Pokémon Shinki Adventures RPG
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Caminhando nas alturas.

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Caminhando nas alturas. - Página 2 Empty Re: Caminhando nas alturas.

Mensagem por Alice Qui 25 Dez 2014, 12:44

Repentinamente você escuta um estranho som que lhe obriga a olhar para cima por alguns segundos, em busca da fonte, sem no entanto encontrar nada. Em seguida você olha para o chão confuso e se depara com um pequeno embrulho aos seus pés.

Caminhando nas alturas. - Página 2 Presente
Confuso e receoso você recolhe o estranho embrulho e lê o bilhete, deparando-se com algo ainda mais estranho.
Feliz Natal! Ho ho ho!

Cada vez mais confuso e desconfiado, você abre o estranho e se depara com uma TM Aerial Ace... É... parece que Papai Noel existe mesmo...

Caminhando nas alturas. - Página 2 4 Aerial Ace

Ho ho ho! Feliz Natal!
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Caminhando nas alturas. - Página 2 Empty Re: Caminhando nas alturas.

Mensagem por Alice Qui 25 Dez 2014, 14:46

Apesar da pena que sentia da nova noiva, Morgana era obrigada a deixá-la em segundo plano, já que na torre haviam meninas aprisionadas e necessitando muito mais de sua ajuda. Gucky estava claramente transtornado, porém não se atrasava para sua função no relógio, retornando sempre rapidamente para ajudar a fiel na busca pelas chaves.

A visão das meninas chocou à mulher. Ela não imaginava como alguém poderia ser tão cruel ao colocar as garotas em situação tão degradante. Elas claramente morreriam aos poucos se não fossem libertadas. A procura pelas chaves era rápida e infrutífera. O ambiente não possuía armários, nem ganchos ou qualquer outro lugar em que pudessem estar escondidas as chaves. Por um lado isso era bom, afinal como um pequeno espanador e um cuco de relógio poderiam retirar as doze meninas do castelo sem serem vistos?

A mente da seguidora trabalhava, pela primeira vez livre da voz que normalmente a acompanhava. Há algum tempo a morena deixara de tentar entender o que aconteceu com aquela voz, mais preocupada com os problemas daquele estranho mundo. A falta de braços, no momento, era o pior dos problemas. O desejo de levar pelo menos algo de comer para as pequenas.

- Minha pardalzinha do amor!

Lumière era outro problema em potencial. Quando Morgana percebeu, estava envolvida pelos braços do candelabro que voltava a tentar beijar-lhe. Gucky bem que tentava argumentar para que o outro a deixassem em paz, porém era prontamente ignorado.

- Deixe a menina Lumière. Não percebe que ela não está interessada em seus galanteios?

A atenção de todos se voltava para uma chaleira que entrava no aposento, sendo seguida por algo que parecia um carrinho. Como o carrinho havia subido as escadas ficaria eternamente para a imaginação de Morgana, tendo em vista que este parecia ser inanimado, pelo menos se comparado aos demais objetos do castelo.

- Como se isso fosse realmente possível... - Lumière rebatia virando os olhos de forma "galante" para Morgana. A chaleira, por sua vez, revirou os olhos e começou a servir algo que parecia uma sopa fraca para as meninas. A quantidade era insuficiente para alimentar ou aquecer as garotas, no entanto era melhor do que a fome completa.


off1: mil perdões pela demora ç.ç
off2: Feliz Natal \o/
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Mensagem por Athena Sex 26 Dez 2014, 23:52

A visão daquela sala, trouxe lembranças antigas do tempo que Morgana ficou perdida na floresta. Celas usadas para tortura era exatamente o que parecia aquele lugar. Agora tinha certeza que Arceus a trouxera aquele lugar para ajudar aquelas moças.  Ela procurara as chaves em vão. Pensando bem eles tinham poucas chances de tirá-las de lá sem chamar a atenção.

Ela estava distraída quando uma voz familiar a fez sobressaltar. Por Arceus, que não fosse quem ela estava pensando. Ela fechou os olhos numa esperança vã, quando dois pequenos braços a imobilizaram e Lumière tentava beijá-la novamente. Ela se esforçava ao máximo mas sem braços era difícil se desvincilhar dele. Gucky tentava de todas as maneiras ajudar-me, mas Lumière ignorava os esforços de Gucky.

Uma voz imperiosa surgiu a porta da sala e uma chaleira seguida por um carrinho de chá.

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Decidi não tentar entender como as coisas aconteciam naquele mundo, principalmente quando tentei imaginar um carrinho de chá subindo degraus. Definitivamente não era uma boa ideia e eu já tinha problemas suficientes. Como minha mãos estavam fazendo falta, elas seriam de grande utilidade agora. Procurei me enquadrar naquele mundo estranho e me imaginei empurrando Lumière pra bem longe de mim. Já que um carrinho podia subir as escadas, então eu podia empurrar ele mesmo sem ter mãos.

Fui em direção do carrinho de chá na esperança de ter algo para as moças comerem, mas o que vi ali me deixou revoltada. Aquele caldo não seria suficiente para sustentar as meninas por muito mais tempo. O que quer que eu fizesse teria que ser agora. Virei-me para a chaleira e falei:

- Precisamos fazer algo por essas moças. Elas devem ser libertadas. Só assim teremos a chance de acabar com essa maldição. A senhora sabe onde podemos encontrar a chave das celas ?

Embora não soubesse ao certo o que era a maldição que eu ouvira falar, achei que esse argumento funcionaria melhor com a mulher. Era apenas um intuição e eu esperava que funcionasse o meu blefe.

off: Sei bem como é a correira de final de ano. Que venha 2015!   Caminhando nas alturas. - Página 2 Images?q=tbn:ANd9GcS76FNg7er0oSYHGmyObWChP4JB7u85C8rMY8rY2no4gL0kC_sBww
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Mensagem por Alice Sáb 27 Dez 2014, 12:55

Após efetivamente empurrar Lumière mesmo sem ter braços, Morgana analisava a "refeição" que era levada para as prisioneiras, se revoltando com a imagem. A mente desistindo por completo de tentar entender como as coisas funcionavam naquele mundo, simplesmente aceitando a realidade. No coração a certeza de que estava lá para ajudar as meninas aprisionadas. A chaleira, no entanto, somente mirou a garota com uma expressão que era capaz de dizer tudo e nada ao mesmo tempo. Por um instante, Morgana pareceu ver a face de todos seus sentimentos, como se a chaleira soubesse de cada um deles e os compartilhasse.

