Pokémon Shinki Adventures RPG
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Ayzen Dom 05 maio 2013, 21:49

Com um suspiro no ar eu prossigo a minha viagem no meio da rota. Eu e Naomi, a minha Absol, avançávamos passo a passo a rota 1 ou rota 2. Era difícil distinguir cada, mas algo me dizia que era a rota 2.

Seguindo o meu extinto, deixava para trás, Rebeca, uma jovem de beleza tão exuberante quanto a sua bondade. Arceus tinha reunido os nossos caminhos e com certeza o grande tinha um propósito em nossas vidas.

Rebeca, assim como a sua família, eram muitos ricos, mas isso não deixou que a humildade deixassem de habitar o seu coração. Meu próximo passo era chegar a Jorvet Village e converta a família dela. Seria muito bom para mim.

O único membro da família dela que a garota mencionou fora o seu pai. Assim, eu logo percebia que além dele poderia ter mais e assim, mais almas para o reino de Arceus.

Eu prosseguia a rota e olhava parcialmente para Naomi. Mesmo não sendo o meu foco, eu teria que treinar Naomi. Sabe lá Arceus o que me aguardava nas rotas e por isso, teria que deixa-la mais forte.

Se bem que a Pokémon Dark era bem forte, já por si só. Era épico a ver batalhar. Cada movimento belo e nobre que me deixava em estase. Eu sabia que era boa em combates, mas teria que melhor mais.

- Naomi, precisamos treinar. Afinal, a minha jornada como Seguidor pode ser bem perigosa e só você para me ajudar, ok?

A Pokémon olhava para mim com um olhar doce, digno de amor pokémon. Eu olhava para os lados, a procura de algo que pudesse servir para batalhar: um Pokémon.

- Naomi, vamos à procura de algum Pokémon. Corta-me um coração batalhar contra um selvagem, mas afinal, as batalhas estão no sangue dos pokémons.

Não só dos pokémons, sabia que dentro de mim o sangue gladiador ainda corria em meu ser. Sabia que teria que sufoca-lo para não dominar todo o meu ser. Sabia que Arceus me ajudaria a discernir o certo do errado e me ajudar a medir a dose correta.
Ayzen
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Mensagem por Érica Dom 05 maio 2013, 22:29

O jovem seguidor de Arceus seguia sua jornada. As rotas idênticas deixavam na duvida se era a primeira ou a segunda rota que o moreno cruzava, mas apesar da semelhança, Castiel sentia que havia adentrado numa nova rota.

O rapaz havia deixado para trás primeiro Aimeé, depois Rebeca, ambas pessoas com almas bondosas e caridosas. O Divino havia juntado os caminhos de cada uma das moças com o caminho do fiel, separando-os algum tempo depois. Era um mistério o que o Grande pretendia, mas havia pessoas que deixavam seus destinos em suas mãos sem questionar. Castiel era uma delas.

Magnor caminhava lentamente, desejando chegar até o vilarejo chamado Jorvet. Deseja encontrar a família de Rebeca e convertê-los. Mais seguidores para espalhar a palavra do grande Arceus, mas também necessitava treinar sua companheira. Precisava aumentar o seu nível se quisesse chegar mais longe. Não que a absol fosse fraca, ela possuía nobreza e leveza em seus movimentos, sendo graciosa, mas ainda podia melhorar.

Naomi olhava docemente seu dono, que procurava algum pokémon selvagem para batalhar. Não gostava da ideia de lutar, devia ter cuidado e controlar o seu lado gladiador, mas era preciso lutar. Apenas Arceus sabia os perigos que haviam no futuro.

Era provavelmente começo ou metade da tarde, mas apesar disso, o sol estava fraco. Uma brisa gélida corria pelo local. O lugar estava muito silencioso, tirando o som dos passos do moreno e sua pokémon. Algumas nuvens se formavam no céu, como se quisessem ocultar o astro rei. Uma guerra silenciosa no céu: O sol guerreando contra as nuvens, querendo iluminar o local; as nuvens tentando ofuscá-lo.

Nada ocorria. Nem um movimento de alguém ou pokémon. Tudo silencioso, estando quieto até demais.
Érica
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Mensagem por Ayzen Dom 05 maio 2013, 22:51

Passo a passo, eu e Naomi nos apresentávamos a rota 2, se assim pudéssemos supor. A rota era realmente idêntica e a única coisa que denunciava era o meu sexto sentido. Naomi vinha comigo ao meu lado, meu braço direito.

As forças de Arceus tinha me levado ao começo da minha jornada. Muitas águas ainda rolariam com a nossa presença em Shinki. Eu e Naomi, ambos, seguidores, espalhando e divulgando o amor do Grande.

Eu olhava para a rota e um vento gélido invadia a nossa presença. Talvez Naomi nem sentisse, afinal, estava coberta do seu alvo pelo, quente e aconchegante. Sabia disso, já que na noite passada tinha usado como cobertor.

Agora, as nuvens dançavam no céu como fossem começar uma guerra contra o sol. E foi! As nuvens lutavam para ofuscar a grande estrela e essa perfurava com os seus raios de sol a camada fofa delas, garrando no solo.

Era realmente uma cena de se admirar. Mas não poderia perder muito tempo. Teria que começar um treinamento rápido com Naomi. Nada de pessoas ou pokémon a vista. Uma pena, já que usar alguém renderia maiores conhecimentos.

- Naomi, teremos que treinar nesse campo mesmo, sem pessoas ou pokémons, ok?

Naomi fechava os seus olhos com um sorriso, concordando comigo. Eu olho para os lados e percebia o silencio que reinava no local. Era como se as únicas coisas que sobrasem do universo estavam ali: eu, Naomi e o vento.

Assim, eu começava a correr pelo campo e deixava Naomi atrás.

- Naomi, venha!

Assim que eu chamei, a pokémon Dark começava a correr atrás de mim e não demorava muito para ela me acompanhasse. Disparava mais rápido e ela teve que se esforçar um pouco para me seguir.

- Naomi, use um Scratch em mim!

Naomi logo parava. Não iria me atacar! Era amorosa demais para me machucar.

- Sem problemas, Naomi! Já fui treinado para resistir muitas coisas, ou pelo menos para desviar dela. Vamos! Scratch!

Naomi percebia que eu falava sério e então dessa vez erguia a sua garra e logo avançava contra mim. De novo e de novo. Eu desviava de todos e assim a estimulava a ser mais rápida.

- Vamos, mais rápido!

Ali ficávamos. Naomi atacando e eu desviando. Era rápido, afinal, levava comigo treinamentos de uma vida toda.
Ayzen
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Mensagem por Érica Seg 06 maio 2013, 01:43

Lenta e suavemente, adepto e pokémon desastre se afastavam da Rota 1, mesmo que a dupla não tivesse certeza disso, mas não importava muito naquele momento. Ao longe, era possível escutar o som de algumas ondas, sendo mais fácil ouvir devido o silencio do local.

Um rapaz sereno e uma pokémon que podia sentir quando coisas catastróficas aconteceriam. Ambos espalhariam a palavra do Divino aos quatro ventos, tentando fazer o mais número de pessoas ouvir a mensagem e compreender. Quanto mais pessoas ouvissem, mais pessoas depois passariam a espalhar a mesma mensagem, formando uma corrente cada vez maior e mais forte.

O vento fresco parecia não incomodar a Absol, que estava protegida por pelos brancos, quentes e macios. Castiel sabia bem o quão quente a camada de pelos era, já havia lhe aquecido antes.

Alguns raios solares conseguiam passar pelas nuvens brancas, atingindo Seguidor e pokémon por alguns instantes, os aquecendo, mas algumas nuvens cinzentas trataram de cobri-lo novamente, tentando impedir o astro rei de abraçar e envolver a dupla com seu calor. Parecia que as nuvens queriam que aquele local continuasse frio e sem vida.

Por mais que quisesse observar a paisagem que se formava, não podiam ficar parados. Não podiam depender inteiramente de sorte. Um dia poderia aparecer alguém e ameaçar a vida da dupla, precisavam ser fortes para combater a maldade quando esta os confrontasse sem medo. Infelizmente, parecia que o mundo se resumia a Castiel, Naomi e o vento que levava as folhas das árvores, numa promessa de voou que nunca seria cumprida.

Ambos corriam, começando um treinamento solitário. Absol perseguindo seu mestre, tentando acertá-lo com um arranhão, enquanto Castiel desviava, tentando incentivas a pokémon negra a tentar ser mais rápida.

A principio, a pokémon ficava receosa, temendo ferir o Seguidor, mas este estava acostumado aos treinamentos, conseguindo desviar dos ataques. O treinamento continuava, quando a Absol repentinamente, observando uma direção, parecendo incomodada com alguma coisa. Como se tentasse desvendar algo, sem muito sucesso, mas sentia que havia algo errado.
Érica
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Mensagem por Ayzen Seg 06 maio 2013, 11:39

A vida de um seguidor poderia se resumir em uma palavra: dogma. Aquilo que se acreditava deixava de ser momentaneamente uma ideia e passava a se a sua vida, o seu respirar, aquilo que lhe movia. Apesar dos apesares, nada iria tirar aquela convicção da minha cabeça, era algo que nasceu em mim. Era um escolhido!

Desde pequeno, talvez mesmo antes de ouvir estórias da minha mãe sobre Arceus, sabia que era diferente de um gladiador. Embora tivesse recebido tanta influência que acabou influenciando em minha dúvidas, eu sabia que era outro caminho que eu deveria seguir. Eu me mostrava perante o meu pai como gladiador, e no meu coração, reinava um seguidor pelo semblante de minha mãe.

Houve tempos em que veio a dúvida. Meu sangue corria tão ferozmente de um lado, que parecia um gladiador. Mas no outro extremo, um sangue sereno e aconchegante mantinha-me como seguidor.

Graças ao grande Arceus eu tinha recebido a liberdade de escolha e hoje arcaria com toda a responsabilidade de um garoto capaz de receber o amor de Arceus e transmitir a todos que ali quiserem ouvir.

O silencio da rota era rompido pelos cortes que Naomi realizava no ar com o seu Scratch. Mas mesmo assim, ao me concentrar, eu percebia um som delicado, bem conhecido. O calor da rota ia e vinha, até se cessar devido a nuvens que rodeavam o campo.

