Re: A Nova Devota

por Yoshiki Qua 17 Abr 2013, 17:59

Mari sabia exatamente que rumo tomar, o Templo das Memórias já fora um lugar que remetia aos feitos sagrados de Arceus, mas há muito sofria no esquecimento e era constantemente vandalizado. Talvez por ter sido um local sagrado que se encontrava em estado de degradação, fosse o lugar perfeito escolhido para provar sua fé. A jovem não tinha intuitos de punir vândalos caso os encontrasse, mas sim de mostrar para eles como se deve agir, tal raciocínio era digno de um verdadeiro Seguidor de Arceus.

A medida que Mari se afastava da igreja e se aproximava do templo, ela entrava em um bairro mais antigo da cidade. As ruas eram muito menos movimentadas, diversas casas e construções se encontravam abandonadas e vandalizadas. Se não fosse pelo sol raiando fortemente no céu, aquela região seria bastante macabra.

Enquanto seguia para o templo, ao cruzar uma esquina, um forte feixe de luz atingiu os olhos de Mari, que por reflexo parou e fechou os olhos por alguns instantes. Ao abrir seus e olhar para as redondezas a jovem via a sua direita, um tanto quanto distante, um ponto de luz branca que brilhava intensamente. Não tinha como a jovem saber do que se tratava a menos que se aproximasse, mas para isso ela teria que se desviar do caminho do templo.

Talvez aquilo fosse apenas a luz do sol batendo em um pedaço de vidro ou semelhante, mas quem sabe não seria um sinal de Arceus, indicando a direção que a jovem deveria seguir.

por Rin E. Rõtasu Qua 17 Abr 2013, 18:13

Uma luz havia passado por mim, em meio de um flash. Poderia ser o chamado de Arceus cujo me chamava, e brandava em meu coração.

Assim que vi a luminosidade adentrando ao trecho mais escuro, segui-a. Certamente, aquele era o chamado que vinha de Arceus! Ou se não fosse, eu poderia ajudar quaisquer outra pessoa. Então, decidi mudar minha rota para aquela, com um sorriso no rosto. Natu vinha atrás de mim, sentando-se em meu ombro, descansando suas pelas asas, que por serem muito pequenas, deixavam-o exausto em casa batida.

por Yoshiki Qua 17 Abr 2013, 18:41

Mari estava confiante de que aquele realmente havia sido um sinal de Arceus, ela não podia deixar passar por batido. A jovem agora rumava em direção a luz imaginando o que poderia ser; muitas pessoas creem que Arceus age de formas misteriosas, ainda não era certo o que ele preparava para a jovem devota, mas era crível que ele não a deixaria na mão.

A cada passo tomado em direção a luz, a mesma se tornava mais forte, deixando cada vez mais difícil de enxergar o caminho a frente. Em determinado ponto da trajetória a luz era tão intensa que se tornava impossível olhar diretamente para ela, mas seguindo em frente o clarão se deteriorou em diversos pequenos feixes focos de luz. Toda aquela luz era provinda da reflexão do sol em inúmeros cacos de vidros espalhados pelo chão, em meio aos cacos um senhor se encontrava deitado, encolhido em posição fetal, três jovens o chutavam continuamente.

Não era certo se o velho ainda estava acordado, mas o estado físico do mesmo era visivelmente deplorável. As roupas se encontravam rasgadas, ele diversos hematomas visíveis pelo corpo e sangue escorria pela boca dele. Se Mari não tomasse alguma atitude rápido, aqueles provavelmente seriam os últimos momentos do senhor.

por Rin E. Rõtasu Qua 17 Abr 2013, 19:00

Era um homem já quase que morto, no chão, todo ensanguentado. Seria dificil parar aquilo, mas se o comando de Arceus fora ordenado à mim, eu deveria segui-lo, e prosseguir no caminho da luz! Eu iria ajudar aquele homem à se livrar daquelas pessoas.

- Natu, pode por favor teleportar-se rápidamente para trás do homem e então teleportar-se para trás de mim junto do senhor? O mais rapido possível, se puder. - Murmurei à Natu, tentando ser o mais gentil possível. Meu objetivo seria não chamar a atenção deles, mas certamente, se chamasse, eles poderiam me bater ou fazer o que quisessem, deis de que o senhor estivesse protegido, eu estaria com a mente limpa! - Natu, caso ocorra algo comigo, quero que você o leve até o Hospital, sim? - Perguntei, era uma pergunta retórica. Mas mesmo assim, eu não deixaria continuarem com aquela atrocidade, não só ao nome de Arceus! Mas ao nome de toda a humanidade.

