Pokémon Shinki Adventures RPG
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

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Mensagem por Rin E. Rõtasu Dom 21 Jul 2013, 21:14


Arceus?...
Huh... Bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!





O frio que a cidade fazia me vez me arrepender amargamente por não ter vindo diretamente com um longo casaco. Apesar de eu adorar aquela neve toda, e a paisagem grande e branca, eu ainda sentia o frio e por causa dele estava tão encolhida naquele pequeno sofá.

Eu poderia - na verdade, deveria - ter dormido durante à viagem, mas infelizmente não consegui... O frio novamente me atrapalhou - no inicio, foi estranho passar pela cidade do inicio, onde a grande quantia de Gladiadores, Estilistas e Cadetes existiam e ali faziam seus testes. Na verdade, ali era o local em que também mais acontecia confusões... E era por isso que eu iria começar minha nova vida em um local mais calmo, acho que a neve é gentil, e como ela, eu me comportaria assim.

Dei um leve sorriso com este pensamento, lembrando-me de Gothitelle, e como ela fora contra minha saída de casa. Ela foi minha baba, e sempre se preocupou muito comigo, então eu a considero quase que aquela que salva os patinhos do tiroteio, aliás, pobres seres que são atacados pelo coração maldoso...

Solto um suspiro, vendo que saia um pouco de fumaça. Meu corpo se enrubesceu um pouco e eu comecei a fazer aquele movimento de novo, só por causa daquela pequena fumaça, que considerava extremamente interessante.

Não via a hora de descer daquele vagão bem quente, havíamos parado em muitos lugares, e eu sabia bastante até sobre o mundo. Afinal, eu havia passado mais de quatro cidades - bem populosas - e agora, estava ali, em meu destino.

Assim que ouvi as portas se abrindo, sai saltitando e acabando por esbarrar nas pessoas que também desciam. Poucas estavam com o mesmo vestuário que o meu, quer dizer... As pessoas se preparam para vir aqui, certo? Ah, eu acho... Já que todo mundo estava com um grande casaco, juntamente de um cachecol. Eu tinha essas roupas em minha mala, mas não sei bem o que dizer... Gosto muito dessa roupa que uso! Ela foi um presente dado justamente pela Gothitelle, então, eu considerava algo muito importante à mim mesma. APenas por abraçá-la, eu sentia o cheiro dela e me dava certa saudade... Uma saudade incrivel daqueles que amava de forma incondicional, mas agora, estava ali, sozinha em meio daquele local.

Bem, não completamente sozinha. Pretendo me tornar uma Seguidora de Arceus e para isso, eu devo acreditar nele... Apesar de que eu não ia tanto à Igreja - e minha mãe nunca colocando algo como a ideologia dele em minha mente -.

Gothitelle já havia mostrado alguns livros dele - nunca lido, ela era um pokémon, infelizmente (sempre quis que ela falasse minha língua, a dos humanos... Sempre me imaginei conversando com ela, ia achar tão divertido!) - e eu o considerava relativamente bonito. Apenas desenhos e rascunhos, mas extremamente belos e bem feitos. Não sei, mas acho que de alguma forma, ele planejou isto para mim... Quem sabe ele apenas está pensando nisso. Meu rosto novamente enrubesceu e eu senti minha face queimar levemente. Ah... Eu não gostava muito dessa mania... Ela sempre me chateava, mas pelo menos serviu para que esquentasse um pouco do meu rosto gélido.

Enfim, sai do vagão de trem, e observando todo o local, pude perceber algumas placas organizando em cada local era qual. Contudo, era fácil de saber onde ficava a Igreja: a grande estrutura parecia tocar os céus com sua grande torre, fiquei um tanto boquiaberta e paralisada com aquilo - mas ainda com certa vontade de sair correndo, me esconder em um lugar quente e tomar um chocolate quente! -.

Segui em direção da grande construção, dando passos rápidos. Eu estava quase que congelando na cidade, digamos assim que eu estava mais branca que a neve. Nada muito normal para alguém que é acostumada à ficar brincando - quase - que o dia todo com as Gothitas, certo?

