Pokémon Shinki Adventures RPG
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Rota 2, um lugar calmo e tranquilo? Acho que não......

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Mensagem por Ayzen Dom 26 maio 2013, 16:56

Lúcia conseguia ver agora a batalha de um outro ponto. O ponto de vista dos Pokémons! Normalmente os treinadores estavam acostumados a assumirem um canto no campo e ordenar golpes e estratégias para poder vencer o combate, mas agora, não só tinha que auxiliar Snivy como tinha que batalhar, lado a lado, mas em combates separados. A força dos oponentes eram realmente de se admirar e apenas o fato de serem duplas de batalhas, já aumentavam os laços de Erick e da exilada.

Com ambos, mestre e Pokémon, em combate, a função de observar a batalhar por cima e com mais calma do que eles tinham agora, ficava por responsabilidade de ninguém. Enquanto a louca assistia o combate, mesmo pensando ser uma mesa farta, ela sabia o que fazer e ainda mais os seus Pokémons. Já Lúcia, levava tudo na base do instinto, já que não tinha muito tempo para pensar o que ela poderia usar e o que Erick poderia fazer contra a Bailarina.

A queimadura nas costas da exilada, fazia o mesmo efeito horripilante de um Burned em um Pokémon. Vulpix não hesitou em poder atacar, muito menos Ekans estava disposta a deixar o seu alimento fugir. Dentro os que estavam em campo, Kirlia não perdia, demonstrando igual maldade entre ela e Erick. Os Pokémons da ruiva eram tão maus quanto ela e isso deixava as coisas bem diferentes, já que os pecados da louca não poderia ser redimidos pelos seus Pokémons, que encaravam aquilo com profunda diversão.

O tom de Sing emitido pela ruiva não causava sono, como o real efeito do golpe. Lúcia ficava atenta, já que com a Bailarina, ela não poderia brincar. Além de ter Teleport, um golpe muito útil, ela poderia usar Double Team e se disfarçar completamente em campo. Já Confusion e Ice Punch, deixavam as coisas bem mais estreitas para Erick, que era do tipo Grass, levando desvantagem de ambos.

A garoa sofria bastante com o combate. Estava ferida, com queimaduras, só não estava suja porque as grandes gotas d’águas torrenciais limpavam-na cada vez que tinham oportunidade. Nunca a jovem teve tanto trabalho assim desde Angélica Tompson. Mas a vida da garota iria se resumir nisso: fugir e ser perseguida, isso é, se ela sobreviver aquela provação.

Após mais uma rodada com grandes golpes em campo, Energy Ball desestruturava a garota, que caia no solo, mais uma vez arrastando a sua queimadura delicada pelo campo. Doía, ardia e já era possível ver o pedaço de carne viva nas costas da jovem e o pedaço queimado no solo por onde pela passou.

Erick se encontrava sobre efeito da confusão e se não bastasse, caia em cima da sua mestra, que não conseguia impedir as lágrimas de correrem pelo rosto. Era triste e torturante a cena! A louca gostava e se divertia...

- Calda quente não deve se misturar com Salada. Não mesmo!


A louca continuava a repetir o desastre, para ela, de ter entrada e sobremesa misturadas. Ekans balançava a cauda e seu chocalho acompanhava a queda da chuva. A louca olhava para ela e respirava em um tom de “você venceu Fofinha”.

- Tá bom, tá bom! Pode pegar um pedaço da sobremesa, Fofinha. Bailarina, termine a sua refeição já.

A ruiva falava em um tom de autoridade, reprimida por respeito. Era como se fosse a mãe da gente, quando manda não deixar nada no prato e era isso que os Pokémons em campo iriam fazer, limpar tudo para orgulha a sua mãe. Fora uma mestre-de-cerimônias, garçonete, dançarina, cantora, criança, espectadora, chef de cozinha, cantora de ópera e, agora, uma mãe.

Ekans se escondia no subsolo, cavando com a cabeça um buraco, sumindo de vista. Nesse momento, a exilada dava ordens para o seu confuso Pokémon, além de dar uma oran berry para ele, empurrando até o fundo da garganta do pobre Erick, fazendo comer, mas mesmo assim não tinha se livrado da confusão.

Kirlia dava um giro em torno de si mesma e quando terminava, Confusion era usado, contornando o Pokémon Grass com um aura vermelho-púrpura e o puxando para si. Erick começava a girar em torno da bailarina, e enquanto girava, o Pokémon Grass grudou as suas vinhas verdes no braço da Pokémon, se ligando a ela.

Lúcia estava de frente para a raposa de fogo e atrás dela, o stylist, que lutava em respirar. A jovem procurava algo para usar contra a Pokémon e ao lado via um galho negro, queimado pelas chamas, que agora estavam bem úmido e frio, pela chuva.

Kirlia lançava Erick no solo, que com as suas vinhas, puxava a bailarina que batia a cara no chão. O golpe foi de sorte, já que Erick continuava sobre efeito da confusão.

Não demorava muito e a guerreira do exilio corria atrás do galho, mas antes de fazer alguma coisa, o Quick Attack de Vulpix adiantava a posição da raposa que parava de frente do galho, ficando de frente para a Lúcia mais uma vez.

Erick começava a andar sem rumo pelo campo e enquanto isso, Kirlia se erguia e ia até o Pokémon Grass. Com o seu punho fechado em uma aura azul-fosco, a bailarina atingia o Pokémon Grass com o seu Ice Punch, lançando-o para longe, cheio de dano.

De olhos fechados o Pokémon caia no solo e começava a sacudir a sua cabeça, dando sinais que a sua confusão parecia estar no fim. Lúcia era atingida por um escorão de Vulpix, que derrubava a exilada no chão e a raposa ficava em cima dela.

Do solo, Ekans surgia, apenas com a cabeça do lado de fora, e as presas dela prendiam o pulso da garota, que parecia perder nesse momento todo o movimento do braço direito, deixando apenas o esquerdo livre.

Vulpix dava leves passos em cima da exilada, a sua boca tinham chamas vermelhas acumuladas, prontas para queimar a face da moça...






Hora da Batalha
Condições da batalha: campo cinzento com várias árvores queimadas, um homem jogado na árvore mais próxima e nessa, no alto, um Oshawott enforcado. Chuva forte.
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Snivy/Erick - Lv.09- Trait: Overgrow
7%, Status: Confused
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Kirlia/Bailarina - Lv.12 - Trait: Synchronize
22%, Status: +1 Evasion / +1 Special Attack


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Mensagem por Moon_fire Seg 27 maio 2013, 13:52

Era difícil dizer quem era pior, se era a própria louca ou se eram a suas pokemon. A maluca tinha o conhecimento de batalha de um gladiador muito experiente, talvez até superando as habilidades de batalha de Angélica, mas como eu nunca tinha visto ela em uma batalha não tinha muito com o que comparar. Porem não era só isso, pois ela tinha a criatividade que causaria inveja em qualquer Stylist e para piorar ela tinha perdido contato com a razão parecia que a muito tempo. Isso significava que ela não tinha preconceito e nem sentia culpa, o que a tornava uma máquina de matar e torturar que se pudesse ser controlada com certeza Angélica ficaria muito feliz em usá-la em sua academia.

Isso não seria um problema se suas pokemon tentassem ajudá-la a voltar ao "normal", mas não era isso que acontecia. Em vez de tentar ajudar sua mestra, aquelas pokemon pareciam ter sido afetadas pela loucura da Mulher e agora demonstravam um lado que nem o mais selvagem dos pokemon demonstrava. Uma sede incansável de sangue e carne fresca. Elas se divertiam tanto ou até mais que a louca em torturar e matar outros pokemon e seus treinadores. Juntas elas formavam um grupo de assassinas que precisava ser detido. Por outra pessoa.

Por mais que eu quisesse ensinar uma lição para elas e derrotá-las de uma maneira tão brutal que as faria nunca mais incomodar outras pessoas eu não tinha esse poder. Fazia menos de uma semana que eu tinha recebido Snivy e fazia menos tempo ainda que eu tive que sair correndo de Nyender. Nos não tínhamos força e nem treinamento o bastante para derrotar as três de uma só vez, talvez derrotar uma de cada vez, mas do jeito que estávamos eu já ficaria muito feliz se simplesmente conseguíssemos sair dessa encrenca vivos.

Assim como em Nyender quando eu tentei enfrentar Angélica para salvar meu amigo Kyoichi, mais uma vez eu tinha entrado em uma luta na qual eu não tinha a menor chance de vencer. Porem ao contrário da ultima vez eu estava sozinha com Snivy. Não tinha Ângela para se sacrificar por mim, não tinha Kyoichi para me ajudar na batalha, não tinha um lugar onde eu pudesse me esconder até que o perigo passasse. Éramos apenas eu e Erick lutando não só pelas nossas vidas, mas também para salvar a vida do Stylist que nem ao menos eu conhecia, mas que precisava muito de ajuda e eu era única que poderia ajudá-lo a tempo. Mas será que eu conseguiria?

Nossa situação não estava nada boa. Eu já estava ficando cansada de lutar e queimadura em minhas costas não ajudava em nada a minha situação, pois além de me causar muita dor também impedia que eu me movimentasse direito. Não tinha nascido para lutar daquele jeito e como nunca tinha treinado para aquele tipo de coisa eu me sentia uma inútil. Mesmo tendo passado a vida inteira em um treinamento intenso para me tornar uma cadete nada tinha me preparado para um situação como aquela.

Snivy também estava tendo muitas dificuldades na sua batalha. Mesmo não levando desvantagem por tipo como levaria se estivesse lutando contra a Vulpix ou Ekans, Kirlia não se tornava uma adversária mais fácil de se lidar. Com seu Telport e Double team ela se tornava um alvo difícil para os ataques de Erick, que ainda tinha que se preocupar com o Ice punch da bailarina que causaria muitos danos a ele, alem de poder congelá-lo novamente. E como se isso não fosse ruim o bastante agora ele estava completamente confuso, o que o impedia de compreender o que acontecia ao seu redor e o tornava um alvo ainda mais fácil para a pokemon psíquica, que parecia se divertir muito com isso. Ele precisava muito de ajuda, mas como eu poderia ajudar se precisava tanto de ajuda quanto ele?