Se houvesse algo comigo, eu certamente prosseguiria com meu dom do perdão, eu os perdoaria da atrocidade, por mais difícil que fosse, mas eu os perdoaria, seguiria as palavras de Arceus, bondosas.

por Yoshiki Qua 17 Abr 2013, 19:54

A jovem devota tinha plena ciência da situação, se ela tentasse algo direto poderia acabar se ferindo. Entretanto a vontade de agradar Arceus era maior que seu medo de se ferir, Mari precisava pensar rápido em um plano para ajudar o senhor.

Não demorou a que ela ordenasse a Natu que tentasse salvar o homem, teleportando-o para longe dos agressores. A jovem sequer sabia os motivos das agressões, mas o simples fato de três pessoas se ajuntarem para bater em uma de idade mais avançada não a agradava.

O pokemon pássaro se aproximava do velho rapidamente, mas antes que ele pudesse alcançá-lo um dos agressores o avistou, chutando-o para longe. Logo em seguida ele se tornou para Mari, olhando-a de relance e em seguida disse algo, inaudível á garota, para seus parceiros. Todos eles se puseram a correr para direção contrária de onde a devota estava, como se estivessem fugindo.

Os motivos pelos quais eles correram ainda eram incertos e um tanto quanto misteriosos, mas Mari não deveria se ater aos seus pensamentos sobre o que havia ocorrido, o velho ainda estava no chão em estado deplorável. A esse ponto Natu já tinha se levantado, o chute não fizera muito efeito nele.

por Rin E. Rõtasu Qua 17 Abr 2013, 20:15

Eles fugiram, eu se quer sabia o por que, mas isto não importava no momento. Aquele homem necessitava de ajuda, e eu iria dar ao meu máximo para isto. Sai correndo em direção à ele, em disparada. Assim que chegasse próxima o suficiente, rasgaria um pedaço da minha camiseta que, era a que eu mais gostava. Mas eu não me importava mais para isto, organizei em alguns locais em que estivessem sangrando mais, estancando o sangramento. Em seguida, tentaria pegá-lo no colo para que pudesse levá-lo. Se não o conseguisse pediria para Natu levá-lo ao Hospital o mais rápido possível com o Teleport, aquele homem necessitava seriamente de um tratamento! Caso ele o levasse com o Teleport, eu iria ir correndo para o Hospital; ou, se nenhuma destas desse certo, pediria a ajuda de Natu para levá-lo até uma parte com mais pessoas, para que pudessem me ajudar à levá-lo para um Hospital. Um cadete por exemplo, seria uma prioridade.

por Yoshiki Qua 17 Abr 2013, 21:16

Mari estava com pressa, ela sabia que cada segundo poderia ser importante para o senhor, . A jovem correu o mais rápido que pode em direção ao velho e rasgou um pedaço de sua camiseta, quando estava prestes a tentar estancar os ferimentos do homem, ele começou a se mover, tentando empurrar a jovem para trás.

-Não toque em mim! – dizia o velho com uma voz rabugenta – Você acha que não sei me cuidar sozinho?

O velho se sentava vagorosamente no chão e limpava a boca, logo em seguida ele tentava alcançar sua bengala, o que fez com muita dificuldade. Usando o apoio o senhor pôs-se a levantar, o que demorou alguns instantes, qualquer ajuda que Mari tentasse dar para ele, seria repelida com pequenos empurrões.

-O quê você ainda está fazendo aqui? Dê o fora, não tem nada para você aqui menininha. – dizia o velho, que logo em seguida começava a tossir, chegando a sair um pouco de sangue.

