Cap. 7 - Batalhas em Chermont

+2 pontos

A cena não surpreendeu muito Dria. Tanto Pokémon em um ambiente, incluindo os brincalhões Léo e Natusme, não poderia dá em outra coisa. Os olhos da morena percorreu com calma o ambiente e pegava o ovo para coloca-lo em um local mais apropriado. Dria seguia pelo quarto e se trocava de roupa, podendo ficar a mais receptiva possível para um jantar com os amigos. Depois disso, foi para o refeitório, sendo seguida pelos monstrinhos.

Iroh seguia com o peito estufado liderando o grupo com Auros. Fennekin e Luxio continuavam brincando e olhando um para o outro, sorrindo. Vaporeon andava deprimida, com o estômago apertado. A raposa de água queria comer e logo ao chegarem ao refeitório, o grupo reparava nos cadetes que jantavam junto dos seus Pokémons. A morena foi até o balcão e pegou várias vasilhas de plástico com comida Pokémon. Ao colocar no chão, Vaporeon foi a primeira a voar em cima e se deliciar.

- Uau! Está linda.

Lírio aparecia no refeitório com trajes civis, de calça azul forte e uma blusa branca flame. O aprendiz de recruta parecia maravilhado com a roupa de Dria e ainda ajeitava o cachecol da morena em sue pescoço. O rapaz olhava e rodeava a morena, como se estivesse impressionado.

- Essa roupa com certeza realçou os seus olhos. Só acrescentaria alguma coisa aqui.. Um cintinho preto fino, com uma fivelinha dourada. O que acha? Mas bem, deixa isso para depois... Está pronta? Só vou alimentar os meus...

F

+2 pontos

Dria corava sobre os comentários de Lírio, que se vestia muito bem e fazia morena se perguntar como que ele sabia mais de modo do que ela. No momento, a cadete deixou claro que Lírio nem ouviu e continuava observando a roupa de Dria. A morena, por sua vez, tinha que procurar uma nova calça do uniforme cadete, já que não poderia usar aquela rasgada, nem ao menos poderia usar a calça que ela estava vestida, por não ser a adequada para missões. Com o comentário, Auros, Léo e Natsume abaixaram a cabeça enquanto comiam e tentavam disfarçar, não conseguindo.

- Vai lá. Eu fico aqui com eles.

Dria deixava o seu aprendiz com um sorriso na cara. A jovem ia pelo prédio que era enorme, mas na recepção ela encontraria algo para isso. Lá, uma cadete uniformizada de cabelos rosados amarrado em forma de poupa parecia estar em um site de uma rede social. Quando Dria aproximou-se dela, rapidamente ela fechou a janela no computador e pós a atendê-la prontamente. Entrou em uma porta que ficava atrás do balcão e voltava com uma calça em um saco plástico.

- Acredito que essa dê para você. Não tem problema, qualquer coisa pode se informar comigo.

A rosada foi bem educada com Dria e assim entregou uma nova calça, que a morena de olhos azulados guardava.

Off: Uia! *W* Tem mais )o)

Com a calça nova para completar o uniforme cadete, Dria retornava para o seu quarto, local no qual deu um beijo no ovo misterioso que estava sobre a cama. A morena descia as escadas de volta ao refeitório e ali já estava Léo e Natsume correndo de um lado para o outro, enquanto o restante tentava descansar da comida que se fartaram, Iroh principalmente.

Lírio tentava segurar Léo e o fire, mas o aprendiz era frustrado pela velocidade dos dois e parava ofegante quando Dria apareceu. Obedientes, bastou uma ordem da cadete para que todos ali partissem em fila com a jovem. Lírio observava boquiaberto como eles eram obedientes com a recruta, em contrapartida, fantasiava algumas coisas em sua mente, como no que em que Lola, Rosa e Umi seriam tão bem treinados como os Pokémons de sua professora.

No quarto, Léo e Natsume foram os primeiros a se jogarem na cama. Iroh se acomodou no tapete no chão, enquanto Auros ficava sentado de guarda na poltrona do quarto, enquanto em seus pés ficava Andrômeda. Todos ali pareciam exaustos depois do dia que passou e quando a jovem olhou para o relógio do celular, percebeu que já eram 20h03.

