Caminhando nas alturas.
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Pokémon Shinki Adventures RPG :: Velha Shinki :: Região Shinki :: Rotas :: Route 3 :: Rotas Completas
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Caminhando nas alturas.
por Athena Sex 17 Out 2014, 19:42
Eu estava sob o arco que marcava o inicio da rota 3. Ainda estava abalada com o que ocorrera em Chermont. As lembranças da Pequena Vulpix permeavam minha mente. Pensar nisso trazia a tona sentimentos conflitantes. Fiquei feliz como a história acabou, mas sentia a falta da possibilidade da raposa a me fazer companhia.
Notando como me sentia Natu beliscou levemente minha orelha, para que eu voltasse a realidade.
Eu havia ficado na cidade por um bom tempo a espera de uma encomenda, como ela não chegou, decidi seguir caminho e retornar futuramente para retirar -la.
Observei a estrutura da ponte por onde eu agora caminhava, as pedras que a compunham tinham formatos irregulares o contrastavam bastante se você as comparassem com as calçadas perfeitas de Chermont. Mas elas se enquadravam perfeitamente no local.
Fechei os olhos e pude ouvir as ondas batendo nas pedras lá em baixo. Como o lugar era muito alto eu não podia ver a água, mas a brisa salgada e o som das ondas me garantiram que ela estava lá.
Natu havia descido do meu ombro e andava aos pulinhos um pouco a minha frente. As vezes parava e tentava usar seu novo move. Ele treinava sempre que possível e parecia satisfeito com os resultados obtidos. Precisava de um nome para ele, o nome deveria representar o ser único que ele era. Busquei alguma característica que ele poderia ter e me lembrei do Natu que me fez companhia quando eu fiz meu teste. Ele sabia teleporte, o que na ocasião foi muito útil. Lembrei-me de um livro que eu li, onde havia um rato que se teleportava , e sua personalidade era muito parecida com o comportamento de meu Natu.
- O que você acha de se chamar Gucky? Perguntei a Natu, que pareceu satisfeito com o nome que escolhi.
off: Bem vindo(a) a minha rota. Você poderia acrescentar o apelido de Natu a minha rota? Obrigada.
Notando como me sentia Natu beliscou levemente minha orelha, para que eu voltasse a realidade.
Eu havia ficado na cidade por um bom tempo a espera de uma encomenda, como ela não chegou, decidi seguir caminho e retornar futuramente para retirar -la.
Observei a estrutura da ponte por onde eu agora caminhava, as pedras que a compunham tinham formatos irregulares o contrastavam bastante se você as comparassem com as calçadas perfeitas de Chermont. Mas elas se enquadravam perfeitamente no local.
Fechei os olhos e pude ouvir as ondas batendo nas pedras lá em baixo. Como o lugar era muito alto eu não podia ver a água, mas a brisa salgada e o som das ondas me garantiram que ela estava lá.
Natu havia descido do meu ombro e andava aos pulinhos um pouco a minha frente. As vezes parava e tentava usar seu novo move. Ele treinava sempre que possível e parecia satisfeito com os resultados obtidos. Precisava de um nome para ele, o nome deveria representar o ser único que ele era. Busquei alguma característica que ele poderia ter e me lembrei do Natu que me fez companhia quando eu fiz meu teste. Ele sabia teleporte, o que na ocasião foi muito útil. Lembrei-me de um livro que eu li, onde havia um rato que se teleportava , e sua personalidade era muito parecida com o comportamento de meu Natu.
- O que você acha de se chamar Gucky? Perguntei a Natu, que pareceu satisfeito com o nome que escolhi.
off: Bem vindo(a) a minha rota. Você poderia acrescentar o apelido de Natu a minha rota? Obrigada.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Dom 19 Out 2014, 12:46
O vento levemente cálido da Rota 3 parecia acariciar o rosto de Morgana e levava conseguido o cheiro do mar que se escondia muito longe sob a ponte de pedra, mas queria deixar clara sua existência. A mente da fiel seguidora ainda firme na Vulpix que conhecera e que marcara profundamente sua vida. A saudade e a felicidade competindo em seu ser, até pelo menos seus pensamentos serem interrompidos pelo pequeno Natu.
A ave psíquica, ao perceber que tinha a atenção da morena, voou para o chão, avançando com pequenos pulinhos em frente a ela. O novo ataque era usado e, com ele, algumas pedrinhas soltas eram erguidas e manipuladas no ar, para em seguida serem largadas novamente no chão. A ave, agora chamada Gucky, parecia satisfeita com o resultado e logo voltava voando para o ombro de Morgana, a fim de lhe mostrar o desenho de um pássaro que fizera com os pequenos cascalhos.
Acima deles e desse momento tão sereno, pokémons pássaros cruzavam. Abaixo deles, muito além dos carros que deslizavam com velocidade, o mar calmo e tranquilo. A sensação de paz que o momento transmitia parecia até um sinal de Arceus, quase como se ele dissesse "estou aqui, minha filha". Gucky voltava para o chão, após alguns instantes, e chamava Morgana com um pio. O caminho tranquilo só era interrompido por alguns poucos degraus vez ou outra, baixando cada vez mais o nível da rota 3 e lembrando que o destino era Jorvet e, principalmente, sua bela praia. Atrás da morena, as ruas de Chermont de repente se inundavam de gritos, principalmente em um bairro próximo. Antes que a morena pudesse voltar, no entanto, Natu chamou sua atenção, como se dissesse que sentia algo para o meio da ponte, quase como alguém os chamando.
A ave psíquica, ao perceber que tinha a atenção da morena, voou para o chão, avançando com pequenos pulinhos em frente a ela. O novo ataque era usado e, com ele, algumas pedrinhas soltas eram erguidas e manipuladas no ar, para em seguida serem largadas novamente no chão. A ave, agora chamada Gucky, parecia satisfeita com o resultado e logo voltava voando para o ombro de Morgana, a fim de lhe mostrar o desenho de um pássaro que fizera com os pequenos cascalhos.
Acima deles e desse momento tão sereno, pokémons pássaros cruzavam. Abaixo deles, muito além dos carros que deslizavam com velocidade, o mar calmo e tranquilo. A sensação de paz que o momento transmitia parecia até um sinal de Arceus, quase como se ele dissesse "estou aqui, minha filha". Gucky voltava para o chão, após alguns instantes, e chamava Morgana com um pio. O caminho tranquilo só era interrompido por alguns poucos degraus vez ou outra, baixando cada vez mais o nível da rota 3 e lembrando que o destino era Jorvet e, principalmente, sua bela praia. Atrás da morena, as ruas de Chermont de repente se inundavam de gritos, principalmente em um bairro próximo. Antes que a morena pudesse voltar, no entanto, Natu chamou sua atenção, como se dissesse que sentia algo para o meio da ponte, quase como alguém os chamando.
off: desculpa a demora =x
off2: aproveitando que o povo maratona ainda não entrou )o)
off3: ficha atualizada ;)
off4: espero que se divirta ^^
off5: -tapareiXD
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Ter 21 Out 2014, 01:24
Gucky estava feliz pela representação de um pássaro que ele fez no chão, com as pequenas pedras. Essa imagem me fez olhar para o céu, onde um grupo deles passava ao alto. Uma benção de Arceus à minha caminhada. Ele sempre se fazia presente, me inspirando e me guiando pelo meu caminho.
Continuei seguindo na direção de Jorvet. Havia um leve declive na rota, representado por alguns degraus, em direção a bela praia ali existente. Havia uma calma no momento que varreu os pensamentos anteriores para longe. Eu estava me concentrando no momento e nas coisas que me cercavam e lembrando da perfeição de um mundo organizado somente nas regras de Arceus.
Mas isso não durou muito tempo. Em um bairro próximo de onde estavam, uma gritaria se elevou chamando a minha atenção . Era uma agitação que não poderia ser ignorada. Algo muito sério estava acontecendo ali. Talvez alguém estivesse precisando de ajuda.
Dei alguns passos na direção de Chermont, quando Gucky chamou a minha atenção. Ele identificou algo no meio da ponte. Parecia que alguém nos chamava naquela direção.
Fiquei confusa, por um momento sem saber o que fazer. Não poderia atender aos dois pedidos. Teria que me decidir e rápido. Orei para que Arceus me indicasse o melhor caminho.
Gucky subiu no meu ombro e ficou aguardando a minha decisão. Decidi caminhar até o meio da ponte e ver o que me chamava. Se Arceus me abençoasse eu poderia resolver o que quer que me aguardava com tempo de ajudar os moradores de Chermont.
Eu não havia caminhado muito na direção de Jorvet e retornar a Chermont ainda era viável. Arceus sempre me protegia e não seria diferente agora.
Respirei fundo e continuei, com um pouco mais de cuidado na direção que Gucky me indicava.
off: Me desculpe pelo post meio sem graça, a semana está prometendo ser bem agitada.
Continuei seguindo na direção de Jorvet. Havia um leve declive na rota, representado por alguns degraus, em direção a bela praia ali existente. Havia uma calma no momento que varreu os pensamentos anteriores para longe. Eu estava me concentrando no momento e nas coisas que me cercavam e lembrando da perfeição de um mundo organizado somente nas regras de Arceus.
Mas isso não durou muito tempo. Em um bairro próximo de onde estavam, uma gritaria se elevou chamando a minha atenção . Era uma agitação que não poderia ser ignorada. Algo muito sério estava acontecendo ali. Talvez alguém estivesse precisando de ajuda.
Dei alguns passos na direção de Chermont, quando Gucky chamou a minha atenção. Ele identificou algo no meio da ponte. Parecia que alguém nos chamava naquela direção.
Fiquei confusa, por um momento sem saber o que fazer. Não poderia atender aos dois pedidos. Teria que me decidir e rápido. Orei para que Arceus me indicasse o melhor caminho.
Gucky subiu no meu ombro e ficou aguardando a minha decisão. Decidi caminhar até o meio da ponte e ver o que me chamava. Se Arceus me abençoasse eu poderia resolver o que quer que me aguardava com tempo de ajudar os moradores de Chermont.
Eu não havia caminhado muito na direção de Jorvet e retornar a Chermont ainda era viável. Arceus sempre me protegia e não seria diferente agora.
Respirei fundo e continuei, com um pouco mais de cuidado na direção que Gucky me indicava.
off: Me desculpe pelo post meio sem graça, a semana está prometendo ser bem agitada.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Qua 22 Out 2014, 10:12
Confiando em Arceus e orando para que ele lhe abençoasse, Morgana seguia em direção ao meio da ponte. O tumulto que se instaurava no último bairro de Chermont e, consequentemente, o mais próximo da Rota 3 ficava para trás, a não ser que a prece da Seguidora fosse atendida. Caso isso ocorresse, a morena poderia atender aos dois chamados e, assim, ajudar mais de uma alma.
O pequeno natu seguia no ombro da fiel, mirando os pássaros no céu e vendo-os voar todos em direção ao meio da ponte. Gucky suspirou feliz por aparentemente estarem no caminho correto. Arceus os queria ali e, a julgar pelos inúmeros sinais, para algo importante. Uma folha verde e luminosa com bordas cortantes deslizou pelo chão, pousando sobre o pé da Seguidora sem feri-la.
Morgana se ajoelhou no chão, pegando a folha e a analisando de forma curiosa. Uma folha solitária em uma ponte de pedra não era algo comum. A Seguidora ergueu os olhos, tentando localizar sua origem, porém nada identificou. Gucky, de repente, parecia mais atento, voando rápido para o meio da ponte e forçando Morgana a acompanhá-lo com passos apressados. O pequeno parecia ter pressa e, com a folha em mãos, a Seguidora se esforçava para acompanhá-lo.
