Re: 2 - Stylist, e agora?

por Henri Sollari Ter 19 maio 2015, 00:05

Como foi que Ulisses tinha se metido naquela situação? Ele apenas queria esperar pacientemente por seus pokémons e ir embora dali. Agora ele tinha uma difícil missão pela frente ainda mais por não saber dar notícias. Mas uma ideia surgia em sua mente.

Um pouco receoso com o que iria fazer, o stylist toma coragem e se aproxima do balcão e informava que precisaria de respostas para seus questionamentos. A mulher continuava muita ocupada e olhou Perriraz por cima dos olhos.

─ Vou começar respondendo aquelas perguntas que todos fazem. Primeiro: Não, seus pokémons não estão curados ainda. Segundo: Não, não oferecemos plano de saúde. Terceiro: O banheiro fica na segunda porta à esquerda daquele corredor. Quarto: Não, eu não estou solteira. Mais alguma pergunta?

por Perriraz Ter 19 maio 2015, 00:13

- Acho que você não está entendendo, minha cara! - sua voz era firme e suas mãos tocavam o balcão de forma quase irritada - não quero nenhuma dessas informações ai! Gostaria somente de saber se o rapazinho ali está acompanhado ou não? PODE SER OU TÁ DIFÍCIL?

Esperando por alguma resposta diferente das anteriores que pareciam ser de uma máquina, Ulisses pensava em retornar e procurar o enfermeiro que lhe jogou a bomba, mesmo ainda com medo de ficar doente ou algo do tipo. Amaldiçoava sua falta de observação ao não pegar o nome dele.

- E então?

Sua testa franzia mais do que uma persiana.

por Henri Sollari Ter 19 maio 2015, 00:31

A recepcionista se assustava com a reação de Ulisses e olhava para o garoto sentado. Sem falar nada, a mulher fazia umas pesquisas no banco de dados do computador.

─ Infelizmente, quando deram entrada aqui no hospital, foi declarado que era somente ele e a mãe. Não há mais nenhum parente e o pai falecera a três anos atrás.

A mulher engolia em seco e esperava alguma reação de Perriraz. Ela ainda parecia um pouco assustada.

─ O que o enfermeiro disse a você?

O stylist não acreditou no que ouvia. O garoto já estava ao lado dele e olhava fixamente nos olhos dele esperando uma resposta. A feição era a mesma de antes: nenhuma expressão de sentimento.

por Perriraz Ter 19 maio 2015, 11:21

Ulisses prendeu a respiração por alguns segundos e podia jurar que sua testa estava começando a suar frio, o menino viera a seu encontro e fez uma pergunta direta para o Stylist. O musculoso, por outro lado, não sabia como dar a notícia e olhava para a criança sentindo seu corpo pesar. Pensou que podia simplesmente ir embora, não conhecia o garoto, não conhecia sua mãe e não era problema seu, mas estranhamente, não quis fazer isso e lembrava da felicidade das crianças na praça e a expressão do pequeno sem sentimentos, como se o excesso de dor o tivesse anestesiado.

A segura pelos braços tenta a erguer, visando ignorar qualquer possível reclamação a tenta colocar em uma cadeira enquanto diz:

- Precisamos conversar.

por Henri Sollari Qua 20 maio 2015, 09:56

off: Feliz Aniversário!!! ^^

Ou era uma grande falta de sorte, ou Arceus desejava que assim fosse. O garoto se aproximava de Ulisses e perguntava sobre a conversa com o enfermeiro. O stylist ainda não sabia como dar uma notícia tão difícil para uma criança, ainda mais por saber que agora ele estava sozinho no mundo. Apesar de não ter obrigação nenhuma para dar informação, já que nem familiar era, Perriraz se lembrava da felicidade das crianças no parque e comparava com o que via em sua frente. O garoto parecia não ter sentimentos, ou estava anestesiado para não sentí-los.

