Calisto e a busca!

Off: Estarei assumindo a sua rota. Espero que EU possa me divertir

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O neurótico Calisto Mon-Fordys, estava nas ruas de Nyender City. O rapaz que sofria de transtornos psicológicos, nunca tinha recebido tratamento em sua vida, por viver sempre nas ruas. Porém, seu habitat não lhe privou de portar belas vestimentas.

Com uma capa que se estendia para todo o corpo e um andar nobre e espojado de comicidade, o rapaz avançava pela rua até em um local mais afastado da cidade, onde ali, um templo estava posto em um local bem alto.

O rapaz subia a colina e ali uma mulher aparecia quando o rapaz batia na porta. Para entrar, precisava de uma senha e o rapaz, psicótico, encarava como uma charada. Charada? Sim! A charada que poderia ser a senha e isso o rapaz entendia.

Considerando-se o mestre das charadas, Calisto não tardaria em responder. A sacerdotisa, portando roupas brancas e vermelhas e segurando um ramo em suas mãos, erguia a sua voz para dizer qual seria a charada, podendo ser ouvida com uma certa musicalidade.


- As palavras tem poder e para isso, escrever é criar um novo mundo. Ache o mundo que se pareça com esse, mas os seus personagens veem uma diferença. O poder que rege esse mundo pela ditadura fora substituído por outro, onde quem reina é a gangue de cão feroz. Traga para mim esse mundo e a entrada estará em seu fluxo.

A mulher cantava e fazia movimentos com os ramos. Em seguida, ela fechava a porta levemente, com o olhar fixo no rapaz. O que será que ela quis dizer sobre isso? Mundo e palavras? O que seria essa charada?

Era o mestre dos enigmas tentando resolver o seu! O aspirante a giratinista parecia brincar com as palavras da mulher em sua mente e parecia que ele não iria demorar muito para descobrir.

O enigma foi posto na mesa do sacrifício, mas ainda não estava completo. Embora o jovem tivesse uma leve reflexão do que achava ser, não tinha como ter certeza, mas já era um começo.

Calisto descia o ponto alto de Nyender City e ia para o local onde julgava encontrar o objeto do enigma. Seria muito difícil encontrar o que a sacerdotisa pedia, mas difícil não era impossível! O rapaz misterioso descia para o centro da cidade. Pessoas e mais pessoas andavam de um lado para o outro, sem se importar com as outras. Um perfeito mar que com um toque, transbordaria em caos.

O jovem andava misteriosamente pela cidade. Atraia olhares e cochichos maldosos da população e logo ele estava de frente do que poderia ser o seu local da missão, a Biblioteca Central. Um prédio enorme se erguia diante de Calisto e ali dentro estaria o que procurava... Será?
 

Calisto avançava pelas ruas, diante de várias pessoas, com apenas uma coisa em mente: o enigma! Era certo que se tratava de algo que apenas a sacerdotisa do templo de Giratina poderia saber, mas o que Calisto sabia, por se considerar o senhor das charadas, era que sempre um enigma poderia ser desvendado.

O jovem psicótico avançava pelas ruas e ali ele encontrava a Biblioteca Central, onde poderia ter esperanças que o que ele procurava estaria ali. Mas era uma resposta que apenas um pouco de sabedoria poderia responder.

Sim! Era necessária muita sabedoria para desvendar um mistério daqueles e conseguir entrar na irmandade. Calisto adentra o prédio gigantesco e ali ele pode ver a estrutura interna do local.

Várias e várias prateleiras, repletas de livro, compusera o local. Parecia um incrível e longo labirinto, onde cada curva levava para um local diferente. Ao olhar para cima, uns quatro ou cinco andares de mais labirintos de livros e o que parecia ser uma laje que privava de subir mais.

O jovem sentia o clima frio que aquela biblioteca exalava e ali, poucas pessoas estavam no primeiro andar, entre elas, um cadete, e nos andares seguintes, vazio. Um homem de, sobretudo e cabelos prateados que ali estava via o jovem se aproximar e assim foi até ele.


- Bem vindo a Biblioteca Central. Tenho certeza de que encontraremos tudo aquilo que você procura. Basta me dizer o que realmente deseja...