- Já tentei falar para o mestre que mante-las prisioneira não irá ajudar, porém ele não me escuta. Ele diz que elas são sua garantia de receber novas noivas e que vai soltá-las assim que uma delas quebrar a maldição. Foi muito difícil convencê-lo a me deixar trazer esses caldos para elas.

A chaleira dizia enquanto mandava os pratinhos de sopa fraca para as meninas. As tigelas saltitavam pelo chão sem derramar uma única gota e as prisioneiras bebiam do caldo com desespero claro. A chaleira mirava entristecida cada prato vazio que retornava para o carrinho de chá.

- Não há como uma menina se apaixonar sendo forçada a isso e sabendo que se não o fizer se tornará uma prisioneira também... - A chaleira dizia cabisbaixa, com o olhar fixo em uma única gota do caldo que escorria da borda do pratinho diretamente para o carrinho de chá. - Mas, se quiser tentar soltar as moças, boa sorte. A chave fica no pescoço do mestre. - A chaleira complementava, se retirando da torre junto com o carrinho.

Gucky, por sua vez, tentava se livrar de Lumière, já que este parecia animado com a recusa de Morgana e pedia dicas sobre como conquistar sua pardalzinha do amor. No final, usando o relógio como desculpa, o pequeno voou escada abaixo para anunciar as horas, sendo seguido até certo ponto pelo candelabro que, antes de partir, gritou do topo da escada que no fim o amor vencerá.


off: um brinde a 2015 \o/
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Mensagem por Athena Seg 29 Dez 2014, 20:19

Quando a chaleira disse onde encontrar a chave foi como se alguém houvesse jogado um balde de água fria nos meus planos.Aós a sopa ser consumida, o que não levou muito tempo a chaleira  se despediu e saiu. Gucky também foi cumprir com seu dever no relógio, mas foi Lumière que falou algo que me inspirou.

No fim o amor venderá.

Foram somente algumas palavras, mas elas disseram tudo. Um plano se formou em minha mente, uma inspiração mandada por Arceus. Eu precisaria de ajuda para executá-lo. Por mais que eu não gostasse disso, eu precisaria da ajuda do Lumière. Provavelmente eu encontraria a chaleira na cozinha se ela concordasse, o plano poderia ser executado. Lumière seria mais fácil de convencer.

Desci cuidadosamente a escada e segui na direção da cozinha. Ia aproveitar para contrabandear comida para as moças presas na cela.

Enquanto tentava encontrar a cozinha ia organizando a sequencia de passos que eu teria que executar para que o plano funcionasse.

Primeiro deveria convencer a chaleira a preparar um jantar romântico. Depois convencer Lumière a ensinar o mestre a conquistar a noiva, convidando-a para o jantar. Se o mestre achasse que a noiva quebraria o feitiço, quem sabe ele libertaria as noivas presas.
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Mensagem por Alice Ter 30 Dez 2014, 14:09

Inspirada por Arceus e pelo objeto menos provável, Morgana formulava um plano em sua mente, determinada a ajudar as meninas aprisionadas e, ao mesmo tempo, quebrar o feitiço que dominava aquele castelo. No entanto para isso precisaria de ajuda tanto da chaleira quanto de Lumière. Tendo em vista que o segundo seria fácil de convencer, a fiel seguidora passou a procurar pela cozinha a fim de conversar com a chaleira e tentar furtar mais alguma comida para as demais meninas.

Durante sua busca, Morgana reencontrou Gucky. O pequeno suspirou cansado, esticando as asas e dizendo como era exaustivo ficar indo e vindo do relógio e, principalmente, ficar repetindo cuco para cada hora. No entanto ele não o fazia em tom queixoso, parecendo aceitar o fardo que o estranho sonho lhe impunha.

Após algumas horas de busca, finalmente a cozinha era encontra e em seu interior diversos objetos trabalhavam. O que mais chamava a atenção era o fogão protestando que estava cansado de cozinhar somente sopa de baixa qualidade, recebendo como resposta da chaleira um relatório de suas frustradas tentativas de convencer o mestre do castelo a autorizar uma refeição decente para as meninas da torre. Não demorou muito para que Morgana conseguisse uma oportunidade e expusesse seu plano para a chaleira.

- Antes de lhe prometer o jantar, vamos garantir que há alguma chance disso funcionar. Vem, me ajude com a refeição da nova noiva e já a análise para dizer se dará certo ou não.

A chaleira dizia em tom de quem não aceita recusa. Morgana, no final, andou no carrinho de chão até o quarto, onde pode encontrar a nova noiva atirada na cama e debatendo com seu guarda-roupa. Esta tentativa convencer a garota de que o Senhor não era tão terrível, só um pouco teimoso, mas que no fundo tinha bom coração. Porém a noiva só rebatia que ela nunca acreditaria na existência de um coração de alguém que mantém meninas inocentes aprisionadas na torre só porque elas não foram capazes de amá-lo.

- Algo me diz que você terá que fazer uns ajustes em seu plano... Ele é bom, mas precisa de uns retoques... - A chaleira dizia antes de pular na cama e tentar convencer a menina a comer algo.
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Mensagem por Athena Sex 02 Jan 2015, 17:07

A primeira parte do plano estava em andamento e como todos os planos devia se ajustar as circunstancias. A chaleira queria uma prova de que ele tinha chances de dar certo antes de concordar com ele.

Nunca imaginei que andara num carrinho de chá, mas foi exatamente o que eu fiz. Com a comida da nona noiva em cima,passamos por vários corredores até chegar no quarto da moça.