Dou um pequeno sorriso ao ver que enfim estava de frente à estrutura, adentrando à ela. Parecia mais quente, talvez por culpa de ser um local possuinte de tecnologia para o próprio. Solto um suspiro, mas lá não ocorria o mesmo efeito - era até um pouco, mas nada comparado ao que vinha lá fora - acabei espirrando... Resfriados, eu não gosto nada deles!

Faço um biquinho, não gostando da ideia do resfriado. Sigo em frente em direção do homem ali em frente, e sentindo novamente o rubor tomar minha face, digo:

- E-Eu... - Soltei um novo suspiro, engolindo a grande quantia de o que deveria ser ar... Eu não sabia bem o que fazer na frente de um padre. Digamos assim que nunca me manto na frente de um, não cara-a-cara daquela forma, então... Uma nova situação, certo? - Euestouaquipararealizarotesteparauma Seguidora de Arceus - Disse, mas agora muito rápido. Ah... Vamos lá, de novo. Solte mais um suspiro e engula o que tem dentro da garganta, vamos lá! -Eu estou aqui para realizar a participação na devoção de Arceus! - exclamo, sentindo-me melhor após aquilo.

Eu não em sentia verdadeiramente preparada para o futuro, contudo, eu estava ali para pedir à ajuda de quem era considerado o "santíssimo" por muitas pessoas, então, tudo valia, certo? Novas chances, novo futuro, nova vida, esse era meu mais novo lema... Pelo menos, eu esperava que tudo desse certo... Eu acho que vai dar.

Off:
Rin E. Rõtasu
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Alice Qua 24 Jul 2013, 22:44

off: desculpa a demora querida =x mas lá vamos nós ;D


O trem chegava a Ragnarök City e Rin deixava seus pensamentos para trás por um momento. Era hora de ir atrás de sua nova vida. Porém a saudade de Gothielle, a única que possivelmente amou a menina de verdade, era forte e quase levava Rin a voltar para casa. Entretanto o chamado de Arceus já atingia a garota de cabelos róseos que seguia firme em direção a igreja. Seus pés afundavam na neve, de dentro dos bares estranhos a olhavam questionando com os olhos sua roupa, mas ela não trocaria, aquela roupa foi presente da pokémon e ainda tinha o cheiro da mesma.

A igreja era visível ao longe, sua torre alta se contrastava contra o céu azul. Os passos eram lentos devido a neve alta, mas o avanço era constante. O cheiro de chocolate quente tentava a jovem a se desviar de seu caminho, mas a determinação a levou adiante. Após meia hora de caminhada no frio, a igreja finalmente se mostrou frente a frente em todo seu esplendor. Ansiosa, Rin encerrou a distancia correndo escada acima, por sorte não escorregou nos degraus congelados. As portas se abriram ao menor toque de suas mãos e o interior quente lhe abraçou receptivo. Mais tranquila, a jovem espirrou. O tempo exposto no vento frio e a roupa inadequada para o clima lhe deixara resfriada.

Um padre surgiu de uma porta pouco depois da jovem espirrar e mirou a garota, paciente. Sorrindo, Rin se aproximou dele preparada para solicitar o teste. Entretanto, na hora de falar, sua língua congelou. As palavras fugiram. Como se dirigir a um padre? Sua família nunca a aproximara da igreja. Engolindo em seco, Rin falou tudo o que deseja, sem respirar e emendando as palavras. O padre sorriu paternal, mas a rosada não percebeu. Mais uma vez. A garota respirou mais calma e repetiu mais calma para o homem que ainda não se pronunciara.

- Fique calma querida. Antes de pensar nisso, é melhor se aquecer para que esse resfriado não piore. Venha comigo sim.

O padre guiou Rin para uma pequena casa atrás da igreja, a sua casa. O lugar era simples, sem brilho ou glamour. Uma pequena cabana de madeira confortável, com tudo o necessário para se viver em Ragnarök. Um pequeno Natu se aninhava num cesto ao lado de dois Rattatas com pequenas faixas nas patas. Ao entrar, o homem indicou uma cadeira perto da mesa e do cesto, logo depois se dirigiu ao fogão e colocou água para esquentar. Ele estava preparando um chá quente e em pouco segundos Rin tinha uma xícara em sua frente e um cobertor sobre seus ombros.

