Tape II - Fear of needles and a painful heel...

Luna guardava as informações lidas na revista com cuidado em sua mente, talvez a companhia policial envolvesse apenas cadetes, por ora, no entanto era melhor ficar na sua e observar o movimento do tabuleiro de xadrez.

Seu celular vibra e sorri ao ler tal mensagem vinda dos pais, oque remeteu ela aos momentos em que ficava com eles na sala, cantando. Seus olhos enxeram d'água e ela logo os enxugou, evitando que Fertuz percebesse e assim, com ele em seus ombros ela caminhou para a estação de trem para retirar seus presentes.

"Oque será que eles mandaram pra mim?" - perguntava-se ela, ansiosa.

Mesmo sabendo que talvez seria necessário guardá-las, ela sacou uma Cheri Berry de sua mochila e seu ao pinguim azulado, ordens da enfermeira.

Após se emocionar com a lembrança de seus pais, a menina resolvia ir até a estação, verificar o que estava acontecendo. Diante da possibilidade de ter um presente para si, Luna deixou o hospital com o Piplup em seu ombro. Ela dava um Cherri Berry para o pinguim, que de olhar guloso, colocou a frutinha na garganta e em seguida começava a tossir, enquanto avermelhava a cara e começava a sair fumaça ao redor da cabeça, tossindo mais por conta do ardor da berry. Ao chegar em uma fonte, Piplup saltou para dentro, bebendo água, sendo tirado por Luna, temendo que o pinguim bebesse a água da fonte toda.

O crepúsculo desenhava o céu e por conta disso, Luna seguia olhando para o alto, mal percebendo que às vezes tinha entrado em ruas que levava para o caminho mais longo. A menina logo percebia que a estação estava pouca movimentada, pelo menos visto de longe. Mas bastou ouvir a primeira explosão, para que toda beleza e calmaria de Nyender se tornar em um caos, onde pessoas saiam correndo de um lado para o outro, enquanto a morena percebia que um prédio estava pegando fogo. Ao lado, uma mulher usava um Koffing para explodir outro prédio, onde saiam diversas pessoas correndo, inclusive uma menina abraçada a uma aipom.

Luna corria também, afinal era puxada por uma multidão, até dá de cara com uma menina e caia no solo sentada, enquanto Fertuz rolava para o colo da outra garota de cabelos alvos. Sua aparência albina era de cansada e a Pokébola da albina se abria liberando um Torchic, que olhava de uma para a outra, confuso. A multidão começava a correr de um lado para o outro e logo as duas meninas pareciam estarem presas uma a outra, sendo amassadas no meio da confusão. Como se fosse a última coisa que poderia fazer, Luna pegava um Pokémon e saia correndo, mas quando estava na metade do caminho percebia que estava com o Torchic da albina em mãos, enquanto seu Fertuz havia sumido.

Reparando na pouca movimentação da estação de trem a Gladiadora continuaria andando se não fosse pela grande interrupção momentânea, ou não. Uma explosão.

Tentando se safar de possíveis estragos e só então depois tentar entender oque havia acontecido ali, mesmo ela tendo avistado uma mulher junto a um Koffing destruindo o local, Luna preferiu não parar pra questionar nada. No entanto, em meio à fuga um tropeço surgia diante de si, outra jovem querendo correr dali o mais rápido que pudesse e assim o fizeram.

A rua estava cheia de gente correndo e por vezes ela imaginou que seus ombros pedissem mais calma, pois já estavam cansados de levarem esbarrões bruscos. E entre ouvir gritos e as vozes de seus ombros pedindo calma, Luna notou a ausência de alguém de em seus braços devido a temperatura estranha e bem diferente da de Fertuz e por a infelicidade dela não era ele e sim um Torchic caloroso e tão assustado quanto quem o carregava.

- Espera ai, quem é você afinal? – perguntava ela pasma com oque via.

Um flash surgia diante os olhos de jovem de cabelos longos e negros e ela entendeu oque havia acontecido. Procurou um beco mais afastado e parou ali para tomar folego e analisar a situação.

“Fertuz está com alguém que não conheço e essa situação não tem cara de ser apenas uma explosão por acidente e isso me preocupa.” – pairava ela em sua mente enquanto olhava para a pequena galinha recolhida em suas mãos.