- Naomi!

A minha pokémon parava de súbito.

- Esse som... é o mar...

Dizia me virando para o horizonte da rota. Agora tinha convicção que era a rota 2, onde o caminho levava a Jorvet Village. Me aproximava da pokémon Dark que acariciava mais uma vez o rosto dela e logo percebi algo no rosto dela. Parecia que Naomi estava preocupada com algo...

Eu arrumava a minha gravata, folgando-a, e assim eu olhava para o lado, para ver se a capacidade dela indicava perigo. Absols são famosos por sentirem quando coisas ruins acontecem, ao contrário do que a população dizem, dizem que eles atraem o azar.

- Você está sentido algo? Vamos caminhar um pouco para verificar o que você sente.

Sair caminhando lentamente pela rota, a procura do que poderia ser um desastre, mas torcia para ser impressão.
Ayzen
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Mensagem por Érica Ter 07 maio 2013, 17:22

Seguidores não duvidavam, não questionavam, simplesmente acreditavam. Arceus era a razão de cruzar todo o mundo e espalhando sua palavra. Era a razão para continuarem em frente. A razão por batalharem. Se transformava em sua inspiração e motivação, uma razão de viver, dando forças e esperanças para aqueles que o seguiam.

Embora o sangue de um guerreiro feroz corresse pelas veias do moreno, ele sabia qual era o seu verdadeiro caminho. Qual era seu destino. Seu coração e espírito pertenciam a Arceus, nada mudaria isso.

Duas entidades opostas se misturavam ali, o lutador e o fiel, mas o lado sereno e apaziguador, lentamente, domava a fera, acalmando-a. Castiel era livre para seguir o caminho que desejava, e o fez. Viveria sempre como um fiel, recebendo o amor do Divino e espalhando sua palavra. Estava fixo nessa estrada e não parecia desejar voltar atrás.

Ao ouvir o som delicado das suaves ondas, o rapaz finalmente soube que havia avançado de rota. Estava se aproximando do primeiro vilarejo e primeira parada para todos os viajantes. Gladiadores, Stylists, Cadetes, Gangsters, Seguidores e exilados. Todos teriam que passar pelo local que, mesmo com tal movimento, era pequeno e humilde. Apesar de saber que se aproximava do vilarejo, Castiel notava a preocupação de sua pokémon.

O moreno observou o horizonte, não se preocupar era difícil. Pokémon Desastre, Absol, era julgado errado diversas vezes, muitos acreditando que eles traziam azar, mas na realidade, eram pokémons bons e nobres que sentiam quando algo ruim aconteceria. Tentavam avisar de algum perigo. Era isso que Naomi agora fazia. A parceira do seguidor ficava inquieta.

As nuvens começavam a se juntar mais e mais. O céu azul havia se tornado cinzento e uma trovoada era ouvida. Uma chuva se iniciaria em breve, provavelmente forte. A dupla caminhava, mas a sensação de Naomi parecia ficar ainda mais forte. Novamente ela parou e olhou em uma direção, como se sentisse algo acontecendo, mas mais afastado da trilha.
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Mensagem por Ayzen Ter 07 maio 2013, 21:11

Uma coisa era certa: o amor de Arceus me faria passar por todas as provações! Eu sabia, sabia que quando deixasse a vida sonhada pelo meu pai, eu teria mais problemas do que eu imaginava.

Não se tratava de enfrentar o meu pai, de jeito nenhum. Era uma questão de conhecer o grande amor de Arceus e o espalhar em todos os cantos desses vasto reino. Eu estava determinado! Sempre estive...

Apesar de várias vezes me debruçar na minha cama e pedir orientação do divino, eu estava em dúvida a pouco tempo. Mas no meu coração nasceu a oportunidade e o calor do grandíssimo me tomou, fazendo-me seguir o caminho que hoje dava os primeiros passos.

Na vida como seguidor, não passava de um bebezinho, torcendo para não se machucar no caminhar, ou melhor, engatinhar do caminho iluminado que estava regendo as provas em minha vida.

Eu olhava para os lados, a procura do que tanto Naomi temia, ou pressentia. Eu estava convicto que Naomi era uma pokémon cuja capacidade não deveria duvidar. Se Naomi estava sentido algo, que poderia ser um desastre natural, certamente eu daria atenção para ela. Foi um dos motivos, dentre vários, que me fez escolher essa brilhante pokémon.

A capacidade de sentir desastres era bastante requisitada nesse mundo obscuro, onde o perigo mora ao lado da porta das casas. Não poderia deixar que os maus corações dobrem o meu caminho para me impedir de prosseguir.

Naomi estava seriamente preocupada, me dando uma sensação ruim só de vê-la. Logo percebo que escureceu. Olho para cima, e vejo as diversas nuvens cobrindo o céu e decretando vitória sobre o Sol.

Trovões ecoavam no alto e logo percebo que estava vindo uma tempestade. Seria isso que Naomi tinha previsto? Seria a tempestade que intrigava a pokémon? Mesmo que fosse, ela teria sérios motivos para poder temer algo assim.

- É a tempestade, Naomi?

Perguntava a pokémon dark, mas ela mantinha fitada na rota, em seu horizonte, como se tivesse acontecendo algo no mais distante.

- Ok! Vamos conferir o que é!

Ela olhava espantada para mim.

- Nada com o que se preocupar. Arceus nos protegerá!

Após isso, parecia que o coração da pokémon tinha se aquietado. Ela começava a andar ao meu lado, sabendo que estaríamos seguros.

Seja lá o que tivesse lá, eu iria enfrentar e iria ter Arceus junto comigo.
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Mensagem por Érica Qua 08 maio 2013, 15:01

Muitas dificuldades surgiriam no caminho do jovem Seguidor do Divino. Haveria problemas diversos, alguns complexos, outros simples, mas quem estivesse determinado a seguir tal caminho, deveria estar preparado para o que acontecesse.

Entender e espalhar o amor de Arceus era uma das dificuldades, outra era fazer as pessoas ouvirem, mas o moreno estava determinado a fazer o que fosse preciso para espalhar a palavra do Divino por todas as regiões.

Não se rendeu as duvidas, tendo o coração aquecido pelo amor do Grande, agarrando a oportunidade quando esta foi colocada em seu caminho. Era ainda um recém-iniciado, pedindo por proteção para se ferir o mínimo possível. Lentamente, igual a uma criança, aprenderia a trilhar o caminho da luz.

Embora o amor do Divino se fizesse sempre presente, existia pokémons e pessoas que não foram tocados pela luz do poderoso Arceus. A falta do calor Dele parecia as transformar e fazerem atos horrendos, espalhando a criminalidade e crueldade onde passavam. Seria uma dessas pessoas que a pokémon Desastre havia pressentido? A capacidade de tal pokémon não devia ser questionada, apenas seguida. Por esta razão, Absol era uma das opções de pokémon inicial. Sua habilidade de sentir desastre e poder alertar as pessoas o faziam um pokémon nobre, digno de admiração.

Naomi e seus semelhantes eram verdadeiros guardiões, ou até mesmo anjos de Arceus. Capazes de alertar e, consequentemente, salvar vidas. Em um mundo tão violento, onde a ditadura e terroristas batalhavam entre si por espaço, era uma pena que poucos quisessem realmente ouvir o pokémon negro.

As nuvens pareciam comemorar por ocultar o calor do sol, soltando raios e trovões para mostrar para todos que eram vencedoras. Escureciam e entristeciam a rota. Somado a preocupação da companheira, Castiel teve uma sensação ruim.

Embora fosse ainda um mistério o que a pokémon temia, mas seja o que fosse, duvidar da capacidade da Absol não era sábio. A chuva não parecia preocupá-la, mas algo mais distante. Castiel optava por verificar o que era, preocupando Naomi, mas acreditavam que Arceus os protegeria de qualquer mal.

Com a pokémon branca um pouco mais calma, ambos avançavam pela rota, levando o amor do Divino no peito. Iriam enfrentar, seja o que fosse, sem medo.

O vento tornava-se mais forte, atingindo a face pálida do rapaz, estando mais frio. Alguns pingos de chuva começavam a cair, vez ou outra acertando Seguidor ou Absol. Encontraram caída no chão uma fruta azulada, já conhecida por ambos. Uma Oran Berry, mas mais adiante, rastros de uma batalha eram vistos, parecendo ter sido um combate violento que se arrastou para mais longe da trilha, se entranhando mais entre as árvores e na escuridão. Algumas gotas de um liquido vermelho já seco no chão, que em breve a chuva lavaria, era familiar a Castiel.
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Mensagem por Ayzen Qui 09 maio 2013, 13:39

O céu anunciava a vitória sobre o Sol. Era uma vitória custosa, mas no fim, o Sol estava ofuscado pelo grande número de nuvens que sobre voavam sobre o campo. Eu logo percebia que a tempestade não iria dá trégua.

Eu sabia que o pressentimento de Naomi ia além do que o anúncio de uma mera tempestade que se formou ali. Era mais do que isso, eu sabia, mas não poderia temer, afinal, era protegido de Arceus e ele tinha um propósito em minha vida.

- Naomi, vamos, não precisa se preocupar!

Realmente precisava! Não era só Naomi que sentia um aperto. Meu coração também se apertava e dizia que era hora de ter cautela. Eu olhava para os lados com atenção. O campo era um verdadeiro campo de guerra. Era notório como estava destruído e queimado.

Eu observava os traços de batalhas pelo campo e temia pensar o que causou aquilo. Eu observava algo no chão e via a forma líquido e viscoso da matéria avermelhada. Era sangue, com certeza.

Me aproximava da mancha sangrenta no chão e no meio do caminho encontrava uma berry. Pegava-a e guardava na minha bolsa de lado e sorria para Naomi, apenas para transparecer que estava tudo bem.

Mas realmente, parecia que não estava. Se fosse sangue, possivelmente alguém estava precisando de cuidados ou quem causou aquilo poderia estar solto pela rota. Seria mais uma alma atordoada precisando de cuidados para poder receber o amor de Arceus.

