Pokémon Shinki Adventures RPG
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Prólogo - Por uma promessa!

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Mensagem por Yoshiki Qua 27 Abr 2016, 01:30

Phoebe não se sentia bem sobre a situação, ela sabia que deveria ter cautela para prosseguir. Era estranho a situação a qual a garota estava imposta, ela não sabia ao certo a procedência da mulher que tanto parecia consigo mesma, mas apenas de olhar sabia que ela não era uma boa pessoa.

A garota não havia entendido bem, mas na verdade o sinal do pokémon psíquico era um alerta para que ela tivesse cuidado. A mulher continuava observando, chegando a esboçar um sorriso maligno, cada passo de Phoebe era seguido pela guardiã do templo.

Ao se aproximar mais, a garota percebia que não havia forma de se aproximar de seu objetivo sem adentrar no local profano. Phoebe chegava a fazer uma prece com intuito de ser novamente iluminada, e sua prece parecia ser atendida. A garota não podia ver o que se encontrava na região que irradiada de luz, mas agora ela sentia que era um pequeno pokémon em perigo, extremamente ferido e fraco demais para sair dali. Se não recebesse ajuda dela rápido, ele acabaria se tornando um sacrifício. Mas o que Phoebe poderia fazer para salvá-lo?

É certo que a mulher que a observava não deixaria com que Phoebe adentrasse ali e resgatasse o pokémon sem apresentar nenhuma forma de resistência. Por outro lado, Phoebe sabia que uma batalha direto com guardiã do templo seria suicídio, sem falar que batalhas deveriam ser usadas apenas em último caso. A situação estava cada vez mais difícil e as opções pareciam ser poucas.

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Yoshiki
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Mensagem por 'Phoebe' Qua 27 Abr 2016, 22:36

Foi tentando não julgar uma pessoa pela aparência que descobri não se tratar de uma cópia minha, mas de alguém com espírito ruim. Assim como o templo, sua presença me dava desconforto. Aquele sorriso? Pior ainda. Já tinha certeza que seu nome era causa de choro gratuito de crianças e bebês. Mas o que eu podia fazer? Eu era fraca e inexperiente. Só que eu já estava envolvido demais para voltar. Alguém precisava da minha ajuda. Alguém precisava de mim! Mesmo sem ter feito o voto à vida ainda eu me sentia responsável por ela e não deixaria, nunca, perder uma sem antes tentar com todas as minhas forças. E eu sentia um pequeno ser no lugar que era iluminado antes.

Fiquei um instante parada e disse baixinho:

- Natu, aquilo que você usou antes para aparecer para Valvierk foi Teleport certo? - aguardei a resposta sem tirar meus olhos da mulher. Aquilo era uma faca? - Bem, eu entendo que não deveria se meter, mas sozinha não consigo fazer isso. Se Arceus quis nós dois juntos aqui, então você também tem um papel importante a realizar. Acha que consegue ir até o ser que precisa de ajuda e trazê-lo até aqui para que eu possa ajudar?

Não sabia se ele me obedeceria, mas sem ele não saberia como proceder.
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Mensagem por Yoshiki Qui 28 Abr 2016, 19:48

Incerta sobre a lealdade do pokémon que havia a sido conferida para ajuda, Phoebe pediu-lhe para que ele usasse sua habilidade de teleportar-se, para que assim tentasse salvar a pequena criatura que necessitava de sua ajuda.

Natu balançou a cabeça de forma afirmativa, concordando com a garota. O pokémon psíquico então se preparou para usar Teleport. Um rápido feixe de luz circundava o pokémon, que parecia se concentrar, mas o feixe logo se cessava e Natu continuava no mesmo local.

Aquilo não fazia sentido, como porque ele não havia conseguido se teleportar, seria alguma artimanha imposta pela mulher que ainda tinha os cravados em Phoebe. Foi então que a garota percebeu, seu redor estava coberto por uma aura magenta, provavelmente alguma habilidade de algum pokémon que Phoebe ainda não tinha conseguido avistar. A sensação era horrível, era como se estivesse sendo observada por todos os lados por uma criatura hedionda.  Phoebe também sentia que escapar dali não era mais uma opção viável, era como se algo impedisse a garota de sequer se voltar para trás.

Por outro lado, Phoebe ainda sabia que o combate direto estava fora de cogitação, algo dentro da garota dizia para ela que qualquer forma de confrontamento seria fatal. Realmente parecia não haver saída dali, o mais útil dos poderes de Natu para aquela situação, teleporte, estava vetado. A mulher agora parecia olhar com uma sede de sangue ainda maior que antes. Não restavam mais muitas alternativas para Phoebe, tudo parecia estar perdido.

Eis que em meio a escuridão, uma luz surge para guiar o caminho da garota. Assim como mais cedo na Igreja, ela teve impressão de ter visto seu medalhão brilhar. Simultaneamente uma leve lufada de vento parecia empurrá-la para frente, e mesmo símbolo de Arceus que avistara mais cedo, parecia guiar-lhe o caminho. Como se indicasse para que ela não tivesse medo, avançasse segundo a vontade de Arceus adentrando no templo profano, que se entregasse de corpo e almo ao ser superior, mostrasse que com Ele nada havia de temer. O caminho guiado era até o pokémon em apuros sob o feixe de luz.
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Mensagem por 'Phoebe' Seg 02 maio 2016, 15:01

Toda aquela situação me deixava confusa e com medo. Natu não conseguia se teleportar. Parecia que alguma coisa no templo anulava os poderes dele. Seria magia negra ou um Pokémn sob o controle da mulher? De qualquer forma seria preocupante. Olhava para os lados tentando não surtar. Segurava no peito o colar dourado com o símbolo de Arceus, pensando não ter mais escapatória quando um sinal, o mesmo que me trouxe até ali, surgia como se criasse uma brecha num espaço sem passagens.