Ulisses ergue o garoto e o coloca em uma cadeira. O pequeno estranhava ser erguido e conduzido assim, mas mantinha seu olhar fixo no stylist e continuava sem expressão.

─ Eu acho que já sei o que você vai me dizer.... ─ O garoto olhava para baixo, por um momento Ulisses pensou que o menino choraria, mas manteve sua expressão vazia ─ Minha mãe... ela não está mais aqui, não é? Você vai me mandar de volta para um orfanato?

O garoto voltava a olhar para Ulisses, mas dessa vez o homem percebeu um sentimento na criança: medo. De alguma forma o orfanato causava medo na criança e, pelo modo como ele falou, parecia já ter estado lá.

por Perriraz Qua 20 maio 2015, 16:12

Off: Brigado ^^ o/

Para surpresa do "Tio Fortão", o menino já imaginava o que ele iria falar, algo que o homem poderia ter pensado se tivesse parado e raciocinado, afinal a mãe do pequeno já devia estar doente a algum tempo e o mesmo "esperava" por algo ruim. Um bom sistema de defesa.

Ali, de frente para o pequeno o homem parecia ser tão baixo quanto um Foongus e quase sussurrando disse:

- Sim, ela faleceu... Meus sentimentos... - Olha para o alto e fecha os olhos, como se precisasse se recarregar, porém ao sentir uma leve mudança no tom de voz do menino, diz - orfanato? Como assim? Por que? Você não tem NENHUM parente? Nenhum mesmo?

Ulisses torcia para que o jovem tivesse algum parente, mesmo que distante, o próprio já estava inclinado a levar o garoto até seu familiar, caso ele existisse.

por Henri Sollari Qua 20 maio 2015, 23:38

off: ^^

Perriraz percebia que o raciocínio do garoto era muito rápido e que logo percebera a situação. Por um lado, o garoto tinha facilitado a vida do stylist de como dar a notícia já que tecnicamente o menino já sabia o que havia acontecido.

O que incomodava o Tio Fortão era a possibilidade de o garoto não ter mais nenhum parente e o medo de orfanato que ele tinha. O stylist perguntava diretamente se o garoto possuía outro ente familiar. O jovem continuava com o olhar fixo, mas parecia pensar e tentar lembrar de nomes.

─ Meu único parente está em casa agora. Eu chamo ele de Guardião. Talvez ele possa cuidar de mim, mas as pessoas não iriam deixar. Guardião é um pouco diferente.

Antes que Ulisses indagasse sobre esse parente, uma enfermeira se aproximava e tocava nos ombros do homem. A jovem trazia as duas pokébolas com os pokémons totalmente recuperados. A jovem sorria e voltava para seu serviço. Mais uma vez a atenção do stylist se voltava para o garoto.

─ Se você quiser eu posso te apresentar para o Guardião. Então você poderia convencer as pessoas que o Guardião pode cuidar de mim e de que eu não preciso voltar para o orfanato.

por Perriraz Qui 21 maio 2015, 00:29

Com as pokébolas de Mudkip e Glameow em uma de suas mãos, Ulisses ouviu sobre o tal Guardião e sua primeira impressão não foi a das melhores ao ouvir esse nome.

- E esse cara, é um cara né? Como ele é e por que usa esse nome, Guardião? O que ele tem de tão diferente?

Ulisses não conseguia imaginar o motivo do pequeno não poder ficar com o tal Guardião. Um orfanato seria melhor mesmo? O que acontecia nessa situação? Quem era Guardião, um Pokémon? Um amigo imaginário? Outra criança? E por que eles se metem nisso? E desde quando gosta de crianças?

- E então, me explica, pequeno... Aliás, me chamo Ulisses e você? - estende a mão sorridente para o inexpressivo rapaz.

por Henri Sollari Qui 21 maio 2015, 01:03

Alguém que era chamado de Guardião não causava boa impressão no stylist. Ulisses ainda tentava compreender o motivo daquele nome e imagina várias possibilidades desde de o tal Guardião ser um pokémon ou um amigo imaginário. Nada melhor do que saber a resposta pelo próprio garoto, Perriraz questionava o menino e logo se apresentava.