Parecia que era o bibliotecário do local e estava pronto para ajudar Calisto a encontrar o que ele queria. Mas o que ele queria? De certo o enigma falava sobre um livro, mas será que aquele livro existia? E sem o nome, com certeza a busca pareceria mais difícil.

O bibliotecário esperava a resposta do jovem e parecia bastante calmo, porém, atrás dessa paciência intelectual um mistério se encontrava. O bibliotecário era mais do que isso...

Calisto mantinha-se em uma personalidade um tanto perturbadora. Quem não conhecesse, julgava que usava de sua religião para praticar atrocidades, mas seria realmente isso? Será que, como os demais giratinistas, ele não buscava a redenção e a busca pelo caos mediando a busca de Giratina? Eram questões que só o psicológico perturbado do garoto sabia a resposta e muitas vezes essas respostas eram um tanto quanto macabras...

O jovem estava agora dentro das paredes da Biblioteca Central, onde poderia muito bem encontrar o livro, que assim fosse o que a sacerdotisa havia pedido. Era uma questão de perspicácia, além de saber diferenciar quem teria que ajudar.

Se fossemos julgar o livro pelo título, com certeza se tratava de um conto, onde tinha a visão de que a anarquia dos cadetes não reinasse em Shinki. Um livro desses não poderia existia sem que o governo saiba, ou seja, um livro desse já deveria ser queimado a muito tempo por heresia ao estado.

Mesmo assim, Calisto, o aspirante a giratinista, perguntava ao misterioso bibliotecário, que escutava com atenção e no fim fez uma cara de horror, ficando nervoso e em seguida desequilibrou a sua postura. Parecia que o bibliotecário havia lembrando de algo, mas a sua fala foi totalmente oposta.

- Livro? Assim? Desculpe-me, mas acho que não tem nenhum livro assim. Gostaria de ir comigo até o segundo andar para verificar na ala de contos?

Dizia o bibliotecário, apontando para a escada. Embora ele dissesse que o livro não existia, ele aparentava esconder algo. O que será? Será que o livro existia e por algum motivo não poderia ser mostrado? Com certeza, um livro que contava como seria Shinki sem ditadura teria dado muitos motivos para Angélica Tompson banir ele da biblioteca e lançar na primeira fogueira que aparecesse.

Mas isso não justificava a reação do bibliotecário de cabelos prateados. Seria prudente investigar mais um pouco.

Calisto percebia que o bibliotecário estava agindo de forma estranha. O que seria? O mestre dos enigmas tomou para si a missão de descobrir o que aquele intelectual atendente escondia e resolvia ir com ele para os próximos andares.
 
O aspirante não hesitaria se o comando fosse matar aquele bibliotecário, afinal, ele estava sobre posse de um segredo. Era óbvio que era o que Giratina queira, para assim, quando o caos sucumbir esse mundo, o regresso dele será o sinal que Arceus estará voltando.
 
Subindo as escadas, os dois seguiam para os andares seguintes. Todos eram do mesmo jeito: prateleiras distribuídos em logos corredores e as vezes formando novos corredores, criando um verdadeiro labirinto ali dentro.
 
Os dois seguiam pelas escadas e iam de andar em andar, onde cada andar parecia ficar menor que o outro. Eles iam de forma relativamente rápida. O bibliotecário realmente ficou nervoso com a pergunta de Calisto.
 
Seguindo pelas escadas, logo chegaram ao quinto andar e último ali, mas haviam mais andares, se não fosse pela laje, poderiam ser vistos. Os dois seguiam pela parte do quinto andar e poderia ver o resto da Biblioteca Central que estava apontando para o fim do corredor.
 
Os dois seguiam pelo labirinto e Calisto apressava-se para acompanhar o bibliotecário que passava a mão em cada prateleira para poder ler do que se tratava os livros ali. Eles avançaram até o fundo do quinto andar, nas últimas prateleiras.
 
- Aqui! Aqui estão todos os contos relacionados a Shinki. Como eu disse, não temos nenhum livro sobre isso, mas se quiser ficar aqui para poder ver um outro conto, fique à vontade.
 
