Um novo passo rumo a vingança

Já se passaram dois dias desde o momento que Brian virou oficialmente um membro dos apocalipses, neste tempo ele preferiu ficar mais no seu apartamento até a poeira baixar, visto que o novo crime que ele cometeu virou manchete de jornal. Mas, nem tudo foi ruim, visto que Brian também usou este tempo para se afeiçoar com seu trapinch, o qual ele descobriu que se trata de uma fêmea.

Então, nesta manhã de domingo, o Boundurant veste sua calça, suas botas e uma blusa branca sem mangas, pois sair sem camisa poderia facilitar dele ser apanhado por cadete, mesmo ele preferindo não usar. Depois, o homem sai do hotel, com sua pokebola no bolso e vai andando até chegar na rua e depois seguir até o Kazumi Hotel, um local em que ele descobriu que membros de sua gangue podiam descansar e até mesmo treinar os seus pokemons.

Dois dias atrás o rapaz havia terminado o teste. No presente, o mesmo parecia contente em poder conhecer mais do seu Pokémon. Brian Boundurant era o novo membro da gangue dos Apocalipse, gangue que visa à desordem para gerar ordem. As leis da natureza pregada por Mina, líder da organização, pareceram chegar ao ouvido do rapaz, que de posse de sua Tranpich, já sabia que era procurado por toda Kalled City, e quem sabe, por toda Shinki. O rapaz fizera uma boa desordem, mas no momento ele conseguia ficar retido em um apartamento, até as coisas se acalmarem. Trajado com apenas uma camisa regada branca, calças e botas, o Arruaceiro deixava a comodidade do seu lar rumo a Kamuzi Hotel, local que abrigava gangsteres.

O rapaz saia de seu prédio e já sentia o clima pesado de Kalled city. Todos andavam nas ruas com desconfiança e, mais do que isso, andavam apressados. Apesar de toda Shinki estar passando por um clima frio, ali o clima era agradável, pois se equilibrava com o calor do deserto e o mormaço da cidade. Os prédios todos construídos de forma que parecessem feitos de pedras e barro deixava a aparência da cidade mais em tom de deserto. O gangster partia pelas ruas da cidade em busca do Hotel e logo avançava pelo centro.

Passava pelas principais lojas, inclusive o mercado da cidade e não tardava em encontrar um grande hotel, com bastante luxo para uma cidade no meio do deserto. Brian adentrava o local e ali mesmo ele só avistava uma mulher que estava vestida como servente e limpava os vasos com plantas artificias com um espanador. Parecia entretida na limpeza, tanto que cantarolava e nem notara o grande homem que adentrava ao local.

Off: Também espero que a gente se divirta ^^


Depois de uma curta caminhada pelas ruas desérticas de Kalled, onde as poucas pessoas que passavam parecia evitar nos olhos do Brian, literalmente por medo de perderem os olhos, o novo gangster finalmente chega num dos mais luxuosos hotéis da cidade, chegando até a ser no mínimo "curioso" os criminosos da cidade se encontrarem num local com tanto luxo.

Ao adentrar no estabelecimento, Brian encontra apenas um faxineira, que está tão focada no seu trabalho que mal nota a presença do novo gangster. Então, o Boundurant se aproxima da jovem e fica na frente dela, para não ter chance dela não vê-lo.

- Eu gostaria de ser levado até a área de serviço! _ Brian fala em código, usando o argumento que lhe disseram para falar quando entrasse no hotel.

Brian adentrava o hotel e logo que percebera que não foi atendido, chamava a atenção da mulher que limpava o local e assim ela logo se erguia e assustava-se com o grande homem que via. Ela ficava um tempo parada, tentando raciocinar aquilo. Foi ai que ela acenava com a cabeça, ainda em tipo de transe, e ia para detrás do balcão chamando alguém a quem ela se referiu como “s-senhor”. Entre gaguejos, a empregada logo dizia para Brian.

- Espere um m-momento. – dizia ela.

Na frente, uma porta metálica de um elevador se abria e assim dele saia um homem muito bem vestido de alvos cabelos e uma postura perfeita. Andava passo a passo até Brian, mas a marca principal do homem era uma pintura de uma lua no alto da testa e algumas listas vermelhas nas extremidades do rosto. Esse homem parava diante de Brian e se curvava em cumprimento.


- Me chamo Santiago Queen, gerente desse hotel. Fico lisonjeado com a sua entrada para a organização. – dizia o homem, percebendo que a empregada havia se retirado. – Não aceitamos Pokémon perambulando pelo hotel, por isso eu te peço cuidado nesse requisito. No mais, peço que me siga.

O homem era calmo e aparentava saber usar bem as suas palavras. De tal calmo e educado que Santiago era, poderia ser facilmente confundido com um padre. O mesmo dirigiu-se pelo mesmo caminho que entrou e assim ele e Brian adentraram-se no elevador. Abrindo um painel ao lado do painel original do elevador, o homem digitava algo e assim o elevador começava a descer, mostrando que havia um subsolo naquele prédio.

