Pokémon Shinki Adventures RPG
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Mensagem por Alice Dom 04 Jan 2015, 04:05

Fanfic não oficial escrita só porque eu não conseguiria dormir sem escrever ela ^^
Espero que gostem o/
E, se lerem até o final, deixem um comentário ;)


     
Shinki caía cidade por cidade, sucumbindo ao domínio de uma das duas gangues. Lutar contra as duas facções e contra tantos ataques em tantos locais diferentes enfraquecia as forças cadetes que, dia após dia, iam se limitando à ilha Lua. Um ano de guerra já modificara de forma irremediável a estrutura de diversos locais. Há muito Angélica retornara ao campo de batalha, perdendo importantes acontecimentos no desenvolvimento de sua filha caçula, tais como o primeiro passinho e a primeira palavra.

A cidade de Nyender era constantemente bombardeada, tanto por Armagedons quanto por Apocalipses, estes menos frequentes que aqueles. As gangues pareciam gritar que o domínio da capital determinaria o novo governante de Shinki: Mina ou Miya? A reestruturação ou o caos completo? Angélica estava determinada a não permitir que fosse nenhuma das duas.

Escondidas, Yasmin tentava manter Layla distraída com brincadeiras infantis. A mais velha, já com 7 anos, compreendia muito bem a realidade que viviam e fazia de tudo para ajudar aos pais. A caçula, contudo, com nem mesmo 2 anos, jamais entenderia a fonte dos altos barulhos que atravessavam a parede, semelhantes a trovões. As lágrimas infantis só não molhavam seu rosto por causa da Irmã.

Pippy espiava pelas frestas da pequena janela, reparando que o dia se transformava em noite. Lilly, já evoluída, parecia distraída com o chapéu que tentava restaurar sem muito sucesso, no entanto suas orelhas constantemente se mexiam de um lado para o outro, tentando identificar alguma fonte de perigo, assim como o Growlithe de Layla.

- Vamos dormir Layla? – Convidava a mais velha, pegando uma manta e deitando-se ao lado da irmã, cobrindo as duas ao mesmo tempo. Sem nenhum dos pais por perto, as duas se abraçavam para tentar afastar o medo que sentiam da nova noite.

Nas ruas da cidade, Angélica mirava a lua subindo pelo céu até alcançar seu ponto mais alto. O olhar perdido por alguns segundos, antes de caírem sobre a rua que vigiava a espera de algum inimigo. Não gostava das noites em claro fazendo vigia, porém como comandante não poderia deixar o prédio que servia de hospital improvisado sem segurança. A morena sabia que suas filhas estariam indo dormir e sabia também que enquanto Alakazam estivesse com elas, elas estariam a salvo. Mesmo que ele não pudesse lutar, sempre poderia se teleportar para longe...

A mão feminina caiu sobre a cabeça de sua Persian, sempre a seu lado. Quantas noites ambas ficaram sozinhas escondidas na escuridão a espera de algum inimigo? Apesar de deitada, Angélica sabia que a felina estava muito desperta, pronta para o ataque. O olhar caiu para o prédio que vigiava com o auxilio de outros cadetes. Em seu interior, Gregory trabalhava pelo terceiro dia consecutivo. Apesar da exaustão, ele estabilizava paciente após paciente, ganhando tempo em casos dados como perdidos para os demais médicos. Ele pouco se importava com protestos ou desmaios provenientes da dor. Suas mãos concentradas em sentir a vida do paciente e garantir que o coração seguisse batendo.

O olhar rubro logo seguia seu caminho, encontrando os olhos do leão elétrico, oculto estrategicamente e pronto para proteger as pessoas do prédio. Ao seu lado, Houndoom lambia a pata ferida, tentando sanar a dor antes que outro combate começasse. Mienshao ainda não despertara da cirurgia que removera uma bala de seu peito e estava deitado em um dos inúmeros lençóis que cobriam o chão do improvisado hospital. A cicatriz próxima demais do coração levava a crer que somente muita sorte para que o Pokémon sobrevivesse. No entanto Gregory insistia que era só uma questão de habilidade e que ele logo acordaria.