O bibliotecário deixava Calisto e saia dali. Ele via que havia feito o que tinha que ser feito. Mas Calisto ainda não estava satisfeito com a resposta. Logo no fim daquele corredor e livro, depois de algumas prateleiras, havia uma porta com um cartaz vermelho na frente:
 

O jovem aspirante estava no quinto andar. O bibliotecário havia deixado Calisto só e agora o jovem se martelava para saber o que levaria ao funcionário a mentir. Seriam vários motivos, desde ordens do governo, até conteúdo macabro o bastante. Mas pelo o que o enigma dizia, era apenas um livro de contos. Não havia o porquê de esconde-lo da sociedade.

Calisto agora via a porta que tinha a grande placa e se sentia atraído por ela. Se havia alguma coisa ali, ele iria saber o que era. O jovem aspirante de olhar psicótico ia até lá. Seus passos eram severos o bastante para provocar uma nostalgia no local, seguido de náuseas.

O rapaz chegava até a porta que era grande o bastante, sendo o comprimento de três Calistos para poder entrar. Assim o jovem girava a maçaneta, que não conseguia abrir a porta. Estava trancada.

Agora, o que o jovem faria? Se o bibliotecário estava protegendo o livro, com certeza ele não liberaria a passagem do jovem por ali. Ele não sabia como proceder, mas felizmente ele estava sozinho ali. Poderia pensar em algo...

Ao lado ele via o grande corredor que o levava para uma espaço com mesas redondas e cadeiras, o que seria o espaço para a leitura e ao lado da porta, uma caixa vermelhas, com um vidro e dentro dela um machado avermelhado. Era um machado para emergências, possivelmente usado para quebrar a janela do edifício em caso de incêndios.

O jovem estava só, sem o livro que ele julgava ser a senha para entrar na irmandade e agora só restava esperar... Ou será que ele pensaria em algo?

Calisto não era do tipo de garoto que desistia fácil. Ele tinha convicção. Ele era persistente e ia até o fim para poder conseguir os seus objetivos. Era frio, mas tinha um certo humor, o que para muitos seria paranoia, outros seria doentio. Talvez o jovem realmente fosse... Para fazer tantas coisas nessa vida, ele poderia ter algum transtorno mental e que piorou com a sua fascinação por Giratina.

Ele se considerava um guerreiro eleito pelo próprio Giratina e isso poderia deixar as coisas mais fiéis a ele. Ele estava destemido a enfrentar o que for para concluir os seus objetivos e assim faria se fosse necessário.

O jovem andava de um lado para o outro e assim ele via o que estava acontecendo por ali. Ele certificava se havia alguém por ali, o que era negativo. Aquele quinto andar estava completamente vazio.

O jovem logo lançava um soco na caixa vermelha e apanhava o objeto. Mas o seu golpe foi sem jeito e com isso o vidro o cortava ou o próprio machado, mas no fim, do seu punho algumas gotas de sangue começava a cair.

Ele tirava o machado de dentro da caixa e começava girá-lo em sua mão. A dor não incomodava e com um giro do objeto, ele acertava a maçaneta com um golpe feroz. A maçaneta caia no cão, toda torta e rolava pela biblioteca.

O jovem pressionava a porta e assim ela abria, dando passagem para o oculto. Ali, um apertado corredor de tijolo levava o jovem para uma estante velho no fundo, com alguns livros bem sujos nela. Parecia escuro ali e era possível ver poucas coisas. Ali estava a área restrita e os livros que guardava...

Mas a estrutura parecia estar inacessível a muito tempo... O que seria isso?

Calisto havia achado uma verdadeira fonte de história e poder em forma de conhecimento. Como ele tinha achado era parte de um método nem um pouco apreciado para os cadetes ou para o bibliotecário: roubo.

Se a porta estava lacrada era possivelmente deduzido que o conteúdo ali dentro não poderia ser explorado. Era algo bastante estranho aquela estrutura de tijolo no meio do quinto andar. Parecia ser construído em seguida só para guardar aqueles calorosos conhecimentos.

Mas, qual será o motivo daqueles livros estarem ali? Seria possível que os cadetes haviam banido os conteúdos daqueles livros e o bibliotecário guardou ali por amor a leitura? Ou eram livros bélicos para quem acreditava, literalmente, que conhecimento era poder?

