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Missão em Mengun City: Mina Yushiram

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Mensagem por Angélica Thompson Seg 26 Ago 2013, 13:17

A viatura estaciona em frente a delegacia e sou obrigada a deixar o abrigo do carro. Logo que abro a porta, o fedor de Mengun invade meus sentidos. Sempre odiei essa cidade. Um lugar de traiçoeiros, de lixo e de criminosos como Mina Yushiram. A líder dos Apocalipse. Sua queda é minha vitória e paz para Shinki.

Minha atenção é desviada para Gorren Kibato, o responsável pela Delegacia local. Sinceramente, o considero um incompetente. O representante máximo local dos cadetes, que não é capaz de manter uma cidade nos padrões de Nyender. Segura, tranquila e limpa. É um cadete fraco. Entretanto, também não esperaria que alguém do nível dele tivesse poder para enfrentar Mina Yushiram. Seviper vem logo atrás do cadete que está batendo continência. Meu Persian olha para a cobra enfurecido. Entendendo seus sentimentos. O felino de Kibato é quem deveria acompanhá-lo, não essa serpente.

- Relatório.

Uma única palavra. Ele não precisa de mais do que isso. Uma guerra nos espera e não estaria naquela cidade por menos. Sei que sou julgada como fria e cruel por todos e minha falta de paciência em manter diálogos inúteis fortalece essa impressão, no entanto sou a comandante. Meu dever não é ser simpática, meu dever é ser eficiente.

Passo pelo cadete, com meu belo gato me seguindo. Escuto seus passos subindo logo atrás enquanto começa a relatar a situação da cidade. Só preciso chegar as tropas presentes na cidade e montar uma estratégia de ataque. Logo a cidade fétida terá outro odor desagradável preenchendo suas ruas; o cheiro de sangue e pólvora.

Não ter Luxray a meu lado é preocupante. Meu inicial ao lado de Persian, o segundo pokémon mais digno de minha confiança, mas não poderia tirá-lo de perto de Yasmin. Ele, assim como Swellow, fazem sua guarda pessoal. A certeza de que ela estará protegida me concede estabilidade para a luta que se inicia.
Angélica Thompson
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Mensagem por Ayzen Seg 26 Ago 2013, 21:32

Impotente! Impecável! Diante da gigantesca Mengun City, lá estava a dama da prata, que descia de sua carruagem, que era a viatura, e seguia à passos firmes diante do chão asfaltado da gigantesca cidade. Alguns baques eram ouvidos ao seu fundo, mas a dignidade da oficial Angélica Tompson não a deixava desviar o olhar da Delegacia de polícia a sua frente.

A própria oficial estava naquela cidade fétida diante do objetivo que colocar ordem, com suas próprias mãos, na cidade de maior caos da região. Megun city estava sendo assolada por uma guerra entre cadetes e gangsteres apocalipse. A cidade fora tomada a muito tempo pelos crimes e pela rebelião dos revoltosos, que tentam a todo custo tomar o controle da cidade.

Nas ruas asfaltadas, mas com vários buracos, haviam cadetes atrás das viaturas, com suas armas de fogo estrategicamente posicionados e mirando os oponentes no fim da rua, que fizeram uma barricada de pneu. Vários Pokémon sobre as ruas largas, todos usando vários ataques.

Do ponto do qual a oficial estava, era possível ver um Golem esmagando uma viatura com o seu corpo redondo e logo em seguida, esse mesmo Pokémon sendo atingido por um Flamethrower de um Arcanine de um cadete. Nos cantos das ruas, Foogus e Trubbish saiam correndo, em grupos, para tentarem se defender da batalha de Megun. Na parte extrema, várias barracas brancas, com uma cruz na frente e um médico andando reclamando pelas ruas.

Angélica adentrava a Delegacia, praticamente ignorando todo o resto. Ela estava dedicada a sua missão e assim apenas fitava a sua meta para cumprir o objetivo. A oficial olhava para o cadete, Gorren Kibato que se apresentava ao lado de sua Seviper. Persian seguia a sua mestra e encarava a naja com um ruindo, sendo rebatido por um rosnar da língua da cobra.

Angélica repudiava aquele cadete. Era lógico que ele não chegaria ao seu nível, até porque, a sua égide maior, ele não carregava consigo um Persian como arma principal, discrepante de Angélica, que tinha o seu fiel felino a observar tudo.

Pedindo o relatório, o cadete logo se posicionava em posição de sentido e começava a falar, com sua cara fechada, mas ainda respeitosa perante a figura da cadete mais famosa de Shinki.

- Capitã Tompson, a cidade está sendo tomada a força pelos gangsteres que se intitulam apocalipse. Diante disso, nossas forças já tiveram várias baixas para poder prosseguir. Mas houve relatos que Mina Yushiram está liderando os revoltosos do extremo oposto das nossas barracas médicas.

Em tom formal o cadete mostrava a questão vigente e era notório que estavam em desvantagem. Algo a se pensar, mas com Angélica Tompson ali, as coisas poderiam mudar e apenas ela teria poder o bastante para capturar a líder apocalipse.

Mais explosões eram ouvidas dentro do prédio da delegacia e Seviper e Persian continuavam se entreolhando e cada um em posição de bote. Os cadetes ali dentro passavam correndo de um lado para o outro. Outros carregavam macas com Pokémon e/ou oficial feridos gravemente em campo.
Ayzen
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Mensagem por Angélica Thompson Ter 27 Ago 2013, 13:40

A batalha ocorrendo nas ruas não me preocupava. A desvantagem muito menos. Viaturas esmagadas por um Golem que logo se deparou com o golpe de fogo de um Arcanine. Pokémons selvagens fugindo em pânico. Civis feridos. Nada disso me preocupava. Meus olhos estavam fixos no mapa da cidade. Pelos meus cálculos e pelas informações do Kibato, Mina não deveria estar muito longe de nossa posição atual. O rosnado baixo de Persian, constante desde o relato da desvantagem, era o único som de nosso estado de espírito. Um misto de ansiedade, nervosismo e excitação.

