Um novo passo rumo a vingança

Brian retornava a estação de trem, onde o mesmo atendente estava trabalhando. Com um sorriso estranho e palavras decoradas, ele atendia o gangster e sem o mínimo de emoção entregava uma cesta onde se encontrava uma TM. Ele entregava ao gangster, que saia da estação com mais um golpe em mãos. O calor de Kalled City continuava forte. Diferente do primeiro dia do rapaz, hoje estava verdadeiramente quente, seja realmente pelos raios solares que iluminavam a cidade, seja pelo vento abafado, que não dava opção para o jovem se refrescar ali. O próximo passo do rapaz era Kazumi Hotel, local onde encontraria Santiago, para pegar mais uma missão;

Entretanto, antes mesmo do jovem sair dali, o mesmo sentia a terra tremer. Sua reação principal foi olhar para os lados, mas o que parecia ser o ataque vinha de debaixo da terra. Uma cabeça alaranjada saia para fora, empurrando os pés do gigante para trás, derrubando-o no chão. Um Trapinch saia da terra e assim entregava uma envelope para o gangster, que ao abrir, parecia se deparar com o que ele achava ser Mina lendo os seus pensamentos: uma missão!

Você está recebendo este comunicado para que saiba que foi escolhido para realizar esta missão. Tenho certeza de que suas habilidades serão o suficiente para concluir tal tarefa com competência. Se falhar, bem... Ouse falhar para saber o que vai acontecer. Seguem abaixo os detalhes da missão.

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Detalhes da missão: Você deve entrar no hospital e, sem ser visto, ir até a área onde os medicamentos são guardados. Pegue todos os laxantes que encontrar e troque as etiquetas dos frascos, cuidando para que o conteúdo deles seja semelhante. Vá para a cozinha do hospital e, após esmagar o laxante e transformá-lo em pó, misture-o nos pós disponíveis, como açúcar e sucos. Para finalizar, vá até o necrotério e suma com os corpos de iniciais Apocalipses que encontrar. Depois desapareça da cidade imediatamente.
Recompensa: 4500 de Exp dividido entre todos os pokés, 2,000 Pk$

Assim que finalizar, ligue para o gerente do Kazumi Hotel e fale o relatório. O dinheiro será depositado em sua conta após a ligação.

Off 1: Eu não entendi, eu tenho que trocar as etiquetas dos fracos de laxantes ou dos outros remédios?
Off 2: Desculpa o post enorme, mas eu queria muito mostrar a relação de Brian com seus novos dragões. De fato, pode demorar um pouco para a personalidade deles mudar, mas tudo começa pelo começo e eu tinha que ao menos mostrar que Brian é o líder forte e que não vai desistir deles ^^



Ao ler o conteúdo do evelope, Brian fica um pouco abismado, além da missão ser um pouco estranha no final dela é ordenado que o homem desapareça da cidade. Com certeza algo grande está para acontecer em Kalled, algo talvez grande demais até mesmo para Brian.

Mesmo ainda com dúvidas quanto a missão, o homem tem a obrigação de cumpri-la. Assim, o Boundurant primeiramente vai para a parte antiga da cidade e entra num prédio qualquer, um dos muitos abandonados e depois libera Tormenta, que se mostra bem feliz em ver seu mestre de novo.

- Tormenta, não temos tempo a perder, você vai aprender este TM e mais tarde você vai me ajudar! _ o homem fala, para depois encostar o disco na pequena formiga, a ensinado o poderoso ataque earthwake.

A pequena trapinch fica feliz com o novo ataque, se sentindo mais importante e muito mais poderosa. Feito isto, Brian recolhe Tormenta para a pokebola e depois libera Bashee, que sai da pokebola e tenta assustar o homem, mas como sempre não teve sucesso.

- Bashee! Eu vou agora numa outra missão então eu não quero que você saia da pokebola, isto pode me causar um grande problema e você não quer isto, não é? _ o homem fala deixando uma dúvida no ar, a qual Bashee responde imediatamente movendo a cabeça para os lados, indicando que não quer causar problema para seu amado mestre. - Ótimo! E também não se preocupe, eu não vou chegar nem perto de uma igreja de Arceus! _ Brian responde com sinceridade, fazendo a pokemon soltar um suspiro de alívio e depois um grande sorriso.

Depois de recolher sua segunda pokemon mais importante, está na hora de finalmente confrontar os "novatos". Então, o gangster joga as duas pokebolas para o alto, liberando tanto a altaria quanto o druddigon, este já aparece deitado no chão, se mostrando ser bem preguiçoso.

- Muito bem, a partir de hoje você, druddigon, vai se chamar Inferno e você vai se chamar Scarlet! Vocês vão me proteger e em troca eu farei o mesmo por vocês, estamos entendidos? _ o homem fala, explicando sua única porém importante condição de convívio.

Ouvindo o seu novo nome, a Altaria começa a bater suas asas várias vezes por pura alegria, parece que o nome encaixou nela como uma luva, tanto que a pokemon dragão se aproxima de Brian e enrosca seu grande pescoço ao redor do tronco dele, o abraçando com muita alegria, pois parece que não foi só do nome que ela gostou.

"Ótimo... Delicada e melosa como a Bashee! Esta vai dar trabalho!" _ o homem pensa consigo mesmo, enquanto se limita a acariciar a cabeça do grande pokemon dragão alado. Porém, ao fazer isto ele nota sua mão direita tem alguns "fiapos" de cor amarela e ao olhar com atenção, ele nota que a Altaria foi pintada de amarelo, um golpe que realmente irritou o Boundurant. Mas, o que esperar de uma ladra como Katarina? Além do mais, uma Altaria azul é bem mais bonita.

Se afastando um pouco dela, Brian agora se encaminha para o druddigon, que nem mesmo se levantou para olhar nos olhos do gangster, só podendo ser ouvido o som do seu ronco.