- Acredito que o senhor, sr. Boundurant , conheça as regras do meu hotel, certo?

Depois de alguns poucos minutos de espera, Brian finalmente é atendido por aquele que se intitula o dono do hotel, um homem alto com as estranhos desenhos sobre a face, chamado Santiago Queen. Então, os dois homens pegam um elevador e vão descendo para o que parece ser o sub solo do hotel, sendo este o momento que Santiago pergunta ao gangster se esse conhece os procedimentos do local.

- Eu ainda não conheço as regras do seu hotel, eu apenas vim para este local porque eu soube que poderia treinar meu pokemon aqui! Mas, como você é o dono, pode ir me falando as regras enquanto não chego na zona de treino! _ o Boundurant fala de maneira distraída, como se no momento só se importasse em treinar Tormenta, sua trapinch.

O único objetivo do rapaz naquele hotel era treinar a sua Pokémon Ground. Sabia que poderia treinar ali, como o monge lhe dissera, mas não sabia o que poderia fazer e não fazer ali. Santiago parecia ser um homem nobre, que gosta de respeitar as regras, e para que Brian fosse bem recebido, seria conveniente que ele respeite as regras também.

- Temos uma política de intolerância zero para batalhas dentro desse prédio. Salvo caso de um suposto ataque, o que é impossível, pois os cadetes não suspeitam de nosso investimento. Todavia, esse lugar é usado para descanso, cura de Pokémon e treino, como você mesmo referiu-se. Vale lembrar que aqui se encontra os membros das duas gangues: Armagedon e Apocalipse. Qualquer que seja o confronto entre esses membros, até mesmo com membros de sua própria gangue, resultará em expulsão de forma perpétua do hotel. Espero que possa encontrar o que busca. – dizia o homem e assim a porta se abria.

Um pouco mais simples que o hotel, aquela área era escura e com um corredor com diversos quartos. A dupla avançava por ali e logo na porta extrema do corredor os dois adentraram e começaram a descer uma escada circular. Aquela área é formada por pedra e rochas enormes, que sustentavam o prédio. O chão era cimentado e ali havia várias quadras para batalhas, mas também vários equipamentos de treinos, dos mais diversos possíveis. Havia uma piscina enorme ao lado, usada visivelmente para algum treinamento de água.

- Bom treino! – dizia o homem apontando para o local.

Depois de se separar do seu anfitrião, Brian finalmente conseguiu ficar livre para poder treinar seu querido pokemon. Então, o Boundurant lança sua pokebola para o alto, criando um grande flash de luz branca que libera Tormenta, sua mascote.

- Tormenta, vamos primeiro aumentar sua força física, vou colocar um peso de 5kg na sua boca e quero que você fique dando voltas ao meu redor. Enquanto isto, eu vou ficar fazendo algumas séries de flexões! _ o gangster fala, para depois pegar numa pequena estante um peso de mão de 5kg e coloca na boca de Tormenta, que mesmo achando um pouco pesado parecia bem empolgada para poder ficar forte como seu treinador.

Então, Brian se joga no chão e começa a flexionar os braços para cima e para baixo, de forma a levantar seu corpo do chão e realizar varias flexões, realçando seu músculos torneados. Enquanto isto, Tormenta segura o peso com a boca e começa a correr em circulo ao redor do seu mestre, de forma a trinar sua resistência e a força de sua mandíbula.

Finalmente só, Brian avistava a quantidade de equipamentos ali presentes e já pensava em um treinamento com a sua Pokémon. Lançando a esfera para o alto, esta se abria e liberava uma luz forte, que girava em campo e assim formava a Pokémon formiga escavadora em campo. Com suas fortes mandíbulas, ela encarava o seu chefe e logo se aproximava dele. Parecia que a jovem Pokémon gostava muito de seu novo mestre, como amor à primeira vista...

Brian já tinha um tipo de treinamento em mente. Enquanto ele pegava um peso e colocava na boca da formiga alaranjada, a Pokémon parecia fixar melhor os seus pés no chão para receber o peso. Com ele, Tormenta acabava tendo o peso abaixando a sua cabeça, mas ainda assim conseguia suspendê-lo ao mais alto que conseguia. Brian se lançava no solo e começava as suas flexões. Enquanto o jovem avistava aquilo como sendo totalmente comum para ele, Trapinch tinha um pouco de dificuldade, mas logo entrava em “automático” e começava a circular o seu mestre com o peso.

Apesar de Brian não estar sentindo dificuldades, um pouco do suor escorria em sua testa. O músculo do homem começava a inchar e aos poucos o homem conseguia sentir a adrenalina em seu corpo tomando conta, aumentando a frequência das flexões. Trapinch, ao perceber que o seu mestre estava dando tudo de si, começava a correr mais rápido e assim erguia e abaixava a cabeça, conforme o jovem fazia o mesmo. Isso se repetia pelos próximos minutos e assim o rapaz já começava a respirar ofegante e a diminuir a frequência, sentindo um pouco de sede.