Não acreditava no que via. Sentia um arrepio sobre aquele objeto e então procurava a mulher que tinha perdido de vista. Alguma coisa, fora a louca parecida comigo, parecia não estar certo. Alguém que não Arceus parecia querer que eu estivesse ali. Poderia ser ilusão da minha mente, mas uma vez ouvi que quanto mais se sabe, mais se teme. Tive que pegar o celular e procurar algo na internet

- Pessoas atraídas para um templo em Twister. - disse para a pesquisa por voz.

Antes que mostrasse os resultados da busca, caminhava lentamente, desta vez com Natu nos braços como se fosse uma pelúcia. Cautela ou medo? Não sabia distinguir. Estava tão nervosa que começava a duvidar de mim mesma achando que eu não era capaz de fazer aquilo apenas com ajuda do Psíquico.
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Mensagem por Yoshiki Qua 04 maio 2016, 22:46

Phoebe se sentia confusa em relação ao que estava acontecendo, ela não conseguia entender o motivo dos poderes de Natu estarem sendo anulados ou o porquê de se sentir atraída pelo templo.

Por alguns instantes, ela pareceu se esquecer do real motivo de estar ali, uma verdadeira prova de fé perante Arceus, era isso que ela precisava fazer. Entretanto no momento do desespero, ao invés de se entregar ao ser superior, ela acabou recorrendo a tecnologia, procurando em seu celular possíveis respostas para suas dúvidas.

Ao olhar seu celular, Phoebe o via envolto por um manto roxo e uma aura vermelha, o mesmo então desligava e a coloração estranha se extinguia. Apenas o tempo diria se aquilo danificaria o aparelho permanentemente.

"Muitas vezes as respostas que procuramos só podem ser achadas por meio de Arceus" era como se essas palavras ecoassem na cabeça de Phoebe, com a voz da madre Valvierk, apesar da mesma nunca ter recitado essas palavras para a garota.

A luz feixe de luz que incitava sobre o ponto o qual Phoebe sabia que deveria se dirigir cessava. Era como se a causa da garota ali não fosse mais revelante. A mulher que a observava se virava de costas e adentrava no templo, como se tivesse perdido totalmente o interesse que tinha antes. Phoebe agora não se sentia mais a força que a impedia de recuar, tampouco conseguia sentir a entidade benevolente que a dizia que poderia prosseguir sem medo. Agora ela era apenas uma pessoa comum em frente a um templo macabro.
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Mensagem por 'Phoebe' Sex 06 maio 2016, 13:15

Desta vez todas as coisas sumiam com exceção da minha força de vontade. Bem, isto bastava? Teria que dar, pois o que quer que fosse contava com a nossa ajuda.

Já não sentia mais aquela sensação ruim. Talvez fosse apenas pela presença da mulher, mas eu ignorava isto e corria na intenção de chegar no campo gramado, onde supostamente eu estava sendo enviada. Não olharia para nada mais que o necessário dentro do templo. Apenas noção de espaço e o acesso que daria para o exterior.

- Que Arceus nos proteja. - dizia antes de entrar no templo sombrio segurando o amuleto e o celular.

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Mensagem por Yoshiki Qui 26 maio 2016, 01:26

Por fim Phoebe decidiu agir, mesmo que sem o sinais que antes apontavam o que a garota deveria fazer. Ela ainda tinha vontade de ajudar, mas faltava a verdadeira confiança no Supremo Pokémon. Ela havia ignorado os sinais sagrados, talvez apenas pensado demais sobre a situação, ainda assim, um verdadeiro seguidor nunca deve abandonar seus instintos, pois eles nunca estão errados. Phoebe definitivamente não estava pronta para isso.

Sem a presença da mulher macabra observando-a, ela já não sentia o mesmo pesar ao entrar no templo, ainda que o local fosse macabro. Ela corria o mais rápido que podia, todo seu redor parecia efêmero, o seu intuito era verdadeiro, mas quiça não forte o suficiente para enfrentar a situação quando ela se apresentava de forma ameaçadora.

Chegando ao local onde ela sentira que havia um pokémon em apuros, o pior já havia acontecido.Um pequeno Smeargle com um corte no peito, o sangue ainda escorria, mas não havia dúvidas de que o pokémon já estava morto. Quiça se ela tivesse chegado alguns momentos antes, o ferimento poderia ser estancado, salvando a vida do pobre pintor.

Natu se encontrava ao lado de Phoebe, o pokémon balançava a cabeça com sinal de reprovação, em seguida ele fazia um gesto mostrando como se estivesse na hora de ir embora.

Teria Phoebe falhado em sua prova de fé? Ainda era cedo para dizer, mas as coisas não aparentavam boas para a garota. Restava agora apenas voltar para a Igreja e esclarecer as coisas com Madre.
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Mensagem por 'Phoebe' Qui 26 maio 2016, 11:13

Aquele lugar mexeu tanto comigo que bagunçou de verdade minhas ideias. Cheguei a duvidar de um símbolo mítico que me levava até ali. Seria medo? Ou talvez incerteza por culpa da razão? Meu pai parecia ser um grande pensador, contudo, dava para ver que não era só isso. Ele enxergava além como se soubesse a verdade por trás de cada pessoa ou situação. Eu admirava-o demais. Talvez devesse agir mais como ele se um dia descobrir como.

Já sem a presença do meu "reflexo maligno" rondando o templo, me dirigi ao lugar onde antes era apontado como minha primeira provação. Ao chegar lá, um Pokémon estava caído no chão com um corte no peito. Alguns meninas sentariam ali e chorariam. Não eu. Corri até ele e verifiquei a pulsação e depois as pupilas. Se ele ainda estivesse respirando ainda teríamos uma chance. Senti uma lágrima quente descer pela bochecha como se eu não pudesse acreditar. Estava prestes a fazer meu voto profissional e me sentia ainda mais na obrigação de tentar.

Se ele me desse algum sinal de vida, tomaria em mãos a poção que guardava na mochila e faria aquilo em nome de Arceus, pedindo em silêncio para que me ajudasse.