- Ei, Inferno! Eu estou falando com você e exijo que você olhe para mim, seu lagarto inútil! _ o homem fala com rispidez e com um olhar atroz, tanto que Scarlet, ao ver isto se encolhe no meio de suas asas, com medo.

"É foda... Um Druddigon preguiçoso e uma Altaria covarde! Mas na minha mão, esses dois vão andar na linha se quiserem ter uma vida sossegada!" _ Brian pensa de forma determinada, para depois puxar o cano de ferro das suas costas e ir na direção do druddigon, que continua deitado e alheio ao mundo.

- Seu dragão inútil, olhe na minha cara quando eu falar com você! _ o Boundurant fala com ódio, enquanto vai na direção do dragão com o cano na mão, ameaçando bater no dragão usando ele.

Diante disto, o druddigon se limita a abrir os olhos para observar seu novo treinador. Mas, ele se limita a rosnar quando Brian se aproxima dele, indicando para ele parar ali mesmo.

- Acha que tenho medo de você, seu réptil idiota? Eu já matei e enfrentei pessoas e pokemons mais perigosos que você, então se quiser me dar medo, terá que fazer melhor que isto! _ ele responde com audácia, para depois desferir um ataque nele usando o cano, um golpe que o dragão agarra com a mão e depois da um forte empurrão em Brian, o projetando vários metros para trás e o fazendo cair de costas no chão.

- Hehehehehe, você é forte, parece que tem um pouco do sangue dos dragões correndo em você! Mas isto não altera o fato que eu vou acabar com você, seu lagarto preguiçoso! _ o homem fala enquanto se apoia com sua mão direita no chão para se levantar, para depois o cano com força no chão, fazendo um som estridente que não deixa Inferno dormir.

O pokemon dragão realmente se irrita com o som irritante e com raiva ele se levanta, indo na direção de Brian com o intuito de dar um surra nele. Em contrapartida, o Boundurant faz o mesmo e vai indo na direção do dragão rochoso com o cano de ferro na mão, indicando que vai ser uma grande briga.

Assim, os dois ficam um na frente do outro se encarando mas sem mexer um único músculo, podendo apenas ser visto a cara de raiva dos dois e os rosnados do dragão, como se esperasse para que Brian batesse com o cano no chão mais uma vez para que ele pudesse dar uma lição no seu treinador, pois embora seja menor em tamanho sua força ainda é muito superior a de Brian.

Mesmo tremendo, seu instinto protetor falou mais alto e Scarlet voa até seu amado mestre e seu "companheiro" para tentar acalmar os ânimos deles. Porém, ao se aproximar muito, tanto homem como dragão olham com cara de ódio para a doce dragão, como se ambos dissessem mentalmente para ela "NÃO ATRAPALHE".

A sintonia deles foi tão chocante que Scarlet começa a chorar copiosamente, um ato que irrita bastante os ouvidos tanto de Brian como de Inferno, pois mesmo Altarias sendo conhecidas por cantarem bem, seu choro é realmente insuportável. Mas para o druddigon, que adora dormir, isto parece ser mais irritante ainda, tanto que o dragão aponta com sua mão direita para a cintura de Brian, como se pedisse para voltar para a pokebola.

- Há, o choro de Scarlet te incomoda? Vamos fazer o seguinte, eu coloco você na pokebola e se você aceitar que o líder aqui sou eu! _ Brian não vai cobrar para o dragão deixar de ser preguiçoso, seria muita estupidez achar que isto iria ocorrer de imediato, mas o primeiro passo para treinar essas grande feras é mostrar para elas quem está no comando, pois uma vez que eles aceitam isto fica um pouco mais fácil treina-los.

Mesmo relutante em aceitar, Inferno não aguenta o choro de Scarlet e então baixa sua cabeça cordialmente, indicando que ele aceita o fato de Brian ser o líder, embora isto não garanta que ele vá obedece-lo.

Então, como promessa é dívida, o musculoso gangster pega a pokebola do druddigon, mas antes de chama-lo de volta ele diz apenas mais algumas palavras:

- Ei, mesmo para um pokemon tão preguiçoso, você é bem forte! _ ouvindo este comentário o dragão vira a cara para o lado, mas ele ainda solta um pequeno sorriso no rosto por causa do elogio.

Com o dragão recolhido, Brian agora se direciona até Scarlet, que continua em prantos e parece que nunca vai parar de chorar.

- Scarlet, engole o choro e presta atenção em mim! _ o homem fala de maneira imponente e decidida, fazendo a pokemon olhar para ele e chorar num nível um pouco mais lento. - Scarlet, eu passei vinte e um anos da minha vida nas ruas, eu no começo chorei muito por causas das incontáveis surras que eu levei, eu tenho cicatrizes em todo meu corpo que comprovam isto! Então, entenda logo, suas lágrimas não vão te ajudar em nada, pois seus inimigos não terão pena de você e vão te matar sempre que tiverem chance. Comece a honrar seu sangue de dragão, Scarlet, você é muito mais poderosa do que pensa!

O pokemon dragão engole em cheio as palavras do seu mestre, ela parece ter sido realmente tocada por tais palavras, mas ainda assim não consegue conter as lágrimas que ininterruptamente caem do seu rosto. Assim, Brian se aproxima dela e passa a mão em sua cabeça, fazendo um pouco de carinho mostrando que ele acredita nela, a pokemon sorri um pouco com seu rosto choroso e depois Brian a recolhe para a pokebola, pois agora ele tem uma missão a fazer.

Os frutos desta conversa podem ser pequenos, mas ao menos agora Brian impôs seu temperamento forte aos seus dragões, que mesmo problemáticos e teimosos, agora sabem que o Boundurant é seu legítimo dono. Logo, ele sai do prédio abandonado e se encaminha até o hospital central de Kalled, tendo cuidado para evitar os cadetes, e quando chegar ao local ele vai procurar a entrada dos fundos ou a a entrada de serviços, para tentar entrar no lugar o mais discretamente possível.