Mina Yushiram...

Logo nos encontraríamos....

Minha mão repousa sobre a cabeça da felina e ela parece se acalmar temporariamente para os desavisados. Sua cauda tremulava baixa, a tensão percorria seus músculos, a mandíbula inferior tremia imperceptivelmente. Seu desejo era claro: o sangue da inimiga. O ataque era mais frequente pela esquerda. Mina não era ingênua, devia ter bons guarda-costas e os gangsters mais poderosos deviam estar vigiando o caminho pela direita. Sua possível base era impossível de ser invadida em linha reta, já que os prédios da cidade formavam uma barreira natural. Persian e eu só tínhamos uma escolha se desejamos a vitória.

Meus olhos se erguem. Há poucos cadetes a meu redor, mas serão o suficiente para o que tenho em mente. Sem medo, retiro meus dois últimos pokémons, Mienshao e Houndoom de suas pokébolas. Persian me olha, ciente já de meu plano. Apesar da falta de expressão, minha felina me interpreta com facilidade, fruto dos longos anos lutando lado a lado. Sem me demorar, designo 4 cadetes para seguirem Houndoom. A pata dela ainda não estava totalmente curada, mas ela já era capaz de lutar. O chifre rachado lhe dava uma aparência mortal e vitoriosa, a aparência de uma sobrevivente de guerra que merecia ser temido, exatamente o que ela era.

- Houndoom, liderará o flanco pela esquerda. Reúna os sobreviventes e ganhe terreno. Os apocalipses estão se aproximando da Delegacia.

Vejo minha cachorra acenar, sem ruído. Sempre silenciosa, aguardava o sinal de partida, vistoriando o mapa da cidade e os cadetes que lhe eram designados. Os homens se sentiam rebaixados ao ter como líder uma pokémon, entretanto jamais irão se opor a uma ordem minha e, obviamente, Houndoom era mais confiável que qualquer um deles. A pata não lhe tornaria apta a lutar contra os inimigos mais fortes, mas sua aparência lhe tornava perfeita para intimidar um grupo grande. Sem me demorar, miro Mienshao, paciente e sereno como sempre. Meu fiel companheiro nos mais terríveis interrogatórios.

- Você liderará o flanco direito. Tenha cuidado.

Uma única palavra de real atenção com meu pokémon. Ele já sabe que terá o inimigo mais difícil para enfrentar, enquanto Houndoom fica com o maior número. Entretanto seus movimentos silenciosos serão o suficiente para se aproximar silenciosamente. Miro minha Persian e a vejo em pé, com as patas sob a mesa e o olhar fixo no mapa. Sem me esperar, suas garras fazem um sulco no papel, marcando um prédio específico: a própria delegacia. Ela já sabe o que faremos. Seis cadetes acompanharam Mienshao e somente dois, os mais aptos fisicamente, me acompanharam.

Ergo a mão e vejo meus pokémons dando seus gritos de guerra, invocando os cadetes de suas tropas e em seguida marchando para a rua. Persian, diferentemente, entra mais na academia. Eu e ela nos equipamos com cordas e arpéus, dentre outros objetos possivelmente úteis e armamento, assim como os outros cadetes que já entenderam o plano e não parecem satisfeitos com a ideia. Se me preocupar com isso, subo até o térreo da delegacia, amarro o arpéu na maior corda e o lanço para o céu. Persian usa seu Swift e a estrela impulsiona o arpéu até o prédio vizinho. A altura não me intimidava, muito menos a felina, porém parecia ter efeito negativo nos outros cadetes. Talvez fosse mais sábio ir sozinha...
Angélica Thompson
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Mensagem por Ayzen Ter 27 Ago 2013, 21:53

Diante da missão que a oficial Tompson estava a realizar, a situação para a ala dos cadetes não era nada favorável. Embora fosse um grande desafio virar a batalha ao contrário, Angélica não se desanimava, muito pelo contrário, começava já a arquitetar a sua estratégia e tinha plena confiança que com ela ali a vitória seria certa.

A oficial logo pôs a refletir nos dados que Kibato passava. A sua mão esgueirava-se ligeiramente sobre o pelo macio de sua felina e assim ela voltava para a sua mestra, apreciando o carinho, que por outros seria visto como um tanto rude, que ela fazia.

Seviper fazia o mesmo: assim que Persian se esgueirou pelo corpo da capitã, a Pokémon Poison pôs a se enrolar diante o pé de Kibato, tentado mostrar que era mais amável do que a sua rival afrente.

O prédio tremia. O terror continuava a se espalhar lá fora. Diante dessa máxima, o pior que poderia acontecer naquele instante era uma massa de gangsteres invadir de vez a delegacia. Persian sinalizava no mapa o local e ali a morena capitã poderia ter uma maior visão sobre a área que encobria Mengun City.

A oficial não tardou em pega duas esfera bicolor e lançar delas dois raios escarlates consecutivos, formando dois Pokémon em campo. Um era negro com um par de chifres rachados sobre a cabeça, mostrando-se bem misteriosa e poderosa sim. Houndoom assentia a sua presença para a sua mestra com um latido.

O outro era calmo e de aparência sábia. Mantinha seus longos braços justapostos, como se fosse um mestre de kong fu. Mienshao. A missão era simples, porém arriscada. Enquanto Houndoom levaria os cadetes pela esquerda, Mienshao avançaria pela direita.

Era três grupos, a se contar pelo fato de Angélica ser a componente-líder do terceiro esquadrão, composta de mais duas pessoas, entre eles, Kibato. Os três grupos se despediam, sendo o maior o da cadela das sombras, que saia pelas portas da frente da delegacia, assim como o grupo de Mienshao.