Natu parecia não ter mais esperanças, pois balançava a cabeça em reprovação e indicava a saída como se não restasse mais nada a fazer ali. Este só seria o caso de não ter mais jeito. Sendo assim, minha ação seria um outro tipo de prece:

- Que Arceus te livre do limbo e do inferno e conceda-o encontro com o Divino.

Off: Se não entender o que fiz, me mande MP que explico ><
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Mensagem por Yoshiki Seg 30 maio 2016, 00:42

Phoebe finalmente começava a se portar como uma verdadeira seguidora, mas agora já era tarde. O pequeno pokémon já não tinha pulso e suas pupilas apenas confirmavam, a força vital que antes o preenchia já havia se desvanecido totalmente.

A lágrima que percorria em seu rosto comprovava o quanto estava arrependida de não ter conseguido agir antes, mas qualquer esforço a partir de agora seria em vão. Uma breve prece, era a única coisa que a garota poderia prover ao pequeno pokémon.

Natu mais uma vez se tornava para a aspirante, dessa vez como se estivesse apressando a garota. Phoebe podia sentir que o pokémon queria a levar de volta para Igreja, mas o que ela falaria para a madre? Que seu rendimento havia sido insuficiente? Que ela não conseguira salvar a vida de um pobre pokémon em apuros? A situação parecia não ter muita saída.
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Mensagem por 'Phoebe' Ter 31 maio 2016, 17:28

Não tinha mais jeito em vida, mas por tudo que era mais sagrado naquele mundo eu fiz um pedido de coração para que a alma daquele ser fosse salva. Não tinha ideia de que tipo de maldades as pessoas do templo em que me encontrava realizavam, contudo, a única certeza que tinha era que nada de bom seria.

Com mais um chamado do pássaro, limpei os olhos e as bochechas com as costas das mãos e me ergui ajeitando o vestido e sobretudo, saindo na mesma porta que entrei o mais rápido que pude dentro de um limite de velocidade respeitável. Não queria atrair mais atenção.

O brilho dos meus olhos tinham se esvaído nas lágrimas derramadas e ido embora junto da vida daquele Pokémon.

- Pode nos levar de volta ou prefere que eu vá andando? - perguntei ao verdinho no meu ombro, com a voz meio tristonha.

Sabia que na minha carreira veria algumas mortes, mas aquela foi a segunda e fez me lembrar da morte de meu pai. Achei que já tivesse superado.

Off: Minha interpretação por enquanto com a Phoebe está sendo bem melhor que com o Nico, acredita? Acho que ele ainda está perdidinho com essa coisa de Stylist rs
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Mensagem por Yoshiki Ter 31 maio 2016, 23:54

Off: Estou gostando bastante de sua narração, principalmente nos últimos posts. Dá para sentir a personagem como uma pessoa real ^^

O momento pelo qual Phoebe estava passando, se provava cada vez mais ser difícil. A garota sequer havia se tornado uma Seguidora de Arceus e já tinha lidar com a morte.

O pequeno Natu após ouvir a pergunta da garota a teletransporta de volta para a Igreja. A técnica do pokémon era impressionante, um tênue brilho branco engolfava a garota e o pokémon, enquanto os olhos desse se tornavam inteiramente brancos e brilhosos, antes que Phoebe pudesse perceber ela já estava em seu destino, tudo parecia ter acontecido em um piscar de olhos.

A sua frente a madre estia-lhe a mão, como se oferecesse condolências. O pokémon voador, seguia para o lado da madre, e a encarava firmemente, como se tivesse uma ligação mental com ela e a passasse alguma forma de informação.

"Então, conte-me. Como foste em tua provação?" perguntava Ester com um belo sorriso desajeitado em seu rosto.
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Mensagem por 'Phoebe' Qua 01 Jun 2016, 00:36

Quando aqueles olhos tomaram a cor branca, fiz força nos punhos e fechei firme os olhos tentando me segurar no chão. Foi reflexo prender a respiração. Logo eu sentia ele saindo do meu ombro e abria os olhos vendo que estávamos diante do templo de Arceus, livre de todo aquele sentimento ruim com exceção da memória do episódio vivido. Episódio este que Ester gostaria de saber.

Perguntei se podíamos sentar. Não sabia se conseguiria descrever o momento vivido sem fraquezas e tomar culpa por não ter conseguido intervir. Sentia que seria demais admitir que a razão falou mais alto que a emoção, mas também sabia que não devia desculpas a ela.

Então comecei.

- Assim que pusemos os pés para fora da igreja um símbolo numa espécie de colar, eu acho, nos levou até um lugar. Achei que pudesse ser um sinal, mas ele nos atraiu para um templo escuro com uma aura ruim e então fiquei tão confusa depois que acabei fazendo besteira. Claramente tinha alguém precisando de ajuda lá dentro. O sinal que vimos dava para o jardim. Eu tentei encontrar uma entrada alternativa, mas ao que parecia tínhamos que entrar naquele templo para ter acesso. Foi então que vi uma mulher com a mesma aparência que a minha, mas com roupas diferentes e um olhar assassino com um sorriso sádico. - fiz um pausa. Só de lembrar sentia arrepios. - Ela estava nos provocando para entrar, só que tinha alguma força maligna agindo com ela, porque Natu tentou usar o mesmo Teleport que nos trouxe aqui, mas foi impossibilitado. Eu confesso que senti medo... Em algum momento aquela mulher desistiu de nós e sumiu. Quando conseguimos chegar no jardim tinha um... um Pokémon caído com um corte no peito. Eu-eu tentei ver se ainda tinha salvação, mas para o corpo era tarde demais. Senti como se tivesse falhado numa missão que tinha apenas se tornado clara naquele momento. Tudo que fiz foi pedir para Arceus ter piedade daquela alma.

Tudo que contei foi tentando evitar os olhos da madre. Cheguei a mexer nas unhas e na barra do vestido incomodada enquanto contava me sentindo pior a cada palavra. Não sabia como dormiria a noite, mas ainda tinha que esperar por Ester. Talvez devesse pedir uma outra chance
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Mensagem por Yoshiki Qui 02 Jun 2016, 05:48

A madre, levou Phoebe a mesma sala que haviam conversado mais cedo. O cômodo continuava impecável e com a mesma magnificência de antes. A madre esperou a garota se sentar, e sentou a frente dela, natu ficou de pé próximo a eclesiástica.