- Bem, sempre dizem que as pessoas que mais são esperadas, são as que mais se atrasam... Vamos? – chamava Lírio.

+2 pontos

Realmente três minutos não seria um grande atraso. A jovem deixava todos ali no quarto, sabia que não eram do tipo bagunceiro, com exceção de Natsume e Léo. Os dois eram realmente elétricos, e não era o tipo que se fazia questão. Deixando todos ali no quarto, a cadete fechava a porta e parecia estar diante dos corredores do dormitório ao lado de Lírio, deixando o ovo misterioso para trás, para que assim Auros e os outros pudessem cuidar deles. A dupla de cadetes seguiam pelos corredores, enquanto alguns servidores da lei já se arrumavam para irem dormir, podendo-se dizer que iriam acordar cedo no dia seguinte.

Saindo dali, os dois seguiam pelo hall principal e logo perceberam todo o grupo ali. Doumeki, Érica, Emmanuel, Felipe, Amanda, Ryan, Bruna, Jonnhy. Era um jantar para dez cadetes e todos estavam ansiosos pela “festa” de comemoração que se seguia. Apesar dos estragos em Sonatha, eles tiveram um êxito nas missões passadas. Todo o grupo aprecia animado e só faltava Dria e seu aprendiz.

- Pensei em pegar uma viatura, mas um passeio à pé não faz mal, não é?

Doumeki sorria, enquanto Dria reparava o patrulheiro mais uma vez sem uniforme. Calça jeans justa e uma blusa de grandes listras azul e preta, fora um casaco por cima, aparentemente de couro. Ele sorriu para o grupo, que se erguia, todos com trajes civis e parecendo nunca terem tido contato com um Meowth ou Persian na vida. O grupo se erguia e todos seguiam para as ruas de Chermont.

- Dria Galfin, a senhorita está linda com essas roupas.

Doumeki aproveitou para elogiar a morena, enquanto Lírio cutucava ela atrás, como quem dizia que “está com tudo hoje, hein?”. O grupo conversava diariamente, falando sobre os treinos que foram submetidos e coisas do gênero. Lírio pareceu ter criado uma amizade forte com o grupo, mas principalmente com Érica e Felipe. Ryan e Bruna parecia serem mais do que amigos no grupo, mas são apenas suposições. A noite parecia fresca em Chermont, nem fria nem quente, enquanto o grupo andava, todos riam de piadinhas e se conheciam mais...

Últimos dois pontos XD

O grupo seguia pelas ruas de Chermont, ora fazendo piada, ora, incrivelmente, ouvindo as piadas de Dria. Doumeki parecia animado com todos e logo seguia pelas calçadas da noite fresca. Lírio foi repreendido uma hora pela sua professora, mas não deixava de perder a confiança, uma vez que segundo ele estava certo. Mais rubra que o normal, a morena seguia ao lado de Doumeki, mal percebendo quando foi que eles se encontravam lado a lado.

Depois de uma boa caminhada, chegaram a um restaurante de nome Lunatine, que estava aberto e pelo ambiente, era de pelo menos três a quatro estrelas. O grupo entrava no lugar atrás do patrulheiro, que era recepcionado muito bem por uma ruiva que cuidava de receber as pessoas e assim o patrulheiro pedia a mesa reservada, levando o grupo para o meio do salão e em uma mesa enorme, com a quantidade de cadeiras contada para o número de cadetes.

O lugar era belo e Lírio ficava olhando tudo com um brilho nos olhos, assim como os demais. Um chão coberto por carpete vermelho, um lustre enorme no alto, quase em cima do grupo. As pessoas ali nem perceberam o grupo entrar, estavam tão entretidas em seus pratos e em suas conversas, que nenhum ali chamou a atenção. Um garçom puxava a cadeira para as meninas, enquanto Doumeki puxou para Dria que estava mais próxima de ti. Isso rendeu mais algumas cutucadas do aspirante à cadete.

- Vinho?

O garçom, bem vestido, dava os cardápios a todos, enquanto ele perguntava se iriam beber. Lírio mostrou um vasto conhecimento em vinhos, mostrando a Doumeki os melhores, mas parecia que o patrulheiro também sabia muito de vinho e escolheu um para o grupo, mas pediu um suco de laranja para o aspirante, que era de menor ainda, deixando-o com uma cara emburrada.

