Re: A Nova Devota

por Rin E. Rõtasu Ter 04 Jun 2013, 16:28

Bem como eu antes, ele parecia não arrepender-se de todos os seus pecados e nem mesmo distingui-los. Como eu, antes de me encontrar com o padre, era algo incrível, como Arceus teria feito aquilo justamente para me ajudar, de alguma forma, ele via que eu era alguém que tinha pequenas partes com aqueles pensamentos ridículos. E que, eu me arrependi. Mas, não deveria ficar tão surpresa, visto que Arceus comanda este mundo, ele deve saber de tudo que nós ronda e de tudo que nós pensamos.

- Claro que irão cuidar, tenha fé, e, não se preocupe, Arceus está com você. - Dou um suspiro, para que pudesse pegar mais ar, para responder sua segunda questão: - É simples, um pecado por exemplo, foi a sua ira comigo. Algo que deve se arrepender, ou outro exemplo, que seria a sua falta de requerimento de ajuda, mesmo tendo que tê-la a cada segundo.- Respondo, sendo sincera.

por Cerberus Qua 05 Jun 2013, 10:14

Mari conduzia o senhor para ter seu ferimentos tratados no hospital a longa caminhada cansara não só o debilitado senhor mas igualmente a seguidora que se esforçava para manter-se firme. Após minutos cansativos a dupla avista o grande prédio.

Ao entrar no prédio são abordados pela estranha atendente. Uma moça com olhar pouco expressivo e total inexperiência e educação com os pacientes.

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-Olá, dupla de idiotas. Ela olha para o estado do homem e continua: -Você veio até aqui só pra trazer esse velho? Perda de tempo a sua! Mas se quer mesmo que ele seja atendido preencha a ficha e aguarde PACIENTEMENTE ser chamado.

Dados pessoais

Nome: ___________________________________________________
Data de Nascimento: __/__/__
Sexo : ( ) M ( ) F
Ocupação: _________________
Motivo: ___________________________________________________

-Esse velho tem nome? Perguntava a insolente funcionária.
-É MAX! E NÃO GOSTO DE SUA ATITUDE PIRRALHA!!

A expressão sem sal da menina não mudava diante da resposta de Max, ela simplesmente vira as costas resmungando coisas incompreensíveis.-Está vendo? Pra quê amar? Se as pessoas não o merecem? Indagava mais uma vez o velho senhor.

por Rin E. Rõtasu Qua 05 Jun 2013, 13:41

Ao chegar no local, dou um meio sorriso, estávamos enfim lá! Poderia ajudar este senhor, e qualquer outra pessoa que precisasse do chamado de Arceus em seu coração.

Infelizmente, assim que adentremos, fomos atendidos da forma mais rude possível, solto um suspiro, limpando um pouco do suor.

- É uma pena pensar desta forma, mas, pense bem... Nada é perda de tempo, quando se é por Arceus! - Respondo a atendente, pegando agora a caneta e a ficha, começando a completar os campos necessários.

Dados pessoais

Nome: Mari Heartfilia
Data de Nascimento: 12/04/29
Sexo : ( ) M (X) F
Ocupação: Aspirante a Seguidora de Arceus
Motivo: Machucados graves no paciente, de forma que necessite de ajuda urgente. Foi espancado, então, a possibilidade de ossos quebrados é grande.

Assim que termino a ficha, ouço as palavras da mulher, fitando-a com certo receio, respondo:

- Aproposito, não, mas isto já irá se resolver. Qual é seu nome? - Pergunto, em dúvida, em seguida, ouço a pergunta do homem - Por que, mesmo que você não o receba, estará contribuindo para a vida. Já imaginou se não tivesse lhe ajudado? Estaria sofrendo, e é por isso que devemos ajudar uns aos outros.

por Cerberus Qua 05 Jun 2013, 17:22

Um tanto decepcionada com a atitude pouco cortes da funcionária Mari preenche o formulário para Sr. Max, os dois se sentam nas cadeiras dispostas pelo corredor e esperam atendimento.

Horas depois a dupla deixava o prédio tendo Max recebido atendimento: Nada de ossos quebrados, felizmente, apenas lesões e cortes superficiais, nada que suturas e analgésicos não resolvessem. O homem saía agora caminhando sozinho, não admitia mas era notório em sua expressão que estava feliz. Alguém havia se importado com ele, alguém resistiu a seus defeitos e cuidou de suas debilidades.