Phoebe então começou a relator os ocorridos, com certo receio em cada palavra. Era de se esperar sentir-se de forma, dado que a prova não havia ocorrido da forma esperada. Por evitar contato com a madre, Phoebe não sabia como exatamente madre reagia.

-Arceus sabe bem o que faz e o que nos mostra. Todos seus atos têm um motivo, muitas vezes é fácil perder o foco de seu caminho, mas tudo isso faz parte de um plano maior que ele nos guarda. - a madre fazia então uma pequena pausa - Olha para mim. - dizia ela em tom doce - Não precisas te sentir envergonhada. Sei que pode parecer difícil ao primeiro momento, mas cada um de nós tem um tempo para aflorar a verdadeira vocação. Infelizmente o teu ainda não chegou, mas sinto um grande potencial em ti.

-Peço que tire um ano para refletir sobre teus atos e metas. Que realmente dedique-te a Arceus nesse tempo e faça todo o possível para aflorar o melhor de ti. Assim que estiveres pronta, estarei aqui te aguardando. Que a paz de Arceus esteja contigo.

O que Phoebe temia havia se concretizado, Ester lhe disse que seu rendimento havia sido insuficiente e pedido para que a garota tirasse um ano para refletir, antes que pudesse se juntar ao clero novamente.



Off: A partir de agora você tem duas opções, se quiser pode tentar mudar seu caminho (tornar-se outra classe), basta explicar os pensamentos de sua personagem e o que a levou a fazer tal coisa, ou pode  manter no caminho da luz. Caso escolha a última, faça um post narrando como sua personagem se sentiu, ela saindo da Igreja, etc. Sua rota ficará trancada por uma semana (será passado um ano in game), nesse período você poderá fazer alterações na ficha de sua personagem caso tenha interesse e bolar o que ela fez durante esse ano. Após uma semana, a rota será reaberta, e você deverá postar o que aconteceu no último ano, a partir daí a narração continua normalmente.
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Mensagem por 'Phoebe' Ter 14 Jun 2016, 15:55

Ouvir as palavras de Valvierk, a mesma informada que poderia me ajudar pelo homem que me fez prometer seguir pelo caminho da luz, me diziam que eu não estava pronta. Em um ano estaria? Tive que respirar fundo e guardar aquele resquício de esperança. Desta vez prometia a mim mesma voltar depois do prazo estabelecido buscando agregar conhecimento.

Ainda na sala de Ester eu me erguia da cadeira. Ajeitei os cabelos por de trás da orelha e agradeci pela atenção com um sorriso para a madre.

Me retirei da igreja, fazendo uma reverência, e segurando no colar que foi de meu pai comecei a andar sem rumo pelas ruas de Twister refletindo de fato nas minhas ações. Estava abalada, mas não me perderia no mundo porque parte do meu objetivo havia sido enterrado. Fui até o sindicato de trabalhadores e me candidatava ao serviço médico, entretanto, uma terrível surpresa me aguardava. Eu fui recusada como aprendiz por não pertencer a classe alguma.

Ao sair do edifício, voltava para a estação. Estava sem reação, pois tudo tinha sido tirado de mim com tanta força que fiquei atordoada. Fora nela que comecei e ali que pretendia dar um tempo e ficar em casa. Contudo, antes de comprar o bilhete eu vi um rapaz com uma Miltank e um Lillipup. Ele era um médico e tinha um sorriso tão bonito que parecia contagiar a todos ao seu redor. Menos a mim. Seria inveja? Ou talvez aquela imagem remetia meu fracasso e tudo que Twister tinha a me oferecer se eu mesma não tivesse estragado. Meu olhos arderam e não consegui conter as lágrimas que escorriam no rosto como se o registro tivesse sido aberto. Pensar em qualquer coisa era doloroso demais.

Saí da estação e fui para Nyender caminhando. Meu desafio, imposto por mim mesma, era mudar.

...

Durante a volta para casa eu tive medo, mas acho que foi o que me deixava mais animada pelo que iria enfrentar. O primeiro desafio imposto foi o deserto. O calor adicionados ao clima seco não eram favoráveis para roupas de inverno, então tive que optar por caminhar apenas de vestido com o sobretudo sendo usado para criar sombra. Não havia água e a pouca vida ali sobrevivia do mínimo que a terra dava. Em algum momento um desafio apareceu na minha frente. Já era de noite e a escuridão e o frio me amedrontavam, mas um barulho me manteve acordada. Ao longe, vi grupo de criaturas lutando, provavelmente disputando território. Um pouco mais afastado uma fêmea parecia estar grávida e ferida. Meu coração se apertou e minha razão mandava não interferir na natureza, mas aquele órgão de sentimentos falou mais algo e me fez correr até a fêmea com a maleta de ferramentas. Os outros estavam tão ocupados se matando que não deram importância para a minha presença a não ser pela Watchog que tentou se erguer, mas falhou grunhindo de dor. Tentei acalmá-la, mas não estava dando certo. Não podia sedá-la e não sabia o que fazer para ela relaxar. Então tentei cantar a música que minha mãe sempre declarava quando ia me por para dormir. Aos poucos ela relaxava e me olhava como uma estranha, mas não estava mais tentando me ferir ou fugir. Tinha que ser rápida e fazer meu trabalho já que o grupo não seria muito legal comigo se me visse mexendo com um deles. Com as ervas certas e um pano limpo e úmido, higienizei o local da ferida e fiz um torniquete. Foi meu máximo com o tempo que tive até eu sair dali correndo para não dar motivos de conflito com o grupo da Watchog. De longe, eu pude ver o desenrolo da briga. A fêmea chamou uns Patrats filhotes e tentou se afastar dali com eles. Um sorriso no meu coração se formou. Por mais que não tivesse voz no meio da natureza, poder salvar uma família de um possível desastre foi algo que me deixou aliviada. Por mais que eu quisesse descansar, decidi continuar a andar para me afastar um pouco do conflito.

