Pokémon Shinki Adventures RPG
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Prólogo - Por uma promessa!

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Mensagem por 'Phoebe' Qui 21 Jul 2016, 12:45

Conforme a caminhada pela cidade persistia ainda sem rumo, pude reparar bastante na vida da população de Twister. Não era muito diferente de Nyender. A não ser a estrutura, que quase não via árvores pelas ruas e na capital era rodeada de parques com belas cerejeiras. Contudo, Twister tinha sua beleza.

Aos passos, continuava seguindo aquela brisa leve em meio ao clima frio característico da estação. Natu em nada se perturbou ainda a atenção, mas ele parecia mais enérgico que o último. Talvez fosse fêmea, quem sabe?

Já estava chegando ao centro da cidade, mas em nenhum momento se passou pela minha mente dar a volta. O que me acontecia era, sem perceber, tocar no colar de meu pai antes de atravessar uma rua.
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Mensagem por Ayzen Sex 22 Jul 2016, 13:12

A caminhada de Phoebe continuava no meio daquela grande cidade. O seu olhar era sempre atento. Observadora, a menina não poderia deixar de notar como o natu seguidor se comportava e ainda lembrava de seus passos até ali. A brisa ficava cada vez mais fraca, como se quisesse desaparecer no meio daquelas ruas de cimento. Nada naquele local parecia ser igual a outrora. Naquele momento, a jovem tinha a oportunidade de seguir em frente. Sabia o que queria, embora algumas perguntas e confusões comuns da vida ainda a atrasasse.

Ela tocava no colar. O objeto tinha um valor sentimental enorme, embora as interrogações em sua mente continuavam mais sérias ainda. Nesse momento, seu olhar opaco no horizonte do local ainda procurava por um sinal do sobrenatural, mas o que via não era nada além da normalidade. Era uma boa caminhada até ali e embora o sentido fosse o centro da cidade, ela ainda estava longe, por conta da dimensão da cidade.

O toque no amuleto parecia aquecer a mão da jovem Lars. Poderia ser coisa da sua cabeça, mas assim que tocou sentia um calor emanando seu peito, assim como o cessar definitivo da brisa chegava. A jovem não tinha mais orientação e pareceu que Natu havia percebido (talvez primeiro que a jovem). O possível caminho espiritual que a brisa guiava havia cessado e o calor no medalhão continuava. Phoebe não sabia diferencia se era calor mesmo ou apenas um efeito físico comum, cientificamente explicado, mas sentia...

Ao lado da menina, um grande prédio, talvez o maior de todos. Era um dos grandes cassinos da cidade. Era enorme mesmo! O que chamava a atenção da menina era que no topo havia grandes luzes surgindo talvez do terraço do prédio. Raios saiam do alto do prédio, o que era estranho, uma vez que era dia e o céu não apresentava sinal de chuva, muito menos de tempestade.,,
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Mensagem por 'Phoebe' Seg 25 Jul 2016, 11:17

Começava a sentir meus pés em certo ponto da caminhada. Natu também já estava cansado e ficava a maior parte do tempo em repouso. Não me importava muito. Talvez ele tivesse tido uma manhã cheia de tarefas antes deu aparecer.

Eu ainda não sabia onde iria chegar seguindo algo invisível, até então intuitivo. A questão era que sentia a brisa que me guiava se extinguir. Já levava minha mão ao medalhão de meu pai tentando me certificar onde estava de fato. Um outro sentimento foi tomado por mim, só que desta vez este era exógeno. Ao olhar para o lado, um edifício alto de estendia até os limites de minha visão. E no topo, bem próximo da cobertura, feixes luminosos chamaram minha atenção. Festas com luzes não eram dadas somente ao anoitecer? Então houve um barulho e tive mais certeza de que não era uma festa. Alguém estava em apuros e precisava de ajuda.