─ Ele não se chama Guardião. Eu que chamo ele de Guardião porque ele cuida de mim. Ele não veio para o hospital porque precisava cuidar da casa. E eu me chamo Sao.

O menino olhava para a mão estendida e apenas observava por um tempo, mas logo ele tocava na mão de Ulisses e o cumprimentava.

─ Então... você vai querer conhecer o Guardião? ─ O garoto perguntava enquanto se levantava e se dirigia para a saída.

Desde quando o Tio Fortão começou a se afeiçoar a crianças. Enquanto observava o garoto saindo, Ulisses achou melhor acompanha-lo. Seria pior deixar uma criança andando sozinha pelas ruas movimentadas. Caso um acidente acontecesse, Perriraz não se perdoaria.

Os dois passavam pela rua e logo chegavam a uma casa. Sao abria a porta e entrava convidando que o stylist fizesse o mesmo. O garoto avisou que ia chamar o Guardião e pediu para que o homem esperasse. Pouco tempo depois o menino retornava. Para surpresa/decepção/desespero de Ulisses, o tal Guardião era um Drifloon. Sao e o Drifloon olhavam fixamente o homem esperando alguma reação. O que Ulisses faria? Ele não poderia deixar uma criança vivendo sozinha com um pokémon. Ele tinha somente duas opções: ou levava o garoto consigo em sua aventura, ou levava o garoto para um orfanato. Ulisses lembrava que Sao tinha medo de voltar para o orfanato. E se ele tinha dito “voltar” significava que o garoto era adotado? Muitas perguntas e dúvidas enchiam a cabeça do stylist, mas ele precisaria tomar uma decisão.

por Perriraz Qui 21 maio 2015, 14:18

Sao... Guardião... Orfanato... Criança... Câncer...

Enquanto se encaminhava para o encontro com o tal Guardião, Ulisses tinha pensamentos curtos e sem muita animação andava ao lado do garoto, devagar o suficiente para ele o acompanhar.

Seu coração batia quase forte quando o rapaz saiu para chamar seu Guardião e quando o mesmo voltou com um balão vivo, Ulisses colocou a mão no rosto, nervosamente.

- Ele é o Guardião, Sao!? Menino nenhum adulto em sã consciência lhe deixaria sobre os cuidados dele, por melhor que ele seja, não vai rolar! - Ulisses percebe que foi rude e muda seu tom de voz - Sao, Guardião é seu amigo, correto? Me explica mais sobre ele, sua mãe que te deu ele? Ou recebeu no orfanato? Quero que me explique, ok?

Tentando acalmar-se e entender melhor a situação o musculoso olha fixamente para Sao e Drifloon, querendo mais explicações.

por Henri Sollari Qui 21 maio 2015, 16:34

Os olhos de Ulisses não podiam acreditar no que viam. Um pokémon era o tal Guardião? O que passava na cabeça daquela criança para pensar que alguém deixaria ela ser cuidada por um pokémon? Após suas primeiras palavras que soaram um pouco rude, apesar da expressão facial do garoto não mudar, Perriraz tentava uma nova abordagem querendo entender melhor o assunto.

─ É melhor o próprio Guardião te falar.

O pokémon fantasma se aproximava do Tio Fortão e se envolvia nos braços dele. Uma breve sonolência dominou o homem e ele fechou os olhos. O stylist parecia ver flashes da memória do pokémon.

Sao foi abandonado pelos pais quando tinha três anos....
Era atormentado pelas crianças mais velhas e chorava constantemente....
Drifloon conhece o menino e começa a protege-lo das outras crianças...
Sao é adotado por uma mulher com uma expressão sombria....
Sao presenciava a mãe adotiva sacrificar pokémons o que indicava que ela seria uma giratinista....
Por vezes a mãe brigava com o garoto dizendo que ele não deveria demonstrar sentimentos, pois sentimentos eram fraqueza....
Desde então o garoto mantinha-se sem expressão por medo da mulher/mãe....

