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Que se faça a Luz em minha mente...

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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Athena Qui 05 Set 2013, 21:53

Caminhava pela cidade de Chermnot City, a simetria do piso me encantava. Sempre procurei simetria e proporção nas coisas, isso incluía o meio ambiente. Para mim simetria e proporção se igualavam a perfeição. E aquele ambiente era perfeito para mim. Perfeito sob diversos ângulos, aqui ninguém conhece minha história, minha família. Aqui meu passado não iria influenciar as pessoas e os meus atos vão ser analisados pelo que são sem nenhuma influencia externa. Perfeito, porque aqui era o inicio de minha jornada  e me fora indicado pelo próprio Arceus, através de um sonho.    

Mentalmente entoei minha oração:

Oh!  Arceus, Arceus
Vós que criaste o universo
Vós que criaste tudo e a todos
Venha iluminar nosso caminho

Vós que se sacrificou para punir os ímpios
Vós que moldou a Terra no símbolo da vida e prosperidade
Vós que nos mostrou a Harmonia e a União
Venha iluminar nosso caminho

Oh! Ser de infinita bondade e sabedoria
Que se fez fogo
E através do fogo nos purificou

Oh! Arceus
Ilumina meu caminho
Orienta os meus atos
Habita os meus pensamentos
Para que assim eu possa ser a sua voz
E cumprir a sua vontade...

Cheguei às portas da grande catedral, ela era tudo o que vira em meus sonhos. A imponência e a aura de espiritualidade emanavam de sua estrutura.


Que se faça a Luz em minha mente... VlTj7


Respirei bem fundo, esse era o meu destino e chegou o momento em que eu deveria cumpri-lo.

Os próximos passos seriam decisivos e eu estava ansiosa por iniciá-los. Essa ansiedade não era justificada, porque Arceus guiava meus passos e com confiança eu subi os degraus, abri a porta e entrei.

O interior da catedral era tão imponente e magnífico como o exterior. O sol atravessava os vitrais criando uma dança de luzes coloridas por todo caminho até a imagem da grande batalha.

Caminhei até o vitral, fiquei observando-o por um breve momento, fiz uma breve oração a Arceus agradecendo por estar ali.

Observei o recinto e pude notar a presença de duas pessoas. Um sacerdote e uma sacerdotisa. Fechei meus olhos por um momento e me dirigi ao sacerdote. Sua imagem me inspirava paz e confiança.

-Bom dia, meu nome é Morgana, estou aqui para seguir o meu destino. Eu quero colocar minha vida a serviço de Arceus. Quero ser abençoada com a dádiva de trilhar meu caminho baseado nos dogmas sagrados de sua santa Igreja. Quero me fazer digna de receber seus conhecimentos e partilhá-los com quem for digno dele.  Que Arceus guie meus passos nesse santo caminho.

Abaixei meus olhos e fiz uma prece a Arceus, enquanto aguardava o pronunciamento do Sacerdote.
Athena
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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Ayzen Sex 06 Set 2013, 11:32

Off: Estarei assumindo a sua rota, espero que possamos nos divertir ^^ Ah! Coloque o link de sua ficha no seu perfil ;)



Morgana Pendragon seguia seu caminho diante de Chermont City, cidade a qual era cercado de simetria diante das pedras que compunha a cidade. O local estava bem fresco, onde a leve brisa da região balançava os cabelos negros da aspirante às artes sagradas.

Apesar de nova, Morgana se mostrava bem madura, tanto fisicamente quanto mentalmente e assim poderia desperta em muitos olhares curiosos. A mulher seguia com o seu contraste de personalidade diante das ruas da cidade e a população da mesma demonstrava-se bem mal-humorada.

Era ironia o fato de justa a cidade cuja arena e teatro tem como temática o circo, ser povoada de tanta gente mal-humorada. Os turistas alegres, poucos ali, que visitavam a cidade, eram os poucos alegres.

A mulher seguia pelo bairro nobre da cidade, onde os muros tinham parte do verde do muco reluzente, deixando local com forte sentimento bucólico. A jovem erguia-se e logo encontrava a grande catedral, cuja função seria importante em sua vida.

Movida a orações e interseções, a jovem adentrava na grandiosa construção que se mostrava incisiva e bem construída. O local era composto pelas mais variadas escolas arquitetônicas do mundo. Traços de barroco e árcade construía uma frente fabulosa, sem contar o ramo gótico.

Adentrando no grande templo, a jovem estava a admirar o local, cuja iluminação construía os traços barrocos, árcades, góticos, modernos. Uma mistura que levava a contemporaneidade do local. Vitrais no altar formavam a imagem de Arceus, que naquela manhã refletia a imagem na extrema parede do templo.

A jovem se aproximava do local e via o padre conversando com uma mulher, sacerdotisa. Ao se aproximar e prontificar o seu querer, a mulher se distanciava de Morgana e saia do templo.

- A paz do senhor Arceus esteja contigo, amada! Vejo que está bem decidida a se tornar adepta do Grande e único merecedor de nossa servidão. Quero salientar que a vida do sacerdócio é difícil e cheia de provações, mas se tiver fé, Arceus recompensará grandiosamente os seus.

Dizia o padre em seu tom de aconchego e de extrema sabedoria. O sacerdote descia as escadas curtas do altar e assim era revelado o belo cálice que se encontrava ali, feito de cristal e com uma bela e límpida água.

- O teste para adentrar em nossa irmandade é constituído de várias etapas. A confissão, a prova de fé, o relato e, por fim, o batismo. Estar pronta?
Ayzen
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Mensagem por Athena Sex 06 Set 2013, 23:24

Quando me aproximei do padre, a sacerdotisa distanciou-se e saiu silenciosamente do templo. Apresentei-me e aguardei o que ele tinha a me dizer. O tempo pareceu parar nesse momento e minha respiração ficou suspensa.

Soltei minha respiração quando vi que fui bem recebida e como eu esperava me informou dos sacrifícios do sacerdócio.

- Que ela habite nossos corações e nos fortaleça em seus desígnios.  Sei que a vida que me espera é dura e cheia de provações. Mas tenho fé que Arceus me dará forças e sabedoria para enfrentá-la. Que eu seja merecedora de seus ensinamentos e possa cumprir sua vontade.

O sacerdote desceu vários degraus vindo em minha direção. Em suas mãos havia um cálice e nele havia a mais límpida água que eu já havia visto.


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Essa imagem me pareceu extremamente familiar e vinda de um sonho. Como se já tivesse presenciado essa ocasião antes.

Ele me explicou as etapas que eu deveria cumprir para ser aceita. A confissão era algo embaraçoso, era difícil assumir os seus defeitos e atos que você desaprova perante outra pessoa, mas isso me libertaria e me tornaria mais digna dos ensinamentos de Arceus.

A prova de fé, o relato e o batismo, seriam os passos que viriam a seguir e eu ia me preocupar com eles no devido tempo.  

Ele me perguntou se eu estou pronta, isso era fácil de responder. Respirei fundo e agradeci a Arceus por essa chance de glorificar seu nome.

- Sim, eu estou pronta para cumprir as etapas propostas. Que Arceus me abençoe em meu caminho. E me fortaleça para merecer seus ensinamentos.

Respirei fundo e  esperei mais orientações...
Athena
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Mensagem por Ayzen Seg 09 Set 2013, 21:35

Desculpe-me a demora. Estive ausente esse fim de semana e não pude (esqueci de) avisar os meus mestrandos >.<
Diante do padre, Morgana avistava cada passo como um confortante déjà vu, deixando a morena cheia da unção do espírito de Arceus. As palavras do padre eram confortantes, entretanto, a seriedade que elas eram citadas deixava a aspirante alerta para o que vinha perante a sua jornada.

Mais uma vez os dois ali estavam a refletir sobre os passos que teriam que dá para que ambos conseguissem os seus respectivos objetivos. Ele, cumprir a sua tarefa e formar mais uma adepta a Arceus. Ela, adentra na irmandade que tanto sonhara e efetiva-se na guarda do Altíssimo.