Off 1: Desculpe se eu em algum momento estou controlando de maneira errada a trapinch, é que li que este tipo de treino precisa do máximo de detalhes então se eu estiver fazendo algo errado me avise ^^
Off 2: A shinkidex voltou a funcionar, assim podes definir os stats da minha trapinch e também alguma técnica, caso ela ganhe ^^
Off 3: Acho que tem um erro na minha ficha, como meu personagem pode ter começado a jornada com 30 anos e a idade atual é 29?


Depois de alguns minutos de aquecimento contínuo, Brian e sua inseparável Tormenta já estão bem cansados, sendo visível o suor escorrendo dos corpos deles e tingindo o chão daquele local. Assim, Brian desaba do seu lado direito, deixando seu braços bem abertos para poder descansa-los um pouco e, vendo seu mestre parando para descansar, a pequena Tormenta solta o grande peso em sua boca e depois caminha até o rapaz, apoiando sua grande cabeça no antebraço direito do Boundurant, para poder descansar também.

Normalmente, Brian receberia aquele ato de carinho com agressividade e violência, mas, com aquela pequena e carinhosa Trapinch ele sentia um certo sentimento de afeto, algo que pensou que não iria mais vivenciar. Mas, por ser um sentimento deveras novo, o homem se limitou a alisar a cabeça da pequena formiga com a mão direita, algo simples, mas que fez os olhos da pokemon brilharem.

- Você fez um bom trabalho, Tormenta! Aprenda, só por meio da força nós vamos conseguir as coisas, por isto, devemos sempre ficar mais fortes!

Então, depois de passar um minuto descansando, Brian se levanta e segura sua trapinch pela braço, para depois ir junto com ela procurar um filtro, para que possam beber um pouco de água para se hidratarem um pouco.

Depois disto, o Boundurant vai até uma área onde pode treinar socos com alguns sacos de areia, mas não antes de pegar uma pequena barrinha de aço (usada para colocar alguns pequenos pesos) e colocar na boca de Tormenta, que a morde com suas mandíbulas fortes.

- Muito bem, quero que você use o Bite nessa pequena barra, quero que assim seu maxilar fique forte para poder destruir tudo que ficar em nosso caminho! _ o Boundurant comanda, enquanto fica a dar vários socos de direita e esquerda no saco de areia, aumentando sua força imposta a cada novo soco dado.

Ao mesmo tempo, Tormenta abre sua mandíbula o máximo que pode e da uma mordida na barrinha de aço, de início não fazendo grandes danos a ela. Contudo, depois de algum fortes mordidas é possível ver que a barra começa a ficar cada vez mais riscada pelos dentes poderosos daquela pequena formiga, chegando a um ponto que pode se dizer que a barra está começando a se dobrar, devido a força da pequena pokemon.

Deste modo, os dois continuam seus exercícios individuais, ainda que estejam um do lado do outro, de forma a aumentarem gradativamente sua forças e resistência.

O treinamento era cansativo. Brian e Trapinch desafiavam um ao outro a prosseguirem de formas individuais, no entanto, estavam juntos nessa. Trapinch continuava com o peso em sua mandíbula, fazendo força para poder correr enquanto mordia o peso que lhe dava uma pressão de resistência cada vez maior. Seguindo essa lógica, Trapinch estava ficando mais forte com o passar do tempo. Brian, por sua vez, seguia com suas flexões, até que não resistiu mais e caia no chão, prensando os seus braços ao solo. Trapinch parava simultaneamente, abandonando o peso e se achegando ao grande braço de seu mestre. Aquilo foi cansativo, mas fim, Tormenta recebia um sinal de carinho de seu mestre, fazendo-a muito feliz no momento.

Os dois erguiam-se em um suor ralo. O treinamento estava só começando. Assim, Brian se erguia e logo procurava por um filtro. Não demorava em achar e assim tomar grandes goles de água, assim como sua Pokémon formiga escavadora, que se deliciava com o líquido refrescante. Seguia de volta para o treinamento e assim que achou um saco de areia, o grande homem pegou uma barra com pesos e deu a Trapinch, que mais uma vez abocanhava e começava a morder fortemente para poder mostrar o quão forte era. Mexia a cabeça de cima para baixo, com dificuldade, mas a força imposta na barra era tamanha que já começava a ralar um pouco por conta das presas do Pokémon.

Brian seguia para o seu treinamento; Dando socos no saco de areia, era visto o mesmo se balançar velozmente como um pendulo de relógio. Às vezes a força do homem era tamanha que parecia que o saco voaria, mas também diversas vezes Brian batia em falso e o saco apenas dava voltas em torno de si. O treino continuava, até que um som de porta abrindo era ouvido. Do alto das escadas encaracoladas, passos eram ouvidos do calçado no alumínio.