Via ali mais uma oportunidade de salvar uma nova alma. Mas seria que essa alma queria ser salva? Uma das maiores barreiras que os seguidores passavam, era de ter que enfrentar o coração corroído de maldade das pessoas.

Iria tentar, como sempre! Iria tentar espalhar o amor que me consumiu. Não ia negar quem eu sou. Não havia máscaras em mim. Eu não negaria quem eu era e morrer na lutar da conversão, para mim significava viver.
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Mensagem por Érica Sex 10 maio 2013, 22:31

O calor convidativo sumiu, parecendo levar consigo a paz e tranquilidade. As nuvens pareciam carregadas de pressentimentos ruins e tristeza. Os raios eram cada vez mais altos, o vento se agitava mais violentamente. Seria uma grande tempestade, mas não era os raios ou a chuva que a pokémon pressentia.

O Adepto tentava acalmar sua companheira, dizendo para não se preocupar, mas o que a dupla mais precisava era se preocupar. Ambos tinham um sentimento em comum, a sensação de que algo ruim estava para acontecer. Tal sensação se aguçava ao visualizarem os rastros do que parecia ter sido o campo de batalha, totalmente destruído. As pequenas gotas de sangue pioravam o sentimento ruim.

Castiel sorria para sua pokémon, tentando fazer parecer que tudo estava bem, apesar de a realidade ser diferente. Poderia haver alguém ferido, ou algum assassino perambulando a rota. Era perigoso e o ideal seria se afastar, mas o moreno viu a chance perfeita de salvar mais uma alma perdida, guiando-a para o caminho da luz, mostrando o amor do Divino.

Ambos ouviram um grito vindo em meio às árvores, seguido de uma risada histérica. A pokémon branca observou seu dono com preocupação. Se afastariam, ou tentariam salvar mais uma alma condenada? Os raios se tornavam mais frequentes e a chuva começava a cair. As gotas de água atingindo o chão com velocidade, se desfragmentando em seguida, tentando limpar o cenário caótico, sem muito sucesso.
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Mensagem por Ayzen Sex 10 maio 2013, 22:41

Se não bastasse uma vida cheia de missões em nome do grande e divino Arceus, eu ainda teria que lutar por outra coisa, que não era o amor do Gradíssimo. Teria que lutar pela a minha vida. Shinki não era um lugar muito hospedo para as pessoas viajarem. No tempo sem o amor do Criador, o caos e o ódio estavam reinando a solta.

Era necessário maior observação com as pessoas que desejavam e trabalhavam para o mau, na expectativa de apenas ver desgraças. São poucas, essas almas que estavam em estado de receber a cura.

A mancha de sangue que estava presente na minha frente era a prova de que coisas ruins e estranhas continuam a acontecer no meio das rotas e talvez nas cidades também. Tirar a vida de muitos se tornou momento de lazer de poucos. Era nauseante pensa que tinha tanta gente ruim, que para pelo menos tocar o amor de Arceus, estava milhões anos-luz de distância.

Mesmo perante a depressão causada pela aura negativa que rondava a rota e pela tempestade que estava na porta da rota 2, eu e Naomi não nos afastávamos, muito pelo contrário, avançávamos mais.

A rota gritava com vozes angustiante, suplicando pela nossa retirada dali. Era necessário maior compreensão para saber ler as vozes da natureza. Mas não só sentia, como tinha a comprovação de Naomi, provando que não era coisa da cabeça de um recém-seguidor.

Realmente, queria ajudar as pessoas e tentar deixar o mundo um lugar melhor de se viver. Mas não poderia sair entrando em todos aqueles lugares sem me preocupar com o que eu poderia achar.

Ao tentar tranquilizar Naomi, nós ouvíamos mais um grito. Dessa vez, o grito era físico, mecânico e não espiritual. Era de alguém! Ao lado da voz que resplandecia dor, uma risada, um tanto frustrante, ecoava paralelamente.

Eu e Naomi nos entreolhamos ali, no meio dos ventos uivantes. Parecia que a nossa mente estava conectada e assim partimos correndo em direção do som escandaloso. Presávamos ajudar quem quer que seja.

A chuva começava a dançar sobre o solo. Era forte e grossa, mas não tão intensa assim. As gotas caiam no solo destroçando o mesmo. Eu e Naomi corríamos atrás do perigo. Parecia que queríamos nos meter mesmo no que estava ocorrendo.

Eram duas vozes! Um grito e um risada. Um sentindo e outro provocando dor. O caos estava naquela rota, assim como eu e Naomi tínhamos pressentidos e agora ele iria se manifestar...ás do perigo. Parecia que queríamos nos meter mesmo no que estava ocorrendo.

Eram duas vozes! Um grito e um risada. Um sentindo e outro provocando dor. O caos estava naquela rota, assim como eu e Naomi tínhamos pressentidos e agora ele iria se manifestar...
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Mensagem por Érica Sex 10 maio 2013, 23:14

Se engana quem pensa que a vida de um seguidor fosse fácil, mas na realidade, era um caminho árduo e até mesmo tortuoso. Talvez no passado, pudesse ser uma jornada calma, mas em Shinki, era complexo.

Todos brigavam entre si para sobreviver e se sobressair, inúmeros dispostos a qualquer coisa para vencer. Salvar uma alma era possível, mas era possível salvar uma alma que não desejava ser salva? Coisas ruins aconteciam frequentemente, havia momentos que parecia que existiam pessoas ruins ou indiferentes em proporções muito maiores que as boas. Por mais que o amor de Arceus estivesse ao alcance, existiam aqueles que não ligavam, não tendo o menor interesse em conhecer.

Tudo que ocorria parecia tentar afastar Castiel e Naomi do lugar, que fossem em busca de segurança, mas faziam o oposto e avançavam em direção ao perigo. Não ouviam os gritos desesperados do vento e da chuva, que imploravam para que parassem.

Ajudar quem não queria ajuda, esse era o maior desafio de um Seguidor. Sonhos de um mundo melhor muitas vezes pareciam inalcançáveis. O grito sofrido e desesperado forçava uma escolha apressada. Adepto e Absol se olharam antes de correr em direção ao som que ficava mais fraco.

A chuva forte, lentamente, se tornava mais intensa e pesada, como se tentasse esconder qualquer mal que existisse. Encharcavam os cabelos e vestes de Castiel, bem como os pelos da pokémon desastre, mas não se desviavam do caminho.

Começaram a ouvir uma voz cantarolando suavemente, sendo uma voz suave. Seria bom ouvir uma música de ninar naquele tom, mas a canção imitava o som de um relógio, sendo estranho.

-Tick, Tock... Primeira hora… Tick Tock… Segunda hora… Tick Tock… Terceira hora...

A “melodia” se fazia presente, quando o rapaz viu um elekid caído no chão, totalmente inerte. Sem nenhum sinal de vida. Próximo dele, o corpo de um homem caído sobre uma mulher, como se tivesse tentado protegê-la de algo, mas em vão. Ambos não respiravam mais.

-Tick Tock... Quarta hora... Tick Tock, agora é sua vez, Quinta hora…

Mais um grito, dessa vez mais infantil, estando mais próximo da dupla. Infelizmente, o som se cessava rapiamente.
Érica
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Mensagem por Ayzen Sex 10 maio 2013, 23:43

A vida poderia esconder diversos segredos e o homem tentava desvenda-los a todo estante. Parecia um jogo do destino que se resumia em cobrir e descobrir. A humanidade progredia em prol da boa convivência e do bem, mas a arrogância levou a um mundo, que embora imperfeito ainda tinha muito amor, a decair em caos.

Era notório que o sacrifício que o grande Arceus fez tinha dimensões incríveis. A humanidade estava começando do zero, porém, começou errado! Estava espalhando mais destruição do que o grande sacrifício.

Eu estava consolado de que mundo estava pronto para receber o amor, mas não reter para si. Precisava ser trabalhado. Um diamante não é encontrado no seu estado natural em seu estado mais puro. Deve ser lapidado. O mundo deve ser lapidado. Todo dia um pouco mais, até que os seguidores se multipliquem e ajudem nessa missão.

Eu estava pronto para o que der e vier e Naomi estava comigo. Eu e ela avançávamos pelo campo, atrás do grito. Era fino, mas demonstrava medo. Era obscuro, mas ainda era vivo.

Eu e Naomi nos deparamos com a chacina no meio da rota. Um casal justaposto sobre o campo e um Elekid caído. A aura da vida não circundava mais os seus corpos e agora eu estava observando como se fosse um espantalho no meio do milharal.

Mas o grito persistia, até se findar momentaneamente. Naomi, ao meu lado, seguia o caminho bem devagar e eu acompanhava-a. Alguém cantava! Cantava como se fosse uma brincadeira que estava acontecendo.

“Tick, Tock... Primeira hora… Tick Tock… Segunda hora… Tick Tock… Terceira hora...”

A música era delicada, com uma voz propícia a ser usada em uma canção de ninar. Já a música, irritante? Não! Maníaca! Como se pudesse unir o delicado com o repugnante, o meu coração parecia bater na mesma frequência que a música chegava nos meus ouvidos.

Cada toque, cada tick, cada hora.

“Tick Tock... Quarta hora... Tick Tock, agora é sua vez, Quinta hora…”

Me aproximava cautelosamente. Era aquilo?! Era uma vida?! O que fazer para tentar salvar pelo menos um? Se for para ganhar mais, faça de sábio para ganhar o sábio e de louco para ganhar o louco.

- Tick Tock... Sex-xta hora!

Naomi me olhava e ali ficava.
Ayzen
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Érica Sáb 11 maio 2013, 00:42

O destino podia ser muito brincalhão, escondendo coisas e incentivando as pessoas a buscarem. Eram tantos mistérios e segredos, que seduziam a curiosidade sempre tão inocente. Grandes sacrifícios teriam sido em vão? Shinki estava decaindo constantemente, sendo dominado pelas gangues, que não mediam esforços para conquistar o que desejavam, e cadetes que se diziam bons, disfarçando uma ditadura.

O começo errado estava condenando o futuro, isso era claro. Muitos viviam apenas para si mesmos, sem se importar com os outros. Muita coisa precisava ser alterada e trabalhada, até que todos caminhem na direção certa.

Castiel e Naomi estavam prontos para o que fosse acontecer, sem demonstrar medo algum. Apenas corriam atrás do grito angustiado.