Sobre essas perspectivas que convergiam para um mesmo propósito, que era de formar mais uma seguidora que iluminará o mundo, os dois seres se erguiam perante os acontecimentos dos pensamentos que se misturavam nos quadrinhos iluminados do templo. A aura ali era de perfeita harmonia naquele instante, como nunca antes.

O padre colocava a mão sobre o ombro da mulher e assim guiava-a perante o templo, levando para um local ao lado que parecia ser feito de madeira. Ali, ambos poderiam conversar melhor e assim deferir os primeiros passos.

- Arceus já está nos abençoando, querida. Pelo menos, à mim!

O padre movia e direcionava Morgana pelo templo, até que esta adentrara em um local. Era pequeno aquele espaço e feito de uma madeira que pôr se só era bela. O chão tinha várias sobreposições de quadrinhos e ao lado, uma pequena grande, que revelava, poucos instantes depois, o padre.

- Pois bem, amada. Agora, é a primeira parte: a confissão. Muitos dizem que é a pior parte, outros, a menos difícil. São opiniões discrepantes, mas, em minha humilde opinião, da confissão até o batismo, são compostas de decisões complicadas, por isso peço que se dedique a cada uma, está bem?

Dizia o padre na sua mais pura calmaria. Ele era sábio, humilde e calmo. Qualidades essenciais para um seguidor. Cada ato feito pelo devoto era de extrema precisão e demonstrava-se bem animado, porém, ainda, sério. Uma mistura de sentimentos antagônicos que mexia com a morena.

- Pode começar, amada. Conte-me sobre o ato que escondes de todos e deixa sobre o mar da dúvida. Mostre-me os seus pecados e saiba que, desde que arrepende-se, Arceus os perdoa.
Ayzen
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Mensagem por Athena Ter 05 Nov 2013, 18:22

O meu espírito se sentia repleto e iluminado, sabia que estava no caminho certo e tinha confiança que a verdade era o melhor caminho. Contudo minha vida continha uma lacuna que eu deveria preencher.
Era uma área sombreada na qual eu não tinha conhecimento preciso do que havia acontecido. Arceus havia me resgatado e me livrado desse período, mas havia uma névoa que cobria esse período de minha vida e eu não sabia como colocar isso em palavras.
Como eu poderia descreve algo que eu não sabia se era realidade ou uma invenção de minha mente?
O padre colocou a mão sobre meu ombro e me conduziu para outro aposento.  O aposento era todo composto de madeira e o aroma acalmou meus sentidos.
Fiquei por um tempo distraída pelo padrão formado pela madeira, era realmente muito bem feito e combinava perfeitamente com o ambiente.
O padre surgiu de trás de uma linda grade ricamente ornamentada com espirais. Ele me explicou da seriedade de cada passo que eu deveria tomar daqui para frente. Eu estava ciente disso e me preocupava com a reação dele diante do que eu iria revelar.
Nem todo mudo aceitava o que eu tinha vivido, eu mesma tinha algumas dúvidas a respeito.
A verdade, esse constituía meu ponto de apoio. E era nela que eu iria me apoiar.
Fechei meus olhos e a imagem de Arceus veio a minha mente, e isso foi reconfortante e me deu forças para continuar.

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O padre era sábio, simpático e passava um ar de confiança que me estimulou a continuar.

-Padre, estou aqui para abrir meu coração, direi a verdade, toda e somente  a verdade. Fui imprudente quando criança, isso desencadeou uma sequencia de fatos que magoaram muitas pessoas, dentre ela meus pais e amigos próximos.  
Quando criança, desobedeci meus pais e me aproximei de uma área inexplorada da floresta. Essa é a última coisa que eu me lembro. Fiquei alguns anos desaparecida e com isso deixei meus familiares preocupados e tristes. Eu não me lembro o que aconteceu nesse período, e não posso garantir se pequei ou não.  Mas peço perdão pelo que posso ter feito. Minha desobediência aos meus pais foi a causa de tudo isso.
Quando retornei, pelas mãos de Arceus, vi que recebi uma segunda chance de ser uma pessoa melhor, e que Arceus me mostrou um novo caminho, que agora eu quero e devo seguir.  



off: Me desculpe a demora, estou retomando minhas atividades.
Athena
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Mensagem por Vero Vento Seg 11 Nov 2013, 21:23

Off: Peço desculpas pelo atraso em sua rota, serei seu novo narrador e espero que possamos nos divertir ^^
A morena estava adentrando na primeira fase de seu teste. A confissão começava, as palavras calmas do sarcedote e o lugar acalmavam a jovem. Ela poderia pensar com mais clareza sobre seu passado e tudo que havia lhe acontecido. O espaço em branco do seu desaparecimento se mostrava especialmente problemático naquele momento, afinal o que ela iria falar?

Coisas estranhas acontecem, e aconteceram na vida da jovem. As dúvidas de seu passado vinham a ser debatidas novamente em sua mente. O seu passado era estranho e ela temia a reação do senhor ali sentado. O medo era algo poderoso. Felizmente tudo isso foi se afastando quando a jovem fechou os olhos e imaginou Arceus em sua mente. Aquele ato simples a ajudou a prosseguir.

Logo ela começava a falar sobre seu passado para aquele homem que havia conhecido a menos de um minuto. Conforme ela falava, ele continuava inexpressivo, pensando sobre todas aquelas informações. Talvez o sábio homem imaginasse as cenas, a dor afligia a garota quando ela falava da dor que ela mesma havia causado. Ela se arrependia pelo que ela havia feito.

A emoção em suas palavras mudava de acordo com o sentimento que foi causado e ela chegou no fim agradecendo. Ela havia ganhado a sua segunda chance, quantas pessoas tiveram esse privilégio? Poucas com certeza. Ela tinha que usufruir o melhor que da vida, ela estava ali por motivos que até ela desconhecia, mas isso não tornava sua crença mais fraca e quando ela terminou o sarcedote respondeu:


- Vejo que se arrependestes do que vizestes, o seu passado é obscuro, mas não há mais nada em sua vida? Vejo que você se sente em conflito interno. O que tanto lhe confunde em sua vida?

Ele dizia calmamente, havia sabedoria em suas palavras, ele entendia a jovem de uma maneira extraordinária. Ele conhecia as pessoas, era um exemplo a ser seguido, mas naquele momento o que Morgana deveria fazer era responder as perguntas feitas...

Vero Vento


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Mensagem por Athena Dom 17 Nov 2013, 20:39

Off: Obrigada por me narrar e me desculpe a demora na resposta.


Respirei fundo e aguardei, tinha sido mais fácil do que eu imaginara.

O padre era calmo e me inspirava tranqüilidade. Não sei por que eu estava tão ansiosa? Afinal fora Arceus que me colocara naquele caminho. Devia ter mais confiança em meu destino.

O padre era sábio e veria a verdade em minhas palavras. Consegui enfim me acalmar e resolvi deixar o meu passado em seu lugar.  Como o médico me disse eu iria recobrar minhas lembranças, mas não adiantava forçar isso.

Olhei ao meu redor e deixei o aroma do ambiente e seu aspecto pacífico tomarem conta de mim. Concentrei-me nas palavras do sábio padre.

Com meu passado deixado de lado procurei me concentrar no que me acontecera desde que regressei pelas mãos de Arceus.

Tudo era tumultuado no inicio, com a polícia e os médicos ao meu redor.  Com o tempo tudo se acalmou e desde então tenho vivido de acordo com os princípios definidos por Arceus.

Dei um breve sorriso quando percebi o que realmente me incomodava e me deixava perturbada.

- Padre, embora desde que regressei, tenha vivido de acordo com os princípios de Arceus e seguido suas normas, há uma coisa que realmente me perturba.  
Sempre fico preocupada com a falta que estou fazendo aos meus pais, e a falta que sinto deles. Contudo não poderia ficar em minha cidade natal, pois as pessoas que vivem lá me tratavam como se eu fosse algo especial. E eu não poderia realizar meu trabalho lá quando as pessoas me tratavam com tamanha deferência.
Orei para que Arceus  me orientasse na atitude que eu deveria tomar e ele atendeu minhas orações me indicando onde eu poderia ser mais útil.