Do lado de fora podíamos escuta-la conversando com o guarda roupa. O guarda roupa tentava justificar o comportamento do mestre, mas a moça não acreditava no que ouvia.

A chaleira parou perto da cama e pulou na mesma para tentar convencer a moça a comer um pouco. Pulei na cama também para participar da conversa.

A moça se recusava a comer e dizia que preferia morrer de fome a comer enquanto as moças passavam fome trancadas na torre.

- Todos nós temos uma missão na vida. Talvez a sua seja mostrar a ele que esta sendo injusto com as moças da torre. Quem sabe você possa convence-lo a solta-las, mas para isso você precisa estar forte. E se não comer não vai conseguir ter forças para isso. Você é bonita e eu tenho certeza que você pode convencê-lo a mudar de ideia.

Esperava que a chaleira apoiasse meu plano, para que pudesse dar continuidade nele.
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Mensagem por Alice Sáb 03 Jan 2015, 16:01

A chaleira logo começava a ajudar Morgana em sua empreitada. A menina parecia teimosa, porém a tristeza no olhar logo fazia a Seguidora ver muito mais do que somente teimosia. A jovem queria não somente sua vida de volta, mas a liberdade das outras meninas. Pouco antes dela começar a falar e provavelmente retrucar todos os argumentos de Morgana e da chaleira, Gucky entrou voando após sua função no relógio.

- Tudo bem?

O pequeno pokémon perguntava mirando a noiva da Fera. A mulher mirou o pássaro e seus olhos brilharam, como se quisessem rir de forma amarga da pergunta, dando a entender que a achara uma brincadeira de muito mal gosto. Contudo, a inocência na voz de Gucky parecia fazê-la ver que ele não fazia por mal, mas que estava preocupado com ela e simplesmente havia escolhido mal as palavras.

- É impossível convencê-lo de qualquer coisa. Ele é mal e cruel... Não vai soltar elas simplesmente porque eu pedi... - A jovem dizia, ainda se recusando a comer e abraçando o travesseiro.

- Mas, por que não tenta? Ele pode ser tudo isso, mas precisa de você... Você é quem está no comando na realidade... - Gucky afirmava como a voz na cabeça de Morgana deveria fazer. A Seguidora mirou seu parceiro, tentando saber de onde ele havia tirado tal argumento. Não eram palavras exatamente de fé, mas pareciam fazer o efeito esperado na garota que retomou a atenção para ele.

- Ele está certo. O mestre precisa de você para quebrar a maldição. Se você escolher bem as palavras, poderá conseguir a liberdade das meninas. - A chaleira complementava de forma convicta.

A garota mirou a chaleira e, logo depois, abaixou a cabeça, refletindo nas palavras dela. Após poucos minutos de reflexão, puxou a bandeja de comida e começou a se alimentar, para alivio de todos. Morgana aproveitou o momento para comentar sobre um jantar para a jovem que estavam planejando e, novamente, a noiva abaixou a cabeça refletindo sobre o inusitado convite.

- Se ele soltar as meninas, eu janto com ele. - Ela dizia, criando esperanças genuínas nos objetos animados.
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Mensagem por Athena Dom 04 Jan 2015, 00:21

Eu estava satisfeita com o progresso das negociações. A nova noiva era maleável e estava disposta a cooperar num plano para soltar as moças da torre.

O único empecilho no momento era ela impor a soltura das moças antes de concordar com o jantar. A ideia até que era interessante, mas duvido que o mestre aceitasse essa condição. Tínhamos que abordar o problema de outra maneira. Tentaria mostrar a ela o meu ponto de vista.

- Não acredito que uma imposição resolva nesse caso. Pense bem, devemos mante-lo calmo para que ele veja nosso ponto de vista. Precisamos da ajuda de Lumière para convencer o mestre a preparar um banquete. Deve parecer que a ideia é dele e não sua. Com abundancia de comida na cozinha vai ser fácil contrabandeá-las para as moças na torre. Com isso elas ficarão mais fortes para voltar as suas casas quando forem libertadas. No jantar, você com delicadeza pode mostrar seu ponto de vista, e com o tempo fazer ele mudar de ideia. Só não pode desistir na primeira dificuldade. Lembre-se podemos pegar mais moscas com mel do que com vinagre.

Eu esperava que ela concordasse com meu plano, o mestre estava apenas desorientado e se conseguíssemos convence-lo, ele poderia mudar de atitude e ser uma pessoa melhor.

-Se você estiver de acordo, vamos falar com Lumière enquanto você escolhe um vestido bem bonito para o jantar. Pense bem é um sacrifício pequeno para salvar a vida daquelas moças.
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Mensagem por Alice Dom 04 Jan 2015, 11:45

A noiva fez uma óbvia expressão de desagrado perante a fala de Morgana, imaginando a dificuldade que teria pela frente. Principalmente quando a Seguidora falou em tempo. Contudo, ela pareceu ceder, concordando que seria o melhor para as outras garotas aprisionadas. A bandeja com a comida era empurrada em direção à mesa de chá e o travesseiro era agarrado com força.

- Terei de ser gentil com ele então? - Ela perguntava retoricamente e claramente contrariada, mas aparentemente aceitando o destino.
- Muito bem se vamos a um jantar temos que e star linda nele, o que acha desse aqui? - A guarda-roupa começava já retirando vestidos rosas, verdes e azuis de seu interior.

A chaleira pulou para o carrinho, chamando Morgana e ambas se retiraram do quarto, dando um pouco de paz para a garota assimilar o plano para soltar as outras meninas. Do lado de fora do quarto, Gucky expirou o ar com força, demonstrando que estava preocupado com a possibilidade de não conseguirem a colaboração da garota.