O restante da jornada pelo deserto foi marcado pela longa caminhada e dias de isolação. Raramente encontrava outro viajante que dividia seus suprimentos e me oferecia abrigo pela noite.

No último dia pelas cálidas areias de Kuwabara avistei Chermont com dificuldade e me alegrei com a civilização. Tive que pedir ajuda para um outro viajante, pois já não me aguentava de pé. Passei uma temporada no hospital da cidade de pedra até me sentir bem novamente. A jornada então continuava. Suprimentos eram repostos e Nyender me chamava.

As próximas semanas foram pela ponte que ligava a cidade com um vilarejo com belas praias. Conheci boas pessoas e ajudei uma mulher muito boa que dava suporte a viajantes necessitados. Ela era apenas uma para tantos que apareciam e ela dizia que fui de grande ajuda na minha estadia. Ela não precisava agradecer, pois eu já me sentia bem apenas de estar fazendo uma boa ação. Ajudando ela, ela dizia então serem duas.

Com a despedida do vilarejo, continuei a jornada entendendo uma pouco mais sobre a vocação que tinha recebido. Eu não acreditava que as coisas aconteciam sem motivos. Se no leito de morte o homem mais honrado e honesto que conheci fez um pedido daqueles, alguma coisa grande devia estar agindo por trás. Eu aceitei por uma promessa e hoje começava a aceitar de coração. Não era mais só um desejo, era uma missão!

...

Passados exatos 365 dias acordei naquela manhã. Estava em casa, em Nyender, e o dia me prometia ser bom e esclarecedor, mas não para mim. Levantei da cama e sentei na mesa onde me penteava e olhava para aqueles longos cabelos pensados. Minha mãe já devia estar na cozinha preparando o café quando decidi que diria adeus à Phoebe que um dia foi mimada e inconsequente. A tesoura a libertava e o espelho me revelava uma outra mulher. O cabelo curto, mostrando a nuca e com mechas maiores na frente podia parecer amador, mas era o melhor que consegui.

~ imagem meramente ilustrativa ~

Nada de maquiagem, apenas protetor solar. A camisa branca e a calça preta eram sem vida e aquilo era extremo demais. Chagava a ser falso e eu nunca quis isso. Um lenço e uma jaqueta verde deram cor e a vida que precisava. Mais uma vez me despedia de minha mãe, que parecia acostumada e me desejava sorte com pesar nos olhos.

Mais uma vez viajava de trem para Twister em busca da madre conhecida por Valvierk. Seria mentira dizer que não tinha sentido um dejavu, mas sentia-me diferente. Eu era outra eu.

Off: Como não respondeu as minha MP, acabei narrando como entendi que deveria.
'Phoebe'
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Mensagem por Yoshiki Sex 17 Jun 2016, 11:50

Tudo que a garota sonhava em se tornar havia sido-lhe negado, ou ao menos protelado. Cada vez mais aquele dia se tornava um dos piores pelos quais Phoebe já havia passado. Não havia muitas opções para Phoebe agora, se não voltar para sua cidade natal e repensar em tudo aquilo que havia levado-a até aquele momento.

Ela poderia muito bem tomar o trem de volta, mas sabia que esse era jeito fácil. Phoebe precisava conhecer locais, repensar seus atos, ajudar pessoas, em fim ter uma jornada de auto-conhecimento e melhoramento, e a forma ideal para isso seria voltar para casa da forma difícil, a pé e sem nenhuma pessoa ou pokémon auxiliando-a.

O percurso não foi fácil e levou Phoebe a experimentar diversas sensações com as quais antes apenas sonhara. Cada etapa foi crucial no desenvolvimento da garota, no deserto ela pode ter a emoção de salvar uma família de pokémons em apuros e ter tempo de isolamento para refletir, chegando até mesmo passar por momentos de necessidade onde ela mal podia se manter. Em Chermont, ela teve de passar a maior parte do tempo no hospital se recuperando, o que não foi tão ruim para a garota que tinha a vocação para se tornar médica. Em Jorvet ela tirou parte de seu tempo para se dedicar á caridade, ela realmente se empenhava em tornar uma pessoa melhor.

Foi um longo ano de dedicação, um ano o qual Phoebe nunca se esqueceria, mas ela sabia que ainda tinha muito chão pela frente. Naquela manhã ela acordara decidida a nunca mais voltar a ser a mesma, e assim como seu comportamento a garota decidiu por mudar sua aparência.

Sem sinais de ostentação ou vaidade Phoebe dava mais uma vez adeus a sua mãe e seguia novamente para a cidade luz.

O trem passava pelas belas paisagens as quais Phoebe tinha passado por tantos aprimoramentos pessoais, a paisagem era a mesma, mas definitivamente a garota era outra pessoa. O percurso foi tranquilo e sem surpresas.

Já na cidade, Phoebe conhecia bem o caminho que deveria seguir. A cidade parecia diferente, mais iluminada que a última vez que ela passara por lá, ainda que fosse dia e as luzes que davam vida a cidade se sobressaíssem durante a noite, o dia claro e sem nuvens dava tava um tom vívido intenso ao local.

Phoebe seguia diretamente para a Igreja, nada a distrairia de seus objetivos dessa vez.

Novamente estava em frente à majestosa casa de Arceus, o local onde a um ano havia sido recusada como Seguidora, mas ela sabia que desta seria diferente, ela era uma nova pessoa e nada poderia impedir-lhe de alcançar sua missão.

Assim que ela adentrou no templo sagrada, Ester estava logo na entrada.

-Bom dia, Phoebe! Tua vinda era aguardada. Por favor, me acompanhe. - dizia a guardiã do local em tom pacífico, com o mesmo sorriso de sempre no rosto.