A cena que encontraram era de surpreender e angustiar qualquer um que visualizasse. O cheiro da morte era camuflado pelo cheiro da chuva que lavava o sangue dos três corpos que estavam caídos ali. O seguidor ficou momentaneamente paralisado, chocado com o que seus olhos visualizavam.

A absol seguia o caminho mais lentamente, sendo seguida por seu dono, a melodia perturbando a ambos. Uma voz delicada pronunciando palavras maníacas. O coração do moreno seguia o ritmo da música. Seria cada “hora” uma vida? Os passos lentos ainda avançavam.

- Tick Tock... Sex-xta hora!

O rapaz se pronunciava, se fazendo silencio por alguns segundos. Passos eram ouvidos, sendo apressados. Uma criança surgia entre as árvores, os olhos arregalados, sangue escorrendo pela boca, estando muito ferida e cansada.

-Me ajuda...

Ela murmurou assustada, sendo golpeada pelas costas e caindo inerte no chão, estando atrás dela um pokémon verde e branco, com forma humana.

-Tick Tock... Matei mais um... – Uma mulher dizia, se aproximando da pokémon. Os cabelos ruivos e cacheados estavam soltos e encharcados, as roupas eram estranhas, estando um pouco rasgadas. Tinha um olhar estranho, psicótico enquanto cantarolava. – Agora você...

Ao terminar de se pronunciar, uma ekans saia do solo, saltando em direção ao rapaz e tentando atingi-lo, mas graças aos treinamentos, o moreno conseguia desviar, caindo no chão, próximo de uma árvore quebrada, tendo seu interior oco. Ao vislumbrar seu interior brevemente, o adepto viu uma criança encolhida lá dentro, se escondendo da mulher provavelmente, tremendo de medo.

-Vamos brincar, Sexta hora?

A ruiva perguntava, sorrindo maníaca, chamando Castiel de Sexta hora. Aparentemente, cada vida realmente equivalia uma hora.
Érica
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Mensagem por Ayzen Sáb 11 maio 2013, 01:09

A chuva na rota deixava o clima mais de suspense ainda. Era como se ela estivesse ali para lavar a alma das pobres pessoas que foram ceifadas sem dó e nem piedade no meio de uma rota tão desabitada.

Um casal e um Elekid! Almas que poderiam ser boas. Que poderiam fazer uma enorme diferença no mundo. Cada pessoa tem a sua importância, seja ela manifestada ou de modo indireto. Mas o simples cair de folha de uma árvore era predestinado para acontecer para realizar uma reação em cadeia e fazer algo grande.

Eu sabia que a menor vida deveria ser presada, mesmo com a sua pouco significância visível. Mas aos olhos do Divino, era de muita importância!

Eu sabia que o que quer que fosse encontrar metros de distância dali, era o responsável pelo trágico acontecimento. Eu estaria pronto para enfrentar algo assim?

Meu coração estava firme, minha mente focada. O medo era escoado pelo vento e a chuva tentava limpa-lo.

“Arceus vai me proteger, Arceus vai...”, repetia muitas vezes para mim. Repetir tanto, que parecia agora ser involuntário. Eu aproximava da música, que por acaso era bem contagiante. Era como se a voz procurasse me induzir a completar e assim fiz...

Um garoto surgia de trás de uma árvore e estava aterrorizado. Atrás dele, um Pokémon humanoide estava seguindo e atrás desse, uma mulher. Era estranha, psicótica e ruiva. Cheirava a sangue a quilômetros de distância.

Ela estava me chamando de Sexta hora. Olhava ao redor, e via. Uma vítima, duas vítimas, três vítimas, um garoto. Quatro, mas se eu era o sexto, quem era o quinto. Uma cobra surgia da árvore e logo lançava os seus espinhos.

Não sabia de onde tinha tirado forças, mas desviava. Era como se Arceus tivesse me empurrado e assim eu caia no solo, desviando do ataque, mas assim que caia, olhava uma árvore de aparência oca.

Lá dentro, uma garota estava. O garoto no chão, após o golpe da maníaca, estava ofegante. Naomi se posicionava. Eu me levantava e colocava a mão sobre Naomi, sinalizando para ela não realizar nenhum movimento.

Sabia que era necessário muito cuidado com a mulher que aparentava... aparentava não, ela era louca.

- TOC-TOC! Quem bate?

Tentava abordar ela de um jeito que não seria necessário ela machucar o garoto.


Ayzen
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Mensagem por Érica Dom 12 maio 2013, 20:59

O clima nada agradável aumentava o suspense. Os corpos caídos, sem sinal de vida. O campo destruído por causa de uma batalha violenta. Uma mulher que com certeza tinha problemas mentais. Tudo isso num único lugar, conseguiria assustar inúmeras pessoas, que tentariam fugir para salvar sua própria vida, mas Castiel não tentava correr.

Almas que talvez fossem boas foram tiradas do mundo a força e de modo violento. A face da mulher era de pânico, ambos provavelmente sofreram antes de serem assassinados brutalmente. Toda vida tinha seu papel, sua importância, mas aquela mulher ruiva parecia não se importar.

O que levou a assassina a tal estado de loucura? Era um grande mistério. O adepto estaria preparado para enfrentar algo assim? Era ainda um iniciante, estaria se arriscando demais, deveria realmente tentar?

Embora o perigo fosse gritante, o moreno não fugia. Seguia com o coração firme. Repetia mentalmente que Arceus o protegeria, mas os planos que Ele tinha permaneciam um enigma.

A estranha mulher apelidava Castiel de sexta hora, fazendo com que ele se perguntasse onde estava a hora que faltava, mas talvez estivesse mais afastado, junto com o menino que tentou escapar. Talvez algum pokémon caído em meio aos arbustos, um pouco escondido. Era difícil saber.

O Divino parecia tentar proteger o rapaz, ao mesmo tempo em que parecia avisá-lo a criança assustada, que se encolhia cada vez mais, trêmula. O garoto estava ofegante, mas o movimento que indicava alguma respiração cessava. A vida o havia abandonado. A “Quarta” ou “Quinta” hora havia se juntado as outras.

Castiel devia ter cuidado extra, se pronunciando novamente - TOC-TOC! Quem bate?

-É o relógio Cuco... – A desconhecida respondia, alargando o sorriso psicótico. – Cuco... Cuco... Cuco...

Ela começou a repetir a palavra “Cuco”, cada vez mais lentamente, se tornando mais macabra. Os raios ao fundo e a falta de iluminação colaboravam para tornar tudo mais assustador. A ruiva repetia a mesma palavra cinco vezes, fazendo uma pausa.

-Cuco... São seis horas, hora do chá. Nham nham...

Dizia o sexto “Cuco”, os olhos fixos em Castiel. Ekans novamente cavava um buraco, se escondendo e surgindo próxima da absol, tentando atingir um Bite, mas por sorte, a pokémon conseguia desviar. Ao falhar o ataque, a pokémon serpente novamente se escondia, entrando no buraco.
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Ayzen Seg 13 maio 2013, 11:51

A situação merecia toda a minha atenção. Nem a chuva que caia seria capaz de desviar os meus sentidos daquela que parecia uma alma destruída e muito danificada por fortes motivos de seu passado.

Embora visse o estrago feito na alma da ruiva, eu não poderia confronta-la de perto. Ela era algo que poderia facilmente levar embora as almas ali presentes. Era um baquete para ela e ela não demonstrava emoção nenhuma que poderia regular o freio que quando parar.

Era uma manhã, ou tardem chuvosa. Tinha perdido a noção do tempo, veja só. Eu, sexta hora, não sabendo que hora era.... Mas se eu era sexta hora, quem seria as outras seis que completava as doze horas?

Com certeza a ruiva teria que ser detida, afinal, parecia que os crimes dela iriam se prolongar até atingir as outras pessoas. Eu logo percebia o quão difícil seria reparar essa alma, mas haviam duas crianças.

Elas exalavam medo em seus olhos. Poderia se dizer que estava tão aterrorizadas que perderam as suas esperanças. Eu não poderia deixa-las ali. Teria que ajuda-las a sair daquela situação e recuperar a esperança delas. Seria a minha prova. A minha prova de fé.

A ruiva era louca mesmo e eu, teria que ser um pouco, na mesma proporção. Mas ela era agitada, nem conseguia se focar no que estava ocorrendo, ou será que conseguia?

Ela gritava que era o relógio Cuco e repetia essa palavra várias vezes até que ela disse que era seis horas, hora do chá.

Ekans, a cobra dela, se infiltrava no chão. Era Dig, um movimento solo que poderia ofuscar a presença da serpente. Mas logo ela aparecia tentando deferir um golpe em Naomi, que brilhantemente conseguiu saltar.

- Seis horas? Minha amada, a hora do chá já passou. Agora é hora de descansar. Que tal subirmos em algum pé de árvore para poder dormir?

Dizia sorrindo para ela, mas a minha preocupação estava direcionada para as crianças que ali estavam. Não poderia deixar que ela passasse por mais. Então eu ia até Naomi e falava baixinho.

- Naomi, tentarei confundi-la e você pegue as crianças e leve-as para um lugar seguro, ok?

Dizia para ela, que olhava com um olhar que temia algo para mim.

- Sem problemas, eu sei me defender, ok?

Ayzen
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Érica Ter 14 maio 2013, 16:56

Toda atenção era pouca, perante uma situação tão delicada e inusitada. O seguidor encontrou uma pessoa totalmente destruída, provavelmente sem a menor chance de salvação. Aquela estranha pessoa havia perdido a razão havia muito tempo. Levava as almas que se aproximavam embora, sem remorso, transformando aquilo numa brincadeira mórbida.

Era assustador e triste ver alguém que ficou totalmente em ruínas. A mulher perdeu sua direção, não sabia mais o que era certo ou errado, não sabia parar. Qualquer um que tentasse ajudar morreria, devido sua falta de controle.

Se o moreno era a “Sexta” hora, faltavam ainda mais seis, quem seriam? Seria qualquer um que cruzasse o caminho dela, ou haveria algum padrão? Aparentemente, as cinco primeiras horas eram uma família que foi passear pelo local.