- Sabe criança, essa cidade pode ser perigosa. Veja meus amigos Rattatas aqui. - O homem se abaixava em frente ao cesto onde Natu se aninhava aos ratos. - Encontrei eles invadindo minha cozinha. Por sorte tinha comida o suficiente, por que semana passada a neve bloqueava todas as ruas.

O homem acariciava a cabeça de um dos pokémons que, apesar de selvagem, se aconchegava contra a mão grande. Eles se sentiam seguros e amados pelo estranho, talvez se sentissem mais amados com ele do que Rin se sentiu com sua mãe por muitos anos. Gothielle invadiu sua mente e a saudade foi insuportável.

- Agora criança, me diga, por que quer seguir o Caminho de Arceus?
Alice
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Rin E. Rõtasu Qui 25 Jul 2013, 12:29


Arceus?... Huh... Bem, prazer, estou aqui para participar da devoção eterna!


O padre era tão legal! Estávamos indo agora para uma pequena cabana, ela parecia até aconchegante... Nem mesmo se aproximava com a beleza da Igreja ou da mansão em que eu morava - e novamente, os pensamentos sobre Gothitelle vieram à mente - mas ainda era bela.

Mas, ele era um padre, então ele não deveria ser rico, certo? Ah, quer dizer... Quando eu perguntei pro bibliotecário o que os padres faziam para serem padres, ele havia me dito que ocorria o voto de castidade e o de "dinheiro". Na verdade, não entendi o primeiro... Até perguntei de novo, mas ele me disse que era algo muito forte pra minha idade, mas eu tenho dezoito! Faço uma leve careta, me lembrando desse dia.

Entramos na cabana e novamente pude me sentir mais quente. Pude observar dois Rattatas e um Natu, ambos aninhados em um cesto. Os dois tinham as patinhas enfaixadas, isso me levou à dar certa tristeza... O que deveria ter acontecido com os pobres ratinhos?

Ele me indicou que deveria sentar em uma cadeira, eu até preferia ficar de pé - não sei... Mas acho que observar ali me dava certa... Felicidade, mas era lar de um padre, certo? Quer dizer... Nada a ver.

Olhei ele e então, vi colocando um pouco de água quente em seu pequeno forno. Estava fazendo um chá, pelo cheiro. Em pouco tempo, pude sentir algo que me esquentou, sendo pendido pelos meus ombros. Parecia um cobertor.

Ele me mostrou o pobre casal de Rattatas, e pude então sentir pena dos pobres roedores. Em seguida, começou a falar sobre como a cidade poderia ser perigosa, e com toda a certeza era, se era ele falando... Né?

Eles se sentiam tão... Amados, e isto era bem demonstrado em seu sorriso. Um sorriso que parecia o meu com Gothitelle... Deixei escapar uma pequena lágrima, enquanto meu rosto corava, ouvido sua pergunta.

