Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
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Alice
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Kyoichi Komuro
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Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Kyoichi Komuro Qui 03 Set 2015, 16:05
Off: Por favor, não se preocupe com isso.
Meu quarto e de Nancy fora colocado no mesmo andar que o de Lucia, por um lado aquilo era bom, mas por outro eu ainda não queria ver a cara dela. Não era hora de discutir quem estava certo e quem estava errado (apesar do certo ser eu, obviamente) e por isso decidi refrescar a cabeça um pouco primeiro.
Nancy foi a primeira a se jogar na cama de kimono e tudo, já eu decidi aproveitar o momento e tomar o banho mais demorado e refrescante que eu pude, saí de lá apenas alguns minutos depois já com minhas roupas de civis, com o cabelo penteado e totalmente descansado.
- Kyoichi, aproveitei o tempo para ensinar Swift e Water Pulse pra Perseu, espero que não se importe.
Não dei muita atenção para o que a ruiva disse e apenas concordei com a cabeça, já estava tão acostumado com a presença dela que a mesma mexer em meus itens já não era nada anormal e além do mais o pequeno monstrinho tinha que ficar forte já que precisaríamos da força dele. Nancy recolhia Luvdisc para a Pokébola e ia para o banheiro, enquanto isso eu me deitava na cama e começava a pesquisar na internet mais sobre os giratinistas, acabou que eu não achei nenhuma informação realmente útil o que me deixou com bastante raiva e me fez começar a desacreditar naquela missão.
Enquanto pensava no que os giratinistas podiam fazer peguei um dos símbolos sagrados de Arceus e coloquei dentro da bolsa de Nancy, esperava que pelo menos ela ficasse protegida desse jeito. Em seguida liberei Skarmory da Pokébola e comecei a passar o óleo para ferrugem na voadora, em seguida retornei-a para Pokébola. Quando Nancy saiu do banho decidi convidá-la para ir comigo até a estação buscar alguns itens, opção que a mesma discordou.
- Acho melhor ficar aqui, vou dormir um pouco. Mas se cuida viu?
Acenei com a cabeça, fechei meu casaco e pus me em direção das ruas de Erobring, sempre tentando passar o mais despercebido possível até chegar na estação. A esfera de Zoe em meu bolso, sempre comigo caso precisasse dela para alguma emergência.
Meu quarto e de Nancy fora colocado no mesmo andar que o de Lucia, por um lado aquilo era bom, mas por outro eu ainda não queria ver a cara dela. Não era hora de discutir quem estava certo e quem estava errado (apesar do certo ser eu, obviamente) e por isso decidi refrescar a cabeça um pouco primeiro.
Nancy foi a primeira a se jogar na cama de kimono e tudo, já eu decidi aproveitar o momento e tomar o banho mais demorado e refrescante que eu pude, saí de lá apenas alguns minutos depois já com minhas roupas de civis, com o cabelo penteado e totalmente descansado.
- Kyoichi, aproveitei o tempo para ensinar Swift e Water Pulse pra Perseu, espero que não se importe.
Não dei muita atenção para o que a ruiva disse e apenas concordei com a cabeça, já estava tão acostumado com a presença dela que a mesma mexer em meus itens já não era nada anormal e além do mais o pequeno monstrinho tinha que ficar forte já que precisaríamos da força dele. Nancy recolhia Luvdisc para a Pokébola e ia para o banheiro, enquanto isso eu me deitava na cama e começava a pesquisar na internet mais sobre os giratinistas, acabou que eu não achei nenhuma informação realmente útil o que me deixou com bastante raiva e me fez começar a desacreditar naquela missão.
Enquanto pensava no que os giratinistas podiam fazer peguei um dos símbolos sagrados de Arceus e coloquei dentro da bolsa de Nancy, esperava que pelo menos ela ficasse protegida desse jeito. Em seguida liberei Skarmory da Pokébola e comecei a passar o óleo para ferrugem na voadora, em seguida retornei-a para Pokébola. Quando Nancy saiu do banho decidi convidá-la para ir comigo até a estação buscar alguns itens, opção que a mesma discordou.
- Acho melhor ficar aqui, vou dormir um pouco. Mas se cuida viu?
Acenei com a cabeça, fechei meu casaco e pus me em direção das ruas de Erobring, sempre tentando passar o mais despercebido possível até chegar na estação. A esfera de Zoe em meu bolso, sempre comigo caso precisasse dela para alguma emergência.
Kyoichi Komuro
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Sáb 05 Set 2015, 01:44
off: sem problemas \o
Com as chaves do quarto em mãos logo entramos no elevador, onde eu fiquei encarando meu próprio reflexo enquanto esperava para chegarmos no nosso andar, onde finalmente poderíamos no separar e esfriar um pouco a cabeça antes de começar a procurar um jeito de invadir o templo giratinista e conseguir sair de lá vivos. Passamos primeiro pelo quarto dos dois, então finalmente chegamos no nosso, que me fez questionar se realmente era tão arriscado se hospedar ali, ainda mais vendo que os riscos quase valiam a pena para ter confortos assim sempre.
Ainda de kimono, que estava sujo e úmido depois do tempo que ficamos dormindo no meio das ruas de Erobring, me joguei na cama e fiquei ali deitada relaxando um pouco antes de lembrar que nem tinha tirado os sapatos. Ângela se acomodou em uma das camas, enquanto Anthony se apossou do banheiro e já percebendo que demoraria para dar a chance para mais alguém, Ângela também resolveu deitar um pouco, enquanto eu resolvi pegar meu celular e recomeçar a pesquisa, agora com ele conectado na tomada, apenas por garantia já que eu tinha gastado metade da bateria só durante o caminho até o hotel.
Durante toda a pesquisa a minha vontade de jogar o celular na parede só crescia conforme ia vendo cada vez mais anúncios e resultados inúteis, mas consegui me conter e me distrair tanto que só percebi que Ângela tinha trocado de lugar com Anthony e que Minun tinha saído da pokeball, quando Anthony começou a reclamar que a Minun queria usar o gel dele nos pokemon de pelúcia que ela estava brincando em um canto do quarto. Foi fácil resolver isso dando o pote vazio para ela brincar, o que pareceu me dar um pouco de sorte, já que pouco depois consegui ao menos descobrir o endereço do templo e o nome de quem cuidava dele.
Percebendo que aquela seria a única coisa útil que eu conseguiria encontrar na pesquisa, mandei o que eu encontrei em uma mensagem de texto antes de largar o celular na cama e ir direto para o banho, que eu aproveitei ao máximo antes de vestir minhas roupas normais e deixar o quimono bem guardado na minha mochila. Só percebi quanto tempo eu tinha perdido na pesquisa quando finalmente olhei para a janela e vi que já tinha escurecido e sentindo meu estômago completamente vazio, decidi pedir um jantar completo e bem servido, especialmente para Ângela, que precisava, e para Anthony, que comia quase como um Snorlax. Enquanto esperávamos pela comida, aproveitei que estava com dinheiro para pedir que entregassem uma mochila nova para Ângela e três símbolos sagrados de giratina, que poderiam nos ajudar durante a missão.
Com as chaves do quarto em mãos logo entramos no elevador, onde eu fiquei encarando meu próprio reflexo enquanto esperava para chegarmos no nosso andar, onde finalmente poderíamos no separar e esfriar um pouco a cabeça antes de começar a procurar um jeito de invadir o templo giratinista e conseguir sair de lá vivos. Passamos primeiro pelo quarto dos dois, então finalmente chegamos no nosso, que me fez questionar se realmente era tão arriscado se hospedar ali, ainda mais vendo que os riscos quase valiam a pena para ter confortos assim sempre.
Ainda de kimono, que estava sujo e úmido depois do tempo que ficamos dormindo no meio das ruas de Erobring, me joguei na cama e fiquei ali deitada relaxando um pouco antes de lembrar que nem tinha tirado os sapatos. Ângela se acomodou em uma das camas, enquanto Anthony se apossou do banheiro e já percebendo que demoraria para dar a chance para mais alguém, Ângela também resolveu deitar um pouco, enquanto eu resolvi pegar meu celular e recomeçar a pesquisa, agora com ele conectado na tomada, apenas por garantia já que eu tinha gastado metade da bateria só durante o caminho até o hotel.
Durante toda a pesquisa a minha vontade de jogar o celular na parede só crescia conforme ia vendo cada vez mais anúncios e resultados inúteis, mas consegui me conter e me distrair tanto que só percebi que Ângela tinha trocado de lugar com Anthony e que Minun tinha saído da pokeball, quando Anthony começou a reclamar que a Minun queria usar o gel dele nos pokemon de pelúcia que ela estava brincando em um canto do quarto. Foi fácil resolver isso dando o pote vazio para ela brincar, o que pareceu me dar um pouco de sorte, já que pouco depois consegui ao menos descobrir o endereço do templo e o nome de quem cuidava dele.
Percebendo que aquela seria a única coisa útil que eu conseguiria encontrar na pesquisa, mandei o que eu encontrei em uma mensagem de texto antes de largar o celular na cama e ir direto para o banho, que eu aproveitei ao máximo antes de vestir minhas roupas normais e deixar o quimono bem guardado na minha mochila. Só percebi quanto tempo eu tinha perdido na pesquisa quando finalmente olhei para a janela e vi que já tinha escurecido e sentindo meu estômago completamente vazio, decidi pedir um jantar completo e bem servido, especialmente para Ângela, que precisava, e para Anthony, que comia quase como um Snorlax. Enquanto esperávamos pela comida, aproveitei que estava com dinheiro para pedir que entregassem uma mochila nova para Ângela e três símbolos sagrados de giratina, que poderiam nos ajudar durante a missão.
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Qui 10 Set 2015, 00:01
off: só quatro dias dessa vez @W@ to quase melhorando @W@
Com o cabelo ainda molhado, o Vigarista pesquisava em vão alguma informação, o que o irritava ainda mais. Para desestressar (ou pelo menos tentar), Zoe era liberada e recebia a última dose do óleo para ferrugem. Por sorte as asas pareciam fortes novamente, brilhosas como sempre. Já havia algum tempo que ela estava voando melhor, mas retirar os últimos vestígios de ferrugem de seu corpo era um alívio.