A batalha se iniciava mais uma vez, porem dessa vez uma coisa que a louca disse me fez sentir meu sangue gelar de medo. Parecia que a Ekans tinha se cansado de ter que ficar com uma refeição imóvel e quase morta e também queria um pedaço da sobremesa e depois de muito tentar convencer a pokemon venenosa a se concentrar apenas em sua refeição, a louca finalmente cedeu e deixou que fofinha também pudesse ter um pedaço da sobremesa. Que infelizmente significava que agora não só a Vulpix me atacaria, mas também teria que me preocupara com a pokemon venenosa que logo desapareceu em um buraco que ela habilmente havia cavado.

Nesse momento Erick era pego mais uma vez pelo ataque psíquico de Kirlia que logo o puxava para si e nesse momento a confusão de Erick foi algo positivo, pois assim que ele chegou perto da Kirlia ele a enrolou com sua vinhas enquanto parecia imitar o movimento giratório que pokemon psíquica fazia. Aquilo tinha sido muita sorte, mas talvez fosse melhor que Erick nunca descobrisse que num momento de confusão ele havia girado com uma bailarina, isso não seria nada bom para o seu orgulho e eu não tinha a menor ideia do que ele poderia fazer quando descobrisse isso.

Eu assistia a luta com apenas o canto do olho, pois o mais importante agora era encontrar algo que pudesse usar contra a pokemon de fogo e logo parei de olhar para Erick quando vi algo que poderia ser muito útil. Era um galho parcialmente queimado pelas chamas e que agora estava caído não muito longe de mim e para ajudar por causa da chuva ele estava completamente encharcado. Ou seja, não seria tão afetado pelos ataques de fogo da pokemon raposa.

Sem perder tempo, mas não sem antes ver Kirlia se derrubar no chão ao tentar afastar Erick, comecei a correr em direção ao galho, pronta para pegá-lo e usá-lo para jogar a Vulpix para longe. Porem ela percebeu o que eu faria e usou seu Quick attack para correr mais rápido do que eu jamais correria, parando entre mim e a minha única opção de arma. Nesse momento parei bruscamente de correr e olhei para o lado a tempo de ver Erick ser jogado para longe por outro Ice Punch. O golpe foi poderoso o bastante para fazê-lo ficar caído no chão e percebi que ele estava começando a se livrar da confusão quando ele começou a sacudir sua cabeça, como se estivesse tentando clarear os pensamentos.

Me distrair observando a batalha de Snivy foi um erro e logo percebi isso quando Vulpix se aproveitou da minha distração para me jogar no chão mais uma vez, me fazendo cair de costas mais uma vez e com isso gritei de dor mais uma vez. Com toda aquela lama e sujeira com certeza o machucado em minhas costas iria acabar se infeccionando, porem considerando a minha situação atual se eu vivesse o bastante para ele se infeccionar para mim seria ótimo.

Quando ia tentar me levantar Vulpix me impediu pulando em cima da minha barriga, fazendo com que o machucado fosse ainda mais pressionado contra a lama, o que só fez a dor piorar ainda mais. E como se já não fosse ruim o bastante ter a pokemon de fogo em cima de mim logo surge a cabeça da Ekans em um buraco ao meu lado e antes que eu pudesse reagir ela mordeu minha mão, segurando ela e impedindo que eu conseguisse usar meu braço direito. A dor que estava sentindo era quase insuportável, mas tentei manter minha mão parada, pois conhecendo o formato dos dentes de uma Ekans eu sabia que se tentasse puxar minha mão só pioraria a situação.

Tentando pensar em algo que não fosse a minha mão na boca da Ekans e na dor que estava sentindo me virei para a Vulpix e a vi se preparar para lançar seu ataque de fogo no meu rosto! Ela estava mesmo disposta a me transformar em carvão e parecia ter decidido começar pelo meu rosto! Isso não era bom, pois um golpe ali poderia ser fatal! Observando a Vulpix me amaldiçoei por ter estudado tanto sobre queimaduras, pois agora eu até conseguia imaginar o que um ataque de fogo tão direto no meu rosto faria com ele e só de imaginar comecei a tremer de medo e a ficar um pouco enjoada.

As imagens que vinham em minha mente não eram nada agradáveis variando desde imagens que eu vi de pessoas com o rosto irreconhecível de tantas bolhas feitas pela queimadura, até uma imagem que eu nuca esqueceria de uma mulher que perdeu completamente o movimento do lado direito do rosto depois que seu rosto foi queimado num incêndio. A foto que tiraram era repulsiva e mostrava os músculos de um lado rosto da moça completamente pretos e pendurados no rosto dela. Não era uma cena agradável, mas havia me dado uma ideia.

Com a minha única mão livre peguei um punhado de lama discretamente e o movi para dar uma tapa na cara da pokemon raposa, enchendo o focinho dela de lama e com sorte parando o ataque dela. Se isso funcionasse eu ainda me inclinaria o máximo que meu braço preso permitiria para que a Vulpix caísse bem em cima da Ekans e quem sabe fizesse com que as duas se atrapalhassem. Era uma ideia arriscada, mas eu tinha que tentar e ainda tentaria ajudar Erick da única maneira que meu braço preso permitiria.

Por sorte a bolsa com as potions estava na minha mão esquerda, então agora ele estava ao meu lado, mas para usá-lo em Snivy primeiro eu teria que traze-lo para o meu lado, pois com certeza não conseguiria sair dali até que a pokemon venenosa soltasse o meu braço. Então pegaria a pokeball dele no meu bolso e o retornaria, e se tudo desse certo seria uma questão apenas de soltá-lo e espirrar nele outra potion. Porem se desse errado poderia não só significar o meu fim, mas também o de Erick e consequentemente o do Stylist, que com toda essa batalha eu não tive tempo de olhar para ele, então nem tinha mais certeza se ele estava ou não vivo.

Se aquele não fosse o plano mais doido e arriscado que eu já tinha feito com certeza ficaria entre os primeiros da lista, mas numa situação como aquela talvez fosse melhor jogar um pouco o jogo da louca e fazer planos que normalmente eu não faria por serem muito arriscados, mas que se dessem certo poderiam garantir a minha vitória.
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Mensagem por Ayzen Seg 27 maio 2013, 21:07

A moça entrava na dúvida de quem poderia ser mais cruel. Certamente, a malignidade deveria ser dividido igualmente para todos ali. A louca era tão psicótica quanto os seus Pokémons eram maus, mas a falta de razão da ruiva não justificava os atos tremendos que estava a realizar com a exilada, com o loiro ou com qualquer pessoa que passasse pela rota.

Com certeza, perder a razão deixou a mulher sem senso, com fome de sangue, assim como os seus Pokémons. Poderia ser por isso que equiparava aquele combate a um banquete tremendo. Lúcia não poderia negar que todas as analogias da ruiva se encaixavam perfeitamente em campo. Apesar de ser louca, o mínimo de realidade era empregada em sua fala, só que de forma figurada.

Fazer aquela pobre alma voltar ao normal seria um trabalho tempestuoso, pior do que a que caia sobre o campo. Às vezes as situações são irreversíveis, o que poderia ser o caso, mas mesmo assim, alguém teria que ajuda-la e Lucia sabia que não seria ela. No momento, a jovem queria apenas se livrar da morte que insistia em abraça-la e levar para o recanto das prisões espectrais. Fugir de uma Vulpix flamejante estava sendo arduamente custoso, mais ainda era lutar contra uma Pokémon bailarina sem emoção, cuja principal característica, era a emoção.

Parecia que aquela aventura estava tornando as das mais perigosas da exilada. Nem quando estava sendo perseguida por cadetes, ela teve tanta dificuldade, na verdade, fora a primeira vez que ela tinha se machucado sério em campo, contra alguém. Os cadetes no bueiro fora facilmente vencidos com a ajuda de Ângela. A perseguição nas ruas de Nyender City fora combatida pelo apoio de um amigo e um sacrifício nobre de uma figura que nunca a jovem iria esquecer.

Talvez seja isso! A jovem se manteve fiel aos seus parceiros e eles ajudaram a moça a sobreviver até hoje. Agora, ela estava relativamente só. Estava só ela, lutando ao lado de seu fiel e orgulhoso Pokémon, que por sua vez, estava dando mais de si, como nunca deu em todo início da jornada.

Agora a jovem estava lançada sobre o chão gramado da rota, molhado e lamacento. Erick, confuso e cansado pelas várias tentativas de poder vencer Kirlia. A exilada, mantinha-se com a raposa de fogo sobre o seu corpo, pressionando-a contra o solo, que apesar de ser parcialmente macio, abrigava pedrinhas que insistiam em tocar e tentar terminar de rasga a pele ainda existente ao redor da queimadura e ela mesma.

Mais uma vez Vulpix tentava lançar o seu golpe flamejante sobre a exilada e essa temeu mais do que tudo e ao lado da dor que não cessava, ela temia mais do que tudo receber o golpe flamejante sobre o seu rosto e ficar com uma camada de bolhas, formada pela pele contorcida pelas chamas. Isso é, se ela sobrevivesse a esse golpe direto!

Ekans fazia o imenso favor, para não falar ao contrário, de aprisionar o braço da garota no solo, com uma mordida no pulso da garota. Ela sentia as presas da naja penetrando no braço e assim formando dois furos, que aparentavam mais como mordida de vampiro.

Percival sabia que o seu Pokémon precisava imensamente de sua ajuda. A desvantagem de Snivy deixava tudo aquilo mais complicado. Talvez a jovem se arrependesse ter capturado algum Pokémon no começo. Afinal, tem dois Pokémons aumentariam muito mais as chances de poder vencer. Agora, ela seguia, deitada pelos campos da rota, parecendo verdadeiramente exausta pelo longo combate que se ergueu até ali e com dois Pokémons contra ela, enquanto Erick quase caia sobre o efeito do grande poder paranormal de Kirlia.

A garota estava em uma situação crítica, e em situações críticas, o inesperado pode ocorrer. Assim como na ditadura, que era um movimento que tentava manter a ordem nos momentos de crise, Lúcia tentaria dar a volta por cima naquele momento lastimável.

Com coragem e força, que nem ela mesmo poderia supor de onde saiu, ela apalpava um punhado de lama ao lado, enviando direto na garganta de Vulpix, que engasgava com a lama e parecia ter recebido o seu golpe internamente. A Pokémon raposa rolava para o lado, e não acertava a naja, que era o que a exilada pretendia.

Ekans ainda não largava a moça e assim que essa tentava pegar a Pokéball de Erick para assim retornar o seu Pokémon, a naja apertava ainda mais o pulso da moça, fazendo assim lágrimas, duas ou três, escorrerem pelo rosto da exilada. Era uma dor perfurante, podendo assim arrancar até a mão dela, o que não aconteceu.

Ekas folgava um pouco e a jovem se levantada, vendo a Pokémon Poison sair da terra e se enrolar em todo o braço dela. A jovem recolhia Erick através de um raio vermelho. Não demorava e ela liberava a partir de um raio escarlate em frente dela, onde parecia que a confusão tinha cessado.

Kirlia, a bailarina, ficou momentaneamente confusa pelo o que ouve e a louca não gostou nada disso.

- Não, não, não, não! A bailarina não terminou. Traga de volta a salada.


A dor do aperto de Ekans, unido a mordida no pulso da moça, deixava a jovem de joelhos em campo, mas no fim, conseguiu aplicar a Potion em sua “Salada”. Erick sentia um alívio em seu corpo mais uma e logo liberava as vinhas, enrolava no braço da jovem, pegando Ekans junto.

Mas logo uma aura vermelho-púrpura invadia o contorno do corpo do Pokémon Grass. Era Confusion, que tentava puxar Erick de volta para Kirlia. O Pokémon era puxado, no mesmo momento que as vinhas tentava livrar a exilada da naja.

O golpe da Bailarina era forte, forte o bastante para fazer as vinhas do Pokémon Grass puxar com força Ekans, que rasgava, literalmente, parte do pulso da garota e a palma da mão da mesma.

Ekans e Erick caiam no chão, perto da Bailarina, que ainda queria “brincar”. O sangue escorria pelo chão, da mão da exilada, que sentia tremenda dor, da mão e nas costas. Vulpix torcia constantemente, e quanto fazia isso, pedaços de terra eram expelidas por ela. Ekans em seguida levantava a cabeça.

Parecia que a naja estava sentindo um cheiro. Era sangue! E de Lúcia. O pulso da garota emitia uma quantidade considerável de sangue, que banhava o solo e deixava Ekans mais atiçada. Assim, a naja voltava a perfurar o solo, em seu Dig, e sumia de vista.





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Mensagem por Moon_fire Ter 28 maio 2013, 14:56

A queimadura, que a essa altura, depois de ter sido arrastada e apertada contra o chão tantas vezes, já deveria ter se tornado um pedaço de carne exposta nas minhas costas ardiam muito. Era quase insuportável sentir até mesmo o ar, as gotas e até mesmo meu cabelo tocarem na ferida. A cada toque a dor só aumentava que chegou a um ponto que eu achava impossível sentir mais dor e para piorar ainda tinha a terrível impressão que deveriam ter várias pedrinhas grudadas no meu machucado.

Olhando para a Ekans ainda grudada na minha mão com suas presas afiadas comecei a pensar se aquele poderia ser o fim. Será que agora eu tinha entrado em uma confusão grande demais? Será que tinha sido um erro ficar para ajudar o Stylist. Não, ficar para ajudar tinha sido a coisa mais correta que eu já fiz desde que sai de Nyender, mas será que eu sobreviveria a isso? Mais importante, será que Erick conseguiria sobreviver a isso também? Eu não tinha a menor ideia, mas se fosse preciso seria apenas uma questão de retornar Snivy para a sua pokeball e jogá-la para longe. Com isso pelo menos ele ficaria a salvo.

Minha situação e ado Stylist já era mais complicada, pois mesmo que por algum milagre conseguíssemos distrair a Mulher ou alguma coisa do gênero ainda assim não conseguiríamos fugir, pois meu braço estava firmemente preso pela mordida da pokemon venenosa e o Stylist não possuía mais pernas, ele tinha apenas dois pedaços de carne queimado que no momento eram piores que algemas para ele. pois o mantinham preso ali e pareciam lhe causar muita dor e desconforto.

Comparado a ele minha situação não era tão ruim, pois eu só tinha uma queimadura nas costas que comparadas com as dele a minha era extremamente superficial. E como se isso não fosse ruim o bastante, o pobre homem ainda tinha perdido sua língua, o que era ainda mais debilitante que perder as pernas, pois sem as pernas você ainda poderia usar uma cadeira de rodas para voltar a se locomover, mas sem a língua o que ele poderia usar para se comunicar?

As pernas dele também poderiam ser substituídas por próteses, mas não existia nada que pudesse substituir a língua dele. Perder algo tão importante, algo tão necessário, algo tão... íntimo era realmente devastador para qualquer um. Pois não só ele teria que encontrar uma nova maneira de se expressar, mas também teria que mudar muitos aspectos de sua vida, pois ao contrário do muitos pensam, a língua era algo muito importante e muito usado no nosso dia-a-dia. Ela é usada para dar forma ao que falamos e também era usada para mandar os alimentos para o estômago. Sem ela eu não fazia a menor ideia de como seria a vida daquele homem e a única certeza que eu tinha era que a vida dele não seria fácil. Isso se conseguíssemos sair daquela encrenca vivos.

Como eu queria uma ajuda. Por menor que fosse, por mais simples que fosse já poderia me ajudar muito e talvez até definisse se eu fosse ou não sair viva de lá. Mas eu já tinha recebido ajuda. Aquela pequena bolsa com medicamentos que o Stylist havia me dado já tinha me ajudado muito e se não fosse por ela nos teríamos sido derrotados a muito tempo, então eu era muito grata a ele. Mas apenas uma bolsa com algumas potions não me dariam a vitória. Se eu quisesse sair viva e ainda conseguir salvar o Stylist e meu pokemon eu não poderia ficar esperando ajuda.

Em todos as minhas aventuras anteriores, com exceção de Mazaaki, eu sempre pude contar com a ajuda e o apoio de um amigo. Seja na batalha contra os cadetes, onde lutei ao lado de Ângela e sua Meowth ou quando tive que ignorar todos os meus instintos que diziam para ficar e ajudar minha amiga para fugir da Angélica. Naquele momento se fosse por Kyoichi me puxando para voltar a correr com certeza eu teria ficado e provavelmente teria morrido ao lado de Ângela. Mas agora estava na hora de me ajudar e provar que não precisava me apoiar em outros para sair de situações difíceis.

Com isso em mente voltei a me concentrar em Vulpix que estava prestes a lançar seu ataque de fogo e usando uma força que nem tinha ideia de onde tinha surgido enchi minha mão de lama e a fiz com que a pokemon raposa engolisse tudo. Enchi por completo a boca da pokemon de lama, que foi pega completamente de surpresa e acabou se machucando quando não conseguiu liberar o poder do seu ataque, além de não estar conseguindo respirar direito. Com ela naquele estado não tive dificuldades em jogá-la para o lado, errando Ekans, mas ainda assim me livrando por um tempo de ao menos um de meus problemas.

Logo em seguida peguei a pokeball de Erick de meu bolso, mas percebendo meus movimentos a pokemon venenosa apertou ainda mais a mordida em meu braço, me fazendo derramar algumas lágrimas de dor e tive quase certeza que ela logo sairia com a minha mão decepada em sua boca, o que para a minha sorte não aconteceu.

Me esforçando um pouco consegui me levantar e ao menos ficar de joelhos no chão e enquanto retornava Erick para a sua pokeball, Ekans aproveitou para se enrolar em meu braço e o apertando. Quase cai mais uma vez no chão de tanta dor que eu estava sentindo. Eu conseguia sentir toda a força que aquela pokemon tinha e sentia como se todos os ossos do meu braço fossem se partir em vários pedaços conforme ela ia apertando mais e mais. Mesmo a mão estando dentro da boca da Naja, tive certeza que agora ela estava sem cor e sem nenhuma circulação sanguínea.

Mordendo os lábios para não começar a gritar de dor apertei o botão da pokeball com minha mão livre e na minha frente surge Erick, muito cansado e ferido, mas finalmente livre da confusão. Mesmo estando muito cansado ele olhava para o meu braço e ficava muito preocupado, seus olhos se arregalavam enquanto ele observava Ekans aperte e morder cada vez mais forte o meu braço, mas eu não podia me desconcentrar agora e logo jogo a pokeball de volta para o meu bolso e pego a potion que estava ao meu lado.

Assim que aplico o medicamento em Erick ele logo começa a sentir renovado mais uma vez e para o meu desespero ele logo agarra Ekans com suas vinhas para tentar arrancá-la a força. "NÃO! Se ele fizer isso só vai piorar!" Pensei olhando para a minha mão que por algum milagre ainda não tinha sido arrancada pela mordida de Ekans, mas se Snivy puxasse a pokemon venenosa isso poderia acontecer.

Porem antes que eu pudesse falar qualquer coisa uma aura vermelha surgiu em volta de Erick e logo começou a puxá-lo e como ele ainda estava segurando a pokemon venenosa ela também foi puxado, fazendo tanta força para se segurar em mim que comecei a achar que meu braço seria arrancado. Comecei a gritar de dor quando Kirlia puxou ainda mais forte e ekans começou a ser arrancada do meu braço, arrastando seus dentes pela minha pele e a arrancando conforme ia fazendo isso. Quando os dois pokemon foram ao chão também fui, agarrada ao me braço eu quase uivei de tanta dor que eu estava sentindo.

Olhando para o meu pulso eu via cortes profundos nele e também via meu sangue sair numa velocidade alarmante, como se tivessem aberto uma pequena torneira e agora meu sangue estava jorrando sangue e se eu não fizesse nada logo ficaria sem nenhuma gota em meu corpo. Com minha mão tremendo e me sentindo cada vez mais fraca conforme o sangue ia saindo pelo corte, consegui me arrastar até minha bolsa e peguei uma de minhas blusas, que infelizmente estava encharcada e a usei com uma bandagem improvisada, enrolando-a em todo o meu pulso e mão. Fechando o corte da melhor forma que consegui e fazendo pressão o suficiente para que o sangramento parasse.

Não era o curativo mais bem feito do mundo, mas era o bastante para me ajudar a continuar lutando. Assim que dei um nó para que a blusa se ficasse no lugar e manter o machucado fechado decidi tentar mais uma vez pegar o galho. Com a minha mão direita totalmente fora de cogitação para ser usada eu precisaria de tudo o que encontrasse para me ajudar, então voltei a ir em direção ao galho e assim que pegasse eu tentaria aproveitar que Vulpix estava incomodada com a lama e a atingiria com todas as minhas forças. Enquanto ia da melhor forma que podia até o galho ainda tinha que dar instruções ao meu pokemon, então dei uma pausa para instruí-lo.

- Erick agora é a nossa hora, vamos acabar com isso! Tome cuidado para não ser atingido pelos golpes da Kirlia e assim que tiver uma chance use seu Vine whip para pegar a Kirlia e jogá-la para longe. - Falei fazendo uma pequena pausa para respirar e ajeitar meu curativo improvisado. - Depois continue tomando cuidado e use seu Vine whip para se defender dos ataques da Kirlia.

Assim que terminei de dar as instruções percebi, para o meu temor que Ekans tinha desaparecido mais uma vez usando seu movimento conhecido como Dig. Ela estava brincando comigo, mas agora com o cheiro de sangue por todo o campo tinha medo que ela logo não conseguiria mais se controlar e viesse me dar o golpe final a qualquer momento. Com isso em mente comecei a andar mais rápido em direção ao galho. Minha única arma, minha única chance de me defender.
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Mensagem por Ayzen Ter 28 maio 2013, 22:14

A moça estava sendo destruída aos poucos. A dor que a queimadura causava sobre ela era quase um sacrifício, sem exagero. Lúcia sentia pedras e terra, ar e massa, tocarem a queimadura. E a cada toque, lágrimas escorriam do rosto da moça, que estava com sérios problemas. Se ela pelo menos pudesse tratar, seria uma dor a menos, mas não, tinha que enfrentar de peito aberto.

A garota duvidava de uma possível vitória e não era para menos, todos os seus movimentos cooperavam para a vitória do trio sanguíneo, Mimosa, Fofinha e Bailarina, que brincavam com ela e Erick como se fossem bonecos. Vulpix, a que emitia uma cara mais maliciosa, sorria de cada dor que a exilada sentia, até agora, já que tinha ingerido grande quantidade de lama e ainda teve que retornar o seu golpe de chamas para outro lugar.

A garota sentia o pesar de suas decisões. Ainda estava convicta que salvar o quase morto stylist fora a decisão correta. Talvez a natureza, que tanto tentou alerta, discordasse disso, e entoava hinos em memória da vida da exilada. Era ela que iria sofrer a consequência de sua decisão, ou melhor, suas decisões, já que desde que tentou se tornar uma gladiadora, as decisões dela pesaram tanto, que poderia ser por isso que ela estava ali, sofrendo tanto.

Mas de qualquer modo, ela temia mais pela vida de seu parceiro, Erick, do que dela mesmo. Ela até planejava a fuga para o seu parceiro, colocando-o dentro da esfera bicolor e lançando longe. Mas isso, só em último caso.

A situação pior ali era a da moça e pior ainda, do Stylist. O jovem loiro mantinha-se escorado na sua mochila e ao lado da árvore, evitava olhar para cima, onde, com feições séria e meio de choro, o jovem assistia tudo.

Seria complicado para ele viver, se a exilada conseguisse salva-lo. Viver em uma sociedade sem se locomover já era difícil, agora, sem se locomover e ser poder falar, era pior ainda. Ainda que pudesse emitir algum som, a verdadeira forma ainda seria uma dificuldade para poder transmitir os seus pensamentos. O loiro estava sendo condenado a ter todos os seus pensamentos presos dentro dele. Era uma questão bastante embaraçosa aquela, mas nem tanto quando se compara em vencer uma barreira psicológica.

O loiro tinha passado por poucas e boas nas mãos da louca. Só ele sabe o que passou e nem poderá se desabafar, a não ser se for por meio de símbolos. Seria ele obrigado a aprender língua de sinais? A exilada pensava nisso por um momento, mas ela deveria se manter atentar era em sua batalha, afinal, se não desse algum jeito para vencê-la, nada de sonhar com o futuro...

A exilada tinha que se concentrar em sua frente, na batalha. Ela desejava mais uma ajudinha, daquelas que ela sempre teve, mas parecia que os únicos elementos do local não iriam se mover para ajudar mais. A Chuva e os Trovões já fizeram demais pela garota.

Apenas o fato da chuva gélida ter caído sobre a ferida da exilada já era de bom tamanho, considerando que a própria natureza alertou-a sobre o terrível mal que pairava sobre aquele local. Mas Lúcia, se tivesse optado em deixar o local e voltar, ela não teria a chance, ainda que remota, de salvar o loiro, que parecia se agonizar pelo o andar do filme.

Agora, ela estava decidida de sair daquela encrenca por conta própria. Sem sacrifício de terceiros, ou ajudinhas. Era hora dela se tornar mais responsável pelas suas escolhas e enfrentar as consequências de peito aberto.

Ekans tinha apertado tanto e mordido com força o braço e o pulso, respectivamente, da moça, fazendo a mão ficar mais branca que algum fantasma e o seu braço mais inchado do que tomate maduro. Era como se um braço fosse normal e o atacado fosse deformado. Era uma cena arrepiante.

Mas a dor no local e nas costas era tão grande que ela esqueceu de notar esse pequeno detalhe, que diante da atual situação dela, não era nada. Felizmente, agora, conseguira se livrar da raposa maligna, que continuava a tentar expelir parte da terra consumida, mas sem hesito. Ekans também soltara o braço da moça, graças a um trabalho de Kirlia e Erick, que com certeza a moça dispensaria, pois agora, um rasgão deixava a mão da moça estraçalhada.

O sangue da exilada banhava o solo e atiçava ainda mais a naja. Ela voltava para o solo e Erick encarava a sai oponente em um olhar profundo. Mesmo com as suas forças restauradas pela Potion, ele ainda estava cansado, já que a potion restaurava a energia de resistência, não o psicológico cansado do Pokémon Grass.

A menina quase que chorava no meio do campo. Na verdade, chorava, gritava. A dor consumia o pouco de Lúcia Percival que ainda existia em campo. Mas a morena logo reagia, ainda que fraca. Ela sabia que logo Vulpix se recuperaria e Ekans surgiria. Ela consegue pegar uma de suas blusas na mochila e amarrava na mão estilhaçada. Conseguia prender os grandes jatos de sangue.

A garota já estava pálida e ainda tinha forças, sabe lá da onde ela tinha tirado. A perseverança da morena era invejável. Erick escutava com atenção. Agora, o Pokémon Grass queria acabar com aquela palhaçada que era em campo, para poder cuidar de sua mestra e embora tivesse cansado, a determinação dela crescia lado a lado.

O Pokémon Grass se posicionava em campo enquanto a exilada conseguia finalmente pegar a madeira molhada para poder se usar contra os seus oponentes. Erick respirava fundo e assim seguia com o seu chicote de vinhas verdes pelo campo.

Kirlia dava um giro tentando fugir, mas não conseguia. Vine Whip atingia a bailarina em cheio, que era aplaudida pela ruiva. A bailarina salva para cima de Erick e com Charge Beam, causava certo dano no Pokémon Grass, que recebia menos dessa vez, por ter sido pego de raspão.

Lúcia até Vulpix, a raposa maldosa, que via a oponente se aproximar e saltou para trás, conseguindo desviar do golpe da sua oponente. Agora, Lúcia ficava de frente do oponente, assim como Erick ficava de frente da sua.

A bailarina pulava em cima de Erick novamente, com o seu Ice Punch e mesmo no meio de chicotadas de vinha branca, o Pokémon era atingido mais uma vez pelo soco gelado, que acumulava um pouco de gelo em seu corpo.

Todos em campo, com a exceção da ruiva que estava feliz e de Ekans que continuava no subsolo, estavam respirando ofegantemente. Pareciam uma guerra, mas o sorriso de Vulpix continuava. Ao lado de sua mestra, Erick começava a brilhar. Era um brilho verde que era intenso como a chuva que caia naquele local. Era a sua habilidade especial, que finalmente era ativada. Overgrow.

- Ué, salada pisca? É uma pica-salada! Heeeeeee





Hora da Batalha
Condições da batalha: campo cinzento com várias árvores queimadas, um homem jogado na árvore mais próxima e nessa, no alto, um Oshawott enforcado. Chuva forte.
Rota 2, um lugar calmo e tranquilo? Acho que não...... - Página 2 495
Snivy/Erick - Lv.09- Trait: Overgrow
29%, Status: parte do corpo com fragmentos de gelo / Overgrow ativado
Vs.

Rota 2, um lugar calmo e tranquilo? Acho que não...... - Página 2 281
Kirlia/Bailarina - Lv.12 - Trait: Synchronize
8%, Status: +1 Evasion / +1 Special Attack


Spoiler:
Ayzen
Ayzen


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Mensagem por Moon_fire Qua 29 maio 2013, 14:45

A dor nas minhas costas era tão grande e me causava tanto incomodo que comecei a desejar muito ter algum pokemon que soubesse Wish ou algum outro ataque de cura, mesmo um simples abra com seu Teleport já me ajudaria muito, pois seria só retornar Erick para a sua pokeball, ir até o Stylist e deixar que o pokemon nos teletransportasse para longe. Não me importava se o destino fosse uma outra parte da rota 2, Jorvet ou até mesmo o escritório da Angélica, só o fato de estar longe da maluca e de seus pokemon já seria ótimo para mim.

Mas eu não tinha nenhum desses pokemon, tinha apenas meu pequeno Snivy, mas eu não poderia pedir um pokemon melhor do que ele. Mesmo sempre estando em desvantagens de tipo ou mesmo de quantidade ele nunca tinha desistido e sempre ficou ao meu lado, não importa o quanto a situação estivesse ruim. Mesmo quando enfrentamos a Angélica, ou em nossa primeira batalha no esgoto e mesmo quando estávamos fugindo do cadete, naquela época tínhamos acabado de nos conhecer e mesmo assim ele ficou ao meu lado e fez o possível para me ajudar.

Porem talvez a maior prova de quanto eu tinha sorte por ter conseguido um pokemon tão incrível e leal quanto Snivy era a encrenca que eu tinha nos metido agora. Mesmo tendo a chance de fugir quando estávamos entrando na área destruída pelo incêndio, o que muitos pokemon poderiam acabar fazendo, ele não só ficou ao meu lado, mas também não quis entrar em sua pokeball para ficar ao meu lado. E mesmo agora em que ele estava em uma grande desvantagem, talvez a maior que já esteve em toda a sua vida depois da Angélica, ele continuava lutando e se preocupando comigo. Quem precisaria de mais pokemon quando se tinha um tão incrível quanto aquele.