Luna demorou em perceber que parecia que tinha trocado de Pokémons. Uma Torchic se mexia diante dos braços da morena e logo uma olhava para a outra com suspeitas. A torchic até conseguia sair dos braços da gladiadora e passava a correr pela rua, mas ao perceber que tinha muita gente e tantas pessoas correndo de um lado para o outro, decidiu voltar e ficar nos braços de Luna, apenas observando.

O pior era que Fertuz estava com outra pessoa desconhecida. A única imagem que a vigarista tinha em mente era da albina ter se chocado com ela no chão, enquanto tentava pensar como isso aconteceu tão rápido. As pessoas continuavam desesperadas com o ataque repentino à capital. Logo, milhares de cadetes e seus felinos surgiam ali, caminhando de um lado para o outro, enquanto Luna não sabia o que fazer.

Um ou dois cadetes paravam a gladiadora pedindo a licença para verificar. Como a licença não marcava o tipo de Pokémon que tinha, Luna era liberada logo e assim começava a caminhar pelas ruas movimentadas. A estação de trem a sua frente estava amarrotada de gente e os homens da lei estavam tentando arrumar a situação mais peculiar, mas as pessoas não queriam saber de nada, a não ser fugir, enquanto a escuridão da noite cobria a capital.

O caos se alastrava pelas ruas e entre a forte movimentação Luna se encontrava sendo prensada pelas pessoas próximas a estação de trem. Um cadete surgia para verificar sua licença e identificando que estava tudo em ordem continuara sua busca e deixava a morena para trás com o Torchic em mãos.

Afastando-se da multidão e procurando um lugar com menos movimentação a Gladiadora alcança a esfera de sua recém-capturada Glameow e o trás a tona em um flash avermelhado que tomando forma deu origem a gatuna imponente que miou para a pequena ave nos braços de sua dona e aproximando o focinho procurava o cheiro de Fertuz assim como também o próprio pinguim, mas sem sucesso.

- Irei te chamar de Violeta, está bem? – perguntava Luna para a felina diante de si ao mesmo tempo em que continuava sem desviar os olhos da grande movimentação por perto.

- Preciso que fareje Fertuz, eu o perdi durante essa confusão toda, mas também preciso que fique sempre perto de mim, Ok? – ordenava a Gladiadora.

Assim dois pokémons e uma menina de cabelos longos e escuros partiam por entre a multidão para procurar o pinguim desaparecido nos braços, ou não, de jovem albina e desconhecida.

Luna parecia desorientada. As ruas estavam um caos e diante da situação em que ela se encontrava, não poderia buscar abrigo até encontrar o seu Pokémon, que estava desaparecido no meio de tanta confusão. O prédio ao lado estava em chamas, enquanto o corpo de bombeiros tentava controlar as chamas que tomavam conta da cidade. Fumaça, terror! Tudo aquilo cooperava para que Luna surtasse do nada, mas mesmo assim, a gladiadora mantinha a calma.

Glameow surgia, dessa vez, mais inchada e com um pelo mais brilhoso. O tratamento que o hospital deu para a gatuna deixou-a mais bonita e elegante. Sua cauda, que raramente estava enrolada, mexia constantemente no ar e Torchic observava com cara de choro, certamente sentindo a falta da sua parceira.

Com o pedido da morena, Glameow tentava localizar o Pokémon perdido, embora parecesse querer mais era saborear o pintinho nos braços de sua dona, cena que Luna nem reparou direito, mas o Torchic reparou e arrepiou suas penas todas. A gata saia farejando, saltando pelos cantos e ganhando altitude, para poder ver melhor. As ruas estavam movimentadas e assim era visto pouca coisa. Da estação de trem, uma mulher saia gritando, mais desesperada do que as demais pessoas e assim Violeta notou e foi até ela, sendo acompanhada pela morena.

- P-por favor! E-eu preciso de ajuda... meu filho sumiu e eu não sei onde tá... Íamos viajar para Grung e eu tentei acha-lo em algum lugar, mas não consegui... F-foi tão rápido! A multidão...- a mulher estava desesperada e mal pensava direito. Violeta olhava para ela com uma cara confusa, enquanto o Torchic sentia o pesar da mulher...