Voltei meu olhar ao chão me perdendo naqueles padrões do piso de madeira enquanto aguardava o meu veredicto.
Athena
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Mensagem por Ayzen Qua 11 Dez 2013, 17:35

Off: Você voltou para mim \o/
Off²: Desculpe-nos o atraso, mas agora poderemos continuar a nossa história \o\
As primeiras gotas de chuva começavam a cair lá fora. As gotas grossas batiam nos vitrais do templo de Arceus e ali a jovem Morgana, diante de uma estrutura de madeira que a separava do sacerdote, tentava pronunciar o seu pecado diante do padre, para que assim pudesse receber o santo perdão do Altíssimo e concluir o seu teste.

O frescor da chuva abatia aquele local, deixando claro que a jovem Morgana estava mais à vontade. O padre, não manifestava muito as suas emoções, mas era notório a sua atenção para com a morena. Morgana dizia sobre o seu passado e o seu coração. Eram muitas coisas, mas a mulher não poderia dizer bem o que ela pensava, já que sua amnesia bloqueava grande parte de sua memória.

O padre suspirava mais uma vez dentro do confessionário.

- Entendo perfeitamente... A sua vida está guardada pelo Grande. Você irá saber o que fazer no momento certo, minha filha. A vida é cheia de escolhas e você fez a sua, agora é o momento de saber se Arceus te escolheu.

A voz do padre era calma, carregada de sabedoria, a tal ponto que ele deixava o ambiente do templo, receptor do som da chuva batendo na vidraça, tão aconchegante que logo a mulher poderia deitar ali e dormir, mas antes que esse pensamento pudesse assumir forma na mente da mulher exótica de cabelos negros, o padre interveio.

- Agora, querida, terás que sair pelas ruas desta cidade e procurar o sinal divino. Ele costuma se manifestar de diversas formas, mas saberás quando isso acontecer.

Assim que o padre terminava, um flash branco surgia ao redor de Morgana. Poderia ser a luz de Arceus? Já? A morena sentia a presença de algo e o peso em seu ombro e foi ali que ela via uma ave super amigável e de aparência até que fofa. Seu bico amarelo tocava levemente no pescoço da morena e assim a ave a encarava com ternura.

- Este é Natu. Você poderá leva-lo para lhe auxilia-lo em meio de sua prova de fé.

Dizia o padre. Agora era a segunda parte do teste, no qual Morgana teria que ir atrás do sinal que Arceus escolhera-a antes mesmo dela escolhe-lo.


Ayzen
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Mensagem por Athena Dom 15 Dez 2013, 17:04

Ouço o som de gotas de chuva, batendo nos vitrais que ornamentava o ambiente da sala iluminando-a com suas luzes coloridas.

A chuva lá fora espelhava o que acontecia naquela sala onde eu podia sentir minha alma sendo lavada. Isso definitivamente era um sinal de Arceus de que eu estava no caminho certo.

Um alívio invadiu a minha alma ao ouvir as palavras do santo padre. Arceus iluminara a mente do santo padre para que ele não duvidasse da veracidade das palavras que eu proferira.

A segunda prova de fé não me incomodava muito, pois a certeza de que fui escolhida por Arceus morava em minha alma.

Não duvidava, em hipótese alguma, que Arceus me orientaria em minha nova empreitada.

A segunda etapa seria sair às ruas da cidade atrás de um sinal de Arceus indicando que me aceitara em sua morada.  A maneira como eu seria testada me era completamente desconhecida, mas eu confiava cegamente em Arceus e sei que ele me orientaria .

Como que para provar o que eu estava pensando, uma luz surgiu sobre o meu ombro e um peso morno surgiu no local onde a luz o tocou . Olhei para o local e um lindo Pokémon estava pousado ali.

A empatia que senti com ele foi imediata, seu olhar era amoroso e ele passou o bico no meu pescoço em aceitação. O padre me informou que ele me acompanharia em minha busca, o que me deixou muito feliz. Era um pokemon muito fofo, e uma companhia simples era tudo o que eu queria no momento.

Procurei me lembrar do que sabia sobre esse pokemon. Ele possuía asas pequenas e por isso não podia voar, só a pequenas distancia. Porem, compensava isso com uma incrível habilidade de saltar e escalar as coisas em pequenos saltos. Tinha também habilidades proféticas, o que deixava-o um pouco assustado e preventivo as vezes. Perfeito para o que eu precisava fazer.

Agradeci ao padre pedido permissão e sua benção para iniciar minha busca e me dirigi a saída do templo.

off: Fiquei feliz em retornar. Desculpe a demora, final de ano é meio tumultuado.
Athena
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Mensagem por Ayzen Dom 15 Dez 2013, 17:47

Off: Sem bem como é! ^^
Morgana tinha em mãos uma missão, e no ombro, um ajudante. Natu, de fato, era o mais capacitado para tal empreita que a jovem aspirante deveria seguir. Com uma ave ao lado, com habilidades proféticas, a jovem morena poderia seguir tranquila para as ruas da cidade, podendo desempenhar um papel de fácil acesso para poder se tornar uma seguidora legítima.

A jovem agradecia o padre por tê-la guiado até ali e assim erguia-se, em direção para fora do templo. Agora, a jovem teria que enfrentar a sua missão sozinha. A sua prova de fé. Esta, é diferente para cada seguidor. Cada um teve que realizar uma missão em nome do santo Arceus. O que aguardava a morena se escondia como incógnita e estava pronto para se manifestar de vários modos.

A morena seguia pelo templo, sendo seguida pela ave verde, que dava leves pulinhos para frente, até chegar na frente da Igreja. A chuva havia acalmado, se representando como uma fraca neblina. A morena, sem hesitar, atravessa a rua e segue, ao lado da praça, na qual tem um anjo de cimento sobre o chafariz. A jovem segue, tangenciando a praça.

As ruas de Chemont City estavam desertas. Nem mesmo os Pokémon da cidade estavam ali. Nem os cadetes. A jovem morena avançava pela cidade, tanto que deixava aquela área nobre e embarcava no centro da cidade, parando de frente da Biblioteca Central, um grande prédio, aparentemente velho, só que enorme. Ao lado, Morgana avistava vários casas de venda, cada uma diferente da outra, assim como os seus banners: Padaria e Confeitaria da Mamãe Swanna, Farmácia Viva Bem, Madeireira e Serralheria Smith, Estética Geito&Estilo.

Morgana ainda tinha de posse de duas ruas. Uma levava a parte alta da cidade, já a outra, em uma parte mais afastada, com certeza uma área mais hostil. A jovem poderia escolher dentre muitos caminhos, mas até então, Arceus parecia se manifestar apenas na chuva rala que caia sobre as pedras da cidade. Toda a cidade, coberta desses paralelepípedos. Por onde a aspirante seguiria?
Ayzen
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Mensagem por Athena Sex 20 Dez 2013, 21:45

Uma missão em minhas mãos, um peso aconchegante em meus ombros e a certeza no coração de uma tarefa cumprida. Esses pensamentos permeavam minha mente. Tudo ocorrera como esperado e o fato de Arceus ocultar minha presença aos olhos do padre me garante que tudo vai de acordo com o plano original. Uma ave sensitiva poderia ser um problema, mas com ela profetizando o futuro posso me preparar com antecedência para o que esta por vir.

Caminhei pela nave da igreja até a saída, Natu  me acompanhava com pequenos pulinhos, e logo chegamos a saída do templo. Era ao mesmo tempo estranho e reconfortante andar acompanhada pelo Pokémon.

A chuva havia diminuído e se transformado em uma neblina leve. Ali parada no arco de entrada eu hesitei.  Minha primeira missão, minha prova de fé, sabia que ela se apresentava de forma diferente para cada aspirante.

Olhei ao redor a procura de um sinal. Ele viria com certeza. Caminhei na direção de uma praça que tinha um imenso chafariz com um anjo em seu topo.

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Contornei a praça. Não havia nenhuma pessoa ou pokemon nas ruas, só se ouvia os meus passos e os pulinhos de Natu.  Continuei caminhando em direção do centro da cidade. Enquanto caminhava tentava imaginar qual seria minha prova de fé. Ela deveria se focar onde minha fé era mais fraca.  Onde ela deveria se fortalecida.