Lírio continuava emburrado por não poder beber como os demais. Todos eram maiores, com exceção do aspirante, mas mesmo assim Dria teria que prevenir ser excomungada pelos parentes do garoto. As pessoas ali estavam intimidadas pelo local, mas Doumeki sentia-se bem e até puxava conversa, para logo o grupo começar a falar um pouco alto, mas ninguém se importava com o grande grupo. O vinho era servido de modo cordial para todos e Lírio continuava deslocado com o seu suco de laranja.

Todos conversavam e se divertiam. Lírio falava sobre a mãe de Angélica, que fazia parte do grupo de tricô de sua mãe. O grupo se maravilhava quando Lírio falava sobre a quão sábia era a mãe da comandante. Eles trocavam informações sobre o que estava acontecendo na Academia, sobre o teste prático, que estava deixando muita gente para fora da corporação. Falavam também do aumento do nível do teste teórico e da pressão psicológica que aumentava.

- Vocês já vão pedir? – aproximava o garçom para anotar o pedido do grupo.

A conversa rolava solta, desde as coisas que rolavam na Academia até as coisas particulares de cada um. Muito sorriso e vinho. Todos ficavam felizes, seja pelo vinho, seja pelas coisas que aconteciam ali na mesa. O garçom chegava e Dria tinha enorme dúvida do que pedir. Chegou até ficar ao lado de Lírio para pedir que o aspirante ajudasse à mestra. Rapidamente, o menino de cabelos azulados passava o olho no menu e pareceu sorrir para Dria.

- Pode deixar. A entrada pode ser o que eles estão pedindo mesmo, agora nós dois queremos bobô de bacalhau com farofa de castanha e coco, medalhas de mel com crostas de amendoim, espumas de batatas e molho levemente picante de pimenta de cheiro. Para sobremesa, pode ser petit gateau com morangos.

O menino parecia saber do que estava falando, pois a propriedade que falava deixava todos bem impressionados, com exceção de Doumeki, que pedia algo diferente, mas com igual confiança. O restante se dividia em pedir o que Doumeki pedia ou pedir o que Lírio pedia para ele e Dria.

O garçom se retirava, deixando o grupo animado ali conversando, mas logo retornava com pãezinhos pequenos e redondinhos, aparentemente folheado e com queijo e legumes crocantes dentro.

- E você, Dria, o que vai fazer depois de Chermont? Acredito que Cornélios tenha pena de nós depois de tantas missões seguidas, não acha? – perguntava o patrulheiro.

O pão era bem crocante e a massa foleada era deveras saborosa. O legume dava um tom um pouco mais natural no pãozinho e por isso se tornava uma mistura de massa não tão natural, com natural do legume. A conversa seguia na mesa, todos continuando rindo muito e se entendendo. Dria sempre foi humilde, desde nova e no momento ela não poderia deixar de ver a família de irmãos que sempre quis. Cada um com sua personalidade... Lírio parecia ser o irmão mais novo que ela protegia e ensinava e era notório o quão bom cadete Lírio se tornou, embora ela jurasse ter o ouvido cantando no quarto do dormitório, como Stylist.


Doumeki achou pareceu adorar a vontade de Dria em querer aprender cozinhar e já dizia que quando ele tivesse um tempo, iria chamar Dria no apartamento ele em Nyender, para poder cozinhar para ela um macarrão ao molho rosé, se ela fizesse um pudim de leite, no qual o patrulheiro era apaixonado. Os cadetes continuavam a conversa e Ryan e Bruna pareciam bem unidos. Alguns brincavam com os dois, deixando ambos vermelhos, mas foram salvos por uma equipe de garçom que trouxeram os pedidos dos cadetes que agora aproveitavam suas vidas como civis.

O clima descontraído da mesa fez com que Dria sorrisse feliz, ate mesmo o convite de Doumeki lhe pareceu bom o bastante para que esta respondesse:

- Ok, mas não prometo nada... Nem sei quando vou colocar os pés em Nyender de novo!

Tudo na mesa fazia com que a garota relaxasse, coisa que pela primeira vez apreciava desde o ingresso a classe, sorrindo feliz esta se voltou para Lirio perguntando:

- Tem falado com sua mãe?