- E-Eu quero me tornar uma Seguidora de Arceus, pois eu odeio a violência... - senti um pouco de medo de contar minha história, mas eu deveria, certo? - N-Na verdade... - engoli em seco, e então, enfim, continuei: - É melhor eu contar minha história, certo?... - Perguntei mais à mim mesma que ao padre, então, engolindo novamente em seco, continuei - Há algum tempo atrás, quer dizer... Deis do meu nascimento... - eu tinha que abrir meu coração, ele era um padre... Então, isto que eu faria. - Eu sempre quis chamar a atenção da minha mãe, tanto é que eu iria me tornar uma Cadete para isto mesmo. Apenas para que pudesse chamar a atenção dela. Digamos que minha mãe nunca teve muito tempo para mim... Ela era uma Cadete extremamente ocupada, então usou uma de suas pokémons para que fosse minha babá, a pokémon era uma Gothitelle. Eu fui criada com certo amor, carinho, e outras coisas. Mas eu sempre tentava chamar a atenção de minha mãe, mesmo da forma mais inusitada. Contudo, quando eu estava indo para Nyender City fazer o teste, comprar as passagens para lá, ouvi a noticia de que um Cadete havia matado alguém, além desta pessoa ser descoberta inocente. Então... Decidi me tornar uma Seguidora de Arceus, sempre vi algumas coisas sobre Arceus, mas eu nunca tive grande atenção à ele. Mas eu desejo aprender com ele e com a vida. Já que ele é o sinônimo da paz e da harmonia, quero me tornar uma Seguidora de Arceus, além de parar com a tentativa frustrada de chamar a atenção de minha mãe. - desabafar. Nunca havia feito isto, nem mesmo com Gothitelle. Mas o padre me mostrava tanta ternura e amor, que eu deveria fazê-lo. E assim, eu o fiz, sem temor ou medo. Mas como sempre, acabei corando. Limpei minha lágrima antes que ele visse, chorar apenas fazia com que eu ficasse com mais frio ainda, já me encolhia entre o cobertor quentinho.  

Off:
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Alice Seg 29 Jul 2013, 21:34

off: desculpa a demora x.x maldita burocracia para conseguir financiamento na faculdade x.x vamos ver se agora consigo manter um bom ritmo \o/


Rin desabafava sua história para o padre. Era a primeira vez na vida que abria seu coração com alguém. Entretanto o homem demonstrava tanto amor por todos que a deixava um pouco mais confortável para falar (apesar de ainda um pouco constrangida). Os Rattatas compartilhavam um pires de leite quente ainda sem sair do cesto quentinho. Após terminar de falar, Rin limpou a lágrima em seu rosto, tentando esconder ela do homem, em seguida se encolhia contra o cobertor.

- Não tenha vergonha das lágrimas criança. Elas são preciosas quando são sinceras. Se é para ter vergonha, tenha do ódio. Você é muito nova para se permitir sentir algo tão destrutivo.

O padre sentava em frente Rin, com uma xícara de chá para si e falava com serenidade. O vento ficava mais forte e seu canto não podia ser superado pela janela que batia ferozmente. Uma tempestade de neve começava. Eram sempre imprevisíveis e quase sempre letais, mas dentro da cabana quentinha, não havia porque se preocupar.

- Lamento que sua mãe não lhe tenha dado a atenção que uma filha merece. Os pais deveriam apresentar Arceus a seus filhos e lhe ensinar sobre o amor, não sobre a tristeza. Entretanto, acredite, o divino nunca a abandonou. Arceus nunca se esquece de seus filhos, ele está sempre do nosso lado, mesmo que não percebamos.

Uma pausa enquanto o homem bebia um gole da bebida quente. Rin refletia sobre as palavras do padre. Arceus estaria com ela? Estaria do lado dela exatamente naquele momento? Muitas perguntas que nunca teriam respostas, a não ser que Rin acreditasse no Sagrado Pokémon.

- Bem minha criança. Talvez o caminho de Arceus não comece de maneira convencional para você, mas fico feliz com esse caminho. Um chamado pouco convencional, porém um chamado. O senhor deve ter uma missão especial para você criança.

O padre falava com convicção. Um sorriso enfeitava seus lábios e a fé em suas palavras cativava a garota. Ele olhou para o lado e Rin virou o rosto, acompanhando o olhar do padre. No canto da casa, acima do cesto de Natu e dos Rattatas, o brasão de Arceus entalhado em madeira de cerejeira reluzia para os olhos dos humanos. O emblema havia passado despercebido para Rin, mas agora que o encontrou, não conseguia olhar para nada mais.

- O caminho do Sagrado incluem 4 etapas minha menina. A primeira, a confissão, seu desabafo. A segunda, uma missão dada pelo Senhor da luz. Logo depois uma segunda confissão, relatando o encontro com o amor de Arceus e por fim o batismo. Você já pode se considerar em missão.

Natu olhou para a janela preocupado com as palavras do padre. A tempestade estava selvagem e seu uivo enregelava as penas do pokémon.

