Rota 16: A partida do navio cargueiro... e mais alguns... - parte 2

"Se aquele tivesse me acertado, ele iria ver só uma coisa" - pensou o jovem Exilado encarando raivosamente o pequeno peixe.

- Death, acabe logo com isso! Use o Calm Mind e em seguida vá atrás daquele peixe imprestável e use o Night Shade nele e termine isso! - dando as ordens, Albert olhava para trás vendo que a situação ali precisava de seu auxílio. Ele encarou Death que entendeu o que ele queria e ela voltou a para terminar sua batalha.

Albert não podia largar Death ali, mas as coisas do outro lado do convés pareciam muito mais complicadas que as dele... - Death, precisamos ajudar, vamos logo com isso ai!

Alexandre tentava encontrar os dois membros da Armagedon, mas ambos haviam desaparecido no mar. O Pokémon branco congelava um caminho, lançando o Tentacruel de volta ao mar sem maiores dificuldades. A tempestade se mostrava violenta, dificultando a visão. A capitã guiava o barco, conseguindo mantê-lo firme e sustentando um sorriso divertido no rosto. A serpente marinha quebrando as ondas e reduzindo todas que podia.

-Vamos seu bando de cães pulguentos! Podem descansar depois de mortos! Se essas ondinhas já estão dando tanto trabalho, só quero ver na minha rota favorita!

A mulher ria divertida. Um marujo estremeceu, fazendo uma breve careta, claramente não querendo imaginar a “rota favorita” da capitã. O Apocalipse tentava encontrar algo que ajudasse a todos, vendo algumas cordas ao redor do mastro central. O Absol se mantinha firme próximo de seu mestre. Alguns marujos corriam, pegando mais cordas e amarrando alguns objetos, para tentar segurá-los no lugar e evitar perdas. Algumas reclamações eram ouvidas e uma Luvdisc se afastava dos marinheiros, escondendo-se entre outras caixas. A coloração exótica e brilhante chamando a atenção. Parecia assustada, usando um Tackle naqueles que tentassem se aproximar.

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Albert possuía pensamentos nada amigáveis para com o Pokémon aquático que havia sobrevivido ao ataque. Seu olhar era furioso, mas o daquele Luvdisc também. Novas ordens eram proferidas e a batalha continuava.

Death aumentava ainda mais seu poder, preparando-se para atacar. O peixe utilizou Charm, reduzindo o ataque de sua oponente, mas o golpe que esta utilizava, por ser especial, não era afetado. O ataque era direto e Luvdisc era lançado longe. Estava fraco, mas parecia ainda querer batalhar. O veneno fazendo efeito, se agravando, mas ainda não o tirando do combate.

Luvdisc utilizava um Tackle em um balde, jogando-o contra a fantasma, que evadia facilmente do “ataque”. O Pokémon em forma de coração parecia testar possíveis ataques que pudessem afetá-la.

As coisas eram difíceis, mas nada que pudesse ser realmente complexo. As ondas mais violentas, Gyarados derrubava. Os marinheiros amarravam todos os objetos importantes. O único real problema, eram alguns monstrinhos que entravam na embarcação. Alexandre sentia um pequeno calafrio, ao imaginar como eram as piores rotas.

O Apocalipse começava a prender alguns objetos, ajudando os marinheiros em suas tarefas. Eram muitas caixas e barris, todos deviam ter algo que seria importante para a nova cidade que estava em construção. No entanto, o Pokémon dourado logo recebia atenção.

A pequena Horsea, após ter certeza que o Gyarados estava longe, se permitia relaxar e sorrir para seu mestre, se aproximando da Luvdisc. No entanto, a Pokémon assustada tentava atingir a Horsea, que conseguia desviar. Luvdisc se encolhia entre as caixas, tremendo muito, mas parecia tentar dar o recado “Fique Longe” para qualquer um.


O Pokémon selvagem conseguia irritar cada vez mais o exilado. Albert perdia a pouca paciência que possuía com o Luvdisc, dando novas ordens para sua amada fantasma. Não pretendia tolerar que um simples peixe o tirasse do sério.

Death aumentava mais sua força, tornando-se ainda mais poderosa. Luvdisc começava a deslizar ao redor dela, tentando confundi-la, mas a Duskull atacava girando, acertando seu alvo e causando grandes danos. O veneno também fazia seu trabalho, mas o peixe ainda não estava derrotado. Como demonstração, usou um novo Tackle, mas graças ao tipo, a fantasma não era afetada. Irritado, o Pokémon novamente reduzia o ataque de sua oponente.

O barco, apesar de escorregadio, ainda estava estável graças ao Gyarados da capitã.Alexandre trabalhava, amarrando caixas e barris, enquanto sua Pokémon tentava se comunicar, apesar de sua tentativa falhar. Como resposta, o Apocalipse equipava um item diferente na Pokémon aquática, ensinando novos ataques pouco depois, preparando-a para o combate que faria.

Apesar da escolha, o jovem sabia que alguns ataques de sua companheira não eram uma boa ideia. Golpes fortes demais, mas que ainda não sabia controlar, sem falar na situação atual.

Ária se deslocava, movendo-se entre os objetos, tática que era copiada pela Luvdisc. Uma dificultava a mira para a outra, e dessa forma, Luvdisc desviava do primeiro golpe, bem como Ária evitava o Tackle. O toxic era certeiro, e a Horsea tinha sucesso em desviar do segundo Tackle.

Hora da Batalha
Condições da batalha: Condições da batalha: Dia chuvoso. Muitas ondas atrapalhando o equilíbrio e água. Luta acontecendo perto da proa, havendo por perto um dos mastros. Cordas ao redor.