Uma mulher surgia do outro lado da sala. Cabelos longos castanhos escuros e olhos amarronzados, no vermelho, surgiam caminhando ali, um passo após o outro. Brian parava o treinamento, assim como Trapinch, ambos para observar a mulher que se dirigia até eles. Em tom ousado e um sorrisinho sádico na face, a moça rodava uma chave no dedo e chegava perto de Brian, lançando a chave para ele.


- Sr. Queen me pediu para trazer para você, Grandão. É a chave de sua instalação. – dizia a morena, indo em direção ao saco de areia e apalpando o local onde Brian outrora batia, como se tivesse analisando. – Sabia que o seu treino poderia ser muito mais proveitoso se você deixasse o saco parado? Vamos! Bata. – dizia a morena se posicionando atrás do grande saco e o segurando. Apesar do tamanho, a morena parecia manter o seu pé fixo no chão, e a força que ela fazia parecia dizer que aguentaria o impacto.- O que está esperando? Acha que não aguento? Será um treinamento tanto para você, quanto para mim, fortão!

Enquanto treinava arduamente, Brian e Tormenta são interrompidos por uma figura feminina, deveras bonita por sinal. A mulher joga uma chave na direção de Brian, a qual ele agarra no ar e depois ela diz que se trata da chave das instalações. Feito isto, a mulher segura o saco se areia e pede para o Boundurant bater nele, com ainda mais força.

- Tormenta, continue usando sua mandíbula para morder a barra se ferro e depois quero duas corridas ao redor deste local! _ o homem comanda, para depois desferir várias séries de socos no saco de areia, como ganchos de direita, socos frontais de esquerda, entre outros, não dando a mínima para a mulher que está a segurar o saco de areia e não tendo pena, dando socos com muita força e violência.

Seguindo as ordens do seu mestre, a trapinch começa a morder ainda mais a barra de aço, contraindo o seu maxilar para causar o máximo de dano possível, para depois começar uma corrida pelo local de forma a fortalecer os músculos das suas pequenas pernas.

Tormenta era pequena e o jovem Arruaceiro sabia que quando isso acontece, o Pokémon tende a ser mais lento. Com um novo olhar do treino, Brian dava novas ordens para a Pokémon Ground seguir, visando o fortalecimento de suas pernas, para quem sabe não possa ter ao menos um pouco mais de velocidade. Trapinch ainda encarava a morena, que se garantia segurando o saco de areia. A Pokémon Ground olhava atentamente para mulher, como se naquele momento estivesse sobre efeito de algum tipo de hipnose, mas parecia passar assim que o seu mestre a chamava para o treino.

Mordendo o peso novamente, Tormenta saia correndo pelo campo, com dificuldade, claro, mas não desistia. Quando parecia pensar em desistir, a Pokémon dava um impulso maior e continuava correndo. Enquanto isso, Brian erguia os seus punhos e começava a golpear o saco de areia. Os golpes iam diretamente entre a mulher, que parecia segurar com firmeza. Pelo incrível que pareça, a morena segurava o saco, que se movia pouco com o impacto dos grandes braços do gangster no local. A morena conseguia, de algum modo, usar o peso do seu corpo para firmar o saco, mas a expressão dela era que a qualquer momento ela desabaria no chão, de tanto força que estava fazendo.

O homem continuava dando diversos socos, não se importando nem um pouco com a morena, apesar de que ela mostrava que não precisava de compaixão. A morena aguentava bem e nem ao menos reclamava. Brian continuava com o seu treinamento de socos e assim sentia o seu músculo saltitar dentro do braço. Foi ai que ele sentia como era melhor quando o saco mal se movia. De treino após treino, logo Trapinch caia no chão, exausta com o treinamento, precisando de um descanso, foi quando Brian também parou e começou a sentir a queimação em seus braços. Teria exagerado?

A mulher caia no chão, respirando ofegante. O suor no rosto dela demonstrava o incrível esforço que ela teve para segurar os golpes de Brian, que não eram anda atraentes. No fim, ela precisou respirar melhor, para enfim se por em pé.

- Bem, acho que eu preciso treinar melhor a minha resistência. – dizia passando o braço na testa. – Que tal, abdominais agora, só que do jeito diferente? Segure o saco de areia com as suas pernas e assim flexionando por completo o abdômen. Isso fortalece os braços e as pernas. – dizia a mulher batendo no saco, que poderia render um bom treinamento, até porque, não teria risco das correntes cederem e derrubarem o grande Gangster, pois eram bem resistentes.

Com os braços doloridos, talvez devido aos poderosos socos que ele desferiu no saco de areia, um exagero proposital na intensidade dos golpes no intuito de fazer a jovem desistir de tentar ajuda-lo, uma tentativa que parece ter se provado falha.