Aquela batalha estava sendo muito desafiadora para nos dois e parecia não ter mais fim. Estávamos em uma grande desvantagem e para piorar em vez de acabar logo com aquela batalha, o que ela poderia fazer usando apenas Kirlia e Vulpix, aquela mulher parecia se divertir com nosso sofrimento e fazia seus pokemon fazerem a luta ser o mais longa e torturante o possível, uma coisa que eles não tinham problema em fazer. A cada golpe que eles davam, a cada dano que eles nos causavam, a cada exclamação de dor que emitíamos parecia animar ainda mais aqueles pokemon sedentos por sangue e destruição.

Eles olhavam para nos com um olhar que era muito mais do um simples olhar de um predador diante a sua presa. Era um olhar que eu não conseguia definir, mas era quase como uma mistura do olhar de predador, com o olhar louco de sua mestra somados com um pouco do olhar que se via naqueles psicopatas que apareciam naqueles documentários que ás vezes eu assitia. Em resumo, o olhar daqueles pokemon era mais assustador que a habilidade Intimidate combinado com o ataque Leer.

A situação em que estava era realmente terrível, mas a culpa era apenas minha por estarmos ali. Eu ignorei todos os sinais que a rota me deu e ainda ignorei meu pokemon, que nunca tinha me decepcionado e por ser do tipo planta sentia melhor do que ninguém os sinais da natureza e sabia que vir para aquela área era um erro. Mas agora não adiantava nada me lamentar pelas consequências das minhas decisões, tinha que me concentrar para continuar enfrentado a Vulpix e Ekans ao mesmo tempo em que dava as instruções para Erick, para que tivéssemos alguma chance de sair vivos daquela rota que parecia mais uma rota amaldiçoada pela presença daquela mulher.

Olhando rapidamente para o lado vi a expressão do Stylist e ele parecia estar apavorado. Não conseguia nem imaginar o que ele deveria estar pensando ou sentindo. Ele tinha perdido a batalha que eu não fazia ideia como tinha sido a não ser pelo fato de Vulpix ter queimado tudo, tinha perdido completamente suas pernas de uma das maneiras mais dolorosas de todas, tinha acordado com a Ekans quase o devorando e ainda sem sua língua e agora estava assistindo uma desconhecida lutando por sua vida ao lado de um Snivy. Por sua expressão meus machucados deveriam ser ainda mais sérios do que eu estava imaginando e na mente dele parecia que ele acreditava que eu não tinha a menor chance de vencer aquela batalha.

Ele estava agarrado a sua mochila como se a soltasse fosse como soltar sua própria vida. Eu não poderia culpá-lo por estar tão apavorado, pois se eu estivesse na situação em que ele estava provavelmente já teria morrido ou simplesmente desmaiado de tanto nervosismo, mas como eu estava envolvida com a luta e meu corpo estava cheio de adrenalina eu conseguia me manter de pé e ainda lutando, apesar dos meus machucados que já teriam feito com que outros desistissem.

Apenas aquele corte no meu braço poderia drenar minha vida em questão de minutos, mas por sorte meu curativo improvisado tinha conseguido estancar o sangramento o suficiente para que eu continuasse lutando, porem se eu não fosse logo para um hospital dar uns pontos e limpar aquele machucado ele acabaria me levando a morte mais cedo ou mais tarde. Isso sem falar que o buraco nas minhas costas também precisava ser limpo para evitar infecções, mas isso não era a minha maior preocupação.

Eu tinha perdido muito sangue e aquilo não só me deixava ainda mais fraca, mas também atiçava
ainda mais a pokemon venenosa, que sumia mais uma vez no solo, provavelmente preparando algum ataque surpresa para me atingir. Era uma situação horrível, não saber de onde ela viria já era bem ruim, mas não conhecer seus ataques e seu jeito de lutar era pior ainda, pois eu nem ao menos podia me preparar psicologicamente para quando ela surgisse. Será que ela conhecia o Poison Sting? Ou pior, será que ela usaria o temido Poison Fang? Eu não tinha a menor ideia e essa duvida só me deixava ainda mais apavorada.

Mas não parei de correr até conseguir pegar o galho com meu braço esquerdo, que apesar de não ser o meu mais forte era o único que eu poderia usar para aquilo. Então com minha "arma" em mãos fui até a Vulpix pronta para atingi-la, mas mesmo engasgada ela ainda era mais rápida que eu e logo pulou para longe, ficando a minha frente e me permitindo assim visualizar um pouco a luta entre Erick e Kirlia. Mesmo com suas forças recuperadas pelo Potion Erick estava psicologicamente exausto e isso me preocupava muito.

Snivy tinha conseguido pegar Kirlia com suas vinhas, porém ela era esperta e aproveitou isso para dar um belo salto por cima do pokemon pokemon e o atingir com seu Charge Beam, que mesmo não sendo o seu ataque mais poderoso e ter atingido Erick apenas de raspão tinha lhe causado bastante danos. Depois Erick tentou impedir o avanço de Kirlia a chicoteando com suas vinhas, porem isso não foi o bastante para impedir seus movimentos e logo ela o atingiu com outro Ice Punch, que não o congelou por completado, mas acabou congelando alguns pequenos pontos em seu corpo.

Com ele ao meu lado pude ver quando sua habilidade ser ativada em um lindo brilho, por um momento cheguei a pensar que ele estava evoluindo, mas essa ideia foi logo varrida da minha mente, não quando a luz se dissipou, mas também quando lembrei que Snivy era um dos iniciais que demorava mais para evoluir. Mas eu gostava disso, pois assim quando ele evoluísse estaria mais forte que todos. Aproveitando que Erick estava ao meu lado logo pego me agacho ao lado dele para dar minhas instruções. Não estava fazendo aquilo apenas para ninguém mais ouvir, mas também por que eu já estava tão cansada que estava tentando arranjar desculpas para me sentar um pouco.

- Erick se concentre...., se tudo der certo você pode derrotar a Kirlia agora. Então... use toda a sua velocidade para atingi-lá com um poderoso Vine whip.... e se ela conseguir desviar continue tentando atingi-lá até que ela esteja fora de combate.... Depois se conseguir atingi-lá fique atento e quando a Ekans aparecer use seu Vinhe whip para pegá-la.... e arremessá-la para longe. - Falei ofegante. Aquela batalha já tinha sugado todas as minhas forças e eu já não sabia quanto tempo conseguiria lutar.

Assim que terminei de dar as instruções para Erick me levantei com uma certa dificuldade e me preparei para tentar mais uma vez atingir vulpix com meu galho. Não tinha muitas forças para dar um golpe muito poderoso, mas esperava que ao menos conseguisse atordoá-la o bastante para que ela parasse de me atacar.
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Mensagem por Ayzen Qua 29 maio 2013, 22:04

Lúcia começava a temer a maluca, mais até do que Angélica. Não era para menos, a louca não cessava em querer ver o sangue dela, Erick e do loiro jorrar no chão, como se fosse uma nascente de rio. Agora, a dor nas costas dela faziam-na pensar em querer poder fugir, não importa para onde, desde que permanecesse oculto da ruiva, assim como o seu Pokémon e o cara que gemia calado de dor.

Mas a jovem estava só, mas não completamente. Erick lutava bravamente, mesmo tendo pensamentos diferentes do da mestra, mas ainda sim, ele erguia-se em campo com força e coragem, não importava quem seja, ele partia para cima ao som da voz da menina.

Erick era leal, apesar de orgulhoso e já ter uma mente formada. Ela mexia-se em forma de um egocentrismo reprimido, mas no fim, ajudava a sua mestra em tudo e mais do que ele poderia, ou ela pedia. Mas o fato dele ser um exemplo de Pokémon não diminuía os sérios danos que ele e sua mestra estava sentido com a batalha que se seguia até agora. Até o mais forte Pokémon pereceria diante daquele quarteto do mau, que apenas tirava sangue, para vê-lo escorrer pelo campo e assistir as cabeças rolarem ladeira abaixo.

A batalha foi longa, com certeza; Os movimentos de todos ali em campo eram evidentes na fome de ver sangue de Kirlia, Vulpix e de Ekans, essa última, não dando as caras em campo ainda, o que poderia ser algo a se preocupar.

A jovem deduzia que o olhar do trio de louca perdia feio diante de Scary Face ou Leer, movimentos que reduzem o poder dos Pokémon encarando-os, com ferocidade e destreza. Vulpix tinha um cara meio... Safada! Queria sempre ver e sentir o cheiro de carne queimada. Já Kirlia, mantinha-se mais neutra, sem emoção, o que era totalmente um contraste contra a sua espécie, que são caracterizados por serem Pokémons sentimentos. Ekans era a fome de sangue em forma de Pokémon. Sempre mantinha a sua boca parcialmente aberta, quase que derramando saliva sobre o campo.

De fato, entre todos ali, o que poderia caracterizar como o Pokémon mais mau seria a raposa de fogo, pelo fato simples fato de emitir um sorrisinho transversal que era o que mais deixava os oponente com raiva.

A exilada reconhecia que todos os ferimentos que ela tinha, todo o jeito atrapalhado de se meter em confusões era de responsabilidade dela, e era verdade. Erick, que por sua vez tinha avisado tanto quanto a rota, jamais deixaria a sua mestra só, mas temia em vim para essa parte da rota.

O stylist estava ali. Lúcia pensava o que passava na cabeça dele. Talvez pensasse que aquela batalha estava perdida, afinal, mesmo que Kirlia caísse, ainda teria Vulpix e Ekans. Mas de certo que Lúcia não desistiria.

A moça agarrava-se aos cortes em sua mão, estacado por uma blusa que já estava toda cheia de sangue e não poderia ser mais usada, a não ser se for lavada diversas vezes. A jovem sentia dor e essa dor só não era maior, porque a sua adrenalina deixava claro que não desistiria de pressionar a exilada até o fim do combate, já que caso sobreviva, pode ser que venha a vim em óbito pela forte dor que se acumulavam nos pontos de seus corpos.

O pavor de Lúcia aumentava quando pensava que Ekans poderia surgir de surpresa a qualquer momento do solo, usando um ataque novo, que permanecia em mistério para ela e o seu Pokémon Grass. Qual seria? Um, quase, invasivo Poison Sting ou um poderoso Poison Fang? Talvez a exilada devesse pensar em fugir de qualquer um...

A garota agora estava ao lado de seu parceiro. Lado a lado ela teria que enfrentar aquela batalha que parecia em dupla contra Vulpix e Kirlia. A bailarina que respirava ofegante, dava a impressão que cairia a qualquer momento e Lúcia apostava nisso. A raposa sorria de lado, pronta para acabar com a menina, que tinha apenas um galho em sua mão, que parecia se despencar no primeiro contato que fizesse.