Com os itens adquiridos, com um Pokémon cavador entre os seus pés e uma missão em mãos, Brian se via diante de mais um desafio, percebendo que após a sua missão, as coisas ficariam mais feias em Kalled City. Primeiro, uma guerra santa se aproximava entre os seguidores e os giratinistas. As marcas deixadas no templo acusaram os seguidores de Giratina, enquanto os arceusianos pareciam determinados em protegerem o seu legado. Já a aparição de dois Kibatos na cidade, levantava suspeita sobre o que realmente estaria acontecendo na cidade. Depois que Angélica Thompson entrou de licença maternidade e Cornélios assumiu a delegacia – segundo notícias via SMS que Brian recebia – algumas coisas suspeitas estavam acontecendo em Shinki.

Enquanto Brian absorvia o que entendia da missão, distanciava-se da estrutura da estação de trem da cidade e assim voltava a adentrar nas construções profundas dos prédios abandonados de Kalled City, que como o resto, aparentavam-se como ninhos de formigas gigantes, todos justapostos e com algumas aberturas, que eram as janelas. A parede de terra e barro deixava, visualmente, o clima mais quente do que a cidade verdadeiramente era. Aquela tarde parecia que demoraria em passar e diante disso Brian se prepara para conhecer os novos membros.

Primeiramente, ao entrar em um prédio abandonado, um raio escarlate liberava em campo Tormenta, a Trapinch que era a primeira na linha da equipe do Gangster. A Pokémon ficou maravilhada ao ver o seu mestre, depois de tanto tempo, afinal, o jovem parecia ter desaparecido depois do incidente da Igreja de Arceus, na madrugada passada. Sem esperar muito, o jovem usava de sua TM na Pokémon de grandes presas e assim a Pokémon aprendia um movimento Ground, que seria de grande ajuda para ele. Brian logo recolhia a sua parceira, explicando que estavam em missão, mais uma, e assim lançava outro raio escarlate.

Bashee surgia flutuando, tentando assustar o seu treinador, tentativa que não foi feita com êxito e assim a Pokémon só ria. Apesar do pedido de Brian para a Pokémon, Bashee ficava triste, mas concordava. O que alegrou a Pokémon foi saber que ele não estava indo de encontro a alguma Igreja de Arceus e assim a Pokémon sorria como se todo o resto não fosse importante. Brian a recolhia e assim lançava mais dois flash, surgindo em campo os novos e primeiros dragões do time.

Um parecia bem despojado e preguiçoso, enquanto a outra era radiante e feliz. Parecia que Brian tinha tirado a sorte grande, para não dizer ao contrário. Após nomear os seus Pokémon, Brian entendia que teria trabalho com os Pokémon e assim já ia confrontando o preguiçoso Inferno, que parecia irritado com o barulho do jovem. Altaria apenas tremia com a briga dos dois que começava. Seria difícil o jovem mudar a personalidade de seus Pokémon, mas pelo menos o primeiro passo é que eles aceitem-no como novo mestre. Scarlet foi fácil convencer, apesar do jovem reconhecer que sua cor no corpo era derivado de uma tinta.

Decepcionado, embora já esperasse algo disso de Katarina, o jovem olhava friamente para os lados e assim continuava confrontando o seu Pokémon, que no fim apenas clamou para que ele o lançasse de volta para a Pokéball, tentando fugir do choro de Altaria, que parecia alto o suficiente para não deixar ninguém quieto. O jovem recolhia o seu Pokémon, após o mesmo reconhecer Brian como seu mestre, o gangster reconhecer Inferno como sendo um forte Pokémon. Diante disso, o jovem apenas dava um sermão para Altaria e assim a recolhia, saindo do prédio.

Ao olhar no extremo da rua, o jovem se lembrou do cego que o ajudou a capturar Skarmory, mas esses pensamentos teriam que serem deixados para depois, pois no momento, Brian teria que se concentrar na missão que estava preste a realizar. Seguindo pelas poucas sombras dos prédios até o Hospital da cidade, Brian se esgueirava com cuidado. Ele não queria chamar a atenção de ninguém. O jovem Arruaceiro seguia pelas ruas e logo chegou até a única construção que não tinha uma aparência de um cupinzeiro: o Hospital.

O jovem entrava no local e assim percebia que estava na cozinha, afinal, entrou pelos fundos. O jovem via o chão e as paredes cobertas de azulejos quadrados brancos e várias panelas, fogões industriais e pessoas – principalmente pessoas – trabalhando ali. Os passos do jovem eram atenciosos, até que ele se deparava com uma figura de mais ou menos um metro e meio de altura, cabelos curtos e lisos, pele bronzeava, cheinha, olhar oriental, com um grande chapéu de Chef na cabeça e uma concha na mão.

- O que você está fazendo aqui? Os civis tem que ficar lá fora. Não lê o anuncio? “Apenas funcionários!” – a mulher baixinha, de aparência mandona e falar rápido interrogava e repreendia o gangster, que havia entrado ali. Ninguém ali se manifestou, continuaram os seus respectivos trabalhos, enquanto ela empurrou as pernas de Brian para fora de “sua” cozinha e assim Brian se viu no refeitório.

Pokémon e pessoas comiam ali. A comida estava exposta para aqueles que quiserem se servir. Alguns cadetes estavam ali dispersos, mas com sorte, Brian se camuflava entre as pessoas, mesmo devido à altura, e não era reconhecido por ninguém. O jovem conseguia sair do refeitório e via o corredor imenso, com enfermeiras e médicos indo de um lado para o outro, todos realizando os seus trabalhos. Onde estaria mesmo o local dos remédios?

"Hm... As coisas estão bem movimentadas aqui! Isto pode complicar as coisas, então é melhor eu terminar esta missão logo!" _ o grande homem pensa consigo mesmo, para depois seguir algum dos enfermeiros para chegar na sala onde eles colocam seus jalecos, pois disfarçado de enfermeiro as coisas serão bem mais fáceis de se fazer.