Aquelas perguntas sondavam a cabeça do jovem, momentaneamente, já que ele estava mais interessado em adentrar a irmandade de Giratina e se tornar um grande cavalheiro das sombras. A fé que ele tinha era incontestável em estrutura paranoica. Era como se fosse movido por aquilo: a sua grande vocação.

Mas ele teria muito tempo para espalhar o caos sobre Shinki e criar um vínculo com a sua verdadeira naturalidade. Ele pegava os livros e começava a tentar assimilar os livros com o enigma.

O jovem pegava os diversos livros, um a um, com diversas capas e diversos títulos, tamanhos e autores. Havia um livro verde de capa dura, aliás, todos os livros eram de capa dura. Esse estava escrito na frente “A filosofia que salva”, e embaixo estava a foto do que seria o autor, um velho careca de barbicha branca.

Outro livro preto tinha letras douradas com o nome “Sociologia dos novos tempos”. Na frente, tinha uma multidão de pessoas em rostos que andavam de um lado para o outro, em foto. Mais um livro, amarelo, tinha escrito: “Ver para crer”, com um homem na frente, careca e de barbicha branca. Parecia ser o mesmo autor do “A filosofia que salva”. Havia outros livros que falavam de filosofia, psicologia, sociologia... Matérias banidas das escolas de Shinki.

Mas dentre esses livros, haviam outros que eram mais sobre histórias. “Um olhar na História do mundo Pokémon” um livro fino de capa dura e um Egg Pokémon na frente com desenhos do mundo. Havia outro em tom azul-marinho, com o nome “Shinki sobre uma nova perspectiva” onde um Mightyena na frente, fazendo pose e no fundo, via o que seria um cadete ajoelhado.

Haviam diversos outros livros sem título ou sem figura na capa. Seria que algum desses iria ajudar Calisto a encontrar o caminho para a sua jornada do caos?

Calisto estava certo. Ali tinha coisa e ele não descansou até achar. Diante de tantos livres que incentiva quem lesse pensar, o jovem sabia que era sobre a ditadura a ordem que pedia para aqueles livros estarem ali.

A ditadura mudou muito o mundo que era Shinki, mas não era por isso que as pessoas estava aceitando. Diante da anarquia, pensar era impossível. O governo dizia até o que era para pensar. Era necessário maior cuidado ao se observar naquele novo mundo.

Ali, as escolas eram do estilo militar e matérias como filosofia e sociologia foram retirados da grade, para não incentivar uma revolução. Até a história foi alterada. Mas mesmo assim, Calisto sentia junto com a sua fé a necessidade de servir ao único que traria Arceus ao mundo e era por meio do derramamento de sangue que isso aconteceria.

O jovem, depois de pesquisar diversos livros, fitava em um. Tinha um cão feroz, o título e o cadete ajoelhado ao canino negro já indicava o que livro tratara. Calisto logo conseguia encaixar o enigma ali. Ele estava pronto para poder finalizar a sua tarefa.

Com a convicção que era aquilo que o jovem queria, Calisto pegava o livro e saiu de dentro daquele armário, deixando tudo para trás. Segurava bem firme no exemplar, dentro de sua capa, e começava a descer as escadas.

Ele ia rápido, ofegante. Parecia contente por conseguir realizar a primeira fase. Descendo em velocidade constante, ele logo viu a Biblioteca parcialmente vazia. Ele ia de degrau a degrau até que chegou no térreo.

O aspirante não via ninguém e assim ele seguia para a saída. Não demorava muito e algo tocava o seu ombro, fazendo a capa descer e assim revelar o livro em seus braços.

- Senhor, achou o que ... O que é isso? Estar nos roubando?

Era o bibliotecário, que surgia do nada, no meio dos corredores de prateleiras e queria falar com Calisto. A sua tentativa acabara revelando que o aspirante estava carregando um livro e agora tudo parecia cair por terra.

- Não pode levar isso, é patrimônio da Biblioteca Central. Se quiser, terá que fazer uma ficha...

O bibliotecário parecia querer convencer Calisto que aquilo não poderia sair dali sem uma ficha e assim ele pôs a tentar pegar o livro de volta, sem perceber que era um livro do arsenal dos banidos

Calisto era abordado pelo bibliotecário, que ainda não sabia que aquele livro era o da área restrita. Mas sabia que a intuição de Calisto era de rouba-lo. O jovem aspirante viu-se em perigo. Tudo o que ele desejava e estava lutando seria jogado para o alto se o atendente soubesse que o livro não poderia sair e assim tudo estava acabado...

