Pokémon Shinki Adventures RPG
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01 - Em busca da devoção

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Mensagem por Ayzen Ter 26 Ago 2014, 13:02

Off: Isso que eu estou tentando te dizer. Quem cria a história é o narrador e o player não pode influenciar a não ser em suas ações in-rpg.
mas não se preocupe, não te faltará oportunidades para encontrar este Pokémon. Vale lembrar que todo roubo de Pokémon de ser aprovado pela Adm e que Pokémon roubado dificilmente vai gostar de você XD
Na sala do chefe de polícia Kibato, Sparks mudava completamente o seu modo de agir. De um rapaz desaforado e sem o mínimo de respeito ao próximo, se tornou um jovem respeitador, que sabia bem o seu lugar. Natu pareceu se confundi mais um pouco. Não estava acostumado com fiéis duas caras. O Pokémon fazia um pouco de cócegas dentro da blusa de Sparks, o impedindo de falar com o chefe. O homem da lei em sua frente parecia ser intimidador, não mais do que o seu Persian que tinha um olhar e presas voltadas para a garganta do rapaz, ameaçando a qualquer momento dá o bote no seu importuno rapaz que o visitava.

As garras do gato desenhavam no chão alguns círculos. Era nítido que Persian estaria tentando, ao máximo, não atacar o rapaz em sua frente. O cadete anterior fechava a porta e voltava para a recepção, confuso também por ter sido tratado tão mal, enquanto o seu chefe era tratado tão educadamente. Enquanto o aspirante falava, Natu se colocava para fora da camisa, ainda tremendo de medo do gatuno, que nesse momento limpava os lábios com sua grande língua, indicando o seu apetite, não pela jugular do rapaz, mas, sim, pela ave que o menino carregava dentro de si.

- Está dizendo que os meus homens fizeram um mal julgamento? – dizia Kibato, com o olhar furioso para o rapaz. – Típico de um seguidor de Arceus que se acha dono da razão... – dizia chefe, apenas supondo pelo natu ao lado do rapaz. – Esse mundo estaria melhor sem a falação de vocês. Independente de má avaliação dos fatos, ou não, ele foi pego, e só sairá daqui com a multa de 90 Pk$. Se quiser pagar, tudo bem, eu libero aquele moribundo bêbado, senão, terá que esperar a minha boa vontade. – dizia o oficial em alto e bom tom.

Parecia que para poder seguir de volta para a sua prova de fé, Sparks teria que pagar o preço, literalmente. Certamente outros seguidores não passaram pelo que Sparks estava passando, mas eles acreditavam em uma força maior que os ajudavam, ao contrário do rapaz, que acreditava apenas em si própria e sua lábia. Natu continuava tremendo, temeroso com o fato de ser devorado pelo gatuno e Sparks estava entre essa briga, podendo se ferir quando Persian não se segurar mais...
Ayzen
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Mensagem por Esparques Qui 28 Ago 2014, 02:49

off: Tranquilo, pra mim isso é o de menos xd. O difícil vai ser achar um jeito de roubar :v. E mals o post fraco, não vi muito que eu pudesse fazer aqui, já fiquei apertando os dedos pra pagar os 90p$ xd.

Mesmo estando focado no seu objetivo, Sparks sentia a tenção entre o pokémon gato e o pokémon ave, não estava dando muita bola para os dois, mas, conforme as coisas iam acontecendo, o garoto já começava a pensar na possibilidade de chegar a igreja com o mendigo mas sem Natu, que seria muito pior, desta forma, não havia outro jeito de de resgatar o mendigo sem ser da forma mais rápida possível e sem sair com uma perda maior. O rapaz se tornava pensativo sobre o Persian, não estava gostando da postura do pokémon gato e as ações do bichano deixavam o garoto atucanado, com uma pulga atrás da orelha. Mas logo o rapaz voltava sua atenção para a conversa entre ele e o homem que estava em sua frente.