- Você se saiu bem. - A chaleira dizia para Morgana repentinamente, enquanto o carrinho era guiado para a cozinha. - E tenho certeza que será fácil convencer Lumière. Seu problema agora será o Mestre... - Ela complementava, mas não como quem tenta desanimar a outra, e sim como que prepara para um grande desafio. - Se quiser falar com Lumière, basta assoviar alto. Desde que começou a rejeitá-lo ele fica a espreita. - Ela encerrava rindo, antes de retomar suas tarefas na cozinha.


off: +2 pontos por post feito em menos de 12h o/
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Mensagem por Athena Dom 04 Jan 2015, 18:00

Passear em um carrinho de chá era bem divertido. Deixamos a noiva e o guarda roupa escolhendo qual seria o vestido perfeito para ocasião. Gucky suspirou aliviado pela aparente aceitação da noiva. Embora contrariada com  que tinha a fazer ela pareceu aceitar a situação placidamente.

Quando chegamos a cozinha a chaleira falou para apenas assoviar alto que Lumiére apareceria, pois ele estava sempre a minha volta desde que comecei a rejeitá-lo.

Isso me deixou um pouco preocupada, pois pelo que eu entendi existia outra Fifi, que não era eu e ela gostava de ser elogiada por Lumière. Deveria ter isso em mente para não acabar com os planos da verdadeira Fifi. Esse pensamento deveria ficar para mais tarde. 

Colocou os dedos na boca e assoviou bem alto. Talvez um pouco alto demais porque vários itens na cozinha colocara as 'mãos' onde supostamente estavam seus ouvidos.

Aguardei por um momento pensando que Lumière seria a pessoa perfeita para desincumbir dessa tarefa, além do sotaque francês. La langue de l'amour. Ele era bem persistente, como eu bem sabia e essa era uma qualidade de que precisávamos.
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Mensagem por Alice Ter 06 Jan 2015, 02:36

Morgana respirou fundo, preparando-se para chamar por Lumière. Gucky permanecia a seu lado, aguardando o próximo passo. Na mente da Seguidora, o pensamento de tentar agir diferente com o candelabro, tendo em vista a possível existência de uma outra Fifi que apreciava os avanços do mesmo. Com mais um respirar profundo e deixando a diversão de andar no carrinho de chá ou a felicidade por conseguir a colaboração da nova noiva de lado, a Seguidora colocou os dedos na boca, ou ao menos se imaginou colocando, e assoviou alto.

- Enchanté, mon amour!

O som mal terminara de abandonar seus lábios e Morgana já via seu corpo inclinado nos braços do candelabro apaixonado. Um sorriso que tentava ser sedutor nos lábios e o movimentar das sobrancelhas indicavam que ele tinha pensamentos nada inocentes para o chamado. Ele parecia convicto que a seduziria com tão pouco. Manter em pente a outra Fifi se tornava difícil quando a vontade era de afastar um galanteador tão barato quando Lumière.

- Em que posso ser útil a tão bela senhorita? - Ele perguntava com o eterno sotaque francês.

Os outros móveis da cozinha reclamaram do som do assovio repentino, porém ignoraram o suposto casal no meio do ambiente. Exceto a chaleira que gritou para Lumière que cozinha não é lugar para namoricos, ganhando a atenção do candelabro. Este, por sua vez, sugeria à Morgana procurar um lugar mais reservado para a conversa.


off: sorry a demora ç.ç
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Mensagem por Athena Qua 07 Jan 2015, 15:35

Coloquei em mente que seria um sacrifício válido a se fazer. tinha que controlar a vontade de afasta-lo, se quisesse levar o plano adiante. Mas não iria a nenhum lugar com ele. A conversa seria na cozinha mesmo Ele indicou embaixo da mesa, não era a melhor das opções, mas eu teria que ceder em alguns pontos se quisesse convence-lo a ajudar.

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- Mon cher. Eu preciso que você me ajude em um plano. Só você é capaz de fazer isso. Precisamos convencer o mestre que deve conquistar a nova noiva. Nós pensamos em fazer um banquete, para que eles possam se conhecer melhor. Mas só você é capaz de convencer o mestre a cooperar. Você pode ensiná-lo a linguagem do amor.

Esperava uma resposta de Lumière, enquanto isso rezava a Arceus para que Lumière se sentisse satisfeito com o afago em seu ego.

Off: Agora é minha vez, de pedir desculpa.
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Mensagem por Alice Qua 07 Jan 2015, 17:09

Lumière bem que tentou interromper Morgana enquanto ela falava, porém os elogios o faziam se calar e se encabular todo, alegando serem os olhos dela. O candelabro aparentemente gostava de ser paparicado, característica muito favorável para Morgana.

- Ok, mademoiselle. Por mais que ache esse plano uma loucura... Farei tudo o que me pedir! Se... - Morgana começava a abrir um sorriso radiante, satisfeita por conseguir a colaboração de Lumière tão facilmente, porém logo o candelabro jogava um balde de água fria em seu animo. - Jantar comigo nesta noite especial, Mon Amour! - Ele complementava com seu sorriso galante.

Morgana se via novamente em uma encruzilhada. O pedido de Lumière poderia ser previsível até demais. Pela toalha que cobria a mesa, Gucky via as chamas do conquistador e, a julgar pela posição, ele previa que o francês estava novamente com a Seguidora nos braços, inclinando-a e segurando-a firmemente.
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Mensagem por Athena Qui 08 Jan 2015, 11:10

Como sempre eu me colocara em uma enrascada. O comportamento de Lumière era por demais previsível. Mas tinha um linite onde eu iria para salvar as moças da torre. E eu estava de volta na posição que isso começara. Tinha que achar um argumento convincente para sair dessa.

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Orei por Arceus par iluminar meu caminho, eu queria e muito tirar as moças daquela situação, mas não cederia aos caprichos nada agradáveis de Lumière. A verdadeira Fifi tinha um gosto bem estranho para romance. Tentaria pelo menos adiar esse jantar.

- Lumière, mon cher. Ce ne est pas possible. Temos que usar toda nossa energia para convencer o mestre. Afinal, aquela pobres moças, sem sequer ter a possibilidade de conhecer o amor. Não consigo ser feliz com você, pensando nelas.  Quem sabe essa noiva quebre a maldição e assim possamos ser feliz juntos.