Quando Nancy saiu do banho, Kyoichi a chamou para acompanhá-lo até a estação, porém a ruiva recusou, preferindo já dormir. Sozinho, pelas ruas escuras de Erobring, havia muito espaço para pensar. A esfera de Zoe pesava em seu bolso e sua mente corria muito mais rápido do que o calmo andar das pernas.
Kyoichi mal soube dizer quanto tempo levou até chegar na estação ou quando pegou as cinco TMs que recebera. Lembrava-se de ter abaixado a cabeça ao avistar um cartaz seu, mas fora isso, sua mente parecia totalmente focada em reviver a briga com Lucia, o roubo de seus Pokémons e a pesquisa sem resultados sobre o templo. Qual poderia ser o próximo passo? O celular apitava o recebimento de uma mensagem vinda de Lucia e a duvida sobre ler ou não surgia junto com a anterior.
A pesquisa só obtinha um endereço como resposta e isso era quase o mesmo que um grande nada. Lucia sentia vontade de jogar seu celular na parede, ainda mais ao ver Anthony e Angela saindo do banho e revelando que a morena gastara mais tempo no celular do que imaginara.
O kimono já estava guardado na mochila e a mente também cogitava procurar uma lavanderia do tipo lave-e-leve para lavá-lo. A roupa era bonita e merecia algum cuidado. Minun ainda brincava no canto e parecia ainda não ter notado a falta dos outros monstrinhos. A pequena elétrica estava realizada com as pelúcias e com o pote vazio de gel. Pelo menos isso era um ponto positivo... Precisavam dela forte e concentrada para a batalha que se aproximaria, não triste e depressiva de saudades.
O serviço de quarto era acionado assim que todos estavam reunidos novamente e uma farta refeição chegava. Os pratos eram apetitosos e despertavam ainda mais a fome já quase enlouquecedora. O cheiro parecia quase transformar Anthony em um animal sofrendo de inanição.
- Então, qual será o primeiro passo? - Ângela perguntava pegando um prato e começando a comer com calma.
Lucia bem que queria a melhor resposta para essa pergunta... Mais cedo ignorara os passos no corredor e mesmo querendo ignorar Kyoichi, enviara a mensagem para o Armagedon com o endereço do Templo de Giratina.
Kyoichi
Kyoichi já nem estranhava Nancy mexendo em suas coisas, então ouvir que a ruiva ensinava golpes a Perseu não era uma novidade. O Armagedon via a importância do fato, já que só tinham Perseu e Zoe para a luta. Com o cabelo ainda molhado, o Vigarista pesquisava em vão alguma informação, o que o irritava ainda mais. Para desestressar (ou pelo menos tentar), Zoe era liberada e recebia a última dose do óleo para ferrugem. Por sorte as asas pareciam fortes novamente, brilhosas como sempre. Já havia algum tempo que ela estava voando melhor, mas retirar os últimos vestígios de ferrugem de seu corpo era um alívio.
Quando Nancy saiu do banho, Kyoichi a chamou para acompanhá-lo até a estação, porém a ruiva recusou, preferindo já dormir. Sozinho, pelas ruas escuras de Erobring, havia muito espaço para pensar. A esfera de Zoe pesava em seu bolso e sua mente corria muito mais rápido do que o calmo andar das pernas.
Kyoichi mal soube dizer quanto tempo levou até chegar na estação ou quando pegou as cinco TMs que recebera. Lembrava-se de ter abaixado a cabeça ao avistar um cartaz seu, mas fora isso, sua mente parecia totalmente focada em reviver a briga com Lucia, o roubo de seus Pokémons e a pesquisa sem resultados sobre o templo. Qual poderia ser o próximo passo? O celular apitava o recebimento de uma mensagem vinda de Lucia e a duvida sobre ler ou não surgia junto com a anterior.
Lucia
A pesquisa só obtinha um endereço como resposta e isso era quase o mesmo que um grande nada. Lucia sentia vontade de jogar seu celular na parede, ainda mais ao ver Anthony e Angela saindo do banho e revelando que a morena gastara mais tempo no celular do que imaginara.
O kimono já estava guardado na mochila e a mente também cogitava procurar uma lavanderia do tipo lave-e-leve para lavá-lo. A roupa era bonita e merecia algum cuidado. Minun ainda brincava no canto e parecia ainda não ter notado a falta dos outros monstrinhos. A pequena elétrica estava realizada com as pelúcias e com o pote vazio de gel. Pelo menos isso era um ponto positivo... Precisavam dela forte e concentrada para a batalha que se aproximaria, não triste e depressiva de saudades.
O serviço de quarto era acionado assim que todos estavam reunidos novamente e uma farta refeição chegava. Os pratos eram apetitosos e despertavam ainda mais a fome já quase enlouquecedora. O cheiro parecia quase transformar Anthony em um animal sofrendo de inanição.
- Então, qual será o primeiro passo? - Ângela perguntava pegando um prato e começando a comer com calma.
Lucia bem que queria a melhor resposta para essa pergunta... Mais cedo ignorara os passos no corredor e mesmo querendo ignorar Kyoichi, enviara a mensagem para o Armagedon com o endereço do Templo de Giratina.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Kyoichi Komuro Qui 10 Set 2015, 09:49
Off: Aee \o\
Off²: Alice pode passar um dos símbolos sagrados de Arceus para a mochila da Nancy?
Pegar os TMs na estação não fora trabalhoso, já era noite e o pessoal que trabalhava lá essa hora não ligava muito para burocracia e então consegui ver meus itens rapidamente depois de entregar meus documentos para a atendente. Saindo da estação peguei o caminho de volta para o hotel, a escuridão da noite transformava Erobring em um lugar assustador e perfeito para ladrões, assassinos e todo esse tipo de pessoa que se escondia entre as sombras.
Segurava em meu bolso a esfera de Zoe firmemente, pronto para fatiar qualquer um que quisesse tentar algo contra mim. Enquanto andava de volta para o hotel meu celular vibrava e fazia um barulho, uma mensagem. Vi o nome "Lucia" estampado no telefone, porém antes que eu conseguisse ler aquilo o aparelho desligara me deixando totalmente sem saber o que ela queria falar comigo. Para falar a verdade naquela circunstância eu só imaginava que tivessem tido um problema, ela não ia me mandar mensagem por alguma coisa boba ia?
De volta ao hotel cutuquei Nancy, a ruiva dormia como uma pedra, a Pokébola de Luvdisc na cabeceira da cama e a cabeça da garota em baixo do travesseiro. Cutuquei-a novamente até que ela acordou, seus cabelos rosados desgrenhados e se eu não a conhecesse apostaria que um caminhão passara por cima dela. A treinadora me perguntava o que eu queria ainda meio zumbificada, parecia pronta para voltar para seus sonhos.
- Lucia me mandou uma mensagem, não consegui ver por que meu celular desligou antes, acha que aconteceu algo com eles?
A ruiva olhava para mim com uma cara não muito amistosa, porém ouvia cada palavra como se pensasse no que fazer a seguir. Quando terminei a frase a ruiva olhou pra mim, se levantou da cama e começou a pentear o cabelo. Olhei para ela com uma cara de "o que você está fazendo afinal?" Ao que ela me respondeu:
- Não queria saber se aconteceu alguma coisa com ela? Vamos lá perguntar.
Saímos do quarto e trancamos a porta, apenas para ir até o quarto do trio e Nancy me obrigar a bater na porta deles.
Off²: Alice pode passar um dos símbolos sagrados de Arceus para a mochila da Nancy?
Pegar os TMs na estação não fora trabalhoso, já era noite e o pessoal que trabalhava lá essa hora não ligava muito para burocracia e então consegui ver meus itens rapidamente depois de entregar meus documentos para a atendente. Saindo da estação peguei o caminho de volta para o hotel, a escuridão da noite transformava Erobring em um lugar assustador e perfeito para ladrões, assassinos e todo esse tipo de pessoa que se escondia entre as sombras.
Segurava em meu bolso a esfera de Zoe firmemente, pronto para fatiar qualquer um que quisesse tentar algo contra mim. Enquanto andava de volta para o hotel meu celular vibrava e fazia um barulho, uma mensagem. Vi o nome "Lucia" estampado no telefone, porém antes que eu conseguisse ler aquilo o aparelho desligara me deixando totalmente sem saber o que ela queria falar comigo. Para falar a verdade naquela circunstância eu só imaginava que tivessem tido um problema, ela não ia me mandar mensagem por alguma coisa boba ia?
De volta ao hotel cutuquei Nancy, a ruiva dormia como uma pedra, a Pokébola de Luvdisc na cabeceira da cama e a cabeça da garota em baixo do travesseiro. Cutuquei-a novamente até que ela acordou, seus cabelos rosados desgrenhados e se eu não a conhecesse apostaria que um caminhão passara por cima dela. A treinadora me perguntava o que eu queria ainda meio zumbificada, parecia pronta para voltar para seus sonhos.
- Lucia me mandou uma mensagem, não consegui ver por que meu celular desligou antes, acha que aconteceu algo com eles?
A ruiva olhava para mim com uma cara não muito amistosa, porém ouvia cada palavra como se pensasse no que fazer a seguir. Quando terminei a frase a ruiva olhou pra mim, se levantou da cama e começou a pentear o cabelo. Olhei para ela com uma cara de "o que você está fazendo afinal?" Ao que ela me respondeu:
- Não queria saber se aconteceu alguma coisa com ela? Vamos lá perguntar.
Saímos do quarto e trancamos a porta, apenas para ir até o quarto do trio e Nancy me obrigar a bater na porta deles.
Kyoichi Komuro
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Dom 13 Set 2015, 00:44
off: uhuuu \o/ de pouco em pouco você acaba ficando mais rápida que eu aqui XD
Verificando que meu pedido tinha sido enviado para a papelaria, assim como a mensagem com o endereço para Kyoichi, fiquei esperando nossa comida chegar observando Minun fingir que estava passando gel em algumas das pelúcias, se divertindo muito com a brincadeira. Era bom ver que ela ainda não estava se preocupando com o fato de ser a única fora da pokeball, mas eu sabia que mais cedo ou mais tarde, teria que explicar de alguma maneira para rela o que estava acontecendo e o quanto estávamos dependendo dela. Torcia muito para que ela entendesse e não se desesperasse.