Após três lances de escada e alguns metros de corrida, Morgana avistou Natu pousar em frente uma criança que deveria ter sues 9 anos de idade, sozinha em meio a rota 3. A menininha estava sentada no chão com as costas apoiadas na parede, as pernas dobradas, os braços apertados sob os joelhos e os puxando para mais perto, enquanto o rosto se escondia entre eles. O tremer do corpo revelava que ela chorava de forma intensa, porém silenciosa.
O pequeno natu seguia no ombro da fiel, mirando os pássaros no céu e vendo-os voar todos em direção ao meio da ponte. Gucky suspirou feliz por aparentemente estarem no caminho correto. Arceus os queria ali e, a julgar pelos inúmeros sinais, para algo importante. Uma folha verde e luminosa com bordas cortantes deslizou pelo chão, pousando sobre o pé da Seguidora sem feri-la.
Morgana se ajoelhou no chão, pegando a folha e a analisando de forma curiosa. Uma folha solitária em uma ponte de pedra não era algo comum. A Seguidora ergueu os olhos, tentando localizar sua origem, porém nada identificou. Gucky, de repente, parecia mais atento, voando rápido para o meio da ponte e forçando Morgana a acompanhá-lo com passos apressados. O pequeno parecia ter pressa e, com a folha em mãos, a Seguidora se esforçava para acompanhá-lo.
Após três lances de escada e alguns metros de corrida, Morgana avistou Natu pousar em frente uma criança que deveria ter sues 9 anos de idade, sozinha em meio a rota 3. A menininha estava sentada no chão com as costas apoiadas na parede, as pernas dobradas, os braços apertados sob os joelhos e os puxando para mais perto, enquanto o rosto se escondia entre eles. O tremer do corpo revelava que ela chorava de forma intensa, porém silenciosa.
off: não te preocupa, o post tá ótimo \o/ e boa sorte com sua semana ^^
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Qui 23 Out 2014, 18:43
A princípio fiquei insegura quanto a decisão que tomei, mas pensado melhor, Chermont tinha mais estrutura para lidar com o que estava acontecendo lá. Quem estivesse precisando de ajuda no meio da ponte tinha muito menos chance de ser ajudado do quem estivesse em Chermont.
Todos os sinais que eu via, me levavam nessa direção. Aquela folha em minha mão era mais uma prova do que eu pensava. Era um mistério como ela havia parado ali. Olhei para os lados a procura de uma árvore. A única coisa que eu vi foram as pedras com que foi construída as pontes.
Gucky parecia satisfeito em meu ombro, enquanto eu caminhava ele olhava os pássaros que voavam na direção do meio da ponte. Ele se deteve por um instante como se escutasse algo. Desceu de meu ombro e voou rápido na mesma direção.
Apressei meu passo e numa corrida tentei alcançar a ave que voava meio ao pulos. Gucky estava ansioso por chegar lá, e eu confiava cegamente no julgamento dele. Após uma breve corrida consegui ver o que chamara a atenção de Gucky.
Uma menina, sentada no chão, chorava silenciosamente. Parecia assustada e desamparada. Olhei para os lados a procura de alguém que estivesse com ela. Talvez houvesse alguém escondido ali, deixando ela sozinha, para ensiná-la a não se afastar. Mas não havia nenhum lugar onde alguém pudesse estar escondido. Ela tinha aproximadamente nove anos e era muito nova para estar ali sozinha.
Gucky pousou a sua frente e olhou carinhosamente para a menina. Aproximei-me devagar para não assusta-la. Queria que ela me visse chegar. Agachei-me na altura de seus olhos. Queria que ela olhasse em meus olhos quando falasse com ela.
-Olá, eu sou Morgana e esse é meu amigo Gucky. Você parece assustada. O que eu posso fazer para ajudá-la? Você está sozinha aqui ?
Gucky com seu move juntou algumas pedrinhas aos pés da menina fazendo um pequeno coração.
Todos os sinais que eu via, me levavam nessa direção. Aquela folha em minha mão era mais uma prova do que eu pensava. Era um mistério como ela havia parado ali. Olhei para os lados a procura de uma árvore. A única coisa que eu vi foram as pedras com que foi construída as pontes.
Gucky parecia satisfeito em meu ombro, enquanto eu caminhava ele olhava os pássaros que voavam na direção do meio da ponte. Ele se deteve por um instante como se escutasse algo. Desceu de meu ombro e voou rápido na mesma direção.
Apressei meu passo e numa corrida tentei alcançar a ave que voava meio ao pulos. Gucky estava ansioso por chegar lá, e eu confiava cegamente no julgamento dele. Após uma breve corrida consegui ver o que chamara a atenção de Gucky.
Uma menina, sentada no chão, chorava silenciosamente. Parecia assustada e desamparada. Olhei para os lados a procura de alguém que estivesse com ela. Talvez houvesse alguém escondido ali, deixando ela sozinha, para ensiná-la a não se afastar. Mas não havia nenhum lugar onde alguém pudesse estar escondido. Ela tinha aproximadamente nove anos e era muito nova para estar ali sozinha.
Gucky pousou a sua frente e olhou carinhosamente para a menina. Aproximei-me devagar para não assusta-la. Queria que ela me visse chegar. Agachei-me na altura de seus olhos. Queria que ela olhasse em meus olhos quando falasse com ela.
-Olá, eu sou Morgana e esse é meu amigo Gucky. Você parece assustada. O que eu posso fazer para ajudá-la? Você está sozinha aqui ?
Gucky com seu move juntou algumas pedrinhas aos pés da menina fazendo um pequeno coração.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Sáb 25 Out 2014, 12:35
Morgana falava com um tom de voz suave, tentando ganhar a atenção da garotinha. Os cabelos lilases eram compridos e, apesar de lisos na parte superior, possuíam belos cachos nas pontas. O olhar, no entanto, quando se ergueu para mirar a mais velha, era vazio e sofrido demais para uma criança.
- Gucky?... É um nome bobo... – A menina falava e sua voz era ainda mais vazia do que seus olhos. Aquela menina certamente havia sofrido demais em seus poucos anos de vida. – E ele é muito pequeno... Não pode me ajudar... Não vai conseguir carregar o Morthy...
O coração de pedras era totalmente ignorado pela criança que voltava a enterrar os olhos úmidos e ainda repletos de lágrimas novamente nos joelhos. Morgana não precisava ver para saber que ela chorava novamente e tampouco precisava ouvir o pedido desesperado por ajuda para identifica-lo, por mais que a criança parecesse negar qualquer auxílio.
Gucky mirou a criança que nem ao menos olhou seu coração de pedrinhas, piando na tentativa de ganhar uma atenção sem, no entanto, obter sucesso. O pássaro parecia triste simplesmente pela visão de uma alma tão jovem e tão sofrida. Em seguida, o pequeno Pokémon retornou para o ombro da seguidora, mirando ora a criança, ora a fiel, como se esperasse alguma inspiração sobre como proceder. Ao longe, em Chermont, os cadetes tentavam resolver os problemas.
- Gucky?... É um nome bobo... – A menina falava e sua voz era ainda mais vazia do que seus olhos. Aquela menina certamente havia sofrido demais em seus poucos anos de vida. – E ele é muito pequeno... Não pode me ajudar... Não vai conseguir carregar o Morthy...
O coração de pedras era totalmente ignorado pela criança que voltava a enterrar os olhos úmidos e ainda repletos de lágrimas novamente nos joelhos. Morgana não precisava ver para saber que ela chorava novamente e tampouco precisava ouvir o pedido desesperado por ajuda para identifica-lo, por mais que a criança parecesse negar qualquer auxílio.
Gucky mirou a criança que nem ao menos olhou seu coração de pedrinhas, piando na tentativa de ganhar uma atenção sem, no entanto, obter sucesso. O pássaro parecia triste simplesmente pela visão de uma alma tão jovem e tão sofrida. Em seguida, o pequeno Pokémon retornou para o ombro da seguidora, mirando ora a criança, ora a fiel, como se esperasse alguma inspiração sobre como proceder. Ao longe, em Chermont, os cadetes tentavam resolver os problemas.
off: sorry a demora =x
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Dom 26 Out 2014, 11:28
Quando me aproximei, notei que a menina era linda,o tom de seu cabelo a perfeição da pele,mas os olhos tinham aspecto adulto de uma pessoa que havia sofrido muito.
Quando falou sua voz não tinha a vivacidade da voz de uma criança, era a voz de uma pessoa conformada com seu problema sem solução. Uma pessoa descrente nas pessoas e no mundo. Uma pessoa que precisava ser resgatada em sua fé. Sentei me no chão para ficar no nível da criança e para ela saber que eu não ia sair dali.
- O nome Gucky foi dado a ele em homenagem a um grande herói literário. Ele também era pequeno, mas conseguia feitos inimagináveis para seu tamanho. Sua coragem e sua disposição para ajudar as pessoas eram inabaláveis. Apesar da descrença das pessoas, ele não se abalava mesmo assim e continuava a ajuda-las mesmo assim.
Gucky olhou desolado para o coração que foi ignorado pela criança, ele sentiu no tom de voz dela sua falta de confiança na capacidade dele ajudar. Ele subiu em meu ombro se escondendo em meus cabelos. Fiz um afago nele, para confortá-lo e continuei:
-Você não deve perder sua fé. O grande Arceus nunca nos abandona. Quando você acha que o problema não tem solução, ele sempre te mostra uma saída. Ele sempre colocará alguém em seu caminho para ajudá-la. Confie na sua sabedoria. Eu sempre confio e ele nunca me desapontou. Não chore, vamos me diga o que está acontecendo. Quem é Morthy ?
Orei para Arceus me dar sabedoria e inspirar a criança a confiar em mim. E de quebra que o Morthy não fosse um pokemon gigante.
Quando falou sua voz não tinha a vivacidade da voz de uma criança, era a voz de uma pessoa conformada com seu problema sem solução. Uma pessoa descrente nas pessoas e no mundo. Uma pessoa que precisava ser resgatada em sua fé. Sentei me no chão para ficar no nível da criança e para ela saber que eu não ia sair dali.
- O nome Gucky foi dado a ele em homenagem a um grande herói literário. Ele também era pequeno, mas conseguia feitos inimagináveis para seu tamanho. Sua coragem e sua disposição para ajudar as pessoas eram inabaláveis. Apesar da descrença das pessoas, ele não se abalava mesmo assim e continuava a ajuda-las mesmo assim.
Gucky olhou desolado para o coração que foi ignorado pela criança, ele sentiu no tom de voz dela sua falta de confiança na capacidade dele ajudar. Ele subiu em meu ombro se escondendo em meus cabelos. Fiz um afago nele, para confortá-lo e continuei:
-Você não deve perder sua fé. O grande Arceus nunca nos abandona. Quando você acha que o problema não tem solução, ele sempre te mostra uma saída. Ele sempre colocará alguém em seu caminho para ajudá-la. Confie na sua sabedoria. Eu sempre confio e ele nunca me desapontou. Não chore, vamos me diga o que está acontecendo. Quem é Morthy ?
Orei para Arceus me dar sabedoria e inspirar a criança a confiar em mim. E de quebra que o Morthy não fosse um pokemon gigante.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Seg 27 Out 2014, 23:52
Morgana não estava disposta a desistir da menina. Uma criança tão linda não deveria ter motivos para ter uma voz tão triste. A Seguidora logo identificava a falta de fé em Arceus e na humanidade e, com a voz suave e sentando-se na frente da criança, começava a explicar a origem do nome Gucky. O pequeno Natu, por sua vez, retirava o bico dos cabelos negros da fiel, mirando a criança sofrida mais uma vez.