Era impressionante como um senhor daquela idade, em condições tão precárias, conseguir manter-se de pé, provavelmente ele era um homem muito forte e saudável quando mais novo. Ele tinha uma expressão de desgosto, que escondia tristeza nos fundos de seus olhos verdes. A pele dele era morena de queimado, o que indicava que ele havia provavelmente trabalhara diretamente sob o sol por muitos anos para adquirir tal cor.

por Rin E. Rõtasu Qua 17 Abr 2013, 21:39

O senhor fora de certa forma arrogante, mas seus olhos demonstravam tristeza, talvez o senhor não havia aceito seus erros ainda, talvez ele necessitava do perdão, perdoar a si mesmo e aceitar-se como é, como eu devia ao grande Arceus. Perguntei-lhe:

- Eu sei que o senhor não deseja minha ajuda, mas, poderia dar-me atenção, sim? - Fiz uma pausa, logo em seguida prosseguindo - O senhor não precisa de meus cuidados, até por que, eu não sou períta na área, mas necessita de cuidados médicos - Novamente fiz uma pausa - E cuidado espiritual. Dá para ver em seus olhos sua tristeza, é eminente. É como a superfície da água, totalmente pura, e apresenta o seu reflexo. Aceite minha ajuda, sou uma Aspirante em Seguidora de Arceus, mas creio que, todos temos ensinamentos à aprender com ele, então, não adiantaria o senhor me dizer que ainda me falta experiência. Todos nós não temos ainda a experiência de saber onde iremos, após nossa morte. - Disse, calma. Um sorriso apareceu em minha face, Natu pareceu sorrir com minha resposta, em junção.

por Yoshiki Dom 21 Abr 2013, 15:19

A jovem realmente queria muito ajudar o pobre senhor, mas ele sequer olhava para ela enquanto a oferta de ajuda era feita. Ao termino das palavras de Mari, o senhor parecia um tanto quanto irado, talvez fosse algo que ela tivesse dito.

-Você realmente acha que eu não sei me cuidar, não é? – gritava o velho – Você diz para não falar sobre experiência, mas quando tinha sua idade, já tinha muito mais experiência de vida do que você vai conseguir um dia. Diz-se uma aspirante que crê em Arceus, mas você não viu nada do mundo real, baseia-se apenas em teorias de amor que foram inventadas para aqueles que não suportam a verdade – fazia uma breve pausa e falava mais calmamente – Se você continuar vivendo em sua utopia, jamais saberá das verdades da vida.

O velho então se dirigia para dentro do estabelecimento em sua frente. Aparentemente os pedaços de vidro no chão eram da vitrine da loja, que parecia ter sido roubada e vandalizada. Não havia indícios de que tipo de comercio era aquele, diversas prateleiras vazias e algumas mesas e cadeiras jogadas pelo ambiente, eram a única característica do local. Entrando no recinto, o senhor sentou-se em uma cadeira rente a um balcão, apoiando seu cotovelo nele e sua mão contra a cabeça. Ele parecia estar pensando em algo, um pouco de sangue ainda escorria-lhe pelo rosto, mas não parecia incomodá-lo.

por Rin E. Rõtasu Dom 21 Abr 2013, 18:30

Havia ouvido atentemente o que me fora dito, logo em seguida lhe respondendo:

- Sei bem da experiência, e não dúvido que o senhor já tenha a tido muito maior que a minha, mas suas ações não tem condizido com está suposta experiência superior à minha. E, o fato de dizer sua experiência ser maior que eu, lhe condiz com um pecado cujo já o fiz. - Fiz uma pausa, logo em seguida prosseguindo - E sei que deve saber se cuidar, mas uma ajuda sempre sera necessária. - Novamente fiz uma pausa - E, como o senhor mesmo disse, não conheço quase nada do universo de Arceus, afinal, ele é quem comanda nossos caminhos, e ele me trouxe ao senhor, por isto, não acho mera coincidência, entenda minhas palavras, e então, poderei-lhe ajudar. O Padre está conosco, assim como Arceus. Ajude-me à lhe ajudar. - Disse, calma. Natu e eu sorríamos enquanto fitávamos o senhor, seguindo-o e sentando-me em um banco, próxima à ele mas à uma certa distância. Natu mantéu-se acima de minha cabeça, satisfeito com a bela visão que poderia ter sobre o local.

por Yoshiki Seg 22 Abr 2013, 11:35

Mais uma vez a jovem tentava retrucar o senhor, mas ele caminhava rumo ao estabelecimento sem sequer prestar atenção nela. Aparentemente todas aquelas palavras tinham sido em vão, mesmo que o velho tivesse escutado-as, ele apenas a ignoraria.

Sentando-se próximo ao balcão, o ancião, parecia lastimar-se de algo, ele não parecia ter notado a presença de Mari. Mantinha-se cabisbaixo sem olhar para os lados.