Parei em frente à biblioteca Central, podia imaginar o cheiro dos livros ali armazenados.  Havia também vários lugares que vendiam vários tipos de coisas. Cada qual com banners coloridos decorando as fachadas.

Visualizei uma bifurcação, tinha uma decisão a tomar. Qual caminho parecia mais auspicioso?

Um leva a morte certa, outro leva a muita dor e sofrimento, qual escolher? Essa era a minha brincadeira favorita quando tinha que escolher entre duas opções.

Uma rua levava a parte alta da cidade, a outra levava a uma parte mais afastada e perigosa.  Observei o padrão do calçamento, sob uma garoa fina, a água que acumulava exibia um padrão interessante. Levantei minha cabeça e tomei minha decisão, o perigo podia esperar, tinha certeza que eu retornaria ao local.

Vamos conhecer a parte alta da cidade, pensei e me encaminhei para a rua que levava ao meu destino.

off: Luto-  Sad  por Castiel.
off1: Primeira aparição de segunda personalidade.
Athena
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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Ayzen Sáb 21 Dez 2013, 02:16

Off: Todos de luto ç.ç
Off¹: Vixe @.@ Vamos ver como me saio ...
Arceusianos eram guiados ela fé, única fonte de energia e força. Apenas a fé em Arceus bastavam para esse povo, que diante de todos, detinham o conhecimento da salvação através do amor, da paz. Diferente desses seres, era possível dizer que além de tudo, haviam aqueles mais conservadores, ou fundamentalistas ao extremo. Morgana, por sua vez, parecia não se encaixar em nenhum dos dois ramos. Seria, ela, uma verdadeira seguidora da verdade, preocupada, essencialmente, com a salvação?

A jovem seguia pelas ruas acompanhada do pequeno Natu, única esperança de clarividência naquele meio. A chuva estava muito fina, uma neblina, no entanto, ainda era possível ver algumas gotas daquela límpida água descendo pela face da morena. A mulher de rosto exótico decidia o seu caminho. Filosofava em meio as nuvens nimbus, portadoras de grandes chuvas. Mas pelo o que parece, essa grande chuva característica dessas nuvens poderia esperar, ao passo que naquela manhã apenas chuviscos eram vistos.

Naquela rua, no centro, algumas poucas pessoas se manifestavam, de caras fechadas e aparentando serem muito mal-humoradas. Algumas de capa de chuva amarela, outras de guarda-chuvas das mais variadas cores. Seguido aquele meio, a morena seguia pelo caminho que levava a parte alta da cidade. Local em que a mesma tentava descobrir qual seria a sua missão.

Seguido pelas ruas de paralelepípedos, a morena percebia que aquela cidade, diferente da capital, Nyender City, não tinham tantos cadetes. Assim, a segurança da cidade poderia ser questionada? Sendo perigosa ou não, a morena seguia seus passos sobre as pedras que tinham em seu entorno muito musgo e assim subia e subia.

Morgana via Natu voar baixo a sua frente. As vezes a ave pousava no solo e dava mais um salto de impulso para voar mais um bocadinho até mais frente. A ave não sabia por onde ir e por isso olhava a sua mestra passageira, desviando o olhar para frente. O Pokémon Psychic e Flying continuava o seu percurso, sem se distanciar muito de seu amada aspirante.

A chuva parecia ficar mais forte na medida em que a morena subia aquela rua e foi lá, bem no alto que a menina via no extremo direta, a Igreja e toda a sua magnitude. Aquela rua que sumia inclinadamente ficava para os fundos da catedral e no mais alto dela, havia um templo antigo, meio abandonado, mas que possuía uma chaminé na qual estava sendo expelida um tipo de fumaça.

Natu parava e ficava olhando para o templo feudal, não gostando nada do que via, o Pokémon estremeceu quando o trovão ecoou no céu de surpresa e assim a ave voltava para o ombro da morena. O Pokémon tentava esconder a sua face sobre os cabelos da aspirante e foi ali que o coração da mesma se apertou. Depois, acelerou. Morgana senti algo e um leve vento sombra contra as costas dela, empurrando-a para frente. O sino da igreja toca e assim Morgana sentia um calor que a conduzia por aquela rua... O que seria isso tudo? Arceus? Ou apenas eventos aleatórias que a jovem via, ouvia e sentia?


Ayzen
Ayzen


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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Alice Qua 25 Dez 2013, 13:47

Repentinamente você escuta um estranho som que lhe obriga a olhar para cima por alguns segundos, em busca da fonte, sem no entanto encontrar nada. Em seguida você olha para o chão confuso e se depara com um pequeno embrulho aos seus pés.

Que se faça a Luz em minha mente... Presente
Confuso e receoso você recolhe o estranho embrulho e lê o bilhete, deparando-se com algo ainda mais estranho.
Feliz Natal! Ho ho ho!

Cada vez mais confuso e desconfiado, você abre o estranho e se depara com um Thunder Stone... É... parece que Papai Noel existe mesmo...

Que se faça a Luz em minha mente... 28

Ho ho ho! Feliz Natal!
Alice
Alice


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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Athena Dom 29 Dez 2013, 00:32

A garoa era fraca, mas constante e acumulava-se em meu rosto sob a forma de pequenas gotas que rumavam em direção ao solo. No céu uma grande nuvem acinzentada prometia chuva forte, mas por enquanto isso era só uma promessa.

Enquanto andava pela rua, orientada apenas pelo meu instinto, procurava avaliar qual seria a minha prova de fé. Onde Arceus veria a necessidade de que fosse reforçada.
Era muito fácil recitar os dogmas definidos pelos padres, mas o mais importante, não era só divulgá-los, eles também deveriam ser vivenciados para mostrar sua veracidade.

Observei as pessoas caminhando na rua e pude notar uma presença bem pequena de cadetes e seus meow. Isso era um indicativo de pouca ou nenhuma segurança no local, mas as pessoas não estavam muito interessadas em minha presença. Talvez a ameça de chuva permeavam seus pensamentos. Todos estavam de capas coloridas e um pouco mau humoradas com o tempo. Afinal nem todo mundo gosta de andar na chuva.

Natu caminhava ao pulinhos a minha frente, mas sempre olhava para mim para se assegurar do caminho a ser tomado. Me afeiçoei de imediato a pequena ave, e sentiria muito sua falta quando fosse o momento de devolve-la ao templo.

A medida que eu subia a chuva ficava mais intensa como se me indicando que em breve eu deveria procurar abrigo. Olhei abaixo e pude ver a igreja em toda sua imponência. A rua se dirigia aos fundos da catedral e eu podia ver uma área mais antiga. Era um templo antigo, meio abandonado mas de sua chaminé saia uma estranha fumaça branca e adocicada.

Natu não gostou nada daquela construção e deixou bem claro em sua postura. Se eu levasse isso em consideração eu sairia imediatamente dali, mas eu não gostava de deixar pendencias.

Ouvi um som de guizos no ar, parecia que vinha do céu bem acima de onde eu estava. Olhei para cima a procura da fonte desse som maravilhoso, mas nada encontrei. Quando olhei para baixo me desequilibrei, pois quase chutei um pacote vermelho, enfeitado com um lindo laço dourado. Peguei o pacote, li o bilhete, e muito devagar abri e, olhei seu conteúdo ainda um pouco confusa.

Dentro do pacote havia uma Thunder Stone, e para provar isso, um lindo raio seguido de um trovão cruzou o céu.
Que se faça a Luz em minha mente... Images?q=tbn:ANd9GcSi1v5oOzTuXGUkzDApSq056c8egP9EkfDHzIwlB68Gfk_aNSjI

Natu que já estava assustado pulou para o meu ombro e se escondeu em meu cabelo. Um vento morno soprou, me empurrando na direção do prédio antigo. Ao mesmo tempo o sino da igreja tocou. Isso poderia ser apenas coincidência, mas eu não acredito nisso. Eu estava a procura de um sinal, e todos esse acontecimento me diziam que eu devia caminhar em direção à parte antiga da catedral.