Quando a comida finalmente chegou, a primeira coisa que eu fiz foi preparar um prato para a Minun e uma mamadeira com suco de berrys, que ela ainda gostava muito, mas agora tomava sozinha e isso foi o bastante para ela não estranhar tanto eu não chamar mais nenhum outro pokemon para comer, enquanto pegava um prato de purê de batata com molho e outro com macarrão com um molho simples de tomate. Anthony estava comendo mais afastado e estava fazendo isso com tanta velocidade que eu nem tentei olhar muito, preferindo me concentrar em fazer Ângela pegar mais de um prato, apenas para garantir que Anthony não comeria tudo antes.
Enquanto estava comendo, enchendo a boca de macarrão, Ângela fez uma pergunta muito importante, que deveríamos responder para ter uma chance de conseguir cumprir a missão, mas eu não tinha a menor ideia do que dizer. Aproveitando que estava com a boca cheia e que Minun logo pediu um pouco mais de purê de batata, fiquei pensando ao máximo em alguma estratégia, mas no fim, continuava com a mesma falta de ideias do começo.
- Acho que o primeiro passo seria decidir quem vai até o templo, já que um grupo grande com poucos pokemon só vai fazer com que nos encontrem mais rápido. - Comentei já imaginando se seria melhor deixar Anthony sozinho, ou seguir o que eu não queria, que era deixar Ângela também e ir sozinha com Kyoichi e Nancy até o templo. Como se tivessem sido chamados, Kyoichi e Nancy bateram na porta, querendo apenas saber da mensagem que eu tinha enviado, mas podia ser uma boa hora para tentarmos planejar tudo.
- Podem entrar, só mandei o endereço do templo e o nome de quem cuida lá, depois eu te mostro, agora comam alguma coisa e vamos tentar nos organizar. - Falei esperando que Anthony tivesse deixado alguma coisa e esperando para ver se eles tinham mais alguma coisa a dizer antes de dizer novamente a minha ideia de irmos com um grupo melhor para invadir o templo giratinista.
Verificando que meu pedido tinha sido enviado para a papelaria, assim como a mensagem com o endereço para Kyoichi, fiquei esperando nossa comida chegar observando Minun fingir que estava passando gel em algumas das pelúcias, se divertindo muito com a brincadeira. Era bom ver que ela ainda não estava se preocupando com o fato de ser a única fora da pokeball, mas eu sabia que mais cedo ou mais tarde, teria que explicar de alguma maneira para rela o que estava acontecendo e o quanto estávamos dependendo dela. Torcia muito para que ela entendesse e não se desesperasse.
Quando a comida finalmente chegou, a primeira coisa que eu fiz foi preparar um prato para a Minun e uma mamadeira com suco de berrys, que ela ainda gostava muito, mas agora tomava sozinha e isso foi o bastante para ela não estranhar tanto eu não chamar mais nenhum outro pokemon para comer, enquanto pegava um prato de purê de batata com molho e outro com macarrão com um molho simples de tomate. Anthony estava comendo mais afastado e estava fazendo isso com tanta velocidade que eu nem tentei olhar muito, preferindo me concentrar em fazer Ângela pegar mais de um prato, apenas para garantir que Anthony não comeria tudo antes.
Enquanto estava comendo, enchendo a boca de macarrão, Ângela fez uma pergunta muito importante, que deveríamos responder para ter uma chance de conseguir cumprir a missão, mas eu não tinha a menor ideia do que dizer. Aproveitando que estava com a boca cheia e que Minun logo pediu um pouco mais de purê de batata, fiquei pensando ao máximo em alguma estratégia, mas no fim, continuava com a mesma falta de ideias do começo.
- Acho que o primeiro passo seria decidir quem vai até o templo, já que um grupo grande com poucos pokemon só vai fazer com que nos encontrem mais rápido. - Comentei já imaginando se seria melhor deixar Anthony sozinho, ou seguir o que eu não queria, que era deixar Ângela também e ir sozinha com Kyoichi e Nancy até o templo. Como se tivessem sido chamados, Kyoichi e Nancy bateram na porta, querendo apenas saber da mensagem que eu tinha enviado, mas podia ser uma boa hora para tentarmos planejar tudo.
- Podem entrar, só mandei o endereço do templo e o nome de quem cuida lá, depois eu te mostro, agora comam alguma coisa e vamos tentar nos organizar. - Falei esperando que Anthony tivesse deixado alguma coisa e esperando para ver se eles tinham mais alguma coisa a dizer antes de dizer novamente a minha ideia de irmos com um grupo melhor para invadir o templo giratinista.
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Dom 20 Dez 2015, 12:55
Rota desbloqueda.
Susana segue bloqueada devido à crise.
Susana segue bloqueada devido à crise.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Dom 20 Dez 2015, 13:12
O grupo finalmente se reunia para debater a melhor estratégia para roubar o templo de giratina e recuperar alguns de seus monstrinhos sequestrados. A situação não era nada favorável e a tensão entre Lucia e Kyoichi ainda era palpável, todavia eles tinham algo mais importante do que a desavença para se preocupar.
Logo a morena informava o conteúdo da mensagem enviada, recebendo um gesto de cabeça em sinal de positivo como resposta. Nancy já se sentava em uma das camas, perguntando qual seria a estratégia no final das contas, sendo mirada por Ângela, Anthony, Lucia e Kyoichi, enquanto Minun lambia o prato onde uma vez tivera polenta.
Ângela abriu a boca para dar uma sugestão, porém calou-se quando o celular deixado por Katarina apitou uma mensagem. O grupo inteiro congelou, temendo olhar o conteúdo. Cautelosos, leram o conteúdo, sentindo a fúria e a frustração do começo surgirem mais uma vez.
A mensagem era clara: Katarina ainda queria lucrar com eles e achava mais lucrativo separá-los. Era óbvio. Dois grupos roubavam mais que um... Ela conseguiria os Pokémons que queria na metade do tempo... E para piorar, haviam outros em igual situação. Além de assaltarem, teriam de competir com outras pessoas ansiosas por reaver seus Pokémons. No final, a mercenária venceria de qualquer forma... Quem não cumprisse as missões, perderia seus Pokémons. O mais certo naquele instante, todavia, era que a parceria estava encerrada momentaneamente.
Logo a morena informava o conteúdo da mensagem enviada, recebendo um gesto de cabeça em sinal de positivo como resposta. Nancy já se sentava em uma das camas, perguntando qual seria a estratégia no final das contas, sendo mirada por Ângela, Anthony, Lucia e Kyoichi, enquanto Minun lambia o prato onde uma vez tivera polenta.
Ângela abriu a boca para dar uma sugestão, porém calou-se quando o celular deixado por Katarina apitou uma mensagem. O grupo inteiro congelou, temendo olhar o conteúdo. Cautelosos, leram o conteúdo, sentindo a fúria e a frustração do começo surgirem mais uma vez.
Já consegui os iniciais Giratinistas. Alguém mais preocupado em recuperar seus Pokémons do que passear pela cidade e ficar de bate-papo resolveu a questão. Lucia, há um celular para você na árvore próxima à igreja de Arceus, Kyoichi, o seu está perto do Hospital.
A mensagem era clara: Katarina ainda queria lucrar com eles e achava mais lucrativo separá-los. Era óbvio. Dois grupos roubavam mais que um... Ela conseguiria os Pokémons que queria na metade do tempo... E para piorar, haviam outros em igual situação. Além de assaltarem, teriam de competir com outras pessoas ansiosas por reaver seus Pokémons. No final, a mercenária venceria de qualquer forma... Quem não cumprisse as missões, perderia seus Pokémons. O mais certo naquele instante, todavia, era que a parceria estava encerrada momentaneamente.
off: rotas separadas. Lucia segue narrando, pois está desbloqueada. Kyoichi segue bloqueado devido à crise.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Dom 20 Dez 2015, 18:16
off: ahhhhhh, queria ter roubado uns Baltoys ;~;
Não conseguindo muita reação de nenhum dos dois além de uma simples e curta resposta, decidi apenas dar espaço para eles se sentarem antes de terminar de comer. Nancy fez a pergunta mais importante e que nenhum de nos tinha a menor ideia do que responder, já que mal sabíamos o que enfrentaríamos em um templo que eu só podia imaginar como era e o que poderia esconder em seu interior tenebroso.
Antes que eu ao menos pudesse perceber que Ângela ia dar alguma sugestão, o telefone tocou, silenciando qualquer fala ou pensamento e chamando a atenção de todos ali. Fui a mais rápida para pegar o pequeno aparelho, então restou que eu lê-se a mensagem, coisa que eu fiz sem nem ao menos tentar esconder a frustração ou a raiva na minha voz assim que percebi o que aquela mensagem queria dizer. Uma vontade gigantesca de tacar o celular pela janela surgiu enquanto todos se mantinham em silêncio, terminando de assimilar a mensagem.
- Acho que é isso. - Comentei guardando o celular no bolso e já chamando Minun de volta para a pokeball, no momento em que ela finalmente tinha largado o prato e parecia estranhar o clima que havia se formado entre todos naquele quarto. - Se cuidem e boa sorte para conseguir seus pokemon de volta. - Me despedi já colocando a mochila nas costas e indo em direção da porta, não conseguindo deixar de sentir que a partir daquele momento, estaríamos competindo com eles e muitos outros para conseguir nossos pokemon de volta.
Com Anthony resmungando algo haver com irmos para um hotel melhor, já que estávamos saindo daquele quarto, andei com a mente vagando em pensamentos, que de tempos em tempos se focavam na discussão, na ultima vez que vi meus pokemon, no momento em que deixamos o quarto e por fim em uma tentativa de lembrar exatamente onde ficava a Igreja de Arceus daquela cidade.
Não conseguindo muita reação de nenhum dos dois além de uma simples e curta resposta, decidi apenas dar espaço para eles se sentarem antes de terminar de comer. Nancy fez a pergunta mais importante e que nenhum de nos tinha a menor ideia do que responder, já que mal sabíamos o que enfrentaríamos em um templo que eu só podia imaginar como era e o que poderia esconder em seu interior tenebroso.