A oficial subia até o andar mais alto e logo se posicionava no terraço com o delegado da cidade poluída e um outro cadete, loiro, alto e forte, de grande aptidão física, pelo menos, visivelmente, sendo este acompanhado pelo seu Swellow de cores discrepantes dos habituais. O céu da cidade era indescritível com a relação do horário. Estava escuro, mas seria pelas nuvens negras compostas das chamas que estavam sobre a cidade, ou derivada da verdadeira poluição famosa na cidade?

A oficial era centrada e assim nada pode tirar o foco. Ela pegava o rapel e assim atirava para o longe. Persian, em um movimento digno de ser considerado o Pokémon predileto da oficial, saltava erguendo a sua boca da qual partiu várias estrelas amarelas, que atingia o objeto no alto e o impulsionava para o prédio vizinho. Era hora da escalada....




Enquanto a oficial começava a se aproximar do prédio vizinho, as chamas e o terror continuavam entre as ruas da cidade. Houndoom seguia correndo entre os becos escuros e aparentemente vazios, enquanto uma massa de cadetes a seguia. Era muito diferente do que acontecia nos dias atuais, já que ali era um Pokémon que guiava os oficiais e não o inverso.

A guerra continuava e por onde aquele esquadrão passava, havia Pokémon selvagens a se esconder nas latas de lixo. Depois de tanto correr, o esquadrão da cadela se deparava com uma cerca enorme de ferro, ou algo assim. Ela bloqueava o caminho do esquadrão.

Mas uma cerca não era nada em frente do esquadrão que estava ali. Meowths e Persians seguiam os seus mestres no meio, talvez achando estranho seguir ordens de indivíduos que seguiam ordens de um Pokémon.

Houndoom erguia a sua boca cheia de chamas e disparava uma fonte de calor que se estendia na forma de cinco pontas. Fire Blast passava pela cerca, como se não fosse nada, e após o seu trânsito, a cerca estava toda derretida e assim os cadetes puderam prosseguir.




Mienshao seguia com sabedoria e na ponta do pé. Era um Pokémon zen e nada que ele fazia era diferente do que poderia fazer um verdadeiro mestre humano. O seu pequeno grupo ia com os seus Pokémon nos ombros ou até mesmo no solo e assim dava a impressão idêntica ao do esquadrão de Houndoom: Humanos sendo liderados por Pokémon!

O esquadrão seguia as ruas abertas e sobre as nuvens negras que se estendia pela cidade. Não tinha muitos cadetes e gangsteres guerreando ali. A maior batalha estava acontecendo perto da delegacia.

Ainda assim, um Golem pousava na frente do esquadrão e assim Mienshao observava-o, enquanto todos os cadetes paravam. Um, o que seria o mais corajoso, erguia a sua Pokéball e dela saia um Frillish.

O Pokémon flutuante obedecia as ordens de seu treinador e assim erguia os seus tentáculos produzindo uma esfera de água brilhante. Water Pulse era lançado contra o oponente, que na voz de seu mestre metros atrás, se fechava dentro de um Protect, se protegendo por inteiro do golpe.

Mienshao não fez nada a não ser saltar e erguer as suas mãos para o alto. Uma energia azulada se formou e assim uma esfera azul e consistente estava pronto. Assim que Protect se foi, Golem saia usando o seu Rollout sobre o campo, mas Mienshao caia sobre o Pokémon pedra, provocando uma explosão enorme e encobrindo todos ali presente...
Ayzen
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Mensagem por Angélica Thompson Dom 01 Set 2013, 22:28

Observo uma última vez meus pokémons se retirarem da Delegacia, cada um liderando um pequeno esquadrão de combate. Sei que ficarão bem, já que eles foram treinados para situações como essas. Sem demonstrar nenhum tipo de abalo, sigo para a cobertura ao lado de Persian, Kibato e seu Seviper, um terceiro cadete e seu Swellow. Na cobertura Persian sabe exatamente o que fazer. Enquanto lanço para o ar a corda com o arpéu amarrado em sua ponta, minha felina lança seu Swift e o arpéu voa em direção ao prédio logo atrás da Delegacia e fixa-se perfeitamente em seu terraço. Meramente três andares mais alto, não será difícil escalar a corda que agora os une.

- Vá na frente.

Minha gata já sabe, mais uma vez o que fazer. Diferente dos cadetes e pokémons que nos cercam, ela não se preocupa com a missão ou com a distância que terá de saltar. Ela caminha até a beira do prédio. Suas garras escorregam e as patas dianteiras se firmam na lateral, enquanto as traseiras se tencionam para o salto. No segundo seguinte, ela se lança. O golpe Aerial Ace lhe proporciona o impulso necessário para cumprir os sete metros que nos separam. Swellow voa atrás da gata após receber as ordens de seu cadete. Seviper fica para vigiar a retaguarda. A equipe se move rápido. Sou a primeira a me suspender na corda e me erguer o mais rápido possível para o prédio da frente. Quando atinjo meu objetivo, vejo o próximo cadete se preparando. Enquanto espero, rondo os arredores a procura de perigo. Persian já está do outro lado do terraço, espiando por cima da amurada, tentando não ser vista enquanto busca por inimigos. As orelhas coladas na cabeça me alerta que ela ouviu algo e devo ser cuidadosa. Tão sorrateira quanto minha gata, me aproximo da amurada e passo a buscar a fonte dos sons que a alertaram.






Minha mestra deve estar em uma missão de risco para me colocar na liderança de um esquadrão estando ciente da minha situação. Não posso desapontá-la! Após receber minhas ordens, solto um único latido e convoco os cadetes sob meus comandos e vou para as ruas da cidade. São necessários somente alguns segundos para que eu reconheça a cidade e entenda o que está acontecendo. A guerra ao meu redor só pode significar que Mina Yushiram foi descoberta. Logo a prenderemos. Minha missão é proteger a delegacia, nosso ponto de encontro e quartel general temporariamente. Então é isso que farei.

Sinto minha pata latejar a cada passo. O osso ainda não se curou plenamente. A fratura causada por um dos pokémons de Miya me custou caro. Não estaria tão frustrada com isso se tivéssemos capturado a criminosa. Sua fuga é o que realmente me fere. Não cometerei o mesmo erro duas vezes. Dessa vez não vou falhar.

Vejo um muro a minha frente e só preciso de uma pata na frente dos humanos para que eles saibam que terão de parar. Seus pokémons me olham confusos. Suas expressões questionam meu comando, afinal sou igual a eles. A realidade é que estão enganados. Não sou parecida com nenhum deles. Angélica leu para mim, desde que eu era uma Houndour, sobre estratégias de guerra. Minha mestra me ensinou a interpretar mapas. A decifrar as expressões humanas. A estudar o campo e a construir o cenário para me favorecer. Angélica me ensinou a pensar como uma líder de humanos, uma líder de cadetes... Esses cadetes deveriam fazer o mesmo por seus pokémons, para que eles pudessem lutar de verdade e não fossem tão dependentes de comandos.

Paro de filosofar sobre o olhar intrigado que recebo e me volto para o muro. Um único Fire Blast é o suficiente para abrir um buraco grande o suficiente para que todos passemos. Cautelosamente me aproximo da abertura e espio. Sou a líder no momento, não posso colocar a vida desses cadetes em risco desnecessariamente. São a minha responsabilidade, assim como a missão.

Do outro vejo carros derrubados, focos de incêndio nas casas e corpos. Efeitos da guerra. Escuto um resmungo, baixo demais para um homem ouvir, mas não para um cão. Entre minhas patas um Meowth olha para o mesmo lado, enquanto outro, a meu lado, observava os carros. Dou mais alguns passos para frente e os cadetes me seguem. Minha postura instrui a todos para serem cautelosos. Armas erguidas e procurando alvos. A região é perigosa. Mecho minha boca duas vezes, cada uma na direção de um cadete diferente, e viro meu rosto na direção do corpo de uma mulher que usa o uniforme da organização. Sei que está viva, mas não sei por quanto tempo. Não permito a nenhum dos voadores erguer voo, é perigoso e delataria nossa posição. Minhas orelhas se mexem freneticamente, em busca de qualquer som ameaçar. Os quatro cadetes que sobraram ficam em posição de combate na abertura, só aguardando meu sinal. Eu, um Meowth e um Persian vamos fazer uma pequena varredura antes de convocá-los. É melhor assim. Eles protegeram os dois que socorrem a mulher e os pokémons são mais silenciosos, além de terem melhor audição. Nas sombras dos prédios me sinto em casa.






Meu esquadrão avançava silencioso. Era um grupo menor do que o de Houndoom e eu agradecia por isso. Humanos costumam ser barulhentos e podem ser arrogantes. Seus olhares me dizem que eles duvidam de minha capacidade como líder. Grande engano. Angélica garantiu que cada um de seus pokémons seria capaz de governar. Conheço as leis, conheço as cidades, conheço as estratégias de guerra... Só não conheço a inimiga. Minha Yushiram... Escorregadia como a cobra que é. Dessa vez não terá como fugir.

Um golem aparece em nossa frente repentinamente e antes que eu possa resolver o problema, um cadete lança seu pokémon. Frillish faz o que lhe é ordenado e lança o Water Pulse contra o pokémon de pedra que, obviamente, conseguiu se proteger. Humano precipitado. Não esperou minhas ordens e agora esse barulho todo delatou nossa posição. Salto antes que o Protect acabe e uso o Aura Sphere na esperança de um único movimento seja suficiente. Atinjo o adversário em cheio e tudo explode. Mais barulho. Teria sido melhor se o humano tivesse ordenado algum movimento hipnótico. Agora teremos de correr...

Pouso no chão após a explosão e vejo os cadetes sujos de pó. Meu salto inteiro foi silencioso. Perfeito. Espero a fumaça baixar e ver se Golem foi abatido com sucesso. Do contrário terei de atacar novamente. Instruo Frillish a repetir o movimento mais próximo do chão na próxima vez, caso seja necessário. Isso fará o adversário repetir o golpe ou fugir para a lateral, ficando na mira de meu chute. Entretanto o que mais desejo é sair logo do lugar. Faço parte do grupo de espionagem. Esse barulho todo possivelmente colocará a missão em risco.
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Mensagem por Ayzen Seg 02 Set 2013, 21:50

De todo cadete em Shinki, Angélica Tompson é sem dúvida o ícone de referência. A oficial, que tinha controle de umas das tarefas mais importantes da atualidade do continente, era fria, destemida e fraqueza não existia em seu vocabulário. A oficial pouco se importava pelo fato de estar tudo sendo atacado por todos os lados, ela iria prosseguir e obter a vitória: a cabeça de Mina em uma bandeja de prata e uma maçã sobre a boca.

Diante disso, a jovem e bela oficial se encontrava no momento no terraço do local e assim, mais dois cadetes, um deles sendo Kibato de Mengun City, ela começava a sua operação de avançar os prédios e encontrar a líder dos apocalipses. Diante disso, ela contava com a ajuda de sua gatuna, que lançou contra o prédio vizinho a arpéu.

Parecia simples. E realmente era! Avançar contra os prédios e chegar no outro lado sem que os Gangsteres vissem. O que seria conveniente era que Swellow do cadete loiro seguia caminho a frente e logo atrás, Persian pôs a realizar um grande impulso e com Aerial Ace, conseguia chegar ao topo do prédio vizinho, maior do que o prédio da delegacia.

Agora a Seviper de Kibato seguia pela corda que ligava Angélica aos outros cadetes e cuja extremidade se encontra presa no prédio vizinho. A serpente seguia com grande desenvoltura pela corda, acompanhada da senhorita Tompson e em seguida Kibato, fechando com o loiro cadete.

O grupo seguia escalando o local, mas algo deixava Persian inquieta. De suas costas, dois seres voadores surgiam. Um tinha grandes asas douradas e uma expressão facial neutra. Mostrava-se feroz, só pelos movimentos. O outro objeto tinha forma rochosa e vários furos sobre o corpo. Diferente de seu parceiro, voava com alegria e graça, querendo aproximar-se com felicidade. Era um Sigilyph e um Koffing.

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Os Pokémon surgiam ziguezagueando-se com força e contornavam o prédio e desciam na direção do grupo de cadetes que escalava. Koffing sorria e logo Swellow, que estava ao lado da Persian, reagia voando contra a ave Psychic. Esta última logo erguia os seus olhos para o oponente e assim lançava contra ela vários raios amarelos que prendia todo o Swellow e o impedia de atacar.

Thunder Wave “amarrava” a ave do cadete de tal maneira que fazia-o não ter forças para poder seguir em frente e assim começava a perder altitude. Sigilyph continua e assim erguia uma esfera amarela que logo era disparada como feixe de luz de mesma cor. Charge Beam atingia o Pokémon do cadete em cheio e assim lançava a ave para contra o solo.

Swellow caia em alta velocidade e logo se desabava no solo. Ao longe, do ponto de vista da capitã, era possível avistar o vermelho sangue se espalhar sobre o solo de concreto. Todos ali demonstravam uma face de choque, menos Koffing, claro, que retomava o ataque.

O Pokémon Poison sorria, de ponta-a-ponta, sobre o fato que se sucedia. Mas ai chegou a sua vez de agir! Movendo-se de um lado para o outro, Koffing ia em direção do cadete loiro. Este percebeu a aproximação do Pokémon gás venenoso e se jogou para o lado.

Koffing atingia o prédio e assim ficava encravado nele. O Pokémon tinha a face virada para o loiro e assim, com um sorriso na cara, começava a brilhar branco. Não demorou muito e Koffing explodiu, levando parte da estrutura do local, além do próprio cadete, que caia a queda livre no solo, se espatifando ao lado de seu Pokémon. Koffing caia junto!

Devido à explosão, a corda passou a oscilar fortemente. Sigilyph se preparava para mais um ataque, mas logo Persian agiu lançando uma esfera negra de aura roxa. Shadow Ball atingia o Pokémon de uma forma que criou uma explosão que encobriu a ave psychic. Sigilyph logo saia da fumaça, mas ai foi a vez de Seviper surgir com Glare.

Olhos e garganta da Pokémon brilhavam amarelo enquanto ela deferia o golpe no Pokémon, fazendo este ficar paralisado. Persian lançava o seu Swift e várias estrelas atingiram Sigilyph, que começou a cair sobre o terraço da academia de polícia. Agora, a oficial Tompson e Kibato poderiam prosseguir a missão, sem ajuda do corajoso cadete, que aguentou pouco perante a missão de alto nível...





Ainda se esgueirando entre os prédios, Houndoom e sua trupe avança para poder formar uma linha de defesa perfeita. Entretanto, a Pokémon estava ciente de sua condição física e sabia que teria que ponderar na questão de força e aptidão. De fato, a cadela das sombras fora treinadora desde os primórdios de sua existência, para ser a líder perfeita. Angélica dedicou boa parte de sua vida para isso e (Houndoom) não desapontaria sua mestra.

Seus sentidos estavam todos voltadas para o campo negro. Os olhares estranhos dos Pokémon ao redor deixava a dúvida no ar do que fazer caso houvesse discrepância entre ordens da Pokémon e dos seus mestres. Diante disso, quem seguir? Seria uma questão para mais tarde. Por hora, a missão era de proteção e salvamento.

Houndoom orientava os cadetes a ajudar uma oficial que estava caída. Tangenciando a morte, a mulher aguardava ajuda. Os cadetes continuavam com as armas apontadas para o horizonte, procurando o alvo. Houndoom farejava tudo, assim como o Persian e o Meowth que estavam ali.

Um Taillow voava baixinho, tentando não apontar a localização do grupo liderado pela cadela. Mas mesmo assim, alguns passos estranhos de pessoas desconhecidas e cheiros que não eram do uniforme da corporação. Houndoom fora a primeira a notar, até que houve o tiroteio ali.

O Persian saltava a frente e assim um protect lançava-se ao seu redor e se expandia, protegendo boa parte das pessoas no corredor. Mas a mulher e os dois cadetes, que estavam atrás de um carro tombado, estavam mais desprotegidos. Um Luxio logo se posicionava e começava a lançar o seu Discharge, enquanto um Meowth usava um protect para evitar que os raios acertassem os parceiros.

Houndoom partia correndo no meio do tiroteio. Haviam três Gangsteres e seus Pokémon contra aqueles cadetes. A cadela seguia correndo tão veloz e pelas sombras que o seu corpo negro camuflou-se perante tudo. A cauda da cadela brilhava prateado e assim, quando o cadete apontou a arma para as sombras, Houndoom lançou o golpe na mão do malfeitor e assim a arma caia no chão e o criminoso sentia uma dor forte, a ponto de arrancar todo o braço.

Os vários Pokémon saltavam sobre os dois gangsteres e seus Pokémon, enquanto Houndoom derrubava o do meio e com o seu Crunch, arrancava a garganta do inimigo...






Mienshao sofria o mesmo preconceito que sua colega, Houndoom, sendo posto em teste para saber se era capacitado em guiar a missão ou não. Diante disso, o Pokémon Fighing seguia com destreza a beleza. Seus movimentos leves eram nobres e mostrava a grande clareza que tinha em realiza-lo.

O esquadrão menor era apenas de espionagem, tarefa cuja principal qualidade é o silencio. Mas não era isso que se tinha diante do Golem que se mostrava poderoso, mesmo diante de movimentos do tipo ofensivo ao seu tipo. Os cadetes não seguiam bem ordens, ou melhor, era muito autossuficientes e Mienshao sabia que se continuarem assim, iam todos morrer.

Golem era detido com o Aura Sphere do Pokémon de artes marciais. O Pokémon ainda resistia, mas foi ai que Frillish surgia com mais um Water Pulse, dessa vez lançado para baixo, acertando as pernas do Pokémon Rock/Ground e desestabilizando. Assim Mienshao erguia um salto e caia sobre o Pokémon com o seu joelho brilhando roxo.

Hi Jump Kick atingia a rocha em cheio e rachava no meio, levando Golem a desmaiar em campo, ficando quase em óbito. Um gangster, possível dono do Pokémon, que se encontrava atrás do carro avistava que o seu Pokémon fora derrotado e assim saia correndo.

Mienshao logo ordenava o Kadabra que estava ali para trazer de volta e assim os olhos do Pokémon psychic brilhavam azul e o mesmo aconteceu com o contorno do fujão, que voltava para perto do Pokémon de Angélica. Mienshao era sábio e forte. Combinação perigosa.

Sem nem piscar, o Pokémon seguia para perto do homem que flutuava ao ar e tentava pegar a sua arma, mas Mienshao usava um duplo Poison Jab. Uma na mão do homem, fazendo-o soltar a arma e outro sobre a barriga do mesmo, fazendo-o cair desmaiado e envenenado no solo. A equipe do Pokémon prosseguiam...
Ayzen
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Missão em Mengun City: Mina Yushiram Empty Re: Missão em Mengun City: Mina Yushiram

Mensagem por Angélica Thompson Dom 22 Set 2013, 09:16

Era uma perda lamentável, como todo cadete morto em missão. Os pokémons inimigos neutralizaram rapidamente um membro de meu esquadrão, porém não deveria perder tempo perante a situação. Para que um sacrifício não fosse em vão, eu deveria obter exito na captura de Mina.

O prédio inteiro estremeceu com a explosão de Koffing. Sigilyph ainda estava vido, desacordado no terraço, mas vivo. No solo entre a delegacia e o prédio no qual me encontro, o corpo de Swellow e de um cadete estão soterrados por pedaços de concreto, bem como o corpo do inimigo. Miro a ave nocauteada e me aproximo. Persian usou Swift para arrebentar a outra extremidade da corda, para logo em seguida Kibato puxá-la até nós. Sem perder um único de seus movimentos, pego minha arma e disparo. Sigilyph agora está morto.

Persian se aproxima. Sinto sua pelagem quando ela está a meu lado, mesmo através do uniforme. Não há dor em seus olhos pelos pokémons ou pelo cadete mortos nesse pequeno confronto. Isso é uma mera degustação do que nos espera e não é nada comparado ao que ela já viu na vida. No final de cada missão deste nível é sempre a mesma coisas. Condolências a escrever para as famílias, baixas para registrar no sistema, pensão para ativar para as famílias, enterros nos quais terei de falar sobre a bravura de um homem que se sacrificou pelo bem do continente.

Mina mente logo deixa de lado as tarefas que terei após a missão e se volta em como obter sucesso. Caminho até o outro extremo do prédio. Nenhum inimigo novo a vista. Persian movimenta suas orelhas freneticamente, tentando captar algum ruído. Nada acontece. Nosso prédio atual não tinha porta para o beco dos fundos, tampouco era possível acessá-lo pelas laterais, já que tanto pela esquerda quanto pela direita possuía paredes cegas com outras construções. Essas mesmas construções tinhas as paredes traseiras cegas com os vizinhos dos fundos e, estes por sua vez, eram grudados lateralmente na delegacia. O terreno entre a delegacia e minha localização atual só existia pois pertencia ao projeto do prédio oficial. Uma pequena área de ventilação a mais.

Descer será mais fácil do que subir.  Só precisamos entrar neste prédio. Infelizmente a porta para o terraço foi explodida por Koffing, aquele pokémon inútil. Teremos de ir pelo caminho difícil. Usar a mesma corda para descer até a janela mais próxima e entrar por ela. Dessa vez sou a primeira. Persian me aguarda, garantindo minha segurança enquanto estou concentrada no objetivo. Em poucos segundos, vejo meu reflexo em um vidro reluzente, pouco depois ele se parte devido um disparo. Segunda bala. Estou dentro do prédio. Kibato amarra a corda na cintura de Persian e a desce com cautela. Quando ela está do lado de dentro, a liberto. Agora é só esperar o outro cadete e sua serpente. A sala é pequena e, possivelmente, de um advogado, a julgar pelos livros de lei espalhados.


Ergo meu rosto, agora negro e vermelho. Meus dentes brilham na cor sangue e o cheiro metálico do líquido que agora cobre meu focinho, tecnicamente, deveria afetar meu faro, mas não o faz. Estou tão habituada com este odor que ele não me afeta mais. Persian abateu o criminoso da direita, porém o da esquerda ainda vive. Me aproximo dele e ordeno ao pokémon que não o mate. Precisamos de sobreviventes, para "interrogar" no futuro próximo.

Ciente de que não é um ato de bondade mantê-lo vivo, vejo meu temporário parceiro pokémon nocautear o inimigo e arrastá-lo para perto dos cadetes que tentam ajudar a mulher. Luxio derrubou uma porta, ou só terminou de soltá-la dependendo do ponto de vista, e os humanos a usaram de maca para erguer a ferida. Com Persian, empurro o carro para criar uma barreira em uma das ruas, assim nenhum gangster veria a operação de imediato. Meowth entra na casa sem porta para ter certeza que era seguro. No interior, uma criança, um garotinho de 3 anos, estava encolhido ao lado do corpo do pai. Perdas são sempre tristes. Os cadetes entram na casa e colocam a mulher no chão, escondida em um dos quartos. Os humanos acalmam o garotinho, pelo menos um pouco, e contatam a base por um rádio. O perímetro é seguro e os médicos podem vir buscar a cadete e a criança.

Saio da casa. Sei que os homens estão cochichando a meu respeito. Eles não gostam de ser comandados por um pokémon. Minha única queixa é que eles não entendem minha linguagem corporal facilmente. Isso facilitaria muito a missão. Meus ouvidos captam o som de tiros vindos da rua que não tem o carro como barricada. Persian logo identifica o mesmo som. Olho para a equipe e deixo dois cadetes para trás. Os dois mais fracos aparentemente. Alguém tem que cuidar dos resgatados. Chamo os outros quatro de volta para a rua e avançamos, dessa vez mais rápido.

Uma quadra a frente e viro para a direita. Persian me olha intrigado. Mais três quadras, para a direita novamente e mais uma vez. Duas quadras e disparo na frente de todos. Eles já sabem. Até humanos escutam o som de balas agora. A nossa frente há gangster atirando contra cadetes que resistem bravamente. Estamos atrás da linha de tiro, no lado criminoso. Salto e caio no meio do campo de batalha, direto no pescoço de outro gangster. Minhas presas se fecham, porém minha guarda está alta. Um Liepard salta em minhas costas, tentando salvar seu mestre, porém o atinjo no rosto com o Iron Tail. Afastando-a. Quando os gangsters param de atirar, tentando entender de onde apareci, libero meu Fire Blast direto no pescoço que mordia. As chamas são intensas e me lançam para o ar com seu poder. O homem que eu mordia não poderá mais ser reconhecido. Vários ao redor foram atingidos e a formação deles se dispersou. Vendo isso, meu esquadrão avançou pela lateral, eliminando vários soldados. Um taillow e um Swellow impediram que outros fugissem por trás. O batalhão que resistia bravamente teve suas forças renovadas e avançou. Mais cinco homens que, apesar de feridos, queriam lutar ainda.


O gangster não acordaria antes de morrer envenenado, nem seu pokémon receberia cuidados antes de falecer. Dois a menos. Até agora tudo bem. Avançamos 4 quarteirões e só tivemos um conflito. Paro momentaneamente e me aproximo de um dos cadetes que me acompanham. Se lhe pedir permissão, retiro do coldre o revólver e verifico a munição. Destravo a arma e a entrego ao homem paralisado. Tanto ele quanto os outros cadetes e até mesmo os pokémons estão petrificados. Talvez não esperassem que Angélica tivesse me ensinado a atirar com armas humanas. Foi um treinamento difícil, já que não é algo natural para um pokémon, porém eu superei as expectativas de minha mestra. Sou tão eficiente quanto qualquer atirador de elite. Entretanto meu objetivo não é assustar meu esquadrão, mas deixar claro que nossa missão não requer sobreviventes, portanto eu não queria nenhum criminoso deixado para trás.

O oficial ainda me olhava sem entender, assim como os pokémons. Balanço a cabeça em decepção. O tempo é precioso. Não posso ficar esperando que eles assimilem minha habilidade incomum. Através do reflexo de um vidro, vejo um gangster com um rádio. Rapidamente me viro e atiro. O gangster cai. Angélica ficaria orgulhosa. Acetei no meio da cabeça. Morte instantânea com o mínimo de munição. Deixo a arma ainda destrava na mão do cadete e me aproximo do gangster. Um rádio de comunicação. Isso não é bom. Levo homens e pokémons para a rua lateral, cuidando cada esquina e voltando a avançar. Minha mente agora está focada nas possíveis informações que aquele meliante passou antes de ser avistado. Os cadetes me obedecem mais facilmente agora. Não sei por que o domínio de uma arma os assustou mais do que meus poderes naturais, muito mais letais e poderosos. Entretanto, pararam de questionar.
Angélica Thompson
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Missão em Mengun City: Mina Yushiram Empty Re: Missão em Mengun City: Mina Yushiram

Mensagem por Ayzen Dom 22 Set 2013, 16:31

Diante de seus últimos atos, Angélica Tompson provou mais uma vez que para ter o posto que ela reinava, deveria ser fria e calculista, nada de emoção ou piedade. Persian seguia o mesmo preceito, deixando claro a sua lealdade de anos com a sua mestra. Perante isso, Sigilyph caia em morte segundo a bala que atingia o seu corpo esférico e ali mesmo era deixado.

Kibato assistia tudo com frieza e não tardava para ambos, oficial e Líder de missão, estarem no terraço do prédio tanto explorado. O mesmo se situava em uma posição de vários pontos cegos, deixando-os camuflados diante de possível observadores apocalipses. No entanto, a explosão que Koffing causou fora exorbitante, podendo-se julgar que todas os gangsteres estavam cientes da posição da oficial.

Contudo, Angélica precisava se concentrar para poder guiar a sua missão. Para isso, a mulher pós a traçar o melhor caminho e pelo visto era descer por uma parte do prédio e adentrar o mesmo por uma janela. Mesmo pensando sobre os ritos cerimoniais que teria que participar e discursar, a oficial não deixou a balar por pensamentos tão fúteis e logo descia sobre o auxílio da corda e com um tiro derrubou a janela quase que por completo.

Adentrando em uma sala pequena, semelhante a um escritório, Persian vinha logo atrás, sendo auxiliado por uma corda que Kibato lançava. Seviper descia logo atrás, pela corda. A habilidade da ofídia era relevante, mas não se compara a da gatuna.

Kibato descia também, demonstrando habilidade e logo a dupla estava na sala e começava a descer as escadas. O prédio estava perfeitamente abandonado enquanto os oficiais desciam com cuidado, cada um empunhando uma arma. Pareciam que estavam atento a tudo, assim como persian que erguia as suas orelhas que estavam a funcionar como radar e Seviper que usava de sua língua para coletar informações no ar.

As quedas não mexiam, muito menos faziam barulho enquanto os oficiais desciam e como não havia ninguém naquele prédio, logo os dois estava no térreo. Era uma ala bem grande até, a qual estava situado logo em sua frente a porta de vidro enorme, que se estendia ali. No hall principal, um local onde ficaria a recepcionista e logo ao lado, havia um caminho que levava para o restaurante dali.