Deixei o vento me indicar o caminho, ao mesmo tempo senti um leve tremor do Natu em meu ombro. Sei que ele não estava gostando nada daquilo, mas eu tinha certeza que era o caminho a seguir.

off: Ainda chorando por Castiel. Vou sentir falta dele.
off1: Happy new year.
Athena
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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Ayzen Dom 29 Dez 2013, 01:30

Off: Pois é. Ele seria um ótimo parceiro seu ^^
Off1: Feliz ano novo! Desejo-lhe tudo de bom =D
Morgana já estava a muito tempo perto de Natu e já sentia que o Pokémon era um grande aliado na busca pelo amor de Arceus naquele mundo que nada devia. De fato, a jovem morena que portava uma missão e um desejo no coração tinha uma grande estima pela ave alegre, mas, mesmo assim, deveria devolve-lo no fim daquela prova de fé.

Por falar naquela prova de fé, a jovem começava a subir uma ladeira um tanto quanto distante da cidade, mas dali dava para ter uma bela visão da parte traseira do templo de Arceus. Todavia, o que interessou a jovem naquele instante fora uma caixa vermelha de laço dourado, que vinha com uma pequena saudação de natal e um presente dentro: Thunder Stone. Para comprovar a veracidade do fato, um raio, seguido de um clarão e posteriormente um trovão surgiu no céu.

A jovem, além daquele presente da natureza de Arceus, começou a sentir vários eventos aleatórios que passavam por ali e assim que viu aqueles grandes sinais para ela, mas que muitos achariam apenas eventos aleatórios, ela decidiu segui-los. Tudo indicava que a sua prova de fé estaria naquele lugar e assim a jovem começava a subir para o templo antigo, no topo daquela ladeira, que mais aparentava um morro. Aquela era uma das únicas ladeiras de Chermont City, já que dali do alto era possível avistar toda a cidade.

Não havia construções residenciais ali, muito menos pessoas. A jovem estava só, ao lado de Natu e, claro, Arceus. Sentia que nada poderia fazer naquele momento, a não ser, seguir os seus instintos e torcer para que eles estivessem certos. Natu, que se escondera no cabelo da jovem desde o último trovão, parecia desaprovar o que a jovem estava fazendo. Mesmo assim, a prova de fé era de Morgana e Natu não poderia sentir o que a jovem estava destinada para fazer.

No alto do morro lá estava o templo, todo coberto de uma telha antiga e de aspecto um tanto quanto assombroso. Naquele mesmo instante, a jovem se deparava com um homem, alto, de capa preta. Seus cabelos prateados estavam encharcados pela chuva e trazia consigo um Pokémon balão de cores singulares, um Jigglypudd Shiny.

O Pokémon rosado estava muito ferido e desacordado, mas no fim, um Pokémon que levitava poucos centímetros do chão avistava a moça de cabelos negros, igualmente ensopados, em sua frente. Baltoy logo reagiu ofensivamente ao ver o Natu surgia do cabelo de Morgana e o homem, que tinha em sua cara uma expressão de assustado, também passou a agir assim, arregalando os seus olhos e vendo o passarinho.

- S-seguidor?! Baltoy, a-acabe com ela.

Baltoy se pôs na frente e logo Natu saltara da cabeça de Morgana, todo pronto para defende-la. Baltoy começou a girar rapidamente e ia em direção da ave esverdeada. Rapid Spin era veloz, mas natu era mais e assim com Teleport o Pokémon sumia da frente do Pokémon boneco de barro com um flash.

Baltoy começava a olhar de um lado para o outro, sem entender muito o que estava acontecendo, mas foi ai que a ave de Arceus surgia do alto com o seu bico brilhando azul-fosco e descia de encontro ao Pokémon do estranho homem, de aparência um tanto quanto nervoso e medroso. Baltoy desviava com classe da bicada de Natu e movia-se flutuando para trás. Naquele momento, Levitate era uma habilidade muito bem usada por Baltoy.

Mas Natu não desistia do que poderia fazer e assim a ave avançava contra Baltoy que tentava espantar o Pokémon Flying Psychic com os seus braços, mas tudo o que Morgana pode ver e ouvir foi um clarão e um trovão, respectivamente. Morgana olhava a sua frente e Natu e Baltoy já não estava mais ali, apenas o homem que tremia com o Jigglypuff nos braços, na entrada do templo antigo, que tinha um olhar temeroso para com a jovem morena.


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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Athena Dom 29 Dez 2013, 23:53

Fiz um carinho em Natu, que de vez em quando punha a cabeça para fora para espiar o que estava acontecendo. Ele, apesar de contrariado, tinha se acostumado com minha decisão de seguir em direção ao antigo templo.

Para conseguir isso tinha que encarar um ladeira bem íngreme em que o calçamento não ajudava muito o caminhar. Mas seria interessante chegar ao topo pois a  vista de lá deveria ser incrível.

Para me distrair da subida comecei a imaginar como seria a cidade vista lá de cima.  Visualizei mentalmente os telhados das casas e edifícios, a Catedral com toda a sua beleza e magnitude, e se seria possível ver pessoas e pokemon que caminhassem nas ruas.

Conforme caminhava notei que a quantidade de construções residencias iam diminuindo até quase desaparecer. As pessoas desapareceram na mesma proporção e num dado momento encontramo-nos sozinhos,Natu, eu e o sempre presente Arceus, que com certeza abençoava nossa caminhada. Meus instintos me levavam àquele lugar e com certeza minha prova de fé ocorreria ali.

Natu voltou a se esconder em meus cabelos, parecia que ele não aprovava meu comportamento. Ele teria que confiar em mim e em meus instintos.

Finalmente chegamos ao topo do morro, e a visão dali era tudo o que eu havia imaginado, mas não pude desfrutar da paisagem pois minha atenção foi desviada para o templo, onde um homem materializava-se de algum lugar. Ele vestia uma capa preta que o cobria quase por completo, deixando a mostra apenas seus cabelos prateados e encharcados pela chuva. Ao seu lado um  Jigglypuff de uma cor anormal.

Que se faça a Luz em minha mente... 39

Eu nunca havia visto um pokemon daquela cor, e seu aspecto não era nada bom. Ele parecia muito machucado e necessitava de cuidados médicos. Imediatamente pensei em oferecer ajuda.

Foi nesse momento que o tempo acelerou e muita coisa aconteceu ao mesmo tempo. O Homem e seu pokemon viram Natu escondido em meus cabelos. Eles ficaram entre chocados e apavorados quando me identificaram como um seguidor de Arceus. Eles não sabiam que eu ainda era uma aspirante a seguidor, e muito menos não sabia que eu estava em minha prova de fé. Ele orientou seu Baltoy para me atacar e acabar comigo.

Natu que aparentava ser um pouco medroso, pôs-se entre mim e o Baltoy, impedindo o ataque do mesmo. Se eu já gostava desse pokemon, agora estava perdidamente apaixonada por ele.

Ambos os pokemon era experientes e lutavam por seus treinadores. Seus golpes eram precisos e por um tempo eles dançavam ao som imaginário de uma estranha musica. Isso continuou por um tempo e foi finalizado por um clarão e o som de um trovão. Onde deveria estar os pokemon somente havia um vazio sinistro.

Olhei para o homem e ele aparentava estar tão surpreso quanto eu. Ele ficou ali tremendo com Jigglypuff em seus braços, bem em frente ao templo. ele olhou para mim com um certo medo em seus olhos.

Tentei juntar as peças desse quebra-cabeças, precisava tomar uma atitude e rápido. Observando o homem e seu pokemon, identifiquei-o como um Seguidor de Giratina e pelo seu aspecto parecia ser um aspirante, assim como eu. O que mais doeu foi olhar para aquele lindo pokemon e descobrir que todos aqueles machucados foram infligidos propositalmente pelo aspirante a seguidor e que ele seria alvo de um sacrifício.

Orei por Arceus, para que iluminasse meu pensamento e aplacasse minha fúria por ver uma criatura tão indefesa e cheia de energia vital ser tratada daquela maneira, com tal desprezo e crueldade.