Antes que eu ao menos pudesse perceber que Ângela ia dar alguma sugestão, o telefone tocou, silenciando qualquer fala ou pensamento e chamando a atenção de todos ali. Fui a mais rápida para pegar o pequeno aparelho, então restou que eu lê-se a mensagem, coisa que eu fiz sem nem ao menos tentar esconder a frustração ou a raiva na minha voz assim que percebi o que aquela mensagem queria dizer. Uma vontade gigantesca de tacar o celular pela janela surgiu enquanto todos se mantinham em silêncio, terminando de assimilar a mensagem.
- Acho que é isso. - Comentei guardando o celular no bolso e já chamando Minun de volta para a pokeball, no momento em que ela finalmente tinha largado o prato e parecia estranhar o clima que havia se formado entre todos naquele quarto. - Se cuidem e boa sorte para conseguir seus pokemon de volta. - Me despedi já colocando a mochila nas costas e indo em direção da porta, não conseguindo deixar de sentir que a partir daquele momento, estaríamos competindo com eles e muitos outros para conseguir nossos pokemon de volta.
Com Anthony resmungando algo haver com irmos para um hotel melhor, já que estávamos saindo daquele quarto, andei com a mente vagando em pensamentos, que de tempos em tempos se focavam na discussão, na ultima vez que vi meus pokemon, no momento em que deixamos o quarto e por fim em uma tentativa de lembrar exatamente onde ficava a Igreja de Arceus daquela cidade.
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Qua 23 Dez 2015, 12:50
O manto negro da noite já cobria a cidade quando Lucia, Anthony e Ângela deixaram o hotel. O mais alto só pedia por um hotel decente e por seus Pokémons de volta, sendo ignorado pela Exilada que possuía a mente em um caos de informações.
Ângela mantinha-se quieta mais atrás e, quando Lucia percebeu, a ex-cadete pedia informações a um civil que passava por eles. O número de pessoas na rua eram poucas devido à hora avançada, porém a ex-cadete parecia ter sorte e obtinha a informação desejada: a localização da Igreja de Arceus.
Assumindo a liderança do percurso, Ângela conduziu o grupo até a frente do templo da igreja. Os outros dois se questionavam o motivo de não terem pensado em perguntar para alguém da cidade onde o templo ficava, afinal a pergunta não levantaria suspeitas de ninguém mesmo...
Em vinte minutos de caminhada, o grupo se viu na frente do belo templo. Ele se erguia simples, majestoso e claro dentre as residências tão tradicionais e escuras da cidade. Apesar da arquitetura simples se comparado com o de Nyender, Chermont ou Twister, aquela igreja possuía a mesma aura tranquilizadora que suas irmãs.
Lucia por uns instantes se perdia nas várias vivências na Igreja de Grung, sentindo culpa e tristeza. Contudo logo era desperta por Anthony, querendo saber o que eles procuravam tão longe do Nokori e lembrando à morena que eles corriam contra o tempo.
Ângela mantinha-se quieta mais atrás e, quando Lucia percebeu, a ex-cadete pedia informações a um civil que passava por eles. O número de pessoas na rua eram poucas devido à hora avançada, porém a ex-cadete parecia ter sorte e obtinha a informação desejada: a localização da Igreja de Arceus.
Assumindo a liderança do percurso, Ângela conduziu o grupo até a frente do templo da igreja. Os outros dois se questionavam o motivo de não terem pensado em perguntar para alguém da cidade onde o templo ficava, afinal a pergunta não levantaria suspeitas de ninguém mesmo...
Em vinte minutos de caminhada, o grupo se viu na frente do belo templo. Ele se erguia simples, majestoso e claro dentre as residências tão tradicionais e escuras da cidade. Apesar da arquitetura simples se comparado com o de Nyender, Chermont ou Twister, aquela igreja possuía a mesma aura tranquilizadora que suas irmãs.
Lucia por uns instantes se perdia nas várias vivências na Igreja de Grung, sentindo culpa e tristeza. Contudo logo era desperta por Anthony, querendo saber o que eles procuravam tão longe do Nokori e lembrando à morena que eles corriam contra o tempo.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Dom 27 Dez 2015, 00:30
Deixando as luzes do hotel para trás, não pude deixar de notar o quanto aquela cidade era sombria e parecia ser muito mais escura que qualquer outra cidade que eu já tinha passado, talvez sendo até mais escura que a pequena Jorvet, que agora parecia apenas uma lembrança distante em minha mente. Em algum momento, quando ainda estávamos na rua em que tinha acontecido o festival e eu tentava encontrar a igreja olhando ao redor, Ângela foi mais esperta e se afastou um pouco, conseguindo em pouco tempo descobrir onde ficava a Igreja de Arceus, perguntando para alguém que estava andando pela cidade.
A ideia de perguntar não tinha passado na minha cabeça. mas deveria, já que encurtaria em muito o nosso caminho sem chamar nenhuma atenção, fazendo qualquer um pensar que éramos ou queríamos ser seguidores de Arceus. Deixando Ângela ir na frente e falando pro Anthony que em breve ele veria o que estávamos indo buscar, logo voltei a me concentrar apenas nos meus pensamentos.
Ter perdido aquela missão simplesmente por termos passado a tarde pesquisando e tentando se preparar era o que mais estava me incomodando no momento, me fazendo tentar ver onde tínhamos errado e como poderíamos ser mais eficientes, para ao menos ter uma chance de conseguir entregar os pokemon antes que alguém fizesse isso. Também tentava adivinhar quantas pessoas Katarina tinha conseguido para trabalhar para ela, mas antes que eu pudesse começar a imaginar um número, paramos em frente a igreja daquela cidade.
Ela era bonita e diferente de todas as que eu tinha visto, ao mesmo tempo em que se mantinha bem parecida com as outras, de um jeito que eu não conseguia entender. Ficar olhando para ela só trazia ainda lembranças tristes e uma sensação de culpa, então tentei me focar em procurar a árvore em que o celular estava, torcendo para não estar atrasada demais para os padrões aparentemente elevados da Katarina.
A ideia de perguntar não tinha passado na minha cabeça. mas deveria, já que encurtaria em muito o nosso caminho sem chamar nenhuma atenção, fazendo qualquer um pensar que éramos ou queríamos ser seguidores de Arceus. Deixando Ângela ir na frente e falando pro Anthony que em breve ele veria o que estávamos indo buscar, logo voltei a me concentrar apenas nos meus pensamentos.
Ter perdido aquela missão simplesmente por termos passado a tarde pesquisando e tentando se preparar era o que mais estava me incomodando no momento, me fazendo tentar ver onde tínhamos errado e como poderíamos ser mais eficientes, para ao menos ter uma chance de conseguir entregar os pokemon antes que alguém fizesse isso. Também tentava adivinhar quantas pessoas Katarina tinha conseguido para trabalhar para ela, mas antes que eu pudesse começar a imaginar um número, paramos em frente a igreja daquela cidade.
Ela era bonita e diferente de todas as que eu tinha visto, ao mesmo tempo em que se mantinha bem parecida com as outras, de um jeito que eu não conseguia entender. Ficar olhando para ela só trazia ainda lembranças tristes e uma sensação de culpa, então tentei me focar em procurar a árvore em que o celular estava, torcendo para não estar atrasada demais para os padrões aparentemente elevados da Katarina.
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Qui 31 Dez 2015, 12:21
Perdida em reflexões, Lucia só percebeu que chegara em frente a Igreja de Arceus quando o grupo todo parou mirando o prédio. O caminho era nebuloso na memória devido a concentração nos próprios pensamentos. Respirando fundo, o grupo começou a procurar pelo celular que Katarina alegara ter deixado em uma árvore.
Com poucas árvores próximas à igreja, foi fácil para Lucia identificar o objeto oculto entre as raízes de uma velha árvore já sem folhas devido à proximidade do inverno. Ao pegar o aparelho, a exilada notou o sinal de um envelope fechado e piscando, indicando a presença de uma nova mensagem. O coração falhou uma batida ao perceber que ali já estava o novo serviço. Relutante, a exilada abriu a mensagem e se colocou a ler em silêncio, com os outros lendo por sobre seu ombro igualmente quietos para não chamar a atenção.
Se antes Lucia se sentia temerosa com o conteúdo, agora ela nem ao menos sabia nomear o que sentia. Katarina possuía 10 reféns e exigia 11 missões? Castigo por terem falhado na primeira talvez? Além disto, um misto de emoções inundava Lucia, lembranças do padre em Grung que morrera tentando ajudá-la e a aceitação de volta à igreja mesmo depois do ocorrido. Roubar a entidade que lhe ajudou em momento de desespero?
- O que estão fazendo no frio?
O grupo mirou de forma surpresa o homem de cabelos acinzentados que se aproximava com um Natu pousado no ombro e carregando uma lanterna em estilo antigo para iluminar a noite sombria. As roupas e o Pokémon indicavam que ele era um Seguidor, apesar da expressão pouco simpática. Talvez... Caso se convencesse de que ele não era uma boa pessoa, conseguisse realizar a missão sem que o peso da culpa lhe atormentasse...
Com poucas árvores próximas à igreja, foi fácil para Lucia identificar o objeto oculto entre as raízes de uma velha árvore já sem folhas devido à proximidade do inverno. Ao pegar o aparelho, a exilada notou o sinal de um envelope fechado e piscando, indicando a presença de uma nova mensagem. O coração falhou uma batida ao perceber que ali já estava o novo serviço. Relutante, a exilada abriu a mensagem e se colocou a ler em silêncio, com os outros lendo por sobre seu ombro igualmente quietos para não chamar a atenção.
Mensagem escreveu:1/11: Por sua Absol quero quatro iniciais Seguidores. Deve ser fácil achar a Igreja, afinal está bem na sua frente.
Se antes Lucia se sentia temerosa com o conteúdo, agora ela nem ao menos sabia nomear o que sentia. Katarina possuía 10 reféns e exigia 11 missões? Castigo por terem falhado na primeira talvez? Além disto, um misto de emoções inundava Lucia, lembranças do padre em Grung que morrera tentando ajudá-la e a aceitação de volta à igreja mesmo depois do ocorrido. Roubar a entidade que lhe ajudou em momento de desespero?
- O que estão fazendo no frio?