- Calma Natu. Vocês partiram amanhã pela manhã. Essa tempestade está perigosa demais. Criança, você estará acompanhada de Natu em sua missão e ambos deverão sair quando você sentir que Arceus lhe chama para as ruas da cidade.

Com tudo explicado, o padre ergueu-se e recolheu as xícaras de chá, colocando-as na pia. Após voltar para perto da mesa, pegou um casaco perto da porta e colocou.

- Por hoje, acredito que queira descansar. Entretanto eu devo ir rezar a missa da noite. Se quiser me acompanhar, a casa do senhor estará sempre aberta. Mas entenderei se preferir descansar. A viagem deve ter sido cansativa.
Alice
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Rin E. Rõtasu Ter 30 Jul 2013, 14:05


Arceus?... Huh... Bem, prazer, estou aqui para participar da devoção eterna!


Confortei-me entre o grande cobertor, enquanto suspirava, vendo o arzinho ser demonstrado, apesar de que era em bem menor quantidade que lá fora.

Ali era tão quente e aconchegante. E as palavras do padre me fizeram refletir muito mais que um espelho refletiria a imagem de alguém, o aconchego da casa e dos ditos dele me deixavam mais leve e solta. Mas era pouco, não o suficiente para dar pulos pela cabana, de felicidade é claro. Mas é que... Eu não sabia me soltar. Era como se algo me prendesse e me obrigasse à ficar apenas quieta.

Apesar de que as vezes eu tinha que respondê-lo. Não gostava de ignorar pessoas certo? E não era esse meu objetivo ali.

Após ouvir as palavras do padre, sobre principalmente Arceus, abaixei um pouco o olhar. Eu também estava tão distante dele... Que nem pude perceber. Distante de um dos meus melhores amigos, talvez. Olhei para o teto da cabana, a grande madeira. Em seguida, ao voltar a ouvir a voz do padre, obriguei-me à olhar para os olhos dele, mas era tão... Difícil?

Tentava abaixar o olhar, era como se meu corpo brigasse para onde olharia e por fim, ele que mudou a direção de seus olhos, agora para um grande desenho, que parecia um brasão entalhado sobre a madeira de cerejeira. E por fim, pude perceber o que era o grande pokémon, que desconhecia a silhueta.

Contudo, ao observar bem, pude perceber enfim que aquele era o brasão dos Seguidores de Arceus. Daqueles que seguiram o caminho do louvor por ele. Era tão... Estranho? Não sei bem distinguir o que é, então, digo que é estranho. É mais lógico, eu acho.

O barulho da tempestade que se iniciava me dava certo temor. Não gostava muito delas... Sempre acabavam devastando, mas a chuva do mais belo branco era agradável - se bem que o frio dali não era tão agradável assim - após ouvir a última parte da frase do padre, quase que pulei do cobertor e corri pela sala da forma mais hiperativa possível.    

- J-Já estou em missão?.... - Quer dizer... Eu já estava sendo avaliada?! Me senti totalmente pequena, trêmula, juntando os braços ao redor dos joelhos gelados.

Eu provavelmente não passaria pela admissão de Arceus... Contudo, aquela era uma boa hora para crer nele. Certo? Voltei meu olhar ao brasão na parede e soltei um suspiro, enquanto fechava os olhos e tentava me sentir livre. Livre e extravasar aquela energia que estava me deixando tão... Presa? Sim, essa era a palavra: Presa. Eu ainda estava presa mentalmente, e eu precisava me libertar.

Concentrei-me e assim que me senti pronta, ouvindo as palavras do padre, me levantei e assenti. Iria com ele rezar por Arceus... Eu rezaria que pudesse concluir tudo aquilo com sucesso, e que pudesse enfim, trazer a paz de Arceus à mim.  