Ulisses abria os olhos e percebia que Drifloon voltava para o lado do garoto.

─ O que você pretende fazer comigo? Não me leve para o orfanato.

por Perriraz Qui 21 maio 2015, 20:57

As imagens eram estranhas, Ulisses não tinha pensado na possibilidade do Pokémon lhe mostrar o que tinha acontecido com Sao e por isso mesmo - por ter visto e não somente ouvido - tudo foi muito mais intenso, dolorido.

Giratinista filha da... Sempre eles! Sempre...

Ao fim do "filme de Drifloon", Ulisses continuava observando a dupla seriamente, começou a andar de um lado para o outro com a mão no queixo, pensativo - ou o máximo que sua inteligência permitia - no fim, com a mão no bolso e um meio sorriso no rosto, diz:

- Então, duplinha, não sou um dos melhores exemplos e, sinceramente não sou um bom pai, mas estranhamente não posso deixá-los voltar para o orfanato, façamos o seguinte: Você vem comigo, cresce mais um pouco te dou um treinos para aumentar essa sua carcaça ai e vamos vendo o que acontece, certo? Arrume suas coisas e vamos partir... Para onde? Não sei... Preciso de dinheiro para nos manter... Então, aceita?

Esperava a resposta do pequeno Sao, ainda não acreditando que tinha feito essa proposta e torcendo para conseguir desempenhar a função de pai, ou, no mínimo um bom Tio Fortão.

por Henri Sollari Sex 22 maio 2015, 23:07

Após Drifloon mostrar um breve resumo da história de Sao, Ulisses sentia um misto de dor e raiva. Tão novo e já havia passado por péssimos momentos. A infância deveria ser um terreno seguro onde a criança pudesse se desenvolver, mas com Sao havia sido diferente.

O stylist pensava com cuidado sobre o que faria a seguir. Andando de um lado para o outro e com a mão no queixo, o homem pensava em uma saída para aquela situação. Após pensar com cuidado, o Tio Fortão tomava sua decisão e apresentava sua oferta. Ao ouvir a proposta, Sao mantinha sua expressão vazia, mas Ulisses percebeu que ao menos 1 cm do rosto do garoto parecia sorrir.

─ Obrigado, Sr. Ulisses!

O jovem agradecia e corria para o andar superior. Após uns minutos de espera e de ouvir várias portas sendo abertas e fechadas, Sao surgia com uma mochila quase do tamanho dele. O garoto retornava Drifloon para a pokébola e se dirigia para a saída sendo acompanhado por Ulisses.

Perriraz não sabia o que faria como stylist ou para onde iria, mas agora ele tinha um pequenino ao seu lado que precisaria de cuidado e proteção. Quem sabe o homem não ajudaria a criança a expressar seus sentimentos novamente e a recuperar sua inocência de criança?!

por Perriraz Sáb 23 maio 2015, 21:04

Muito bem, Perriraz, você não queria trabalho e nem obrigações, agora está convidando o menino "sem expressão" para ir junto com você, sabe se lá para onde? Que virada de jogo hein? Você que sempre evitou a possibilidade de ter um filho, agora adota uma criança para andar com você, em dois dias praticamente você deixou de ser um vagabundo e virou o "Tio Fortão", o que é isso? Complexo de super-herói? Parece....

Sao subia as escadas deixando Ulisses com seus pensamentos, diferente do rapaz, ele era pura expressão e seus olhos diziam muito do que ele pensava, quando o menino retornou, o homem abaixou-se para conversar na altura de seus olhos e disse:

- Vamos começar pelo começo, ok? Vamos sair por ai juntos, então essa sua ideia de não expressar sentimentos vai começar a mudar, digamos que o problema não é expressá-los e sim usar na hora errada... Eu ando meio sem rumo específico, mas quero conhecer bastante Pokémon por ai... Acho que no momento só tenho isso a dizer, alguma objeção?