A mulher precisava ser parada, era perigoso demais deixar alguém como ela solta, reparar sua pobre alma condenada seria realmente possível? Mas Castiel necessitava tentar pelas duas crianças, ou melhor, uma, a outra estava morta.

Os olhos castanhos da pequena menina refletiam grande medo e pânico, ela provavelmente viu toda a chacina que a ruiva havia feito. Ver a própria família ser morta cruelmente em frente aos olhos deve ter causados danos psicológicos a criança, que demorariam a curar. Sozinha no mundo, perdida, com uma louca “brincando”, estava totalmente sem esperanças. Precisava desesperadamente de ajuda.

Castiel tentava falar com a mulher, uma comunicação realmente se estabelecia ali? Era difícil dizer, apenas outro louco poderia realmente entender o que se passava na cabeça da assassina. O adepto precisava pensar rápido, se não quisesse virar aperitivo da serpente.

- Seis horas? Minha amada, a hora do chá já passou. Agora é hora de descansar. Que tal subirmos em algum pé de árvore para poder dormir?

O moreno se pronunciou sorrindo, embora preocupado com a criança, mandando sua pokémon ir ajudar a menina assustada, levá-la para um lugar seguro. A pokémon desastre temeu, mas logo o seguidor a acalmava. Naomi se aproximava lentamente da árvore oca, tentando não levantar suspeitas.

-Nanar? Não quero nanar...

A ruiva dizia, cruzando os braços e fazendo bico, parecendo uma criança emburrada e um pouco birrenta.

-Fofinha quer brincar e lanchar! A primeira hora fico suja demais – A mulher dizia, olhando brevemente o corpo de elekid – A segunda hora é grande demais – Agora seus olhos psicóticos miravam o homem inerte – Terceira hora gritava demais, fiz bem arrancar a língua dela... – Agora a ruiva fitava a mulher morta – Quarta hora é brinquedo da Mimosa, ela deve ta brincando com o que sobro ainda... – A ruiva se virou para as árvores, aparentemente, a Quarta hora virou um brinquedo para um terceiro pokémon da louca – Quinta hora foi brinquedo da Bailarina... – Agora ela apontava para o corpo da criança no chão, próxima da Kirlia – Agora é a vez da Fofinha! São Seis horas, hora do chá!

A ekans ressurgia do solo, bem abaixo de Castiel, se enrolando em suas pernas e o derrubando no chão. Naomi olhou assustada, a criança gritou, sendo o pior erro. Ao ouvir o som, a pokémon psíquica usava Confusion na menina, a arrastando para próxima de sua dona. A ruiva se abaixou, fitando os olhos castanhos da menor.

-Ainda não são sete horas, volte depois pra brincar, certo? – Dizia delicadamente, tocando a ponta do dedo na ponta do nariz da menina, imitando o som de uma campainha. A menina desmaiava devido o pânico. – Cochilar pode! Bailarina, guarda a sétima hora pra depois! A, não podemos esquecer a Oitava hora! Relógio Cuco precisa de todas as horas!

A ruiva dizia alegremente, apontando para a Absol e apelidando-a de Oitava hora. A kirlia deixava a menina no chão, próxima a ela, observando em seguida.
Érica
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Ayzen Ter 14 maio 2013, 21:01

Tempo. Nunca o tempo foi tão cruel como agora, que representava horas e mortes. Cada hora, uma morte. Cada morte, uma alma. Cada alma perdida, um tristeza. A rota chorava em prol da perda de cinco horas. Cinco horas que poderiam durar milênios. Ter o seu papel cumprido na terra.

A louca não deixava escolhas. Ela queria brincar e Naomi teria que salvar a menina cujos olhos emitiam sinais de verdadeiro espanto para com a situação vigente. Ela viu a queda de toda a sua família. Era como se fosse um filme de terror, e ela, naquela idade, teve que assistir até o final.

Eu mal acreditava na existência de uma alma tão danificada como a da “Relojoeira”. Estava quebrada. Funcionando péssimo. Não era viável admitir uma alma assim... Eu olhava para a louca, não com ódio, ódio traz caos, mas com pena. Seria possível salvar e concertar uma alma naquele estado?

Avisava para Naomi se preparar e embora soubesse que seria uma dura missão para Naomi, sabia também que só ela poderia fazer, enquanto a Relojoeira brincava com as horas.

Convidava a louca para dormir, mas ela não atendia. Ela estava com fome, fome de sangue. Cada um dos três Pokémons dela tinha um apelido, até que carinhoso. Ela contava como cada hora se encaixava no relógio cuco. Era como se fosse um eterno virar, no sentido horário... Mas seria possível vencer uma maníaca que parecia não ter pena de começar a tirar vidas sem razão?

Ekans surgia no solo, me entrelaçando com força. Era como se fosse cordas super-grossas que derrubava no chão e pior, despertava o medo da menina, que gritava e chamava a atenção da Relojoeira.

A bailarina, como assim titulou Kirlia, usava o seu Confusion, derrubando a garota para perto da Relojoeira psicótica. Após alguns papos, a garota se entregava ao medo e assim ela caia no chão, desmaiada.

“Não era hora dela?!”, se não era hora dela, seria a minha hora e depois, viria Naomi. Não poderia permitir que isso acontecesse. Eu pegava Ekans pela cabeça, com toda a força que tinha e tentava desenrola-la de mim e lançar para a Relojoeira.

- Relo.. relojoeira! O relógio seria mais interessante se fosse no-no sen..sentido anti-horário. Para quer ser como to... todos, né?

Tentava com todas as forças me livrar de Ekans e assim tentar contornar a história que se escrevia ali.

- Naomi, espante Kirlia com Leer e recupere a garota.

Precisava da garota. Precisava concertar uma alma que realmente merecia ser concertada e era possível. A relojoeira teria que encontrar outras coisas para brincar. Teria que captura-la e levar para um lugar que era possível tratar uma alma tão conturbada como a dela.
Ayzen
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Érica Dom 19 maio 2013, 19:45

Era incrível como, naquele momento, o tempo se apresentava de forma tão diferente, se mostrando tão macabro. Cinco horas, cinco almas, cinco mortes, que podiam ter durado longos anos, mas foram arrastados da forma mais brutal possível para o além. Lenta e dolorosamente.

Castiel, Naomi e a pequena criança pareciam presos em alguma história, uma terrível história que envolvia sangue e violência. O pior de tudo: se tornaram personagens desse macabro conto. Era uma situação triste e lastimável, uma criança sozinha, uma pokémon dividida entre ajudar seu mestre ou a menor, um rapaz que era obrigado a enfrentar a serpente, uma mulher que se perdeu e não parecia haver como trazer de volta a razão.

O moreno observava a louca com pena nos olhos. Era como um espelho partido em centenas de pequenos fragmentos que se espalharam pelo vento. Como iria encontrar cada pedaço e fazer voltar a ser o que era antes? Mesmo que fosse possível, o jovem iniciante seria capaz de salvar aquela alma?

Era difícil definir quem era o mais faminto, a ruiva ou algum de seus pokémons. Desejavam mais sangue e mais almas para se saciar, não se importando com mais nada. Era estranha tamanha crueldade vinda da mulher, que ainda se socializava com pokémons, os apelidando de maneira tão carinhosa, sendo obedecida por eles. Ekans, Kirlia e a “Mimosa” seriam almas perdidas, igual a sua mestra? Ou a seguiam por possuir afeição? Uma coisa era certa, nenhuma delas tinha pena de tirar vidas e alguém devia ao menos tentar pará-las.

Castiel estava em uma situação bem delicada. A serpente se enrolava em seu corpo e apertava sem piedade. A pobre menina se encontrava inconsciente, totalmente indefesa. A “sétima” hora como a ruiva a chamava, podia ser morta a qualquer instante, mas ironicamente, o mesmo relógio que a mataria, a mantinha viva. A assassina parecia querer seguir a ordem dos números, não pulando as outras horas. Enquanto o moreno vivesse, ainda não seria a vez da criança. Seria o adepto capaz de sobreviver?

O moreno aproximava sua mão da cabeça da serpente, cometendo um erro. A cobra usava bite na mão do adepto, puxando em seguida. Estava determinada a arrancar um pedaço de carne do jovem. As gotas de sangue que escorriam da ferida pareciam incentivar ainda mais a ekans de deixar Castiel sem uma das mãos. Os olhos amarelos e intimidadores pareciam vibrar ao sentir o gosto de sangue, ansiando por mais.

-Sentido anti-horário? Não quero! Fofinha quer lanchar e brincar agora.

A ruiva sentava no chão, os braços cruzados e fazendo bico, parecendo uma criança birrenta novamente. Não se importava com a lama em suas pernas. A absol usava leer, baixando a defesa da pokémon psíquica, mas Bailarina sumiu da vista da pokémon por alguns segundo, surgindo acima dela, o punho brilhando. Naomi saltava para o lado, desviando, sua oponente atingia o solo com o soco, congelando o local levemente. Aparentemente, a pokémon emoção conhecia teleport, confusion e ice punch... Mesmo com a tentativa da pokémon desastre, a Kirlia não saia da frente, parecendo “eleger” a absol como brinquedo próprio.

Alguns passos leves foram ouvidos, quando Castiel olhou, viu uma linda vulpix andando. Um pokémon admirado por muitos devido sua beleza. Havia manchas em seu pelo, um tom de vermelho diferente, parecendo sangue seco. A pokémon arrastava consigo o corpo de um pokémon que era difícil distinguir qual era, devido suas condições. Sua pele estava em carne viva, totalmente queimada, se desprendendo dos ossos devido ao grau de “cozimento”. Uma trilha de sangue era deixada para trás. Marcas de mordidas e carne puxada, como se a pokémon de fogo tivesse tentado arrancar. Era nauseante ver um corpo tão destroçado, fazendo o estomago de Castiel dar voltas.

A raposa olhou por alguns segundo o seguidor. Seu olhar transmitia a mais pura frieza e sadismo, parecendo se divertir ao ver a ekans atacando o adepto. Cheirava a sangue e morte. Largou o corpo do pokémon não identificado, se aproximando do cadáver de elekid, dando algumas patadas nas feridas, parecendo tentar fazê-lo reagir a dor, ficando desapontada após não obter reação.