- Está dizendo que os meus homens fizeram um mal julgamento? – O rosto de convencido do rapaz já respondia toda a pergunta, aliás, não tinha outra resposta, realmente havia tido um mal julgamento por parte dos cadetes, surpreendentemente dessa vez não havia nenhuma mentira no meio, Sparks estava jogando com cartas limpas. - Típico de um seguidor de Arceus que se acha dono da razão... – Sparks não se incomodava com as alegações do cadete de ''elite'', ele mantinha uma expressão mais folgada do que anteriormente, era óbvio que se sentia bem por sentir que estava incomodando alguém, independentemente da idade, Sparks realmente era muito infantil. – Esse mundo estaria melhor sem a falação de vocês. Independente de má avaliação dos fatos, ou não, ele foi pego, e só sairá daqui com a multa de 90 Pk$. Se quiser pagar, tudo bem, eu libero aquele moribundo bêbado, senão, terá que esperar a minha boa vontade. - Independentemente do valor que teria de abrir mão para a liberdade do morador de rua, o rapaz se sentia aliviado, finalmente uma solução rápida para o caso, ele estava confiante que aquilo seria o final de tudo e mal esperava para colocar a mão no bolso e se livrar logo da tarefa chata de tirar um mendigo da cadeia, seu alívio era refletido em um belo sorriso no rosto, seu corpo parecia mais leve aos olhos dos outros, a cabeça do rapaz funcionava de uma maneira bem simples quando o assunto era dinheiro, se bem feito o valor não importava.
- Pois bem, aqui esta. - Dizia o rapaz colocando a mão no bolso e retirando os 90p$ da multa pela liberdade do mendigo, ele jogava o dinheiro em cima da mesa enquanto virava seu rosto para Persian e pensava por alguns segundos, logo, se virava para o cadete  de ''elite'' novamente. - E alimente seu gato, ele parece com fome. - O rapaz apertava ainda mais a gola em seu pescoço para esconder por completo Natu, deixando apenas uma frestinha para que o pokémon respire.

- E agora? aonde posso encontra-lo? - Insinuava querer sair logo dali com o mendigo livre, o rapaz esperaria instruções para que pudesse retirar o mendigo dali e voltar com ele até a catedral, óbvio, se o mesmo cooperasse.[/color]

Esparques


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Mensagem por Ayzen Qui 28 Ago 2014, 11:43

Off: preocupa não, só em uma batalha você pode receber até 850 Pk$ por vitória e dependendo da estratégia que usa ^^
Sparks parecia satisfeito em ter encontrado uma solução mais rápida para resolver aquela confusão. Com o mendigo preso e com a arrogância de Kibato, apenas mediante a um pagamento ele poderia ter a sua prova de fé de volta e assim o menino não hesitou em pensar em pagar. Mesmo com um Persian que aparentava voar em seu pescoço a qualquer momento, Sparks mantinha-se focado, apesar de saber que voltar para a igreja sem Natu seria uma péssima ideia. Sparks logo se endireitava para a mesa e dava o dinheiro ao chefe de polícia. O mesmo olhava ainda para o rapaz e ignorando o comentário do mesmo para com o Persian, pedia para assinar alguns papeis. Logo pegava o seu telefone e digitava algum ramal.

Sparks ouvia o barulho de um telefone tocar e através do vidro da janela via o cadete que o recebera ali atendendo entre os gaguejos. Kibato pedia para o mesmo buscar o mendigo e assim o rapaz se erguia e saia. O aspirante assinava e no meio disso tudo Natu mexia-se o mínimo possível dentro de sua camisa. Cada vez que Natu fazia um movimento a mais, o ranger dos dentes de Persian aumentava de volume. Por alguma razão, o tempo todo o cadete da sala o encarava. Kibato não parecia grande fã de seguidores e muito menos foi com a cara de Sparks.

Não demorava nada e o menino havia preenchido os documentos e assim o cadete pegava para conferir. Nesse momento, a porta detrás do rapaz se abria e dali saia o mendigo algemado pelo cadete medroso. Com um estalar de dedos de Kibato, o cadete franzino entendia a ordem e soltava o mendigo, que a primeira coisa que fez foi abraçar Sparks e despejar todo o seu peso no rapaz, quase o desequilibrando. O fedor ainda continuava, talvez, mais forte, assim como o bafo de cachaça.

- Vinho. Vinho. – dizia o mendigo em um ritmo hipnótico.

Natu saia um pouco mais da camisa do rapaz e piava para o mendigo, mas ao ver que Persian havia levantado ao ver o verde Pokémon, a ave psychic voltava para dentro da blusa do aspirante, que agora poderia sair dali com a sua prova de fé em paz.