Ulisses observava a casa e pensava o que aconteceria com ela quando o menino fosse embora com ele.

por Henri Sollari Dom 24 maio 2015, 08:20

Para quem não queria ter obrigações, Ulisses parecia estar seguindo um caminho contrário ao planejado. Adotar uma criança com fortes marcas no passado não se encaixa no perfil de alguém que não quer ter trabalho. Apesar de sempre ter evitado a ideia de ter um filho, ali estava um filho adotivo diante dele. O Tio Fortão teria que fazer o seu melhor e quem sabe se tornar um Super-herói para Sao?!

Após o garoto descer já preparado para partir, Perriraz se abaixava e explicava a ele sobre as emoções e a necessidade de expressá-las. Sao observava com curiosidade enquanto o stylist falava.

─ Tá bom. ─ Permanecia sem expressão ─ Eu também quero conhecer muitos pokémons.

O garoto tirava da mochila um guia de bolso de Shinki e lia algo.

─ O primeiro caminho que podemos seguir é pela rota 1.

Os dois saíam da casa e retornavam para as ruas de Nyender. Ulisses olhava para a casa e pensava o que seria feita dela, já que a dona havia morrido. Talvez o governo iria coloca-la a leilão ou demoli-la para construir algo.

─ Você é gladiador? ─ a pergunta do garoto pegava Ulisses de surpresa. Sao parecia ter a mania de perguntar coisas do nada.

por Perriraz Seg 25 maio 2015, 13:41

Pé na estrada novamente, Ulisses caminhava com o pequeno Sao deixando uma casa abandonada para o governo ou sem-teto, agora não era mais questão. A questão era: O que fazer? E o pequeno rapaz dá uma dica de onde ir e logo após faz uma pergunta.

- Gladiador? Por que acha isso? Claro que não sou um Stylist!

E Ulisses começa a fazer poses estranhas para mostrar seus músculos, somente para tentar divertir o jovem Sao.

- Eu tenho cara de Gladiador?

por Henri Sollari Seg 25 maio 2015, 21:57

Ulisses se impressionava um pouco com a pergunta do garoto e afirmava ser um stylist. O Tio Fortão logo começava a fazer poses dignas de um campeonato de fisiculturismo. Sao olhava com uma expressão curiosa para as poses do homem. O jovem soltou um tímido sorriso que quase não era percebido.

─ Você é forte, então pensei que era gladiador. Eles adoram batalhar. Minha mãe dizia que stylists eram perda de tempo. Ela também dizia que o mundo precisava de sacrifícios para Giratina e não de arte. ─ Perriraz imaginava que outras coisas absurdas a mulher teria dito para a criança.

A caminhada continuava tranquilamente, não por muito tempo.

─ Ei grandão, esse garoto vem comigo! ─ Ulisses se vira em direção da voz e vê um homem todo vestido de preto. ─ Marie estava preparando ele como uma perfeita oferenda a Giratina e você não vai levá-lo.

Sao se escondia atrás do stylist e Drifloon saia da pokébola. O pokémon parecia perceber que o garoto estava em perigo.

─ Ele é um dos amigos da minha mãe. Não deixa ele me levar.

por Perriraz Seg 25 maio 2015, 22:12

- Arte é algo necessário no mundo, não acha? - Ulisses parava suas poses imaginando de onde surgiu essa frase inspiradora digna de mocinho de desenho clichê.

Tudo parecia mais calmo e o caminho ia começar, mas um dos caras vestidos de preto surge.

- Marie está morta amigo e ele vai comigo - seu primeiro impeto é ir na porrada, mas ao ver Drifloon sair de sua esfera lembra que tem Pokémon e pegando de sua pochete lateral as esferas de Glameow e Mudkip continua a conversa - Sem sacrifício hoje, meu caro, sem sacrifícios e ele vai sair comigo...