Luna ignorava os diversos empurrões que levava, tentando ficar quietinha em seu lugar, enquanto a mulher contava o que havia acontecido. Falava as características de sua criança, mas nada muito relevante. O filho dela parecia uma criança comum, como qualquer outra. No entanto, Luna estava ali pronta para ajudar, independente da dificuldade do problema que era visto.

Ao redor, a fumaça era combatida pelos bombeiros, enquanto os cadetes tentavam manter a ordem. Algumas ambulâncias estavam a postos e parecia que toda a atenção se resumia em procurar os culpados. Enquanto isso, Luna, Violeta e a senhora tentavam encontrar o melhor caminho para sair dali, enquanto a felina parecia ter captado alguma coisa, mas dessa vez, pelas suas orelhas enormes.

A sua cauda balançava-se pelo ar, enquanto parecia captar alguma coisa. De um lado, a gatuna se sentia confusa, mas de outro, ela pareceu perceber o que estava acontecendo. Glameow saia correndo pelas ruas, não dando outra opção para Luna, a não ser segui-la com a mulher. Torchic continuava com uma cara chorosa nos braços da gladiadora, enquanto essa se via diante de uma corrida pelo local.

A felina era rápida, ainda mais agora que estava bem alimentada e por conta disso, logo saiu correndo e entrava na estação de trem. Ali tinha tantas pessoas que a morena nem poderia contar. Mas o som que outrora era audível apernas para Violeta, agora era audível para Luna. No meio de tantas pessoas, todas com as mãos no ouvido para não ouvir o grito fino de um super Growl, Fertuz estava do lado de uma menina albina, altura mediana e junto de um garoto que abraçava a menina alva.

Parecia que a confusão havia acabado, pelo menos, pela parte da troca dos Pokémons e pelo encontro entre mãe e filho. A mulher, ao ver que o menino estava perto de Shiro, saia correndo e já chorosa abraçava o garoto e o apertava o pequeno que ainda soluçava. Mesmo assim, diante do que havia acontecido, o grito de Piplup havia parado e Luna parecia quebrar o gelo entre ela e o Pokémon. Torchic estava grudada no colo da albina, enquanto Piplup estufava o peito, como quem dissesse que ele salvou o dia.

As primeiras palavras da dupla eram de reconhecimento, mas logo se tornou difícil ouvir alguma coisa, já que depois que o pinguim terminou seu grito, as pessoas voltavam a conversar e a pedir informações ao mesmo tempo, enquanto glameow balançava a sua calda vagarosamente no ar. Enquanto isso, as meninas recebiam o agradecimento da mulher e se conheciam, enquanto o motivo da confusão permanecia um mistério que poderia demorar em ser descoberto.

Mas logo a conversa das duas por informações era frustrada, quando o som que outrora estava baixinho, começou a ficar mais alto e com isso chamava a atenção de todos. Shiro, que já sabia onde ficava a cabine do microfone, direcionou seu olhar para lá, sendo seguida pela morena e ambos avistaram não o locutor, funcionário da estação, mas uma jovem de cabelos negros e olhos grandes falava, enquanto um menino de cabelos de mesmo tons ficava nos portões da estão, fechando-os e isolado as pessoas de dentro da estação. De primeira vista, eles eram no mínimo, irmãos, se não fossem irmãos gêmeos.

- Atenção população que está um caos de Nyender. Aqui quem fala é a Arruaceira Apocalipse, Katia. Eu e o meu irmão, Kaleb, estamos aqui para parabenizar vocês por serem escolhidos para serem nossos primeiros alvos de um ataque em massa Apocalipse. Agradeço a atenção de vocês e... Viva a anarquia!

As pessoas ficavam mais desesperadas e tentavam avançar para a saída, mas logo um Pokémon inseto lançava vários espinhos roxos, que saia fazendo várias pessoas caírem no chão, possivelmente envenenadas. A morena e a albina começavam a serem empurradas enquanto protestava e quando Katia passava no meio de todos, um corredor era aberto e a menina ia para perto do seu irmão, acompanhada pelo mesmo inseto, só que de cor diferente.