Ester a guiava para a mesma sala onde ela havia se confessado da última vez, o local assim como todo resto da igreja parecia permanecer intocado. Era impressionante a forma como eles conseguiam manter o templo tão conservado com o mesmo resplendor de outrora, o local parecia ter acabado de ser reformado de tão conservado.

-Diga-me o que aprendeste no último ano e do quais são teus arrependimentos. - pedia Ester.

O procedimento parecia um tanto quanto diferente da última da vez, desda vez Phoebe não era levada ao confessionário, ainda que aparentemente a madre pedia que junto ao relato do último ano para que a garota se confessasse.
Yoshiki
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Mensagem por 'Phoebe' Sex 17 Jun 2016, 15:04

Ao ver Ester um sorriso confortável se formava em meu rosto. Ela ainda era uma espécie de modelo para mim. Uma boa mulher com o coração tão puro que não encontrava coisa no mundo a ser comparado.

- É bom vê-la novamente, Ester. - disse em cumprimento, fazendo uma leve reverência e a segui templo adentro.

Por mais que tivesse se passado um ano desde minha última visita, o santuário construído na memória do Pokémon Deus ainda me deixava sem palavras, como fez da primeira vez que estive aqui. Já na sala de Valvierk me sentei de frente para a madre e ouvi seu pedido. Um pouco incomum. Diferente da primeira vez, esta me parecia mais agradável. Como uma conversa entre amigas.

- Eu passei alguns meses viajando por cidades, vilarejos e outras camadas de lugares em busca de auto-conhecimento. Decidi neste mesmo dia um ano antes que faria isso por mim. Eu estava em conflito e cheia de escolhas importantes a fazer que acabei me perdendo em coisas simples, mas importantes. Coisas realmente válidas a somar que eu entendi enquanto viajava... acho que poso listar algumas, resumindo para o serviço que estou disposta a aceitar. Com as minhas mãos eu fui instrumento. Com a minha mente eu fui voz. Com o meu coração eu fui compaixão. Eu entendi o motivo de querer me tornar médica profissionalmente. Caridade, esperança, conselho, serviço à obra de algo além da nossa compreensão.

Fiz uma pausa e bebia um copo de água, oferecendo à Ester também. A viagem por mais que tivesse sido boa para relembrar as aventuras que passei na busca que me impus a realizar, não tinha comido ou bebido nada desde que saí de casa. Já tendo bebido, encosto no assento mais uma vez e continuo meu relato.

- Estou dizendo que me entreguei à Arceus neste ano. Presenciei algo que gosto de chamar de milagre. Eu estava quase chegando em Nyender quando uma moto passou por mim a mais de 150km/h na contramão. O motociclista parecia estar sobre efeito de alguma droga entorpecente. Ele acabou dando de frente com um caminhão que desviou para o mesmo lado que o motoqueiro. A carga que vinha atrás do veículo maior tombou e a moto do rapaz deslizou para debaixo de tudo aquilo. Eu simplesmente dei meia volta e corri para prestar socorro. Havia gasolina por toda a pista e não tinha sinal qualquer do piloto da moto. O motorista estava desacordado na cabine do caminhão que começou a apresentar uma fumaça escura. O meu coração começou a palpitar mais depressa e meu peito ardia junto do colar de meu pai. Eu estava tentando ver tudo de forma mais racional, mas nem mesmo a porta do caminhoneiro abria e eu não teria forças para puxar ele de lá de dentro. Eu lembro que comecei a me desesperar e houve um momento de paz. Então as seguintes palavras saíram da minha boca: "Senhor, eu preciso de ti". Senti o amuleto arder com um calor que não queimava e então por trás de mim começaram a aparecer alguns Pokémon. Depois foram muitos. E então me afastei e vi uma matilha de treze Lillipups e um Stoutland. O mais evoluído encontrou o motociclista e os cãezinhos abriram a porta do caminhão e tiraram o homem de dentro, trazendo os dois para perto de mim, às margens da rua. Contudo ainda tinha um problema a resolver. O motor do caminhão tinha super-aquecido e estava para causar um estrago enorme com todo aquele combustível derramado no chão. Foi daí que uma onda passou por cima de nós, levando todo o perigo consigo. Era um Zigzagoon usando Surf, se não me engano. Eu estava molhada, mas era só. Não tinha mais nenhum perigo aparente. De resto só precisei ligar para a emergência e agradecer pela ajuda das criaturas desconhecidas que apareceram quando mais precisávamos. - limpei uma lágrima que escorria sobre as bochechas ao terminar de contar - E por último, não tenho arrependimentos. Tudo o que fiz acredito ter sido a vontade divina. Aliás, me inspirei no seu corte. O que achou?

Disse a última frase com um sorriso no rosto querendo não uma opinião, mas quebrar o gelo de uma forma que conhecia. Por um momento me lembrei do Natu que era parceiro da líder religiosa e senti saudades daquele passarinho verde.

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Mensagem por Yoshiki Qua 29 Jun 2016, 23:00

Phoebe começava fazendo um resumo de suas aventuras, contando como ela se sentia, como havia feito para que melhorasse como pessoa e também motivos que a levavam para seguir em frente.

Foi então que após uma breve pausa, Phoebe começou a relatar uma história para a madre. A história sobre um acidente que havia ocorrido em Nyender, o acidente em si já era um tanto quanto incrível, mas a história dos pokémons terem surgido para ajudar era algo que pesava em sua credibilidade. A madre expressava uma leva decepção ao ouvir o relato da garota, ela então ficava calada por alguns instantes antes expor sua palavra.

-Não precisas tentar me impressionar. Tu és uma jovem com enorme potencial, mas mesmo os mais devotos emissários de Arceus teriam dificuldades em cativar a ajuda de tantos pokémons em seu favor. Não quero dizer que estas mentindo, mas tua história, assim como a forma que me conta não parece verossímil. Sei que teu desejo em se juntar a Igreja é grande, mas preciso que entenda que isso deve ser algo intrínseco a ti e não algo forçado ou exterior. Tu consegues me compreender?