- Agora suma daqui antes que eu prenda você também. Suma, vai! – dizia Kibato.
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Mensagem por Esparques Qui 28 Ago 2014, 12:51

off: Nice O-o

Aos olhos do rapaz tudo parecia estar indo muito bem, exceto ter de assinar papéis, Sparks não gostava de expor seu nome dessa forma, mas se fosse necessário, não haveria outra saída. Conforme ia assinando ele prestava a atenção em Kibato, parecia que o rapaz não havia ido muito com a cara do cadete e isso fazia com que ele não confiasse no mesmo, sempre prestando atenção em todo movimento do homem. Finalmente um desfecho estava próximo, talvez, a distância de um telefonema. Após assinar os papéis o rapaz aguardava ansiosamente pelo mendigo, já imaginava como seria sua chegada na catedral, tendo duas imagens na cabeça; uma boa e outra ruim. Esperava que o mendigo não estragasse tudo, teria que inventar alguma desculpa sobre o vinho, e isso o incomodava muito.

Quando a porta se abria Sparks esperava um mendigo brabo, explodindo, devido ao engano cometido pelos cadetes, mas, a cena era outra, coisa que novamente extraia o sentimento de surpresa do rapaz de vinte anos. Sparks assemelhava a cena com uma criança que acabara de ter um pesadelo e que havia corrido para o quarto dos pais, o mendigo parecia assustado e isso era um fator que chamava bastante a atenção do rapaz, o fedor de cachaça trazia más memórias a cabeça do rapaz que tinha uma forte ânsia de vomito controlada pela situação que este se encontrava.


- Vinho. Vinho. – O rapaz ignorava o mendigo e fazia o máximo para aguentar o peso do morador de rua, começava a empurrar de leve o mesmo para seguir em direção a catedral e resolver por completo a situação, nesse momento sua mente ficava fértil, imaginava a reação do padre pelo desejo de vinho do mendigo e pelo seu fedor descomunal de cachaça, talvez isso fosse convincente o suficiente para que ele acredite que o mendigo fosse uma alma a ser salva. Sparks mantinha passos rápidos mas firmes para que não caia no chão e então do mesmo jeito de antes, com toda uma postura planejada, tentava levar o mendigo até a catedral para apresenta-lo ao padre e encerrar como toda a atividade.

Esparques


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Mensagem por Ayzen Qui 28 Ago 2014, 14:12

Off: +2 pontos
Sparks conseguia finalmente tomar posse de sua chave para obter um Pokémon. O mendigo, fétido como outrora, abraçava Sparks como uma criança, mas na verdade tudo isso era pretexto para o homem desarrumado conseguir tomar o seu vinho em paz na catedral. Natu parecia o mais feliz ali, talvez ficasse desse jeito toda vez que visse uma alma para ser salva. Agora, com tudo ok, o rapaz deixava a Delegacia, fora da presença do cadete mal encarado e retornava para as ruas de Nyender City, indo em direção de volta para a Igreja.

As ruas continuavam frias, mas o forçado calor humano entre Sparks e o seu “amigo” facilitavam as coisas. O caminho já conhecido era percorrido pelo rapaz, que ao andar pelas ruas arrancava olhares maldosos dos moradores da capital. O mendigo era difícil de carregar, ou arrastar, mas no fim ele conseguia chegar até o local que era destinado: a catedral. O homem ficava olhando para a grande construção a sua frente e delirava no tamanho e na formosura, talvez mais do que o aspirante na primeira vez. Subir as escadas com peso extra foi difícil para o rapaz, no entanto conseguia com sucesso. A tarde já havia passado e por volta do começo do fim da tarde, Sparks e o mendigo, acompanhado de Natu, adentraram a construção colossal.

O mendigo ficava espantado com tudo. Até o seu delírio por vinho havia acabado ao ver a igreja. Andava pelo templo olhando para os lados e pegava cada parte. Algumas pessoas estavam orando, ajoelhados. O padre estava folheando as sagradas escrituras no altar, ao ver Sparks entrando com a sua prova de fé, fechou o livro e foi ao encontro do rapaz, o recebendo com um forte e feliz abraço. O padre parecia feliz por Sparks, supostamente, ter encontrado o seu caminho.

- Meus parabéns, amado! Acredito que foi uma aventura entanto. Deve ter se maravilhado com os mais diferentes sinais de Arceus. Natu, leve esse senhora para tomar um banho e ser alimentado para a irmã Duce, lá no fundo.