Uma noite sem intercorrências tornava o nascer do sol preocupante. A falta de ataques pequenos só significava a aproximação de um ataque maior. O medo se fazia presente no coração da mulher, porém não em seus olhos. Sem condições de se manter trabalhando, Gregory finalmente deixava o trabalho nas mãos de outros e começava a se direcionar para a casa que dividia com outras duas famílias durante o combate. Sabia que Layla e Yasmin estariam seguras, afinal Angélica permanecera ao lado do hospital, mesmo após sua partida.

O som de tiros chamou a atenção do médico. Ele podia ver a região que era atacada e seu bom senso lhe dizia para ir pra casa. Outros deveriam agir naquele momento. Nunca foi um profissional dedicado para arriscar a própria vida por estranhos, ainda mais nas condições em que se encontrava. Contudo, quando um segundo grupo de tiros se fez ouvir mais próximo da região que ainda era habitada por civis, não pode evitar acelerar os passos, afinal de contas, em uma daquelas casas estavam suas filhas.

Ao alcançar uma esquina, o homem voltou rapidamente usando a parede como proteção. Chegara ao centro de um dos combates, aquele que estava perto demais de suas meninas. Por sorte a casa em que elas estavam ainda ficava a duas quadras, garantindo assim alguma segurança. Por um momento, o homem pensou em tentar voltar uma quadra e seguir por algumas ruas mais abaixo, escapando do combate e retomando o caminho para casa, mas quando percebeu suas mãos rasgavam a farda de um cadete e a faixa era usada para cobrir uma ferida potencialmente letal. Sem sucesso, a arma do cadete era pega e dois tiros eram disparados para o nada, tornando o metal aquecido. O oficial só pode fechar os olhos ao sentir o ferro quente tocar na ferida, cauterizando uma parte do tecido e reduzindo o sangramento de forma drástica.

A guerra parecia ter arrancado a pouca humanidade que o médico às vezes demonstrava com alguns pacientes, no entanto revelava seu talento em manter os mais inesperados vivos, devolvendo-os ao campo de batalha em menos tempo do que o esperado. Os médicos chefes de todas as cidades se dividiam em Nyender, Grung e Erobring, porém Gregory ainda era o que mais tinha sucesso em salvar vidas.

- Saia daqui!

A voz de Angélica surgindo a seu lado não o impressionou. A mulher simplesmente surgia e rapidamente seu corpo se grudava na parede ao lado do cadete ferido. Uma arma em punhos e o olhar avaliando rapidamente a batalha ao lado. Persian logo era mandada para o centro do combate, avançando com seu Protect e o desfazendo para liberar o Hyper Beam. Luxray surgia saltando do topo do prédio em que estava, liberando raios de Thunderbolt em diversos alvos ao mesmo tempo. Gregory, no entanto, não foi embora. Após olhar para os lados percebeu rapidamente que não havia um médico ou enfermeiro na região que estabilizasse os feridos, dando tempo a eles de chegarem no improvisado hospital. Com a comandante no combate, o doutor optou por permanecer e ver com os próprios olhos como terminaria aquele foco de ataque.

Gangster após gangster caiam, em mesmo número que cadetes. Os oficiais feridos eram arrastados vez ou outra para perto de onde o médico estava e ele, mesmo sem equipamentos, retirava balas que encontravam espaço para adentrar a carne não protegida pelos coletes e estancava sangramentos potencialmente perigosos. Os olhos constantemente caindo sobre a comandante e sempre a vendo sã, seja se ocultando atrás de alguma ruína, seja atirando em algum alvo desconhecido.

Mais uma vez Angélica o mandava se afastar, como se ela não soubesse que ele nunca a obedeceria tão facilmente. Contudo pela primeira vez desejou ter realizado a vontade da mulher imediatamente... A ferida na lateral de seu corpo latejava e o sangue vermelho começava a escorrer. Não havia médicos naquelas quadras, exceto ele. Não havia alguém habilitado a lhe garantir a vida enquanto não chegava no hospital...