O grupo mirou de forma surpresa o homem de cabelos acinzentados que se aproximava com um Natu pousado no ombro e carregando uma lanterna em estilo antigo para iluminar a noite sombria. As roupas e o Pokémon indicavam que ele era um Seguidor, apesar da expressão pouco simpática. Talvez... Caso se convencesse de que ele não era uma boa pessoa, conseguisse realizar a missão sem que o peso da culpa lhe atormentasse...
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Qui 31 Dez 2015, 17:34
off: " Apesar de não demonstrar, é um seguidor extremista" de todos os seguidores, eu vou irritar logo esse XD
Para a nossa sorte não tinham muitas árvores perto da igreja, então não demorou muito para que eu encontrasse o celular parcialmente escondido entre as raízes de uma árvore que já não tinha mais nenhuma folha em seus galhos. Sentindo medo do que poderia estar escrito, abri a mensagem no momento em que Anthony e Ângela chegaram para ver o pequeno aparelho em minha mão, que em pouco tempo já estava exibindo a mensagem de texto deixada nele.
A mensagem era curta e simples, dessa vez sem a chance de conseguirmos mais de um pokemon e também deixando claro que deveríamos ser rápidos para conseguir completá-la antes que alguém o fizesse, mas acima de tudo me atingiu como um soco no estômago. A ideia de ter que roubar uma igreja de Arceus me incomodou tanto que eu quase não dei atenção para o fato que teríamos que fazer uma missão a mais do que o número de pokemon roubados, fato que eu já esperava, já que tínhamos falhado em nossa primeira missão.
Antes que eu pudesse me recuperar, já imaginando a reação de Naomi assim que ela descobrisse o que iríamos fazer para recuperá-la, um homem apareceu, me dando um susto e quase me fazendo engasgar com o ar assim que notei que ele tinha saído da igreja que estávamos prestes a roubar. A pergunta dele foi tão fria quanta a noite e ao contrário de todos os outros seguidores de Arceus que eu já tinha visto, ele parecia não estar disposto a dar boas vindas e muito menos ser simpático com qualquer um que aparecesse em seu caminho, me fazendo pensar muito mais em um zelador mal humorado do que em um gentil seguidor de Arceus.
- Apenas admirando como a cidade é em noites comuns, sem festivais ou outras coisas do gênero. - Comentei guardando o celular no bolso, ao mesmo tempo em que o desligava e tentava soar como alguém despreocupada, que realmente só estava passeando por aquela cidade. Naquele momento eu não sabia mais o que dizer, ficando em duvida entre tentar fazer ele nos convidar para entrar ou tentar despistar ele para depois entrar de algum jeito e procurar os iniciais o mais rápido que pudermos.
Para a nossa sorte não tinham muitas árvores perto da igreja, então não demorou muito para que eu encontrasse o celular parcialmente escondido entre as raízes de uma árvore que já não tinha mais nenhuma folha em seus galhos. Sentindo medo do que poderia estar escrito, abri a mensagem no momento em que Anthony e Ângela chegaram para ver o pequeno aparelho em minha mão, que em pouco tempo já estava exibindo a mensagem de texto deixada nele.
A mensagem era curta e simples, dessa vez sem a chance de conseguirmos mais de um pokemon e também deixando claro que deveríamos ser rápidos para conseguir completá-la antes que alguém o fizesse, mas acima de tudo me atingiu como um soco no estômago. A ideia de ter que roubar uma igreja de Arceus me incomodou tanto que eu quase não dei atenção para o fato que teríamos que fazer uma missão a mais do que o número de pokemon roubados, fato que eu já esperava, já que tínhamos falhado em nossa primeira missão.
Antes que eu pudesse me recuperar, já imaginando a reação de Naomi assim que ela descobrisse o que iríamos fazer para recuperá-la, um homem apareceu, me dando um susto e quase me fazendo engasgar com o ar assim que notei que ele tinha saído da igreja que estávamos prestes a roubar. A pergunta dele foi tão fria quanta a noite e ao contrário de todos os outros seguidores de Arceus que eu já tinha visto, ele parecia não estar disposto a dar boas vindas e muito menos ser simpático com qualquer um que aparecesse em seu caminho, me fazendo pensar muito mais em um zelador mal humorado do que em um gentil seguidor de Arceus.
- Apenas admirando como a cidade é em noites comuns, sem festivais ou outras coisas do gênero. - Comentei guardando o celular no bolso, ao mesmo tempo em que o desligava e tentava soar como alguém despreocupada, que realmente só estava passeando por aquela cidade. Naquele momento eu não sabia mais o que dizer, ficando em duvida entre tentar fazer ele nos convidar para entrar ou tentar despistar ele para depois entrar de algum jeito e procurar os iniciais o mais rápido que pudermos.
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Ter 12 Jan 2016, 21:53
off: ;D bem divertido não? ^^
Lucia sentia seu estômago se revirar em um grande mal estar. A exilada não podia negar o conflito que sentia ao se imaginar roubando uma Igreja de Arceus para recuperar sua Pokémon, diga-se de passagem, logo a que pertencera ao Seguidor que morreu a ajudando em uma fuga, assim como o antigo responsável pela Igreja de Grung... Pensar em Naomi, em Castiel, no padre de Grung, nos Seguidores como um todo e na "missão" ao mesmo tempo era quase que uma tortura.
- Não deveriam andar sozinhos à noite. Há pessoas sem escrúpulos por essas ruas atualmente. Desde o ataque a Chermont, os criminosos se tornaram mais audaciosos.
Lucia já nem ouvia o relato sobre a criminalidade e a luta cadete contra esse mal ou a falta da palavra de Arceus no coração. Seus ouvidos pareciam ter parado de ouvir quando ele falou de pessoas sem escrúpulos. Roubar a única casa que a acolheu até o momento para resgatar uma Pokémon sequestrada a tornava inescrupulosa?
- Querem que eu chame um táxi para vocês? - Ele se oferecia após usar alguns trechos do livro sagrado para embasar seus argumentos sobre os perigos das ruas durante a noite.
- Não deveriam andar sozinhos à noite. Há pessoas sem escrúpulos por essas ruas atualmente. Desde o ataque a Chermont, os criminosos se tornaram mais audaciosos.
Lucia já nem ouvia o relato sobre a criminalidade e a luta cadete contra esse mal ou a falta da palavra de Arceus no coração. Seus ouvidos pareciam ter parado de ouvir quando ele falou de pessoas sem escrúpulos. Roubar a única casa que a acolheu até o momento para resgatar uma Pokémon sequestrada a tornava inescrupulosa?
- Querem que eu chame um táxi para vocês? - Ele se oferecia após usar alguns trechos do livro sagrado para embasar seus argumentos sobre os perigos das ruas durante a noite.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Qui 14 Jan 2016, 21:19
off: oh, pra caramba x.x
off²: sorry pelo post ruim de novo x.x
Não conseguindo criar coragem para olhar em direção da igreja de Arceus, fiquei prestando atenção no que o homem dizia, mas antes que eu percebesse, já estava perdida em pensamentos, temendo o que estava prestes a fazer e como Naomi reagiria, se ela realmente fosse devolvida em troca dos iniciais roubados. Os rostos do padre, de Castiel e da nova responsável pela igreja de Grung não paravam de vir em minha mente, só piorando o que eu estava sentindo. Quando voltei a prestar atenção, o homem perguntou se precisávamos de um táxi, já que na opinião dele as ruas eram perigosas demais para um passeio noturno.
- Não precisa se incomodar com isso, o hotel que reservamos o quarto não fica muito longe, mas agradeço pela oferta. - Falei já arrumando a mochila nas costas e fazendo como se fossemos nos afastar, mas assim que estivéssemos fora da vista do homem, eu começaria a procurar um jeito de entrar na igreja sem sermos vistos para começar a procurar onde eles guardam os iniciais.
off²: sorry pelo post ruim de novo x.x
Não conseguindo criar coragem para olhar em direção da igreja de Arceus, fiquei prestando atenção no que o homem dizia, mas antes que eu percebesse, já estava perdida em pensamentos, temendo o que estava prestes a fazer e como Naomi reagiria, se ela realmente fosse devolvida em troca dos iniciais roubados. Os rostos do padre, de Castiel e da nova responsável pela igreja de Grung não paravam de vir em minha mente, só piorando o que eu estava sentindo. Quando voltei a prestar atenção, o homem perguntou se precisávamos de um táxi, já que na opinião dele as ruas eram perigosas demais para um passeio noturno.
- Não precisa se incomodar com isso, o hotel que reservamos o quarto não fica muito longe, mas agradeço pela oferta. - Falei já arrumando a mochila nas costas e fazendo como se fossemos nos afastar, mas assim que estivéssemos fora da vista do homem, eu começaria a procurar um jeito de entrar na igreja sem sermos vistos para começar a procurar onde eles guardam os iniciais.
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Qua 20 Jan 2016, 10:58
off: meus posts tb n andam o bicho, sem falar que estão demorados...
- Se você prefere assim... Recomendo que retornem amanhã cedo, para a missa do raiar.
Após a última palavra, o homem se retirou sem se despedir propriamente dito, retornando para dentro da igreja. O som da chave na porta do templo não era algo animador para o grupo que se afastava muito lentamente e somente o necessário para transmitir a falsa ideia ao seguidor.
Um pouco afastados, Ângela falava sobre a missa do raiar que ocorria de tempos em tempos. Segundo a ex-cadete, a missa iniciava pouco antes do nascer do sol e durante as palavras de Arceus era possível ver os raios solares cruzando os vitrais em verdadeiros espetáculos de cores. A beleza era única, porém poucos acordavam tão cedo para ouvir a sagrada palavra durante a madrugada. Anthony rapidamente se identificou como um dos que não sacrificaria seu sono de beleza para ouvir discurso moralista da terceira idade.
Poucos minutos depois, o grupo retornava para perto da igreja em busca de uma forma de entrar. Os vitrais retratando as imagens dos Pokémons Lendários dançavam aos olhos. A porta estava trancada e o grupo não sabia se os Pokémons estariam na igreja ou na casa do padre que ficava nos fundos.