A exilada abaixava para perto do Pokémon Grass, mais para poder descansar do que para ordenar em segredo. Enquanto isso, a louca pulava e gritava em campo, onde a chuva já estava diminuindo, mais ainda sim, mantinha-se grossa.

- Heeeee! Almoço em dupla! Isso é legal!


A ruiva girava em campo e suspirava em alegria pelo “almoço em dupla”. Isso porque a terceira integrante estava para chegar ainda. A bailarina fazia o que o seu título dizia a fazer: dançar. Ela girava pelo lado do campo, contornado Snivy e chegando bem perto da exilada.

Erick tentava usar o seu Vine Whip, mas foi sem sucesso, já que Kirlia conseguia desviar do golpe. Vulpix acumulava chamas em sua boca, pronto para disparar contra a sua oponente, que estava pronta para ir.

Nesse momento, parecia que toda a batalha estava resumindo uma grande passagem de filme. Foi rápido e até a mente da garota estava demorando para processar os acontecimentos. Kirlia se distanciava e erguia o seu punho, indo na direção de Erick novamente. Ela foi rápida, mas foi direta.

Erick não temeu e apenas lançou as suas duas vinhas em direção da Pokémon, agora elas estavam super poderosas, reforçadas pelo poder de Overgrow. As vinhas iam em linha reta, em vez de realizar a curva no ar e deferir o dano.

Direto nas vinhas, Kirlia usava o seu Ice Punch sobre elas, já que a velocidade da Pokémon Psychic foi alta o suficiente para realizar o golpe bem perto de Snivy, que quando chocava os chicotes verde na gélida mão da bailarina, uma explosão seguida de uma fumaça branca envolve-os em campo, espalhando o suficiente para perto de Lúcia.

Exilada era atrapalhada pela fumaça e ainda mais, antes que a moça pudesse prosseguir, Ekans surgia debaixo dos pés dela, guiada pelo cheiro do sangue da moça, derrubando Lúcia para trás, fazendo largar o pau para poder apoiasse no chão.

Ekans realizava um grande salto e a sua boca abria completamente, deixando aberta o suficiente para engolir a sua presa, mas em vez disso, liberava um líquido roxo, que caia nas pernas da moça. O líquido se dissipava em forma gasosa, de coloração roxa e assim envolvia a garota, que inalava boa parte e o resto se dissipava.

A cobra caia ao lado de Vulpix que lançava poderosas chamas que atingia o braço esquerdo da exilada. As chamas começavam a devorar a roupa de moça, assim como o braço dela começava a se contorcer na presença das chamas vermelhas.

Da fumaça branca, Erick surgia, respirando muito forte e ao lado dele, Kirlia caída, fora de combate. Sangue descia da cabeça do Pokémon Grass, mostrando o resultado dos seus esforços em vencer a bailarina.


Hora da Experiência


Rota 2, um lugar calmo e tranquilo? Acho que não...... - Página 2 495
Snivy/Erick
Rota 2, um lugar calmo e tranquilo? Acho que não...... - Página 2 72
Lvl 13 [50/500]
Trait: Overgrow
Item: -x-
MoveSet
Tackle
Leer
Vine Whip
Wrap
Growth
-x-

EXP ganha: 1350
Subiu 4 leveis
Aprendeu Wrap e Growth


Spoiler:
Ayzen
Ayzen


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Mensagem por Moon_fire Qui 30 maio 2013, 16:13

Spoiler:

Lutando para me manter em pé observei a Maluca dançar animada com os rumos da batalha que não eram nem um pouco favoráveis para mim, pois não só tinha que me preocupar com a Vulpix que estava mais do que pronta para usar seu ataque de fogo em mim, mas também tinha que ficar atenta já que Ekans poderia surgir a qualquer segundo. Era tanta pressão e medo que eu estava sentindo como se fosse explodir a qualquer momento.

Mas eu não poderia ficar apenas esperando que a pokemon venenosa voltasse, eu tinha que continuar lutando e mesmo me sentindo muito cansada comecei a correr em direção a Vulpix para tentar mais uma vez atingi-la e talvez conseguir tirar aquele sorrisinho irritante do rosto dela. Porem antes que eu tivesse percorrido a metade do caminho até a pokemon de fogo, ao meu lado os golpes de Erick e Kiria se chocavam a uma velocidade e força tão grandes que criavam uma mini explosão que levantou uma fumaça branca.

Preocupada com Erick acabei me distraindo por um momento e isso foi um erro que eu me arrependeria por muito tempo. Nesse momento em que fiquei parada Ekans surgiu num buraco bem embaixo dos meus pés e para não cair de costas no chão novamente acabei tendo que soltar o galho que nem pude ver aonde ele tinha caído. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa a pokemon venenosa deu um grande salto com sua enorme boca aberta.

Por um momento achei que ela pularia em cima de mim então me encolhi colocando o braço esquerdo na frente do rosto, mas em vez disso ela cuspiu um líquido roxo perto dos meus pés que logo se transformou em uma nuvem tóxica muito fedida que me fez tossir muito quando ela subiu até meu rosto, se dissipando logo em seguida. "Isso é um Toxic?! Não, não por favor que não seja!" Pensei me preocupando muito. Se realmente fosse toxic eu precisava daquela Pecha berry agora, mas a minha mochila esta longe, e não tem como eu chegar até ela sem ser atingida pelos ataques de Ekans e Vulpix.

Saindo do meio daquela fumaça branca saia Erick vitorioso, deixando Kirlia nocauteada para trás, porem estava óbvio que a luta não tinha sido fácil pois ele estava ofegante e tinha um machucado em sua cabeça. Comparando nos dois ele parecia o menos afetado por aquela luta, mas nos não aguentaríamos continuar por muito mais tempo e logo espirrei uma potion em Erick para que ao menos ele se sentisse melhor e não acabasse perdendo com um único ataque de Vulpix ou Ekans.

Nesse momento Vulpix lançava seu Fire spin que atingia em cheio meu braço esquerdo que logo começava a pegar fogo, primeiro queimando minha manga e logo já iria começar a consumir minha pele, mas já tinha feito bastante machucados por um dia então logo comecei a bater meu braço no chão lamacento que ajudaria muito a apagar as chamas e se eu desse sorte ajudaria a evitar que a queimadura ficasse muito grave. Meu braço direito estava com um corte muito profundo e agora o esquerdo estava queimado, não tinha mais jeito, como eu poderia me defender ou atacar agora?

- Erick, você esta bem? -Perguntei olhando para meu pokemon que parecia tão cansado ou até mais do que eu mesma. - Use seu Growth, depois desvie dos ataques da melhor forma que você conseguir e jogue a Vulpix na Ekans usando seu Vine whip.- Falei dando instruções para que ele continuasse a batalha, mas não sabia se poderia continuar. Com aquela vitória sobre Kirlia Snivy parecia mais forte, mas mesmo assim ele estava muito cansado e também não sabia se ele aguentaria muito mais tempo contra aquelas duas pokemon tenebrosas.

Eu queria muito ajudar meu pokemon, queria me levantar e bater na Vulpix até que ela estivesse fora de combate, mas eu já não estava aguentando mais e estava começando a me sentir doente, será que era por estar naquela tempestade até agora ou efeito do ataque da Ekans? Não tinha ideia, mas não podia deixar Erick sozinho contra Ekans e Vulpix e numa tentativa de ajudá-lo comecei a procurar meu graveto para jogá-lo na Vulpix.

off²: ta bom assim? e.e
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Mensagem por Ayzen Qui 30 maio 2013, 21:22

Off: xD
Off²: Não sei, mas achei melhor e mais criativo! '-'

A moça estava sendo alvo de grandes problemas, mesmo se livrando de um, o holocausto era inevitável. Era muita pressão sobre a pobre exilada que fugiu do sistema para não ter que seguir ordens da anarquia e agora colhia parte do que plantou. Mas será que, mesmo se seguisse as “regras” ela teria chance de não entrar nessa enrascada? Ou seria inevitável?

A garota então era atingida por um golpe temível para os Pokémons, imagina para os humanos? Toxic encobria toda a exilada e assim ela absorvia parte do veneno da naja. Era preocupante! Como será o efeito de um veneno em um humano? Até então, parecia que isso não tinha acontecido, se não fosse Lúcia torcido por ter inspirado.

Erick saia da fumaça gelada com um corte na cabeça e uma vitória nas mãos. A bailarina perecia no chão ao entrar em choque com o poder do Pokémon Grass e assim dava a vitória para o parceiro da envenenada Exilada.

Mas ainda tinham dois problemas em campo. Vulpix com o seu sorriso de debocha e Ekans com a sua frieza no olhar ainda estavam vivos. Pareciam que estavam, de certa forma, esperando a bailarina cair para poderem degustar da Salada e do Caldo quente, que agora se aquecia mais.

Lúcia se jogava no solo com o seu braço quente, mas não era para menos, estava em chamas e já havia corroído parte da carne do antebraço, causando intensa queimação, tão dolorosa quanto o das costas.

Um braço queimado, outro a ponto de hemorragia e as costas danificadas. Essa batalha trouxe danos mais sérios para a exilada do que para o seu Pokémon. A louca estava confusa. Parecia não entender porque a bailarina estava caída. Mesmo assim, ela continuava a olhar com uma cara estranha para a Pokémon Psychic.

Lúcia aplicava a Potion mais uma vez no seu guerreiro, que começava a se restaurar. Estava mais forte, certamente. Era visível na pele do Pokémon. Ele parecia orgulhoso, como sempre e metido, talvez.

Ele se aproximava da sua mestra, muito preocupado e assim olhava para os seus novos oponentes. A pedido da mesma, ele logo usou um novo golpe. Growth, que aumentava a força do Pokémon Grass, mas ele nem prosseguiu.

Vulpix se aproximava era de Kirlia e mordendo o braço da bailarina levava-a para a sua mestra. Ekans também encostava perto de sua mestra.

- Bailarina? Bailaria?

Chamava a mestra ruiva preocupada.

- Acorda, já! Não pode dormir em cima da mesa. Acorde.


Dizia ela ajoelhando no chão e sacodindo a Pokémon, que simplesmente abria os olhos. O campo chorava na queda da artista de balé ou a chuva engrossava por motivos naturais?

Novamente voltava a cair a grande massa de água e assim, parecia que a natureza se conformava que a ruiva não era invulnerável, já que tinha perdido um dos seus Pokémons. O loiro logo pós a comemorar. Um sorriso na sua cara era inevitável e ele se mexia muito em seu campo.