Dentro do estabelecimento Mari não conseguia distinguir que tipo de loja era aquela, mas independente do que fosse, com todos aqueles estragos, seria de difícil restauração. As diversas prateleiras vazias e outras jogadas no chão não ajudavam muito a identificar o local, a jovem também não sabia qual era a relação do estabelecimento com o homem senil, mas provavelmente ele deveria ser o dono do local.

por Rin E. Rõtasu Seg 22 Abr 2013, 13:18

Interligava as coisas lentamente, o estabelecimento... E a tristeza daquele homem pareciam interligar-se de forma indireta, mas que era o suficiente para mim entender, ou tentar entender. Ele parecia não ter ouvido minhas palavras, mas eu não perdi minhas esperanças, continuando logo em seguida.

- O estabelecimento - Fiz um leve movimento, demonstrando o próprio recinto em que nós encontrávamos. - É seu? - Continuei, há espera de sua resposta.

Era provável que sim, mas por que diabos alguém lhe encomodaria a vida de tal forma? Será que ele devia algo, e então perdeu tudo por culpa disto? E então culpa-se? Se fosse isto, eu iria ensinar-lhe, que Arceus é um ser bom, e ele sempre nós ajudará a manter a paz interior. Sorri com este pensamento.

por Yoshiki Seg 22 Abr 2013, 13:36

Mari começava a imaginar os motivos da desolação do senhor, mesmo não tendo certeza de qual era a ligação entre ele e o local, era óbvio que havia uma. A vontade da garota de ajudar o velho era realmente grande, mais uma vez ela tentava conversar com ele.

Ao ouvir as palavras de Mari, o senhor pareceu-se um tanto quanto surpreso por ver a jovem ali, mas logo mudou sua expressão para de rancor novamente e disse – Que diferença faz se isso for meu, essa pocilga não tem valor e nunca terá. Eu não disse para você me deixar em paz? Agora suma da minha frente, antes que eu chama os cadetes.

O velho parecia estar sendo sincero, mas mesmo toda a raiva que ele apresentava não conseguia esconder a tristeza que ele parecia tentar suprimir. Se a jovem continuasse tentando ajudá-lo, provavelmente encontraria dificuldades, pois o velho não parecia querer ajuda.

por Rin E. Rõtasu Seg 22 Abr 2013, 13:42

Ele logo respondeu, mas não deixei-me abalar, eu continuaria à tentar até o fim! E sabia que Arceus estava do meu lado.

- Mas por que não dizer que ele seria seu? Caso fosse, e tudo tem seu valor, acredite, tudo tem um por quê, e o nosso encontro não foi em vão. Conte-me suas tristezas, o que lhe faz desta forma? Seus olhos demonstram tudo, eles dão a entrada à sua alma - Fiz pela décima vez uma pausa, para que pudesse respirar -E mesmo que diga que não me importa o por quê disto, importa à Arceus, e Arceus é quem comanda tudo, ele é alguém bondoso, mas o senhor deve aceitar seu erro, e a arrogância é um deles. Conte-me seus erros, e eu poderei ajudar à seguir o caminho de Arceus. - Respondi, calma.

por Yoshiki Seg 29 Abr 2013, 19:17

O senhor olhava para Mari com desprezo, mas ao mesmo tempo ele parecia um tanto quanto surpreso em ver que a jovem ainda persistia em ajudá-lo. Ele estava prestes a dizer algo, quando uma súbita tosse seca interrompeu-o, provavelmente aquele era apenas um dos vários efeitos colaterais da surra que levara. Depois de alguns instantes o velho se recompôs, apesar da visível fragilidade ele tentava ao máximo transparecer resistência.

-Qual valor de algo que dentro de alguns anos será esquecido e abandonado? Por muitos anos de minha vida eu trabalhei para que pudesse manter esse local, jogando por baixo já fui furtado e roubado mais de cinquenta vezes, ainda sim consegui recompor tudo e sustentar minha família de forma aceitável... – aparentemente ele continuaria falando, mas ele se pôs a chorar e não conseguiu terminar a frase.