Após a última palavra, o homem se retirou sem se despedir propriamente dito, retornando para dentro da igreja. O som da chave na porta do templo não era algo animador para o grupo que se afastava muito lentamente e somente o necessário para transmitir a falsa ideia ao seguidor.
Um pouco afastados, Ângela falava sobre a missa do raiar que ocorria de tempos em tempos. Segundo a ex-cadete, a missa iniciava pouco antes do nascer do sol e durante as palavras de Arceus era possível ver os raios solares cruzando os vitrais em verdadeiros espetáculos de cores. A beleza era única, porém poucos acordavam tão cedo para ouvir a sagrada palavra durante a madrugada. Anthony rapidamente se identificou como um dos que não sacrificaria seu sono de beleza para ouvir discurso moralista da terceira idade.
Poucos minutos depois, o grupo retornava para perto da igreja em busca de uma forma de entrar. Os vitrais retratando as imagens dos Pokémons Lendários dançavam aos olhos. A porta estava trancada e o grupo não sabia se os Pokémons estariam na igreja ou na casa do padre que ficava nos fundos.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Seg 25 Jan 2016, 02:28
off: estamos no mesmo barco =p
Não tendo tempo de responder a "convite" da missa que aconteceria bem cedo no dia seguinte, nos afastamos o mais naturalmente e lentamente possível assim que o padre se trancou para dentro da igreja, já me fazendo esquecer qualquer plano que incluísse a entrada principal como rota de entrada ou de fuga. Um pouco afastados da igreja estava pronta para começar a pensar em um jeito de invadir o prédio, quando Ângela repentinamente se lembrou de mais detalhes daquela missa que o padre havia mencionado, como o motivo dela começar tão cedinho.
- Nossa... como você sabe disso? - Perguntei um pouco surpresa, imaginando por um momento se eu era uma das poucas em Nyender que não ia para a igreja regularmente, ocupada com os estudos e preparos dos meus pais para que eu fosse bem no teste da academia. Preferindo não comentar sobre essa ultima parte e não me surpreendendo nem um pouco por Anthony também nunca ter ido nessa missa, achei que já poderíamos voltar para a igreja para procurar por jeitos de entrar na igreja.
Rejeitando de imediato a ideia de quebrar o belos vitrais para tentar criar uma entrada, já que isso com certeza chamaria atenção demais, tentei olhar um pouco mais, para ver se tinha a sorte de ver uma janela ou algo parecido que pudéssemos usar para entrar. Se eu não desse sorte, tentaria usar qualquer ferramente do meu canivete para tentar abrir a porta da igreja, local onde iniciaríamos nossa busca, deixando a casa do padre por ultimo, já que eu queria ao máximo evitar que ele nos descobrisse.
Não tendo tempo de responder a "convite" da missa que aconteceria bem cedo no dia seguinte, nos afastamos o mais naturalmente e lentamente possível assim que o padre se trancou para dentro da igreja, já me fazendo esquecer qualquer plano que incluísse a entrada principal como rota de entrada ou de fuga. Um pouco afastados da igreja estava pronta para começar a pensar em um jeito de invadir o prédio, quando Ângela repentinamente se lembrou de mais detalhes daquela missa que o padre havia mencionado, como o motivo dela começar tão cedinho.
- Nossa... como você sabe disso? - Perguntei um pouco surpresa, imaginando por um momento se eu era uma das poucas em Nyender que não ia para a igreja regularmente, ocupada com os estudos e preparos dos meus pais para que eu fosse bem no teste da academia. Preferindo não comentar sobre essa ultima parte e não me surpreendendo nem um pouco por Anthony também nunca ter ido nessa missa, achei que já poderíamos voltar para a igreja para procurar por jeitos de entrar na igreja.
Rejeitando de imediato a ideia de quebrar o belos vitrais para tentar criar uma entrada, já que isso com certeza chamaria atenção demais, tentei olhar um pouco mais, para ver se tinha a sorte de ver uma janela ou algo parecido que pudéssemos usar para entrar. Se eu não desse sorte, tentaria usar qualquer ferramente do meu canivete para tentar abrir a porta da igreja, local onde iniciaríamos nossa busca, deixando a casa do padre por ultimo, já que eu queria ao máximo evitar que ele nos descobrisse.
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Dom 31 Jan 2016, 21:54
off: depois de 22h sem luz e 30h sem água, i'm alive )o)
- É uma longa história...
Ângela não falava muito mais, ainda deixando seu passado oculto em diversas perguntas. Lucia, por sua vez, sabia que não tinha tempo para interrogatórios naquele momento. O roubo que lhe devolveria Naomi estava em jogo...
Após transcorridos quinze minutos depois das luzes da igreja e da casa do padre se apagarem por completo, o grupo retornou em busca de uma entrada. Muito andaram ao redor do prédio, localizando somente uma pequena passagem por onde talvez Minun pudesse entrar. Também havia a porta dos fundos, mais simples que as grandes portas duplas da frente, mas igualmente bem trancadas. Além destas duas opções, Ângela informara que provavelmente havia um terraço oculto entre as pequenas torres, onde os batizados dos Xamãs aconteciam.
- Deixe-me ver se entendi... Ou escalamos o prédio, ou confiamos em um rato mimado ou perdemos um bom tempo tentando arrombar uma porta que pode ser vista da janela do padre, contando que nenhum dos Pokémons dele nos veja?
Do jeito que Anthony listava as opções, nenhuma era atraente. Sentados na lateral do prédio, onde não poderiam ser vistos, o grupo avaliava as três opções, tentando descobrir qual delas seria a melhor escolha. Os vitrais, mais uma vez avaliados, se mostravam inviáveis, já que em cada encontro de cor havia um ferro que servia de suporte. Caso todos os vidros fossem quebrados, uma rede de ferro surgiria no lugar.
- É uma longa história...
Ângela não falava muito mais, ainda deixando seu passado oculto em diversas perguntas. Lucia, por sua vez, sabia que não tinha tempo para interrogatórios naquele momento. O roubo que lhe devolveria Naomi estava em jogo...
Após transcorridos quinze minutos depois das luzes da igreja e da casa do padre se apagarem por completo, o grupo retornou em busca de uma entrada. Muito andaram ao redor do prédio, localizando somente uma pequena passagem por onde talvez Minun pudesse entrar. Também havia a porta dos fundos, mais simples que as grandes portas duplas da frente, mas igualmente bem trancadas. Além destas duas opções, Ângela informara que provavelmente havia um terraço oculto entre as pequenas torres, onde os batizados dos Xamãs aconteciam.
- Deixe-me ver se entendi... Ou escalamos o prédio, ou confiamos em um rato mimado ou perdemos um bom tempo tentando arrombar uma porta que pode ser vista da janela do padre, contando que nenhum dos Pokémons dele nos veja?
Do jeito que Anthony listava as opções, nenhuma era atraente. Sentados na lateral do prédio, onde não poderiam ser vistos, o grupo avaliava as três opções, tentando descobrir qual delas seria a melhor escolha. Os vitrais, mais uma vez avaliados, se mostravam inviáveis, já que em cada encontro de cor havia um ferro que servia de suporte. Caso todos os vidros fossem quebrados, uma rede de ferro surgiria no lugar.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Seg 01 Fev 2016, 01:28
off: eita @.@ eu não sobreviveria........
Torcendo muito para que as luzes apagadas significassem que o padre e os pokemon dele já estavam deitados e acomodados para dormir, andei um pouco a frente de Anthony e Ângela enquanto procurávamos ao redor do prédio por qualquer jeito de entrar. As possibilidades eram poucas, mas isso não me impediu de ficar animada ao perceber que os vitrais estavam completamente descartados, já que tinha um verdadeira "teia" de metal segurando os pedaços coloridos de vidro em seus devidos lugares, que impediriam qualquer um que não tivesse um maçarico ou algo do gênero de entrar.
Mesmo tentando dar atenção em cada detalhe da igreja enquanto andávamos, só consegui ver quatro opções, contando a porta da frente, a dos fundos, uma pequena abertura em que a Minun poderia passar e por fim, um jardim onde acontecia o batismos dos xamãs (que até aquele momento, eu jurava que era só um outro nome para os seguidores de Arceus....).
- A Minun não é mimada, ela ainda está aprendendo. Mas deixando isso de lado, acho que só temos essas escolhas mesmo. - Comentei enquanto olhava a abertura por onde poderíamos mandar a Minun, pensando se realmente seria seguro mandar ela sozinha procurar as chaves para abrirmos as portas, ou talvez já as pokeballs com os iniciais. Depois de muito pouco tempo, só a ideia da Minun andando sozinha em um lugar escuro e estranho para ela me fez descartar essa possibilidade e voltar a olhar as paredes da igreja, procurando um ponto em que seria possível que escalássemos, de preferência sem chamar muita atenção da rua ou da casa do padre....
Torcendo muito para que as luzes apagadas significassem que o padre e os pokemon dele já estavam deitados e acomodados para dormir, andei um pouco a frente de Anthony e Ângela enquanto procurávamos ao redor do prédio por qualquer jeito de entrar. As possibilidades eram poucas, mas isso não me impediu de ficar animada ao perceber que os vitrais estavam completamente descartados, já que tinha um verdadeira "teia" de metal segurando os pedaços coloridos de vidro em seus devidos lugares, que impediriam qualquer um que não tivesse um maçarico ou algo do gênero de entrar.
Mesmo tentando dar atenção em cada detalhe da igreja enquanto andávamos, só consegui ver quatro opções, contando a porta da frente, a dos fundos, uma pequena abertura em que a Minun poderia passar e por fim, um jardim onde acontecia o batismos dos xamãs (que até aquele momento, eu jurava que era só um outro nome para os seguidores de Arceus....).
- A Minun não é mimada, ela ainda está aprendendo. Mas deixando isso de lado, acho que só temos essas escolhas mesmo. - Comentei enquanto olhava a abertura por onde poderíamos mandar a Minun, pensando se realmente seria seguro mandar ela sozinha procurar as chaves para abrirmos as portas, ou talvez já as pokeballs com os iniciais. Depois de muito pouco tempo, só a ideia da Minun andando sozinha em um lugar escuro e estranho para ela me fez descartar essa possibilidade e voltar a olhar as paredes da igreja, procurando um ponto em que seria possível que escalássemos, de preferência sem chamar muita atenção da rua ou da casa do padre....