A madre parecia não ter acredito na história que Phoebe havia contado-a, agora ambas em silêncio a situação era levemente constrangedora. Phoebe precisava dizer algo para tentar contornar aquilo, quiça ser ela mesma, dizer algo autêntico que por mais que não seja o mais ideal mostre bondade de coração e vontade de servir.
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Mensagem por 'Phoebe' Sex 01 Jul 2016, 09:19

A descrença da madre em mim causava grande desconforto, mas nada que não tivesse ocorrido antes. Quando contado a minha mãe, ela achou que eu tivesse delirado e imaginado tudo isso antes dos bombeiros chegarem. Achei que a crença dela faria com que confiasse em mim, mas como poderia pedir por isso? Ela nem me conhecia. Eu era uma completa estranha querendo a benção da mulher e o reconhecimento da congregação.

- Entendo tudo o que diz, mas acho que já deixei claro que não sou e nem pretendo ser santa. Apenas justa até onde Arceus me permitir. Eu senti uma paz tão grande em ajudar o próximo e receber um sorriso em troca que poderia me alimentar disso se pudesse. - arrumei uma mecha do cabelo que estava sobre os olhos enquanto lembrava do período que fiquei em Jorvet ajudando na enfermaria que tinha no vilarejo.

A ideia de não ser aceita não me incomodava mais. Eu me entreguei de coração e fiz o possível para cumprir minha promessa, uma vez por ele e depois por mim. Depois de tanto tempo compreendi que o desejo de meu pai não era me ver como seguidora apenas, mas como uma mulher de bons ideais e princípios fortes. Gostava de pensar que ele ainda me protegia como um anjo.
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Mensagem por Yoshiki Sáb 02 Jul 2016, 03:46

Apesar de uma nova mulher, Phoebe ainda demonstrava alguns velhos hábitos em momentos de incerteza, como ficar mexendo em seu cabelos, é claro nada disso estava em questão, apenas a verdadeira vontade de seguir pelo caminho sagrado era importante ali.

-Mesmo o mais digno dos emissários de Arceus por vezes comete algum deslize, em momento algum te peço para que aja como como alguém divino, somos apenas humanos tentando fazer o que é certo para nossos semelhantes. Porém existe uma grande diferença entre sentir compaixão e prazer em ajudar o próximo e ter vocação para ser um emissário de Arceus, diversos stylist, gladiadores e mesmo alguns gangsters e cadetes vivem para ajudar as pessoas, mas isso não necessariamente faz deles os mensageiros do Grandioso Alpha. Não estou dizendo que ser um seguidor de Arceus faz de uma pessoa alguém melhor, apenas preciso que refleti se essa realmente é sua vocação.

A madre fazia uma breve pausa antes de continuar a falar.

-Acredito que já tenhamos falado muito sobre este assunto. Não irei ir contra tua palavra, se me disseres que é tua real inspiração seguir o caminho de Arceus irei permiti-te que prossiga para o teste com Natu novamente, mas realmente espero que sejas sincera, não comigo, mas contigo mesma.

A madre então cessava sua palavra, esperando que Phoebe a desse uma resposta final. Ela não dava a entender em momento algum que iria prejudicar Phoebe, mesmo parecendo não acreditar muito na vocação da garota, aparentemente Ester queria ajudar a jovem dos cabelos azuis a definir qual era melhor para ela, mesmo que isso significasse quebrar uma promessa.
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Mensagem por 'Phoebe' Seg 04 Jul 2016, 18:18

Escutava cada palavra da mulher com ouvidos de uma aluna diante de um mestre. Minha admiração por ela como um todo não diminuía nem mesmo pelas duras palavras escolhidas sabiamente, eu supunha.

Ainda não tinha me acostumado com o corte a altura da nuca, me deixando a mercê de ventos só sentidos quando o cabelo estava preso em coque. Acho que nem isso mais conseguirei fazer por um bom tempo. Contudo, coloquei as mechas que me caíam sobre a face atrás das orelhas ouvindo a última fala de Valvierk. Sorri ao entender que ela estava verdadeiramente preocupada com o meu caminho, talvez até mais que eu. Cheguei mais perto, me apoiando na mesa, e de coração aberto dizia:

- Sei que é, madre. Estou pronta. - agora apenas aguardando a chegada do passarinho verde.

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Mensagem por Yoshiki Ter 05 Jul 2016, 01:15

Sem relutar por um segundo sequer, Phoebe dizia estar pronta para mais uma vez juntar aos seguidores de Arceus.

A madre respondia-lhe com um sorriso, que nitidamente expressava felicidade, mas ao mesmo tempo um pouco de receio.

-Se é teu desejo, faça valer a pena! - a madre então fechava os olhos se concentrando por alguns segundos. Eis que um flash preenchia a sala, aos poucos diminuindo para uma pequena bola branca em frente a madre, a pequena bolo logo começava a tomar cores, ficando totalmente reconhecível. Era um natu, era difícil de dizer ao certo, mas Phoebe sentia que aquele não era o mesmo de um ano atrás.

-Vós sabeis o que deveis fazer. - dizia Ester para Phoebe e a ave - Que a luz de Arceus esteja convosco.

Natu então partia para o lado de Phoebe, sem dar um pio. Esse parecia ser muito mais sério que o anterior, nitidamente ele esperava alguma forma de comando.
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Mensagem por 'Phoebe' Sáb 09 Jul 2016, 01:20

Quando Valvierk esboçou um sorriso eu pude sentir que ela me desejava coisas boas, mesmo assim achava que eu não me encaixava ali. Eu já tinha visto sorrisos como esses antes vindos de homens e a sensação foi indiferente. Logo meus sentimentos e pensamentos eram todos substituídos por lembranças do passado junto do Pokémon que se formava diante de nós como da primeira vez. Ainda via aquilo como uma mágica linda. Eu já estava com os braços quase preparados para dar um abraço num parceiro de longa data, quando este se materializou por completo e eu interrompi o movimento dos braços. Meu sorriso perdeu o brilho junto do olhar. De alguma forma eu sentia que aquele não era o mesmo verdinho. Em segundos veio a conclusão. Ele nem ao menos me reconhecia.