- Arceus...? - A voz saía como um simples murmurio, fraco demais para ser ouvido por quem não estava prestando atenção. O olhar que se erguia não era de dor, mas beirava a raiva, como se a menina se sentisse traída pelo Grande Pokémon. - Arceus não existe. - Ela dizia convicta. - Se existisse, não deixaria papai me machucar...
As palavras da criança machucavam e Morgana percebia que a dor a sua frente seria muito maior do que imaginava. O tom de voz era o de alguém que cansou de rezar, cansou de pedir socorro e não ser atendida. Uma pequena menina não seria abandonada pelo Sagrado. A Seguidora ficava cada vez mais intrigada com a história e Gucky mirava o coração. O coração do pequeno doía, já que, como psíquico, era mais vulnerável às emoções alheias.
- Morthy ia me ajudar a capturar um pokémon voador que nos levaria pra bem longe. Mas papai descobriu... E jogou Morthy nos carros... - Ela complementava enterrando o rosto mais uma vez nos joelhos.
Intrigada, Morgana se ergueu e se aproximou da proteção da ponte, tentando expiar o andar inferior por onde os carros trafegavam. Demorou algum tempo até que Gucky piasse, apontando com a asa um Bellsprout caído perto demais dos carros. O Pokémon Grass estava desmaiado e claramente ferido, no entanto a maior preocupação era que ele fosse atingido por um dos veículos. No entanto uma coisa a menina acertara, Morthy deveria ter o dobro do peso de Gucky e mais que o dobro de seu tamanho. Seria difícil retirá-lo de lá e, se não o fizessem, o pior poderia acontecer.
- Arceus...? - A voz saía como um simples murmurio, fraco demais para ser ouvido por quem não estava prestando atenção. O olhar que se erguia não era de dor, mas beirava a raiva, como se a menina se sentisse traída pelo Grande Pokémon. - Arceus não existe. - Ela dizia convicta. - Se existisse, não deixaria papai me machucar...
As palavras da criança machucavam e Morgana percebia que a dor a sua frente seria muito maior do que imaginava. O tom de voz era o de alguém que cansou de rezar, cansou de pedir socorro e não ser atendida. Uma pequena menina não seria abandonada pelo Sagrado. A Seguidora ficava cada vez mais intrigada com a história e Gucky mirava o coração. O coração do pequeno doía, já que, como psíquico, era mais vulnerável às emoções alheias.
- Morthy ia me ajudar a capturar um pokémon voador que nos levaria pra bem longe. Mas papai descobriu... E jogou Morthy nos carros... - Ela complementava enterrando o rosto mais uma vez nos joelhos.
Intrigada, Morgana se ergueu e se aproximou da proteção da ponte, tentando expiar o andar inferior por onde os carros trafegavam. Demorou algum tempo até que Gucky piasse, apontando com a asa um Bellsprout caído perto demais dos carros. O Pokémon Grass estava desmaiado e claramente ferido, no entanto a maior preocupação era que ele fosse atingido por um dos veículos. No entanto uma coisa a menina acertara, Morthy deveria ter o dobro do peso de Gucky e mais que o dobro de seu tamanho. Seria difícil retirá-lo de lá e, se não o fizessem, o pior poderia acontecer.
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Qua 29 Out 2014, 14:32
Todo mundo sabe o que causa a falta de fé. É como estar em um quarto totalmente escuro. Você não consegue achar a saída, mas com uma luz, por mais que pequena, você consegue se orientar e achar uma saída. Eu havia passado por isso e Arceus foi essa luz que me guiou. A principio as palavras da menina me chocaram, mas eu entendia como ela se sentia.
Gucky também sofria, por ser um pokemon psíquico ele era mais afetado pelo sofrimento da criança. E através de nossa conexão eu podia ver a profundidade do seu sofrimento.
Entre soluços a menina me contou o que aconteceu, e estarrecida eu fui até a borda onde ela me indicou que estava Morthy.
O pokemon estava em perigo iminente, e os assuntos da fé, que eu gostaria de falar com ela teriam que esperar por um momento. O importante agora era resgatar Morthy. Mas a menina tinha razão, Gucky não aguentaria o peso de Morthy. Precisava pensar em algo que eu pudesse fazer. Voltei para perto da Menina que continuava no mesmo lugar.
-Você tem razão, Gucky não consegue carregar o Morthy. Contudo isso não significa que eu vou desistir de tirá-lo de lá. Mesmo sendo pequeno Gucky irá ajudar.Inicialmente vamos tentar que parece mais fácil.
Dei um pequeno sorriso para Gucky que pareceu satisfeito com o que eu disse.
- Gucky, vou orientá-lo no que deve fazer. Faça com calma e sem pressa. Tudo deve ser feito delicadamente para não machucarmos Morthy. Com a ajuda de Arceus, vamos conseguir. Ele nos inspirará na busca de uma solução. Vamos primeiro colocar Morthy em um lugar seguro. Usando o Psychic tente mover o Morthy para longe dos carros. Concentre-se bem e mova-o como se fosse um cristal que ao menor toque pode -se quebrar. Você treinou bastante e eu sei que você é capaz disso.
Respire fundo e vamos começar.
Em minha mente fiz uma breve oração a Arceus pedindo e ao mesmo tempo agradecendo sua ajuda.
off: Não sei porque o nome desse pokemon está me incomodando.
Gucky também sofria, por ser um pokemon psíquico ele era mais afetado pelo sofrimento da criança. E através de nossa conexão eu podia ver a profundidade do seu sofrimento.
Entre soluços a menina me contou o que aconteceu, e estarrecida eu fui até a borda onde ela me indicou que estava Morthy.
O pokemon estava em perigo iminente, e os assuntos da fé, que eu gostaria de falar com ela teriam que esperar por um momento. O importante agora era resgatar Morthy. Mas a menina tinha razão, Gucky não aguentaria o peso de Morthy. Precisava pensar em algo que eu pudesse fazer. Voltei para perto da Menina que continuava no mesmo lugar.
-Você tem razão, Gucky não consegue carregar o Morthy. Contudo isso não significa que eu vou desistir de tirá-lo de lá. Mesmo sendo pequeno Gucky irá ajudar.Inicialmente vamos tentar que parece mais fácil.
Dei um pequeno sorriso para Gucky que pareceu satisfeito com o que eu disse.
- Gucky, vou orientá-lo no que deve fazer. Faça com calma e sem pressa. Tudo deve ser feito delicadamente para não machucarmos Morthy. Com a ajuda de Arceus, vamos conseguir. Ele nos inspirará na busca de uma solução. Vamos primeiro colocar Morthy em um lugar seguro. Usando o Psychic tente mover o Morthy para longe dos carros. Concentre-se bem e mova-o como se fosse um cristal que ao menor toque pode -se quebrar. Você treinou bastante e eu sei que você é capaz disso.
Respire fundo e vamos começar.
Em minha mente fiz uma breve oração a Arceus pedindo e ao mesmo tempo agradecendo sua ajuda.
off: Não sei porque o nome desse pokemon está me incomodando.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Qui 30 Out 2014, 11:28
O coração de Morgana batia forte, enquanto Gucky, pousado sobre a proteção da ponte, usava o Psychic para ajudar o pequeno Bellsprout. Enquanto os olhos de Natu brilhavam, assim com uma pequena aura colorida contornava seu corpo, a Seguidora acompanhava o trajeto de Morthy, rezando para Arceus dar forças ao seu Pokémon e os ajudar a salvar o outro.
A menina olhou de canto de olho para a mais velha, erguendo-se de forma tímida e parando ao lado de Gucky, mirando o que acontecia no andar inferior. Natu, em determinado momento, abaixou a cabeça e abriu as asas, tentando obter mais forças para mover o outro. Após alguns minutos, que mais pareciam horas, a mais velha suspirou aliviada. Morthy ainda estava desmaiado, mas estava mais afastado do perigo.
- Como vai trazê-lo pra cima? - A menina perguntou, ainda descrente e mirando Gucky com desconfiança.
Morgana agora podia analisar com mais facilidade a bela criança. A pele muito clara, representando que a pequena não saía muito de dentro de casa. O cabelo reluzente e o rosto de traços doces e perfeitos. No entanto ainda havia aquele vazio no olhar. Aquela menina não parecia estar acostumada a ser amada.
A menina olhou de canto de olho para a mais velha, erguendo-se de forma tímida e parando ao lado de Gucky, mirando o que acontecia no andar inferior. Natu, em determinado momento, abaixou a cabeça e abriu as asas, tentando obter mais forças para mover o outro. Após alguns minutos, que mais pareciam horas, a mais velha suspirou aliviada. Morthy ainda estava desmaiado, mas estava mais afastado do perigo.
- Como vai trazê-lo pra cima? - A menina perguntou, ainda descrente e mirando Gucky com desconfiança.
Morgana agora podia analisar com mais facilidade a bela criança. A pele muito clara, representando que a pequena não saía muito de dentro de casa. O cabelo reluzente e o rosto de traços doces e perfeitos. No entanto ainda havia aquele vazio no olhar. Aquela menina não parecia estar acostumada a ser amada.
off: se preocupa n, ele vai ficar mais do que feliz se alguém lhe der outro nome ;)
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Sex 31 Out 2014, 01:33
Me aproximei da ponte para observar o trabalho de Gucky. Coloquei meu coração nas mão de Arceus, ele batia forte e intensamente, enquanto eu aguardava o desenrolar dos fatos.
Os olhos de Gucky, tornaram-se com um brilho intenso e esse brilho também envolveu o corpo de Morthy. Bem devagar seu corpo foi se movendo para um lugar mais seguro. Gucky parecia cansado com o esforço, mas ficou satisfeito ao ver que o pokemon, apesar de estar desacordado estava em segurança agora.
A pequena criança se aproximou para acompanha o resgate, ma ainda parecia descrente quanto ao resultado. Agora que ela estava mais próxima pude vê-la com mais clareza. A pele clara de quem não sai muito de casa. O cabelo viçoso, os traços angelicais contrastavam com o vazio dos olhos. Ela parecia não conhecer o amor de pessoas. Parecia que somente o pokemon desacordado havia demostrado esses sentimentos por ela.
Ela me fez uma pergunta que eu mesma já havia me feito. Conseguia colocar o pokemon em um lugar seguro. Apenas ganhei tempo para pensar em como traze-lo para cima.
Gucky não conseguiria carrega-lo para cima. Usar o Psychic não era aconselhável. Se Gucky perdesse o controle o pokemon poderia cair na pista novamente. Teríamos que juntar forças para recupera-lo.
Procurei em minha mochila algo que eu pudesse usar. Havia minha tenda. Se eu a desmontasse eu poderia fazer um suporte para envolver o corpo do pokemon e com a corda poderíamos puxá-lo para cima. Olhei em volta a procura de graveto para deixar a maca mais estável, mas naquele ambiente de pedra não encontrei nada para usar. Com a corda amarrei os quatro cantos da tenda formando assim uma espécie de bolsa.
Segurei a ponta da corda e joguei a maca improvisada o mais próximo possível do pokemon. Pedi a Gucky que fizesse mais um esforço e colocasse o pokemon dentro da maca.