Lúcia, por sua vez, não aguentou e caiu no chão. Estava tonta, desidratada, apesar da chuva que caia. Parecia que tudo girava a sua volta. Parecia que não tinha mais dor... Era Toxic!

O veneno invadia o corpo da exilada e deixava nauseante, provocando vômito. Ela via tudo, mas, via tudo mexendo, nada ficava quieto. Foi quando via a loura erguer a sua faca onde a língua do loiro stylist estava presa.

O pedaço da língua caia no chão e com um sorriso na cara ainda, a ruiva parecia apontar para Lúcia. Erick temia e abriu os seus braços na frente da sua mestra. Fora um tolo, mesmo sendo rápido, não poderia parar uma faca tão afiada.

Com um sorriso inocente no rosto, a ruiva lançava a faca. Lúcia parecia imóvel. Até o seu raciocínio estava lento e a faca se movia. A menina parecia sentir o veneno anestesiar as suas dores, o que de certo ponto foi até bom, e ainda parecia possuir uma habilidade de poder ver as coisas lentas, onde via com precisão a faca se mover no meu do ar.

A faca girava e girava e Erick não pode deter. A faca passava pelo Pokémon Grass e pela sorte de Lúcia, passava pela cabeça dela, não atingindo-a. Seria erro de cálculo da maluca? Afinal, era louca, não poderia ter uma pontaria tão perfeita. Mas Ekans ainda lançava o seu temido Toxic, atingindo a Salada em cheio, deixando-a com um tempero maligno.

Uma luz partia da bailarina no solo, criando uma esfera multicolorida que sumia em seguia, levando consigo o trio loucura e sua mestra. A chuva voltava a enfraquecer e de aviso, lançava um raio em uma árvore atrás da exilada, fazendo-a girar a cabeça e ver a árvore que abrigava o enforcado Oshawott pegar fogo.

Erick temeu pela vida do Stylist e partiu para cima dele para tirá-lo de perto da árvore que queimava em chamas, mesmo em presença da chuvinha. Mas o Pokémon Grass parava no nada.

Na cabeça do loiro, um olhar sem expressão. Uma vida que abandonava esse plano. O loiro finalmente se entregou nos braços da morte, mas não foi por vontade própria.

A faca perfurava o cérebro da rapaz e assim ceifava as últimas forças do rapaz de se manter vivo. Aquilo parecia fazer a vida ter pouca importância, já que poderia ser tirada tão fácil. Erick estava espantado. Todo o esforço para nada! Pelo menos ainda tinha a sua mestra, mas por quanto tempo mais. O veneno corroía a garota e a si próprio.

Erick caia de joelhos no chão, sobre o efeito de Poisoned, que parecia ficar mais forte com o passar do tempo. Mas assim que o Pokémon se levantava, ele via algo se mexer no stylist. Seria possível ele ter sobrevivido a isso?

Não! Era apenas a mochila em que o stylist se agarrava, mexia e mexia. Com as suas vinhas Erick tirava a de perto do loiro já morto e entregava para a sua dona. Ela estava ali caída, mas ainda conseguia se arrastar. Na mochila, um Egg Pokémon, visível para se ver. Era isso que o rapaz protegia....

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Mensagem por Moon_fire Sex 31 maio 2013, 12:36

Assim que apaguei as chamas que cobriam meu braço esquerdo vi que já era tarde, pois agora ele tinha uma queimadura tão grave ou até mais que a das minhas costas. Minha situação era péssima e enquanto aplicava a potion em Erick vi em sua expressão que eu estava pior do que me sentia, se é que isso era possível.

Sem perder tempo Snivy usava seu novo ataque que apesar de não recuperar suas energias o deixava mais forte, mas ele não usava seu Vine whip como eu havia pedido. Por que ele não atacou? Curiosa me virei para ver o que estava acontecendo e vi a Mulher olhar para a sua pokemon sem entender o que estava acontecendo enquanto Vulpix carregava a Bailarina até sua mestra junto a Ekans.

Assim que estavam juntas a maluca começou a tentar acordar sua pokemon como se nunca tivesse visto um de seus pokemon nocauteado antes, o que considerando a força deles era bem provável. Fiquei observando as quatro até que meu maior temor se concretizou. Comecei a e sentir muito doente, estava com uma forte ânsia de vômito, me sentia tonta e um pouco febril. Era o Toxic, o ataque que Ekans tinha usado era o temido Toxic e agora eu estava sentindo seus terríveis efeitos.

Eu sentia como se o veneno estivesse me destruindo por dentro, o que provavelmente estava certo. Não sentia meus machucados, não escutava nada direito e nem mesmo estava conseguindo ver direito! Meu raciocínio estava tão lento que tudo parecia passar em câmera lenta ao meu redor e acho que foi só por causa disso que eu consegui ver a Maluca jogar sua adaga contra nos.

Erick se posicionou na minha frente, pronto para tentar me proteger, enquanto eu mal conseguia mexer a minha cabeça sem correr o risco de vomitar o pouco que tinha comido anteriormente. Vi a faca passar por nos e não consegui entender. Será que ela tinha errado a mira? Talvez eu nunca fosse descobrir e logo a Bailarina juntou o resto de suas forças para teletransportar as quatro para algum lugar, não me importava aonde, mas só o fato de não estarem mais ali já era muito bom.

Um pouco antes de sumirem Ekans me fez o favor de lançar outro Toxic que atingiu em cheio o pequeno corpo de Erick. Mas antes que eu pudesse terminar de absorver o que tinha acabado de ver uma forte clarão seguido de um som alto nos fez perceber que uma árvore tinha sido atingida por um raio e logo Snivy saiu correndo na direção de onde o raio tinha caído.

Ainda me sentindo muito mal me virei lentamente para onde Snivy tinha ido e o vi parado de joelhos olhando a árvore em que o Oshawott e o Stylist estavam pegando fogo, mas por que ele não fazia nada para tirar o homem do perigo. Foi nesse momento que vi o que tinha acontecido. A maluca não jogou a adaga pra me atingir, ela finalmente tinha concluído seu trabalho e o Stylist agora estava morto.

Erick se aproximou dele, talvez com alguma esperança de que ele ainda estivesse vivo, mas eu sabia que não era possível. Senti meu rosto ser lavado pelas lágrimas que eu nem tentava conter. Ele nem teve chance de se defender, nem conseguiu pedir ajuda, ele apenas viu a adaga indo em sua direção. "Por que? O que ela ganhou fazendo isso? Isso não é justo, ela que deveria morrer e não ele." Pensei ainda sentindo as lágrimas escorrerem pelo meus rosto sem parar. Todo o nosso esforço, toda aquela luta tinha sido a toa?

Nesse momento Erick voltava a ficar na minha frente carregando a mochila do Stylist. Fiquei olhando para ele sem entender, até que finalmente olhei para dentro da bolsa e vi em seu interior um ovo. Me lembrei o quanto estranho era ver o Stylist segurando sua mochila como se quisesse proteger ela, mas agora eu entendi ele estava tentando proteger esse ovo!

- Erick, ...a minha mochila. Tem uma frutinha rosa nela,.... traz aqui por favor. - Falei com minha voz saindo bem mais fraca do que o normal e falhando as vezes, mas logo meu pokemon foi até onde minha mochila estava, mostrando que rinha entendido.

Enquanto ele procurava fiquei olhando para aquele pequeno e frágil ovo protegido apenas pelo tecido da mochila. Pelo menos tínhamos salvado um, mesmo que fosse apenas um ovo e que provavelmente nunca nem sonharia que passou por uma situação como aquela, o que provavelmente era o melhor para ele. Observando Erick praticamente entrar na minha mochila atrás da berry rosada senti o veneno me deixar ainda mais fraca e isso me lembrou que Snivy também estava sofrendo, porem só tínhamos uma pecha berry. Quem ficaria com ela?

off: acho que me empolguei e.e
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Mensagem por Ayzen Sex 31 maio 2013, 13:09

A moça estava desolada pelo veneno que corroía o seu interior sem nenhum temor. Parecia que logo Lúcia viria a óbito se não tratasse da substância alheia que invadia o seu sistema e brigava com o parte imunológica dela. Os glóbulos brancos, cientificamente chamados de linfócitos, perdiam para o veneno e eram destruído aos poucos.

As reações da exilada se manifestavam em problemas com a visão, fadiga, náuseas e até vómitos no campo. Felizmente, o único ponto positivo era o efeito anestésico que fazia nas partes feridas de seu corpo.

Agora, Erick e Lúcia estavam sobre efeito de Toxic da naja e por pouco a morena escapou da faca pontiagudo e felizmente da ruiva louca que sumia em meio ao Teleport de Kirlia. Mas as coisas não estavam menos piores. O stylist era o verdadeiro alvo da maluca, que encravava a faca bem no meio de sua testa e deixava esse plano. Mas Erick percebeu que o stylist protegia alguém. Era um Egg Pokémon, onde o Pokémon Grass, ainda envenenando, mas em melhores condições que a sua mestra, entrega para ela o pré-pokémon.

Assim, a menina assiste, sem poder fazer muito, o show de fogo que acendia na árvore e queimava o já morto Oshawott. Assim, o stylist perecia no meio das chamas nas árvores e até caia um galho em chamas sobre o seu corpo, finalizando o trabalho que Vulpix deixou pela metade, literalmente.

Erick, a pedido de sua mestra, ia até a bolsa ali perto. Dentro dela, se enfiava quase que por completo, deixando apenas a sua cauda verde de fora. Ele mexia e mexia até que enfim, retirava uma frutinha, que poderia ajudar no envenenamento.

Mas ai a menina levantava uma questão: quem ficaria com a frutinha? Bem, era uma frutinha que acabava completamente com os efeitos do Poisoned, mas será que tinha mesmo efeito se dividido por dois? Seria possível que a vida da garota, fragilizada, seria renegada para dar saúde para o Pokémon Grass? E seria que Erick aceitaria ver a sua mestra perecer enquanto gozasse de boa saúde?

De qualquer jeito, Erick sabia o que estava fazendo e pensou na mesma coisa. Ele vai até a sua mestra e estendia a sua mão para ela com a frutinha, vendo ao lado o Egg Pokémon. Ele tentava enfiar a fruta, com casca e tudo na boca da menina e tentava fazê-la comer, para quem sabe, tivesse o mesmo efeito que tem nos Pokémons.