-Você me trouxe até aqui mas não espere que eu lhe dê algo em troca! O velho falava em tom rude mas não conseguia esconder o leve sorriso que insistia em ficar no canto da boca. -Ok. Ok. Me leve até essa Igreja. Vamos ver o que esse Arceus tem para um velho acabado como eu. Disse ele em com ares de rendição.

por Rin E. Rõtasu Qua 05 Jun 2013, 18:33

Eu estava tão feliz! A prova estava quase completa, eu havia ajudado alguém que necessitava do chamado de Arceus, era algo que havia fortalecido meu pensamento de que, Arceus estava comigo, e que eu estava com Arceus.

- Arceus tem tudo de bom. - Respondo a ele, correspondendo ao mesmo sorriso de canto de boca, seguindo até a igreja, saltitante. Acho que nunca havia pensado em como é tão bom o mundo fora dos livros! Era incrivel, claro, já havia visto nos livros como era a vida, mas... Aquela forma, que existia ao redor, o mundo era realmente incrível! Nunca havia me visto, ou pensado em ajudar alguém daquela forma, pensava apenas em ajudar alguém em formato de apenas fé, mas eu havia conseguido fazer até mais que aquilo, e isto me contagiava mais do que qualquer outro livro! Era como se, eu começasse a escrever uma biografia. Dou um sorriso de orelha-a-orelha, enquanto tenho esse pensamento.

por Cerberus Qui 06 Jun 2013, 15:43

Os dois saíam do hospital caminhando e direção da Igreja. Max fazia questão de caminhar sozinho, dispensando ajuda que Mari ainda queria fornecer. Sem o peso extra para carregar a caminhada se tornava mais tranquila, não demorando muito para eles se encontrarem diante do grande templo da Igreja.

A beleza exuberante do local deixava Max atônito, nunca havia entrado em algo tão luxuoso ao mesmo tempo que sentia a imensa paz que reinava no local. O Sacerdote se aproximava e reconhecendo Mari, a aspirante, abre um imenso sorriso:

-Bem aventurada és, filha! Visto que creste nAquele que te enviou obtiveste vitória! O religioso abraçava calorosamente a menina, após dirigindo-se para Max: -Sei que tens muitos questionamentos, meu senhor, e estou pronto para responder à todas elas. Mas antes o senhor precisa descansar e vestir roupas limpas.

Max estava um tanto confuso, meio sem jeito com todos aqueles gestos de atenção, mas antes de acompanhar o irmão que lhe auxiliará ele se despede da menina com um grande sorriso. Parece que o velho está disposto a dar um voto de confiança para o Arceus.

-Está vendo, Mari? Essa é a recompensa para aquele que crê no Todo-Poderoso e atende ao seu chamado. venha, para a próxima etapa da iniciação que consiste em mais uma confissão. Os dois se dirigem para o fundo do templo numa pequena estrutura de madeira aparentando ser de fabricação artesanal, tendo num lado um pequeno assento e do outro um lugar para se ajoelhar, ambos separados por uma espécie de tela feita com madeira treliçada. Os dois tomam seus lugares:

-Conte-me filha, fale sobre sua experiência como semeadora do amor de Arceus. Diga o que sentiu, quais os seus medos. Solicitava o sacerdote na última confissão antes do batismo.

por Rin E. Rõtasu Qui 06 Jun 2013, 19:39

Havíamos chegado, eu e Max. Dava para ver o quão boquiaberto ele estava, mas, eu também fiquei assim na primeira vez que visitei a Catedral.

- Olá, padre. - O padre encontrava-se logo em frente da catedral, à minha espera, falando inicialmente com Max. Dei um sorriso, ao ver que ele estava se distanciando. Talvez, ele se tornaria também um Seguidor de Arceus!

O padre fez um sinal para segui-lo, e assim o fiz, dizendo sobre a terceira parte que seria sobre uma nova confissão, mas aparentemente, envolvendo a outra parte. Natu se distanciou, seguindo os sacerdotes.

Lembro-me de tudo que ocorreu, é... Foram tantas coisas em um só dia! O padre me perguntou sobre, minhas emoções, respondo-o:

- Vamos começar do inicio: eu sai da igreja de Arceus em direção ao Templo das Memorias, fiquei com um pouco de medo, durante o caminho, devido a localização, afinal, haviam muitas casas quebradas ou com janelas quebradas e coisas do tipo. Verdadeiros vândalos que poderiam me atacar a qualquer momento, continuando, ocorreu de eu achar uma pequena luz, que seguia a um beco. Comecei uma corrida atrás dela, apesar de que fiquei um pouco feliz, mas com medo de ser algo extremamente difícil, ou ser uma tentativa dos vândalos, em vez de Arceus. Em seguida, achei aquele pobre homem, apanhando para mais de três ou quatro pessoas. Pedi à Natu que se teleportasse e que tentasse salvá-lo, com um teleporte. Estava com medo da perda de Natu, afinal, ele era um pokémon muito importante, não só ao templo, mas também a fauna e a vida deste mundo. Prosseguindo, os atacantes contra o homem fugiram, após ver que eu poderia chamar mais pessoas, ou talvez por causa de alguma coisa mais grave, nunca se sabe, bem, eu consegui levar Max, devo dizer que, ele rudemente saiu andando, mas eu não liguei muito para isto, não sabia da vida dele, ainda, e nem sabia sobre o qual o motivo estava sendo tão brutalmente machucado. Assim, fomos a uma pequena loja, toda quebrada, sentamos-nos lá e começamos a conversar sobre sua vida, sendo ele rude comigo, apesar de acalmar-se com meus argumentos, o que me deixou muito feliz! Ele estava crendo em Arceus, e isto me deixava contente! Em seguida, fomos a um Hospital, cuidar de seus ferimentos, acreditava que fossem mais profundos, inicialmente. Estávamos sendo tratados de forma rude, é um pouco triste ver que, a própria atendente era daquela forma... Tão rude e má! O palavreado da garota era repugnante, apesar de que, eu irei ajudá-la, um dia, preocupei-me mais com o caso de Max, apesar de que o dela poderia ser mais grave, deveria cuidar da fé dele no inicio. Então, cuidamos de seus machucados, preenchi uma ficha e etc. Então, em seguida, viemos para cá. Admito que estou extremamente feliz com tudo que aconteceu, tão feliz, que me contagio apenas com este pensamento. - respondi a sua dúvida, o sorriso não saia de forma alguma de meus lábios. Tentei expressar o máximo possível de mim, e enfim, teria funcionado!

por Cerberus Seg 10 Jun 2013, 09:44

Off.: Perdoe-me o sumiço. ^^

O religioso ouvia as palavras de Mari, sentia o coração da moça derramar-se em sinceridade, cheio de amor para com o próximo. Podia sentir, embora não a estivesse vendo naquele momento, o sorriso em seus lábios. Pôde concluir que a fé da menina, embora ainda em desenvolvimento, possuía considerável força. Ele sorria em seu coração, compartilhando a alegria de descobrir a sua missão neste mundo e o privilégio de poder fazer parte do maravilhoso chamado do Eterno.

A tarde declinava, com nuvens dançando ao balanço do suave vento, os pássaros voavam seguindo seu percurso. Conforme o poderoso os ensinara.
Terminada a confissão os dois saíam do recinto com alegria, o sacerdote então conduz a candidata para o altar finamente adornado tendo uma taã de cristal posta sobre o mesmo. Atrás do altar era possível observar os belos vitrais, cujas imagens retratavam o Belo Arceus e seus feitos gloriosos. A luz vespertina fazia com que a imagem do Divino ficasse refletida de tal maneira que o passar das horas fazia com que ela se deslocasse em direção do altar. Dizia o Sacerdote e tom reverente:

-Filha, crês que todos esses acontecimentos já estavam escritos no memorial que fica aberto diante do Todo- Poderoso de dia e de noite? Esse dia já era previsto pelo todo poderoso em sua onisciência. De sua morada de luz o divino se alegra em te oferecer os companheiros que te ajudaram a espalhar o amor de Arceus. Eles são: Cubone, Natu, Absol, Finneon e Yamask. Diga-me com qual deles quer iniciar sua caminhada e retorne ao por-do-sol com trajando branco para que seja batizada.

O amoroso religioso sorria sem parar para Mari enquanto aguardava a resposta.

por Rin E. Rõtasu Seg 10 Jun 2013, 13:54

Sorri ao vitral, que brilhava com o Arceus estampado em meio da cortina de luz, belo. Realmente, parecia mover-se, devido a luminosidade que causava este efeito.

O Padre, após algum tempo depois de eu ter dito todas as minhas palavras, disse sobre meu batismo, assim como o recebimento de meu parceiro. Dou um sorriso, pensando sobre qual escolher. Demoro alguns minutos, enfim dizendo:

- Eu escolho o Absol, senhor. - Digo, mantendo o tom firme, lembrando-me dos ocorridos de antes.

Retiro-me, após beijar a mão do padre, e fazer um aceno, e, ainda rezar um pouco à Arceus, para que me desse mais um dia, para continuar provando a existência dele.

Assim que cheguei em casa, olhei o retrato de meus pais, agachando-me e pedindo perdão à eles, por ser tão egoísta antes, e por ter pensamentos tão infantis e insensatos.

Tomo um banho, assisto um pouco de TV, além de comer também, já que estava cansada por tanto caminhar, mas não estava cansada de pensar em Arceus e sobre a sua existência bélica. É... As coisas mudam tão velozmente, que me dão certo medo.