- Agora teremos que formar uma equipe. Quando Gucky colocar Morthy na maca vamos juntas puxa-lo aqui para cima. Devemos ter cuidado para não balançar muito, o que poderia machucá-lo ainda mais. devagar e sem pressa, vamos conseguir. Muito bem Gucky, coloque Morthy na maca que eu fiz.
Os olhos de Gucky, tornaram-se com um brilho intenso e esse brilho também envolveu o corpo de Morthy. Bem devagar seu corpo foi se movendo para um lugar mais seguro. Gucky parecia cansado com o esforço, mas ficou satisfeito ao ver que o pokemon, apesar de estar desacordado estava em segurança agora.
A pequena criança se aproximou para acompanha o resgate, ma ainda parecia descrente quanto ao resultado. Agora que ela estava mais próxima pude vê-la com mais clareza. A pele clara de quem não sai muito de casa. O cabelo viçoso, os traços angelicais contrastavam com o vazio dos olhos. Ela parecia não conhecer o amor de pessoas. Parecia que somente o pokemon desacordado havia demostrado esses sentimentos por ela.
Ela me fez uma pergunta que eu mesma já havia me feito. Conseguia colocar o pokemon em um lugar seguro. Apenas ganhei tempo para pensar em como traze-lo para cima.
Gucky não conseguiria carrega-lo para cima. Usar o Psychic não era aconselhável. Se Gucky perdesse o controle o pokemon poderia cair na pista novamente. Teríamos que juntar forças para recupera-lo.
Procurei em minha mochila algo que eu pudesse usar. Havia minha tenda. Se eu a desmontasse eu poderia fazer um suporte para envolver o corpo do pokemon e com a corda poderíamos puxá-lo para cima. Olhei em volta a procura de graveto para deixar a maca mais estável, mas naquele ambiente de pedra não encontrei nada para usar. Com a corda amarrei os quatro cantos da tenda formando assim uma espécie de bolsa.
Segurei a ponta da corda e joguei a maca improvisada o mais próximo possível do pokemon. Pedi a Gucky que fizesse mais um esforço e colocasse o pokemon dentro da maca.
- Agora teremos que formar uma equipe. Quando Gucky colocar Morthy na maca vamos juntas puxa-lo aqui para cima. Devemos ter cuidado para não balançar muito, o que poderia machucá-lo ainda mais. devagar e sem pressa, vamos conseguir. Muito bem Gucky, coloque Morthy na maca que eu fiz.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Sáb 01 Nov 2014, 12:20
off: sorry a demora =x
Morgana certamente seria capaz de erguer Morthy com a maca improvisada sozinha, no entanto pedia a ajuda da menina. Fazê-la se envolver no resgate do pokémon que tanto amava poderia fazer a criança e, sem questionar muito, a menina se aproximou, segurando a corda junto com a mais velha. Gucky, com mais algum esforço, colocava o pokémon sobre o tecido da tenda e logo as duas começavam a puxar de forma lenta, para evitar balançar.
O vento atrapalhava o resgate, mas ver a tenda subindo animava a criança. O plano parecia estar funcionando e, com o movimento, Morthy abriu um pouco os olhos. O pokémon parecia muito machucado e cansado, tanto que o simples ato de virar a cabeça para cima e mirar seus salvadores parecia exigir demais dele. Quando a corda começou a se soltar, o coração de todos falhou uma batida e logo a criança gritava por seu pokémon. Com ele, Morgana sentia vida na voz da menina. Apesar de cansado, o Bellsprout soltou uma vinha e a enrolou tanto na corda quanto na tenda diversas vezes, tentando firmar mais o resgate.
Cerca de dez minutos depois, o pequeno e fraco Bellsprout estava envolvido nos braços da menina e, pela força com a qual se abraçavam, Morgana sabia que um era tudo o que o outro tinha. Ambos realmente se amavam. A Seguidora chegou a abrir a boca para falar algo para a menina, porém um golpe na cabeça por trás a fez desmaiar. Gucky, igualmente pego de surpresa, também foi atingido e agora estava caído no chão da ponte, ao lado da morena. Os gritos da criança, no entanto, não foram capazes de acordar a fiel.
O vento atrapalhava o resgate, mas ver a tenda subindo animava a criança. O plano parecia estar funcionando e, com o movimento, Morthy abriu um pouco os olhos. O pokémon parecia muito machucado e cansado, tanto que o simples ato de virar a cabeça para cima e mirar seus salvadores parecia exigir demais dele. Quando a corda começou a se soltar, o coração de todos falhou uma batida e logo a criança gritava por seu pokémon. Com ele, Morgana sentia vida na voz da menina. Apesar de cansado, o Bellsprout soltou uma vinha e a enrolou tanto na corda quanto na tenda diversas vezes, tentando firmar mais o resgate.
Cerca de dez minutos depois, o pequeno e fraco Bellsprout estava envolvido nos braços da menina e, pela força com a qual se abraçavam, Morgana sabia que um era tudo o que o outro tinha. Ambos realmente se amavam. A Seguidora chegou a abrir a boca para falar algo para a menina, porém um golpe na cabeça por trás a fez desmaiar. Gucky, igualmente pego de surpresa, também foi atingido e agora estava caído no chão da ponte, ao lado da morena. Os gritos da criança, no entanto, não foram capazes de acordar a fiel.
Terror Disney
O som de um relógio cuco que dizia "acorde" a cada badalar começou a preencher os ouvidos de Morgana e a mulher começava a se erguer. A falta de braços lhe intrigou e, sem saber o que lhe aconteceu, a morena mirou seu corpo, constatando que na realidade era um espanador. Completamente intrigada, a mulher-espanador mirou o relógio Cuco, constando Gucky no lugar do que deveria ser o passarinho cuco.
- Acordou?
Constatar que ele falava era outro choque para a morena que ainda tentava assimilar seu tamanho reduzido. Ao final das doze badaladas, o pequeno Natu abriu uma portinha na lateral do relógio e voou para perto de Morgana. Ele estava imenso... Ou ela estava muito menor... A verdade é que, no momento, eles tinham quase a mesma altura.
- Onde estamos? - Gucky perguntou confuso.
A mulher olhou em volta, percebendo a grande e suja sala. Diversos outros espanadores trabalhavam e, ao ver Morgana parada, uma delas a mandou voltar ao trabalho, antes que o Senhor retornasse, o que ocorreu naquele exato instante.
- Ainda não está pronto? Vocês querem virar lenha para fogueira? - Uma fera imensa perguntou, completamente enfurecido e fazendo todos, inclusive Morgana, recuarem um passo, retomando ao trabalho de limpar. Gucky se escondia atrás de uma cortina, perto de onde a seguidora trabalhava.
- Acordou?
Constatar que ele falava era outro choque para a morena que ainda tentava assimilar seu tamanho reduzido. Ao final das doze badaladas, o pequeno Natu abriu uma portinha na lateral do relógio e voou para perto de Morgana. Ele estava imenso... Ou ela estava muito menor... A verdade é que, no momento, eles tinham quase a mesma altura.
- Onde estamos? - Gucky perguntou confuso.
A mulher olhou em volta, percebendo a grande e suja sala. Diversos outros espanadores trabalhavam e, ao ver Morgana parada, uma delas a mandou voltar ao trabalho, antes que o Senhor retornasse, o que ocorreu naquele exato instante.
- Ainda não está pronto? Vocês querem virar lenha para fogueira? - Uma fera imensa perguntou, completamente enfurecido e fazendo todos, inclusive Morgana, recuarem um passo, retomando ao trabalho de limpar. Gucky se escondia atrás de uma cortina, perto de onde a seguidora trabalhava.
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Dom 02 Nov 2014, 00:38
Meu coração batia feito louco em meu peito. Uma coisa é você simular o que deve ser feito. Mas a execução envolve muitos elementos que estão fora do seu controle. Minha fé em Arceus é grande, mas nem sempre eu entendo seus desígnios. Gucky fez um esforço tremendo e conseguiu colocar o pokemon na maca improvisada.
Consegui que a garota se juntasse a mim, e com muito cuidado fomos puxando Morthy para cima. Cada centímetro que a maca avançava em nossa direção acrescentava um pouco de esperança no coração da pequena garota.
Durante a subida Morphy acordou, pela vontade de Arceus, e conseguiu ajudar em seu resgate apesar de muito ferido.
Quando ele se juntou a nós, e os dois se abraçaram pude ver como um era necessário na vida do outro. Meu coração se aqueceu com essa imagem e se encheu de esperança. Mas fui tomada por uma dor lancinante na parte de trás de minha cabeça. Senti minha consciência se esvair. Meu último pensamento foi porque estava sendo atacada? E nesse momento vi Gucky sem sentidos cair ao meu lado. Depois era só a escuridão.
Como um tic tac de um relogio um som me despertou. Acorde, Acorde, esse era o som que eu ouvia. Abri meus olhos e não identifiquei onde estava. Um estranho cheiro de pó e um pouco de umidade chegava ao meu nariz.
Eu me sentia completamente diferente. Procurei me levantar coma ajuda de meus braços, mas eles não estava lá. Olhei para o meu corpo e ele parecia um espanador de pó com uma saia tutu branca com as pontas pretas e um lindo chapéu branco prendendo meus cabelos.
-Acordou?
Novamente aquela pergunta. Olhei ao redor para ver de onde vinha. Parecia que vinha do relógio cuco. Achei estranho, mas tudo estava muito estranho então resolvi simplesmente deixar de entender. O tempo me trará uma resposta.
De dentro do relógio veio novamente a pergunta e pude identificar Gucky no lugar do Cuco. Quando soaram doze badaladas ele conseguiu abrir a porta de vidro e veio onde eu estava de pé e estática.
Não sei se Gucky cresceu ou se eu diminui, mas estávamos quase do mesmo tamanho. Quando ele falou e eu o entendi, fiquei um pouco chocada, mas seria muito difícil dizer a ele onde estávamos e o que estava acontecendo.
-Não faço a menor ideia ? Respondi, meio sem jeito.
Estávamos em um sala empoeirada e havia vários espanadores trabalhando. Por isso o cheiro de poeira no ar. Espirrei, chamando a atenção dos outros que quando me viram ali parada, mandaram-me recomeçar a trabalhar sem demora. O senhor não demoraria a chegar e não gostaria de me ver parada.
Nesse momento a porta se abriu de supetão e uma fera imensa entrou no aposento. Além de amedrontador ele era imenso. Ameaçou todos nós com a fogueira. Aquele deveria se o 'senhor'. O único jeito era continuar o serviço e tentar descobrir o que aconteceu e onde estávamos. Gucky se escondeu atrás de uma cortina próximo de onde eu estava. O senhor não iria gostar nem um pouco do pássaro do relógio cuco estar passeando pela sala.
Enquanto espanava os móveis com meus tutus, de uma maneira meio desajeitada. Procurei observar a sala onde eu estava. O pé direito do aposento era muito alto, isso só era encontrado em grandes construções. Havia ricas cortinas nas janelas e os móveis eram de boa qualidade, somente precisando de alguma manutenção. Como se estivessem meio abandonados. O requinte das peças era tamanho que poderiam pertencer a um castelo. Mas tudo isso era inconclusivo. Pretendia esperar o senhor se afastar e tentaria obter mais informações com os que limpavam essa sala. Quem sabe eu descobriria o que estava acontecendo.
Off- Eu sou a Fifi?
Consegui que a garota se juntasse a mim, e com muito cuidado fomos puxando Morthy para cima. Cada centímetro que a maca avançava em nossa direção acrescentava um pouco de esperança no coração da pequena garota.
Durante a subida Morphy acordou, pela vontade de Arceus, e conseguiu ajudar em seu resgate apesar de muito ferido.