Para a sorte de Sparks, o mendigo estava tão entretido com a arquitetura do local que nem fez com que o jovem explicasse muita coisa para o rapaz. Natu saia voando entre pulinhos e o mendigo o seguiu, com uma cara nada agradável ao ouvir o nome da irmã que cuidaria dele. Ao ver que a igreja tinha algumas pessoas, o padre chamava Sparks, que o seguia de volta para o confessionário. Ali, cada um em seu lugar, a voz do padre fora a primeira a romper o silêncio.

- Me conte, meu filho. Como foi achar o mendigo? Fale sobre os sinais que Arceus te deu para desenvolver tal tarefa. Deve ter sido difícil, eu compreendo, mas parece que saiu tudo bem. Conte nos mínimos detalhes, pois são neles que Arceus se encontram.

Agora, Sparks estava em mais uma fase da tarefa. Contar o que aconteceu pareceu não ter nada haver com Arceus; Se Arceus guiou o aspirante de cabelos prateados, o mesmo não noto, por isso teria que criar uma história convincente que não fugisse dos padrões de um seguidor.

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Mensagem por Esparques Qui 28 Ago 2014, 15:00

A catedral brilhava aos olhos do rapaz, a cada vez que o rapaz a visitava ela parecia ainda mais deslumbrante do que a ultima visita, seu companheiro mendigo parecia ainda mais entretido, coisa que deixava o pecador bem lá no fundo com uma chama de felicidade por estar fazendo bem a alguém, mesmo que não admitisse, o rapaz era sensível a certas coisas e gostava quando tudo dava certo ao seu favor sem que ele prejudicasse alguém, dessa vez, era exatamente isso que estava acontecendo, todo mundo iria sair ganhando. O fim da tarde estava se tornando muito cansativo aos músculos do garoto, ele já não tinha a mesma força que no início do dia, um pouco cansado, ele acelerava os passos para tentar chegar o mais rápido possível no padre, a respiração um pouco ofegante atrapalhava sua locomoção, mas a vontade do sucesso e o espírito de sua ganancia o mantinham em pé.

Ao chegar em seu destino, Sparks se encolhia ao receber o abraço do padre, realmente, estava começando a ficar cansado.
- Meus parabéns, amado! Acredito que foi uma aventura entanto. Deve ter se maravilhado com os mais diferentes sinais de Arceus. Natu, leve esse senhora para tomar um banho e ser alimentado para a irmã Duce, lá no fundo. - O garoto viajava por alguns segundos, apenas conseguia pensar que havia conseguido alcançar sua meta que havia impondo no friolento início da manhã, estava mais sossegado e bem calmo, zen... A sensação parcial da vitória relaxavam o corpo do rapaz que ficava cada vez mais a vontade na catedral, ele então, notava que o padre tentara dialogar com ele, e para não faltar com educação, o rapaz apenas afirmava com a cabeça enquanto mexia um pouco seus braços e pernas para ''acordar'' e se levantar para a realidade.

O concessionário novamente, ali onde foi tudo começou e onde tudo poderia terminar, Sparks se via em uma outra situação desconfortável, teria de falar para o padre como encontrou o mendigo, teria de explicar os mais diversos sinais de Arceus, os mínimos detalhes... A sirene tocava na cabeça do rapaz, as luzes se acendiam e a mentira novamente iria se revelar, um método de escape para todos os seus problemas e vontades.


- Quando eu fui para a cidade tudo parecia muito confuso... Arceus demorava para entrar em contato comigo ou eu não notava seus sinais, tudo estava muito calmo e exatamente como deveria estar, aquele frio e as pessoas seguindo todas suas rotinas. - O rapaz esperava alguma reação do padre para prosseguir, mesmo sem reação alguma, após alguns segundos, o garoto iria prosseguir com a história. - Mas o frio estava insuportável, por alguma razão, não sei... Era como se meu corpo tivesse sido desligado e um modo automático tivesse sido ligado... Eu prossegui caminhando por ruas aleatórias até o momento que eu o encontrei, ele estava no chão, com frio e com uma garrafa de álcool próximo de si, não pensei duas vezes até conversar com ele e pedir para que ele viesse comigo até a catedral, ele parecia necessitado. Na primeira tentativa recusou, alegou que ninguém estenderia a mão por ele, para salva-lo... Então foi quando eu percebi que era um sinal de Arceus, salvar alguém que já não acreditava nos outros, alguém que havia perdido sua fé com o tempo e perdido a fé em si mesmo.. - Sparks então ficava queto, isso era tudo que tinha a falar, aliás, a parte da prisão ele já havia alegado ao padre e esperava que o mesmo tivesse alguma reação, falasse alguma coisa para que ambos pudessem prosseguir com a história.