Off:
Rin E. Rõtasu
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Alice Sáb 03 Ago 2013, 13:16

off: 2 dias de faculdades e já tenho: dois livros pra ler, uma redação pra escrever e entregar, dois textos pra ler (acho que eles gostam do número 2...) x.x


A missa seguia tranquilamente como sempre. Apesar da tempestade, muitos fiéis se arriscaram na neve para prestar o culto ao santíssimo pokémon. Rin olhava para os lados, analisando as pessoas e o culto em si. Para ela era tudo muito novo e intrigante. Todas aquelas pessoas pareciam felizes só de estarem naquela igreja, adorando o sagrado. Os minutos passavam com velocidade e, em pouco tempo, o padre se despedia de seus fiéis, pedindo a Arceus que protegesse a todos em seu caminho de volta para casa. A caixinha de donativos estava cheia e o padre sorriu com o fato.

- Minha criança, fazia tempo que a caixinha dos pobres não ficava tão cheia assim. Acredito que isso é um sinal de Arceus sobre sua missão. Amanhã, confiarei esse dinheiro a você e Arceus lhe dirá o que fazer com ele.

Com essas palavras, o padre pegou a caixinha e colocou a mão nas costas de Rin, a levando de volta para a cabana onde a menina poderia passar a noite em segurança antes de partir em missão. Natu, que nunca perdia um culto, se aninhava no ombro do homem. A tempestade ainda era violenta, mas o caminho entre igreja e casa era pequeno, então a neve não atrapalhou muito.

Na manhã seguinte, após mais uma xícara de chá e um pedaço de pão, Rin estava na porta da cabana do padre. Natu em seu ombro, exatamente como estivera com o homem na noite anterior. No bolso o dinheiro da caixa dos pobres, sinal de confiança do sacerdote. A sua frente, neve acumulada que a cada passo enterrava até a canela da garota, tornando o avanço incrivelmente lento. Acima de sua cabeça, o sol reluzia em esplendor.
Alice
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Rin E. Rõtasu Sáb 03 Ago 2013, 16:23


Arceus?... Huh... Bem, prazer, estou aqui para participar da devoção eterna!


Ver tantas pessoas ali me deixou um tanto... Estranha, temerosa por fazer algo de errado. Não ia muito a igreja, e era uma experiência nova e incrível. Podia ver ao longe as pessoas sorrirem, felizes apenas por estarem ali, próximas daquele aconchegante e belo local.

Por mais que a luminosidade estivesse um tanto comprometida, eu ainda podia perceber como o dia era perfeitamente belo. O vitral brilhava, e mesmo que fosse noite, o local era iluminado por ele. Era tão mágico que eu pensava até mesmo que era um truque de ilusionismo.

Por fim, a missa terminou e todos foram para casa, exceto eu e o padre. Afinal, eu estava 'morando' com ele até então, certo? Voltei meu olhar à ele assim que pegou a caixinha em que era deixado o dizimo, acho que é esse o nome... É, é esse mesmo.

Ouvi as palavras do padre atentamente... Quer dizer, tentei. O som de neve e o barulho do ar ressoando frio era desagradável, nesse caso. Mas consegui 'captar' a mensagem que ele tinha. Assenti, apesar de não gostar de andar carregando dinheiro por aí, eu o faria.

Voltamos para a cabana, e graças ao tal Arceus lá estava mais quente. Quer dizer, não que a igreja já não estivesse quentinha. Mas eu gostava mais da Cabana. Talvez fosse por que lá era mais aconchegante ainda.

Acariciei um pouco a cabeça dos Rattatas, assim como a de Natu. Acho que seria bom o fazê-lo, pelo menos uma vez, certo?

Procurei com o padre onde dormir, e ele me deu as instruções, indo deitar-me e enfim, tirando o merecido sono - apesar de que acordava toda hora, para ver se aquilo era mesmo real, e de fato, ele era real... - que eu tinha que ter tirado já à um bom tempo.







     

Por fim, ali estava eu, pronta para sair da cabana do padre. Após ter feito minha primeira refeição do dia, juntamente de ter tomado um banho - apesar de dificultado pela água tão gelada que quase sai correndo - estava pronta para sair dali.