A urgência em salvar a criança crescia quando a linda raposa viu a menina se mexendo, se dirigindo a ela e a farejando com interesse. O vento soprou mais forte, agitando as folhas. Uma bolsa que estava pendurada em um fino galho caia, ficando perto do moreno. Caia aberta, sendo possível para o adepto ver que dentro dela, haviam 4 potions e uma oran Berry.


Hora da Batalha
Condições da batalha: Tempo chuvoso, vento forte e frio. Final de tarde, começando a anoitecer. Muitas árvores e arbustos, uma árvore maior e oca por dentro próxima.
Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  359
Absol/Naomi - Lv.07 - Trait: Super Luck
50%, Status: Normal
Vs.

Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  281
Kirlia/Bailarina - Lv.12 - Trait: Synchronize
100%, Status: -1 de defesa
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Mensagem por Ayzen Seg 20 maio 2013, 21:27

A relojoeira continuava a mandar no relógio, que insistia em ceifar vidas. Era um complexo, terrível e doloroso harmônico do funcionamento da mente da louca ruiva. Eu mal podia olhar para ela, primeiro, de nojo, segundo, porque Ekans continuava a espremer com força a minha perna.

Estava em uma enrascada, e eu teria que sair dali, com vida, afinal, se eu perdesse ela, estaria condenando Naomi e a criança a morte, junto comigo. Eu sabia que tudo aquilo não passava de mais uma provação, mas aquela, diferente das outras, era das grandes.

Ekans se entrelaçava na minha perna e começava a espreme-la com toda a força que a serpente tinha. Eu tentava me arrastar em campo, tentando fazê-la desenrosca-la da minha perna, mas não tinha sucesso.

Quando eu caiu na má ideia de tentar tirar a cobra com a minha mão, Bite surge e quase que arranca o pedaço da minha mão, se não arrancou, já que o sangue jorrava da minha mão indo para a boca dela.

Eu olhava ao redor e mordia os meus lábio de dor. Era agonizante e realmente desolador brigar contra uma serpente que tinha grande poder em seu corpo em forma de corda. Parecia que quanto mais eu tentava fugir, tirando a mão ou tentando tira-la do meu pé, mais a naja se atiça.

Para piorar, Kirlia dava mais um show em campo com o seu Teleport, seguia de um Ice Punch que congelou parte do terreno. E assim, parecia que um novo membro da trupe se apresentava: Vulpix.

Uma Pokémon raposa de fogo surgia no meio do campo e trazia consigo algo que parecia um Pokémon, porém, todo coberto de uma carne queimada e cinzas, sinalizando que foi queimada. Vulpix era mais um Pokémon da louca, que agora estava no chão, fazendo birra como se fosse uma criança.

Meu estomago se revirava ao sentir cheiro da carne queimada e ao ver essa quase se descolando do osso. Era agonizante e agradecia a Arceus por a criança estar caída no chão. Eu logo me erguia, tentava me livrar de Ekans, mas nada acontecia. Naomi olhava para tudo ali, preocupada pelo rumo que se tomou todo aquele filme de terror e sem saber o que fazer.

Teria que ter coragem, a Pokémon Dark. Ela teria que focar na garota, que parecia a única alma que merecia ser salva ali. Mas assim que via Vulpix indo em direção ao corpo da menina, logo me desesperei. Aceitei que a alma da ruiva estava perdida e nem com séculos de trabalho ela seria reparada.

Eu teria que me empenhar em salvar quem estava vivo ainda.

- Espera, relojoeira.

Falava com dificuldade. Parecia fácil, mas tinha que renegar toda dor causada por Ekans e toda agonia que via ao ver Vulpix se aproximar da garota. Ao lado, algo despencava da árvore e quando via, era uma bolsa, repleta de Potions e tinha até uma Berry.

- Que tal brincar de concertar o relógio, hein? Você precisa de seis hora, mas também vai precisar das outras. Eu te desafio a uma batalha. O vencedor, ficar com a peça final do relógio e eu ainda te conto um segredo.

Esperava que dessa vez desse certo, afinal, todas as outras vezes só tinha deixar a louca chateada.
Ayzen
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Érica Sex 24 maio 2013, 14:20

O relógio ainda não estava completo e, enquanto não estivesse, a mulher parecia não querer parar de ceifar vidas. Desejava concluir o relógio, não importando quem tivesse que matar. Não parecia consciente de quão ruins eram suas ações, não diferenciava o certo do errado, transformando tudo em uma brincadeira que fazia sentido apenas em sua mente indecifrável. Castiel sentia-se enojado, sem conseguir olhar para a ruiva que ainda não conhecia o nome, além de uma ekans realmente determinada em arrancar um pedaço de sua carne enrolando-se em seu corpo.

Uma situação perigosa demais para alguém ainda inexperiente, precisava sobreviver para não condenar os outros, mas essa tarefa se mostrava mais impossível a cada segundo. Seria uma prova de sua fé? Se fosse, era realmente grande.

O corpo forte da serpente roxa não permitia que o moreno se libertasse. O sangue escorria, algumas gotas acabavam por contornar a mandíbula da cobra, antes de atingir o chão, se misturando com as gotas de chuva, tornando a poça de água vermelha. A dor fez com que o adepto mordesse o lábio.

A dor agonizante e insuportável. Lutar contra a ekans não parecia possível. Os olhos amarelos e frios como gelo só demonstrava entusiasmo com o gosto do sangue do homem e o sofrimento do mesmo. Não permitiria que Castiel colocasse fim ao seu divertimento.

Tudo parecia tender do ruim para o pior. Kirlia parecia querer também brincar de matar, observando com atenção os movimentos da absol. A vulpix parecia também querer brincar daquela brincadeira fatal, deixando a vista o que fazia com quem brincasse com ela.

O estomago de Castiel dava voltas. Era nauseante ver um cadáver em tais condições. De todos, aparentemente, foi o que mais sofreu nas patas da bela pokémon raposa. A criança se movia um pouco, sinais de que começava a despertar, chamando mais a atenção da pokémon de fogo. Tudo estava tomando um rumo realmente assustador e trágico.

A alma da ruiva, cujo nome era um mistério, parecia não ter reparo. Estava fora do alcance de Castiel, longe demais do caminho da luz. A única alma que ainda podia ser salva, era a da criança, pequena demais e que sofreu demais em poucas horas. Pendurada por apenas um fio, sofreu um choque forte, um golpe da realidade em sua mais pura crueldade, revelando a verdade nua e crua do que algumas pessoas eram capazes de fazer.

Falar era um desafio, devido a dor da perna sendo esmagada e da mão sendo mordida, além do pânico de ver a jovem correndo o risco de se tornar mais um brinquedo da raposa.

Ao ouvir a proposta do adepto, a mulher sorriu feliz, se levantando e entrelaçando os dedos das mãos, deixando próximos do rosto. Uma postura inocente, embora estivesse carregando vários pecados em suas costas.

-Segredo? Eu quero segredo! Aceito seu desafio!

Dizia mantendo o sorriso, começando a bater palmas lentamente.

-Fofinha, quero segredo! Acha o segredo! Segredo! Segredo! Segredo! Segredo!

Falou extremamente animada, começando a pular e a bater palmas rapidamente, repetindo a palavra “Segredo” diversas vezes com alegria. O som dos raios a acompanhavam. A ekans moveu rapidamente a cabeça, sendo possível ouvir um pequeno “clack”. A cabeça se afastava, o que seria bom, se não fosse a falta de dois dedos da mão de Castiel. Os dedos médio e anelar haviam sido arrancados, causando uma dor imensa e o sangue escoria de sua mão direita, além da carne ao redor da área mordida parecer puxada, denunciando que a serpente tentou arrancar mais do que os dedos que agora engolia.

A vulpix utilizava um golpe de chamas na criança desmaiada, forçando-a a despertar para a dura realidade que encarava com um grito de dor e lágrimas nos olhos. As costas sendo queimadas e o cheiro de carne queimada e cinzas se fazendo mais forte, embora a chuva parecesse tentar aliviar a queimadura.

A orquestra se formava pelas palmas repetitivas e “Segredo” sendo pronunciada com tamanha alegria, os raios macabros e os gritos de dor da criança que era queimada bem em frente aos olhos de Castiel, implorando para que a pokémon parasse com desespero. Naomi tentou avançar na vulpix, mas a Kirlia se colocou em sua frente, se apresentando como sua oponente. A ekans sibilava macabra, libertando o adepto e indo para o subsolo novamente, se escondendo. O homem devia esperar outros ataques da serpente, que agora desejava achar o segredo para sua mestra, que aparentemente, acreditava se esconder em algum lugar no corpo do moreno.


Hora da Batalha
Condições da batalha: Tempo chuvoso, vento forte e frio. Final de tarde, começando a anoitecer. Muitas árvores e arbustos, uma árvore maior e oca por dentro próxima.
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Absol/Naomi - Lv.07 - Trait: Super Luck
50%, Status: Normal
Vs.

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Kirlia/Bailarina - Lv.12 - Trait: Synchronize
100%, Status: -1 de defesa



Off: me senti má agora e.e próximo post edito tua ficha, avisando que tem dedos faltando -q
Érica
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Ayzen Sáb 25 maio 2013, 13:12

Terror na rota 2. Era notório a sede de sangue de cada um da trupe da ruiva. Ekans que não largava o meu pé, literalmente. Vulpix que queimaria a primeira coisa que visse e Kirlia que não deixaria Naomi quieta.

Eram três, ou melhor, quatro contra dois. Um vida alheia em jogo e a alma pecaminosa da psicótica moça que insistia em conclui o ciclo macabro. Era verdadeiramente de se lamentar nessa rota. Só poderia ser uma prova de fé, mas nessa hora, aquele que precisava ser resgatado era a minha alma, toda corroída da dor de não poder fazer muito pela pobre criança desmaiada.

O tempo passava e o suor seguia pelo meu corpo, despertando cada parte que dizia para a primeiro instante, eu disparasse pela rota com Naomi, fugindo da maluca e dos seus poderosos e sanguinários Pokémons.

Mas eu não era assim! Eu lutaria, mesmo que significasse a minha morte, eu persistiria até o fim, na busca da mais remota possibilidade de salvar pelo menos uma alma sem esperanças.