Quando encontrar o local, o Boundurant vai procurar um jaleco de enfermeiro que sirva nele e também uma máscara cirurjica branca, as que normalmente usam no hospital, para ocultar melhor sua identidade e só depois disto ele vai procurar a sala com os remédios.

O jovem Brian tinha um plano em mente. A movimentação no hospital poderia facilmente esconder o jovem, mas como sua cabeça estava a prêmio, o jovem teria que ter cuidado. Cadetes também usam o hospital da cidade e por isso que ele teria que redobrar a sua atenção. Uma coisa ele sabia: onde ficava a cozinha! Faltava agora o necrotério e a sala dos remédios. O jovem seguia pelo corredor amontoado e de longe via as diversas pessoas no corredor, no chão ou em macas. Ali estava um caos, não precisava nem que Brian fizesse nada para poder causar grande tormenta ali. As pessoas doentes tinham um rosto acabado, o que beirava a um estado bem deteriorado. Sem condições mínimas de tratamento... Não admirava os enfermeiros estarem tão apressados.

Brian parecia seguir uma enfermeira que estava mais tranquila. Certamente ela havia terminado o turno. Seguia corredor adentro e logo em seguida ele conseguia passar por uma sala onde estava escrito “Medicamentos”. Seria realmente ali que ele deveria ir em seguida. O jovem Arruaceiro seguia o caminho e via a enfermeira entrando em uma porta, na qual em cima estava escrito uma placa de acesso apenas para funcionários. Havia outra placa na porta, de uma figura feminina e do lado uma segunda porta com uma figura masculina, onde Brian entrou.

Ali estavam dispostos vários armários e não demorou em que o jovem abrisse um, pegasse as roupas de enfermeiro e se vestir, colocando a máscara e luvas. Agora o jovem estava disfarçado, mas, a sua altura e porte físico ainda chamavam a atenção. Esperava que aquilo fosse o suficiente para cumprir a missão. Agora, era hora de começar com a primeira parte do plano...

De posse de um vestiário apropriado, Brian agora se encaminha até a sala dos remédios, adentrando no local e caso tenha alguém lá dentro ele vai fingir que está procurando algo e depois vai trocar primeiramente os rótulos dos remédios, tendo o cuidado para não confundir o conteúdo deles.

Tal processo não deve ser feito com pressa, pois várias pessoas entram no local e ele não pode correr o risco de ser pego no ato, sendo assim, o homem vai trocar o rótulo de dois remédios por vez, para só no fim se retirar da sala e procurar o necrotério.

Brian vai andando até o local em que tinha os medicamentos, ao entrar na sala escura e acender a luz, o jovem percebia as diversas prateleiras metálicas dispostas pelo lugar e assim o olhar dele pairava sobre o ambiente meio frio e que era guardado por ninguém, aparentemente... Não demorava muito para uma voz ecoar entre os corredores e assim alguém apareceu. Um homem alto, tanto quanto o Gangster, forte e careca. Usava um macacão esverdeado e era nítido que era um funcionário. O mesmo se deparava com o gangster e se interrogava, para depois chegar à conclusão que estava diante de um enfermeiro.

- O formulário está na mesa ao lado. Por favor, não bagunce, pois está tudo bem arrumado. Demorou séculos para fazer o inventário de tudo. A propósito, cadê o seu crachá?

Apesar do disfarce ter saído bem, Brian não portava o crachá de identificação e o zelador, segurança ou faxineiro notava isso. O homem alto parecia suspeito, mas nada alarmante, nada que pudesse entregar diretamente a missão;

- Há, um paciente espirrou nele a pouco tempo, como o estado dele é grave eu resolvi retirar o crachá para depois desinfetar, pois as coisas já estão bem ruins e não podemos correr o risco de perder funcionários eu preferi não correr o risco de me infectar! _ o homem fala de forma firme e sem gaguejar, usando palavras tiradas de um seriado de TV chamado doutor House e esperado que sua mentira funcione com este funcionário.

Enquanto espero que sua história tenha funcionado, Brian já fica olhando atenciosamente para o homem, pois se a situação ficar complicada talvez seja melhor quebrar seus pescoço. Mas, caso ela funcione, o homem vai esperar o funcionário ir embora para voltar ao seu "trabalho".

Brian encontrava um empecilho em seu caminho. Um homem alto que parecia causar um pouco de atraso ao jovem gangster. Mesmo diante do homem, Brian não temeu, manteve a calma e continuou a responder o homem como se tivesse ensaiado aquilo há muito tempo. Mesmo diante dos argumentos de Brian, o homem achou bem suspeito, mas não protestou. Era comum enfermeiros e médicos irem ali, pegarem os remédios, assinar a ata de dispensar e sair dali. Como nada viu de estranho, a não ser a falta do crachá do jovem, o homem não impediu que Brian continuasse.

- Ata. Mas bem, recupere logo o crachá, pois o diretor do hospital, como você sabe, é um homem que gosta de tudo na ordem... Queria vê se ele colocaria essa gente toda que está ai fora na ordem... – comentava ironicamente o homem e assim ele se retirava.

Brian parava ao lado de um armário e nele era visto, de primeira, frascos marrons, com etiquetas que diziam para todos os lados que eram os laxantes. Parecia que o olhar do jovem o atraio de forma segura para o que ele desejava e assim ele poderia fazer a primeira parte de sua missão em paz.


O Arruaceiro pegou os vidrinhos e pegou os remédios de dentro, guardando uma boa quantidade no bolso do jaleco e assim colocou o restante em outros vidros, como aspirinas e outras mais usados, colocando o resto desses remédios no vidro dos laxantes. Pronto! A primeira parte estava completa, faltava agora duas novas partes: a do necrotério e a da cozinha. Qual o jovem faria primeiro?

Tendo terminado a primeira parte da missão, Brian resolve primeiro tratar da questão dos laxantes na comida, pois quando todo mundo tiver uma crise de diarréia crônica vai ser fácil andar no hospital enquanto todo mudo vai estar ocupado nos banheiros.