Gregory não viu quando a morena chegou a seu lado, nem quando ela pegou a arma do cadete já morto a seu lado, usando as balas restantes para garantir alguma cobertura. Tudo o que ele percebeu foi que em poucos minutos ele tinha um braço ao redor dos ombros dela e era arrastado para longe do alcance das armas. Ele podia dizer que por um instante viu a luz verde do Protect de Persian os salvando, porém não tinha certeza do visto.

O sangue escorria pela lateral de seu corpo, quente e viscoso, manchando sua roupa e lhe enfraquecendo a cada segundo. Sem tempo para muitos cuidados, a mulher o deixou encostado na parede e lhe deu o máximo de apoio enquanto ele escorregava para o chão, deixando a trilha rubra no concreto. A respiração começava a falhar enquanto a comandante pressionava a ferida. Nenhum treinamento para ser médica, contudo após tantos ferimentos em combate ela sabia se virar.

- Esquece Angie, pela queimação e pela dormência, pelo menos dois órgãos perfurados e você não vai achar um médico competente em quarteirões. – Ele dizia.

A voz dele era rouca e a julgar pelo olhar dela, ela não desistiria dele. Mas também ela nunca desistia de ninguém de seu esquadrão, o deixando sempre na eterna dúvida. Ela estava quieta, simplesmente aplicando a força sobre a ferida. As mãos de pele tão clara estavam se manchando com o seu sangue.  Persian permanecia na esquina mais próxima, enquanto Luxray vistoriava a outra. De onde o leão estava, era possível ver o telhado da casa que o nunca casal compartilhava com outras pessoas e que neste momento abrigava Yasmin e Layla.

Angélica tateava as costas de Gregory, sentindo o furo pelo qual a bala abandonara o corpo do homem. Ele fazia uma expressão de dor ao ser tocado na ferida, porém não verbalizava nenhuma queixa. Sem a bala no corpo, restava somente parar a hemorragia e o homem poderia ter alguma chance na mentalidade da mulher. Contudo, quando ela foi se erguer para procurar algo que pudesse lhe ser útil para impedir a morte do homem, ele a puxou para perto, mantendo uma mão no pescoço feminino.

- Não adianta... Acredite em mim... – Ele dizia com a voz cada vez mais rouca.

Ela ainda estava quieta, porém cedeu ao toque. Os joelhos caiam contra o chão e as pernas não mais sustentavam o corpo da mulher. De olhos fechados, ela se permitia simplesmente sentir a respiração entrecortada dele contra sua face. As testas encostadas enquanto ele morria de uma ferida da qual não havia escapatória. A dor e o medo muito presentes no coração dela e dessa vez demonstrados em uma única e solitária lágrima, enquanto uma das mãos se fechava com força contra a do doutor e a outra repousava sobre a mão em seu rosto com delicadeza.

- Você chorando por mim? – Ele perguntava tentando distraí-la.

- Não se acostume.

A voz dela também deixava a dor transparecer. Em seus últimos minutos de vida ela parecia finalmente eliminar as dúvidas dele. Talvez, só talvez, eles realmente pudessem ter sido um casal todo esse tempo. A dor sumia aos poucos e ele sabia que isso era o fim se aproximando. Seu corpo desistia de lutar. O som de tiros e o cheiro de fuligem e morte ainda reinavam. Dos feridos naquele campo, somente os que ele previamente tratara sairiam vivos. Contudo seu pensamento estava nas filhas. Yasmin e Layla ainda estavam em perigo e ele acreditava que somente a mulher a sua frente poderia afastar a batalha da casa com as meninas.

- Vá. Proteja as meninas... – Ele pedia com a voz ainda mais fraca.