Natu, pokemon inteligente, conseguiu identificar um seguidor de giratina antes que eu. E seu senso de fidelidade é inquestionável, preciso descobrir o que aconteceu com os dois pokemon. Pelo que eu pude deduzir ele se transportou para outro lugar. Mas em primeiro lugar devo decidir o que fazer com essa ralé. Minha vontade é usar todas as técnicas que eu aprendi em meu treinamento solitário e aplicar nele até ele se transformar em uma massa sanguinolenta. Mas esse não parece ser o desejo de Arceus, esse comportamento se assemelha mais a uma vingança e isso é totalmente contra os princípios em que eu acredito. Vamos primeiramente salvar esse pokemon da situação em que se encontra e depois vamos fazer esse seguidor olhar a luz da verdade, nem que seja esfregando a verdade na sua cara.

Sem pensar duas vezes me interpus entre ele e o templo, ele não poderia chegar lá de maneira nenhuma. Se Natu estivesse aqui eu o orientaria para pegar o pokemon e leva-lo a um lugar seguro, mas eu não sabia de seu paradeiro e precisava resolver esse problema de imediato. Tentei afastar toda a tristeza que banhava  meu coração diante de tamanha maldade, e mantive minha voz calma ao dizer:

-Meu nome é Morgana, estou em uma sagrada missão que é salvar esse pokemon indefeso e mostrar-lhe a bondade no gesto de entregar-me essa criatura divina, para que eu possa cuidar e sanar a sua dor. Você verá que este gesto irá modificar seu coração e ele será preenchido com uma paz e uma luz que elevará seu espirito e você poderá compreender a verdade que agora esta oculta de ti.

off:   affraid Um seguidor de Arceu e um seguidor de Giratina, recentemente estava imaginando como seria esse encontro, só que num nível mais alto. Não tenho nenhuma simpatia pelos seguidores de Giratina.
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Mensagem por Ayzen Seg 30 Dez 2013, 01:36

Off: Pois é XDD Vai ser a primeira a descobrir \o\
Off²: Cuidado com o preconceito! Os giratinistas têm a mesma missão dos arceusianos: trazer Arceus de volta! Só que por caminho diferentes XD
Naquele momento, Morgana era deixava só ao lado do possível aspirante. A morena era esperta e logo tentava juntar as peças do quebra-cabeça criado por Arceus. A jovem teria que ter cuidado em seus pensamentos e por isso ela logo tentava terminar com aquela prova de fé. Natu, em sua defesa, sumia em campo com Baltoy e parecia não se manifestar em canto algum. Era hora da missão de Morgana. Ela e Arceus eram os únicos que poderiam agir ali.

Diante de tudo, parecia que o seguidor à Seita de Giratina, ou aspirante, estava com medo ou sentimento parecido. O homem de cabelos prateados e ensopados pareciam temer algo, mas o que seria? Seu olhar ali era vago e os seus pensamentos profundos. Jigglypuff de cores exóticas permanecia desacordado nos braços do homem. Parecia tão machucado que nem mesmo aquela chuva era capaz de despertar o Pokémon balão.

Morgana, por outro lado, não mostrava-se medrosa, mesmo por estar pela frente do templo de Giratina, no qual poderia ser um local não tão requisitado por uma seguidora de Arceus... Mesmo assim a jovem tentava se impor! Era a sua prova de fé. O seu futuro dependia disso e se Arceus a guiou a ter ali, era que ali teria que operar a sua graça.

Com uma curta oração, se colocando contra o homem e impedindo a sua passagem, a aspirante logo pensava em “acabar” com o homem e pegar o Pokémon que ele estava de posse para poder levar e sarar as suas feridas. Mas parecia que havia mais coisas envolvidas naquele meio e circulava em torno do próprio Pokémon e também do homem de cabelos prateados.

O mistério estava solto pelo ar, assim como a chuva que caia ali e molhava ambos. De lado havia uma aspirante à arceusianismo, que desejava apenas o Pokémon e que o jovem se arrependesse do que ele estaria preste a fazer. Do outro, havia um homem que tremia e parecia angustiado. Poderia ser a chuva que recebera por muito tempo. Poderia ser o ato de violentar o Pokémon em seus braços. Mas alguma coisa não estava certo... Parecia que o rapaz não gostou do que tinha feito e menos ainda do que Morgana estava fazendo.

O jovem olhava para o Pokémon em seus braços e logo lágrimas acumulavam-se em seus olhos, como se fosse um amigo ou de um amigo. Jigglypuff respirava ainda. Era visto a bola rosada inchar e desinchar. Com a fala da Morgana, o homem demorou para se manifestar. Olhou para o alto e via a porta do templo de Giratina aberta. Olhou para Morgana.

- S-saia da minha frente. Você não entende! Eu tenho que terminar a minha prova. Tenho que me consagrar um Seguidor de Giratina... Se eu não fizer isso, coisas ruins vão acontecer...

O homem parecia bem lúcido e por isso as suas palavras não poderiam ser duvidadas. Acontece que para Morgana, a situação era diferente. Não dependia do homem. Dependia do Pokémon. Mas seria isso certo? Arceus é um deus de todos. Pokémon e humanos! O que a aspirante fará?


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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Athena Seg 30 Dez 2013, 18:52

off: Não se trata de preconceito. Não acredito que tortura e morte tenham a ver com bondade, e não vejo como isso possa fazer bem a alguém.

A cooperação de Natu só confirmava o que eu já desconfiava. Esse definitivamente era o meu teste de fé. A ajuda de Natu foi fundamental, mas eu me sentia nua sem a presença do pokemon. Estava claro que essa missão era minha e eu tinha que aceitar isso e realiza-la da melhor maneira possível.

O homem de cabelo prateado receava algo que eu não conseguia identificar de imediato. Seu olhar era vago e ele não presava muita atenção ao que estava acontecendo. Parecia´perdido em pensamentos. conflitantes. Jigglypuff parecia estar sofrendo muito pois nem a chuva consegui despertá-la. Ela ainda respirava pois podia ver seu peito se movimentando a cada inspiração que o pokemon efetuava.

A situação era realmente estranha, atrás de mim se encontrava o templo dos seguidores de giratina. Eu deveria estar apavorada, mas uma paz invadia meu coração e me incutia a certeza de que pelo menos eu conseguiria salvar o pokemon. Se eu conseguisse fazer com que este homem visse a verdade dos fatos, seria um bônus.

O Homem olhou para o pokemon em seu braços e lágrima surgiram em seus olhos. Ele se sentia mal por ser o causador de tamanha dor em uma criatura tão bela. Mas algo parecia incomodá-lo, e isso foi confirmado pelo que ele disse a seguir.

Ele acreditava piamente que esse pokemon devia ser entregue no templo e se ele não se sagrasse um seguidor, algo terrível aconteceria. Ele realmente acreditava no que dizia, eu não poderia deixar ele passar com o pokemon, mas eu precisava de mais informações a respeito.

- Não consigo entender o que esse pequeno pokemon pode fazer, que resulte algo tão trágico. Me explique melhor para que eu possa entender o que está ocorrendo. Mas acho que nada possa corroborar com tamanha barbárie, nada justifica infligir tamanho sofrimento nesse pequeno ser abençoado por Arceus .

Cruzei meus braço e mantive minha posição de maneira a barrar seu caminho para o templo,  e esperei que ele defendesse seu ponto de vista. Então decidiria qual seria a melhor maneira de recuperar o pokemon.

off1:  Embarassed   Falta de criatividade, vou caprichar no próximo.
Athena
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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Ayzen Ter 31 Dez 2013, 01:50

Off: Bem... Os muçulmanos acreditam que devem fazer a guerra santa e assim eles são criados desse modo em que quando crescerem possam ser homens-bombas. Para nós é algo horrendo, mas para eles, é um ato fundamentalista e até altruísta.
Off1: Falta de criatividade? Está ótimo o seu poste! ^^
Morgana sentia que aquela missão era entregada a ela. Somente a morena poderia realizar aquela missão que lhe foi incumbida em secreto e em aberto estava realizando. Naquele momento, as nuvens negras cercavam a cidade de chão quebrado, mas nem mesmo a mais densa nuvem poderia esconder o que a jovem Morgana estava fazendo: trabalhando para Arceus!