Oh Arceus ! Faça com que ele se contente com as minhas promessas, a verdadeira Fifi também deve ser levada em consideração. Eu não posso acabar com um romance que é dela. Ilumine o meu caminho para que eu sabia como resolver isso.
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Mensagem por Alice Qui 08 Jan 2015, 14:45

Os olhos de Lumière brilhavam perante as palavras de Morgana e ele parecia se apaixonar ainda mais. Lhe dando supostamente um beijo na mão e dizendo que o coração da Seguidora era o mais lindo de todos, assim como os olhos, ele saiu correndo e preparado para por em prática o plano, não sem antes parar na porta e se virar com uma vela erguida e gritando que o amor venceria.

- Será que vai dar certo? - Gucky perguntava se aproximando da fiel.

Morgana somente mirou a porta fechada, suspirando fundo. Seria difícil a tarefa de convencer o Mestre. A chaleira logo disse que começaria a preparar o banquete, acionando todos os talheres e panelas. Logo a cozinha se tornava um caos animado e esperançoso. Ciente de que não poderia fazer muito naquele ambiente, Morgana saiu do local, passando perto de onde Lumière supostamente conversava com o Mestre, porém os gritos e os sons de coisas quebrando a desestimulou de entrar. Se o candelabro fosse tão persistente com o Senhor como era consigo, então ela não teria com o que se preocupar.

As horas até o banquete pareciam se arrastar, sendo marcadas somente pelos cucos de Gucky. Morgana se empenhava na limpeza do salão de dança e da sala de jantar, na expectativa que tudo funcionasse. Quando finalmente a hora do jantar chegou, a nova noiva surgiu em um lindo vestido dourado. Sua expressão, contudo, ainda era de medo. O mestre, apesar de bem vestido, também esboçava seu olhar sempre frio e distante.

O jantar se iniciava, Lumière conduzindo as velas a criarem o clima adequado, a Chaleira comandando um grupo de instrumentos músicas que entoavam uma suave sinfonia. Tudo parecia estar indo bem, pelo menos até a noiva tentar pedir com sua voz macia para que o Mestre soltasse as outras noivas. Neste momento tudo parecia desmoronar. Morgana só podia ouvir os gritos que se erguiam entre os dois, nos quais inclusive a noiva chamava o senhor de monstro. Quando estava prestes a tentar intervir, contudo, algo a surpreendeu: o mestre urrou tão alto que as paredes do castelo inteiro tremeram.

- Está feliz agora? - Ele perguntava quase aos gritos e com as imensas presas a mostra.

Confusa, a noiva correu para a sacada da sala de jantar, olhando os portões do castelo onde diversos aldeões acampavam a espera de alguma ordem. Para a surpresa da morena e da Seguidora que se esgueirara para ver o que acontecia, as outras garotas corriam pelos portões abertos direto para os aldeões. Elas estavam livres. O mestre, em sua fúria, as libertou...

Morgana chegava a conclusão de que nunca fora necessária uma chave para as celas. Todo o castelo sombrio parecia ser mágico e respondia aos desejos de seu Senhor. Quando a noiva se afastou da sacada, o movimento do vestido chamou a atenção de Morgana. A visão contudo era ainda mais surpreendente: a noiva abraçava a fera, agradecendo pela liberdade das outras com genuína gratidão e, pela primeira vez, sem medo no olhar. A Seguidora via que o Mestre também havia sido pego de surpresa e, por um instante, não sabia o que fazer. A garota, após um rompante de fúria, havia ultrapasso as barreiras da criatura que dominava.

As luzes das velas de repente pareciam se ampliar. Por um instante Morgana podia dizer que viu o castelo todo brilhando, voltando a ser branco e reluzente, digno de um conto de fadas. A mensagem de Lumière ecoando na mente de Morgana: o amor vencerá. Seriam palavras de Arceus?

Quando Morgana abriu os olhos, no entanto, sua visão não foi nada favorável. Nenhuma fera ou uma bela em um abraço que fazia a esperança a nascer. Muito pelo contrário, as mãos de Morganas estavam erguidas e seu corpo lutava pelo domínio de um pedaço de madeira. Sua cabeça latejava, porém ela não tinha tempo para verificar o motivo.

- Por favor, pai... Para... - A voz chorosa da menina de antes era ouvida, lembrando Morgana da criança e de Morthy.  Gucky sacudia a cabeça no chão, tentando se erguer.


off: Manda por off o move pro Gucky ;)
off2: gostou do evento?
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Mensagem por Athena Dom 11 Jan 2015, 13:30

Por fim Lumière concordou em executar o plano. Agora era a parte mais difícil do processo aguardar os acontecimentos. A cozinha entrou em clima de festa. Todos estavam empolgados com o evento. Fazia muito tempo que eles queriam usar suas habilidades e estavam empolgados com isso. Rostos sorridentes se viam por toda cozinha. Se o plano não funcionasse pelo menos eu teria proporcionado alguma felicidade para as pessoas envolvidas no jantar.

Passei pela porta onde Lumière entrara. Os sons que vieram da sala foram desanimadores. Objetos foram quebrados, vozes alteradas, não eram mostrar de que meu plano estava dando certo. Mas Lumière era persistente e não ia se abalar com tão pouco.

Finalmente a hora do banquete chegou. Os objetos que serviriam a refeição estavam impecáveis. Todos estavam eufóricos a espera do resultado dele. O mestre entrou e sua figura um pouco cômica. Ele estava desconfortável em sua roupa de gala.

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Após algum momento a noiva fez sua entrada e todos ficaram sem palavras para descrever sua beleza. Todos sabiam que ela era bonita em suas roupas simples, mas com esse vestido, ela estava simplesmente bela.

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Apesar de saber que estava quebrando as regras da boa educação, não resisti e me escondi atrás da cortina para observar o que ocorria.  Parecia que tudo estava ocorrendo conforme o planejado. O jantar, as velas, a música, tudo era perfeito. Foi quando ela tocou no assunto das noivas. Uma discussão sem tamanho se iniciou. Os gritos ecoavam pelo salão e terminou coma noiva correndo aos prantos para a sacada.