Porém, antes de sair da sala, Brian pega os comprimidos de laxante que colocou no bolso e depois os coloca sobre uma das estantes, para em seguidas os esmagar o seu cantil de água, depois ele pega sua caneta e empurra o pó dos comprimidos para dentro do cantil, que por estar vazio seria um objeto para guardar o pó dos compridos para "dor de barriga".

Feito isto, o homem guarda seu cantil e depois vai até a cozinha, procurando aquela mulher baixinha que se dizia a Chef.

- O diretor mandou você e seus ajudantes irem pegar luvas no vestuário dos enfermeiros! Parece que que tem vários pacientes que com doenças transmitidas ao toque e para evitar isto ele quer que vocês peguem as luvas usadas pelos enfermeiros! E como você sabe, o diretor é um homem que quer tudo na ordem! _ Brian responde usando informações adquiridas com o homem na sala de remédios, esperando que tais argumentos funcionem.

Caso tudo dê certo, o Boundurant vai despejar o pó de laxante do cantil nas várias panelas de comida e em seguida vai sair dali o mais rápido possível, pois ainda tem que achar o necrotério.

Brian decidia seguia a parte do plano e ir logo para a cozinha colocar o remédio no devido lugar. Diante do que acontecia ali, o jovem pegava os comprimidos brancos e esmagava, triturando-os e assim colocando no cantil. O jovem logo saia do lugar, onde o mesmo homem que o abordou o cumprimentou com um acenar de cabeça, possivelmente era um guarda do lugar. O Gangster saia andando pelo lugar em direção da cozinha, novamente, passando pelo refeitório onde as pessoas comiam e parecia estarem odiando aquela comida. O jovem entrava na cozinha mais uma vez e já se deparava com a mulher baixinha que balançava a concha perto do peito do Arruaceiro, já que era o ponto mais alto que ela conseguia alcançar com o objeto.

- Eu não disse que aqui é lugar apenas para os meus cozinheiros? Hã! Doença? – a mulher espremia as suas bochechas quando percebeu que tinha uma doença infecciosa a solta pelo hospital. – Nenhuma doença, por mais mortífera que seja, irá infectar a minha comida. Tripulação! Rumo à busca de equipamentos, agora. – todo mundo ali bateu continência, como se fossem soldados e assim pareciam saírem marchando atrás da Chef enfezada.

Brian ficava livre e assim começava o seu trabalho. Do seu cantil, despejava em todo pó que encontrava o pó do laxante e no fim ele tinha conseguido concluir a parte dois da missão, restando a parte final: o sumiço dos corpos. O jovem deixava a cozinha e saia para de volta ao Hospital, mas no momento ele não tinha ideia onde encontrar o necrotério. O que ele fará?

"Hm... Um necrotério deve ficar num lugar mais escondido, para que assim algum paciente não acabe entrando na sala e veja certos cadáveres. Então, ele deve estar em algum andar mais abaixo! É, ele deve estar mesmo no subsolo, como o esconderijo dos apocalipses!" _ com este pensamento em mente, Brian sai procurando pelo hospital por alguma porta ou escada que o leve para o subsolo, de fato ele não tem certeza se sua ideia está certa, mas esta é a melhor hipótese que ele pensou.

Assim, o homem vai se movimentando com movimentos nem lentos e nem rápidos, de forma a não levantar suspeitas dos demais funcionários do hospital e esperando terminar logo com esta missão, pois depois dele ele ainda tem duas coisas para fazer.

Brian tentava pensar melhor em que local ficaria o necrotério da instituição e percebeu que teria que ser um lugar restrito para as pessoas, talvez um subsolo. Debaixo dessa hipótese, o jovem seguia caminhando pela ala hospitalar ainda sob o desface, não arrancando mais do que um ou dois olhares estranhos, o que já é comum em um lugar como Shinki. Seguindo pelos corredores, o rapaz encontrou uma porta com um letreiro vermelho, onde nem deu importância em lê. O jovem descia uma escada e logo se encontrava no subsolo da instituição, onde alguns canos passavam pelo lugar algumas goteiras sobre estes caiam no chão.

As paredes de concreto guiava o gangster que seguia pelo caminho até entrar em um sala de porta velha e lá dentro se deparou com três macas com pano branco coberto, e ao lado inúmeras gavetas enormes enumeradas, pegando a parede toda, fora a presença feminina que estava ali. Uma mulher de jaleco branco e cabelos castanhos, em forma de trancha. Em sua prancheta ela olhava para o corpo de um Hypno que estava sobre uma das inúmeras gavetas, na qual a única diferença era que essa estava aberta, anotando o que analisava na prancheta.


- O senhor tem autorização para entrar aqui? Ah, deve ser o novo analista. Pode começar com esse corpo aqui. – dizia a mulher entregando a prancheta para o jovem. – Chegou hoje e Kibato pediu um relatório para ontem. Eu preciso voltar a cuidar daqueles que tem vida. Você sabe quais tem que analisar? – a mulher perguntava.

- Não, eu vim de Ragnarok a alguns dias e tive problemas até para achar a localização desta sala! Pode me dizer quais pokemons eu tenho que avaliar? _ o homem pergunta, mantendo ainda o disfarce de enfermeiro para não levantar suspeitas desnecessárias.

Quando a jovem se retirar para cuidar dos pacientes no andar de cima, Brian vai procurar nas gavetas os corpos dos inicias apocalipses, para em seguida pegar um por um e empilhar no corredor cheio de canos, pois eles não parecem ter extintores de incêndio. Então, Brian vai pegar um dos seus fósforos e vai tocar fogo nos cadáveres, saindo pela entrada do lugar como se nada tivesse acontecido e depois vai sair do hospital.