Natu em meus ombros, olhando para os lados, atento ao redor. Sai enfim da casa, não sabia bem para onde ir... O dinheiro dos pobres estava no meu bolso e eu de fato, me preocupava com a ideia de sair com o dinheiro de pessoas que trabalharam tanto para consegui-lo. Mas o padre estava confiante em mim. Por isso, acho que eu também devia confiar, certo? Ou talvez não... Ah, esqueça! Irei apenas tentar encontrar os vestígios de Arceus. Se o padre me deu uma missão, e me disse que Arceus tinha algo especial à mim, ele com certeza tinha.

Enfim, sai da casa e por meio das flechas da cidade, que estava bem coberta pela neve, iria até o Hospital. Quem sabe alguém não estava precisando de ajuda?! Se estava, eu iria trás e encontraria o necessário.

Off:
Rin E. Rõtasu
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Alice Sáb 03 Ago 2013, 19:48

Rin seguia pelas ruas de Ragnarök com certa dificuldade. A cada novo passo os pés se enterravam na neve e a garota tinha de fazer força para puxá-los de volta. Para melhor a situação, as moedas em seu bolso batiam umas nas outras, tilintando a cada passo e dizendo para qualquer assaltante que ela tinha uma quantia significativa nos bolsos. Natu olhava para a garota intrigado e, sabendo que a caminha aparentemente demoraria, fechou os olhos adormecendo com o bico no cabelo da garota.

O prédio do hospital era facilmente identificável. Assim como a igreja, era um dos poucos realmente altos na cidade de casas mais baixas. Entre as casas, pequenos becos e pokémons roubando comida. Do lado de fora, uma cidade feia e cruel, dentro das casas, aconchego e felicidade. O contraste era gritante em cada porta. Os passos ficavam mais pesados e a perna se enterrava mais na neve. Uma brisa leve soprava no rosto de Rin, empurrando seu cabelo para trás. Natu acordou e olhou aos arredores, em busca do sinal do divino sem chamar a atenção da menina. Algumas casas faziam sombra no caminho que Rin seguia, diferente do caminho iluminado pelo sol de onde viera. Seria esse o caminho certo?



Off: desculpa o post pequeno x.x
Alice
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Rin E. Rõtasu Sáb 03 Ago 2013, 21:11


Arceus?... Huh... Bem, prazer, estou aqui para participar da devoção eterna!


Era difícil andar com toda aquela neve, admito. Afinal, a cada passo que dava, afundava o pé e teria de fazer uma força equivalente para retirá-lo de lá. De fato, cansava - e muito -.

O Natu em meus ombros acabou adormecendo, bem, talvez seja o efeito dele próprio. Não sei bem dizer, ele era um pokémon... Não tem respostas, já que eu nunca saberia o que se passava na mente dele.

Apesar de toda aquela neve e frio, o sol servia para esquentar - pelo menos um pouco - a cidade, o que era bom... Eu acho.

As sombras que as casas iam fazendo me obrigou à seguir por elas. Não sei por que, mas é mais aconchegante você ficar dentro de um local mais... "Assim" do que do outro jeito, né?

Segui por entre as sombras, olhando às vezes de relance à Natu. Ele era extremamente bonito e bem cuidado, de fato. Era igual aos Rattatas, mas sem os machucados, claro. Era uma especie encantadora... E bela.

Já estou me desconcentrando da tal missão... Bem, é melhor me concentrar logo nela. Aliás, está difícil me concentrar com esse barulho irritante das moedas batendo umas nas outras. Era incômodo e chato. E como eu gostaria de estar em um local mais... Quentinho! Um chocolate quente agora cairia mais que bem, como uma luva. Soltei um suspiro, cansada, enquanto continuava aquele caminho, já sem volta.

Off:
Rin E. Rõtasu
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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Vero Vento Ter 06 Ago 2013, 13:19

Off: Serei seu novo narrador, espero que possamos nos divertir Mari.

A aspirante a Seguidora de Arceus Rin avançava pelas sombras das casas daquela cidade, ela tinha que descobrir qual era a melhor forma de usar aquele dinheiro, ele avisava a todos que cruzavam o caminho da jovem que uma boa quantia estava guardada lá, mas ninguem ameaçou roubar a quantia, bom pelo menos não por enquanto.