Levantei-me da cadeira e suspirei revelando:

- Tenho de confessar que senti saudades do Natu que me acompanhou da última vez. Mesmo que tenhamos passado um período tão curto juntos, sentia que podia confiar cegamente nele. - olhei para o outro passarinho verde dando de ombros e um sorriso meio desapontado.

Se Ester não tivesse mais nada a me dizer faria uma breve reverência em sinal de respeito e sairia do templo com o Natu permitido ficar na altura dos ombros.
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Mensagem por Yoshiki Seg 11 Jul 2016, 00:04

Phoebe se decepcionou um pouco ao não encontrar seu antigo parceiro, mas ela sabia que isso não deveria influir em sua performance na prova de fé.

- Pequeno Natu que te acompanhou no ano passado agora se encontra ocupado com outras tarefas, digamos que ele foi promovido. Mas não precisas te preocupar, esse Natu irá te proporcionar toda ajuda que precisas. - dizia Ester - Mais uma vez, que a luz de Arceus guia o vosso caminho. - despedia a madre, enquanto Phoebe seguia para fora do templo.

Phoebe não havia passado muito tempo dentro da Igreja, o sol ainda raiava fortemente nos céus, sem uma nuvem sequer em vista. Um dia muitas pessoas, diriam ser perfeito.

Uma leve brisa fria indicava que o inverno estava por vir, mas por ora, junto ao calor do sol, ela propiciava um conforto enorme conforto. O Natu nos ombros de Phoebe fechava os olhos, como se quisesse permanecer ali alguns segundos, apenas regojizando-se com o belo momento.

Não tardou para que Phoebe sentisse que a brisa tocava-lhe as costas de leve, quase como se tentasse empurrá-la para frente. A corrente suave não aparentava carregar consigo nenhuma característica que a identificasse como sinal de Arceus, mas ainda assim Phoebe sentia que ele tentava guiar-lhe.

Era difícil se dizer ao certo qual o próximo passo tomar, o único objetivo de Phoebe era realizar uma verdadeira prova de fé e definitivamente isso poderia ser feita de várias formas diferentes, mas teria alguma certa a qual Phoebe deveria seguir? A jovem tinha a cidade toda a seu dispor, ela poderia muito bem procurar algo específico para fazer, ou seguir para um local, como o templo profano ao qual não soube reagir da última vez, ela poderia ainda deixar a brisa lhe guiar, acreditando nessa como sinal de Arceus, ou mesmo perguntar para Natu o que ele achava da situação.
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Mensagem por 'Phoebe' Seg 11 Jul 2016, 14:51

Ficava feliz em ouvir que o antigo que me acompanhou um dia agora estava cuidando de assuntos maiores. Com um até logo, saía da igreja com o novo sobre os ombros e ela banhada com o dia ainda ensolarado sem nenhum resquício indicativo de mudança de tempo, isto sem contar uma brisa fria que indicava o início de uma estação bem amada pela gama de casacos que poderia usar. Ri com este último pensamento enquanto ouvia o regojizar de Natu.

Respirando fundo segui em frente, sendo influenciada por um sopro me empurrando as costas. Desta vez procurava não cometer os mesmos erros de antes. Deixar a razão tomar minhas emoções com toda certeza foi a causa de tanto medo que me impediu de agir de coração bem como Arceus me enviava. Contudo, não podia desistir dos meus pensamentos. Teria de ser um equilíbrio perfeito.

- Amiguinho, se você ver ou sentir qualquer coisa, por favor me avise, ok? Aliás, sou Phoebe. - dei um sorrisinho enquanto me apresentava esperando um nome sério como Charles dele, se ele falasse, claro.

De momento, apenas andaria por onde minhas pernas me guiassem.
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Mensagem por Ayzen Qua 20 Jul 2016, 00:40

Off: Assumindo a sua rota até o retorno do Yoshiki. Espero que se divirta ^^

Um ano depois, lá estava Phoebe Lars de volta para sua prova de fé em Twister. A cidade era maior até do que a capital, o que revelava uma gama de possibilidades de provas que Arceus por ventura iria querer que ela descobrisse ali. Não entendia muito como iria realizar sua prova, mas a jovem de cabelos exóticos procurava o equilíbrio, acreditando que com ele não iria falhar. Seus olhos pareciam perdidos no novo Natu, que apenas piava em confirmação de um possível nome em língua de Pokémon.

O friozinho batia em Twister. Tudo aquilo que a jovem viu no ano passado, agora reparava no presente momento. Depois de tudo, ela apenas seguia os sentidos. Não havia nada de sobrenatural na brisa, mas mesmo assim a jovem seguia, afastando-se da igreja. As imagens do templo de Giratina do ano passado ainda pareciam bem firmes em sua mente, embora toda aquela imagem não se comparava com o sangue do Pokémon pintor escorrendo.

Lars seguia em direção do centro da cidade. A brisa fazia algumas curvas em alguns prédios altos da cidade. Ainda era dia e mesmo assim a cidade insistia em manter algumas das placas luminosas ligadas, para mostrar algumas propagandas. Twister uma cidade de diversão também, o que fazia com que seu funcionamento máximo fosse pela noite. Nas ruas, muitas pessoas seguiam em seus afazeres. O trânsito estava calmo, como um dia comum. Muitas pessoas estavam trabalhando, crianças na escola e mães em casa. Um dia normal em Twister. O que Arceus havia preparado para a jovem?

A caminhada de Phoebe não revelava nada que pudesse declarar como um sinal. O sinal no seu peito do amuleto que ainda permanecia uma incógnita não havia reagido como em tempos passados. No momento, a jovem tinha opção de ou continuar seguindo o vento que soprava de modo bem gentil e prazeroso ou seguir para outro caminho que ela considerasse mais pertinente. Natu apenas voava ao lado da menina, quando cansava, pousava no ombro, seguia com pulinhos de vez enquanto. Era impossível não pensar no outro Natu que a acompanhou há um ano...


Ayzen
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