Quando ele se juntou a nós, e os dois se abraçaram pude ver como um era necessário na vida do outro. Meu coração se aqueceu com essa imagem e se encheu de esperança. Mas fui tomada por uma dor lancinante na parte de trás de minha cabeça. Senti minha consciência se esvair. Meu último pensamento foi porque estava sendo atacada? E nesse momento vi Gucky sem sentidos cair ao meu lado. Depois era só a escuridão.
Como um tic tac de um relogio um som me despertou. Acorde, Acorde, esse era o som que eu ouvia. Abri meus olhos e não identifiquei onde estava. Um estranho cheiro de pó e um pouco de umidade chegava ao meu nariz.
Eu me sentia completamente diferente. Procurei me levantar coma ajuda de meus braços, mas eles não estava lá. Olhei para o meu corpo e ele parecia um espanador de pó com uma saia tutu branca com as pontas pretas e um lindo chapéu branco prendendo meus cabelos.
-Acordou?
Novamente aquela pergunta. Olhei ao redor para ver de onde vinha. Parecia que vinha do relógio cuco. Achei estranho, mas tudo estava muito estranho então resolvi simplesmente deixar de entender. O tempo me trará uma resposta.
De dentro do relógio veio novamente a pergunta e pude identificar Gucky no lugar do Cuco. Quando soaram doze badaladas ele conseguiu abrir a porta de vidro e veio onde eu estava de pé e estática.
Não sei se Gucky cresceu ou se eu diminui, mas estávamos quase do mesmo tamanho. Quando ele falou e eu o entendi, fiquei um pouco chocada, mas seria muito difícil dizer a ele onde estávamos e o que estava acontecendo.
-Não faço a menor ideia ? Respondi, meio sem jeito.
Estávamos em um sala empoeirada e havia vários espanadores trabalhando. Por isso o cheiro de poeira no ar. Espirrei, chamando a atenção dos outros que quando me viram ali parada, mandaram-me recomeçar a trabalhar sem demora. O senhor não demoraria a chegar e não gostaria de me ver parada.
Nesse momento a porta se abriu de supetão e uma fera imensa entrou no aposento. Além de amedrontador ele era imenso. Ameaçou todos nós com a fogueira. Aquele deveria se o 'senhor'. O único jeito era continuar o serviço e tentar descobrir o que aconteceu e onde estávamos. Gucky se escondeu atrás de uma cortina próximo de onde eu estava. O senhor não iria gostar nem um pouco do pássaro do relógio cuco estar passeando pela sala.
Enquanto espanava os móveis com meus tutus, de uma maneira meio desajeitada. Procurei observar a sala onde eu estava. O pé direito do aposento era muito alto, isso só era encontrado em grandes construções. Havia ricas cortinas nas janelas e os móveis eram de boa qualidade, somente precisando de alguma manutenção. Como se estivessem meio abandonados. O requinte das peças era tamanho que poderiam pertencer a um castelo. Mas tudo isso era inconclusivo. Pretendia esperar o senhor se afastar e tentaria obter mais informações com os que limpavam essa sala. Quem sabe eu descobriria o que estava acontecendo.
Off- Eu sou a Fifi?
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Dom 02 Nov 2014, 22:10
Tentando limpar os móveis da melhor forma possível, Morgana aproveitava para analisar o ambiente em que se encontrava. O pé direito incrivelmente alto, o requinte dos móveis abandonados e a tamanho da peça como um todo indicavam que o lugar só poderia ser um castelo, no entanto a fiel não poderia ter certeza, afinal seu tamanho reduzido poderia prejudicar sua percepção das dimensões.
Gucky mantinha-se atrás da cortina, vigiando a Fera que deslizava de um lado para o outro sobre as quatro patas. A capa longa sobre os pelos castanhos e os chifres tão ameaçadores quanto as presas que brilhavam pela luz dos candelabros. Um pequeno relógio de bolso entrava pela porta, aparentemente receoso de se aproximar.
- Senhor? - Ele tentou baixinho, recebendo um rosnado como resposta. - Os camponeses não pagaram os tributos, senhor... - Ele disse com a voz entrecortada pelo medo e o rosnado que se seguiu proferindo um grande "o quê?" estremeceu tanto os vidros quanto o corpo de Morgana. Impressionada ela viu a Fera saltar para longe e sendo seguida pelo pequeno relógio de mesa. Gucky suspirou aliviado.
Um movimento atrás da cortina fez a seguidora achar que se tratava de seu companheiro, levando-a a se aproximar. A companhia do psíquico era tudo o que a morena desejava. No entanto quem surgiu foi um candelabro que tentara lhe agarrar e beijar, chamando-a de pardalzinha do amor. Na tentativa de fugir dos "braços" do estranho, Morgana acabou se queimando um pouco e emitindo um protesto.
- Oh, não. Se queimou minha pardalzinha? Eu sinto muito... Às vezes é difícil controlar o fogo quando estou perto de você... - Ele dizia com seu sotaque francês e com um sorriso (supostamente) galanteador.
Gucky mantinha-se atrás da cortina, vigiando a Fera que deslizava de um lado para o outro sobre as quatro patas. A capa longa sobre os pelos castanhos e os chifres tão ameaçadores quanto as presas que brilhavam pela luz dos candelabros. Um pequeno relógio de bolso entrava pela porta, aparentemente receoso de se aproximar.
- Senhor? - Ele tentou baixinho, recebendo um rosnado como resposta. - Os camponeses não pagaram os tributos, senhor... - Ele disse com a voz entrecortada pelo medo e o rosnado que se seguiu proferindo um grande "o quê?" estremeceu tanto os vidros quanto o corpo de Morgana. Impressionada ela viu a Fera saltar para longe e sendo seguida pelo pequeno relógio de mesa. Gucky suspirou aliviado.
Um movimento atrás da cortina fez a seguidora achar que se tratava de seu companheiro, levando-a a se aproximar. A companhia do psíquico era tudo o que a morena desejava. No entanto quem surgiu foi um candelabro que tentara lhe agarrar e beijar, chamando-a de pardalzinha do amor. Na tentativa de fugir dos "braços" do estranho, Morgana acabou se queimando um pouco e emitindo um protesto.
- Oh, não. Se queimou minha pardalzinha? Eu sinto muito... Às vezes é difícil controlar o fogo quando estou perto de você... - Ele dizia com seu sotaque francês e com um sorriso (supostamente) galanteador.
off: ela mesma ;D
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Qua 05 Nov 2014, 16:06
Estou descobrindo que fazer as coisas sem ter mãos é bem difícil. Olhei para os outros espanadores para ver como se fazia e procurei imitá-las.
Enquanto isso, procurei ver melhor o senhor de quem todos tinham tanto medo.
Ele tinha o tamanho de um enorme ursaring castanho, mas não era nenhum pokemon que eu conhecesse. Tinha garras enormes, grandes orelhas e presas assustadoras. Usava uma capa de veludo vermelho. Seus olhos eram de um azul profundo.No momento ele andava de um lado para outro na sala, sobre as quatro patas.
Um relógio de bolso entro na sala e falou com o senhor, ele de um urro que estremeceu até os vitrais das janelas. Tudo ao redor me deixava bem confusa, todos os objetos ali podiam falar, eu estava em um lugar que eu não fazia a menor ideia e a pior coisa de tudo eu era um espanador.
A cortina se mexeu onde Gucky deveria estar, fui até ele para tentar com a sua ajuda descobrir o que estava acontecendo. Isso era uma coisa boa, o Gucky poder falar era a única coisa daqui que eu realmente gostava. Mais ainda não tivemos tempo para conversar.
Quando cheguei até onde ele estava levei o maior susto. Um candelabro estava me agarrando e tentando me beijar. Era a coisa mais bizarra que já acontecera em minha vida até então. Ele falava com um leve sotaque francês. E se dirigia a mim com bastante intimidade. Involuntariamente tentei me livrar daqueles braços, mas as suas mãos eram feitas por chamas e acabei me queimando.
Oh! Mon Dieu! A coisa está ficando cada vez mais estranha, eu agora estou pensando em francês. Mas primeiro precisava me livrar dessa situação.
- Melhor você se afastar, o senhor pode voltar a qualquer momento. Eu tenho muita coisa a fazer.
Eu falei com ele e fui para o ouro lado da sala a procura de Gukhy. Queria saber se ele havia descoberto algo sobre o que estava acontecendo.
off: me desculpe a demora
Enquanto isso, procurei ver melhor o senhor de quem todos tinham tanto medo.
Ele tinha o tamanho de um enorme ursaring castanho, mas não era nenhum pokemon que eu conhecesse. Tinha garras enormes, grandes orelhas e presas assustadoras. Usava uma capa de veludo vermelho. Seus olhos eram de um azul profundo.No momento ele andava de um lado para outro na sala, sobre as quatro patas.
Um relógio de bolso entro na sala e falou com o senhor, ele de um urro que estremeceu até os vitrais das janelas. Tudo ao redor me deixava bem confusa, todos os objetos ali podiam falar, eu estava em um lugar que eu não fazia a menor ideia e a pior coisa de tudo eu era um espanador.
A cortina se mexeu onde Gucky deveria estar, fui até ele para tentar com a sua ajuda descobrir o que estava acontecendo. Isso era uma coisa boa, o Gucky poder falar era a única coisa daqui que eu realmente gostava. Mais ainda não tivemos tempo para conversar.
Quando cheguei até onde ele estava levei o maior susto. Um candelabro estava me agarrando e tentando me beijar. Era a coisa mais bizarra que já acontecera em minha vida até então. Ele falava com um leve sotaque francês. E se dirigia a mim com bastante intimidade. Involuntariamente tentei me livrar daqueles braços, mas as suas mãos eram feitas por chamas e acabei me queimando.
Oh! Mon Dieu! A coisa está ficando cada vez mais estranha, eu agora estou pensando em francês. Mas primeiro precisava me livrar dessa situação.
- Melhor você se afastar, o senhor pode voltar a qualquer momento. Eu tenho muita coisa a fazer.
Eu falei com ele e fui para o ouro lado da sala a procura de Gukhy. Queria saber se ele havia descoberto algo sobre o que estava acontecendo.
off: me desculpe a demora
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Sex 07 Nov 2014, 17:45
- Uhmmmmm... Já entendi. Vamos brincar de difícil. Sem problemas mon amour, eu Lumière te conquistarei! - O candelabro dizia antes de se afastar, obviamente tramando algum plano do qual Morgana pressentia que não gostaria.
Suspirando e ainda tentando entender toda a situação, a morena rumou para outra cortina, chamando por Gucky. Poder conversar com Natu era a única coisa da qual ela estava realmente gostando e não encontrar seu companheiro era frustrante demais. No entanto, quando pensava em se afastar das cortinas, viu um pequeno farfalhar e, por detrás, seu bom amigo.
- Quem era ele? - Gucky perguntou curioso e mirando para onde Lumière havia sumido. - Acho que ele gostou de você... - Ele seguia pensando em voz alta, aparentando estar mais interessado no estranho candelabro do que no fato de agora conversar com um espanador que era sua treinadora.
Morgana suspirou profundamente. A situação toda era inacreditável demais para ser real, no entanto a ardência da queimadura se provava real demais para ser desacreditada. Os olhos miraram mais uma vez a sala, vendo um grande lustre de cristal sendo polido por paninhos que pareciam flutuar sozinhos. Pura magia reinava naquele castelo que se organizava para um evento grandioso aparentemente.
- Fifi, venha logo. Temos que espanar o corredor. - Uma das espanadores chamava de perto da porta.