Escondendo-me para não ser notada acompanhei a noiva até a sacada. Ela estava aos prantos, mas aos pouco o pranto se secou e uma expressão de espanto surgiu em seu rosto. E eu entendi o porquê. Havia vários aldeões do lado de fora dos grandes portões. Inesperadamente eles se abriram e as noivas, antes nas celas, passavam por eles de braços abertos para reencontrar seus familiares. Não pude conter as lágrimas que chegaram aos meus olhos. Eu sabia o que era ser brigada a ficar longe de quem amamos e podia imaginar o que essas meninas estavam sentindo.

Um movimento ao meu lado chamou minha atenção e a noiva passou por mim correndo em direção da sala. E o inesperado aconteceu. Ela sem receio ou medo, com um olhar de pura gratidão abraçou o mestre que ficou por um momento se ação. Seu olhar se abrandou e ele a abraçou de volta.  O seu comportamento era apenas uma armadura contra a rejeição. Ao que parece a noiva conseguiu remover essa armadura.  

Olhei para Lumière e suas chamas dominaram  ambiente.  Tudo parecia brilhar tanto, que fui obrigada a fechar os olhos.
Quando os abri, estava em outro cenário. Minha cabeça latejava de dor. Minhas mãos seguravam um pedaço de madeira que persistiam em me agredir. Ao fundo uma voz infantil implorava por ela. Gucky no chão recobrava a consciência.

Esse devia ser o pai da menina. Aquele ser ignóbil que praticara tanta maldade contra a filha e o pobre Pokémon. Algo tomou conta de mim e eu não sei exatamente o que aconteceu. Juntando forças eu empurrei o pedaço de madeira, o que me aproximou do homem e dei um golpe com meu joelho direito em sua virilha e quando ele se abaixou acertei o seu queixo com ele. Que Arceus me use como instrumento de punição e me perdoe por não poder aceitar as atitudes deste ser abominável. Talvez eu tivesse me controlado melhor se eu não tivesse visto Gucky no chão. Alguém tinha que por um ponto final nas maldades daquele indivíduo

off: Vou passar o move no próximo post. Amei o evento Very Happy
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Caminhando nas alturas. - Página 2 Empty Re: Caminhando nas alturas.

Mensagem por Alice Dom 11 Jan 2015, 23:07

Os golpes de Morgana levavam o homem ao chão, completamente surpreso. Sem dúvidas um ataque daqueles era a última coisa que o pai da menina esperava de uma Seguidora. Livre momentaneamente, a mulher ergueu a mão até sua cabeça, sentindo a região ferida e notando a presença de um pouco de sangue seco. Por sorte, o ferimento parecia ser muito superficial.

- Como... Como ousa? - O homem perguntava do chão, ainda sem respirar direito após o primeiro golpe.

Ele tentou se levantar, porém a dor no baixo ventre o forçou de volta ao chão. Gucky, ainda meio tonto, verificava a menina e depois voava para o ombro de Morgana, querendo ver se ela estava bem. A ave não parecia ver o ataque ao cruel homem como um pecado, não quando o objetivo era defender uma criança inocente que claramente já havia sofrido muito nas mãos do outro.

- Você... Está bem?

A criança perguntava andando a passos muito lentos e curtos em direção da mais velha. Seu olhar claramente perdido e indeciso. Aparentemente a criança não estava acostumada a alguém, exceto Morthy, tentando protegê-la de seu próprio pai. Dúvidas sobre a localização da mãe surgiam, porém conhecendo o homem, a fiel poderia ter algumas ideias do que acontecera a mulher.

- Essa criança é minha! - O homem afirmava ao ver Morgana andando até a pequena.

Perante está frase, a mulher se preparou para um possível combate. Era óbvio que o homem acreditava ser o proprietário da criança, não a vendo como sua filha, necessitada de amor e carinho. Gucky começava a se irritar com o homem e, para surpresa de Morgana, Morthy se posicionou a frente de todos, com as folhas abertas e deixando claro que não deixaria o homem se aproximar das duas.

- Até meu pokémon ousa me trair? - Ele perguntava de forma retórica. - Ambos precisam de uma lição...


off: que bom ;D
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Mensagem por Athena Sex 23 Jan 2015, 15:17

Fiquei satisfeita que o golpe tivesse acertado o homem e como eu previra levara-o ao chão. Pedi perdão para Arceus pelos meus atos, mas ainda não vejo uma outra alternativa para aquela situação. Minha cabeça ainda doía com a pancada e quando passei a mão na região, notei a presença de sangue seco e um belo calombo onde a madeira acertou. Fora isso em me sentia bem, o ferimento não era grave.

No chão o homem parecia bem irritado, o golpe dera certo em parte porque ele não esperava essa atitude de uma Seguidora, agora já sabe que podemos nos defender, quando algo maior está em jogo.

O peso morno de Gucky em meu ombro foi reconfortante. Sua presença aquecia minha alma e me fazia mais forte.

- Estamos bem, nos machucamos, mas não é nada grave.

Me aproximei da garota e acariciei seus lindos cabelos. Ela não estava acostumada a ser acariciada e por um momento se esquivou, mas viu que eu não queria machuca-la e encostou-se em mim. Vendo isso o homem alegou que a menina era sua propriedade. Não havia amor em suas palavras, somente a sensação de posse, como se ela fosse um objeto que pertencia a ele. Do jeito que ele falou, pude concluir que ele não nos deixaria ir simplesmente. Haveria uma batalha pela menina, e eu pedi forças a Arceus para que pudesse suplanta-lo no que viria a seguir.

Num ato de bravura Morty se posicionou a nossa frente. Fiquei impressionada com a lealdade desse pokemon. Mas ele não iria lutar sozinho.