Olhei para o passarinho verde no meu ombro e respirei fundo. Será que conseguia ficar invisível e chegar lá encima? De qualquer forma, não havia tempo a perder. Fiz cara de rica, postura ereta e entrei no lugar como se eu fosse a mais importante do mundo, pois em lugares como aquele, status são como passes livres.
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Mensagem por Ayzen Seg 25 Jul 2016, 23:45

O maior prédio de Twister chamava a atenção da menina. Lars caminhava prédio a dentro imitando uma grã-fina, o que não parecia difícil para ela. Natu seguia a menina ao ombro dela. Não deixaria a aspirante até cumprir o seu propósito. Dentro do prédio, diversas máquinas caça-níqueis, mesas de pôquer e outros “jogos” característicos de cassinos. Como era dia e a diversão só começava pela noite, estavam todos fechados. No chão, esfregando o chão, um homem, idoso, de volumoso bigode esfregava o chão, tentando retirar aquela mancha no carpete vermelho.

Aquele cassino era enorme e se estendia para os próximos andares, talvez. Era um dos maiores prédios da cidade e poderia ser o cassino mais rico. O homem apenas fazia um sinal com a cabeça para Phoebe, enquanto tentava tirar a mancha do chão. A menina não sentia mais nada, a não ser pensar no brilho elétrico que se mantinha no alto do prédio.

Natu não parecia tão sensitivo quanto Lars, mas no momento, o medalhão da menina não emitia nenhum possível sinal, se é que ele fazia isso quando queria. Ao olhar para os lados, bar fechado, cadeiras reviradas em mesas, tudo para que fosse limpo o lugar. O homem, idoso, não queria chamar a atenção e parecia bem humilde, sem muito para mostrar e só continuava o seu trabalho, entre tosses...
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Mensagem por 'Phoebe' Ter 26 Jul 2016, 00:10

Ao dar de frente com aquela quantidade enorme de máquinas pensei em como elas ainda não tinham sido apreendidas. Será que havia corrupção por trás dos panos do lugar? Bem, não era esse o meu serviço ali.

Analisando de forma breve, o senhor que cuidava do chão me cumprimentou e fiz um breve aceno com a cabeça para ele. Passando direto, estava a procura de um elevador. Eu tinha ciência de que o Natu podia usar Teleport, mas talvez precisasse de seu poder caso me metesse em algum apuro, então ainda não pedia ajuda. Estava certa de que ali devia ter algum mecanismo de chegar no topo sem usar as escadas, mas caso não encontrasse, seriam aquelas mesmo que subiria o quão veloz que podia.
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Mensagem por Ayzen Qui 28 Jul 2016, 00:05

Analisando o local onde estava, Phoebe reparava na quantidade de máquinas. Onde tinha jogo, tinha corrupção e ela estava diante daquela quantidade enorme que pareciam ter uma finalidade. Pela estrutura luxuosa, aquele cassino era o maior e mais luxuoso da cidade e poderia ter muito dinheiro envolvido por ali. A jovem seguidora nem fez questão de esperar mais, dirigiu-se até o elevador, sem falar muito, e foi para o terraço, onde havia visto os raios emergindo do prédio para o céu.

Natu, sempre no ombro, balançava de frente para trás, fazendo uma gangorra com o corpo, apoiado no ombro da aspirante. O elevador terminava no ponto mais alto. A porta se abria e foi ali que Phoebe saia, avançando para o terraço por uma curta escada. Assim que abria a porta, um o brilho enchia os olhos da menina, assim como o calor voltava a aquecer o peito dela. Estaria ela de febre passageira ou seria algum tipo de sinal?

O campo é uma enorme mesa de poker. Ali, redes com pequenos losangos pareciam tentar prover alguma segurança, embora precária. Havia uma roleta enorme em um canto. O verde em que pisava estava bem queimado. De um lado, um homem loiro, de roupas belas, embora bem chamativas. Era um casaco branco, com pelos loiros volumosos. Do outro lado, um homem alto, magro, com rosto assustado. Sua cara de choro, sua preocupação... O que seria? Talvez fosse uma grande máquina de cassino ao lado, com o rosto de um Electabuzz e em cima escrito “Morte Súbita”, sabe-se lá o que isso significasse. Ao redor, seguranças, com ternos e gravatas negros e ponto de escuta em seus ouvidos. Duas mulheres bem vestidas, com vestidos canudos e justos assistiam e torciam, gritando do nome “Zuzu”.