Aproximando-se da jovem de pele pálida, Luna estendeu a mão para cumprimentá-la da mesma forma que esta o fez. Seus olhos por alguns instantes se alegraram por ver que por ora, menos um problema para ela se preocupar.

- Temo em dizer que os ataques dos arruaceiros chegaram a capital e isso é muito ruim, minha cara Stylist... - antes que pudesse terminar ou ao menos, concluir sua resposta uma voz feminina tomou o local, seguindo os olhos da jovem albina a Gladiadora mirou a cabine de comunicação da estação e em sua mente algo ecoou... "Isso não vai ser nada bom".

Antes que as coisas piorassem, Luna em um simples e rápido movimento recolheu seus dois Pokémons, afinal, além de não querer perdê-los, ela também queria evitar que o orgulho de Fertuz lhe causasse novos problemas. E logo a noticia ruim apareceu, estávamos agora todos presos dentro da estação de trem e acuados por dois Apocalipses e mais, irmãos.

A Gladiadora apertou os punhos com força e deu alguns passos para trás, buscando evitar esbarrões e mantendo-se perto de Shiro. Preocupada!

- Não corre. Mantenha-se calma! - sussurrou, Luna. - Os cadetes não sabem que eles estão aqui, tão pouco na estação de trem, precisamos fazer alguma coisa ou Nyender vai ruir. - dizia ela, ainda em tom reduzido e cabeça abaixada.

A multidão parecia se aglomerar no meio da estação. Lá fora, um caos que deixava todos desnorteados, ali dentro, mais um, só que aparentemente, esquecido pelas autoridades. Diante disso, Luna recolhia os seus Pokémons, enquanto Shiro se questionava sobre a capacidade da estação em manter-se em segurança. Os irmãos pareciam ter provocado todos. Alguns corpos estavam no chão, fruto dos espinhos venenosos dos insetos e das pisaduras da multidão. Ao lado, em uma escada que levava para o segundo andar da estação, um Drowzee saia andando com seus olhos brilhando vermelhos e o corpo de funcionários da estação saindo em filas, cada um com um olhar de zumbi.

Do gerente aos faxineiros, a multidão pareciam zumbis pegos pelo Hypnosis de Drowzee. Ao lado dele, a garota apocalipse acariciava a cabeça do Pokémon. Os insetos ainda deixavam as pessoas acuadas, enquanto cada um dos funcionários pegos pelo Drowzee tinham ferramentas em mãos que indicava que eram armas. Grandes chaves de fendas, vassouras e algumas ferramentas. Ao alto, um telão negro, indicando que faltavam alguns minutos para o trem chegar de Chermont.

- É o seguinte! Nossa estreia, como ordenadores do caos, começará aqui e por isso peço que ninguém se mexa a não ser se eu ou meu maninho mandar. Vamos fazer o seguinte, quem sair do “bolo” de gente, recebem agulhadas dos nossos Pokémons. Quem ficar, receberá um zumbi hipnotizado na cara.

A menina morena tinha um péssimo humor. Havia hipnotizado os funcionários para que esses cometessem assassinato ali na estação, enquanto quem tentasse fugir, eram pegos pelos insetos. Nada agradável e aparentemente apenas Shiro e Luna estavam ali para defender. Mas ao olhar para o lado, Amanhecer e Vigarista olhavam o locutor da estação, que estava no meio do povo com uma esfera bicolor na mão, porém tremia...

Luna estava decidida em agir, afinal, ficar ali assistindo vários zumbis sobre o poder de um Drowzee atacar os civis não era reconfortante para a gladiadora. Todavia, Shiro parecia mais indecisa. O medo, talvez, impedia a stylist de agir, afinal de conta, ela tirou a licença para poder ser uma batalhadora, mas sim, para encontrar um motivo para viver. Naquele momento, o motivo para viver era não morrer! Apressada, Luna erguia a sua esfera e Glameow aparecia mais uma vez em campo, enquanto Os insetos e os irmãos reparavam na presença de mais um Pokémon ali.


Enquanto Luna dava a cara para lutar, Shiro se recolhia entre a multidão, claramente tentando outra solução. No meio da multidão, o locutor parecia se camuflar e era o único funcionário que estava ali e não estava sobre o controle do Pokémon psíquico presente. No entanto, tremia muito e tentava folgar sua mão da esfera que possivelmente continha um Pokémon. Shiro percebeu e tentava agir com suas palavras.