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Ter 02 Fev 2016, 22:50
- Escalada é comigo mesmo!
Anthony logo se vangloriava de seus feitos enquanto se aproximava do prédio da igreja, determinado a mostrar suas habilidades de escalador. Contudo, após a quarta queda e dele não ter conseguido ultrapassar a metade da janela mais baixa, Ângela e Lucia perceberam que não conseguiriam contar com ele nessa tarefa.
- Vamos pela frente.
Ângela não dava muito tempo para eles questionarem e retornava para a frente da igreja. A árvore próxima era alta e seria possível saltar dos galhos mais altos para o telhado da primeira torre. Com um pouco de equilíbrio, se acharia o jardim superior e se conseguiria entrar na igreja e abrir para os demais por dentro.
- Sobe comigo Lucia? Ou vai ficar de olho nele? - A ex-cadete perguntava apontando para o ex-gladiador. Ele protestava enquanto era conduzido para perto da árvore, a fim de ajudar a mulher a alcançar os galhos mais baixos da árvore. Para a ex-gladiadora não havia muito tempo para escolher entre subir também ou aguardar. Por um lado, parecia ser tranquilo... Escalar até o topo da árvore, pular para o telhado, bem na calçada e caminhar até o terraço sobre as telhas... O fato dos galhos mais próximos serem finos e que uma queda chamaria muita a atenção talvez pudessem ser ignorados...
Anthony logo se vangloriava de seus feitos enquanto se aproximava do prédio da igreja, determinado a mostrar suas habilidades de escalador. Contudo, após a quarta queda e dele não ter conseguido ultrapassar a metade da janela mais baixa, Ângela e Lucia perceberam que não conseguiriam contar com ele nessa tarefa.
- Vamos pela frente.
Ângela não dava muito tempo para eles questionarem e retornava para a frente da igreja. A árvore próxima era alta e seria possível saltar dos galhos mais altos para o telhado da primeira torre. Com um pouco de equilíbrio, se acharia o jardim superior e se conseguiria entrar na igreja e abrir para os demais por dentro.
- Sobe comigo Lucia? Ou vai ficar de olho nele? - A ex-cadete perguntava apontando para o ex-gladiador. Ele protestava enquanto era conduzido para perto da árvore, a fim de ajudar a mulher a alcançar os galhos mais baixos da árvore. Para a ex-gladiadora não havia muito tempo para escolher entre subir também ou aguardar. Por um lado, parecia ser tranquilo... Escalar até o topo da árvore, pular para o telhado, bem na calçada e caminhar até o terraço sobre as telhas... O fato dos galhos mais próximos serem finos e que uma queda chamaria muita a atenção talvez pudessem ser ignorados...
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Sex 05 Fev 2016, 22:13
Não conseguindo colocar nem um pouco de fé nas "habilidades natas de escalada do Anthony" apenas cruzei os braços e fiquei observando enquanto ele esfregava as mãos antes de fazer sua primeira tentativa. A primeira queda foi a menor de todas, já que ele mal havia saído do chão quando conseguiu perder o equilíbrio e caiu sentado no chão, mas as outras não foram muito diferentes, então minha única preocupação foi que tínhamos acabado de descartar essa entrada da nossa já pequena lista de opções.
Enquanto Anthony reclamava um pouco que ele só não tinha conseguido por não estar bem descansado, logo voltando sua atenção para ver se não tinha quebrada/lascado alguma das suas unhas durante a "escalada", Ângela pareceu ter uma ideia muito melhor, então logo voltamos para a entrada da igreja. De inicio eu já estava desconfortável, sentindo que todos estavam nos observando, apenas esperando um sinal para ligar para os cadetes, mas assim que eu vi a árvore que tentaríamos escalar, que parecia delicada e exposta demais, senti um arrepio forte.
- V-vou tentar.... Anthony, tenta não chamar muita atenção aqui. - Falei tentando parecer calma, enquanto esperava a minha vez de receber uma "ajudinha" para começar aquela subida, com a dor no ombro completamente esquecida diante a visão dos galhos finos e do telhado que parecia escorregadio demais para qualquer um conseguir ficar de pé ali....
Enquanto Anthony reclamava um pouco que ele só não tinha conseguido por não estar bem descansado, logo voltando sua atenção para ver se não tinha quebrada/lascado alguma das suas unhas durante a "escalada", Ângela pareceu ter uma ideia muito melhor, então logo voltamos para a entrada da igreja. De inicio eu já estava desconfortável, sentindo que todos estavam nos observando, apenas esperando um sinal para ligar para os cadetes, mas assim que eu vi a árvore que tentaríamos escalar, que parecia delicada e exposta demais, senti um arrepio forte.
- V-vou tentar.... Anthony, tenta não chamar muita atenção aqui. - Falei tentando parecer calma, enquanto esperava a minha vez de receber uma "ajudinha" para começar aquela subida, com a dor no ombro completamente esquecida diante a visão dos galhos finos e do telhado que parecia escorregadio demais para qualquer um conseguir ficar de pé ali....
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Ter 09 Fev 2016, 23:04
off: se divertindo? =)
Anthony protestava embaixo da árvore, sem saber muito bem o que fazer. Lucia, por sua vez, tentava acompanhar o ritmo de Ângela. Nenhuma das duas conseguia um desempenho excelente. A ex-cadete, ainda fraca pela prisão, sentia a falta de força para se guiar mais rápido. A ex-gladiadora começava a analisar a utilidade do curso de escalada para a vida que lhe era imposta.
Quase no topo da árvore, Ângela se desequilibrou quando um galho cedeu ao peso extra. A mulher, no entanto, parecia não ter se importado, conseguindo evitar uma queda e aconselhando Lucia a tomar cuidado. No chão, por sua vez, Anthony reclamava que não ficaria esperando para ficar recebendo galhos na cabeça.
Os minutos pareciam se arrastar e nunca na vida Lucia agradeceu tanto a falta de iluminação. Àquela hora da noite, não haviam pessoas na rua, menos ainda que ficariam tentando distinguir os corpos que escalavam a árvore ao lado da igreja.
Quando finalmente alcançaram o topo, uma das mulheres por vez se lançou para o topo do telhado. Primeiro Ângela e Lucia gostaria de não ter ouvido o galho trincando antes da outra o abandoná-lo. Durante os dois segundos em que Ângela esteve no ar, o coração de Lucia parou. O som dos pés sobre as telhas foi um alívio e um tormento. Alto demais para alguém ouvir?
Por fim, Lucia saltou atrás, quase se desequilibrando, mas conseguindo se firmar sobre as telhas. Mãos e pés a firmavam no telhado e o coração parecia ter optado por morar na garganta e não mais no peito. No chão, Anthony protestava mais uma vez. Primeiro pelo galho que terminou de quebrar no salto de Lucia e depois pela telha que se soltou e quase o acertou. Frustrado, o ex-gladiador saía do alcance dos olhos das duas, retornando para os fundos da igreja.
Anthony protestava embaixo da árvore, sem saber muito bem o que fazer. Lucia, por sua vez, tentava acompanhar o ritmo de Ângela. Nenhuma das duas conseguia um desempenho excelente. A ex-cadete, ainda fraca pela prisão, sentia a falta de força para se guiar mais rápido. A ex-gladiadora começava a analisar a utilidade do curso de escalada para a vida que lhe era imposta.
Quase no topo da árvore, Ângela se desequilibrou quando um galho cedeu ao peso extra. A mulher, no entanto, parecia não ter se importado, conseguindo evitar uma queda e aconselhando Lucia a tomar cuidado. No chão, por sua vez, Anthony reclamava que não ficaria esperando para ficar recebendo galhos na cabeça.
Os minutos pareciam se arrastar e nunca na vida Lucia agradeceu tanto a falta de iluminação. Àquela hora da noite, não haviam pessoas na rua, menos ainda que ficariam tentando distinguir os corpos que escalavam a árvore ao lado da igreja.
Quando finalmente alcançaram o topo, uma das mulheres por vez se lançou para o topo do telhado. Primeiro Ângela e Lucia gostaria de não ter ouvido o galho trincando antes da outra o abandoná-lo. Durante os dois segundos em que Ângela esteve no ar, o coração de Lucia parou. O som dos pés sobre as telhas foi um alívio e um tormento. Alto demais para alguém ouvir?
Por fim, Lucia saltou atrás, quase se desequilibrando, mas conseguindo se firmar sobre as telhas. Mãos e pés a firmavam no telhado e o coração parecia ter optado por morar na garganta e não mais no peito. No chão, Anthony protestava mais uma vez. Primeiro pelo galho que terminou de quebrar no salto de Lucia e depois pela telha que se soltou e quase o acertou. Frustrado, o ex-gladiador saía do alcance dos olhos das duas, retornando para os fundos da igreja.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Qua 10 Fev 2016, 23:00
off: eu to adorando, mas acho que a Lucia não XD
Não dando muita atenção a Anthony, já que eu também não sabia o que ele podia ficar fazendo enquanto nos esperava ali, tentei juntar o máximo de coragem que pude enquanto deixava Ângela ir um pouco a frente para a minha escalada desastrada não a atrapalha-se. Quando eu vi que não dava mais para adiar, comecei a subir com os braços completamente trêmulos e uma dor constante no ombro, como se tivesse alguém o socando cada vez que eu usava o braço para me impulsionar um pouco mais para cima.
Quando eu estava começando a me acalmar, me concentrando em cada movimento que fazia, mantendo a mente focada no objetivo final, o som do galho quebrando e da Ângela perdendo o equilíbrio por um momento me fizeram congelar de medo por alguns instantes. Enquanto eu tirava outra folha que teimava em ficar no meu rosto, consegui me animar um pouco ao perceber que ali não chegava muita luz, então dificilmente alguém conseguiria nos ver sem uma lanterna ou algo do gênero.
Enquanto ia subindo, me concentrando em olhar só para a árvore ou para cima, parecia que nunca chegaríamos ao fim, mas antes que eu percebesse, á tinha alcançado a Ângela e estávamos olhando para o telhado da igreja, que parecia estar mais longe da árvore do que eu tinha imaginado quando estávamos no chão. Ângela resolveu ir primeiro e enquanto eu agradecia mentalmente, ela subiu em outro galho e se preparou para saltar.