Ulisses parecia muito heroico, mas ele tinha uma raiva própria de Giratinistas, afinal perdeu sua vida de dinheiro com a loucura de seu pai ao juntar-se com esse tipo de gente, deixando Sao atrás de si o homem aguardava que o Giratinista desse seu movimento, afinal acreditava que um tipo como aquele não fugiria.

por Henri Sollari Ter 26 maio 2015, 20:45

A rua não estava muito movimentada contando apenas com Ulisses, Sao e o giratinista. O desejo de Ulisses era logo de partir para cima do homem e ensinar a ele uma lição, mas logo o stylist lembrava que tinha seus pokémons para ajudá-lo. Perriraz pegava as pokébolas e deixava bem claro que não entregaria o garoto, ainda mais agora que sabia que era por um motivo macabro.

Ulisses estava parecendo um herói e o homem não estava com sorte só pelo fato de ser giratinista. Perriraz não gostava nem um pouco desse tipo de gente devido ao passado dele que envolvia seu pai.

O giratinista olhava fixamente para o homem e levantava um sorriso irônico.

─ Depois de tanto trabalho de Marie, não vou deixar alguém como você levar a oferenda. Se você não irá dá-lo por bem, então será por mal. Meu superior terá orgulho de mim. Eu darei duas oferendas humanas para ele. ─ O homem parecia bem excitado com a ideia de agradar a Giratina e começava a rir alto. Depois voltou a si e pegou duas pokébolas. ─ Você vai experimentar do caos que trará a paz. Fedor, Crowd apareçam e mostrem a eles o significado de caos.

As duas esferas se abriam e logo um brilho escarlate revelava um Stunky e um Murkrow. Os dois possuíam um aspecto muito sombrio em permaneciam sérios.

por Perriraz Ter 26 maio 2015, 21:53

Era óbvio que o giratinista não iria fugir assim sem sua oferenda, além de não arredar o pé resolve que levaria Ulisses como outra oferenda para Giratina, o homem não conseguia esconder um sorriso idiota no rosto quando ouvia a palavra oferenda, se via em um prato com Krabbys e farofa.

A dupla de Pokémon que surgiram para batalhar com Mudkip e Glameow não tinha cara de bons amigos, algo meio óbvio levando em conta quem era seu dono.

- Glameow, use Fake Out em Murkrow e depois... Depois... acha algo para atirar nele! Kip, Tackle duas vezes em Stunky, vamos tentar desviar dos ataques ok? Os dois!

Dados lançados.

por Henri Sollari Ter 26 maio 2015, 23:45

off: Morri de rir com a oferenda. Giratinista macumbeiro \o/

Ulisses viu que o giratinista não iria fugir e achava engraçado quando ouvia a palavra oferenda, pois se imaginava em um prato com Krabbys e farofa. O giratinista olhava com uma expressão raivosa ao ver que o stylist ria. Sem perder mais tempo, Perriraz dava as ordens aos seus pokémons.

Glameow olhava com cara de tédio para o giratinista e seus pokémons. A felina achava um ultraje ser incomodada em seu sono de beleza. Sem perder tempo, ela avança elegantemente e ataca Murkrow fazendo-o acovardar. Drifloon se metia na batalha e logo usava minimiza e partia para cima de Murkrow com seu Constrict. Stunky emitia um grande ruído que saía em forma de ondas avermelhadas em direção a Glameow reduzindo a defesa da felina. Mudkip aproveita a distração do Stunky e parte para cima com sua investida conseguindo acertá-lo duas vezes.

Glameow ainda procurava algo que pudesse ser útil, enquanto Mudkip comemorava os acertos. Drifloon se mantinha sério olhando para os adversários.

Hora da Batalha
Condições da batalha:Rua quase deserta com chão asfaltado.