Ninguém nunca disse que suas missões como missionária da fé seriam fáceis, muito pelo contrário, seguidores sofriam tanto, senão mais, que os outros. Ter a missão de espalhar o amor e harmonia do Todo-Poderoso e ainda ter que converter almas, eram atividades de grande peso. Apenas os capacitados e escolhidos por Arceus eram capazes.

Fisicamente, Morgana parecia ter tudo para ser uma seguidora. Naquele momento, Arceus estava provando o seu interior, já que aquela situação não parecia envolver nada com as coisas físicas e sim espirituais. O homem de cabelos prateados era franzino e só agora a jovem aspirante percebera. Seus cabelos estavam todos bagunçados e molhados. Era menor do que Morgana e aparentemente não parecia ser um jovem que poderia usar da força a qualquer momento. Muito pelo contrário, era do tipo que evitar conflitos físicos.

O rapaz lutava para não deixar as suas lágrimas caírem sobre o seu rosto. Deixava claro a sua condição em campo de ser inferior e que facilmente perderia o Pokémon para a jovem morena. Mas, antes de tudo, parecia que algo angustiava o garoto naquele momento, de tal forma que o deixava quase sem palavras. Morgana pareceu querer ajuda-lo e o mesmo apenas retrucou. Pareceu que... pareceu que ele estava procurando uma válvula de escape.

- E-eu... Todo giratinista devem passar por estes testes. Meus pais são dessa seita, na qual nem sabia a existência há poucos dias. Não posso desapontá-los. Você não conhece eles... Sempre indo em reuniões e os gritos... o-os gritos eram terríveis... Os Pokémon sendo sacrificados dentro do porão da minha própria casa...

O jovem estava atormentado daquele jeito. Parecia que fora uma semana em tanto para ele. Saber que os pais eram giratinistas e que, possivelmente, o rapaz teria que fazer parte daquela seita parecia ser algo terrível.

- E-eu não achei que fosse assim tão terrível... Eu devo a eles! Eles me criaram desde que tinha 9 anos. Eles disseram que seria fácil! A-a primeira fase foi. Era apenas um livro que roubei de um velho na praça. Mas a segunda era para encontrar um Pokémon. Eu seguia pela cidade tentando desvendar o enigma com Baltoy e Jigglypuff e foi ai... Oh! Meu Arceus... Eu olhei para o meu amigo e vi que era ele quem a sacerdotisa havia falado. Teria que leva-lo para aqui... Mandei ele fugir, mas Baltoy o prendeu com o golpe e o carro veio... Foi tão rápido. Eu achei que... seria mais fácil...

O menino estava totalmente perdido em seus pensamentos. Traio o seu amigo Jigglypuff em prol de pais que eram adotivos e que o mesmo tinha mais medo do que respeito. Era triste a história e nesse momento o rapaz não pôde mais aguentar e assim as lágrimas desabaram em seu rosto.


Ayzen
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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Athena Sáb 04 Jan 2014, 15:45

Minha mente estava tomada pela certeza de que eu havia encontrado minha prova de fé. E que eu conseguiria realiza-la a contento. Sentia que eu podia fazer a diferença na vida desse rapaz. Ele estava confuso, triste e acima de tudo em conflito com o que era certo ou não fazer.

Eu sabia que minha tarefa não seria fácil, assim como não é para nenhum seguidor de Arceus. Eu iria encontrar as mais diversas adversidades, desde a incompreensão, a rejeição e o preconceito em relação a minha fé. Havia me preparado para me encontrar com cada caso e iria resolvê-los a medida em que seriam apresentados.

A força física, no caso, não seria o método mais adequado para abranger todo o problema. Se isso fosse necessário, meu aspecto físico parecia ser superior ao do jovem, mas essa não deveria ser a abordagem do problema. A solução dele se daria a um nível mental.

O conflito interno pelo qual o rapaz passava se apresentava em sua postura frágil, no modo como ele segurava o pokemon e principalmente em seus olhos que mostravam como ele estava contrariado com essa situação. Ele parecia desesperado e a procura de uma saída que o tirasse dali.

Então, ele me viu como um válvula de escape e me contou como foi essas últimas semanas. Desde a descoberta de que seu pais eram Giratinistas e que ele devia seguir seu exemplo. Ele havia participado se várias reuniões e saíra muito abalado delas.  Os gritos dos sacrifícios não deixavam a sua mente em paz.

Ao mesmo tempo ele achava errado contrariar seus pais, e aparentava até ter um certo medo deles. Fiquei cada vez mais chocada conforme ele ia me dando mais informações sobre qual seria sua tarefa, mas não poderia transparecer o quão chocada eu estava. Não cabia a mim julgá-lo e sim ajudá-lo a encontrar seu caminho. Ele estava se culpando por trair um amigo, e fiquei até aliviada por não ter sido ele o autor direto dos machucados em jigglypuff. Se eu falasse com cuidado poderia convence-lo a não prosseguir com esta atrocidade e com o tempo seu verdadeiro caminho seria revelado por Arceus.

- Sei que parece não haver uma saída para essa situação, mas se pudermos analisar isso com mais calma, com certeza podemos encontrar uma maneira de harmonizar tudo. Poderíamos ir até o templo de Arceus, onde você poderia recuperar Jigglypuff. Sei que ninguém irá lhe negar auxílio, nem fará nenhuma pergunta quanto a motivo de você estar ali. Vejo que você tem bondade em seu coração, e está contrariado por ter que cometer esses atos. Quanto aos seu pais, podemos pensar nisso depois. Sei que se eles te amam mesmo, vão deixar que você siga seu caminho. Arceus com certeza irá lhes mostrar que você está seguindo seu coração, assim como acalmará sua dor e lhe mostrará o seu desejo de maneira clara que irá apaziguar seu espirito.

O rosto do rapaz estava banhado em lágrimas e isso corou me coração, sei como era essa sensação de magoar um ente querido e não queria que essa agonia se perpetuasse por mais tempo. Agora para ele vinha o mais difícil, dar o primeiro passo.
Athena
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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Ayzen Sáb 04 Jan 2014, 20:21

Morgana estava diante de sua prova. Não era nem tanto o Jigglypuff nos braços do menino de coração puro e olhar triste. Estava na própria figura deste, o que deixava claro que não estava nada satisfeito com a situação que estava acontecendo. Eram dois testes iniciais se cruzando naquele momento. Um para se tornar giratinista. Outro para se tornar arceusnista. Duas fés. Duas maneiras diferentes de encontrar a salvação do mundo. Era um jogo de ideias aquele momento!

Sabendo-se disso, a jovem Morgana sentia que teria que ajudar o rapaz. Ele estava confuso. Confuso o bastante para poder se perder e até perder um entrequerido no processo de se tronar um seguidor de Giratina. Seria a hora do jovem escolher se iria vencer ou perder, naquele momento, um amigo. Diante disso, Morgana, e sua santa missão de ajuda o próximo, a fim de espalhar a alegria e a harmonia, tinha o seu teste. Naquele momento, um dos dois teria que falhar. Seria o medo ou o amor?

O jovem de cabelos brancos passava o ar de que estava desesperado, e de fato estava. O Jigglypuff em seus braços estava sendo levado ao altar de sacrifício. Ali, o rapaz se separaria do seu amigo, que pareceu levar única alegria para ele nesses anos todos. Mesmo assim, o aspirante à giratinista parecia querer escolher esse caminho, ao invés do seu caminho.

- N-não... não posso deixar isso passar! Você não faz ideia do que meus pais farão... Eu sou adotivo! Eles podem me mandar para lá de novo... o o-orfanato é pior que o inferno!!! Tenho que continuar...

Dizia o jovem olhando para o alto, no templo, que detinha em sua escuridão a presença de uma pessoa olhando de dentro das trevas que o templo de giratina deixava e demonstrava ser. Diante disso, era óbvio que o medo estava vencendo a única salvação de paixão.