O stylist, por sua vez, perecia nas chamas. Dava para ver o corpo dele sendo queimado e nem a fina chuva que caia apagava. A carne era corroída nas chamas e assim deixava de logo o esqueleto queimada na frente.


Off: Nem tanto xD
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Mensagem por Moon_fire Sáb 01 Jun 2013, 11:45

off: pra quem esta tentando diminuir os post, sim u.u

Minha respiração estava ofegante e eu me sentia cada vez mais fraca, mas não era isso o que me preocupava, pois agora eu estava sentindo sono. Me sentia muito cansada e a tentação de simplesmente fechar os olhos e me deixar levar para um sono tranquilo e sem sonhos era quase irresistível. Porem não podia dormir, se eu dormisse provavelmente não acordaria mais, então tentei me distrair olhando para o ovo na mochila do Stylist.

Olhando para ele naquele estado em que eu estava eu não conseguia dizer do que poderia ser aquele ovo. Que ele era um ovo de pokemon eu não tinha duvidas, mas de que espécie era eu não tinha a menor ideia. Poderia ser um ovo de Oshawott, ou um simples ovo de Skitty, eu não sabia dizer, mas não podia negar que o fato dele ter sobrevivido intacto a tudo o que aconteceu era impressionante.

Me tirando de meus pensamentos e por sorte me despertando, já que eu já estava a meio caminho de cair no sono, chegava Erick com a Pecha em suas mão e pude ver em seu olhar que ele estava pensando na mesma coisa que havia me deixado em duvida quando o mandei buscar a fruta. Quem deveria ficar com ela. Por um momento pensei em dividi-la ao meio, mas logo me lembrei de ler algo sobre isso e que se dividisse a fruta em dois pedaços ou mais ela já não teria mais efeito, apenas aliviando os sintomas sem curar.

Antes que meu raciocínio lento pudesse chegar a uma conclusão, Snivy logo se decidiu por nos dois e enfiou a fruta quase que na minha garganta, me lembrando a hora que ele estava confuso e eu fiz o mesmo, só que com uma oran. Sem ter muitas escolhas comi a fruta que ao contrário de sua aparência, era meio seca e muito mais doce do que eu tinha imaginado.

Comecei a sentir os efeitos dele em pouco tempo, mas não tinha tempo para esperar estar completamente curada já que Erick ainda estava envenenado e apesar de não demonstrar isso, logo logo ele precisaria de cuidados médicos urgentes. Então mesmo ainda tonta comecei a me levantar para continuar caminhando até chegar em Jorvet, a vila mais próxima onde poderíamos tentar encontrar alguns medicamentos.

Andando um pouco desajeitada e quase caindo em alguns momentos, cheguei aonde minha mochila estava e logo guardei o ovo do Stylist, ou melhor dizendo, o meu ovo lá e aproveitando que o efeito anestésico do envenenamento ainda não tinha passado por completo, a coloquei em meu ombro. Depois me virei na direção em que Erick estava e para a minha surpresa, pois não tinha visto ele chegar, percebi que ele estava ao meu lado com suas vinhas prontas para me segurar caso eu caísse. Como se ele fosse aguentar meu peso.

- Tudo bem Erick, agora eu já estou melhor. Agora eu preciso que você me faça um favor, fique na sua pokeball por um tempo e descanse enquanto eu vou até a o próximo vilarejo procurar alguns medicamentos, esta bem? - Perguntei tentando convencê-lo a entrar em sua pokeball para que descansasse um pouco e com sorte ele talvez não sentisse tanto os efeitos do veneno se estivesse em sua pokeball.

Obviamente Snivy não gostou nem um pouco da ideia no começo, mas mesmo ele tinha que descasar uma hora ou outra, então com um suspiro de desgosto ele ficou imóvel enquanto eu tirava a pokeball de meu bolso e o retornava através de um feixe escarlate. Pronto, agora que ele estava em segurança guardei a esfera bicolor em meu bolso e comecei a andar o mais rápido que consegui para chegar logo em Jorvet.

Não sabia quanto tempo Erick aguentaria ficar em sua pokeball sem saber o que estava acontecendo aqui fora e nem seu eu realmente estava bem, mas nem que ele ficasse só alguns minutos lá dentro eu já me sentiria melhor sabendo que por esses minutos ele descansou um pouco. Antes de continuar caminhando dei uma ultima olhada para trás e vi que a árvore ainda estava em chamas, o que não me permitiu ver o Stylist e seu pokemon ali, mas assim que tive a impressão de ver uma caveira olhando para a minha direção senti um forte arrepio e decidi continuar andando na direção em que esperava ser a do vilarejo.
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Mensagem por Ayzen Sáb 01 Jun 2013, 19:50

Off: xD
A Exilada estava tonta e as náuseas iam e vinham, na tentativa de derruba-la mesmo. A moça sentia um pesado sono em sua cabeça, sabendo que logo poderia cair no chão e dormir. Caso fizesse isso, dormiria eternamente, já que o veneno faria o favor de terminar com a vida dela.

Visando tentar ficar acordada, ela olhava para o Egg Pokémon, tão enigmático em saber que tipo seria. Tão frágil e mesmo assim sobreviveu todo o tormento de uma louca que tinha evaporado aquela rota, deixando apenas algumas cinzas no chão e outras partes já limpa pela chuva.

Erick encontrava a Pecha Berry, uma fruta de sabor adocicado que poderia acabar com os efeitos de Poison. Mas a moça sabia que essa fruta só curava se fosse ingerida inteira. Caso fosse repartida, o efeito de cura seria cancelado, apenas amenizaria os efeitos.

Snivy fazia o favor em empurrar a fruta em sua mestra. Ela estava em dúvida em como proceder, mas ao ver o seu Pokémon pronto a ajuda-la, ela cedeu e comeu a fruta, que logo assim, sentia os efeitos da tontura passar, guiados pelo doce sabor da Pecha Berry.

Ela assim conseguia se levantar. Estava bem melhor, mas parecia que o veneno fazia o favor para ela ainda não sentir tanta dor. As queimaduras não incomodavam tanto, já o corte no pulso, ardia constantemente.

A exilada conseguia ainda recolher o seu Pokémon, que estava sobre efeito de Toxic, onde antes que o raio atingisse o Pokémon Grass, uma estática roxa consumia as energias dele. O raio vermelho puxava o Pokémon para dentro da esfera.

Lúcia ajeitava o Egg em sua mochila e partia em direção de Jorvet Village, onde conseguiria ajuda em seus ferimentos e de seu Pokémon. Ela agora estava de posse do pré-pokémon, afinal, não poderia deixar o Pokémon o meio das chamas.

Ela partia, dando uma olhada no fogo consumindo a carne do Oshawott e do stylist no chão. Ela sentia um arrepio, mas prosseguia. Ao dar alguns passos a terra cinza e queimada dava espaço para o campo ainda gramado e a cidade abria-se logo a frente, assim como as nuvens negras sumiam de vista.

No céu, um arco-íris cortava as nuvens, abrindo caminho para a exilada passar. Ela tinha passado por muita coisa, mas agora, ela foi mais atingida fisicamente. Cansada e sem nenhum motivo para prosseguir, apenas o desejo de sobreviver, Lúcia Percival seguia o seu caminho, deixando para trás as chamas que consumia o resto de duas vidas e um trio liderado por uma louca, que fora muitas coisas.

Fora uma mestre-de-cerimônias, uma garçonete, uma dançarina, uma cantora, uma criança, uma espectadora, uma chef de cozinha, uma cantora de ópera, uma mãe... uma Assassina.


Off: Narre a sua saída da rota para Jorvett Village ou a sua permanência nela.
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Mensagem por Moon_fire Seg 03 Jun 2013, 11:05

off: até a próxima que os Hypnos te protejam XD

Não precisei andar por muito tempo e encontrei onde aquele cenário tenebroso de destruição terminava e a grama verde e bonita voltava a aparecer. Era como se uma grande linha estivesse separando os, de um lado estava tudo morto e destruído, coberto de cinzas que a chuva tanto se esforçava a lavar e do outro lado estava tudo vivo e verde como se aquele mulher nunca tivesse aparecido.

Era muito bom ver aquilo e sentir o cheiro de grama molhada em vez do cheiro de cinzas e carne queimadas, que apesar de ainda estar presente no ambiente estava mais fraco e que eu até conseguia ignorá-lo por completo. Mas tinha uma coisa que eu não conseguia ignorar e me fez até parar por um momento para olhar para trás e mesmo não conseguindo mais ver a árvore, a fumaça que o fogo liberava ainda era visível.

Lá eu sabia que agora jaziam os corpo do Stylist e de seu pokemon. Duas almas muito corajosas e determinadas perdidas, ceifadas por alguém que mata por simples diversão e com certeza continuaria matando muitos mais pessoas e pokemon enquanto não fosse detida. Eu queria ter o poder para derrotá-la, não, eu queria o poder para matá-la. Fazer ela sofrer o dobro do que todos que se encontraram com ela passaram, fazer um cachecol daquela Vulpix e um par de botas daquela Ekans. A Kirlia seria a primeira a morrer, para não dar a nenhuma delas uma chance de fugir.

Mas não adiantava nada ficar ali sonhando e praguejando, a dor dos meus machucados e estado em que Snivy estava eram provas mais do que concreta de não tínhamos chance de fazer nem metade do que elas mereciam, aliás tínhamos sorte de termos saído vivos daquele filme de terror e se quissemos continuar assim eu precisava conseguir um antidote para Erick e curativos, coisas que poderiam ser encontradas facilmente em hospital, mas como não poderia entrar em um hospital sem ganhar uma passagem só de ida para a cadeia, teria que me contentar com o que encontrasse pelas ruas e até mesmo no lixo.

Com esse pensamento em mente e com minhas queimaduras mais uma vez doloridas mostrando que o único efeito bom do envenenamento tinha passado, me virei mais uma vez na direção em que começava a avistar a pequena vila conhecida como Jorvet. Enquanto caminhava bem desanimada por não conseguir ajudar o Stylist avistei um belo Arco-iris a distância que para muitos poderia significar sorte e que coisas boas estavam para acontecer, para mim não tinha muito significado. "Seria bom se isso significassem que agora tudo iria melhorar." Pensei parando de olhar para aquele lindo fenômeno natural e voltando a andar em direção a Jorvet.
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Mensagem por Ayzen Seg 03 Jun 2013, 13:00

Foi um prazer te narrar.
Ponto no Cartão adicionados. Tópico trancado e movido.

Boa sorte! =)



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