Eu via a necessidade de fuga. Sentia o tremendo poder das Pokémons em campo, todas justapostas, prontas para acabar o trabalho que eu infligir. Meu corpo tremia só em pensa o que cada hora passou nas mãos da Relojoeira e cada uma de suas ferramentas do caos.

A presença de Arceus naquele momento só se resumia na presença da chuva e dos raios e, claro, na criança desacordada ali em campo. Minhas ferramentas se resumiam em Naomi e alguns poucos itens que poderia ajudar um pouco, mas não facilitaria se eu continuasse a temer tirar a vida de mais um Pokémon ou pessoa.

“Não seria a primeira vez!”, parecia que dois Castiels surgiam em meus ombros. Um com roupa alva como a neve e uma coroa dourada e asas brancas de anjos. O outro, roupas escuras e um chifre vermelho, sem contar as asas de morcego que vinha nas costas.

Pareciam um querer reter mais influência que o outro. O Castiel diabinho me dizia para continuar e lutar e descontar as vidas perdidas naqueles Pokémons sanguinários e dizia que não seria a primeira vez, o que era verdade.

Como falei para o padre na Igreja de Nyender City, já tinha matado um Pokémon no meu treinamento para me tornar um Gladiador, mas isso foi a anos atrás, o passado não vale a pena ser relembrado.

Do outro lado, o Castiel Anjo que exclamava em voz calma e aconchegante o quão importante era dar exemplo, coisa que eu não pensava muito ali nesse momento, afinal, eram vidas ali. Mas ele enfatizava que deveria lutar com fé, que Arceus tinha planos na minha vida e não deixaria ela ir.

“Mas e a criança?!”, bem, ela era jovem, sem pecados, sendo mais indicada a vida do que eu, um pecado redimido procurando perdão no mundo, salvando almas. Era isso! Eu era apenas um andarilho que tem o perdão forçado no pai e foi procurar amor naquele que não rejeita ninguém.

A máscara minha tinha caído? Não sei! Só sei que temia tudo naquele momento. Até a chuva caindo em minha cara eu temia. Olhava para cima, enquanto Ekans forçava as suas presas em minha mão e via as nuvens negras sobre mim.

Eram escuras, sem vidas, estáticas e mesmo assim, derramavam uma chuva fria que parecia lavar a pouca sujeira do meu corpo e não mais do que isso.

Mesmo a ruiva se interessando pelo segredo, parecia que era eu quem precisava ser salvo agora. Restaurar a esperança de um restaurador era algo muito mais complicado do que poderia se imaginar.

Eu respirava tão profundo, que sentia o ar invadir os meus pulmões e ali o sangue pegava-o e levava pelo o corpo, distribuindo o oxigênio para diversas células. Era fictício, óbvio, mas sentia.

A louca se desesperava a procura do segredo. Muito curiosa ela, não, mas no fim, aceitou o meu desafio. Quem não se importou nada com isso foi Ekans, que no fim de seu movimento, arrancava com força dois dos meus dedos.

Uma dor corrosiva avançava pelo meu corpo, passando por cada metade de veia que eu poderia ter. A dor era imensa, me fazia rola no chão de tanta agonia e até parecia nascer uma ponta de ódio daquela megera ruiva.

“Não!”, não poderia esquecer do meu caminho que tanto batalhei para encontrar. Seria isso? Desistiria na primeira grande provação que eu teria que enfrentar? Claro que não! Dei tudo de mim para estar ali, mais do que poderia dar e agora... Bem, agora só me restava entregar a batalha nas mãos de Arceus e seguir em frente.

Mas Vulpix era tão desumana quanto qualquer um ali. Com um golpe de Chamas ela pós a atacar a criança que estava desmaiada, forçando-a a despertar. Era um ataque cruel, brutal, sem escrúpulos para com uma garota assustada. Ela chorava, tremia de dor. Ekans sumia mais uma vez e eu teria que jogar aquela desesperança que corria a minha mente naquele instante.

Corria para a criança e como meu blaze eu abraçava a menina apalpando as chamas e tentando conforta-la, pelo menos, só mais um pouco. Naomi tremia a cada momento e quase se desesperou quando viu o sangue jorrar do meu dedo. Eu pegava a minha blusa branca e envolvia neles, tentando estancar mais o sangue, este, que tingia a minha roupa em tom vermelho.

Doi, sim, e como, mas teria que engolir tudo para poder prosseguir. Fechava os meus olhos por um breve momento e começava a orar. Pedia proteção, não para mim, mas para Naomi e a criança. Pedia pela vida delas e se for preciso, levasse a minha para que aquelas duas almas fossem salvas.

Sabia que para isso, Kirlia, uma Pokémon Psychic, que certamente sabia Teleport iria ter que ser vencida. Não poderia me sacrificar a toa. Precisa ter certeza que a vida deles dois estariam intactas. Aplico em Naomi uma Potion, sabia que ela precisaria de mais do que uma para poder vencer, mas ainda equipava-a com uma Oran Berry, para que em momentos de fraqueza ela pudesse consumir e resistir ao poder de Kirlia.

- Não se preocupe comigo, Naomi. Você é especial, lembre-se disso. Irá vencer e levar a garota para um lugar seguro.

Naomi sacudia a cabeça em negação. Ela não queria se separar de mim, de jeito nenhum, ela queria lutar pela minha vida.

- Não, escute! Você vai vencer essa batalha, pois sei que irá conseguir. Depois, você vai pegar a criança e vai leva-la para o lugar mais perto, para pessoas confiável para ela ser tratada, ok? Não me decepcione, querida. Sei que você irá fazer um belo papel.

Dizia para Naomi, com cada palavra que infiltrava nela, como se fosse uma ordem direta, coisa que eu não fazia. Era hora de lutar, lutar por duas vidas. Duas almas que seriam salvas. A minha? Bem, seja o que Arceus quiser...

- Relojoeira! O segredo que tenho não é palpável. Ele estar dentro de cada um. Cada pessoa leva consigo um fragmento de amor, mas vejo que você não tem nem pó. Isso lhe trará sofrimento, mais do que você imagina.

Dizia diretamente para ela, a louca. Não temia mais nada. Arceus iria providencia a vida deles. Sabia disso, mais do que tudo.

- Naomi, surpreenda com o mais temível Leer que você conseguir e em seguida, corra em zigue-zague pelo campo. Usa a queda da chuva para confundir os seus movimentos e quando conseguir, use Scratch na cara de Kirlia. Vá!

Com força e fé, sabia que Naomi iria vencer. Velocidade, destreza e poder físico sobressairia nessa batalha. Enquanto isso, prendia a minha blusa sobre a mão sangrenta e a gravata, que estava sobre o meu peito nu, com algumas poucas cicatrizes, eu folgava a mais, abrindo o nó e deixando as duas pontas caídas.

Se Ekans ousasse sair de algum buraco perto, iria pisar. Se Vulpix ousasse avançar, teria que enforca-lo. Os Pokémons dela estavam tão perdidos quanto a dona. Que Arceus tenha misericórdia dela e de mim...


Off: me empolguei >.<
Ayzen
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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Érica Ter 28 maio 2013, 16:06

A história sangrenta ainda não havia chegado ao final. O grupo queria sangue, estando disposto a matar para obtê-lo. Ekans “brincando” com Castiel, degustando o sangue do mesmo. Vulpix, que atacava cruelmente uma menina inocente, apenas para saciar seu tédio. Kirlia, que impedia Naomi de ajudar quem fosse. A mulher ruiva que desejava concluir seu relógio macabro.

Quatro almas pecaminosas e sedentas, desejando apenas mais destruição e morte. Duas almas que sofriam e agonizavam, correndo perigo de ser levadas cedo demais do mundo. Uma era a da pobre criança. A outra era de Castiel, que sofria por não poder fazer muito pela menina.

Um lado covarde e sobrevivente gritava para o moreno fugir, deixar a pobre criança ser morta. Que diferença faria? Ela nada era do adepto, porque se arriscar por alguém que, com certeza, estaria com grandes feridas psicológicas que podia nunca se curar? Valia mesmo a pena correr o risco de morrer? Mas Castiel não recuava, desejava lutar mesmo que isso lhe custasse sua alma, desejando salvar pelo menos uma alma perdida ali.

Era necessário correr. Os pokémons da mulher eram fortes e violentos, estando sob os comandos de alguém que os utilizava para o caos, mas nenhum dos três parecia se importar com isso.

Arceus parecia quase inexistente, como se tudo se resumisse ao caos e crueldade, mas sua presença se encontrava nas gotículas da chuva que tentavam lavar a dor do moreno, nos raios que algumas vezes lançavam um pouco de luz ali, mas também na pequena menina que necessitava ser salva, precisando de um amigo para levá-la a um lugar seguro. Seja qual fosse a ação de Castiel, devia ser rápida, sem temer tirar a vida de alguém.

Um anjo e um demônio sussurravam cada um de um lado, sendo semelhantes ao adepto. Murmuravam, ambos convincentes. Ambos brigando para tentar ser mais ouvido. Um dizendo para que o sangue derramado fosse pago com mais sangue. Não era a primeira vez, que mal haveria então? Aquelas pessoas e pokémons não mereciam ser vingados?

O outro murmurava de forma calma e aconchegante, lembrando Castiel de seu caminho e de dar um bom exemplo. Lembrava o seguidor que Arceus tinha planos e que não deixaria sua vida ser levada até que concluísse seu destino.

A pequena vida, nova demais, sem pecados, mas que sofria nas mãos da ruiva que permitia sua pokémon atacá-la. As lagrimas caindo pelos grandes olhos castanhos, devido a dor das queimaduras em suas costas. Castiel buscava perdão, se abrigando nos braços da fé, daquele que talvez fosse o único que o aceitaria mesmo depois de tudo o que fez. Buscava perdão e pagava com cada alma salva.

A nuvem escura e sombria, o vento gélido, parecia que a rota estava submersa em tristeza e morte. O adepto estava sem esperanças, precisava ser salvo de alguma forma, mas ninguém parecia ir até ele para socorrer.