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Mensagem por Ayzen Sex 29 Ago 2014, 09:43

No confessionário, os dois estavam dialogando. Sacerdote e pecador pareciam que estavam tendo os momentos finais da prova de fé. Sparks mal conseguia perceber o quão longe pudera chegar à base da mentira. Conseguiu enganar Natu, o que era mais fácil, no entanto, o sacerdote não cairia em qualquer ladainha do aspirante, até porque ele já tentou uma vez ao dizer que o mendigo estaria bem na prisão e o homem não caiu. No entanto, o padre era um homem de fé. E o que é fé, senão o firme fundamento daquilo que não se vê e acredita? Era só Sparks tirar proveito do dogma do homem, escolhendo as palavras certas e iria conseguir...

Sparks relatava entre detalhes ao padre, que naquele momento ouvia com cuidado e silêncio. Sparks usava as palavras pré-selecionadas, baseado na lógica de um seguidor. Apesar de não saber como um seguidor agia, era visto que apenas a lógica da bondade poderia ajudar o rapaz a sair dali com um Pokémon. O mendigo, a essa hora, estava desfrutando do seu tão sonhado “vinho”, ou, na pior das hipóteses, assediando a freira.

- Arceus é bom, amado! Esse sentimento de ser desligado e sair perambulando pela cidade são o agir do grande poderoso que te ama e usa você como instrumento para agir com bondade. O mundo está cheio de pessoas como esse mendigo, que perderam a fé no próximo, assim como está cheio de Pokémon que perderam a fé no homem. Agora você poderá ajuda-los. A partir de hoje, será um Seguidor de Arceus. – a voz do padre era suave e não poderia ser mais serene no momento. – Dentre os inicias dos seguidores, diga qual tu preferes para ser o seu parceiro na fé e vá até a primeira sala no corredor. Lá haverá vestes brancas. Se vista e venha até aqui para o seu batismo. – dizia o padre. – Seria bom se apressar. O Sol já está indo e é preciso realizar o seu batismo nessa luz da tarde.

Sparks conseguiu. Mesmo todo esse tempo baseado em mentiras, o homem começava a ver que conseguiu chegar até ali, aonde poderia conseguir um Pokémon. Apesar de não acreditar em Arceus, pois segundo a história, morreu há 50 anos, Sparks poderia ajudar os ouros do seu jeito, pois afinal, no fundo, no fundo, tinha um coração mole...

Off: +2 pontos
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Mensagem por Esparques Sáb 30 Ago 2014, 12:59

off: Mals postizinho fraco, to com criatividade 0 hoje.
O rapaz evitava mais comentários, ele estava confiante sobre sua resposta ao sacerdote e mantinha a mesma expressão que havia mantido anteriormente. Sossegado, ele tratava só de escutar o padre e prestar atenção em suas demais ações, via que tudo já estava no fim e pouco iria interromper, para que no final, nada desse errado.

- Arceus é bom, amado! Esse sentimento de ser desligado e sair perambulando pela cidade são o agir do grande poderoso que te ama e usa você como instrumento para agir com bondade. O mundo está cheio de pessoas como esse mendigo, que perderam a fé no próximo, assim como está cheio de Pokémon que perderam a fé no homem. Agora você poderá ajuda-los. A partir de hoje, será um Seguidor de Arceus. - Sparks apenas concordava, não queria pisar na bola. -  Dentre os inicias dos seguidores, diga qual tu preferes para ser o seu parceiro na fé e vá até a primeira sala no corredor. Lá haverá vestes brancas. Se vista e venha até aqui para o seu batismo. - O rapaz não parecia pensar muito, seu pokémon parecia que já tinha sido decidido a tempos, a resposta estava na ponta da língua. - Absol! - A resposta do rapaz era firme, e não demorava muito para que ele fosse até o corredor buscar as vestes brancas, mal dava tempo de escutar a próxima fala do sacerdote.

O rapaz olhava feio para o veste branco, meio de lado. Branco nunca havia sido sua cor preferida e apenas iria utilizar por ser uma ocasião especial, mal esperava a hora de conseguir tirar os vestes. O rapaz não demorava muito e então seguia até o padre para executar o batismo.