O choro do homem era seco, assim como sua expressão, em meio a suas lágrimas expressões de ódio e tristeza se misturavam. Talvez Mari tivesse tocado em uma ferida ainda aberta, ela precisaria de bastante cautela ao prosseguir com aquela conversa ou poderia acabar deixando o velho ainda mais magoado.

por **Érica** Ter 07 maio 2013, 19:34

Block por inatividade.

por **Érica** Qui 23 maio 2013, 19:45

Reaberto a pedido do player

por Rin E. Rõtasu Sáb 25 maio 2013, 11:09

Aquele homem, parecia muito triste, abalado. Algo que eu deveria fazer para ajudá-lo, prosseguiria com meus argumentos, por mais que sua tristeza chegava a me entristecer também.

- E é está forma que deve lhe fazer se recuperar, levantar a cabeça, e aguentar o que aparecer. Tudo na vida é um desafio, e esses desafios lhe ensinaram o que fazer no futuro. - Respondi, com um pequeno sorriso. Tentei tocar em seu ombro, fazendo o máximo para não chegar nem mesmo próxima de seus machucados. Ele precisava de minha ajuda, e eu iria ajudá-lo! Arceus estava comigo!

OFF: Nháh, voltei >w<

por Cerberus Dom 02 Jun 2013, 18:47

Off.: Yo! o/ Estou assumindo a sua rota. Que Arceus nos acompanhe. ^^

O velho parecia arrogante e estúpido não porque queria, mas as dificuldades impostas pela vida acabaram por endurecer seu coração. A resistência humana dava então lugar à fragilidade, o homem machucado mostrava aquilo que havia abundantemente no coração: Tristeza e dor. Ele chorava um choro seco, misturado com raiva e revolta, não era possível observar lágrimas talvez as mesmas haviam secado. A menina aspirante vê nele a necessidade de receber o amor do Arceus Todo-Poderoso, aquele que tem poder para redimir o homem e a mulher de todo o pecado e transgressão. A revolta retorna ao coração do velho que retruca asperamente:

-NÃO ME TOQUE!!! Arceus! Amor! Porque acha que devo aceitar amor de quem nunca me ajudou!?[/b] Dizia o ancião limpando com o braço o pouco sangue que escorrera. -ME DÊ UM BOM MOTIVO PARA ISSO!

Ele estava realmente indignado e encarava Mari com seu olhar rígido e ao mesmo tempo sofrido

por Rin E. Rõtasu Dom 02 Jun 2013, 20:22

Dou um sorriso, em meio parte, ele tinha razão. Não era um sorriso que demonstrava felicidade, mas sim tristeza, eu senti a pontada de dor dele, lentamente.

- Sabe... Eu, uma vez, pensei igual à você, quando fui na igreja pela primeira vez, bem, eu aprendi então, que, o maior pecado que existe, é não amar aquele que o ama. Arceus não demonstra seu amor por meio material, apenas por meio imaterial. Ele está com você, aqui. - Toquei em meu coração, dando um sorriso, agora, feliz. - Entenda que, mesmo que você não o veja, ou que ele não demonstre, ele terá o amor por você para sempre. Não importa se não o idolatre, ou se não crê nele, ele apenas lhe amara. Isto - Aponto ao recinto - Por você não crer nele, ele apenas age apenas se você o crê, apesar de te amar, ele não é um idiota.

OFF: Obrigada *w*

por Cerberus Dom 02 Jun 2013, 22:11

O coracao humano e cheio de misterios, sendo impossivel o homem adivinhar o que esta escondido. Mas o amor daquele que e perfeito e poderoso o suficinte para trazer a luz aquilo que esta em oculto.

O velho machucado e talvez doente era mais um daqueles que, por tras de toda a dureza e rispidez escondia um coracao que gritava aos ceus desesperadamente por amor, amor que conforta, amor que transforma.

O amado criador tocava no coracao ainda inexperiente de Mari que conseguia perceber a necessidade do senhor e insistia em ensinar o caminho do amor e do arrependimento. Apos tossir mais, revelando possuir alguma sindrome pulmonar, o homem torna a falar, desta vez com mais brandura:

-Durante toda minha vida, so passei dificuldades. Nunca consegui ter uma familia decente, todos se aproveitavam de mim, ninguem me ajudava! Entao porque acha que devo amar? Nao existem pessoas boas nesse mundo! Se aqueles que eu posso ver sao tao maus, ainda quer que eu aceite amor de alguem que eu nao vejo? O que e essa fe que voce professa afinal? O que e fe?