A louca continuava pulando e dizendo segredo, querendo muito saber o que era, sem se importar com a dor que o moreno sentia após ter seus dedos arrancados brutalmente. Ódio queria ter seu lugar no interior de Castiel, que tentava não esquecer seu caminho. Não poderia desistir.

Vulpix e Ekans pareciam disputar qual era mais cruel, sendo que a pokémon de fogo ganhava a “competição”. Quando finalmente liberto, ouvindo o choro da criança, o moreno correu na direção da mesma, abraçando e confortando. Sentia o pequeno corpo dela tremendo devido ao medo e sofrimento. A camisa branca era tingida de vermelho, sendo usada para estancar o sangue que insistia em jorrar do local que anteriormente se encontravam os dedos do rapaz.

A dor era intensa, mas havia mais para vir. A vulpix encarava a dupla, parecendo sorrir com o sofrimento coletivo. O seguidor pedia por proteção.

-Mimosa e Fofinha vão brincar juntas, legal!

A ruiva dizia com grande alegria. Kirlia precisaria ser derrotada, mas para tal tarefa, Naomi precisava de forças. Seus ferimentos eram levemente curados graças ao Potion e agora ela carregava uma Berry. Embora o desejo de ajudar a criança, a absol parecia desejar lutar pela vida de seu treinador, mas era ordenada a salvar a menina, então lutaria por ela.

A louca pareceu refletir alguns instantes, pegando uma bolsa que estava em sua cintura e tirando um ovo de dentro da mesma.

-Quer dizer que segredo também ta dentro da Décima segunda hora?

Perguntou inocente, olhando a casca frágil. O pokémon que ainda nem havia nascido e já estava condenado a fazer parte do relógio de almas da mulher, era a ultima peça do relógio. A louca parecia não ouvir a parte do segredo não ser palpável ou que sofreria. Agora Castiel tinha mais uma vida para tentar salvar.

A pokémon branca usou leer, reduzindo a defesa da adversária, correndo em seguida na direção da mesma e atingindo-a com um arranhão, a Kirlia não evadindo, apenas se afastando para não ferir o rosto, sim parte do peito. Graças a sua habilidade, conseguiu causar um dano critico. Bailarina parecia só ter esperado a absol se aproximar, atingindo um Ice Punch no estomago, causando danos e deixando a área atingida levemente congelada, além de Naomi ficar com uma leve falta de ar, devido o local que foi alvo.

Castiel torcia por sua pokémon. A vulpix novamente lançava seu ataque flamejante, um Fire Spin, queimando parte dos braços do adepto e da criança, que graças ao casaco, teve suas costas um pouco mais protegidas, mas parte de sua face agora também estava queimada. Os olhos castanhos imploravam por misericórdia.

A ekans surgia e se enrolava novamente nos pés do seguidor, tentando derrubá-lo. A vulpix ameaçando atacar novamente, parecendo só buscar um ângulo mais favorável, que pudesse acertar mais a face da menina. A mulher avaliando o ovo com interesse, ainda interessada no segredo, pegando uma pequena faca e mirando, escolhendo onde acertar para conseguir o que queria, ameaçando a vida da 12° hora. A Bailarina usando Double Team, fazendo com que mais cinco Kirlias entrassem em campo, confundindo Naomi.


Hora da Batalha
Condições da batalha: Tempo chuvoso, vento forte e frio. Final de tarde, começando a anoitecer. Muitas árvores e arbustos, uma árvore maior e oca por dentro próxima.
Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  359
Absol/Naomi - Lv.07 - Trait: Super Luck
57%, Status: Normal
Vs.

Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  281
Kirlia/Bailarina - Lv.12 - Trait: Synchronize
78%, Status: -2 de defesa/+ 1 de evasiva (6 clones incluindo a original)



Off: Um pouco e.e
Érica
Érica


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Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!  Empty Re: Os caminhos do bem e do mau se cruzam momentaneamente: O encontro com o coração perverso!

Mensagem por Ayzen Ter 28 maio 2013, 21:39

A chuva caia em tom de fúria. Por que um adepto teria que perambular na rota 2 e tentar salvar a vida da menina? Bem, era a minha missão. Não me importava que o campo estava conspirando para ficar encharcado a ponto de virar uma terra fofa, ou que tinha perdido dois dedos. Parecia que o simples fato de perder um elemento do meu corpo me abalava tanto que chegou a me desestruturar completamente.

Mas não tinha apego material e isso se estendia para o meu corpo. Se fosse para perder até a vida para salvar uma pessoa, ali estava eu. Tinha conseguido recobrar os meus princípios. Princípios regidos pela lei do Grande. Eu estava pronto para o que der e vier para poder vencer o caos e construir um túnel que guiaria a menina até um lugar seguro.

Mas, estaria pronto para entregar a minha vida em prol de outra? Seria eu um ser tão nobre a ponto de arquitetar uma fuga? Bem, agora era a hora de saber quão sou fiel ao meu dogma... As formas espectrais do anjinho e capetinha tinham ideias em comuns, que era enfrentar a ruiva e essa ideia se estendia para mim;

Não iria sair dali e abandonar a garota, mesmo nem conhecendo aquela criatura. Mas sabia que ali, um leve brilho de Arceus existia. Era o brilho característico da inocência, e Arceus protegeria aquela alma, para não perder essa luz que reluzia na simplicidade de uma criatura limpa e pura.

Mas e agora? Sem pai e mãe, nem ao menos um irmão, como ela viveria nos dias atuais. Eram tempos difíceis em toda a Shinki. Mesmo sobrevivendo ali, teria que encontrar um lugar seguro. Naomi conseguiria? Eu estava certo que ao passar de Kirlia, a louca não deixaria nada passar por ela e a naja e a raposa flamejante. Mas eu conseguiria, sentia isso. Conseguiria lutar contra aqueles dois Pokémons ferozes, que eram tão perversos quanto a sua dona.

Eu estava fervendo por dentro. A dor de perder os dedos foi tão grande que começou a encher o meu corpo de um trêmulo ardor, que invadia cada veia, cada pedaço de pano humano. As minhas lágrimas não eram contidas e caiam sobre a face. O frio da rota batia o meu corpo que estava descoberto. A blusa de seda branca ficava cada vez mais avermelhada.

Era óbvio que eu não conseguia nem respirar direito, mas mesmo assim, continuava. Continuava para saber no que ia dá. Tinha fé nas vidas de Naomi e da garota. Mesmo que para isso, algum sacrifício maior tiver que ser feito.

A louca ainda repetia em busca do segredo, coitada, pensava ela que poderia conseguir o amor do Maravilhoso assim, cometendo os seus atos pecaminosos sórdidos. Mas algo ela tirava de perto dela. Era um Egg.

Eu observava e notava que era titulava o Egg de décima segunda hora. O Egg, um estrutura frágil que abriga a forma mais primitiva de vida estava nas mãos da relojoeira e já foi jugado para se tornar uma hora no grande relógio da morte. Temia pelo Pokémon...

Não poderia deixar ela fazer mau algum ao Pokémon. Ela tentava perfurar o ovo, mas não poderia deixar. Era cruel aquela arte. Abominável. Teria que entregar a Arceus mais uma vida, a vida que nem conheceu o doce cheiro do amor, o conforto da luz do dia. Não iria deixar.

Infelizmente, cada passo que eu dava era para perto de um ser que não entedia. Razão para ela estava misturado as palavras. Não sabia se ela tinha um déficit de conhecimento ou fingia, mas já era o bastante para saber que aquilo era demais para mim, mas seguiria com todo o temor que tenho, não por ela, mas pelo Grande.

- Não é isso! Segredo não estar dentro do Egg, mas sim, talvez, Ekans e Vulpix guardam um segredo de você.

Dizia para ela. Seria possível jogar a relojoeira contra as suas ferramentas do tempo? Não sei, mas pelo menos iria chamar a atenção dela, para que assim, não cometesse outra assassinato em campo. A rota 2 fedia, fedia a sangue!

Naomi surgia em campo com o seu olhar que encarava Kirlia, mas a Pokémon bailarina era valente e não se intimidou tanto com o golpe, devolvendo com um punho gelado, o bastante para poder congelar parte do pelo da Pokémon alva.

Naomi ainda seguia pelo campo, e as suas garras ia na direção da cara da Pokémon Psychic, mas essa era habilidosa, e desviava a cara, mas era atingida pelo golpe na barriga. Eu respirava fundo, agora a pouco fora o espetáculo de Naomi, o meu confronto surgiria agora.

A raposa de fogo lançava o seu golpe e queimava meu braço. Um ardor surgia no meu corpo, passando a corroer o meu corpo como se fosse um clarão do julgamento de Arceus. Queimava a mim e a garota, que por causa do blaze, protegia as costas, mas não a cara.

Eu me aproximava da mocinha e tentava apagar o fogo com o próprio blazer, fazendo ela, também, olhar para cima, onde a água da chuva seria o melhor remédio. Vulpix era má, com certeza. Ekans estava apertando as minhas pernas, tentando fazer-me cair, mas devido aos meus árduos treinamentos com peso, eu conseguia equilibrar.

“E agora?”, pensava comigo. Ekans e Vulpix era poderosas e teria que escolher enfrentar uma de cada vez. Era arriscado permitir Ekans ficar tanto tempo nas minhas pernas, mas pelo menos eu teria tempo de me concentrar na raposa.

- Naomi, feche os olhos e sinta! Sinta a presença da verdadeira Pokémon bailarina. Você tem um sexto sentido aguçado de natureza, você vai conseguir. Quando localizar, use Scratch em sua oponente, seguido de um temível Leer.

Derrubando a Defense de Kirlia, unido ao Super Luck, Naomi conseguiria altos danos, mas será que resistiria aos grandes danos também?

Eu ignorava Ekans de completo e pulava em cima de Vulpix com a minha gravata, que eu sempre mexia. Agora, ela serviria para mais alguma coisa, serviria para enforcar a raposa. Meu coração tremia só em pensar, mas era necessário. Teria que me impurificar, para poder salvar uma alma, agora, mais almas.

A garota chorava, pedindo misericórdia.

- Se esconda. Rápido.

Falava com calma, para que ela fosse e entendesse. Seria possível ela achar um lugar melhor, onde as chamas não alcance ela?


Off: Texto grande de novo >.<
Ayzen
Ayzen


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