Horsea/Ária ♀ - Lv.04 - Trait:Swift Swim
100%, Status: Normal

Vs.

Luvdisc/Apelido ♀ - Lv.01 - Trait:Swift Swim
95%, Status: Badly Poison

A paciência do exilado havia ido para o espaço, para se dizer no mínimo. O homem estava furioso com o peixe rosado e travesso, que tanto incomodava ali na embarcação. Nem mesmo Duskull ainda possuía alguma paciência, atacando ferozmente seu oponente para acabar logo com aquilo. Luvdisc chegou ao seu limite, sendo derrotado pelo último ataque da fantasma, enquanto Albert afirmava odiar aquele Pokémon.

Pouco depois do final do combate, alguns marinheiros chamavam Albert, mandando-o ajudar a amarrar algumas caixas mais pesadas, carregadas de objetos que seriam usados para construções na cidade que iria se erguer na nova ilha.

Todos estavam ocupados com seus afazeres. Os marinheiros amarrando barris e caixas, os exploradores mantendo os intrusos fora e também auxiliando na segurança dos materiais. A pequena Luvdisc tentava a todo custo manter os marinheiros longe, atrapalhando as tarefas deles. Aquilo era um fardo, além de arriscado. Cada item lá era importante, tendo que se evitar ao máximo as perdas.

Ária se esforçava para realizar um trabalho bem feito. A outra Pokémon tentava afastar a oponente e esconder-se. No entanto, as duas escondiam-se após um rugido do Gyarados da capitã. Ambas tremiam, se encolhendo em seu esconderijo. Um pouco receosa, sendo encorajada pelo Apocalipse, a Horsea voltava ao combate, criando várias cópias de si mesma. Luvdisc, ao ver tantas adversárias, tentou fugir, utilizando Tackle em uma das réplicas. No entanto, o Ice Beam era certeiro, causando grandes danos e ainda congelando a Pokémon.

A Horsea sorria orgulhosa, mas mais um rugido do Gyarados a fez se encolher e voltar para perto de seu mestre. Luvdisc estava totalmente congelada, sofrendo o efeito do veneno, reduzindo ainda mais a sua energia.

Hora da Batalha
Condições da batalha: Condições da batalha: Dia chuvoso. Muitas ondas atrapalhando o equilíbrio e água. Luta acontecendo perto da proa, havendo por perto um dos mastros. Cordas ao redor.

Horsea/Ária ♀ - Lv.04 - Trait:Swift Swim
100%, Status: +1 Evasiness (4 cópias, contando original)

Vs.

Luvdisc/Apelido ♀ - Lv.01 - Trait:Swift Swim
19%, Status: Badly Poison / Frozen

Albert e Death ficavam felizes por finalmente terem obtido a vitória. O Luvdisc já havia os irritado demais, não suportando mais continuar naquele combate e tendo a paciência zerada. Infelizmente, não podiam ainda desfrutar da vitória, haviam coisas a serem feitas. Ninguém poderia descansar por enquanto.

O exilado se juntava com os outros marinheiros, pegando cordas e amarrando tudo o que via. O chão úmido se tornava escorregadio, o que dificultava a tarefa e a tornava ainda mais importante. Caixas eram empurradas e amarradas, para que não deslizassem por ai e acabassem quebrando algo ou alguém. A fantasma não tinha como auxiliar, ficando no ombro do jovem e descansando.

A capitã gritava algumas ordens, avisando para todos se preparem. Em suas palavras, aquilo era apenas uma pequena amostra do que o mar faria com eles, alertando que não podiam dar mole.

Por ora o que eu podia fazer era mesmo continuar a ajudar os velhos marujos com os afazeres do convés, caixas e mais caixas deslizavam pelo assoalho úmido, mas logo eram todas amarradas e deixadas em segurança para evitar um nova acidente.

Death por enquanto, dormia tranquilamente em meu ombro, chegando a suspirar de vez em quando, eu dei uma leve acariciada nela que se ajustava no calor da minha mão quando a Capitã ordenava que agilizássemos logo com aquele serviço pois as coisas provavelmente iriam se complicar e pelo tom de voz isso era realmente mais sério do que uma simples tempestade que enfrentamos a pouco.

Apocalipse e Exilado se mantinham focados, cada um em sua respectiva tarefa, sabendo que esta era de grande importância para o grupo.

Alexandre tinha dificuldades, não que sua oponente fosse forte, ou que sua Pokémon tivesse qualquer dificuldade em relação a batalha, mas o medo da Horsea várias vezes a fazia recuar. Cada novo rugido do Gyarados, a Pokémon aquática tinha vontade de se esconder e tremia sem parar. No entanto, apesar da dificuldade, ainda continuava em batalha.

Não querendo que a Luvdisc morresse pelo veneno, o jovem logo comandava Ária, que facilmente nocauteava a adversária com mais um Ice Beam, terminando aquele breve combate. Enquanto isso, Albert ficava amarrando caixa atrás de caixa, não tendo um minuto de folga. Todo acidente devia ser evitado, bem como perdas.

Death descansava no ombro de seu mestre, que logo ouvia as palavras da capitã. Já imaginava as dificuldades que teriam, pelo aviso da mulher. A tempestade de agora não era nada se comparasse o que viria pela frente, e como se reforçasse as palavras da capitã, trovoadas iluminavam os céus.

-Bem vindos ao inferno marujos! Apresento a vocês a Rota X!

A mulher dizia, o tom de voz alto para que fosse ouvida mesmo com o vento e o mar. As ondas batiam com maior violência no barco, começando a se erguer com mais fúria, sendo mais do que Gyarados podia impedir. As coisas iriam se complicar muito a partir dali.