Mudkip ♂
Lv.07
Trait:Torrent
100%, Status: Normal
Glameow ♀
Lv.03
Trait:Limber
100%, Status: -2 Defense
Drifloon ♂
Lv.05
Trait:Flare Boost
100%, Status: +1 Evasiveness
Vs.

Stunky/Fedor ♂
Lv.07
Trait:Stench
74%, Status: Normal
Murkrow/Crowd ♂
Lv.06
Trait:Insomnia
89%, Status: Normal

─ Maldito! Por que você não se oferece como oferenda? Você não percebe na honra que há? Fedor, use Poison Gas em Mudkip e logo em seguida Scratch! Crowd, use Pursuit em Glameow e Astonish nesse Drifloon!

por Perriraz Qua 27 maio 2015, 00:42

Off: XD

Drifloon entrou no combate, algo que não surpreendera Ulisses devido ao jeito protetor do pequeno balão com Sao, a vantagem do Stylist ao fim da rodada era boa e isso animava um pouco Ulisses:

- Mudkip, dois Tackle no Stunky, Glameow tente achar algo para tacar em Murkrow, qualquer coisa serve! - logo um sorriso pinta o rosto de Ulisses - Para, cara! Não vou ser oferenda, que chato isso! - o sorriso do homem era largo e bem bobo, talvez não conseguisse perceber a seriedade da situação - Eu tenho muita coisa ruim no meu corpo, sabe qual o gosto de um corpo com anabolizante? Giratina nem vai curtir, certeza!

O homem olhava para Sao, mostrando que tudo estava se encaminhando bem, mas ao virar para o Giratinista, não conseguia esconder o riso.

por Henri Sollari Qua 27 maio 2015, 21:43

Ulisses não se surpreendia com o fato de Drifloon entrar na batalha já que o ghost tinha extinto protetor. O stylist se animava com o andamento da batalha e dava novos comandos para seus pokémons. Com um sorriso no rosto, Perriraz zombava do giratinista e sobre essa história de oferenda. O homem fazia uma feição de insultado e fechava a cara.

─ BLASFÊMIA CONTRA GIRATINA! VOCÊ VAI PAGAR! ─ O homem gritava enquanto apontava para Ulisses.

Os pokémons se mantinham alheios à discussão dos mestres e continuavam a batalha. Ondas negras começaram a envolver Murkrow e a ave voou com velocidade em direção a Glameow. A felina mantinha um olhar de tédio para Murkrow e não se mexia do lugar. A felina salta no último instante e envolve a cauda no pescoço da ave. Com um impulso, Glameow lança Murkrow em direção a Fedor, mas o Stunky esquiva antes de ser atingido. Stunky começa a liberar seu gás em direção a Mudkip. A fumaça se espalha facilmente e logo alcança o aquático antes que ele fuja do gás. Mudkip respirava o gás e tossia um pouco, mas quando o gás se dissipava, Stunky surgia e arranhava o aquático. Drifloon aproveitava a guarda baixa de Fedor e usava seu Constrict nele conseguindo reduzir a velocidade do poison. Mudkip que esperava o momento para agir, aproveitava que Fedor estava sendo segurado por Drifoon e acertava suas investidas nele conseguindo um ataque crítico em sua segunda investida.

Murkrow se levantava se recuperando da queda e olhando com fúria para Glameow. A felina parecia ter achado algumas pedras que seriam úteis. Drifoon continuava flutuando e olhando para os adversários. Mudkip olhava para Ulisses com o já conhecido sorriso bobo, mas o veneno fazia o seu efeito. O aquático pensava que aquela batalha era como a anterior, ele não tinha percebido que os adversários pretendiam fazer coisas ruins.

Hora da Batalha
Condições da batalha:Rua quase deserta com chão asfaltado.

Mudkip ♂
Lv.07
Trait:Torrent
82%, Status: Poisoned
Glameow ♀
Lv.03
Trait:Limber
100%, Status: -2 Defense
Drifloon ♂
Lv.05
Trait:Flare Boost
100%, Status: +1 Evasiveness
Vs.