Caminhando nas alturas. - Página 2 Images?q=tbn:ANd9GcQaYUMzZkXzbDierKFpqMsEbk5PmHTMvonICnPcwdBy43wwkWM_Sg

- Aqui só tem um traidor. Você traiu todos os ensinamentos de Arceus quando tratou essa menina do jeito que você a tratou e pecou mais ainda quando tentou eliminar Morty. Para você não existe perdão, mas Arceus cuidará de você.

Baixei o tom de minha voz para orientar os pokemon da melhor maneira de agir. Precisava imobilizar o homem e depois decidir qual seria o melhor rumo a tomar.

- Oi Gucky, faz tempo que não nos falamos. Use o Psychic e acerte a cabeça do homem com toda a força que você conseguir. Morty você pode ajudar usando seu Vine Whip acertando onde mais incomoda, como os olhos e as orelhas. Se ele ainda estive consciente após o golpe de Gucky tente  imobilizar suas mãos com as suas vinhas.

off me desculpe a demora, estava indecisa sobre o que fazer.
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Mensagem por Alice Dom 25 Jan 2015, 13:16

O homem não acreditou nas palavras de Morgana e essa descrença era muito clara em seu olhar. Apesar dos ensinamentos e pedindo perdão para Arceus, Gucky não hesitou em usar sem Psychic em uma pessoa, tendo em vista que era a segurança tanto da Seguidora quanto de uma criança inocente que estava em jogo. Morty, aparentemente, hesitou menos ainda, movido não somente pelo desejo de proteger a menina, mas também por lembranças de outras vezes que o pai agredira a própria filha de alguma forma.

- Morty! Ordeno que pare e ataque esse Natu!

Os gritos do homem eram ignorados. O pequeno Bellsprout seguia açoitando o estranho, mirando principalmente em seus olhos e orelhas, como orientado por Morgana. Os olhos de Gucky brilhavam de forma intensa enquanto isso e, sem aguentar a dor de cabeça e o açoite, o homem começou a perder a consciência. As mãos, que antes apertavam a região frontal da cabeça, deslizavam para o chão.

A menina mantinha as mãos agarradas na roupa de Morgana e o olhos escondidos na cintura da mais velha. O medo era claro e ela não queria ver o que acontecia ao seu redor. O desespero por se sentir segura e, principalmente, por ser amada também era claro. Na mente de Morgana, uma voz lhe dizia para continuar e não parar só porque o homem havia desmaiado. Contudo a fiel foi mais forte e conseguiu não ouvir, chamando pelos dois pokémons e se afastando do homem inconsciente o mais rápido possível, levando a menina para longe daquela cena que, de todas as formas, só lhe trariam dor.

- Você... Me ajudaria a pegar um voador? - Ela pedia após alguns vários minutos de caminhada. A voz ainda fraca e tímida, como se ainda tentasse entender tudo o que acontecia ao seu redor. O pedido, entretanto, também revelava que ela ainda não se sentia a salvo e queria ir para longe, para algum lugar onde o pai não a alcançasse.


off: tranquilo ;D
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Mensagem por Athena Dom 25 Jan 2015, 23:49

Tudo aconteceu em câmera lenta. O homem a principio não acreditou em minhas palavras, nem na posição protetora de Morthy.

Gucky e Morthy não se abalaram em atacar um ser humano. As nossas vidas estavam em jogo e aquele homem já mostrara o quanto poderia ser cruel.

Morthy acertava os olhos e nas orelhas impedindo que ele atacasse. Enquanto isso Gucky se concentrou e o acertou várias vezes na cabeça com o  mesmo pedaço de madeira que ele nos acertara anteriormente.

Ele tentar impor sua vontade a Morthy, mas sua lealdade não pertencia mais ao homem. E finalmente ele perdeu a consciência e foi ao solo.

Em minha mente uma voz dizia para continuar e acabar com esse problema definitivamente. Por um momento eu pensei que isso era a coisa certa a se fazer, a criança ficaria livre dele e ele não poderia fazer mal a mais ninguém. Contudo não cabe a mim punir ninguém. Arceus prega a bondade e o perdão. Os maus serão punidos pelos seus atos, isso é um fato, mas não serei eu que tomarei essa tarefa para mim. Orei a Arceus que me perdoasse por aquilo que fora obrigada a fazer.

A presença da criança ao meu lado, se apoiando em mim, me trouxe a realidade. Devíamos nos afastar o máximo que pudéssemos dali. Chamei os dois pokemon e resolvi seguir na direção de Chermont. Poderíamos procura abrigo na catedral de Arceus. Eu queira me afastar daquela cena que só nos causava pesar.

Com sua voz hesitante, a menina me pediu para ajudá-la a capturar um pokemon voador. Ela ainda não se sentia segura e queria levar a cabo o seu plano inicial. Ela queria manter a maior distancia possível do pai.

Eu tenho uma certa reserva em capturar pokemon livres, mas lago no fundo do meu ser me fez sentir que eu deveria ajudá-la. A mantê-a em segurança e para isso necessitaríamos do apoio de um voador.

- Acredito que com a ajuda de Morthy e Gucky poderemos encontrar um voador para você. Afinal estamos no alto, acredito que não encontraremos muitos obstáculos, com a ajuda de Arceus, vamos conseguir.

Começamos a andar prestando mais atenção ao que se passava ao nosso redor, na esperança de conseguir um pokemon para a menina.

off: Desculpe a demora na escolha. O Move que eu escolhi para o Natu é Air Cutter.
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Mensagem por Alice Seg 26 Jan 2015, 20:05

Morgana afastava a garota da cena que só lhes causaria mais dor. No fundo, a morena sabia que isso não impediria o homem de ir atrás da criança quando acordasse, tendo em vista a cruel personalidade e a clara demonstração de posse. Concentrada na menina que ainda segurava sua roupa com força, a seguidora não percebeu o brilho discreto oculto entre as pedras. Por sorte Gucky percebera e voou em direção à TM oculta, levando-a para a Seguidora enquanto esta dizia que ajudaria a menina a capturar um pokémon voador, por mais que fosse contra a captura de selvagens.

- Olha!