Suspirando e ainda tentando entender toda a situação, a morena rumou para outra cortina, chamando por Gucky. Poder conversar com Natu era a única coisa da qual ela estava realmente gostando e não encontrar seu companheiro era frustrante demais. No entanto, quando pensava em se afastar das cortinas, viu um pequeno farfalhar e, por detrás, seu bom amigo.
- Quem era ele? - Gucky perguntou curioso e mirando para onde Lumière havia sumido. - Acho que ele gostou de você... - Ele seguia pensando em voz alta, aparentando estar mais interessado no estranho candelabro do que no fato de agora conversar com um espanador que era sua treinadora.
Morgana suspirou profundamente. A situação toda era inacreditável demais para ser real, no entanto a ardência da queimadura se provava real demais para ser desacreditada. Os olhos miraram mais uma vez a sala, vendo um grande lustre de cristal sendo polido por paninhos que pareciam flutuar sozinhos. Pura magia reinava naquele castelo que se organizava para um evento grandioso aparentemente.
- Fifi, venha logo. Temos que espanar o corredor. - Uma das espanadores chamava de perto da porta.
off: acho que quem tem que pedir desculpas pela demora sou eu x.x
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Ter 11 Nov 2014, 20:17
Uma voz interior me dizia que eu teria problemas com aquele candelabro se bem que se dependesse dessa vozinha, que teria problemas seria ele, sérios problemas.
Decidi esquecer isso por enquanto e sai a procura de Gucky. De um novo movimento de cortina Guky surgiu. Ele, assim como eu, não sabia o que tinha acontecido, mas independente do que aconteceu, poder falar com Gucky era maravilhoso. Havia tantas perguntas que eu gostaria de saber sobre ele e que ele poderia me contar. Sua vida desde que ele nasceu até nos encontrarmos, no santuário.
Gucky não estava nem um pouco interessado no que nos aconteceu. A princípio pensei que fosse um sonho, mas nos sonhos quando sentimos doa, acordamos. E a queimadura em em meu braço doía bastante, mas eu não acordava.Se fosse um sonho, era um sonho bem estranho, mas minha vida sempre foi assim. Arceus em sua bondade infinita me enviou a esse sonho para me mostrar alguma coisa que vai me fortalecer em minha fé. Gucky está tranquilo porque confia na sabedoria de Arceus. Devo me espelhar no comportamento dele.
Olhei ao redor, observando cristais sendo limpos por paninhos flutuantes, vassouras varriam e lustravam o piso sem que ninguém os conduzissem. Tudo parecia pura magia.
Um outro espanador me chamou, Fifi parecia ser o meu nome. Deveria espanar o corredor. Uma ótima oportunidade para obter uma informação. Sai para o corredor e me aproximei dela.
- Me diga onde posso espanar, por favor. Eu hoje acordei confusa, porque estamos limpando este castelo? E porque o 'Senhor' está tão zangado?
Decidi esquecer isso por enquanto e sai a procura de Gucky. De um novo movimento de cortina Guky surgiu. Ele, assim como eu, não sabia o que tinha acontecido, mas independente do que aconteceu, poder falar com Gucky era maravilhoso. Havia tantas perguntas que eu gostaria de saber sobre ele e que ele poderia me contar. Sua vida desde que ele nasceu até nos encontrarmos, no santuário.
Gucky não estava nem um pouco interessado no que nos aconteceu. A princípio pensei que fosse um sonho, mas nos sonhos quando sentimos doa, acordamos. E a queimadura em em meu braço doía bastante, mas eu não acordava.Se fosse um sonho, era um sonho bem estranho, mas minha vida sempre foi assim. Arceus em sua bondade infinita me enviou a esse sonho para me mostrar alguma coisa que vai me fortalecer em minha fé. Gucky está tranquilo porque confia na sabedoria de Arceus. Devo me espelhar no comportamento dele.
Olhei ao redor, observando cristais sendo limpos por paninhos flutuantes, vassouras varriam e lustravam o piso sem que ninguém os conduzissem. Tudo parecia pura magia.
Um outro espanador me chamou, Fifi parecia ser o meu nome. Deveria espanar o corredor. Uma ótima oportunidade para obter uma informação. Sai para o corredor e me aproximei dela.
- Me diga onde posso espanar, por favor. Eu hoje acordei confusa, porque estamos limpando este castelo? E porque o 'Senhor' está tão zangado?
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Sex 14 Nov 2014, 00:05
Conversar com Gucky era bom demais, tão agradável que fazia Morgana não se perturbar perante os problemas que sabia virem com o candelabro ou com a voz que lhe dizia que ele é quem teria sérios problemas... A fé inabalável, acreditando que Arceus queria lhe ensinar algo com aquele sonho muito estranho.
- Tem todo o corrimão da escada para espanar. - A outra espanador começava, respondendo a primeira das perguntas de Morgana. - E o Senhor está sempre zangado. A última noiva não foi capaz de livrá-lo da maldição e hoje os aldeões deverão trazer a nova noiva. Sinceramente, é um péssimo dia para ficar confusa...
A espanador falava tranquilamente, em um tom de voz um pouco baixo, claramente não querendo ser ouvida conversando no horário de trabalho. Gucky parou na porta, mirando o relógio cuco que indicava já ser doze horas e vinte minutos. Ele ainda possuía quarenta minutos antes de ter de anunciar a hora novamente, portanto se permitiu ir até as escadas no grande salão próximo.
No lugar, Morgana mirava a grande escadaria em y que levava para o andar superior. O pé direito incrivelmente alto e parecendo maior ainda devido sua estatura reduzida. Bem no centro sobre a escada, um lustre de cristal tão gigantesco e luxuoso que fazia o da sala anterior perder seu brilho. Um tapete vermelho se esticava sobre os degraus, cobrindo um a um com perfeição. No entanto o coração de Morgana não conseguia se encantar com a magia que lhe rodeava, aflito demais e se perguntando o que acontecera com a última noiva...
- Tem todo o corrimão da escada para espanar. - A outra espanador começava, respondendo a primeira das perguntas de Morgana. - E o Senhor está sempre zangado. A última noiva não foi capaz de livrá-lo da maldição e hoje os aldeões deverão trazer a nova noiva. Sinceramente, é um péssimo dia para ficar confusa...
A espanador falava tranquilamente, em um tom de voz um pouco baixo, claramente não querendo ser ouvida conversando no horário de trabalho. Gucky parou na porta, mirando o relógio cuco que indicava já ser doze horas e vinte minutos. Ele ainda possuía quarenta minutos antes de ter de anunciar a hora novamente, portanto se permitiu ir até as escadas no grande salão próximo.
No lugar, Morgana mirava a grande escadaria em y que levava para o andar superior. O pé direito incrivelmente alto e parecendo maior ainda devido sua estatura reduzida. Bem no centro sobre a escada, um lustre de cristal tão gigantesco e luxuoso que fazia o da sala anterior perder seu brilho. Um tapete vermelho se esticava sobre os degraus, cobrindo um a um com perfeição. No entanto o coração de Morgana não conseguia se encantar com a magia que lhe rodeava, aflito demais e se perguntando o que acontecera com a última noiva...
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Qua 19 Nov 2014, 12:09
Não pergunte quando não quer saber a resposta. Isso foi o que passou pela minha mente quando ouvi a resposta que o espanador me deu.
Pelo menos sabia o motivo de toda aquela agitação. Foi o único ponto positivo que tirei de tudo o que ela falou. Chegaria uma nova noiva para aquela fera. Fiquei com pena dela, não pela aparência dele. Afinal tudo neste mundo tinha uma aparência meio peculiar. Mas o gênio dele parecia ser terrível, um temperamento agressivo e controlador, não admitia ser contrariado, pelo menos foi o que eu pude deduzir do que vira e ouvira até agora.
Por Arceus, me transformei no Hagrid, gostando de coisas grandes, peludas e potencialmente perigosas. Resolvi me manter ocupada e comecei a limpar o corrimão da escada, não queria chamar muita atenção sobre minha pessoa.
Uma coisa me deixava preocupada, era o que tinha acontecido com as noivas anteriores. Pelo que a espanador me falou, essa não era a primeira noiva, e a ultima não havia conseguido quebrar a maldição. Maldição, qual poderia ter sido a maldição que a espanador se referia.
Gucky estava ao pé da escada observando o que acontecia ao seu redor. Quem sabe ele não conseguiria ouvir alguma coisa que esclarecesse a situação.
Fui descendo a escada enquanto limpava o corrimão. Aproveitei para observar as coisas ao meu redor e fiquei um pouco penalizada com abandono do castelo. Nos seus melhores dias ele devia ser fantástico. Eu nunca conhecera nada tão belo. Não, a catedral de Arceus em Chermont era tão bela quanto ele.
Cheguei ao fim da escada e ia começar a limpar o outro corrimão, quando notei que a espanador já estava limpando. Resolvi me aventurar mais e entrei vagarosamente na sala onde a escada terminava.
off: Sinto muito pela demora.
Pelo menos sabia o motivo de toda aquela agitação. Foi o único ponto positivo que tirei de tudo o que ela falou. Chegaria uma nova noiva para aquela fera. Fiquei com pena dela, não pela aparência dele. Afinal tudo neste mundo tinha uma aparência meio peculiar. Mas o gênio dele parecia ser terrível, um temperamento agressivo e controlador, não admitia ser contrariado, pelo menos foi o que eu pude deduzir do que vira e ouvira até agora.
Por Arceus, me transformei no Hagrid, gostando de coisas grandes, peludas e potencialmente perigosas. Resolvi me manter ocupada e comecei a limpar o corrimão da escada, não queria chamar muita atenção sobre minha pessoa.
Uma coisa me deixava preocupada, era o que tinha acontecido com as noivas anteriores. Pelo que a espanador me falou, essa não era a primeira noiva, e a ultima não havia conseguido quebrar a maldição. Maldição, qual poderia ter sido a maldição que a espanador se referia.
Gucky estava ao pé da escada observando o que acontecia ao seu redor. Quem sabe ele não conseguiria ouvir alguma coisa que esclarecesse a situação.
Fui descendo a escada enquanto limpava o corrimão. Aproveitei para observar as coisas ao meu redor e fiquei um pouco penalizada com abandono do castelo. Nos seus melhores dias ele devia ser fantástico. Eu nunca conhecera nada tão belo. Não, a catedral de Arceus em Chermont era tão bela quanto ele.
Cheguei ao fim da escada e ia começar a limpar o outro corrimão, quando notei que a espanador já estava limpando. Resolvi me aventurar mais e entrei vagarosamente na sala onde a escada terminava.
off: Sinto muito pela demora.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Dom 23 Nov 2014, 15:26
Enquanto limpava o corrimão, Morgana avistou Gucky se afastar por alguns momentos. A ideia de que ele poderia ter ido buscar informações se desmanchando ao ouvir o cuco do relógio, indicando a primeira hora da tarde. Pouco depois o pássaro retornava. A seguidora mirava seu companheiro com uma sensação nova, talvez de tristeza pela prisão do mesmo. A cada nova hora ela sabia que ele teria de retornar até o relógio e fazer seu trabalho, reduzindo assim drasticamente o tempo que teriam para explorar juntos o castelo.
Com os dois lados da escada limpos, a pequena espanador começou a subir a escada da esquerda, verificando o que havia no final dela. Gucky aproveitou o fato de ter algum tempo para seguir a religiosa e ajudá-la no que for possível. Os degraus grandes demais para um objeto não pareciam ser um desafio, já que o corpo se deslocava com certa facilidade. Até o momento, Morgana achava mais estranho a falta dos braços e a facilidade com que "flutuava" sobre a área sendo espanada. Sabia que não podia voar, mas ainda assim ficava intrigada com o ato de limpar desempenhado.
