudenta, recebendo uma represália de seus pais que diziam que ela deveria prestar mais atenção e se desvincular de tais companhias e mesmo que ela concordasse, ela não exatamente se aproximava deles e não sabia direito como afastá-los, preferindo brincar com os pokémons desinteressados do que os humanos em si, mas dificilmente mentindo que tinha algo para fazer e ir para casa.
Seus pais não eram exatamente presentes, ficavam em casa com ela, claro, mas não davam a devida atenção, o que a tornou um pouco independente em alguns quesitos próprios. O pai era um jornalista e estava sempre lendo livros, matérias, jornais ou assistindo televisão em busca de algo que pudesse usar em seus próprios textos. A mãe era uma administradora e quando não estava prestando contas, certamente encontrava-se dando auxílio a alguém, seja por telefone ou pessoalmente e dificilmente tinha tempo para a pequena Catt. O único momento em si que eram uma família era na hora do jantar, que era quase sagrado para todos deixarem todos os problemas ou afazeres de lado e conversarem um pouco sobre o seu dia. Muito do que era dito pelos dois adultos era sobre seus trabalhos e em como gostavam do que faziam, trabalhavam em algo que tinham prazer em fazer e eram agradecidos por isso. A menina apenas contava de suas aventuras pela cidade, omitindo algumas informações como quando era mordida por um Ratatta ou quando alguém atirava algo nela e conseguia esconder deles, incrivelmente, ambos pareciam bem interessados no dia-a-dia da garota, talvez por saberem que não eram exatamente presentes.
Em sua adolescência, já um pouco mais madura, ganhava maquiagens de presente de seus pais como uma forma de agrado e realmente era algo que gostava. Não tinham mais tanto costume de sair de casa se não para obrigações e como não tinha amigos, preferia apenas ir ver o pôr-do-Sol e um dia uma ideia, que pareceu super inteligente para si, simplesmente lhe veio em mente: e que tal mudar um pouco o visual? Era bonita, com certeza, mas nunca teve o desejo de chamar a atenção, porém, talvez por culpa dos hormônios e por ver os viajantes que passavam para o grande deserto, ela pegou um dinheiro que tinha economizado e pediu algum para seus pais como se fosse comprar um kit de equipamentos (uma das poucas vezes da qual mentiu) e com uma boa quantia, fez uma engrenagem no ombro, discreta. Não demorou muito e fez outra e com o tempo, já havia “um maquinário” inteiro que subia o seu pescoço e a fez usar camisas de gola por um tempo e ser esquiva dos olhares de seus pais. Quando eles descobriram, não fizeram grande alarde, inclusive, seu pai tinha um Toxicroak musculoso nas costas, apenas ficaram decepcionados por ela ter mudado a realidade para eles, o que gerou um sentimento horrível que sempre a atormentava antes de dormir e a assombrava quando ia falar com eles.
Aos seus dezoito anos, ganhou de presente uma coleção de piercings em suas costas, que por mais que achasse lindo, era algo tão íntimo que ninguém viu por um tempo, obrigando a menina a mudar também os seus gostos por roupas e ocasionalmente, se tornar uma pessoa mais extrovertida.
Nunca namorou ou teve contato com outras pessoas de sua idade, apenas dos que ela conhecia através de seus pais. Sabia como ser agradável e amigável com os outros, mas desconhecia a essência de uma amizade e, portanto, para não enfrentar a vergonha, bancou a tímida por muito tempo.
Começou a fazer alguns cursos na Geito&Estilo, um local da qual sempre batia o olho na placa e ficava questionando-se sobre o erro, pois de tanto ver, acabou por achar que era certo, mas algo em ser âmago dizia que estava errado e criava uma confusão desnecessária. Não exatamente aprendeu com o local, mas melhorou o que já era boa ou conseguiu um diploma para o que já sabia fazer, adquirindo poucas novidades na área e inacreditavelmente, não se envolvendo direito com as colegas, sendo mais aquela que acompanhava e ria das piadas, destacando-se entre os principiantes e ajudando-os como podia, firmando assim vagas parcerias que lhe eram agradáveis, mas nada além daquele recinto de aprendizagem, não que preferisse assim, mas gostava da presença de todos e talvez por sempre ser tão reclusa, acabou tendo alguns problemas em convidar seus colegas, nem que seja para tomar um café ou discutir sobre as nuvens, coisas bobas, mas que de tanto que poderiam ser descartadas. Certo?
Retornando da aula e indo diretamente para casa, um encanamento estourou e a rua tivera de ser aberta, o que obrigou a garota a seguir um caminho diferente e resolveu fazer um pequeno tour pela cidade, redescobrir os locais que brincava de caçar os pokémons que talvez nem mais lembravam de sua existência.
Nesse caminho, acabou por ir ao teatro ver alguns espetáculos antes de definitivamente ir para casa, porém seu interesse naquilo fora tamanho que antes que pudesse perceber, já estava se alistando para aprender uma coisa ou outra sobre a arte circense. Falhou miseravelmente em equilibrismo e temia demais a arte de engolir o fogo, mas acabou por se dar bem com o malabarismo, da qual era quase natural, se divertindo quando acertava e rindo de forma contagiosa. A sensação de estar alegre e transmitir isso para os outros era algo que a preenchia tão bem e queria que aquilo não fosse perdido, que durasse para sempre e que toda e qualquer pessoa pudesse ter a liberdade, de pelo menos uma vez na vida, sentir aquele tipo de felicidade compartilhada.
Totalmente fora de contexto, um dia a sua mãe apareceu e lhe deu informações sobre os Estilistas, talvez ela gostasse e assim, pudesse sair de casa e “viver”. Era legal estar agora em sintonia com a mulher que demonstrava preocupação em ter sua filha tão excluída, alguém que deveria estar lá fora como muitos outros jovens. Talvez com a presença constante de pokémons e a oportunidade de viajar por aí, em conjunto com algo que ela adorava que era a beleza em si. Poderia participar de competições, criar amigos (humanos e pokémons), conhecer lugar novos e tudo isso fazendo o que lhe dava prazer. Abraçou a mãe com gosto e começou a estudar com ela durante dias como ser uma boa Estilista para estar preparada para ir em busca da profissão em si.

Itens:

• 3 Pokébolas
  

Itens PEVOAK:


Itens Medicinais:

• 1 Potion
  

Berries:


TMs:

• TMX Move - Usada pela última vez em x/x/x
  

Outros:

• 1 Cantil
  
• 1 Saco de dormir
  
• 12 Fósforos
  
• 1 Caneta azul
  
• 1 Bloco de Notas
  
• 1 Celular
  
• 1 Argola pequena
  
• 1 Algibeira
  

Dinheiro: Pk$200

Registros:

Spoiler:

Spoiler:

Spoiler:

Spoiler:

Spoiler:

Spoiler:

Spoiler: