Pokémon Shinki Adventures RPG
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Prólogo - Por uma promessa!

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Mensagem por 'Phoebe' Dom 06 Mar 2016, 23:18



Vs. Arceus

Respirando fundo, desembarcava na estação de trem em Twister ainda pela manhã. Estava usando um vestido pink com um sobretudo azul marinho e botas combinando com a roupa de frio. Luvas também azuis me deixavam confortáveis durante a viagem e o cachecol deixava tudo mais divertido. O cabelo estava solto, mas tinha um mino de minha mãe preso nele - uma presilha de sapinho - e por último a bolsa que tinha escolhido para iniciar esta semana portando tudo que julgava necessário.

Ao sair da estação, fui procurar um mapa. Ao encontrá-lo, logo identifiquei meus dois objetivos na cidade. O sindicato ficava logo à esquerda enquanto a igreja numa rua bem distante. Joguei a cabeça para trás e resmunguei. Sabia que devia logo cumprir minha promessa para só então procurar o órgão responsável pela minha admissão profissional, mas não via a hora. Estava tão animada que mal podia me segurar.

Certa do que estava para fazer, gravei o nome das ruas e o endereço da Igreja Universal de Arceus. Antes de sair da estação de trem fui parada na parte alfandegária. Ao dar meu nome informaram que tinha uma encomenda destinada a mim. Curiosa, mas sem fazer muito do caso, aguardei até a retirada r me afastei para então abrir o pacote. Era uma esfera vermelha brilhante e parecia ter alguma coisa dentro. Dei de ombros e comecei meu caminho.

Ao terminar o trajeto, a construção por fora chamava tanta atenção que era inacreditável que fosse mais bonita por dentro, só que eu estava errada. Ao entrar, os vidrais coloridos ganharam minha atenção. Fiquei de boca aberta sem perceber. Cada detalhe bem descrito era como se a história tentasse me contar os fatos com voz própria. O interior do templo era esplêndido e não merecia palavras mundanas para descrevê-lo. Ele por si já era belo.

Tentando sair um pouco do transe da construção, procuraria por alguém ali dentro que pudesse me ajudar. Procurava fazer o mínimo de barulho possível, pois não queria atrapalhar as preces dos ali presentes. Assim que encontrasse uma alma caridosa disposta a me ajudar, perguntaria baixinho sendo o mais doce que conseguia.

- Bom dia. Procuro por Valvierk, sabe me dizer onde posso encontrá-la?

Não tinha maiores informações, apenas um nome. Assim que lhe contasse a história esperava que ela soubesse o que fazer. Talvez o nome do meu pai dissesse à moça qual rumo tomar em relação a mim.

Estava totalmente perdida olhando para as imagens dos lendários ali presentes. Não sabia o que me aguardava e nem o rumo que minha vida tomaria assim que minha conversa com a mulher se iniciasse.

Off: Olá querido narrador, espero que possamos nos divertir!
Ps: Se eu não puder retirar o que me é destinado na estação agora, favor desconsiderar :)
'Phoebe'
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Mensagem por Yoshiki Seg 14 Mar 2016, 02:35

Off:Olá, também espero que possamos nos divertir juntos ^^. A desconsideração foi feita, na verdade você poderia retirar, mas estava fechada =p. Qualquer dúvida pode me mandar mp.



Bem vestida e preparada para o frio que assolava o continente de Shinki, Phoebe descia na Estação de Trem de Twister. A garota de Nyender podia perceber que a estação era praticamente idêntica a que se encontrava em sua cidade natal, grande, alta e com vários piláres, sem muitas características marcantes. Provavelmente todas espalhadas pelo continente usassem o mesmo padrão, algo no mínimo desapontante para qualquer um que se importa um mínimo com a beleza específica dos lugares.

O sol mal havia aparecido nos últimos dias, o que fazia com que a pele de Phoebe estivesse tão branca quanto podia estar. A garota podia perceber que chamava alguns olhares enquanto caminhava, alguns eram debocho ou desprezo por ela ser extremamente clara, mas a grande maioria aparentava ser de pessoas que estavam admiradas pelos belos traços que compunham a jovem, unidos ao seu bom gosto para vestimentas.

Antes de sair da estação, Phoebe queria passar na parte alfandegária para pegar verificar algo que estivesse em seu nome, quem sabe sua mãe ou um admirador secreto a tivesse enviado algo, o local porém estava fechado, com nada além de uma placa escrita "Fechado para dedetização", talvez fosse melhor voltar outro dia. Sem pensar muito então Phoebe seguiu para fora da estação procurando por um mapa, o qual pudesse usar para se localizar. Mal havia percebido a garota que dentro da estação haviam mapas de fácil acesso, quiça os olhos que a admiravam fizeram-na perder-se em pensamentos impudicos e prestar pouca atenção ao seu redor. Ainda assim, não foi muito difícil achar um mapa no exterior da construção, vários turistas pareciam caminhar com eles nas mãos, não foi difícil achar alguém que se disponibilizasse a emprestá-la.

Assim que pegou o mapa ficou um tanto quanto frustada, ela realmente preferia ir primeiro ao sindicato dos trabalhadores, que ficava logo ao lado, mas devido a sua promessa, a igreja seria seu primeiro destino, destino o qual ela teria que dar uma pequena volta. Algo que faria com entusiasmo para agradar seu falecido pai.

Caminhando pelas ruas de Twister a garota podia perceber inúmeras diferenças entra a cidade e Nyender. O local parecia ser imenso, os inúmeros prédios dificultavam localizar-se, as ruas eram distribuídas de forma totalmente diferente, ainda que Nyender fosse grande, sem cuidado não seria difícil de se perder ali. O que mais chamou a atenção de Phoebe entretanto é que diversas das luzes e neons, tão característicos da cidade, estavam desligados, era difícil saber o que estava se passando ali, mas definitivamente a cidade não estava passando por dias muitos bons, ainda que aparentemente estivesse já em fase de recuperação.

Já em uma região mais nobre da cidade, Phoebe finalmente chegou em seu destino. A Igreja Universal de Arceus era simplesmente magnífica, tudo que a garota podia imaginar, porém intensificado. O exterior já era de tirar o fôlego e o interior fazia com a sensação passada pela parte de fora fosse elevada para um próximo nível. Apenas as próprias palavras de Arceus poderiam descrever com eficiência a magnificência do templo, a sensação de estar ali pela primeira vez era uma mistura intensa de vários sentimentos, que mesmo alguém que fosse capaz de lidar extremamente bem com emoções teria enormes dificuldades de descrever.

Após o primeiro momento tomado para apreciar o local, Phoebe seguiu caminhando em passos leves, que ainda assim ecoavam um pouco pela Igreja. Parecia que última missa já havia acabado há algum tempo, algumas poucas pessoas se encontravam ali no momento, a maioria delas ocupadas com suas preces. A garota procurava alguém que pudesse ajudá-la, mas sabia que não seria sensato atrapalhar o momento íntimo das pessoas com Arceus.

Vindo da direção do altar, outra garota caminhava em direção de Phoebe, seus passos diferente dos da garota não emitiam som qualquer, era como se ele soubesse exatamente como e onde pisar. Ele tinha cabelos curtos e rosados, algo entre castanho e ruivo, lisos, porém volumosos, seu olhos verdes eram extremamente marcantes. Ela era bem menor que Phoebe, e usava um belo vestido, claramente clerical, junto de uma cruz prata pendurada em seu pescoço. Ela aparentava ter a mesma idade, se não mais nova, que Phoebe.

- Bom dia. Procuro por Valvierk, sabe me dizer onde posso encontrá-la? - dizia Phoebe antes que a garota pudesse dizer qualquer coisa.

- Bom dia, irmã. - respondia a garota em tom meigo - Antes de mais nada, sejas bem-vinda ao lar de Arceus. Aqui é a tua casa, tanto quanto é a minha. Se procuras por Ester Valvierk, tua busca por ser dada como terminada, pois é a mim que tu anseias em encontrar. Em que posso ajudá-la?

Não havia dúvida, aquela garotinha era a responsável pela Igreja, a pessoa que Phoebe deveria procurar para converter-se e unir ao caminho sagrado. Agora bastava algumas palavras para comprovar sua fé e Phoebe poderia começar suas provas de fé.
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Mensagem por 'Phoebe' Seg 14 Mar 2016, 12:28


De repente, pegar um táxi me parecia uma boa ideia. Não gostava daqueles olhares cheios de intenção. Durante parte da caminhada andei depressa, quase tropeçando nos meus próprios pés, desconfiada do mundo. Nunca estive tão sozinha.

No templo, a busca pela senhora que me ajudaria com o pedido de papai tinha chegado ao fim. Ou talvez não...

Poderia até parecer preconceito ou algo já formado na minha mente, mas quando meu pai tinha dito que esse era o nome da possível responsável pela igreja em Twister eu imaginei uma madre superiora já de idade avançada, com os mal tratos do senhor tempo bem expostos ao mundo. Entretanto, esta Valvierk me era muito novinha e bonita, aliás. Seria sobre ela mesmo que meu pai se referia ou à alguém com o mesmo sobrenome em sua família? Eu poderia deixar passar e ir direto ao ponto, mas testaria ela. Se fosse quem realmente eu procurava saberia reconhecer o que eu estava prestes a revelar.

- Sou Phoebe Lars, filha de Baraz Lars. Não sei se meu nome te diz algo, mas meu pai me mandou procurar por Valvierk e que lhe mostrasse isso - então abri parte do sobretudo e tirei debaixo do vestido cor-de-rosa o amuleto que estava com minha família há gerações.

Se ela reconheceria a imagem no colar eu não poderia dizer, mas se soubesse da história da minha família e como todos da linhagem foram devotos à Arceus, saberia por qual caminho me indicar para continuar o trabalho de meu pai.

Por um momento achei algo engraçado. Estava destinada a fazer o bem, fosse por atos médicos ou religiosos.

- Entende de como preciso de sua ajuda?

Se ela não tivesse a resposta, eu mesma completaria com: Preciso que me inicie.

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Mensagem por Yoshiki Ter 15 Mar 2016, 03:15

Off: Desconsiderei sua última fala, pois achei que ela não se encaixava bem logo após a resposta da NPC. Estou gostando de te narrar =D




Phoebe mal podia acreditar, a pessoa por quem esperava era uma madre, uma mulher com vasta experiência que pudesse guiá-la de forma precisa pelo caminho de Arceus, não uma jovem que fosse praticamente de sua idade. Tal situação faziam-na pensar sobre se aquela realmente era a pessoa que seu pai queria que encontrasse. Com um rápido pensamente, a jovem de Nyender logo apresentou-se indagou sobre seu amuleto, se aquela fosse a pessoa que deveria encontrar provavelmente saberia algo sobre a situação.

-Me desculpe. Não reconheço teu amuleto. O nome de tua família também não me é familiar. Sinto muito. Talvez teu pai pudesse conhecer algum outro membro de minha família, mas apesar de frequentarem aqui frequetemente, nenhum deles possuí nenhuma algum patente perante a morada de Arceus, não que isto seja importante é claro, pois todos nós, filhos amados do Grande Magninânimo, possuímos uma missão especial perante os planos Dele. Se quiseres, posso tentar ajudá-la a procurar o significado de seu brasão e o motivo de teu pai tê-la mandado aqui. - a moça parecia um tanto quanto insegura do que falava, ainda assim era possível ver bondade extrema e doçura em suas palavras, de forma com a qual Phoebe nunca antes havia visto de nenhuma outra pessoa.

Infelizmente a garota não ouviu a resposta que esperava, mas aparentemente Ester estava disposta a ajudá-la a encontrar o real significado daquilo. Talvez o pai de Phoebe realmente tivesse conhecido um dos pais da guardiã do templo. Quem sabe a garota fosse mais velha que aparentasse e ele houvesse assistido uma missa com ela, devido a idade próxima da filha poderia ter achado que essa seria a melhor pessoa para guiá-la, provavelmente não, essa teoria não explicaria nada sobre o amuleto. Haveria algo oculto nessa história? Algum detalhe que Phoebe estivesse deixando passar despercebido?

A moça de Nyender poderia tentar usar da ajuda de Ester para descobrir mais sobre isso, ou então poderia mudar um pouco o foco, dando preferência a sua iniciação, para apenas depois tentar descobrir o real motivo de estar ali.
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Mensagem por 'Phoebe' Ter 15 Mar 2016, 09:45


Tudo poderia ter sido tão mais fácil se tivesse desconsiderado aquele pedido... Mas que tipo de filha seria se negasse o último pedido do meu amado pai? Sentia raiva naquele momento por ele me fazer passar por aquilo, provavelmente era porque não entendia o que se passava. Estava tentando me manter calma e manter o foco na conversa. Ester parecia realmente gentil, mas estava me trazendo mais dúvidas sobre esta história do que eu já tinha.

- Eu gostaria de sua ajuda sim Ester, mas poderia ser num lugar mais reservado? Não estou muito confortável falando alto aqui.

Disse me referindo às pessoas que faziam suas preces e também ao fato de estar em pé tratando de uma coisa importante e que requeria atenção.

As perguntas que gostaria de fazer começavam a se misturar com as que não convinham com o momento. Seria impossível ela descobrir sobre o colar sendo que era de meu avô. Somente alguém conhecido da família poderia dizer, mas minha mãe mesmo não sabia. Achava que era um charme de Baraz. Eu estava tendo que separar as coisas umas das outras e definir minha "missão" para então começar a buscar respostas.

Primeiro definir o que sabia sobre meu pai e seu envolvimento com Arceus. Segundo, relacionar seus planos com minha busca pela madre que deveria me entregar alguma resposta de tudo aquilo e me dizer o que eu devia fazer para continuar no caminho que Baraz Lars me fez jurar que seguiria.

Off: Ah, obrigado rs Eu to gostando bastante também. Vai ter alguma hora que a Phoebe vai explodir de tantas perguntas X)
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Mensagem por Yoshiki Ter 15 Mar 2016, 21:33

Agora ainda mais dúvidas, Phoebe se encontrava de certa forma perdida, sem saber exatamente como prosseguir. Misturas de sentimentos preenchiam o coração da garota agora, que pedia para a encarregada da Igreja se elas podiam conversar em um local mais reservado.

- Claro, me desculpe por não ter perguntado-te antes - dizia Ester corando o rosto, como se estivesse um pouco sem graça pelo descuido - Por favor, acompanha-me.

As duas então começavam a caminhar pela Igreja, os passos de Phoebe por mais cautelosos que fossem, ainda ecoavam um pouco e pareciam um tanto quanto desarmoniosos, diferente dos passos de Ester. Pouco antes de chegar ao altar, elas viraram á esquerda, seguindo rumo a uma porta de madeira, toda entalhada com figuras que demonstravam a luta de pokémons lendários, jóias preciosas pareciam estar encrostadas na porta, era impressionante como uma simples porta podia conter tamanha beleza.

Adentrando na porta, um cômodo pequeno, porém muito bem decorado. Um tapeta vermelho com detalhes dourados cobria o chão quase inteiro, uma pequena mesa retangular de madeira escura encontrava-se no centro, sobre a qual um belo candelabro de prata repousava; ao lado das partes maiores da mesa dois sofás almofadados de dois lugares de cor leitosa; belos quadros de Arceus enfeitavam as paredes. O local era bem iluminado e bastante acolhedor, provavelmente se tratava de uma sala para pequenas reuniões.

-Aqui está bom para você? - perguntava a seguidora com um belo sorriso simpático no rosto.

Phoebe agora tinha a privacidade que desejava, agora ela já poderia fazer suas perguntas para Ester. Apesar de ser difícil definir exatamente o que deveria ser perguntado, a responsável pela Igreja aparentava estar bem disponível, provavelmente Phoebe poderia levar quanto tempo precisasse para fazer quantas perguntas quisesse.
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Mensagem por 'Phoebe' Qua 16 Mar 2016, 01:19

Ficando um pouco sem jeito, a Valvierk me conduzia pelo centro do corredor religioso até uma salinha à direita do alta. A segui sem relutâncias. Ester tinha um jeito calma e poderia acalmar a mais feroz fera se quisesse, mas não o coração de um jovem em plena puberdade.

Observando um pouco os detalhes por onde passava, sentei quando me foi permitido e respondi o que ela me perguntou em silêncio. Suspirei uma outra vez e olhei nos olhos da madre.

- Me desculpe por... estar fazendo você passar por isso, mas é que se ele disse para eu procurar por alguém aqui com o seu sobrenome só podia ser você. Já fazem três anos que ele se foi e eu não largo disso um só dia - segurava agora o amuleto dourado com força em uma das mãos, mas com o colar ainda no pescoço.

Meu olhar era de súplica, por mais que a pequena produção pudesse ser confundida creio eu que ela não me julgaria por isso.

- Se você não o conheceu, só consigo pensar numa pessoa que a conheça e pediu para ele fazer isso... - não acreditei quando admiti aquilo, mas olhei para a imagem pintada de Arceus na parede.

Magnânimo e onipotente. Seria também onipresente? E se tudo isso fosse uma profecia? Minha cabeça estava querendo me mandar gritar e sair correndo dali e fingir que papai nunca fizera aquele pedido e que nunca houvesse me entregado o cordão. Mas não podia fazer isso. Seria errado. Comigo e com ele.

Suspirei outra vez e continuei:

- A história que conheço é que meu avô já era um seguidor de Arceus antes mesmo da guerra que destruiu todo um mundo acontecer. Quando ele viu que o Pokémon Deus iria nos dar outra chance, começou a ensinar meu pai sobre ser bondoso e corajoso. Ele também serviu a Arceus e me ensinou a ser gentil e amável, mas foi quando completei quinze que ele me entregou isto e pediu para que eu continuasse o que ele tinha começado, como se falasse se uma colheita. - parei um pouco para que ela pudesse acumular as informações e então prosseguiria - Até então eu deduzo que ele gostaria que eu continuasse o legado da família sendo também fiel ao Pokémon criador, mas por quê aqui? Por quê com Valvierk? E o que isto simboliza para a minha família? Ele disse que isto sempre iria me proteger... Não existe algum relato sobre joias assim?

Eu realmente esperava que ela pudesse me ajudar com alguma coisa. De momento em momento colocaria minhas ideias em ordem e estaria com a mente sã outra vez, mas só descansaria bem quando desvendasse tudo sobre aquilo. Se ela não fosse a pessoa quem me contaria, que indicasse alguém apto. Me contentaria com um livro velho.
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Mensagem por Yoshiki Qua 23 Mar 2016, 00:28

A madre prestava atenção atenção em cada palavra que Phoebe a dizia, ela realmente parecia muito querer ajudar a garota, mas sua expressão demonstrava certa impotência. Quando Phoebe dizia era a Ester que procurava, a madre fazia cara de desapontamento, como se ela realmente quisesse saber sobre o que se tratava o assunto. Após Phoebe falar que caso seu pai e a madre não fossem conhecidos a única outra hipótese seria um terceiro ter indicado-a, Ester ficava um tanto quanto pensativa, como se lembrasse de algo que preferia não falar. Após Phoebe terminar de contar a história e fazer as perguntas, a madre ficava um tanto quanto cabisbaixa, como se estivesse sem graça de como deveria prosseguir, mas logo ela levantava um sorriso e no rosto.

-O legado de Arceus é o mais nobre que um coração puro possa seguir. Não que não haja mérito em outros caminhos, pois todos somos únicos e maravilhosos perante Arceus, mas esse faz que com nosso corpo e alma se tornem não apenas as palavras, mas também a espada e escudo do grandioso Pokémon, função primordial para o funcionamento e desenvolvimento do mundo. - as palavras da madre eram macias e reconfortantes.

-Vejo porém que teu coração está repleto de dúvidas. Tu acreditas que esse seja o legado que teu pai gostaria que você seguisse, mas tu sentes anseio por trilhar esse caminho? Não basta apenas que queiras completar um desejo de outra pessoa, mesmo que teu pai, para ser um verdadeiro servo de Arceus tens que te entregar de corpo e alma, desejar com mais puro afinco, una e exclusivamente dedicar a vida á causa, caso contrário o caminho apenas será repleto de frustrações. Tu te preocupas mais em descobrir respostas do que encontrar verdades, perdoe-me se não consegue me compreender, mas talvez se teu desejo realmente é vero, deverias se empenhar em praticar o bem sem preocupar com as causas. Arceus nunca deixa um filho na mão, as respostas de toda e qualquer pergunta sempre na forma e na hora certa, nem sempre é fácil perceber, mas para aqueles que praticam o bem é mais fácil observar detalhes divinos em coisas mundanas. - A madre permanecia com um sútil sorriso - Consegui ajudar? Eu fui bem?

As palavras de Ester, apesar de duras, eram feitas de forma sútil e pouco intrusiva. O discurso da madre levantava várias questões importantes sobre o real motivo de Phoebe estar. A garota queria trilhar o caminho de sua família e havia sido mandada especificamente para aquele local e para aquela pessoa, mas não teria a causa alienado a vocação? O que era mais importante, seguir o caminho da luz ou descobrir o significado pessoal de coisas a tanto procurava?
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Mensagem por 'Phoebe' Qua 23 Mar 2016, 09:05

Aquelas palavras não eram só pesadas como também continham as verdadeiras intenções dos discípulos. Ela estava certa. Eu não faria isto só por mim mesma. Mas também estava errada, pois quando eu me responsabilizava por algo eu dava o meu melhor para cumprir.

- Eu entendo Ester - comecei passando as duas mãos pelas laterais da cabeça puxando o cabelo para então amarrar num coque - acontece que minha promessa acabou se tornando um desejo. Não minto quando digo que minha vocação é ajudar a quem precisa, mas você tem razão quando diz que posso estar buscando respostas ao invés de verdades. Eu estava tão confusa por ele não ter tido a chance de me dizer mais que depositei todas as minhas esperanças em suas últimas palavras.

Respirei fundo e olhei no fundo dos olhos dela.

- Eu quero fazer isso. Não só pelo meu pai, mas por mim também. Eu acredito que se alguém me trouxe até a porta deste templo não foi atoa. Por favor, me ajuda. Eu já me decidi e não tem coisa no mundo que me faça voltar a trás.


Agora estava vivendo um impasse. Eu estava tentando convencer a madre de que estava disposta a tudo para seguir no mesmo caminho que meu pai. Por um instante tive a impressão que o amuleto emitiu um brilho dourado, mas quando olhei para baixo ele estava do mesmo jeito que sempre. Se ela precisasse de uma prova, eu faria. Caso não, só restava acreditar nas minhas palavras.
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Mensagem por Yoshiki Qui 24 Mar 2016, 01:33

A madre ficava pensativa durante um breve momento, logo em seguida voltava a sua expressão de serenidade, com um leve sorriso estampando.

-Me desculpe, realmente não duvido de tuas palavras, é que em minha posição preciso garantir que desejos dos aspirantes sejam puros e verdadeiros. Se diz que este realmente é o caminho que pretende seguir, farei o máximo para te ajudar a trilhá-lo. Mas tenha sempre em mente que eu assim, como você, não passo de uma mera serva, o seu verdadeiro guia e mestre sempre será Arceus.

-Por favor, me acompanhe - dizia a madre se levantando voltando para o salão principal da Igreja - Tu serás submetida à alguns testes, o primeiro deles será a confissão. Imagino que saibas o funcionamento de tal procedimento, mas adianto-te que você precisará limpar totalmente teu coração, buscar até a mesmo o mais oculto de teus pecados, para que possa ser perdoada e purificar totalmente tua alma.

Ester guiava Phoebe pelos largos corredores entre bancos da Igreja, o local era enorme, ainda assim não eram tantas pessoas que se encontravam ali. Era crível que a falta de fé era um dos grandes problemas que assolava Shinki, Phoebe assim como a madre sabia que para resolver esse problema seria necessário um trabalho árduo e contínuo.

Passando em frente ao altar, Phoebe pode perceber uma imagem imponente de Arceus realizando seu golpe característico, Jugdment. Era realmente algo de se tirar o folego, a iluminação da igreja era feita especialmente para dar enfase no local. Mais uma vez Phoebe podia jurar ver amuleto emitir o brilho, mas ao verificar novamente ele estava normal.

Um pouco mais a frente podia-se ver uma cabine, toda entralhada em madeira escura banhada a ouro, jóias preciosas estavam encrostadas na mesma. A cabine possuía duas entradas, cada uma delas coberta por uma cortina de veludo vermelha. Ester indicou que Phoebe entrasse na da esquerda. Dentro da cabine era escuro, porém aconchegante, a moça não podia determinar o material do acento que ali se encontrava, mas definitivamente era acolchoado, a sua frente era possível possível ver um pequeno banco onde poderia se ajoelhar, mais em cima na parede uma tela de madeira permitia observar o outro lado do confessionário.

Phoebe pode perceber uma silhueta adentrando e se sentando do outro lado, não havia dúvidas que era a madre, ainda assim a imagem era um tanto quanto embaçada.

-Diga-me teus pecados, que darei-te a luz de Arceus. - dizia a madre em palavras que pareciam ser ao mesmo tempo rígidas e reconfortantes.
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Mensagem por 'Phoebe' Qui 24 Mar 2016, 14:43

"Pecados" ela disse. Nunca havia me confessado antes. Nem mesmo para minhas amiga eu tinha dito coisas que me perturbava. Ela não podia pedir simplesmente para eu rezar algumas orações e fazer uma boa ação?

Suspirei fundo e caminhei pelo percurso até o tal confessionário. Estava um pouco nervosa sobre aquilo, mas me lembro de alguém dizer que quandro se fala em confissão não podia sair dali. Tentei me manter mais segura com aquele pensamento e ao entrar sentei no banquinho a mim destinado. Então foi me dado a permissão da palavra.

- Hm... tudo bem. - mordi o lábio inferior e enrubesci. Minhas mãos estavam inquietas com o silêncio tendo que ficar me censurando a barra do vestido - E-eu tenho uns... demônios que mantenho aprisionados dentro de mim. Consigo controlar meus impulso, mas, n-não consigo censurar minha mente.

Me expor àquilo estava sendo ridículo. Sentia as orelhas ficarem quentes como se rissem de mim e estivessem me chamando por nomes feios. Não permiti que uma só lágrima escorresse em meu rosto. Respirei fundo uma nova vez e continuei.

- Eu tenho medo de sucumbir a mente e ceder a esses desejos. Posso dizer até que é meu maior medo. - dei um tempo e tentei pensar em outras coisas - Eu não tenho vergonha da minha família ou de quem sou. Não gosto que cometam injustiças e tento sempre pensar antes de agir pensando se não vou machucar alguém, mas... as vezes, sem pensar, acabo sendo má e julgando algumas pessoas. Sei que é errado, mas é quase que involuntário...

Me sentia realmente mal, como se pedir desculpas fosse melhorar.

Fiquei por mais um momento em silêncio, um pouco envergonhada. Pensava em pecados tinha cometidos ou que julgava serem coisas ruins.

- Tem vezes que desrespeito as ordens de minha mãe achando que sei mais. - refleti um pouco sobre essas vezes e sorri com as coisas que tive que enfrentar pela minha rebeldia. - Acho que... é só.

Off: Foi um dos posts mais difíceis que já vi.
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Mensagem por Yoshiki Seg 28 Mar 2016, 01:34

Off: Se serve de consolo ficou muito bom ^^



Não demorou para que Phoebe percebesse o quão difícil era se confessar, a jovem de Nyender ficava por mais de uma vez sem palavras ao contar seus segredos para a madre. Mal sabia ela que a confissão exigiria ainda além do que esperava.

Apesar do certo receio que Phoebe tinha ao falar seus pecados, suas palavras eram sempre sinceras. Ela se sentia constrangida ao dizer aquelas coisas. Era difícil dizer se não ver a madre facilitava o processo por não precisar dizer olhando-a no rosto, ou dificultava por não poder ver a expressão que a mesma fazia ao ouvir as palavras da aspirante.

Não tardou muito e Phoebe terminou aquilo que apesar de uma tarefa simples, era tão difícil. Um silêncio constrangedor preencheu o ambiente por alguns segundos, eis que então a voz doce da madre irrompeu a calmaria.

-Vamos resolver um problema de cada vez. Não creio que realmente tenhas tal tipo de criatura dentre de teu corpo. Desde que entraste aqui senti uma alma doce, porém repleta de incertezas e desejos sórdidos, desejos os quais são guardados a sete chaves no intuito de suprimi-los. Digo-te porém que se continuar apenas a negando-os sem combatê-los, logo acabara cedendo a tentação. Diga-me quais são suas tentações que eu te digo como combatê-las.

A madre então voltava a ficar em silêncio, deixando Phoebe sozinha com sua mente. A jovem agora estava em uma situação um tanto quanto constrangedora, a madre havia pedido-lhe para revelar sobre seus desejos, mas o que seria mais apropriado tentar contornar o assunto e se safar sem se expor demais, ou contar a verdade para a senhorita Valvierk e correr o risco sofrer repreensão?
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Mensagem por 'Phoebe' Seg 28 Mar 2016, 09:48

As vezes o silêncio era constrangedor e dava mais medo que palavras agressivas. Não sabendo como reagir a isso, somente aguardei até que a voz de quem me ouvia declarava algumas coisas. Ela queria resolver meus "problemas". Como se mata a sede de alguém sem lhe dar água?

Segurava nos joelhos sentindo minhas orelhas tão quentes que pareciam querer explodir. Por mais que elogios tinham vindo, me sentia péssima comigo mesmo. Será que eu devia continuar com aquilo? Parei para pensar um pouco. Quando eu poderia conversar sobre aquilo com alguém abertamente outra vez?

Respirando fundo e tentando me manter estável revelei:

- Homens...
- fiz uma pausa e continuei - mas acho que ainda não estou pronta para enfrentar isso.

'Phoebe'
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Mensagem por Yoshiki Sáb 16 Abr 2016, 15:46

A garota se encontrava em um momento complicado, ela se sentia envorganhada a falar seus "problemas". Por mais que a oportunidade de falar com alguém tão abertamente assim fosse uma chance praticamente única, Phoebe não tinha total confiança de que a madre pudesse ajudar de seus desejos, chegando a pensar "como se mata a sede de alguém sem lhe dar água?".

Após revelar sua situação, Phoebe pode ter jurado escutar uma pequena risada da madre, mas a garota tinha certeza de que aquilo não passava de sua imaginação. A madre representava algo superior, e jamais reagiria de tal forma ao escutar algo assim, porém mesmo que fosse apenas uma peça de sua mente, o momento acabava se tornando mais constrangedor.

-Entendo. - dizia a madre em tom sereno - Várias mulheres sentem tais anseios carnais, o importante é tentar sempre preencher tua mente com seus afazeres e obrigações e nunca seder a tais tentações. Um dia encontraras um parceiro por quem realmente partilhe um vínculo especial, mas até então deve fazer o máximo para limpar tua mente de tais pecados. É bom que não te considere pronta, pois realmente não estas. Lembre-se sempre que diferente de uma necessidade que precisa ser suprida de qualquer forma, como água e comida, tal coisa deve ser comparada a um vício. como alcóol ou tabaco, por mais que possa parecer tentador é importante que não cedas. Sempre que tua mente te levar a tais pensamentos, lembre-te de Arceus, e realize preces, até que a luz sagrada afaste-te do mau caminho.

Apesar de Phoebe não ter mencionado seus pensamentos, a resposta da madre parecia estar diretamente direcionada a eles. "Como se mata a sede de alguém sem lhe dar água?", assim como um psicopata não deve ser alimentado com vítimas, ou um viciado com drogas, a madre tentava mostar a Phoebe que a garota não precisava sucumbir aos seus desejos para tirá-los de si, para todo problema há uma forma  de solução perante Arceus.

-Algo mais que deseja compartilhar?
Yoshiki
Yoshiki


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Mensagem por 'Phoebe' Dom 17 Abr 2016, 00:14

A resposta que veio após as coisas que mutilavam minha mente me fez tremer e esquecer de tudo aquilo. Como se estivesse sendo usada como instrumento pelo Pokémon Deus, a senhorita que me ouvia tinha voz santa cheia de poder e plena certeza do que dizia. Ainda completara com uma pergunta que me fez sair do transe no qual a própria tinha me deixado com suas palavras.

- Não.
- respondia lentamente ainda pensando nas palavras da madre.

Tão nova e tão sábia. Pelo visto meu julgamento estava errado. De algum modo meu pai sabia que aquela mulher poderia me ajudar. Não só com o início ao caminha sagrado, quanto às minhas dúvidas na vida. Eu queria muito ficar ali por um tempo e aprender mais com a mulher. De verdade. Era uma vontade que crescia a cada segundo que eu ficava dentro daquele esplendoroso templo. Entretanto, minha vocação ainda me chamava pelo ouvido esquerdo, dizendo a mim que estava a espera da minha apresentação perante ao sindicato.

Aguardei a ordem para sair do confessionário arrumando as madeixas do cabelo sentindo-me menos envergonhada, mas nervosa por ter que enfrentar o rosto de Valvierk uma nova vez depois de tudo que tinha dito, mas uma coisa era certa. Levaria suas palavras comigo sempre que me sentisse tentada. De resto, estava nas minhas mãos ceder ou me ocupar.

Off: UAU! Vou ali no sindicato rapidinho e já volto pra passar um tempo como aprendiz dela rs
Phoebe está criando um respeito muito grande pela madre.
Ps.: Que bom que voltou ^^
'Phoebe'
'Phoebe'


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Mensagem por Yoshiki Dom 17 Abr 2016, 12:23

Off: Que bom que está gostando dela. É mais fácil exercer um serviço no qual você tem apreço pelo superior =p
Ps.: I'm back, yay.




Phoebe realmente se sentia tocada com as palavras da madre. Valvierk apesar de ainda jovem, falava com enorme eloquência, as palavras dela inspiravam serenidade e paz. Ainda assim, mesmo com todo apreço que Phoebe tinha pelas palavras proferidas da madre, a garota ainda sentia algo mais forte em si. Enquanto o chamado pela igreja parecia supri-la de certa forma, sua vontade de seguir o caminho como profissional lhe chamava, forte o suficiente para inrromper o momento de dedicação total que ela deveria ter perante Arceus.

A garota de Nyender chegou a dizer que não havia mais nada para partilhar, inclusive ela se encontrava praticamente pronta para sair do confessionário, entretanto a madre não comunicou nada. Para a infelicidade de Phoebe, era um tanto quanto óbvio que Ester ainda não achava que a garota estivesse pronta.

-Tu não precisas te reprimir. Sei que é difícil falar de teus sentimentos, a propósito apesar de ser uma emissária de Arceus sou apenas uma pessoa. Ainda assim, sinto que algo te chama mais forte.

-Não quero que aches que estou chamando-te de falsa, mas ainda sinto que sua vontade maior não é cumprir o papel de represente de Arceus na Terra. Eu sei que tens vontade para partilhar a palavra de Arceus, mas anseio que a vocação é algo que lhe falta. Não digo ainda que o caminho de Arceus não pode se cruzar com outros, mas lembre-te sempre que ele deve ser o de maior importância.

-Não vou impedir-te de seguir teu caminho, ainda mais se dizes desejar com tanto afinco. Apenos peço que pense bem se realmente é isso que desejas. Tu não precisas sequer me responder, é algo que deves fazer para reponder a ti mesma, dentro de teu coração.

-Eu te perdoo de todos teus pecados. O caminho de Arceus é o caminho do amor.

Após o longo sermão a madre se direcionava para fora do confessionário, era subentendido que Phoebe deveria fazer o mesmo.

Ao ver a face da madre, Phoebe podia notar que o semblante dela permanecia da mesma forma que estava antes da confissão, inspirando serenidade e alegria. A madre não parecia julgar a aspirante de forma alguma, pelo contrário ela representava enorma simpátia pela mesma.

-Eu fui bem? - perguntava a madre com um leve sorriso no rosto, querendo saber se ela havia realizado sua função com exímio.

-Desejas continuar com a iniciação agora ou precisas de um tempo para refletir e descansar?
Yoshiki
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Mensagem por 'Phoebe' Dom 17 Abr 2016, 12:46

As palavras da mulher novamente me colocavam para pensar. Fazia biquinho quando correlacionei sobre o que supostamente ela falava. Seria sobre minha profissão? Ainda não via isto como algo que atrapalharia, por isto não mencionei em confissão. Quando ela saiu e me foi permitido sair também, dava de frente com a madre e, diferente de como pensei que ia ser, não tive tanta vergonha.

Um sorriso sereno e relaxado surgiu no meu rosto ao ver a face tranquila da madre e ao perguntar se tinha ido bem. Aquela fala não era minha?

- Você foi maravilhosa! - respondia de frente a ela, me arrumando após o turbilhão de emoções dentro da cabine de madeira - Vamos continuar, estou bem.
Eu não mentia. Valvierk me fazia sentir especial. Somente aquele olhar e aquele sorriso faziam afastar todas as coisas más dentro de mim. Queria um dia ser assim. Poder ajudar as pessoas com palavras sábias além da função científica que estava para desempenhar. Coisas distintas, mas também idênticas. Ciência e religião, ambas seriam usadas por mim para gerar o bem e a cura. Uma do corpo e a outra da alma. Sentia-me sortuda por isto, como se realmente tivesse sido escolhida a dedo por Arceus para estar ali naquele dia.

Qual seria o próximo passo da iniciação?
'Phoebe'
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Mensagem por Yoshiki Dom 17 Abr 2016, 17:01

Phoebe não entendia bem o motivo da preocupação da madre, para a garota a única coisa a qual Ester poderia estar se referindo era sua profissão, mas a jovem de Nyender não enxergava tal como um estorvo, pelo contrário, ela acreditava que poderia exercer melhor seu trabalho combinando o caminho de Arceus com o caminho da ciência. Quiça a madre via algo que estava além da compreensão da agora, mas definitivamente esse não era o momento para se preocupar.

Decidida a continuar imediante, Phoebe se sentia bem de uma forma difícil de descrever em palavras, ela realmente acrediva nas forças do todo poderoso Arceus e como elas haviam guiado-a até ali.

Ester sorria de forma aliviada e extrememante contente ao escutar que estava fazendo um belo trabalho. Assim que Phoebe disse estar bem para continuar, a madre juntou e fechou os olhos, como se estivesse fazendo uma prece. Alguns segundos depois um rápido brilho surgiu próximo a ela, rápidamente o brilho tormou forma de um natu. Aparentemente o pokémon havia se teleportado para ali, muito provavelmente ele possuia alguma ligação mental com a guardiã da Igreja. Agora de olhos abertos, Ester começava a explicar a próxima etapa para Phoebe.

-Teu próximo passo será cumprir uma façanha perante e em homenagem ao todo poderoso Arceus. Esse Natu lhe auxiliará em tudo que for preciso. Não há nada específico que precise  ser feito, apenas saia pelas ruas cidades e deixe tua fé te guiar. Quando precisares agir, tu saberas. Assim que tiver realizado uma verdadeira prova de tua fé retorne à Igreja. Temo que não possa te ajudar em mais nada por ora.

A madre então se afastava deixando Phoebe e o pokémon psíquico a sós. Natu virava a cabeça enquanto olhava para garota, como se esperasse algum comando. Phoebe deveria decidir por si só como prosseguiria a partir de então.
Yoshiki
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Mensagem por 'Phoebe' Seg 18 Abr 2016, 10:42

Durante alguns instantes eu fiquei em silêncio. Ester parecia concentrada fazendo uma prece. Eis então que meu coração veio à boca: um brilho tomou conta de um espaço a minha frente. Meu coração se acalmava quando a luz se revelava um Natu. Assim que ele surgia Ester abria os olhos e me passava novas instruções. Em resumo eu devia andar pelas ruas da cidade com aquele passarinho e realizar uma boa ação em nome de Arceus. Assenti com a cabeça indicando que tinha entendido e ela se foi nos deixando ali a sós.

Olhei para o verdinho que voava por perto e me dirigi a ele.

- Prazer, sou Phoebe! - disse ao Natu com um sorriso no rosto permitindo que ele ficasse no meu ombro.

Sairia da igreja fazendo uma reverência meio sem jeito no portão e então permitia que o Sol me preenchesse com seu calor. Com as mãos na cintura em posição preparada, respirei fundo e comecei a caminhar na direção da estação de trem.

- Vamos ver se já estão atendendo na recepção da estação de trem? No caminho de ida ou de volta a gente deve encontrar o que procuramos.
'Phoebe'
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Mensagem por Yoshiki Ter 19 Abr 2016, 10:33

Phoebe se apresentava brevemente ao pokémon psíquico que a auxiliária durante essa etapa, logo em seguida saindo da Igreja. Ela tinha intuito de voltar a estação, para ver se poderia pegar itens que estavam a sua espera. A garota sabia que tinha que pegar alguém havia lhe enviado alguns pertences que ajudariam-na durante sua jornada. Mas toda urgência para pegar esses pertences era em vão, talvez ela houvesse se esquecido da placa sobre a dedetização. Locais comerciais costumam dedetizar durante a noite, para que funcionem normalmente durante o dia, se eles estavam fechados durante o dia, provavelmente se tratava de funcionários preguiçosos que queriam tirar folga adicional.

Antes que Phoebe pudesse começar seu percurso para estação, algo peculiar lhe chamou atenção, na direção oposta a que deveria seguir, uma forte lufada de vento corria. Em a lufada, um pequeno objeto brilhante voava, Phoebe não pode ter certeza do que se tratava, mas ela acreditava ter visto a imagem de Arceus em um medalhão.

Natu observava calmamente a situação, sem dar nenhuma ideia a aspirante do que poderia ser aquilo. O vento não parava, e cada vez mais o objeto se distanciava de Phoebe. Caso ela quisesse saber mais sobre aquilo deveria ter de correr atrás do mesmo.

Seria aquele um sinal de Arceus ao qual a garota deveria atender, ou apenas uma coincidência que poderia ser ignorada? Não havia nada impedindo que a garota continuasse seguindo para estação, mas algo a dizia que deveria seguir no caminho contrário. Seria aquele um dos contatos que Arceus que Arceus realiza com Seguidores?
Yoshiki
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Mensagem por 'Phoebe' Ter 19 Abr 2016, 10:52

Quando eu estava para me voltar ao caminho que daria na estação algo me chamava a atenção em direção contrária. Foi tão estranho, tão fora do comum que tive de olhar para alguém e ter certeza de que não estava doida. Não havia pessoas por perto. Natu estava observando com olhos calmos o que acontecia. Ao menos ele vira.

- Sabe o que é aquilo? - olhei para o Natu que fazia uma cara de paisagem e sorri pensando no quão péssimo ator ele era - Não?! Então vamos ver o que é. Posso passar na estação mais tarde.

Mesmo ele não querendo dialogar comigo avisei que começaria a correr. Segurando na barra do vestido, desci a rua e corria na direção daquilo. O que seria? Podia dizer até que a luz solar incindindo sobre o corpo estranho fazia-o brilhar mais. Coloquei toda a força nas pernas para tentar alcançar.
'Phoebe'
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Mensagem por Yoshiki Ter 19 Abr 2016, 16:05

Phoebe corria como nunca correra antes, as ruas estavam cheias, pessoas olhavam para a garota tentando entender o que se passava, mas tudo isso era irrisório, era certo que o que ela havia enxergado se tratava de parte de um plano superior. Em certo ponto nada parecia importar, as únicas coisas que Phoebe via ao seu redor era o objeto cintilante o qual perseguia, natu e a si mesma.

A noção de tempo fora perdida naquele momento, quando se deu conta, a garota já não sabia quanto tempo havia passado atrás do vulgo objeto sagrado, alguns segundos, alguns minutos, mesmo horas poderiam ter se passado. A garota agora se encontrava em frente em frente ao Templo de Giratina, apenas de ver o local era possível sentir um califrio subindo pela coluna, ela já não tinha mais ideia de onde havia parado o objeto que a levara até ali.

O céu estava escuro, com exceção de um único feixe luz que destacava-se em meio as nuvens carregadas. O feixe parecia estar direcionado para o jardim do Templo, atrás de um arbusto para ser mais específico. Quiça um pokémon ou uma pessoa precisasse da ajuda da garota, que fora enviada ali pro Arceus para prestar-lhe socorro.

Ainda com os sinais óbvios de que um objetivo maior a aguardava, natu fazia um sinal para garota, como se pedisse para que ele tivesse cautela. Para uma pessoa comum que se adentrasse ali, o destino já poderia não ser dos melhores, para um aspirante a Seguidor de Arceus, caso descoberto o destino seria provavelmente fatal.
Yoshiki
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Mensagem por 'Phoebe' Qua 20 Abr 2016, 08:04

A insana corrida teria de me levar algum lugar. Ao menos assim esperava. Quando parei de correr só fiz olhar para frente e saber que tinha coisa errado no meio. Natu também sentia.

O espaço climático se fechava em colunas negras com exceção de uma fina fonte de luz que incindia no que poderia ser o jardim do templo sombrio. Segundo Natu era para eu ter cuidado, mas isso significava que devia continuar. Engoli em seco e olhei para trás e depois para os lados. Se pudesse, faria o possível para contornar a construção e ia ao espaço iluminado, evitando assim ter de entrar no edifício macabro que me arrepiara a espinha.

- Natu, vamos devagar. Se vir algo ou alguém suspeito me avise, ok? - me sentia A Cadete falando daquele jeito, mas o Pokémon parecia entender.
'Phoebe'
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Mensagem por Yoshiki Qua 20 Abr 2016, 10:26

Phoebe pedia ao pokémon psíquico para que a ajudasse a procurar algo suspeito. Antes mesmo que a garota pudesse dar os primeiros passos, Natu fez um sinal indicando uma direção para a Phoebe olhar, assim que se tornou ao local, ela pode ver uma mulher, com aparência extremamente parecida a sua, longos cabelos azuis claros, olhos tão azuis e profundos como o céu em um dia claro de verão, pele extremamente alva.

A mulher encarava Phoebe fixamente, como estivesse esperando para ver o que a garota faria. Definitivamente chegar ao local desejado seria uma tarefa impossível sem que ser vista. O ponto iluminado se encontrava a menos de tês metros da mulher que fitava Phoebe.

A situação parecia não ter nenhuma saída fácil. O simples fato de tentar conversar com a mulher suspeita dentro do templo poderia custar a Phoebe sua vida. O objetivo dela estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Phoebe deveria pensar com extrema cautela antes de realizar sua próxima ação, se ao menos o feixe de luz mirasse para outro lugar se não o jardim de templo que representava tudo aquilo que Arceus era contra.
Yoshiki
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Mensagem por 'Phoebe' Qua 20 Abr 2016, 11:59

Acho que devo começar a fazer uma lista de coisas estranhas que vejo quando estou sozinha. Talvez pudesse ser a influência de Natu em meu ombro, ou quem sabe do divino. Começava a suspeitar de mais coisa do que devia. Ao ser alarmada pelo Psíquico fico realmente tentada a ir falar com minh "gêmea". Curiosidade talvez. Mas a luz brilhava mais forte que o desconhecido.

O que fazer?

Achei que por algum momento aquela visão de mim mesma, ou talvez uma pessoa muito parecida, iria vir falar comigo, mas ela se manteve lá. Parada com o olhar fixo em mim. Já que ela não se movia, eu iria. Devagar, com um pé atrás do outro sem tirar os olhos dela, me aproximei da construção, procurando uma passagem lateral para acessar ao jardim. Tinha um mal pressentimento quanto aquilo tudo. Por mais incrível que parecesse fiz uma prece para que ao final desse tudo certo. Me esconderia em qualquer lugar ao menor sinal de movimento.
'Phoebe'
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