O sentimento de responsabilidade sobre o aprendiz era grande chegando a se tornar ate mesmo preocupação pelo rapaz que aos poucos demostrava ter aptidão para a vida perigosa de um Cadete, antes que Dria ouvisse a resposta de Lirio a enxurrada de garçons chegaram trazendo o pedido, a jovem se recostou na cadeira esperando ser servida enquanto tomava um leve gole o vinho saboreando a nova experiencia.

A noite foi das melhores. Após o riso de Doumeki sobre a resposta da cadete, os garçons serviam as pessoas na mesa e assim Dria se via diante de tantos pratos que pareciam verdadeiramente saborosos. Dria saboreava o vinho, assim como a companhia dos outros. Lírio estava realmente feliz, quem diria que o cadete iria se sair tão bem? Depois disso tudo, o jovem respondia que todas as noites a mãe ligava e perguntava sobre ele, e, além disso, o aprendiz falava muito bem de Dria, o que já deveria ter chegado aos ouvidos da mãe de Angélica e da superiora real dos cadetes.

No momento, as pessoas começaram a conversar menos, afinal, a comida estava deveras saborosa. Os olhos de Dria brilhavam com o sabor do bob e era tudo tão bem feito, em questão estética, quanto era saboroso. Todos comiam felizes e tomavam vinho. Ryan e Bruna eram os únicos que conversavam ora com todos, ora entre si, mas o motivo era bem claro. Lírio pareceu ganhar a atenção de todos ali e aos poucos o grupo considerava o garoto como o irmão mais novo.

- Nossa! Estava delicioso.

Os cadetes comentavam e Doumeki mandava os agradecimentos para o chef. O grupo pedia a sobremesa e não demorava muito para chegar. A conversa rolava solta, com mais risadas. Ao olhar para o relógio, já passara de meia-noite e a única mesa cheia era aquela, fora uma de um casal no canto do salão.

A noite passou tão rápido que o gostinho de fim de festa estava no ar. Doumeki sorria do comentário da cadete, dizendo que Kibato não só comeria o fígado, mas também cortaria nossos pés e línguas. Os cadetes recebiam a sobremesa que era entregue para cada um. Dria saboreava o bolinho repleto de calda de chocolate amargo, que ao lado do sorvete de creme alguns morangos, ficava mais do que delicioso. Os olhos de todos pairavam sobre o salão quase vazio e não demorou em que o relógio batesse uma hora da manhã, sem muito esforço.

Vendo que estava tarde, Doumeki resolvia pedir a conta e o garçom se retirava. Foi só ai que os oficiais em vestes de civis sentiram-se cansados e com sono, menos Lírio, que por ele, iria continuar ali até mais tarde, para que todos assistissem o levantar do sol juntos. Ryan e Bruna também não se importavam em sair e por isso eles pareciam querer mais uma noite daquelas. Com uma pastinha de couro, com a nota dentro do que gastaram, Dria olhava de relance os números. Não conseguiu ver direito, mas sabia que Doumeki tinha colocado ali aproximadamente 10 mil, o que para o patrulheiro, era menos do que ele receberia por uma missão completa.

O grupo se erguia da mesa e logo se direcionavam para as ruas de Chermont, voltando para o dormitório cadete. Dria agora sentia o friozinho da madrugada e assim seguiam todos unidos, com exceção do novo casal que decidia aproveitar mais a noite, deixando o resto seguindo para de volta ao dormitório. Doumeki advertiu sobre o perigo das noites, mas eles ainda brincavam, sobre estarem com Pokémons e ninguém seria louco de atacar dois cadetes... Azar da pessoa que tentasse!

A noite foi especial para o grupo, principalmente para Dria. A cadete experimentou um pouco da família que nunca teve e estava mais satisfeita do que nunca por tudo ter acabado bem e mesmo se preocupando um pouco com Ryan e Bruna, que pareciam ter iniciado um relacionamento depois de tantas missões juntos, a jovem estava feliz pela felicidade do casal. No caminho de volta, sentia um friozinho chato, que não vencia o sono que a morena tinha. O grupo estava exausto e satisfeitos por tudo, em especial Lírio.