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Mensagem por Ayzen Dom 31 Ago 2014, 14:36

Off: x.x
+1 Ponto por postar antes de 24 horas.

Sparks conseguiu! Apesar das mentiras que o rapaz havia contado para todos e para o Natu e, principalmente, para o padre, Sparks conseguira chegar ao seu objetivo final, que não era se tornar um seguidor de Arceus, mas, sim, conseguir um Pokémon sem as restrições políticas de Shinki. O rapaz poderia alegar sempre que era um seguidor mostrando seu Pokémon e o símbolo de Arceus, podendo despistar os cadetes. Certamente, Arceus, que para o jovem estava morto, não iria ajudá-lo na jornada, mas quem sabe ele não poderia fazer algo bom para as pessoas ao seu redor como qualquer um?

O jovem erguia-se do confessionário e partia para a sala ao lado. Desgostoso por ter que usar as vestes brancas, que não era a sua cor favorita, o rapaz vestia as roupas e logo retornava para o templo. As pessoas que outrora estavam orando ajoelhadas, agora estavam sentadas no banco, esperando para presenciar a cerimônia que logo começaria. No alto do altar, um vitral de Arceus estava posicionado sobre a luz do pôr-do-sol, que depois de um dia gelado, surgia para agraciar os habitantes de Nyender e também os seguidores.

Sparks se aproximava do padre, que ao lado da taça de cristal, que recebia a luz do vitral, redesenhando em seu interior a imagem de Arceus, estava junto de um Pokémon quadrúpede de pelo alvo e uma face quase que negra. Uma Absol presenciava tudo o que estava ali e com ela em postura deslumbrante, acenava com um sorriso para o seu novo mestre. A cerimônia era dada início. Após algumas orações, o padre pegava a taça de cristal, com uma água límpida ao fundo, e entregava para Sparks. O jovem não entendia direito, mas entendeu que era para beber. Em seguida, ao ver a cabeça do padre apontando para Absol, o seguidor esticava para a Pokémon e assim ela bebia da taça, voltando a entregar para o padre.

- O que Arceus uniu, só Arceus separa. Ele dá, ele tira. Agora Absol e o jovem seguidor são um só. Oremos para que a jornada deles seja bem-aventurada e que a partir deles, o mundo conheça o amor de Arceus e que possa trazer novos seguidores à casa do grande poderoso Pokémon. – dizia o padre e assim todos abaixavam a cabeça e começavam a orar, após o mesmo entregar a esfera bicolor da Pokémon desastre ao rapaz.

Com o fim da cerimônia, os irmãos se levantavam e iam todos apertar a mão de Sparks, que entre um e outro dava um sorriso. O padre se aproximava e abraçava o rapaz.

- Agora podes ir, meu filho. Saiba que sempre terás conforto em um templo de Arceus e espero que você conseguia ouvir o som de Arceus sempre. Saiba que ele faz tudo certo, embora no momento não pareça. Se você conseguiu, sei que foi por conta de Arceus. Ele tem um propósito para voc...- antes que o padre pudesse terminar, um grito de uma mulher era ouvido do fundo da igreja, na qual só restava o padre, Sparks, Absol e... o mendigo e a irmã que estava cuidando dele... – Irmã?!

O padre saia para ver o que estava acontecendo e assim foi o momento em que Sparks era deixado ali só na igreja. O mendigo poderia ter destruído com a comida do tempo ou ter acabado com o vinho, ou ainda, na pior das hipóteses, ter se engraçado para a irmã que estava cuidando dele...
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Mensagem por Esparques Ter 16 Set 2014, 00:21

Aos poucos o rapaz se tornava cada vez mais ansioso para receber seu pokémon e acabar com o teatrinho que estava fazendo, ele se mantinha calmo, firme, não queria estragar as coisas logo no finalzinho, quando a parte boa estava chegando. O rapaz acompanhava o padre até o templo, observador, o rapaz notava que as pessoas que antes estavam ajoelhadas agora estavam sentadas em um banco, como se estivessem esperando que algo fosse realizado, e, aquilo que mas chamava sua atenção era um vitral de Arceus posicionado sobre a luz do pôr-do-sol, uma bela arte feita provavelmente por um espetacular ser.

Pouco se lembrava sobre a ocasião atual, tudo aquilo  que tinha em mente era que estava um pouco cansado, sonolento, ele se mantinha em pé pela sua vontade de ter um pokémon. Talvez tivesse estragado tudo caso não se lembra-se onde estava em que situação se encontrava, a taça de cristal que recebia a luz do vitral extinguia parte da sua sonolência, ele ficava firme, com postura, enquanto olhava mais ao seu redor, tentando se entreter naquela chata situação que se parecia com uma cerimônia, então, lá estava aquilo que o rapaz tanto queria, um pokémon. Aquilo renovava todo o pensamento do rapaz, ele se mantinha paralisado, deslumbrado e se mantinha fixado no pokémon, o rapaz emitia vida apenas quando era para beber a taça e mal esperava a hora de tudo aquilo acabar.


- O que Arceus uniu, só Arceus separa. Ele dá, ele tira. Agora Absol e o jovem seguidor são um só. Oremos para que a jornada deles seja bem-aventurada e que a partir deles, o mundo conheça o amor de Arceus e que possa trazer novos seguidores à casa do grande poderoso Pokémon. – dizia o padre e assim todos abaixavam a cabeça e começavam a orar, após o mesmo entregar a esfera bicolor da Pokémon desastre ao rapaz. - Apesar de ter gostado do padre como pessoa, Sparks havia levado o discurso para um lado mais cômico, o rapaz tinha leves vontades de rir e de poucos em poucos ficava vermelho por ter de segurar fortemente toda aquela vontade.

Conforme as pessoas fossem chegando para parabeniza-lo, o rapaz ia contribuindo as com um sorriso e um aperto de mão, iria contribuir a educação dos crentes, apesar de não acreditar em toda aquela baboseira, ele não seria mal educado com os mesmos.


- Agora podes ir, meu filho. Saiba que sempre terás conforto em um templo de Arceus e espero que você conseguia ouvir o som de Arceus sempre. Saiba que ele faz tudo certo, embora no momento não pareça. Se você conseguiu, sei que foi por conta de Arceus. Ele tem um propósito para voc...- O rapaz escutava um grito feminino vindo de onde estava o mendigo e então arregalava os olhos, uma face surpresa e ao mesmo tempo medrosa tomavam toda a satisfação do rapaz, tudo aquilo, o pokémon, não seria de graça. – Irmã?!. - No momento que o padre saía para verificar o que havia ocorrido, o rapaz gelava e via que se encontrava em uma situação já muito conhecida, sobre pressão. Eram muitos os pensamentos que viam na cabeça do rapaz, mal queria saber o que estava acontecendo com a freira, só sabia que teria de sair dali. Ele então, retornava a Absol para a pokébola e corria em direção a saída do templo para fugir por completo da situação em que se encontrava, fugia até a cidade, não gostaria de saber em que situação iria se encontrar casos e envolvesse mais com o mendigo e com o resto dos crentes.

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Mensagem por Ayzen Ter 16 Set 2014, 17:07

A cerimônia foi um sucesso. O jovem Sparks conseguia o que mais queria, que era um Pokémon, todavia, a situação que se encontrava era bem cômica. Uma mistura de querer sorrir pelo o que acontecia com o que parecia estar por vim; tudo aquilo para o jovem era plena baboseira. Ele queria só um Pokémon, nada mais do que isso. Agora, com o Pokémon quase de posse, o jovem poderia respirar aliviado, enquanto cumprimentava os crentes de Nyender City. Conseguiu! Conseguiu ter um Pokémon. Conseguiu enganar o pobre padre e até mesmo toda Nyender City. O rapaz conseguiu cumprir os seus objetivos.

Agora de posse do Absol, Sparks era surpreendido pelos gritos da irmã, que outrora estava cuidando do mendigo. Será que o homem de rua havia aprontado algo? Ainda curioso, mas sabendo que poderia sobrar para ele, o jovem deixava o templo as pressas. Recolhia a sua Absol através de um raio vermelho e assim saia correndo, templo a fora, deixando o belo lugar, de vitrais memoráveis, mas que nada lhe acrescentaria. Era hora de seguir o seu caminho...

Na porta do templo, o Sol se colocava e aos poucos o jovem via a noite chegar. Alguns pontinhos luminosos se encontravam no céu, ensaiando o que seria a primeira noite de Sparks com o seu mais novo Pokémon.

Print do Pokémon
Rota Encerrada. Foi um prazer te narrar. Quando for transferido de grupo, poste nas ruas de Nyender City. Até mais! o/

:: Ficha e Cartão atualizados::
Ayzen
Ayzen


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