- B-bulbasaur... Não sou gladiador! Sou péssimo em batalhas, apenas peguei a licença, pois é mais fácil ter amigos Pokémons do que normais... – dizia o homem de bela voz.

Enquanto isso, a gatuna sedutora aparecia com seus olhos puxados e sua cauda que mexia no ar de forma hipnotizante. Os insetos lançavam suas agulhas venenosas, e a multidão gritava se afastando, destacando a morena de fone de ouvidos no meio. A gatuna veloz, desviava com classe, mas mesmo assim era pega no ar pelo Confusion do Pokémon paranormal.

- Dorga! – o locutor parecia erguer sua esfera e mais ou menos sem pensar direito, Bulbasaur aparecia em campo. – Chico, ajude-a!

O Pokémon bulbo erguia seus chicotes e atacava o Pokémon dos irmãos, que pareceram não gostar nada do que estava havendo ali. Drowzee se desconcentrava e largava a gata no chão.

Para desanimo dos irmãos, aquela primeira missão deles de causar caos parecia ser atrasada pela dupla de recém-licenciados. De um lado, Luna cantava enquanto ditava ordens para sua Pokémon, enquanto Shiro tentava agir nos bastidores. Estavam cada uma desempenhando a sua função!

- Maninho, parece que vai ser com emoção!
- Que pena, eu esperava que as coisas fossem mais fáceis para nós, mas já que é assim, Drowzee, use Hypnosis nessa gladiadora e faça com que ela própria se mate.

Os olhos do Pokémon amarelado brilhavam vermelho. Antes mesmo que o Pokémon pudesse reagir com sucesso, o movimento de Violeta surpreendia a todos. A gatuna era veloz e por conta disso poderia se mover tão rápido em campo que o psychic mal percebeu quando o Fake Out acertava sua cara. As patinhas da Glameow produziam uma onda de choque que lançava o Pokémon para longe, fazendo-o cair no chão e perder a concentração. Junto com Drowzee, várias pessoas caiam, perdidas pelo efeito hipnótico do Pokémon.

Enquanto tudo isso aconteciam, Shiro se aproximava do locutor de bela voz, que no momento só não tremia mais do que algumas pessoas ali. Seu bulbasaur parecia confiante, enquanto o seu mestre nem tanto. A stylist tentava convencê-lo a ajudar e era isso que ele faria.

- Você está certa! Precisamos tirá-los daqui. Enquanto Chico e ela lutam, vamos guiar as pessoas para as ruas, onde têm cadetes. – dizia o homem, cuja voz era apaixonante de ouvir – Chico, ajude a morena, vamos!

O homem puxava a mão de Shiro para perto de si, enquanto deixava Luna ali batalhando. Os dois corriam para a cabine e ali o locutor chamava as pessoas para seguirem a albina, que fora instruída por aonde ir e guiar as pessoas.

- Se acha que vamos deixar você sair dessa sem nada, está enganado, não é Maninho?
- Venipedes, usem seus espinhos.
- Drowzee, use Confusion.

Os insetos se posicionavam em campo e ambos lançavam suas agulhas envenenadas. Seu brilho roxo refletia o poder do veneno, enquanto todas elas eram cobertas por um brilho roxo que significava nada mais, nada menos do que o confusion de Drowzee cobrindo-as. Luna se lançava no chão, desviando de várias, machucando um pouco seu tornozelo já medicado por Gregory. As demais agulhas atingiam Violeta e Chico. O Pokémon grama aproveitava a situação e lançava sua semente, que envolvia o psíquico em várias raízes grossas e começava a sugar suas energias através de um brilho amarelo.

Enquanto isso, glameow, envenenada, saia pulando pelo campo e com um Scratch, mostrava ao Pokémon inseto a sua graciosidade misturada com força. Ainda em um movimento, lançava o Pokémon para o alto, mas ao invés dele cair, ele prendia suas ventosas no teto de cima, onde ficava.

- Vamos lá, chuva de Poison Sting.
- Drowzee, se livre dessas raízes com Confusion e em seguida mostre aquele bulbasaur quem manda aqui.
- Venipedes, não se esqueçam de um canto com Screech.