- A-arceus precisa de sacrifícios! S-sim! Foi o que me disseram. Quero livrar o mundo do mal, mas para isso, temos que sacrificar para giratina o máximo de Pokémon. Causar o caos nas cidades, rotas, a fim de que no final, nosso trabalho por amor traga Giratina, o mensageiro que trará Arceus de volta. O mundo precisa deles!

O jovem parecia convicto do que falava, mas, mesmo usando de tais palavras, era notório que ele estava apenas repetindo o que lhe disseram. Morgana juntava informações: era um garoto adotivo, que devia aos pais sua lealdade, senão, voltaria para o orfanato, se separaria de Jigglypuff de uma vez, e era menor de idade, já que senão, não teria que voltar para o orfanato. O que Morgana poderia fazer? Era apenas uma criança assustada. Reparando melhor, o jovem de cabelos brancos aparentava ter os seus 16 anos.

Era uma luta, naquele momento. Arceus teria que trabalhar... na verdade, Arceus estava trabalhando! Colocara Morgana no momento certo do rapaz entregar o seu possível único amigo para sacrifício, retirava Baltoy das ruas, com o Teleport de Natu, e agora tinha com ele apenas uma única missão que só as palavras de Morgana, regadas com a santa presença do grande Todo-Poderoso, poderiam sarar: confissão, arrependimento, e assim, missão final. Era um teste de seguidor para futuro ex-aspirante à giratinista.
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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Athena Sáb 11 Jan 2014, 18:23

Minha prova estava na minha frente, era uma prova delicada e difícil. Tinha que ponderar muito o que eu disser ao garoto. Ele estava confuso, mas fora doutrinado em uma crença invalida.

Arceus me colocou nessa posição para iluminar a mente dele mostrando a verdade e a satisfação de se fazer o bem. Não acredito em nenhuma fé que se baseia no sofrimento alheio. Nada justifica isso.

O jigglypuff em seus braços representava tudo o que de bom tinha acontecido na vida dele. E se ele levasse adiante o sacrifício, ele estaria sacrificando sua essência nesse processo.

A história dele era complicada, pois ele era menor e havia sido retirado de um orfanato. Esse lugar era aterrorizante e de maneira nenhuma queria regressar a ele. Preferia aceitar a solução que haviam lhe oferecido a voltar para lá.

O jovem olhou para aquele templo de escuridão e em seu olhar pude ver todo o pavor que ele tinha de lá.  Parecia que algo sinistro poderia sair de lá e alcançá-lo

Não poderia deixar o tempo passar, pois ele estava se entregando ao pavor e poderia tomar uma atitude desesperada.

- Sei exatamente o que você está sentindo, passei por um período terrível em minha infância, em que fui levada a meu limite em todos os sentidos. Arceus em sua bondade infinita veio em meu auxilio me resgatando e me mostrando a verdade. Ele me chamou para seu serviço e é isso que eu estou fazendo agora.

Essa vai ser uma tarefa difícil, como posso convencer uma pessoa doutrinada por tanto tempo nesse caminho escuro. Qual seria o ponto a ser abordado primeiro.


Balancei minha cabeça para espantar uma nevoa que passou por ela. Isso acontecia com freqüência e me incomodava às vezes.
- Não deixe o medo influenciar seus atos. Esse Jigglypuff é muito importante para que você se desfaça dele. Arceus atendeu as suas preces e me colocou em seu caminho para que eu lhe mostrasse o verdadeiro caminho. Nós devemos preparar um mundo de bondade para o seu regresso. Ele só regressará quando encontrar um mundo coberto de paz e os corações humanos estejam repletos de bondade. Ele não quer e condena o sacrifício e a morte de Pokémon e humanos. O que foi lhe mostrado é uma inverdade e deve ser esquecido. Podemos contornar um problema de cada vez. Você pode me acompanhar ao templo de Arceus e sei que lá você vai encontrar toda proteção que precisa contra qualquer atitude de seus pais adotivos. Lá também você pode recuperar seu Jigglypuff e ele permanecerá com você se você quiser. Quanto a seguir o sacerdócio isso é entre você e Arceus. Se você se mostrar digno ele o escolherá e lhe informará de maneira a não restar dúvidas. Dê as costas a esse lugar de abominações e caminhe de encontro à luz, paz e bondade. Ele me inspirou em estar aqui e abençoará nosso retorno ao templo.
Athena
Athena


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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Dria Galfin Seg 13 Jan 2014, 20:14

As palavras da jovem Seguidora pareciam aos poucos fazer com que o medo do rapaz diminui-se, até mesmo o farfalhar da leve respiração do jigglypuff nos braços deste faziam com que uma pequena coragem nascesse no coração e mente perdida deste.

Embora a presença crescesse na escuridão do templo o jovem deu um passo para traz perguntando de forma quase desesperada e incerta:

- Você promete que eles não viram atrás de mim? Promete que jigglypuff ficara seguro? Que eu nao vou voltar pro Orfanato?

As palavras de Athena de alguma forma haviam reacendido o espirito puro e gentil do garoto, e este se agarrava as palavras de Athena como um afogado se agarraria a um pedaço de madeira.
Off: Perdão pelo post pequeno e sem criatividade.
Serei sua nova narradora espero poder terminar seu teste da melhor forma possível.

Dria Galfin
Dria Galfin


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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Athena Qui 16 Jan 2014, 13:40

Agradeci Arceus por tudo o que estava acontecendo, era um momento sublime e divino onde a verdade infinita devia prevalecer. Fiz uma breve oração silenciosa para que ele abençoasse e iluminasse nosso retorno ao templo e clareasse a mente do jovem para que ele tomasse a atitude certa.

A sombra do templo as minhas costas era perturbadora, era uma ameaça constante que se impunha ao ambiente. Mas o jovem conseguiu não sentir a sua influencia sobre ele, deu alguns passo atrás e me pediu garantia de que eles não viriam atrás dele, que eu conseguiria proteger jigglypuff e que ele não voltaria para o orfanato. Das três coisas que ele me pediu garantia, uma delas eu tinha certeza que iria ocorrer.

Com certeza eles viriam atrás dele, eles não deixariam escapar alguém que eles haviam doutrinado, e investido tanto tempo em seu preparo,  mas sei que assim que chegássemos ao templo, teríamos todo o apoio necessário.

-Não vou mentir para você, com certeza eles virão atrás de você. Contudo quando chegarmos ao templo de Arceus você não precisará mais se preocupar com eles, lá também jiggylipuff será tratada e se recuperará e ficará com você caso assim desejar.O orfanato é o menor de seus problemas, mas temos que nos por em movimento, pois nossa posição aqui é vulnerável. Devemos nos apressar, com certeza Arceus nos guiará e nos protegerá nesse nosso caminho. Tenha fé. Arceus nunca abandona os seus.

Oh Arceus, ser de infinita bondade e sabedoria, me mostre o caminho para seguir sua vontade, proteja esse novo servo que precisa da tua ajuda, para se livrar desse bando de ímpios que está a sua caça. Promova o retorno calmo e tranquilo à sua casa. Amém.

off: Obrigada por me narrar.
Athena
Athena


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Que se faça a Luz em minha mente... Empty Re: Que se faça a Luz em minha mente...

Mensagem por Dria Galfin Sáb 18 Jan 2014, 22:24

As palavras da jovem faziam com que lagrimas sinceras escorressem pelo rosto do rapaz enquanto esse se agarrava a pequena esperança de poder se ver livre daquele pesadelo.

A brisa fria de Chermont fez com que a presença se tornasse mais real enquanto uma Sacerdotisa de quimono branco se apresentava a porta do Templo, a mulher de pele cálida e cabelos negros só precisou olhar para o jovem para que este se ajoelhasse tremendo de medo, a voz fria e forte da mulher soou mais como uma sentença quando esta se pronunciou para ambos os jovens:

- Escolha sabiamente criança, pois seu destino esta entrelaçado com sangue!

Os olhos amarelados da mulher pousaram na silhueta de Athena encarando a jovem Seguidora com curiosidade e frieza.
Dria Galfin
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