A respiração do homem falhava cada vez mais. Será que ainda teria alguns minutos? Angélica fechou os olhos com força, deixando as duas últimas lágrimas caírem e ergue-se já correndo para o campo de batalha. Não houve um beijo de despedida. Ela lhe deu algo melhor no final... Luxray, no entanto, não seguiu a mulher como Persian. O leão aproximou-se do médico, aparentemente também lamentando sua morte. Seu nenhum pedido, o Pokémon deitou-se ao lado do homem, sentindo a mão suja de sangue em suas costas. Os últimos suspiros do homem que jamais quis um Pokémon foram dados somente na presença do monstrinho que sempre parecia dar tudo de si para irritá-lo. Um bom amigo...
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Mensagem por Bianca.red Dom 04 Jan 2015, 16:26

meus comentários se resumem a isso u.u:
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Mensagem por Ayzen Dom 04 Jan 2015, 23:39

Alex: Palavras não mensuram o que minha mente canalizou sobre a morte do dr., enquanto ficava com o seu lindo... amigo!

Sakura: Nossa! Eu... Sem palavras. Ainda bem que é não oficial, pois senão, mais da metade de Shinki entraria em um luto eterno.

Marcell: Uau! Adorei a história. Sem palavras. Achei que era a vez da Angélica morrer, mas isso... Sem dúvidas surpreendeu-me pelo afeto indireto criado por Luxray...
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Mensagem por Angélica Thompson Ter 06 Jan 2015, 22:15

Por que me retrataram chorando pela morte dele?
Angélica Thompson
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Mensagem por Gregory Haltz Ter 06 Jan 2015, 22:51

mas que [censurado] é essa?
Gregory Haltz
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Mensagem por Alice Qui 26 Mar 2015, 21:11

e a oneshot ganha um segundo e final cap XD
não é para ter mais nenhum depois disso u.u


A guerra era cruel e dia após dia, mês após mês, arrancava dos sobreviventes uma parte de si mais importante do que a própria vida. A luta contra os gangsters que retiraram da cidade um de seus mais brilhantes médicos perdurou por horas, até que a morena mal se aguentasse em pé.

O sol brilhava alto quando Angélica finalmente retornara para a casa. Yasmin despertara ao ouvir o som do chuveiro. Com as constantes lutas, água quente tornara-se um luxo para poucos, porém a morena não reclamava do líquido gelado sobre seu corpo. O coração doía pela perda e a mente se preparava para contar às meninas.

- Mamãe?

A voz de Yasmin a chamou para a realidade e para o momento que queria protelar. Em sua mente a imagem dos cadetes recolhendo os corpos das vítimas daquele ataque. Dentre inúmeros mortos, Gregory Haltz. O olhar abatido e cansado caiu sobre a menina cujo cabelo escurecia ano após ano, deixando a cor do cabelo do pai e ficando mais parecido com o da mãe. Os olhos, contudo, ainda eram da mesma cor que os do médico.

Apesar de vestida com seu pijama, Yasmin entrou no banho de sua mãe, abraçando-a pela barriga e vendo em seu olhar a verdade. O corpo da criança tremia, não de frio, mas de tristeza e Angélica, que se ajoelhara no chão para abraçar melhor sua filha, tentava livrá-la daquela dor. Contudo a morena sabia que só o tempo poderia permitir à criança se recordar do homem que salvara sua mãe tantas e tantas vezes.

Durante o café da manhã, Layla tentava entender o silêncio de Angélica e Yasmin, porém as duas pareciam não querer entristecer a caçula que ainda era muito nova para entender o acontecido. Luxray, também abatido, dormia ao lado da cama com Persian tendo a cabeça sobre suas costas. O sangue do médico já havia sido retirado de seu pelo para não assustar as meninas, porém ele ainda sentia o toque quente.

Angélica dormia durante a tarde, ou pelo menos tentava. Ela sabia que teria de voltar no dia seguinte. Uma tarde e uma noite de repouso, supondo que não houvesse novos ataques. Esse era o tempo para seu luto. Em sua mente ela poderia ver o enterro coletivo, em uma cova sem nomes, de todos os perdidos nos últimos dois dias. Por um lado era bom, colocaria as flores de sua mãe e de Gregory no mesmo lugar...