Então, ignorando a jovem, Brian vai até sua trapinch e faz um carinho na cabeça dela, para depois carrega-la e coloca-la do lado do saco de areia, para que ela possa vê-lo se exercitar.

- Tormenta, descanse um pouco, depois nós retomamos o seu treinamento! _ o Boundurant fala, para depois tentar seguir o preceito que a jovem falou, segurando o saco de areia pelas pernas e depois ir flexionando o abdômen, um exercício um tanto quanto peculiar, mas parece ser bem funcional. Desta maneira, enquanto sua pokemon fica ao seu lado, descansando, Brian se esforça no novo exercício enquanto o suou escorre da sua testa e pinga no chão daquele local, ainda não dirigindo a palavra a aquela estranha que por alguma razão parecia querer ajuda-lo.

O cansaço e o começo da fadiga muscular não impedia o jovem de prosseguir em seu treinamento. Embora a morena fosse experiente em alguns treinamentos, o jovem via que ela queria apenas ajudar, mas não sabia o motivo. Ela parecia ser bem conversadeira, ao contrário de Brian, que até o momento só se concentrava em treinar a sua Pokémon, que já estava cansada, diferente do seu mestre. Orientando a pequena a descansar, Brian colocava a formiga escavadeira ao lado dele e seguia a orientação da menina. Com um pouco de dificuldade, segurou o saco de areia com as pernas e assim começava a flexionar o seu abdômen. Parecia bem mais difícil do que o esperado.

Brian se esforçava ao máximo para fazer as flexões, que de cabeça para baixo era bem mais difícil. O saco mexia de um lado para o outro, até que conseguiu ficar estabilizado. O jovem continuava as suas flexões e o suor escorria no rosto. Assim Brian continuava e ao ver a determinação de seu mestre, Trapinch erguia-se do seu descanso e voltava a abocanhar a estrutura de ferro, voltando a correr em volta do jovem em velocidade maior que antes. Brian parecia contagiar a Ground.

Enquanto isso, a morena se direcionava até uma parede próxima, na qual tinha uma grande tela na perde, grossa, de aparência rugosa, tendo alguns bonecos de madeira na frente, com alvos na cabeça, coração e abdômen. Cada um com um ponto. Em uma mesa mais distante, a morena parou e pegou um revolver que estava ligada a mesa de metal por uma corrente. Ela colocava uns fones de ouvido e assim começava a atirar. Dois, três, quatros disparos. A morena acertava dois no coração e dois na cabeça do boneco, fazendo que apenas um desses tiros, que foi disparado na cabeça, não acertasse o centro. A morena era boa no que fazia!

Enquanto mantinha seu treinamento árduo, Brian escuta o barulho de tiros vindo da morena, que pegou a pistola de treino, presa a uma bancada e começou a praticar tiro ao alvo. Achando interessante ter uma pistola para treinos ali, Brian solta suas pernas do saco de areia e se apoia no chão com suas duas mãos, usando sua força para ficar de ponta a cabeça apenas pelos braços e depois dando um impulso para trás, de forma a ficar de pé.

Feito isto, a trapinch parece parar seu treino, mas ao olhar para Brian este pisca o olho para ela, fazendo Tormenta ficar feliz e voltar a correr com a barra de ferro na boca, pois ainda não está na hora de parar a o treino. Então, Brian se encaminha até a mesa onde a morena está e procura uma pistola para poder praticar tiro ao alvo também, de fato, ele nunca usou uma arma de fogo antes, não só por nunca ter tido a oportunidade como também por nunca ter precisado.

Mas, já que existe a chance de treinar com uma, por que não agarrar? Desta forma, o homem procura uma outra pistola e depois da três tiros na direção dos alvos, o coice da arma não é um problema para alguém forte como ele, mas a falta de precisão poder vir, ou não, a prejudicar seus tiros recém feitos.

Ainda em suas flexões no saco de areia, o jovem parecia estar disposto a dá tudo de si no treino, assim como Trapinch. O barulho dos tiros chamava a atenção do jovem Brian, que observava a morena atirando como uma profissional, ou algo do tipo. A morena parecia ter praticado por muito tempo e assim que finalizou, soprou a ponta da arma, vangloriando-se sem palavras pela mira que tangenciava a perfeição. Brian, por sua vez, logo saia de cabeça para baixo do saco e voltava a sua posição normal. Trapinch parava o treinamento ao ver o seu mestre parando o seu, mas com um simples sinal do Arruaceiro, a Ground voltava a correr pelos lados com o peso na boca.

Brian se aproximava da morena, que terminava o seu treino de mira. O grandalhão pegava uma arma e fazia o mesmo, mirando no boneco. Três tiros eram ouvidos. Brian nem se importou muito de colocar os fones, tendo que ouvir um zumbido agudo após os tiros, e vendo que dos três, acertou apenas um, não no alvo central, mas em uma faixa preta ao redor do central. Parecia que mira não era bem a maior habilidade de Brian, que ao seu ver, parecia melhor em luta.