Talvez seja por causa do Natu que ela levava ombro, a bela ave era um sinal de que ela era Seguidora ou estava em teste para ser uma, talvez simplesmente não tivessem se interessado, por não ser o certo, mas mesmo assim o motivo não era o mais importante, ela tinha de seguir a voz e o chamado de Arceus.

Logo a jovem chegou a um ponto onde as casas simplesmente pararam de fazer sombra sobre o seu caminho, o que fazer a partir dali? A cidade ainda estava bastante calma e o destino do dinheiro era um mistério para a jovem, a unica coisa que lhe aconteceu foi uma corrente de ar frio.

Estranhamente junto com a corrente veio alguns flocos de neve, o que era muito estranho visto que não estava nevando naquele exato instante, para falar a verdade não havia uma nuvem no cêu, o que faria a jovem?

Vero Vento


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Mensagem por Rin E. Rõtasu Ter 06 Ago 2013, 17:10


Arceus?... Huh... Bem, prazer, estou aqui para participar da devoção eterna!


Pequenos flocos de neve vieram ao nada, e eu pude pensar no que era aquilo. Olhei os arredores, procurando por outras coisas que diriam que estava nevando. Contudo, se quer apareciam. A corrente de ar fria fazia-me - não, me obrigava - a encolher entre o casaco, enquanto seguia em busca do desconhecido.

Olhava sempre as pessoas, que organizavam-se. A sombra já havia sumido e agora, eu sentia um pouco do calor do sol. Contudo, nem se equiparava ao frio que fazia. Mal falar de calor já me lembrava Chermont... O clima lá era tão ameno, que chegava à ser monótono e ao mesmo tempo bom quando fazia um vento como este, mas de fato, às vezes era incômodo aquela sensação de frio total.

Soltei um suspiro, enquanto espirrava involuntariamente, acabando por obrigar à Natu a dar um salto, pra não cair no chão. Sorri à ele, timidamente. Minhas bochechas coraram, enquanto olhei pra ele. Devia me desculpar.

- D-Desculpe... N-N-Não queria f-f-azer i-is-s-...- Acabei por espirrar de novo. Soltei um suspiro, apertando minhas orelhas, para que adquirissem calor. O frio que fazia acabava por congela-las. Novamente, tentaria pedir desculpas à ele.- D-Desculp-pe, n-não q-queria faz-z-er is-so... - Falei, recuperando o fôlego, enquanto apertava meu rosto e olhava pro chão gelado, tremendo pelo frio. Apesar do casaco, eu ainda estava tremendo de frio.

Decidi seguir a brisa em que veio os flocos, pensando no que me esperava.

Off:
Rin E. Rõtasu
Rin E. Rõtasu


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#01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna! Empty Re: #01 - Arceus?... Huh, bem, prazer, eu estou aqui para participar da devoção eterna!

Mensagem por Vero Vento Qua 07 Ago 2013, 13:43

A garota logo se recolia no casaco quando a brisa fria a atingiu, ela não tinha nenhum caminho a seguir, nem as sombras das casas estavam presentas, a umca coisa era a brisa, a mesma espirrou algumas vezes e pediu desculpas a pequena ave em seu ombro e decidiu por seguir a brisa.

A jovem continuava a seguir, a brisa a acompanhou por alguns segundos, estranhamente levava a seguidora até um lugar totalmente aleatório, a neve continuava a incomodar a mesma mas ela contuinuou em frente até que ela chegou  em um beco, o tilintar do dinheiro em seu bolso acabou por lhe causar problemas.

Logo um garoto de rua bloqueou a passage3m dela quando ela ia voltar para a ruia, não havia nada ali e logo o jovem disse:


- Ora ora ora o que temos aqui, uma garota fragil e inocente, passa logo a grana ou terei de arrancar a força sua idiota.

O jovem era ameaçador, era relativamente mais novo que ela e portava uma faca afiada, ele não parecia ser maligno, muito menos malvado, o que a jovem Rin fará?

Vero Vento


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Mensagem por Ayzen Sáb 24 Ago 2013, 18:07

Rota trancada por inatividade. Caso queira volta, poste em pedidos.
Ayzen
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