Angélica e Kibato se aproximavam vagarosamente, mas logo ouviram um barulho abafado, mas bem audível. Na fila: Angélica – Persian – Kibato – Seviper. Entre Kibato e Persian, a parede emitia uma pequena nuvens de poeira e quando viram, era uma bala encrava da na parede. No extremo salão, atrás do balcão da recepção, duas pessoas usavam armas com silenciadores.

Angélica agiu astutamente, já que anos treinando proporcionou um reação rápida, se lançando atrás da parede que dividia hall principal e restaurante. Ali, várias mesas redondas com panos brancos e mais a dentro era visto a porta para a cozinha.

- Ora, ora. Que dia com prato cheio. Já não basta os diversos cadetes que matamos daqui, vamos matar Angélica Tompson, símbolo da anarquia dos cadetes?

Dizia uma voz masculina e quando os oficiais ergueram-se para ver quem era, havia dois homens trajados como garçons e ainda detinham de sua posse alguns aperitivos.

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A cadela das sombras de Tompson era uma verdadeira líder. Como a sua mestra, Houndoom desempenhava um grande papel de guerreiro. Naquele momento, batalhar era preciso, já que o que acontecia ao redor de todos era uma guerra disseminadora de esperanças. Isso é, se alguém sobreviver para desfrutar de tal prêmio!

Seguindo essa verdade, Houndoom erguia-se com os dentes vermelhos de sangue, cujo líquido coberto de plasma dentre outros componentes estava a deixar o gosto já aceito pela cadela. No entanto, a atenção da Pokémon de Tompson era um pouco desconfortante, já que os cadetes ali presentes não estava acostumados a serem liderados por um Pokémon e por isso tinham certa dificuldade de compreender a linguagem corporal da Pokémon Dark.

Entretanto, os Pokémon dos cadetes respondiam perfeitamente, deixando claro a sua atenção em atacar ou não. Luxio, Swellow, Persian e Meowth desempenharam um belo grupo que se esforçaram para livrar a mulher abatida no chão e a criança solta.

Não tardava e aquela área estava limpa dos gangsteres. No instante que isso ocorreu, um grupo médico fora convocado e logo Miltanks e vários médicos apareciam ali. Todos desempenhavam um papel comovente em ajudar as forças da lei a vencerem a guerra.

A Pokémon compreendia que a área estava sobre posse dos gangsteres e assim seguia correndo, sendo seguida logo atrás por Luxio e Persian, e não tão longe, por Meowth e Taillow. Alguns cadetes ficaram para trás, sobrando apenas esses quatros que seguiam a cadela líder.

Seguindo por uma rua, não tardava para um grupo vê-la deserta e logo os tiros eram ouvidos. Pelo menos, por Houndoom, que guiou os humanos até o local de novo tiroteio. Gangsteres contra cadetes.

A cadela pôs a mostrar o seu poder no meio da guerra ali, deixando os gangster, e até mesmo os cadetes, confuso pelo fato de não saberem de onde aquele Pokémon surgiu.

Luxio surgia com o seu ThunderFang e brigava contra um gangster, que mesmo sendo eletrocutado pelas presas do Pokémon, ainda batia a arma sobre a sua cabeça, mas o Pokémon electric não soltava. O sangue escorria sobre a cabeça do Pokémon e assim o seu mestre acabava com um tiro no homem, gangster, no chão.

Swellow e Taillow tratavam de dá informações sobre aquela rua. Era evidente que era uma tarefa nobre. Houndoom percebera que os Pokémon alados orientaram-na para tomar cuidado e ali vinha um grande tremor. Passos após passos eram ouvidos diante do campo, que ouvia-se entre estes, tiros e mais tiros.

Depois de sentir os leves abalos sísmicos, a cadela avistava um grande monstro de pedra, que tinha ao seu lado um forte homem de terno. Este último sorria para os Pokémons dos cadetes, parecendo debochar em silencio deles.

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Mienshao seguia pelas ruas, deixando para trás o corpo do homem que recebera Posion Jab mais o Pokémon Rock caído sobre a sua carapaça rachada. Era de se esperar que a morte pegasse esses dois dentre alguns minutos. O Pokémon Fighting movimentava-se com leveza diante do local, mostrando-se habilidoso como um ninja, cujos passos não são ouvidos nem mesmo pelos ouvidos ativos de Houndoom.

O Pokémon seguia com os seus demais membros de seu esquadrão. Deixar gangster vivos não estava na lista de afazeres do Pokémon e assim o mesmo seguia diante do campo, para junto do local que poucos gangster haviam. A rua havia sido tomada pelo poder de Mina e os cadetes recuavam, mas era negligência dela deixar aquela área com o menor número de seus seguidores.

Ao se aproximar de um determinado local, Mienshao chocava a todos pela sua eximia habilidade com armas, deixando tanto cadetes quanto Pokémons de boca aberta ao verem carregando um instrumento bélico. Para além disso, a percepção do Pokémon o guiou para um meliante que usava de um walk talk para se comunicar com outros de seu grupo.

Felizmente, Mienshao reagiu rápido, detonando uma bala sobre a cabeça dele, o fazendo cair sobre o solo morto, quase que instantaneamente. Entregando a arma para o cadete, o Pokémon sábio se aproximou do corpo do gangster e ali temeu o tipo de informações que este pode ter revelado para os seus parceiros.

O Pokémon não teria tempo para isso. Seu objetivo era claro e iria cumpri-lo. Seguindo a rua, adentrava em um corredor. Ali estava escuro e o Pokémon pôs a pensar o que fazer. Não tardava e era ouvido uma movimentação sobre o terraço dos prédios. Vários gangsteres surgiam de lá e começavam a atirar sobre os cadetes, derrubando pelo menos dois.

Os cadetes seguiam o Pokémon de Tompson pelo beco escuro e ali permaneceram, tendo vista geram dos cinco gangsteres, em cada prédio de três andares, atirando contra o corredor, sem atingir ninguém, devido ao ponto cego.
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Mensagem por Ayzen Qui 17 Out 2013, 15:06

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