- Bem, parece que alguém aqui precisa de uma aula de mira. Vamos! Aponte a arma para mim. – dizia a morena.

Brian não sabia muito o que aquilo significava, mas quando ele pensou em reagir, rapidamente a morena pegava a arma, torcia na mão do Arruaceiro, o fazendo soltar, e mirava a arma para o Gangster. A morena era habilidosa, o que lhe faltava em força física, compensava em agilidade.

- Viu?! Não precisa ter tantos músculos quanto você para provar que é um bom Gangster! – dizia em um sorriso. – Vamos lá, não é tão difícil. – a mulher jogava a arma de volta para Brian e assim o homem voltava a mirar.

A morena parecia observar a postura do rapaz, que aparentava-se um pouco corcunda. Com o pé dela, começava a espaçar melhor o pé do rapaz e assim o mesmo ia consertando a postura. Ela elevava a arma dele mais alto e assim segurava o grande braço de Brian em direção ao alvo, ficando atrás do mesmo, em uma posição não tão confortável.


- Agora mire. Mire primeiro e depois atire.

- Eu não treino e me fortaleço para ser um bom bons gangster, eu faço isto para sobreviver, pois só por meio de força que eu consegui o que precisava para viver! _ o homem fala de maneira ríspida e fria, para então respirar fundo e seguir os comandos da jovem, primeiramente mirando na cabeça no lado esquerdo do peito do tórax do alvo, onde fica o pulmão esquerdo, e depois atirando. Brian não tinha o interesse de dar um tiro na cabeça e causar ao alvo uma morte rápida e indolor, queria atingir justamente no pulmão para fazer a pessoa morrer agonizando de dor.

Depois do primeiro tiro, Brian ainda tenta dar mais três tiros, para ver se assim sua pontaria ruim melhora ao menos um pouco. Enquanto isto, Tormenta continua correndo pela arena com a barra de aço na boca, já tendo completado a suas duas voltas que Brian ordenara. Contudo, vendo que seu querido treinador até está atirando e também por estar com um pouco de ciúmes da jovem morena, Tormenta coloca a barra no chão e depois procura um pequeno peso, não mais do que quatro kilos, para colocar nas suas costas e sair andando com ele, cada passo seu ficou mais difícil e forçado, fato que já a fazia suar precocemente, mas ela sabe que Brian terá muito orgulho quando ela ficar ainda mais forte.

Brian tratava a morena, que nem sabia o nome, de forma em ríspida. A mulher, que só queria ensinar o Arruaceiro a se sair melhor, parecia olhar com um sorriso apático no rosto, deixando transparecer que ela estava ajudando e Brian não estava reconhecendo. Mesmo diante da forma grosseira do Gangster, a morena continuava orientando Brian a não morrer cedo, coisa que o gangster estava lutando para não conseguir. O mesmo fazia tudo o que a mulher falava e embora não acertasse o alvo central, todos os tiros acertava o boneco de madeira, que já lançava lascas para fora. Parecia que aquela posição era melhor mesmo para atirar, mas ainda assim o gangster precisava melhorar muito.

Trapinch, enciumada, procurava impressionar o seu mestre, até porque tinha uma outra fêmea perto do gangster que não era ela. A Ground, então, abandonava a barra no solo e tentava colocar um peso em suas costas. Demorou um pouco, afinal a forma do seu corpo não permitia muitos movimentos e a sua grande cabeça só piorava. Mas no fim Tormenta conseguia colocar o peso nas costas e já estava correndo, se cansando bem mais do que quando estava levando na boca. As mandíbulas da Pokémon eram poderosas e por isso conseguia levar mais peso do que nas costas. No entanto, quanto pior o treinamento, melhor o resultado.

- hum.. Acho que um bom gangster é o melhor sobrevivente, fortão! Se você batalhar para ser o melhor gangster, consequentemente acabará sendo o melhor para sobreviver. – dizia a mulher e em seguida pegava outra arma e dava três tiros no boneco de madeira. Todos no centro. – Entendeu? – dizia em um sorriso torno, deixando a arma e os fones ali e saindo do local. – Trabalhe firme. O ranzinza ai parece que vai precisa muito de você para livrar o pescoço dele. – dizia a mulher para a Pokémon e no mesmo momento continuava seguindo para a saída da ala de treinamento.

É visível o resultado proporcionado pela postura que Brian está no momento, conseguindo acertar os tiros no alvo de madeira, mesmo ainda não tendo uma boa precisão. Então, com um o sorriso apático, a jovem da uma últimas explicações ao gangster e depois vai se retirando da sala, soltando uma piada meio sem graça para a trapich, que não gostou muito porque confia plenamente na força do seu mestre.

