Re: Cap. II - Tudo tem um limite

por Cerberus Qua 05 Dez 2012, 18:09

A conversa entre as duas mulheres traz à tona detalhes que, embora mínimos, despertam em Raina a idéia de que não se trata de um simples furto, mas de algo maior. A cadete desconfia ser obra de uma das gangues que agem no continente, Armagedon e Apocalipse. Ela indaga à mulher sobre detalhes a respeito do acontecimento visando reunir mais informações. Essa conversa pode ser a chave que me levará à sede de uma das gangues. Pensou a policial, e pediu à moça que lhe contasse o ocorrido, que não deixasse passar nenhum detalhe por menor que fosse.
A moça pensa por alguns instantes e fala:

-Eu...não sei ao certo... Lembro dele falando que não era daqui, vinha de outro lugar...Lembro de passar por ele umas duas ou três vezes no centro...lembro também de vê-lo na banca de cachorro quente, perto daquela loja de brinquedos... Brincar é... Vida? É esse o nome?... Como eu estava sentada no banco da praça com meu filhote, notei que ele ficou bastante tempo conversando com o dono da banca. Eu não percebi que, logo após me levantar e continuar meu passeio, esse homem passou a me seguir. Meu Deus do céu! Imagine se ele leva meu bebezinho...

Mais algumas lágrimas descem sobre seu rosto, porém são interrompidas pela enfermeira que traz seu gatinho.
A moça rapidamente seca as lágrimas e vai de encontro ao seu bichinho de estimação. Uma pequena e meiga Glameow.
A mulher recebe seu pokemon e sai apressadamente, detendo-se a apenas sorrir e acenar para a policial que permanece à espera de seu Houndour.

por Yui Qua 05 Dez 2012, 22:34

Assim que Abelle acenou, Raina acenou de volta, despedindo-se da mulher. Imediatamente seu sorriso ficou sério, sem expressãp alguma. A garota estava com pressa, precisava falar com Angélica o mais rápido possível, mas seu Houndour ainda não estava totalmente curado, o que estava demorando bastante por sinal.

Abelle, que havia chegado depois, já saiu com seu Pokémon curado, mas Raina, que havia chegado antes, não havia conseguido seu Pokémon devolta. Aquilo deu raiva na Cadete, que foi até o balcão de atendimento e disse rispidamente:

- Será que dá para acelerar? Preciso de meu Pokémon de volta, se não, não consiguirei falar com a Comandante Angélica! E o que preciso falar com ela é de extrema urgência.

Ao dizer isto, Raina bateu a mão no balcão e sentou-se, enquanto bufava de raiva, esperando seu Pokémon.

por Cerberus Qui 06 Dez 2012, 12:55

Raina tem em suas mãos importantes informações. Agora a mais nova cadete de Nyender deve se apressar e reportar para seus superiores, visto que tais detalhes podem fazer parte de um complexo quebra-cabeça que precisa ser desvendado para o bem da população. Antes, porém, ela deve aguardar até seu cão Houndour estar em condições de luta.
A menina não pôde conter sua impaciência. Uma cadete em serviço sendo atrapalhada por um médico! A demora do Dr. Gregory é demais e sem sentido, visto que Srta. Abella, que havia chegado depois de Raina, foi teve seu atendimento priorizado. A moça dirige-se ao guichê e exige urgência no término do procedimento de seu soldado. A atendente, munida de uma planilha com várias fichas parte em direção a sala onde supostamente estão o doutor e seu pokemon. Mais um período de espera e surge do fim do corredor um rapaz vestindo uniforme cinzento, com algumas manchas, dando a impressão de terem sido feitas por algum detergente. Sem dúvida tratava-se do responsável pela manutenção do estabelecimento.
O homem caminha de forma desleixada, vagarosa. Em sua mão traz um balde plástico da qual era possível observar a ponta de um trapo pendente na borda do mesmo, parecia ter terminado alguma tarefa recentemente. Aproximando-se de Raina, o homem pára, põe a mão dentro do balde, retirando dali uma pokeball e entrega à policial dizendo:

-Oi! O Dr. Mandou entregar para você. É a dona do Houndour não é?

O rapaz, de aparência simpática estende a mão com a ball para a policial, enquanto olha insistentemente para Raina, como se a estivesse examinando. E de repente ele conclui:

-Você é linda sabia? Quer sair um dia desses?