- O que você acha que aconteceu com as outras noivas?
A pergunta de Gucky trouxe de volta o medo pelas jovens garotas. Morgana gostaria de descobrir, no entanto sentia que seria difícil achar alguém que lhe desse uma resposta direta. No entanto, antes que pudesse formular uma resposta, se deparou com o corredor ao final da escada. Um tapete vermelho cobrindo todo o chão e diversas armaduras alinhadas. Janelas imensas sob cortinas cor de sangue. Ao longe, a lua sob as nuvens. Ao se aproximar para olhar melhor o lado de fora, Morgana viu uma floresta sem folhas e coberta pela neve, cena que lhe arrepiou.
- Temos tempo para uma ou duas portas no máximo. - Gucky afirmou mirando o corredor extenso. À direita as janelas e à esquerda inúmeras portas, todas iguais e todas com aspecto abandonado.
Com os dois lados da escada limpos, a pequena espanador começou a subir a escada da esquerda, verificando o que havia no final dela. Gucky aproveitou o fato de ter algum tempo para seguir a religiosa e ajudá-la no que for possível. Os degraus grandes demais para um objeto não pareciam ser um desafio, já que o corpo se deslocava com certa facilidade. Até o momento, Morgana achava mais estranho a falta dos braços e a facilidade com que "flutuava" sobre a área sendo espanada. Sabia que não podia voar, mas ainda assim ficava intrigada com o ato de limpar desempenhado.
- O que você acha que aconteceu com as outras noivas?
A pergunta de Gucky trouxe de volta o medo pelas jovens garotas. Morgana gostaria de descobrir, no entanto sentia que seria difícil achar alguém que lhe desse uma resposta direta. No entanto, antes que pudesse formular uma resposta, se deparou com o corredor ao final da escada. Um tapete vermelho cobrindo todo o chão e diversas armaduras alinhadas. Janelas imensas sob cortinas cor de sangue. Ao longe, a lua sob as nuvens. Ao se aproximar para olhar melhor o lado de fora, Morgana viu uma floresta sem folhas e coberta pela neve, cena que lhe arrepiou.
- Temos tempo para uma ou duas portas no máximo. - Gucky afirmou mirando o corredor extenso. À direita as janelas e à esquerda inúmeras portas, todas iguais e todas com aspecto abandonado.
off: sorry a demora ç.ç
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Dom 23 Nov 2014, 23:41
Senti-me como se estivesse na história do Barba azul e que em um dado momento eu abriria um armário e encontraria todas as noivas morando ali. Melhor deixar os pensamentos macabros para outra hora.
Escutei o som do relógio e perdi um pouco da esperança de Gucky descobrir alguma informação que me fizesse entender qual o propósito disso.
Pouco tempo depois fiquei feliz ao ver Gucky ao meu lado novamente. Sei que não seria por muito tempo, pois ele teria a estranha tarefa a cumprir, mas sua presença sempre me animava e me deixava mais confiante.
Estava me acostumando com meu corpo e não balançava tanto ao andar. Pensando bem, precisaria de pernas para andar e eu não as tinha. Não era voar, mais parecia um flutuar. As leis da física não se aplicavam nesse mundo. Melhor não pensar nisso agora, tinha outras coisas mais importantes.
Junto com Gucky, subi as escadas a minha esquerda e ele me perguntou sobre as noivas. Esse assunto também o preocupava. Noivas para quebrar uma maldição, isso não se encaixava em nada do que ela sabia, mas nesse mundo tudo era possível.
Terminei de subir as escadas e cheguei a um corredor onde havia um imenso tapete vermelho e várias armaduras postadas ao longo dele. Janelas altas com cortinas carmim, por onde a lua surgia por entre algumas nuvens. Aproximei-me da janela para vislumbrar o que havia lá fora. Essa era primeira oportunidade de ver como era o exterior do castelo.
Devia ser inverno, porque a neve dominava tudo lá fora. Havia uma floresta, mas as arvores estavam completamente sem folhas o que intensificava aquela sensação ameaçadora do local.
Gucky me informou do pouco tempo que tinha, e fui em direção a portas a minha direita. Verificando, sem fazer muito barulho, qual delas estava aberta.
- Me sinto muito mal com isso. Me sinto uma invasora. Que Arceus nos proteja, mas precisamos de respostas. Vamos em frente, Gucky porque não temos muito tempo.
off: Tudo bem. Eu já fui pega no redemoinho de loucuras do final de ano.
Escutei o som do relógio e perdi um pouco da esperança de Gucky descobrir alguma informação que me fizesse entender qual o propósito disso.
Pouco tempo depois fiquei feliz ao ver Gucky ao meu lado novamente. Sei que não seria por muito tempo, pois ele teria a estranha tarefa a cumprir, mas sua presença sempre me animava e me deixava mais confiante.
Estava me acostumando com meu corpo e não balançava tanto ao andar. Pensando bem, precisaria de pernas para andar e eu não as tinha. Não era voar, mais parecia um flutuar. As leis da física não se aplicavam nesse mundo. Melhor não pensar nisso agora, tinha outras coisas mais importantes.
Junto com Gucky, subi as escadas a minha esquerda e ele me perguntou sobre as noivas. Esse assunto também o preocupava. Noivas para quebrar uma maldição, isso não se encaixava em nada do que ela sabia, mas nesse mundo tudo era possível.
Terminei de subir as escadas e cheguei a um corredor onde havia um imenso tapete vermelho e várias armaduras postadas ao longo dele. Janelas altas com cortinas carmim, por onde a lua surgia por entre algumas nuvens. Aproximei-me da janela para vislumbrar o que havia lá fora. Essa era primeira oportunidade de ver como era o exterior do castelo.
Devia ser inverno, porque a neve dominava tudo lá fora. Havia uma floresta, mas as arvores estavam completamente sem folhas o que intensificava aquela sensação ameaçadora do local.
Gucky me informou do pouco tempo que tinha, e fui em direção a portas a minha direita. Verificando, sem fazer muito barulho, qual delas estava aberta.
- Me sinto muito mal com isso. Me sinto uma invasora. Que Arceus nos proteja, mas precisamos de respostas. Vamos em frente, Gucky porque não temos muito tempo.
off: Tudo bem. Eu já fui pega no redemoinho de loucuras do final de ano.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Sex 05 Dez 2014, 13:41
Ciente do pouco tempo e determinada a aproveitá-lo da melhor forma possível, Morgana rezava pedido a proteção de Arceus e logo abria a primeira porta. Gucky, a seu lado, parecia saber a hora com precisão, possivelmente devido a estranha função que ele adquirira naquele mundo tão peculiar.
O ranger da madeira ecoou pelo corredor, fazendo Morgana parar por alguns segundos e mirar os dois lados do corredor, confirmando que não viria ninguém. A morena nem ao menos parava para se perguntar como estava abrindo uma porta, considerando seu tamanho reduzido e a ausência de braços. Gucky espiava o interior, logo se espremendo pela fresta e entrando.
- É um quarto bonito. - Ele dizia do interior.
Morgana não demorou a entrar no ambiente, usando também somente a fresta aberta. O lugar era belo, decorado com luxo e conforto. De lençóis de seda a uma sacada oculta por uma delicada cortina. O pó, contudo, retirava toda a cor, tornando o belo quarto completamente cinza e sem vida. Era óbvio que ninguém o usava há muitos anos. Teias de aranha se enrolavam no pequeno lustre e sobre os móveis, acompanhando a escuridão e tornando o que poderia ser o quarto dos sonhos de uma garota em um cenário de terror.
Sem muito a ver, a dupla rumou para o quarto do lado, se deparando com o mesmo cenário, porém com tons mais azulados. Gucky constantemente se afastava, para dar o sinal da hora no andar de baixo, porém logo depois retornava para onde Morgana prometia esperar. Quarto a quarto, a dupla foi desvendando o corredor, encontrando ao final dele uma grande biblioteca, igualmente abandonada. Após encontrar a cozinha, um grande salão de festas e ainda mais quartos, Morgana e Gucky se pegavam mirando uma escada que subiria até uma torre. Diferente do resto do castelo, o lugar parecia iluminado, mas ainda mais assustador do que os aposentos abandonados. Abaixo, no primeiro andar do castelo, gritos de festas ecoavam. A nova noiva chegava e Morgana teria de tomar sua decisão rapidamente: subir e explorar, ou descer e tentar descobrir alguma coisa nova.
O ranger da madeira ecoou pelo corredor, fazendo Morgana parar por alguns segundos e mirar os dois lados do corredor, confirmando que não viria ninguém. A morena nem ao menos parava para se perguntar como estava abrindo uma porta, considerando seu tamanho reduzido e a ausência de braços. Gucky espiava o interior, logo se espremendo pela fresta e entrando.
- É um quarto bonito. - Ele dizia do interior.
Morgana não demorou a entrar no ambiente, usando também somente a fresta aberta. O lugar era belo, decorado com luxo e conforto. De lençóis de seda a uma sacada oculta por uma delicada cortina. O pó, contudo, retirava toda a cor, tornando o belo quarto completamente cinza e sem vida. Era óbvio que ninguém o usava há muitos anos. Teias de aranha se enrolavam no pequeno lustre e sobre os móveis, acompanhando a escuridão e tornando o que poderia ser o quarto dos sonhos de uma garota em um cenário de terror.
Sem muito a ver, a dupla rumou para o quarto do lado, se deparando com o mesmo cenário, porém com tons mais azulados. Gucky constantemente se afastava, para dar o sinal da hora no andar de baixo, porém logo depois retornava para onde Morgana prometia esperar. Quarto a quarto, a dupla foi desvendando o corredor, encontrando ao final dele uma grande biblioteca, igualmente abandonada. Após encontrar a cozinha, um grande salão de festas e ainda mais quartos, Morgana e Gucky se pegavam mirando uma escada que subiria até uma torre. Diferente do resto do castelo, o lugar parecia iluminado, mas ainda mais assustador do que os aposentos abandonados. Abaixo, no primeiro andar do castelo, gritos de festas ecoavam. A nova noiva chegava e Morgana teria de tomar sua decisão rapidamente: subir e explorar, ou descer e tentar descobrir alguma coisa nova.
off: desculpa a demora, mas finalmente estou de férias da faculdade \o/
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Sex 05 Dez 2014, 16:53
A maioria dos aposentos do castelo parecia que não via ninguém a muito tempo. A mobília era de muito bom gosto e refinada, mas acumulava uma imensa camada de pó e sofria pela falta de manutenção.
Comodo após comodo, o cenário era sempre o mesmo. Apenas uma área do castelo parecia habitada.
Esse mundo tinha alguns efeitos interessantes sobre nós. Gucky por exemplo sabia o horário certo que ele tinha que estar no relógio. Eu andava sem ter pés e abria portas apesar de não ter mãos. Nem tentei imaginar como eu conseguia espanar os móveis, apenas aceitei o que estava acontecendo. Sem falar que a voz misteriosa que me orientava em algumas situações, misteriosamente estava calada, como se não tivesse opinião sobre o que estava acontecendo.
Continuei por vários cômodos, vários quartos e uma biblioteca enorme no qual eu poderia morar eternamente e não conseguiria ler todos os livros. Passei por mais quartos, um salão de festas, uma cozinha e uma escada que subia para o que parecia ser uma torre. Estava iluminada, mas era aterrorizante.