Não para Calisto! O jovem trazia consigo uma grande vontade de se aliar aos giratinista e teria que ser mais que o simples bibliotecário para poder detê-lo. A sua mão ainda sangrava por ter quebrado a caixa. Se ele tivesse trazido o machado, seria mais simples, como não trouxe, ele teria que lutar com o que tinha em mãos: o livro.

Em um golpe rápido, o jovem deu um golpe no rosto do bibliotecário. O peso do livro ajudou e assim o homem de sobretudo e cabelos cinzas caia no chão. Calisto saia correndo dali e saia da Biblioteca Central, indo direto para as ruas de Nyender City.

As ruas estavam pouco movimentadas e era só ir direto para o Templo de Giratina onde poderia entregar o livro. Mas ainda teria que ser rápido, afinal o bibliotecário estaria atrás dele.

Calisto avançava pelas ruas de Nyender City. Cada passo que dava era recebido pelo sentimento nostálgico de conseguir um pedaço de poder que era o caos. Ele avançava pela rua e sabia que quanto mais rápido chegasse ao templo, mais rápido conseguiria se tornar um Giratinista.

As ruas continuavam movimentadas, como sempre. Pessoas iam e viam e, para variar, cochichava sobre Calisto que querendo ou não era bastante estranho. Mas isso só era mais um motivo para que a retorica cidade pudesse pôr os olhos maus em Calisto.

O Sol bradava no alto, como se quisesse dizer algo. Parecia que o grande astro iluminava apenas o jovem aspirante que corria com o livro dentro da capa. Era muito diferente vê-lo ali. Será que ninguém suspeitaria?

O jovem conseguia no fim chegar ao Templo de Giratina e já ia entrando. Dessa vez, o livro estava a amostra, em suas mãos, diante da sacerdotisa. A mulher arregalava os olhos diante do livro e assim erguia as mãos.

Atrás dela, um Murkrow estava em cima do que seria a base de uma lareira, que embora fosse de dia, estava acessa. A ave carcarejava na presença do jovem Calisto.

- O caminho é árduo e a figura é solene. O mundo de palavras achastes, mas a mim deve entregar.

Dizia a sacerdotisa e essa era a sua forma de pedir o livro
 

Calisto finalmente chegava ao Templo de Giratina. Murkrow piava na presença do jovem e este nada pode fazer se não reparar na sacerdotisa ateando fogo em uma lareira. Era um tanto estranho acender uma lareira a tarde, mas por fim, era uma sacerdotisa. Conhecimento ela tinha e motivo para acender uma lareira também.

Mas a sacerdotisa não queria saber mais de nada e agora ela iria para a frente do jovem e pedia para ele entregar o livro, de forma enigmática, como antes. As palavras dela se misturavam no meio do enigma, mas Calisto conseguia entender, era o livro que ela queria e assim ele entrou a ela.

Paracia que finalmente o jovem teria seu teste concluído. Mas uma dúvida ainda pairava sobre o jovem: por que um livro era tão importante? Talvez escondesse algum segredo. O autor colocou sombrios códigos neles para assim alguém com real capacidade pudesse desvendá-los...

Mas no fim, a sacerdotisa olhava para o livro e simplesmente abria e dentro havia um envelope. Ela abria a carta e assim lia, não em voz alta, mas para si mesma. Ela começava a ler, e pôr fim ela dava uma forte suspiro e atirava na lareira a carta com o livro.

As chamas se saltavam para a fora e Murkrow começava a piar mais alto enquanto a sacerdotisa com o seu olhar sem expressão fitava a lareira flamejante. Em seguida, a sacerdotisa olhava para Calisto e nesse momento a ave parava.

- A primeira fase se foi. Riscos terão, mas a segunda é que se apresenta aqui. Estás preparado para consumar o seu teste, jovem?

Era uma pergunta um tanto direta para Calisto. Depois de presenciar o livro que tanto sofreu para encontrar ser dizimado nas chamas, o jovem parecia ser aprovado no teste, mas este ainda não acabara.