Porém, algo estava errado com Brian, o que é este sentimento que ele está sentindo neste momento? Será... Gratidão? O rapaz não sabe dizer ao certo pois nunca ninguém, nesses 21 anos nas ruas, alguma vez demonstrou alguma espécie de preocupação com ele. Então, ainda sem entender o que está fazendo, Brian coloca a pistola de volta sobre a mesa e vai caminhando na direção da jovem, de forma a se posicionar na frente dela.

- Escuta, por que você está querendo me ajudar? Desde que passei a morar nas ruas eu só recebi ódio e menosprezo das pessoas ao meu redor. Então, me diga, por que ajudar um qualquer como eu? _ suas palavras são carregadas de dúvidas e sinceridade, realmente ele não está habituado com gestos como este.

A morena parecia misteriosa, mas no fim liberava no gigante um sentimento que ele não sentia há um bom tempo. Brian estava confuso sobre o que aprendera com a vida e no meio em que viveu. Shinki não era um pedaço de terra muito amistoso. A arrogância, individualismo e sede de poder das pessoas fizeram com que o jovem crescesse duvidando de tudo e de todos. Não compreendia o porquê de uma mulher como aquela o estava ajudando. Brian tinha certas duvidas para com ela, mas ao que parece, a moça parecia ter os seus motivos.

Enquanto a morena saia, Trapinch parecia ranger os dentes para morena. De fato a Pokémon Ground acreditava em tudo o que o seu mestre tinha e não acreditava que Brian seria um fraco. Brian não conseguia evitar e corria até a morena, se posicionando na frente dela, impedindo-a de seguir para fora. A morena se espantava ao ver o grandão falar diretamente com ela, na verdade, quase que a interrogando. A mulher ficava boquiaberta, mas depois sorria balançando a cabeça.

- Deveríamos ser como os Pokémon. Pokémon preferem a cooperação às lutas. Mas enquanto tiver um governo que dita o que deve fazer ou seja lá o quê, não haverá cooperação. Acho que os Apocalipses devem se unir para derrubar o governo. E se for necessário um pouco de caos e explosões, que seja... O que importa é o fim, não é? – o sorriso final da morena foi mais diabólico que o normal.

O raciocínio da morena tinha lógica: se todos vivessem cooperativamente sem um governo para ditar regras, as coisas seriam bem diferentes. Mas essa utopia só se realizaria no momento em que nenhum governo, seja de ordem cadete ou Armagedon, pudesse controlar o povo. Era esse o ideal da morena.

- Me chamo Kamila. – dizia a mulher estendendo a mão.

Tal situação realmente é estranha, a jovem fala se um jeito meio louco, de fato, parede que para ela os fins justificam os meios. Então, seria isto que eles chamam de cooperação, o ato de ajudar o outro quem tem um objetivo comum?

Ainda não entendo bem, Brian estende sua grande mão direita e aperta a mão da jovem, que parece ser bem delicada, algo bem diferente da mão áspera e calejada do gangster.

- Olá, meu nome é Brian, Brian Boundurant! _ o homenzarrão fala com sinceridade, não tendo qualquer receio em falar seu nome, mesmo sabendo que sua cabeça está a prêmio.

Mesmo achando estranho e com um pouco de ciúme, Tormenta vem caminhando com o peso nas suas costas e fica do lado de Brian, não para protege-lo, mas para tentar entender a razão sondei mestre estar dando uma chance de dialogo sincero com a jovem Kamila.

Finalmente Kamila se apresentava ao jovem Brian, e esse se identificava. Se ela era uma Apocalipse, ela não o entregaria aos cadetes. Tormenta se enciumava da comunicação que o seu mestre tinha com a morena e se aproximava para poder ver melhor. Os dentes da Ground continuavam rangendo um ao outro. A grande mão de Brian apertava a mão delicada da morena. Kamila fazia uma careta ao ver que Brian apertava a sua mão firme e assim o homem soltava. A morena puxava a sua mão para si e massageava como quem tivesse a mão presa em uma porta. Mas agora, ela sorria para o grandão.

- Muito bem, grandão. Mas é hora de continuar com o treinamento. Vamos fundo! – dizia Kamila chamando Brian.

A morena ia para um local mais afastado daqueles equipamentos. Lá, ela via uma esfera metálica densa, com uma corrente presa em cima, ligando a um suporte. Parecia muito pesada e quando Brian aproximou, via o peso que chegava a 100Kg.

- Vamos lá. Mostre a sua força. Arremesse. Vá até onde arremessou e arremesse de volta. Faça isso até aguentar, ok? – dizia a morena.

Ela ainda ia até a Pokémon de Brian e ali ela pegava um peso menor e ia arrastando para Tormenta.

- Agora esse é com ela. A mesma coisa. Lança de um lado. Vai buscar. Lança de outro. – explicava a Apocalipse.