Assistir ela pulando, ainda mais com o "doce e agradável" som de galho quebrando, foi bem pior do que eu poderia ter imaginado e eu só voltei a respirar ou a sentir me coração batendo quando ouvi o som dela caindo nas telhas, mas não de sair rolando e caindo no chão. Na minha vez eu fui o mais rápido que pude, com a lembrança de que o galho podia ceder a qualquer segundo, pulei no instante em que consegui me equilibrar no galho e antes que eu tivesse alcançado o telhado, ouvi com clareza o som do galho em que eu estava terminando de quebrar e provavelmente caindo direto no chão. Me equilibrar no telhado não fui muito difícil, mas só consegui ficar de pé sem apoiar com as mãos depois de uns segundos respirando para me recuperar do susto que foi o salto.
- Espero que ninguém mais tenha escutado. - Comentei lançando um ultimo olhar para baixo, bem a tempo de ver Anthony terminar de resmungar alguma coisa sobre quase ter sido atingido e começar a andar, indo provavelmente para os fundos da igreja.
Com os ouvidos atentos para qualquer som que indicasse que alguém tinha nos visto e os olhos ainda mais atentos para tentar não pisar em nenhuma telha solta ou com aparência de frágil, decidi ir seguindo Ângela, que com certeza era a mais experiente ali, enquanto procurávamos o tal jardim onde acontecia o batismo dos Xamãs.
Não dando muita atenção a Anthony, já que eu também não sabia o que ele podia ficar fazendo enquanto nos esperava ali, tentei juntar o máximo de coragem que pude enquanto deixava Ângela ir um pouco a frente para a minha escalada desastrada não a atrapalha-se. Quando eu vi que não dava mais para adiar, comecei a subir com os braços completamente trêmulos e uma dor constante no ombro, como se tivesse alguém o socando cada vez que eu usava o braço para me impulsionar um pouco mais para cima.
Quando eu estava começando a me acalmar, me concentrando em cada movimento que fazia, mantendo a mente focada no objetivo final, o som do galho quebrando e da Ângela perdendo o equilíbrio por um momento me fizeram congelar de medo por alguns instantes. Enquanto eu tirava outra folha que teimava em ficar no meu rosto, consegui me animar um pouco ao perceber que ali não chegava muita luz, então dificilmente alguém conseguiria nos ver sem uma lanterna ou algo do gênero.
Enquanto ia subindo, me concentrando em olhar só para a árvore ou para cima, parecia que nunca chegaríamos ao fim, mas antes que eu percebesse, á tinha alcançado a Ângela e estávamos olhando para o telhado da igreja, que parecia estar mais longe da árvore do que eu tinha imaginado quando estávamos no chão. Ângela resolveu ir primeiro e enquanto eu agradecia mentalmente, ela subiu em outro galho e se preparou para saltar.
Assistir ela pulando, ainda mais com o "doce e agradável" som de galho quebrando, foi bem pior do que eu poderia ter imaginado e eu só voltei a respirar ou a sentir me coração batendo quando ouvi o som dela caindo nas telhas, mas não de sair rolando e caindo no chão. Na minha vez eu fui o mais rápido que pude, com a lembrança de que o galho podia ceder a qualquer segundo, pulei no instante em que consegui me equilibrar no galho e antes que eu tivesse alcançado o telhado, ouvi com clareza o som do galho em que eu estava terminando de quebrar e provavelmente caindo direto no chão. Me equilibrar no telhado não fui muito difícil, mas só consegui ficar de pé sem apoiar com as mãos depois de uns segundos respirando para me recuperar do susto que foi o salto.
- Espero que ninguém mais tenha escutado. - Comentei lançando um ultimo olhar para baixo, bem a tempo de ver Anthony terminar de resmungar alguma coisa sobre quase ter sido atingido e começar a andar, indo provavelmente para os fundos da igreja.
Com os ouvidos atentos para qualquer som que indicasse que alguém tinha nos visto e os olhos ainda mais atentos para tentar não pisar em nenhuma telha solta ou com aparência de frágil, decidi ir seguindo Ângela, que com certeza era a mais experiente ali, enquanto procurávamos o tal jardim onde acontecia o batismo dos Xamãs.
Moon_fire
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Alice Sex 12 Fev 2016, 22:44
- Se preocupa não, provavelmente alguém escutou...
O comentário de Ângela não ajudava em nada Lucia, que sentia o medo crescer e o coração voltar a palpitar dentro da garganta, bem longe de onde deveria realmente estar.
Andar pelo telhado não era nada fácil. Limo parecia crescer entre as telhas e por várias vezes a exilada achou que fosse descer rápido até demais para o seu gosto. Entretanto, de alguma forma, as duas conseguiram chegar ao terraço no centro da igreja onde aconteciam os batismos xamãs. O "jardim" não parecia um jardim em nenhum aspecto. Totalmente isento de plantas, o lugar parecia somente um terraço mesmo.
Enquanto a ex-cadete começava a tentar forçar a porta do terraço, que era desprovida de grade, Lucia começou a analisar ao redor, começando a reparar em riscos escuros pelo chão, aparentemente formando desenhos como os vitrais. Ao redor, o telhado ainda se erguia um pouco alto, impedindo de ver além da igreja e a lua parecia passar por trás de alguns vitrais da torre do sino, fazendo as imagens se alinharem com as marcas no chão. Tudo aquilo era curioso e a análise distraiu a ex-gladiadora tempo suficiente para Ângela conseguir forçar a fechadura e abrir passagem.
Próximo desafio: descer escadas com pilares com velas apagadas espalhados sem derrubar nenhum, no escuro e em silêncio.
O comentário de Ângela não ajudava em nada Lucia, que sentia o medo crescer e o coração voltar a palpitar dentro da garganta, bem longe de onde deveria realmente estar.
Andar pelo telhado não era nada fácil. Limo parecia crescer entre as telhas e por várias vezes a exilada achou que fosse descer rápido até demais para o seu gosto. Entretanto, de alguma forma, as duas conseguiram chegar ao terraço no centro da igreja onde aconteciam os batismos xamãs. O "jardim" não parecia um jardim em nenhum aspecto. Totalmente isento de plantas, o lugar parecia somente um terraço mesmo.
Enquanto a ex-cadete começava a tentar forçar a porta do terraço, que era desprovida de grade, Lucia começou a analisar ao redor, começando a reparar em riscos escuros pelo chão, aparentemente formando desenhos como os vitrais. Ao redor, o telhado ainda se erguia um pouco alto, impedindo de ver além da igreja e a lua parecia passar por trás de alguns vitrais da torre do sino, fazendo as imagens se alinharem com as marcas no chão. Tudo aquilo era curioso e a análise distraiu a ex-gladiadora tempo suficiente para Ângela conseguir forçar a fechadura e abrir passagem.
Próximo desafio: descer escadas com pilares com velas apagadas espalhados sem derrubar nenhum, no escuro e em silêncio.
Alice
Re: Seguros em Erobring? Hora de curtir o festival!
por Moon_fire Seg 15 Fev 2016, 00:58
off: só agora eu percebi que a Lucia não tem lanterna XD
Torcendo muito para que as pessoas que ouviram todo o barulho que estávamos fazendo e que ainda faríamos enquanto descíamos o telhado pensassem que era apenas um grupo de pokemon selvagens brincando no meio da noite, comecei a imitar os movimentos que a Ângela fazia para descer devagar até o tal jardim. Depois de alguns escorregões que fizeram a cor do meu rosto sumir, finalmente chegamos na borda e simplesmente pulamos para dentro do "jardim".
Olhando em volta eu não conseguia entender o motivo de chamarem um terraço simples de jardim, já que ali não tinha sequer uma única florzinha, planta ou qualquer coisa que se imagina quando se pensa em um jardim. Com exceção da porta trancada, que Ângela logo foi tentar abrir, a única coisa que se destacava naquele lugar eram algumas poucas marcas no chão e a luz da lua passando pelos vitrais, que agora estavam iluminando partes daquele "jardim".
Enquanto eu tentava ver alguma forma em todas aquelas luzes e rabiscos no chão, Ângela conseguiu abrir a porta, que parecia uma entrada para as sombras de tão escuro que estava dentro daquele corredor/quarto. Parando ao lado da porta, perdi alguns minutos vasculhando toda a minha mochila, apenas para descobrir que o mais próximo de uma lanterna que eu tinha eram os celulares....
- É isso ou tentar ascender alguma vela. - Comentei oferecendo o celular que era do Castiel, enquanto eu ligava o meu e ajustava para que a tela brilhasse com o máximo de intensidade que o aparelho conseguisse.
Torcendo muito para que as pessoas que ouviram todo o barulho que estávamos fazendo e que ainda faríamos enquanto descíamos o telhado pensassem que era apenas um grupo de pokemon selvagens brincando no meio da noite, comecei a imitar os movimentos que a Ângela fazia para descer devagar até o tal jardim. Depois de alguns escorregões que fizeram a cor do meu rosto sumir, finalmente chegamos na borda e simplesmente pulamos para dentro do "jardim".
Olhando em volta eu não conseguia entender o motivo de chamarem um terraço simples de jardim, já que ali não tinha sequer uma única florzinha, planta ou qualquer coisa que se imagina quando se pensa em um jardim. Com exceção da porta trancada, que Ângela logo foi tentar abrir, a única coisa que se destacava naquele lugar eram algumas poucas marcas no chão e a luz da lua passando pelos vitrais, que agora estavam iluminando partes daquele "jardim".
Enquanto eu tentava ver alguma forma em todas aquelas luzes e rabiscos no chão, Ângela conseguiu abrir a porta, que parecia uma entrada para as sombras de tão escuro que estava dentro daquele corredor/quarto. Parando ao lado da porta, perdi alguns minutos vasculhando toda a minha mochila, apenas para descobrir que o mais próximo de uma lanterna que eu tinha eram os celulares....
- É isso ou tentar ascender alguma vela. - Comentei oferecendo o celular que era do Castiel, enquanto eu ligava o meu e ajustava para que a tela brilhasse com o máximo de intensidade que o aparelho conseguisse.
Moon_fire
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