Brian já havia completado mais da metade de sua missão. Depois de entrar no hospital, vestir de enfermeiro, pegar os remédios, colocar na cozinha, o jovem estava na parte final, que se resumia em apenas pegar os corpos e jogarem fora. Mas o problema era encontrar o corpo diante de várias gavetas que se encontravam em sua frente. Parecia ter 200 ou mais gavetas ali e o pior era que não tinha um padrão correto. O jovem olhava para a médica que parecia estar fazendo algo que não era de sua função e assim ela suspirava compreendendo o motivo que o “médico” havia atrasado.

- Bem, tem esse aqui, o Hypno de um terrorista que foi morto em campo. Tem o Koffing que ele usou para explodir um edifício. – dizia a médica, abrindo uma gaveta ao lado, mostrando o Poison sem vida e logo a cima abria outro, mostrando um Munchlax com uma barriga enorme, bem inchada. – E esse aqui. Bom trabalho!

A médica desejava um bom trabalho ao jovem, mas parecia nem se importa. Era um pouco fria e vazia, não sorria, embora a sua intenção sempre fosse ajudar o próximo. Era bem profissional! Brian não perdia tempo e assim começava a abrir as gavetas. Tinha já um dos Pokémon iniciais, Hypno, mas faltava outros dois. O gangster começava a sua busca e depois de conseguir chegar na metade das gavetas, encontrava um Vibrava, com olhos esbugalhados, inchados, que chamavam a atenção de qualquer um. Faltava mais um...

"Merda... Deste jeito eu vou passar a noite inteira aqui!" _ o homem pensa, para depois lançar uma pokebola para o alto, liberando sua doce porém poderosa Bashee, que sai da pokebola sorrindo alegremente.

- Bashee, não podemos ficar muito tempo aqui então preciso que me faça um favor! Você pode atravessar paredes, então saia procurando por entre essas gavetas por um corpo de Ferroseed, Geodude, Venipede, Shuppet, Drowzee ou Trapinch, sua evoluções também contam! Eu preciso achar o corpo deles e tira-los daqui! _ o homem comanda, se aproveitando do fato de Bashee ter tido um bom estudo na Igreja de Arceus e com certeza conhece esses pokemons.

A pokemon sorri, como um pokemon fantasma ela não tem medo dos mortos, pois em teoria já está morta mesmo. Então ela sai flutuando por entre as estantes, procurando pelos pokemons selecionados.

Brian passou tanto tempo ali e só agora havia percebido que tinha revistado apenas metade, ou menos da metade, das gavetas e só tinha um Hypno e um Vibrava. Faltava mais um Pokémon... O jovem parecia desconfiar que pudesse passar o tempo todo e possivelmente a noite já havia chegado à cidade, depois de tanto tempo procurando os corpos e realizando as missões. O jovem erguia a sua Pokéball para cima e assim o raio escarlate surgia, liberando em campo a Ghost, que desfilava com classe e sorrindo para todos de igual modo. Pelo menos, esses todos eram apenas Brian e a fantasminha ficou feliz em poder encontrá-lo ali. Bashee entendia o recado e partia para o trabalho.

A Ghost ia atravessando as paredes e assim ela deixava claro que, como o Arruaceiro tinha deduzido, não tinha medo dos corpos, seja humanos seja Pokémon. A fantasminha sumia por um tempo dentro das gavetas e logo saia de uma gaveta, uma das últimas, das últimas colunas. A Pokémon espírito saia acenando para aquela gaveta e assim Brian se aproximava, abrindo-a e encontrando dentro um Venipede. Agora o jovem tinha Hypno, Vibrava e Venipede! A missão estava chegando na reta final...

- Ótimo trabalho, Bashee! Agora me ajude a empilhar esses corpos um encima do outro! _ Brian fala, para depois pegar o corpo do Vibrava (o mais pesado) e colocar sobre o corpo do hypno, enquanto Bashee pega o corpo do pequeno venipede e o coloca por cima dos outros dois corpos.

Então, com os três corpos encima da mesma maca, Brian os cobre com um pano branco e depois empurra até o corredor dos canos, que embora levassem água não pareciam ter extintores. Feito isto, o homem pega um dos seus fósforos, ascende e depois toca fogo, fazendo o pano branco queimar juntamente com os corpos dos pokemons.

Bashee parece não se incomodar com tal visão, visto que queimar os corpos é uma das formas mais antigas de zelar pelos mortos. Mas, como eles não podiam perder tempo ali, o Boundurant retorna Bashee para a pokebola e depois sai do corredor antes que a fumaça chame muita atenção, para em seguida sair do hospital pela porta da frente, como se nada tivesse acontecido.

Com a ajuda de Bashee, Brian conseguia localizar os três corpos dos Pokémon Apocalipses. Parecia que o jovem estava diante do fim de sua missão. A Pokémon espírito parecia feliz em ajudar e logo o jovem, com a ajuda de sua Pokémon, empilhavam os corpos, um em cima do outro e assim arrastava a maca para o corredor. Estavam todos cobertos por um pano branco e Brian acendia o fósforo e ateava fogo nos corpos. Banshee juntava os seus bracinhos e de olhos fechados parecia fazer uma oração para Arceus. Para ela, parecia estar cremando os corpos ali e ela suplicando para que Arceus aceite as almas desses pobres Pokémon.

A missão estava concluída! Brian erguia a Pokéball e assim a fantasminha sumia no ar através do raio avermelhado. O jovem Arruaceiro deixava o subsolo, ainda no meio do disfarce. Saia andando pelo Hospital com a roupa de enfermeira e agia como se nada tivesse acontecido. Não demoraria em descobrirem que o subsolo estava em chamas, não pela gravidade do incêndio, já que devido ao ambiente úmido, não se alastraria, mas a fumaça logo chamaria a atenção. Brian passava pela multidão que se espremiam um ao outro, querendo atendimento e quando eles viram que Brian estava ali, ou melhor, quando viram um enfermeiro, não demorou em todos circularem o Gangster e pedir informações.

- O meu Pokémon está lá dentro há 3 horas. Por que ele já não foi atendido?

- Me ajude, meu olho esquerdo não que abrir. Preciso de um médico.