A jovem cadete vê diante de si uma série de acontecimentos simultâneos, ela terá de estabelecer prioridades, se quiser ser bem sucedida em seus planos.

por Yui Qui 06 Dez 2012, 21:18

Raina, ao ver o rapaz estender sua PokeBall, arranca o objeto da mão do garoto. Assim que recebeu o elogio, a Cadete saiu do hospital correndo, pois precisava sair daquele lugar. Saíndo do local, a garota partiu para a Academia de Polícia novamente, onde falaria com a Comandante Angélica.

por Cerberus Sex 07 Dez 2012, 11:00

Raina parte do hospital, finalmente viu-se livre de toda aquela burocracia e daquele rapaz. Ela corre o máximo que pode para chegar à academia, pois suas informações podem ser úteis para revelar a sede de uma das grandes gangues, bem como seus planos de destruição.
Tendo esses pensamentos em mente a cadete chega rapidamente ao seu destino, mas se depara com algo incrível: O saguão da academia está lotado. Todos querendo registrar ocorrência pelo roubo de seus pokemons felinos. Uns chorando desesperadamente, outros gritando e esbravejando, o clima era de tensão. A cadete passa em meio a multidão com dificuldade, chegando finalmente ao gabinete de Angélica Thompson.
A capitã estava visivelmente estressada com toda aquela confusão. Ao comparecer diante de sua superiora, Raina presta continência. Angélica ordena sem sequer olhar para sua subordinada:

-Espero que seja importante, cadete. Todo esse barulho está me dando dor de cabeça!

por Yui Sex 07 Dez 2012, 11:40

Raina, ao chegar na Academia de Polícia, via difersas pessoas chorando, esbravenjando e reclamando por causa do roubo de seus Pokémons, o mais curioso era que todos os Pokémons roubados eram felinos, uma coincidência um tanto estranha. A garota atravessa a multidão e chaga na sala da Comandante Angélica, a Cadete presta continência e então, Raina começa a explicar a situação:

- Senhora, consegui algumas informações sobre o ladrão que trouxe hoje cedo. Aquele não foi um roubo qualquer, ele estava realizando um teste para entrar em uma das gangues. Abelle, a moça que foi roubada, disse que ele falou que o Pokémon dela seria a porta de entrada para a realização de todos os sonhos dele. Que poderia ter uma vida de aventuras. Ele disse que estava apenas cumprindo ordens, mas que faria de tudo para entrar "lá". Ele disse que não era daqui, vinha de outro lugar. Ele passou umas duas ou três vezes no centro. Abelle o viu na banca de cachorro quente, perto daquela loja de brinquedos. Brincar é Viver. Abelle estava sentada no banco da praça com seu Pokémon, ela notou que ele ficou bastante tempo conversando com o dono da banca. Abelle não percebeu que, logo após se levantar e continuar seu passeio, esse homem passou a segui-la. - Raina fez uma pequena pausa, após isto, a Cadete terminou: - Estas foram as informações que consegui com Abelle.

por Yui Sáb 08 Dez 2012, 17:17

OFF: Obrigada por me narrar! Me diverti bastante ^^

Assim que Raina termina de ler a carta, a garota coloca-a na mochila. Aquele garoto continuou a falar com ela, mas a Cadete não tinha tempo para isto, precisava treinar seus Pokémons e também aumentar sua equipe, algo que Raina não queria fazer tão cedo assim, mas eram as ordens da Comandante Angélica e ela não poderia desobedecê-la.

- Até mais, garoto - fala Raina enquanto saia da Academia de Polícia.

A garota precisava treinar seus Pokémons e melhor lugar para fazer isto, é a Route 1. Raina teria que enfrentar a rota mais cedo ou mais tarde, além disto, queria visitar Abelle, afinal, ela havia sido bastante simpática e também havia dito informações valiosas. Ao decidir isto, a Cadete lança a PokeBall de Houndour no ar, após isto, assim que o Pokémon Cão saiu do aparelho, ela guardou a PokeBall na mochila.

- Houndour, iremos para a Rota 1. Temos que treinar e quero ir para Jorvet Village, lá mora uma pessoa que nos disse informações valiosas, quero dar as boas notícias para ela - explicou Raina.

Houndour fez um sinal positivo com a cabeça, a Cadete abaixou-se e fez um pequeno carinho na cabeça dele enquanto um pequenino sorriso tomava conta de seu rosto. Aquela era a segunda vez que aquilo acontececia, Raina parecia feliz por tudo aquilo que estava acontecendo, mas também sentia-se um pouco culpada por ter deixado Houndour se machucar daquele jeito.

- Obrigada por tudo, Houndour... Você é um ótimo amigo - murmurou a garota.

Após isto, Raina se levantou e os dois partiram para a Rota 1, saíndo de Nyender City, onde treinariam e então partiria para Jorvet Village.

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