Mesmo achando estranho, ficou certo para o homem que a jovem estava realmente tentando ajuda-lo. Assim, Brian resolve dar uma chance a ela de tentar ajuda-lo, sendo então guiado para uma nova área de treino, o qual o objetivo dele era arremessar uma bola de ferro de 100KG na distância máxima que ele conseguisse.

Então, o Homem segura o suporte da bola de ferra, realmente ela é ridiculamente pesada, assim, o homem levanta o suporte e depois começa a girar o corpo para ganhar velocidade e depois solta o suporte, fazendo a bola de ferro voar para longe.

Seguindo o exemplo do seu mestre, Tormenta se segura o surporte seu peso com a boca e depois começa a girar, embora com um velocidade menor devido ao seu corpo pequeno. Então, ao julgar que ja ganhou velocidade o suficiente a pequena trapinch solta o peso, o projetando para frente do mesmo jeito que seu dono.

Brian continuava desconfiado da morena, Kamila, mas se ela só queria ajudar, não faria mal algum ganhar alguma potencia em seu treino. A morena instruía o gangster a arremessar o peso, e assim o Arruaceiro pegava, apoiava-se no chão e lançava o peso. De fato os 100kg que Brian segurava tinha um peso descomunal. Parecia até que o jovem era um fraco, mas ao pegar impulso e começar a girar ele começava a ganhar mais força e assim o peso voava pela grande câmara de treino e assim o barulho do contato com o peso no solo era ouvido de longe. A distancia que o peso avançou fora enorme e por isso o barulho fora ensurdecedor.

Tormenta não queria ser deixada para trás e por isso pegava o seu peso que tinha apenas um suporte preso diretamente na esfera e segurava com a sua boca. A formiga escavadora começava a girar e assim ganhava força, até que sentia que já tinha acumulado forma suficiente e lançava a esfera para longe, na qual saia batendo no chão fazendo um pouco de barulho abafado e logo a formiga via que não tinha avançado muito, em comparação ao Gangster. Mas era de se esperar algo assim, levando em consideração o tamanho e forma da Pokémon. Embora fosse uma distancia curta, Kamilla parabenizou a Pokémon, que não gostou nada de ser elogiada pela morena.

O treino continuava. Brian e Tormenta lançavam o seu peso e ia girando-o e lançando pelo campo, de um lado para o outro. O Gangster gastava mais tempo indo até o peso do que lançando, o que dava chance de Trapinch lançar pelo menos duas vezes o seu peso. O treinamento continuava e o suor escorria nos dois Pokémon, até que os músculos de ambos ficavam fadigados. Era terrível aquele tipo de treino, mas era perceptível que a força que ambos ganhavam seria bem requerida em um futuro próximo.

Chegou um momento em que Brian tentou puxar o peso pela corrente, mas não conseguiu. Os seus músculos estavam tão fadigados que agora seria a hora de descansar. Kamila aproximava-se dos dois, com água em copos separados e entregava para ambos. O treino já era difícil e os braços do gangster estavam destruídos, quentes, como se algo tivesse passado por cima. Trapinch não ficava atrás. A Pokémon mal conseguia fechar a boca, de tantos objetos metálicos que ela já havia mordido.

- Vocês dois estão péssimos, hein? – dizia a morena, para logo em seguida pegar um peso e colocar ao lado de Trapinch. – Chega de usar a boca. Mande sua Pokémon potencializar as pernas. E você chega de usar os braços. Tem que treinar tudo! Assim que conseguirem, corrida pela área. Até vocês ficarem exaustos. Eu vou também. – dizia a morena piscando o olho esquerdo.

Com os braços do corpo totalmente desgastados devido ao grande esforço físico, Brian por muito pouco não deixa o copo com água cair no chão, tendo que fazer um grande esforço para poder fechar a mão direita e levar aquele líquido refrescante até sua boca seca. Depois de se refrescar, Brian pega o segundo copo e leva até a boca de Tormenta, que também parece estar bem cansada.

Então, depois de alguns minutos de descanso, Brian apoia e mão no chão e se levanta com certa dificuldade. Vendo a força do vontade do seu querido mestre, Tormenta junta forças e também se levanta, para que assim os três possam ir até um determinado ponto do local para poderem dar início a corrida deles, de forma a fortalecer as pernas.

Assim, Brian começa a correr, jogando sua força restante para suas pernas e dando uma pernada de cada vez, se movendo numa velocidade considerável mas não muito rápida, pois Tormenta tem pernas pequenas e não poderia acompanhar Brian totalmente, o que motivou o Bondurant a corre no ritmo dela até que sua pokemon já tenha desenvolvido mais as suas pernas.

- Vamos, Tormenta! Precisamos ficar mais fortes! _ o homem fala para sua pokemon, que ao ouvir a voz dele começa a ficar ainda mais feliz e começa a correr com ainda mais velocidade.