- Eu quero saber o porquê que ninguém me dá uma ficha. Meu Pokémon está cansado.

- Eu sou um cadete e mereço ser atendido. Estou saindo de missão, vamos, faça alguma coisa....

Todos confundiam Brian com um enfermeiro e impediam que o jovem arruaceiro saísse do Hospital. A massa de gente só aumentava ao redor dele e logo ele parecia ser um pequeno ponto no meio da multidão.

- Todos vão ser atendidos! Irei começar com este cadete e depois irei atender os próximos! _ Brian fala calmamente, enquanto vai guiando o cadete até alguma das muitas salas do local, uma que esteja vazia.

O homem sabe que todos tem medo do cadetes, por isto ao escolher atender um os outros não teriam escolha senão deixa-lo passar. Ao adentrar na sala, Brian vai se aproximar do "homem da lei" e vai fazer as perguntas rotineiras.

- Muito bem, cadete! Me diga o seu nome e qual o seu problema! _ o homem fala casualmente, como se aquilo fosse um procedimento comum.

Brian estava cercado de pessoas, dos mais variados tipos. Civis, gladiadores, stylists, tinha até alguns seguidores de Arceus ali. O jovem via que não poderia passar por ali sem mais nem menos e assim decidia continuar o disfarce, escolhendo o cadete para atender primeiro. O homem da lei era moreno, olhos negros e cara fechada. Não muito diferente dos cadetes normais de Shinki. O jovem optava por atendê-lo primeiro, já que por ser cadete, ninguém iria se opor à escolha. O jovem seguia pelos corredores da instituição hospitalar e logo eles entraram em uma sala vazia, onde o cadete sentou-se na maca e tirava o colete, mostrando uma faixa em seu cotovelo.

- Machuquei isso na minha última missão e preciso que revise para certificar que eu não irei falhar na próxima por conta desse pequeno machucado. – dizia o homem, sério.

A faixa enrolava o cotovelo do moreno, não parecia ser nada grave mesmo, apenas uma avaliação para saber se aquilo não o atrapalharia em sua próxima missão.

Mesmo sem ter qualquer entendimento no ramo da medicina, Brian olha o cotovelo do homem calmamente, ele passa o dedo e avalia todos os pontos dele para continuar mantendo o seu disfarce.

- Seu cotovelo não está ruim, logo ele vai ficar bom! Mas já que está aqui e não quer falhar na próxima missão deixe-me dar uma olhada em você por inteiro, pois você pode ter outros machucados que não percebeu! _ o gangster fala para em seguida segurar os ombros do cadete, depois as articulações dos seus braços.

Por fim, Brian segura o pescoço do homem e o move calmamente para a direita, depois para a esquerda. Então, quando ele ficar a vontade, o forte gangster vai segurar sua cabeça com força e depois vai girar ela totalmente para a direita, quebrando seu pescoço e consequente o matando.

Ao fazer isto, Brian vai deitar o corpo do homem na maca, pegar seu dinheiro e depois retirar a roupa de enfermeiro, deixando apenas a máscara e depois vai se encaminhar até a cozinha, pois parece que é realmente melhor sair pela porta dos fundos.

Brian parecia incapacitado em avaliar o cadete, mas não precisa ser um gênio para vê que o cadete poderia ir para a missão sem se preocupar. Ainda disfarçado de enfermeiro ou médico, o gangster sinalizava para o cadete que ele estava bem e sugeria um exame total. Ele chegava e começava a mexer no pescoço do cadete, como quem não quer nada e assim ele começava a fazer o cadete relaxar. O mesmo até estranho, mas como ele era o médico – assim achava – não o impediu de nada. Brian tentava ao máximo e no final, torcia o pescoço do homem, levando-o quase para trás completamente e assim o cadete caia no chão da sala sem vida.

Brian retirou a roupa e assim revistava a carteira do gangster, conseguindo tirar dele o valor de 1200$. Brian sorria para o cadete no chão, mas o seu espanto foi quando ouvia um som metálico tocar o chão. Ao levar os olhos para a porta, a médica que ele encontrou no necrotério estava horrorizada, com uma bandeja metálica próximo dos pés e várias seringas e algumas caixas, com soros dentro, no chão. Assim, ela saia correndo, deixando Brian ali, que saia do quarto.

Ao longe a médica gritava e pedia ajuda e Brian não perdeu tempo para sair correndo. Ia passando pelos lugares e pessoas que o apertavam e logo o jovem percebia que alguém estava o perseguindo. Brian adentrava no refeitório e surpresa foi a dele quando via várias pessoas ali. Esbarrando-se entre as pessoas, o gangster seguia pelo gigantesco lugar, que dava espaço para todos, mas mesmo assim as pessoas se aglomeravam. A porta do refeitório se abria e assim dois guardas gritavam para deter o gangster.

A porta que levava para cozinha se abria e de lá a Chef baixinha assista o pedido dos guardas. A pequena tirava uma Pokéball dali e assim abria em uma luz que trazia para fora um grande Onix que gritava para Brian, enquanto as pessoas ali se afastavam ao ver o gigante de pedra. Os guardas do hospital se aproximavam e assim eles liberavam suas esferas, saindo ali dois Pokémon que pairavam atrás do Gangster: Shellos azulado e Spinda. Brian encarava o grande Onix na sua frente, enquanto Shellos ameaçava atacar e o Spinda, com uma cara de sonso, apenas cambaleava ali.

Off: Desculpa por isto, eu poderia ter dado logo uma desculpa, mas eu não resisti :P
Off 2: Earthquake concentrado quer dizer que usou duas vezes ^^

- Eu nunca tenho um dia calmo! _ o homem fala com um sorriso irônico no rosto, já percebendo que vai ter que usar seus pokemons para conseguir sai dali.

Então, Brian pega duas pokebolas e as libera, fazendo Tormenta aparecer na sua frente (diante do Ônix) e Scarlet atrás dele, para confrontar o spinda e o shellos, visto que esses últimos não são assustadores.

- Tormenta, vamos nos livrar deste grande ônix! Use o earthquake concentrado e faça o solo abaixo dele ruir completamente, fazendo a terra engolir este gigante de pedra e sua treinadora idiota! _ depois de dar o comando, Brian vira o pescoço para falar com Scarlet, que no momento estava diante dos dois pequenos pokemons. - Scarlet, mostre para eles o verdadeiro poder de um dragão! Cante, cante para eles e faça esses cadetes de merda e seus pokemons dormirem, para depois atacar o Shellos e o Spinda com o Dragon Pulse! _ o Boundurant comanda, esperando que o Sing funcione e, considerando que o som se propaga para frente e Tormenta está de costas para Scarlet, ele não deve correr o perigo de cair no sono.

Caso sua empreitada funcione, Brian logo depois vai recolher os seus pokemons e vai contornar a pequena mulher, saindo correndo pela saída de funcionários e indo se esconder na parte antiga de Kalled.

Brian se depara diante de três pessoas e seus Pokémon. Spinda parecia ser a mais sem noção em campo, pois a partir dela, todos ficavam esperando que ela tropeçasse em algo em algum momento e caísse no solo, mas isso nunca acontecia. Shellos encarava Brian com um olhar malicioso e assim ele mesmo observava como era ter alguém encurralado. Onix parecia entrar em confronto com a imagem da mulher pequena, que era Chef de cozinha. O gigante de pedra era enorme, enquanto a mulher, minúscula, mas ambos pareciam bem bravos, já que a essa altura, a Chef já tinha descoberto que Brian era o enfermeiro que espalhou a notícia de que havia uma doença muito contaminadora no hospital. Brian apenas liberava os seus Pokémon e dava ordens.

Chef:- Então era você o enfermeiro? Não sei o que pretendia, mas devido a sua mentira, atrasei a refeição. Jafar, acabe com ele.
Guarda 1:- Senhora, ele é muito perigo, matou um cadete agora a pouco.
Chef:- Olha para mim, garoto. Veja se sou mulher de temer uns molegas como este. Eu vou dá e é uma boa lição nele.
Guarda 2:- Spinda, rápido, use combata o Sing de Altaria com Uproar. Em seguida use tackle e contra ataque-a.
Guarda 1:- Shellos, use Water Pulse na ave e em seguida, use Mud-slap, esticando o seu pescoço até ela.

Uma batalha começava e os espectadores assistiam boquiabertos. As pessoas que estavam no refeitório pareciam não se importar com o fato de haver uma batalha ali. O máximo que faziam eram recolher os seus Pokémon e começarem, uns, saírem de fininho. Já os mais curiosos assistiam. Altaria surgia cumprimentado Spinda. A ave apenas acenava para Shellos enquanto usava as suas asas para apertar a mão do Spinda, que sorria bobamente. Quando Altaria erguia o seu canto, Spinda confrontava com o seu berro, cujas ondas sonoras lançavam a Pokémon para longe. Shellos aproveitava para erguer uma esfera de água iluminada e lançar contra a ave, que caia no solo após o impacto que espalhava água pelo lugar e assim deixava a tintura amarelada escorrendo pelo solo, mas a Pokémon ainda estava com boa parte pintada.

O grito de Spinda fora alto o suficiente para Brian ouvir e tampar os seus ouvidos, assim como todos ali. Uproar anulou Sing e ainda deixou um zumbido no ouvido de todos, mesmo no de Trapinch. Mas logo Onix liderava a sua horta de ataques e assim com um rugido, grandes rochas eram invocadas em campo e assim começava a surgir do teto e caia quatro ao redor de Trapinch, prendendo-a e uma última caindo em cima do Pokémon, causando uma explosão e possivelmente um dano crítico na ground.  

Tormenta estava soterrada debaixo de várias rochas. O primeiro ataque de Onix foi cruel. Um Rock Tomb cruel desse e agora se tinha dúvida se Tormenta sobreviveu. Mas não demorava nada e um tremor começava. Toda a estrutura daquela ala era abalada e assim todos sentiam o teto ceder em algumas partes e dessa vez os espectadores saíram correndo. Onix protegia sua pequena mestra e assim o teto começava a cair. As rochas se separavam devido ao tremor e assim Tormenta saia do mesmo, machucada, mas bem. Spinda e Shellos sentiram o tremor de um Earthquake que serviu como dois. Altaria estava voando choramingando, fugindo assim do abalo sísmico.

Os danos de Trapinch aos outros foram altos e assim pareciam guiar a batalha por outros rumos. Os pedaços do tetos haviam caído no meio das pessoas, ferindo várias e possivelmente matando outras. Brian estava fazendo um verdadeiro caos ali. Shellos conseguia se recompor e assim esticava o seu pescoço ao mais alto e lançava contra a cara de Altaria um tiro de lama certeiro, que deixou Altaria voando para o nada choramingando, até atingir uma parede e cair no solo. Além do zumbido causado por Spinda, Brian estava ouvindo agora o choro estrondoso de sua Pokémon .

Hora da Batalha
Condições da batalha:um refeitório relativamente grande, com várias mesas para seis pessoas sobre o local e bancos que servem como acento ao redor. No alto, várias lâmpadas de canos bem extensas e o sistema de anti-incêndio danificado. O teto rachou e há vários buracos no mesmo, com muita poeira no local e várias pessoas feridas. Zumbido.

Onix/Jafar ♂ Lv. 15 Trait: Rock Head 41%, Status: Normal

Spinda ♀ Lv. 5 Trait: Own Tempo 55%, Status: Normal

Shellos ♂ Lv.07 Trait: Storm Drain 68%, Status: Normal

Vs.

Trapinch/Tormenta  ♀ Lv. 12 Trait: Arena Trap 63%, Status: Normal

Altaria/Scarlet ♀ Lv. 03 Trait: Natural Cure 58%, Status: Cara suja/-1 Accuracy