O senhor exigia argumentos da menina, talvez procurando fundamento para as proprias conviccoes
Off. Desculpe a ortografia, tablet nao e facil.

por Rin E. Rõtasu Seg 03 Jun 2013, 15:10

Fecho meu sorriso, apesar de tudo, ele tinha ainda remorso. Suspiro, voltando meu olhar à ele então, em seguida.

- Por que, as pessoas erram. As pessoas erram a todo momento, mesmo sem querer. Você erra, em pensar desta forma, eu já errei, tanto, mas tanto... E mesmo assim, estou me redimindo à eles. Seus familiares erraram. E você errara se não amar, por que, amar é o dom que Arceus nós deu para que possamos ajudar uns aos outros, infelizmente, seus familiares não o desejaram, deforma que erraram, como já disse anteriormente. E, Arceus não é apenas "um alguém", é "o alguém", tudo dependera do verbo que colocar logo em seguida. - Dou um sorriso, pensativa - Entende agora? E claro, a fé, é o que leva a todas as ações neste mundo, você nunca faz algo, pensando que irá perder, você sempre irá fazer algo pensando que irá ganhar! E eu estou aqui agora, estou aqui para lhe ajudar, apenas se você deixar. Olhe para seus machucados, e reflita, não apenas em seus machucados, mas no que eu já lhe disse, e em suas respostas.- Dou um sorriso, ao terminar as importantes palavras de suas perguntas, as respostas que poderiam me auxiliar. Faço uma pergunta: - Bem, então,a ceita minha ajuda?.

OFF: Não é nada ^o^

por Cerberus Seg 03 Jun 2013, 20:03

O velho senhor silenciava, inclinando a cabeça e pondo-se a pensar. O velho não passava de uma alma sedenta do amor de Arceus, mas relutava insistentemente, procurando rebater os argumentos da principiante Mari que acreditando piamente naquele que a chamou e capacitou para aquela missão procura não se abalar com a possível negação do velho aos cuidados do todo poderoso.

-Você, é uma menina frágil acha que pode contra mim? Ele pára para pensar mais um pouco.-O que eu tenho a perder? Meu mundo até agora é essa loja imunda! Se vai mesmo me ajudar é bom que valha a pena caso contrário, eu te esmago aqui mesmo sem remorso com esse seu Arceus!! Dizia o velho em tom de ameaça enquanto tentava se levantar, com muita dificuldade, deixando claro que ele não seria capaz de fazer mal à garota devido à suas debilidades.

-Humpf! Resmungava o velho.-O que devo fazer?

por Rin E. Rõtasu Seg 03 Jun 2013, 20:30

Dou um sorriso, após ver que enfim, ele havia entendido o chamado de Arceus!

- Bem, inicialmente, deveríamos cuidar de seus ferimentos exteriores - Dou um sorriso de orelha-a-orelha - Em seguida, cuidaremos de seu interior, indo até a Igreja comigo, para que possamos cuidar da sua alma. Então, iremos até o hospital e em seguida, vamos ir a Igreja.- Planejo o que seria necessário, acariciando Natu, que havia se teleportado para o meu colo, mais tranquilizado. - Bom, então, vamos? - Pergunto, sentia-me renovada após aquilo. Levanto-me, ficando um pouco para a diagonal, esperando que ele usasse de meu corpo para irmos mais rapidamente.

OFF: Vou me tornar uma Sacerdote *y*

por Cerberus Ter 04 Jun 2013, 15:17

"O amor tudo espera, tudo crê, tudo suporta, o amor jamais acaba". Essas palavras descrevem fielmente a atual situação em que se encontra Mari e o velho senhor. Se não fosse a certeza de que o amor de Arceus é poderoso para alcançar qualquer um, ela não teria insistido até o momento. O homem argumentara ferozmente, retrucando e rechaçando os argumentos da menina, recusando sua ajuda em princípio, mas ele era mais uma alma suplicando por aceitação e a seguidora creu nisso. Finalmente o velho concorda em aceitar a ajuda dela para levá-lo ao hospital.

O senhor, muito dolorido e machucado recusa-se a usar Mari como apoio, porém quando tenta caminhar sente suas pernas fraquejarem e pressentindo a queda acaba por apoiar no ombro dela. Os dois iniciam lenta caminhada até o hospital.

-Tem certeza de que cuidarão de mim? Indagava o homem preocupado. -Ainda não estou convencido de que devo me arrepender. Se eu sempre fui a vítima, arrepender-se do que?

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