Do andar de baixo veio o som de festa. Parece que a noiva tinha uma recepção aguardado-a.
No momento duas coisas me interessavam. Precisava descobrir o que a torre poderia me informar, e a festa no andar de baixo poderia me fornecer mais informações. Tinha uma decisão a tomar, mas não queria abrir mão de nenhuma opção. Sei que nos separar, não seria a melhor das opções, mas o tempo era fator determinante e só me restava arriscar agora. Coloquei nossas viadas nas mão de Arceus.
-Gucky vá até aquela torre e veja o que você consegue descobrir sobre esse local. Seja cuidadoso e não se coloque em perigo desnecessário. Eu vou para o andar de baixo ver o que está acontecendo. Este vai ser nosso ponto de encontro. Quem chegar primeiro espera o outro. Boa sorte. Que Arceus nos favoreça.
Fiz um carinho em Gucky e comecei a descer a escada para o andar de baixo, enquanto isso Gucky começou a subir em direção da torre.
off: Pena que elas acabam muito rápido.
Comodo após comodo, o cenário era sempre o mesmo. Apenas uma área do castelo parecia habitada.
Esse mundo tinha alguns efeitos interessantes sobre nós. Gucky por exemplo sabia o horário certo que ele tinha que estar no relógio. Eu andava sem ter pés e abria portas apesar de não ter mãos. Nem tentei imaginar como eu conseguia espanar os móveis, apenas aceitei o que estava acontecendo. Sem falar que a voz misteriosa que me orientava em algumas situações, misteriosamente estava calada, como se não tivesse opinião sobre o que estava acontecendo.
Continuei por vários cômodos, vários quartos e uma biblioteca enorme no qual eu poderia morar eternamente e não conseguiria ler todos os livros. Passei por mais quartos, um salão de festas, uma cozinha e uma escada que subia para o que parecia ser uma torre. Estava iluminada, mas era aterrorizante.
Do andar de baixo veio o som de festa. Parece que a noiva tinha uma recepção aguardado-a.
No momento duas coisas me interessavam. Precisava descobrir o que a torre poderia me informar, e a festa no andar de baixo poderia me fornecer mais informações. Tinha uma decisão a tomar, mas não queria abrir mão de nenhuma opção. Sei que nos separar, não seria a melhor das opções, mas o tempo era fator determinante e só me restava arriscar agora. Coloquei nossas viadas nas mão de Arceus.
-Gucky vá até aquela torre e veja o que você consegue descobrir sobre esse local. Seja cuidadoso e não se coloque em perigo desnecessário. Eu vou para o andar de baixo ver o que está acontecendo. Este vai ser nosso ponto de encontro. Quem chegar primeiro espera o outro. Boa sorte. Que Arceus nos favoreça.
Fiz um carinho em Gucky e comecei a descer a escada para o andar de baixo, enquanto isso Gucky começou a subir em direção da torre.
off: Pena que elas acabam muito rápido.
Athena
Re: Caminhando nas alturas.
por Alice Seg 08 Dez 2014, 18:24
Morgana e Gucky se dividiram, por mais que o desejo fosse o de ficar juntos. Após inúmeros aposentos explorados, o tempo os forçava à divisão, pois do contrário não conseguiriam desvendar a torre e ver a chegada da noiva. Após um carinho no psíquico, os dois rumaram cada um para seu caminho.
Morgana desceu as escadas com velocidade, logo se aproximando do grande salão principal. As escadas ainda precisavam de uma boa limpeza, mas algo muito superior a uma simples espanada. Oculta entre as cortinas, a fiel seguidora assistia às portas sendo abertas e, por elas, uma jovem entrando sozinha e usando uma grande capa escura. Antes das portas se fecharem, Morgana viu um senhor de idade gritando por clemência e chamando por sua filha, possivelmente a noiva. No entanto as portas se fecharam enquanto os outros cidadãos o arrastavam para longe.
De seu esconderijo, a seguidora viu a Fera andar ao redor da noiva, como se a analisasse. A uma ordem do senhor do castelo, a capa foi retirada e a morena pode vislumbrar o rosto da donzela. Uma jovem de cabelos castanhos e pele clara, incrivelmente bonita. No entanto a fiel mulher não podia deixar de mirar o olhar triste da noiva.
- Levem-na para o quarto!
Uma ordem simples e direta, dita em tom alto e feroz. Morgana seguiu afastada, vendo o relógio de bolso e o candelabro guiarem a morena até um dos inúmeros quartos que explorara anteriormente. Seu coração doía pela jovem e por seu destino tão injusto. Quando os outros dois objetos se afastaram, a morena se aproximou da porta do quarto da noiva, ouvindo pela madeira o choro em seu interior.
Enquanto isso, Gucky subia as escadas lentamente. O pequeno optara por não voar, a fim de não chamar atenção. Também seguia o mais rente a parede que podia, passando praticamente invisível para qualquer um. Quando chegou no topo da torre, o coração do pequeno já batia descontroladamente. Teias de aranhas reinavam pelo aposento, assim como a umidade e o pó. A escuridão era desafiada por algumas poucas velas, porém levava a vantagem.
- Alguém?
Assustado, o pequeno percebeu uma mão agarrada às grades de uma porta. O ambiente frio e sombrio era circular e diversas portas de madeira pesada se exibiam lado a lado. Em todas elas, uma pequena área embaixo era substituída por grades, talvez com o objetivo de permitir a circulação do ar. Contudo baixa demais para permitir a visualização do lado de fora sem que o prisioneiro se sentasse no chão.
Gucky se aproximou de uma das portas, percebendo uma mão delicada. O pequeno Natu não precisava de muito para perceber que aquela era uma das outras noivas da Fera. O instinto lhe mandando voltar para o relógio, o coração doendo ao ver, não somente aquela adolescente, mas diversas outras presas nas celas. Uma das jovens tossiu, claramente doente, enquanto a que lhe chamara perguntava se ele teria algo de comer com ele.
Morgana desceu as escadas com velocidade, logo se aproximando do grande salão principal. As escadas ainda precisavam de uma boa limpeza, mas algo muito superior a uma simples espanada. Oculta entre as cortinas, a fiel seguidora assistia às portas sendo abertas e, por elas, uma jovem entrando sozinha e usando uma grande capa escura. Antes das portas se fecharem, Morgana viu um senhor de idade gritando por clemência e chamando por sua filha, possivelmente a noiva. No entanto as portas se fecharam enquanto os outros cidadãos o arrastavam para longe.
De seu esconderijo, a seguidora viu a Fera andar ao redor da noiva, como se a analisasse. A uma ordem do senhor do castelo, a capa foi retirada e a morena pode vislumbrar o rosto da donzela. Uma jovem de cabelos castanhos e pele clara, incrivelmente bonita. No entanto a fiel mulher não podia deixar de mirar o olhar triste da noiva.
- Levem-na para o quarto!
Uma ordem simples e direta, dita em tom alto e feroz. Morgana seguiu afastada, vendo o relógio de bolso e o candelabro guiarem a morena até um dos inúmeros quartos que explorara anteriormente. Seu coração doía pela jovem e por seu destino tão injusto. Quando os outros dois objetos se afastaram, a morena se aproximou da porta do quarto da noiva, ouvindo pela madeira o choro em seu interior.
Enquanto isso, Gucky subia as escadas lentamente. O pequeno optara por não voar, a fim de não chamar atenção. Também seguia o mais rente a parede que podia, passando praticamente invisível para qualquer um. Quando chegou no topo da torre, o coração do pequeno já batia descontroladamente. Teias de aranhas reinavam pelo aposento, assim como a umidade e o pó. A escuridão era desafiada por algumas poucas velas, porém levava a vantagem.
- Alguém?
Assustado, o pequeno percebeu uma mão agarrada às grades de uma porta. O ambiente frio e sombrio era circular e diversas portas de madeira pesada se exibiam lado a lado. Em todas elas, uma pequena área embaixo era substituída por grades, talvez com o objetivo de permitir a circulação do ar. Contudo baixa demais para permitir a visualização do lado de fora sem que o prisioneiro se sentasse no chão.
Gucky se aproximou de uma das portas, percebendo uma mão delicada. O pequeno Natu não precisava de muito para perceber que aquela era uma das outras noivas da Fera. O instinto lhe mandando voltar para o relógio, o coração doendo ao ver, não somente aquela adolescente, mas diversas outras presas nas celas. Uma das jovens tossiu, claramente doente, enquanto a que lhe chamara perguntava se ele teria algo de comer com ele.
Alice
Re: Caminhando nas alturas.
por Athena Qui 18 Dez 2014, 01:00
Desci as escadas rapidamente procurando fazer o mínimo de barulho possível e me escondi atrás da cortina, onde eu poderia ver o que acontecia, sem ser vista.
A figura encapuzada que entrou na sala era a mais linda garota que eu já vira. A única coisa que não combinava era a tristeza no olhar dela.
A fera andou ao redor da moça avaliando a sua nova aquisição. E com uma ordem rude, fez com que ela fosse levada para seu aposento.
Devagar, procurando não ser notada segui os objetos que levaram a garota para seu quarto. Quando eles saíram, me aproximei da porta, sem saber ao certo o que fazer. Os soluços que escutei me impediram de entrar. Não sabia ao certo o que dizer. Ela deveria ficar segura por um tempo. Fui procurar Gucky para ver o que ele havia descoberto.
Quando cheguei ao local combinado, Gucky estava descendo as escadas. Ele estava trastornado com o que ele viu lá em cima. Ele me contou sobre as outras noivas e me implorou para que fizéssemos algo por elas. Nunca o vira assim tão perturbado.
Precisávamos ajudar aquelas garotas. Levar algum tipo de comida para elas, mas sem mãos como eu poderia levar algo ate onde elas estavam. A garota do quarto aqui em baixo teria que esperar. Resolvi subir com Gucky para ver se conseguiríamos tirar elas daquelas celas. A primeira coisa era achar as chaves daquela prisão.
Gucky teve novamente que ir até o relógio e quando ele retornou subimos as escadas, procurando não chamar a atenção e fomos a procura das chaves.
off: sorry pela demora e pelo post reduzido.
A figura encapuzada que entrou na sala era a mais linda garota que eu já vira. A única coisa que não combinava era a tristeza no olhar dela.
A fera andou ao redor da moça avaliando a sua nova aquisição. E com uma ordem rude, fez com que ela fosse levada para seu aposento.
Devagar, procurando não ser notada segui os objetos que levaram a garota para seu quarto. Quando eles saíram, me aproximei da porta, sem saber ao certo o que fazer. Os soluços que escutei me impediram de entrar. Não sabia ao certo o que dizer. Ela deveria ficar segura por um tempo. Fui procurar Gucky para ver o que ele havia descoberto.
Quando cheguei ao local combinado, Gucky estava descendo as escadas. Ele estava trastornado com o que ele viu lá em cima. Ele me contou sobre as outras noivas e me implorou para que fizéssemos algo por elas. Nunca o vira assim tão perturbado.
Precisávamos ajudar aquelas garotas. Levar algum tipo de comida para elas, mas sem mãos como eu poderia levar algo ate onde elas estavam. A garota do quarto aqui em baixo teria que esperar. Resolvi subir com Gucky para ver se conseguiríamos tirar elas daquelas celas. A primeira coisa era achar as chaves daquela prisão.
Gucky teve novamente que ir até o relógio e quando ele retornou subimos as escadas, procurando não chamar a atenção e fomos a procura das chaves.
off: sorry pela demora e pelo post reduzido.
Athena
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