O menino via que a sua mestra estava sentindo frio e então devolvia o cachecol dela, insistindo que ela precisava mais dele do que o próprio. O grupo seguia caminhando de forma discreta pelas ruas desertas da cidade e aos poucos nada de mais acontecia, a não ser encontrar dois meninos de rua, mais ou menos da idade de Lírio, que se assustou com a presença do grande grupo e se escondiam no beco. Alguns rattatas passavam pelos corredores mais escuros e assim assustavam os cadetes da frente, que estavam sempre em alerta, mas logo todos riram dos roedores que mexiam os seus bigodes de forma sincrônica e ficavam engraçadinhos.

Já chegando perto do dormitório, Doumeki e Dria perceberam uma movimentação estranha na lateral do centro. Os dois apressaram os passos, mas ao chegarem até o local, seja lá o que estava ali, agora sumia, deixando gravado de tinta de spray na parede, em cores azul-marinho, as palavras: “Liberdade aos Armagedons!!!”. O grupo ficou boquiaberto com tamanha audácia e até percorreram ao redor do local, procurando alguém, mas ninguém era visto.

Depois de entrarem, Doumeki disse que usaria as câmeras de segurança para saber quem era que tinha feito a pichação lá fora e assim dispensava todos. Líria ia cantando para o seu quarto, ao lado da de Dria e percebia que a morena estava feliz e um pouco tonta também (talvez por conta do vinho). Mas com um sorriso, ambos se despediam em uma boa madrugada e entravam em seus quartos. Dria se deparava com uma cama bem bagunçada, onde Léo e Natsume dormiam ao redor do ovo misterioso, enquanto no tapete, Iroh dormia junto de Andrômeda e Auros despertava na poltrona, pedindo um carinho para sua mestra.

Auros parecia assentir que tudo foi em mil maravilhas enquanto ela esteve fora. Embora a cama estivesse em um estágio de que pularam nela a noite toda até cansarem, a morena não se importou com isso e foi só o suficiente para acordar Léo, o grande felino esticava-se e ia para o tapete, junto do ovo de Pokémon enrolado com um cachecol. A cadete, então, deitava-se junto do fire e chamava o Meowth para cama, no qual chegou nela com um salto. Assim, Dria e seus Pokémons dormiam de modo confortável ali e a noite findava.

Pareceu tranquila a noite e por isso a jovem nem percebeu que tinha dormindo como pedra e nem percebeu o ronco de Iroh no tapete, embora Andrômeda, que estava ao lado, acordara diversas noites para tentar fazer o poison deixar de roncar.

Os raios de sol surgiam no quarto da cadete de modo bonito. Enquanto Dria estava ainda despertando do belo sonho que teve, Auros estava ao lado lambendo a sua patinha e deixando a mostra as marcas da última cirurgia. O bocejo de Natsume veio como um vapor quente e foi só o raposo ver que Dria tinha despertado, para que ele pulasse em cima dela e os felpos em suas orelhas pareciam quentes e convidativas.

Iroh bocejava levantando-se do tapete, mostrando-se bem acordado e que dormiu super bem. Em contrapartida, Andrômeda acordava um pouco com sono e com grandes bolsas ao redor dos olhos. Enquanto Iroh ia até o canto do quarto para se esticar, a water se esticava no tapete, aproveitando que o poison havia saído.

Off: Qual o look de hoje?

Andrômeda sorria de relance sobre a afirmação da morena e mais uma vez bocejou. Iroh parecia energizado, assim como Dria estava revigorada, ao passo em que Léo e Natsume estavam correndo pelo quarto, saltando o ovo misterioso antes que se chocasse contra ele. Dria se arrumava, escovava os dentes e ainda trocava de roupa no banheiro e saia para arrumar a cama. Léo ainda protestou, mas logo saltou para fora do colchão e assim ia cutucar o ovo, brincando com ele, que rolava de um lado para o outro, sendo lançado de volta por Natsume.

Com o grupo pronto, a cadete descia as escadas e Andrômeda seguia de cabeça baixa e olhando torto para Iroh, que de peito estufado, nem reparou. O grupo descia as escadas e ao chegar ao térreo, Luxio e Fennekin saiam correndo pelos corredores, enquanto Auros permanecia ao lado da dona. No refeitório, Lírio acenava de longe, com Lola, Rosa e Umi na mesa, todos comendo. Ao lado, a comida estava posta para os cadetes fazerem os seus pratos.