Stunky/Fedor ♂
Lv.07
Trait:Stench
31%, Status: -1 Speed
Murkrow/Crowd ♂
Lv.06
Trait:Insomnia
84%, Status: Normal

por Perriraz Qua 27 maio 2015, 22:08

Mudkip estava envenenado e cortou o coração de Ulisses ver o pequeno sorrir e logo sofrer os danos do veneno em seu corpo.

Cara, eu vou fazer você virar uma oferenda depois dessa com farofa e tudo...

- Glameow, apedreje os infiéis! - o homem continuava sendo debochado em seu tom de voz apontando para o giratinista e seus Pokémon - Mudkip, fique atento aos ataques, tente desviar, use suas barbatanas, ok? Quero dois Tackles de você! Drifloon, se puder segurar o fedido de novo eu agradeceria...

Ulisses sabia que depois daquele espetáculo com pitadas de deboche, teria que sair da cidade, pelo menos por um tempo, imagina virar alvo de vários "a solidão me fez roqueira?". Não seria legal.

por Henri Sollari Qui 28 maio 2015, 14:25

Cortava o coração do stylist ver seu pequeno Mudkip ser afetado pelo veneno, mas a batalha precisava continuar. Ainda com debochas contra a religião, Ulisses dá seus comandos para seus pokémons e pede a ajuda de Drifloon. O pokémon ghost se vira e faz um sinal de positivo. Perriraz sabia que após um encontro como esse ele precisaria passar um tempo fora de Nyender. Mais giratinistas poderiam vir atrás dele e de Sao.

─ Crowd, tente desviar das pedras e use Peck nessa Glameow! Fedor, não deixe esse balão pegar você! Use Scratch no Mudkip!

Glameow começava a pegar as pedras e a lança-las, mas a ave levantava voo e começava a desviar delas com acrobacias no ar. Crowd desviava das pedras e tentava se aproximar da felina. Murkrow percebeu que as pedras haviam acabado e deu um voo rasante e ficando rente ao chão. A felina levantou um sorriso irônico e revelou uma grande pedra que havia escondido atrás de si. Sem perder tempo, a pedra era lançada diretamente na cabeça do corvo atingindo seu olho esquerdo. A ave se desequilibrou e caiu no chão sendo arrastada até bater em um poste. Drifloon esticava seus braços em direção a Stunky, mas o pokémon gambá não deixaria ser pego tão facilmente. Stunky corria sendo seguido pelos braços de Drifloon, mas Mudkip aproveitou a distração para acertar sua primeira investida no gambá. O impacto fez Fedor parar e ser pego pelos braços do pokémon ghost. Com o gambá imobilizado, Mudkip conseguia acertar mais uma investida. Fedor mal conseguia se manter em pé.

O pokémon poison parecia ter chegado ao seu limite, mas parecia que ia continuar. Tentando firmar seus pés no chão, ele olhava seriamente para Mudkip, mas logo era acertado com uma pedra na cabeça ficando nocauteado. Ulisses olhou e viu Glameow sorrindo e fazendo sinal como se não fosse ela. O veneno continuava a atingir o aquático.

Hora da Batalha
Condições da batalha:Rua quase deserta com chão asfaltado.

Mudkip ♂
Lv.07
Trait:Torrent
79%, Status: Poisoned
Glameow ♀
Lv.03
Trait:Limber
100%, Status: -2 Defense
Drifloon ♂
Lv.05
Trait:Flare Boost
100%, Status: +1 Evasiveness
Vs.

Stunky/Fedor ♂
Lv.07
Trait:Stench
0%, Status: Fainted
Murkrow/Crowd ♂
Lv.06
Trait:Insomnia
64%, Status: Olho esquerdo ferido

─ FEDOR! ─ o homem gritava e recolhia o Stunky para a pokébola ─ Crowd, deixe de moleza e se recupere. Use Peck nessa Glameow maldita!

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