A menina de repente chamava, soltando Athena e apontando para um pequeno pato azul que brincava nas sombras com a folha verde que a seguidora vira ao entrar na rota. Aquela pequena folha, ainda sem explicação, parecendo um sinal. Morty ainda desconhecia o ataque a julgar por seu baixo nível e não havia outro pokémon naquela rota capaz de usar o Razor Leaf. Contudo, lá estava a folha, nas patas daquele pequeno patinho. No ombro da seguidora, Gucky lhe entregava a TM encontrada anteriormente, enquanto os olhos claros se mantinham fixos naquele verde.

- Pode ser ele? - A garotinha pedia de forma baixa. Morty mantinha-se a seu lado, ainda meio fraco após tudo o que passou ao longo do dia, porém ainda disposto a lutar para conseguir o tão almejado voador.


off: ficha atualizada o/
off2: Link do Sorteio Item
off3: Link do Sorteio Pokémon
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Mensagem por Athena Ter 17 Fev 2015, 14:27

Novamente aquela folha verde incomum, isso poderia ser um sinal de Arceus que aquele era o caminho a ser seguido. A criança precisava de um elemento para a fuga e aquele pokemon poderia fornecer isso e ser mais uma amigo.

Eu estava um pouco indecisa, não gosto da possibilidade de uma batalha. principalmente quando penso no dano causado ao pokemon. Quando isso acontece, parece que uma parte de mim adormece e algo toma conta do meu ser. algo mais forte e poderoso que não se preocupa muito com os danos causados. Algo onde os fins justificam os meios. Olhei para o pequeno pokemon e não queria fazer aquilo, mas prometera ajudar. Que Arceus me ajude e me oriente na melhor maneira de executar isso.

- Oi Gucky, vamos trabalhar juntos novamente? Bem pokemon essa garotinha quer sua companhia, que tal ser uma grande amigo para ela?

Gucky voou a sua frente e encarou o pokemon a sua frente.

- Muito bem Gucky, vamos começar a batalha.  Use o Air Cutter nele e se ele tentar fugir use o psychic para mante-lo aqui.

Os comando haviam sido curtos e precisos. Olhando os dois pokemon  que iniciariam a batalha,parecia ser uma batalha mais ou menos equilibrada. Os dois tinham mais ou menos o mesmo tamanho, mas seria a primeira batalha de Gucky enquanto o pokemon selvagem já deveria ter alguma experiência já que sobrevivera até ali.

off: Me desculpe a demora. Estou numa batalha com uma lesma eletrônica que teima em não funcionar.
Athena
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Mensagem por Alice Ter 17 Fev 2015, 14:54

Morgana não queria lutar, não gostava de lutar e não gostava da força que parecia se apoderar dela nesses momentos. Seu coração se apertava, mas uma sensação estranha começava a formigar em sua mente, algo que ela não saberia explicar. O coração rezava para Arceus e os olhos caíam sobre a pequena folha, o sinal de que aquele era o pokémon que ajudaria aquela criança.

Ouvindo os comandos da fiel Seguidora, Gucky não hesitou em voar na direção do pequeno pato. Este parecia disposto a lutar por sua liberdade, ao mesmo tempo que olhava para a criança. Morgana poderia dizer que via algo naquele olhar, como se ele estivesse sendo conduzido naquela luta.

As asas de Gucky brilhavam em azul e diversas lâminas eram lançadas em direção de Ducklett, porém ele as rebatia e as afastava de si com o Water Gun. Como Morgana previra, ele não era tão indefeso quanto aparentaria pela tenra idade, contudo ele também não parecia dar tudo de si naquela batalha, quase como se quisesse perder. Sem esperar, os olhos de Gucky brilharam com o Psychic e o pato azul foi erguido. A força do ataque era impressionante e quase levava o pato ao nocaute. Quando Gucky o soltou no chão da ponte, ele parecia exausto, porém sorria, como se estivesse satisfeito com a situação.

Sem aceitar tão facilmente contudo, o pato lançou diversos esguichos de água para cima. Water Sport molhava o campo, reduzindo qualquer ataque do tipo fogo e molhando as penas de Gucky, dificultando seu voo. Para Ducklett, que também era do tipo água, penas molhadas não atrapalhariam.

Hora da Batalha
Condições da batalha: Ponte de pedra da rota 3. Uma única folha de Razor Leaf em campo. Nenhum graveto, nem pedra solta, nem grama, nem pó. Vento forte.
Caminhando nas alturas. - Página 2 177
Natu/Gucky - Lv. 07 - Trait: Magic Bounce
100%, Status: Normal
Vs.

Caminhando nas alturas. - Página 2 580
Ducklett - Lv. 03 - Trait: Big Pecks
5%, Status: Normal


off: tranquilo ;D
off2: já adicionei a hone claws na sua ficha o/
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Mensagem por Athena Qua 18 Fev 2015, 16:19

Como sempre, meu coração se apertou quando Natu lançou seu golpe na direção do pequeno pato. Mas como eu esperava o patinho não era exatamente indefeso e conseguiu se safar desse ataque.

Me pareceu que o pequeno pokemon olhou de uma maneira peculiar para a menina. Arceus em sua infinita sabedoria estava agindo nesta batalha. Ele colocou em nosso caminho o pokemon adequado as necessidades da crianças.

Gucky seguiu oque foi orientado e com um brilho azulado em seus olhos quase levou a nocaute o pequeno.

É nessa  hora que meu coração fica em dúvida e eu sofro com a dor do pokemon. Mas ele não havia desistido e usando seu golpe tipo água encharcou todo o local e molhou todas as penas de Gucky impossibilitando sua habilidade de voo.

- Excelente Natu. Parece que nosso amiguinho deseja ser capturado, mas ele não vai facilitar. Use o seu Night Shade e se ele ainda resistir use o Psychic novamente.

Natu parecia confiante e seguro em sua primeira batalha. Ele tinha muita fé e usava seus golpes apenas quando achava certo lutar. E essa era uma luta por uma boa causa. De outra maneira eu acredito que ele não se empenharia na batalha.
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