Arrumo-me, após ver que estava próxima da hora do batismo, seguindo até meu guarda-roupa, organizando um vestido branco, que ia até um pouco abaixo do joelho. Sigo até o banheiro, tomando um belo banho, arrumando-me perfeitamente, com um sapato bem confortável. Arrumo o cabelo em um pequeno coquie, indo em direção a igreja, feliz.

Off: ^o^, tava ficando triste já q-q

por Cerberus Seg 10 Jun 2013, 21:31

A tarde reclinava agradavelmente, Mari caminhava pelas ruas, dirigindo-se à Igreja para o momento que tanto esperava: seu batismo. A menina não percebia, mas seu rosto exibia um brilho sobrenatural, transparecendo da glória do grande Arceus. Todos a olhavam curiosos, uns se espantavam, mas a paz que reinava no coração dela era tanta que não ligava para nada, em sua mente a ideia da alegria em poder fazer algo de importância não para alguma pessoa, mas para o ser que criou todo o mundo: O grande Arceus.

Sob o olhar do divino, que guiava seus passos ela sobe a escadaria do templo. O sábio sacerdote a aguardava no topo da mesma. Com um sorriso afável ele conduz a moça até o altar.
À essa hora, o vitral refletia a imagem do Todo Poderoso na parede lateral, conforme sacerdote e candidata percorriam o caminho em direção do altar, a imagem os acompanhava parecia o próprio caminhava fisicamente com eles, enchendo o ambiente de alegria. Na lateral atrás do altar, um coral de quatro vozes entoava suave cântico, louvando e bendizendo àquele que vive eternamente.

O sacerdote se aproxima da mesa, tocando suavemente na pokebal disposta ao lado do castiçal, a qual libera um fino feixe de luz branca que, tocando o chão materializa Absol que abre os olhos lentamente, olhando em seguida para Mari, sua nova mestra. Era possível sentir grande paz vinda da alma da pokemon. -Filha, o todo poderoso estende sobre ti a sua sombra, te dando proteção. Dizia o religioso.

Tomando o castiçal do altar, o homem o ergue aos céus e ora clamando pela alma da menina e seu pokemon. Ele dá de beber da água cristalina da taça para Mari, em seguida o concede também para Absol que faz o mesmo. O coral, nesta hora, permanecia em silêncio, era momento solene, de grande reverência.
-Agora, criança, és uma Seguidora de Arceus! Ide, espalhai o amor por esse continente corrompido, e saiba que onde precisar, haverá uma Igreja de Arceus de braços abertos para teu repouso e cura. Esperai, agora. Há alguém que quer vê-la.

Antes de iniciar a jornada, Mari, ao sair do Templo, sob o som do coral que mais uma vez entoava louvores encontra o sr. Max.
-Então você vai. Dizia o homem com certa tristeza. Era impossível reconhecer o velho senhor que agora trajava vestes limpas, tendo seus curativos trocados e barba feita. -Quem sabe, quando retornar, eu esteja com humor melhor para conversar.

Max falava e se virava, retornando para dentro do templo, quase que deixava a menina ver uma lágrima que surgia no canto do olho.

Absol:

Off. Rota encerrada. Narre sua saída da catedral e o próximo post deverá ser num novo tópico em Ruas de Nyender
Obrigado pela paciência. ^^
Off²: Perdão pelo post gigantesco, bateu inspiração. XD

por Rin E. Rõtasu Seg 10 Jun 2013, 22:55

Sorri à Max, realmente, a vida dava tantas voltas. Agora, estava acompanhada de meu pokémon, minha Absol. É, pensei que nunca conseguiria tal feito. Mas Arceus, parecia sorrir para mim agora, feliz pelo ocorrido tão belo.

- Quem sabe. - Sorri à ele, respondendo a minha própria questão - Apenas Arceus. - Mantive o tom firme. Sorrindo, vou em direção dos padres e dos sacerdotes, beijando suas mãos em sinal de afeto.

Então, eu poderia ajudar o mundo, muito mais do que qualquer ser agora. Arceus estava comigo, eu sentia, e me achava agora o suficiente para isto, e, re-dizendo: o mundo da voltas, a vida da voltas.

Sigo para fora da Igreja, sorridente, agora, andaria um pouco por Nyender, e em seguida, iria a Rota I, quem sabe, Arceus não estava aguardando mais de mim? E era isto que eu procurava, as respostas na vida, e não mais em livros.

Off: ^o^, adorei a sua inspiração, rs, mas a minha se esvaiu, sabe? KKK.
OFF²: Ah, eu que deveria dizer isso, da paciência, hehe. ^o^. Obrigada por me narrar, quem sabe não nos encontramos novamente, com você me narrando em Ruas ou na Route I? :)

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