Após mais três anos de guerra, Miya e Mina atacavam pessoalmente a cidade cor-de-rosa, destruindo os últimos prédios. Combates entre as três facções ocorriam ao mesmo tempo. Sem aliados, mas com dois inimigos em campo ao mesmo tempo. Medo preenchia as ruas da cidade já vermelhas. Layla agora com cinco anos, era uma criança mais triste do que deveria. Yasmin, já com dez anos, fazia de tudo para animar sua irmã que nunca pudera brincar em uma praça, que não pudera conhecer a praia e que não se lembrava da cor do sol.

Angélica ainda lutava, apesar do coração sofrido. Mienshao ao seu lado há muito tempo. Como Gregory previra, ele acordara e já estava em campo. No peito a cicatriz da bala que quase lhe custara a vida.

Mina, a sua frente, era violenta. Os ataques de seus pokémons destruindo prédios e usando as ruínas para destruir alguns cadetes. A Comandante ouvia os gritos de seus homens que tinham as pernas esmagadas sob os escombros e que lutavam para se manter conscientes. Contudo ela não podia nem ao menos desviar o olhar. Suas mãos apertavam o gatilho da arma com velocidade, retirando o máximo da arma e derrubando inimigo após inimigo, seja humano seja Pokémon.

No entanto, assim como o Flygon derrubado por uma bala sua, a morena via sua felina, a gata que a acompanhou no treinamento com seu pai, cair sob um tiro semelhante. Persian não resistia ao combate que lhe exigia mais do que podia oferecer há tantos anos. O coração de Angélica se quebrava mais um pouco. Após doze anos lutando lado a lado, ela acreditava que ambas sairiam vitoriosas de mais um confronto.

Luxray se aproveitava do sacrifício de sua companheira de longa data. Pulando sobre seu corpo e mordendo Mina. A Apocalipse gritou de dor e a arma caiu no chão. Com lágrimas nos olhos, o leão elétrico, que tinha o coração tão ferido quanto o de sua dona, descarregou toda sua energia no ataque elétrico que parou o coração de Mina. Sem sua líder, a gangue Apocalipse cairia em poucos dias.

Mais uma luta chegava ao fim. Do outro lado de Nyender, Cornélios encerrava com Miya com a ajuda do Presidente de Shinki. Unidos, os dois homens reassumiam o poder do mais velho. O capitão Darbas sempre leal ao presidente, não hesitando perante suas ordens.

Deixando o corpo de Mina para trás, Angélica carregava o corpo de Persian em seus braços com dificuldade. O braço sangrava da ferida que precisava de tratamento urgente. O cabelo estava curto e ressecado após diversos ataques. Luxray andava a seu lado, com o olhar baixo. Ambos sofrendo e buscando no outro algum consolo. Ao fundo, o som dos gritos alegres dos cadetes que sabiam do fim da guerra de tantos anos.

O casal que dividia a casa com Angélica e suas filhas guiaram as meninas para o lado de fora ao virem os urras. Yasmin mantinha a mão fechada sobre a mão de Layla, receosa de que algo acontecesse. Pippy, Lilly e o Arcanine que nunca recebera um nome mantinham-se desconfiados e receosos, pelo menos até verem Angélica ao lado de Luxray se aproximando. O braço estava sujo de sangue, o rosto coberto por fuligem e lágrimas, porém com a dor havia a felicidade de quem sabia que a guerra finalmente chegara ao fim.

Alice
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Mensagem por Emme Roinuj Sex 27 Mar 2015, 11:59

AAAAAHH!! :'( Não gosto do Gregory, mas ele me cativou ao morrer (hahaha)!!! Amei <3
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Mensagem por Henri Sollari Sex 27 Mar 2015, 12:24

T_T Agradeço a Arceus por não ser oficial... mesmo tendo acabado a guerra, foram muitas perdas... X.X

Ótima fic ;D
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