No centro, uma batalha Pokémon! O Monferno estava exausto e parecia pronto para cair. Em seu corpo, uma eletricidade amarelada percorria, claramente interferindo os movimentos do Pokémon macaco. Mesmo assim, o Pokémon saia correndo pelo campo na direção do Electabuzz, que embora ferido, transmitia maior vigor em campo. O punho de Monferno era envolvido por uma aura negra, com uma leve coloração roxa ao lado. Logo se tornava uma garra. Electabuzz nem se movia, esperava pacientemente. Rapidamente o escudo do Protect envolvia o elétrico, o salvando. Em resposta, usava seu Iron Tail que nocauteava o macaco.

- Conhece as regras... Em morte súbita, só sobra o vivo! Electabuzz...

A voz de Zuzu parecia calma e repleta de confiança. Ele se gabava de sua habilidade em batalha, enquanto o Electabuzz erguia diversos socos contra o Pokémon fire desacordado. O Pokémon electric não desistia, embora arrancasse cada vez mais sangue a cada novo ThunderPunch.
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Mensagem por 'Phoebe' Sáb 30 Jul 2016, 00:43

Jogos de azar não faziam bem a ninguém se não para o empresário maldito que espalhava o vício entre milhares de homens que frequentavam o estabelecimento em diversos dias e horários. Aquilo tudo me causava desconforto, mas sabia que havia muita coisa envolvida para um prédio desses estar no centro da cidade e aberto ainda. Será que ninguém tomaria esforços para ir contra esse sistema?

De qualquer forma não era essa minha tarefa e eu sentia que não tardaria a chegar minha vez. O som do elevador subindo me causava um desconforto. Quando fui tocas nas mexas do cabelo, minha mão deslizou e senti um vazio. Eu o tinha cortado antes de voltar para Twister e ainda não tinha me acostumado com ele tão curto. "Você não é mais uma menina medrosa" - me lembrei com o vacilo. Respirei fundo e sai dali chegando no último andar, tendo ainda que subir uma pequena escadaria para o terraço. Na mesma medida que meus olhos captavam os detalhes eu era preenchida por diversos sentimentos e algo a mais.

Meu coração parecia ter parado de bater e se arrastava por dentro querendo sair me enchendo de agonia assistindo aquilo. Já via lágrimas escorrendo pelos cantos dos olhos e escorrendo pela face. "Morte Súbita" dizia o letreiro. Já tinha ouvido falar pelos meus colegas de classe que queriam se tornar nômades gladiadores. Era uma forma extrema de batalha que acabava com... morte do lado perdedor. Ao ver o macaco de fogo caindo no chão nocauteado e ouvir as palavras de quem parecia ser o tal Zuzu que as tietes torciam a favor eu não hesitei em agir.

- Agora Natu, tira aquele Monferno dali e leva ele lá pra baixo, vou te dar uns segundos. Cutuca o tal Zuzu pelas costas pra ele não te ver. - sussurrei olhando em seguida direto nos olhos dele, apontando também para o cara do casaco espalhafatoso.

Precisava trabalhar junto com o pequeno pássaro, mas ele não conseguiria sozinho. Pelo Smeargle morto há um ano pela minha hesitação, me ergui e segui mais a frente com feição desesperada gritando:

- PAAAAAAAAAAAARA! - quando acabara meu fôlego, respirei mais uma vez e dei alguns passos adiante e continuei - Tem um grupo roubando as máquinas lá embaixo e o faxineiro está desesperado sozinho! Alguém ajuda!

Ele nunca pararia aquela batalha horrível pelo simples pedido de uma menina. Afinal, eram as regras daquele espetáculo ridículo com interesses de homens sujos. De momento eu devia apenas engolir o desprezo e me fingir de uma qualquer e me livrar daqueles seguranças todos.
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Mensagem por Ayzen Sáb 30 Jul 2016, 00:56

Phoebe não estava ali para hesitar. Um ano atrás fez a mesma coisa e resultava em falha. A menina tinha que agir. Seu coração pedia para isso. Do lado extremo do campo, o dono do Monferno estava de coração partido pelo o que estava acontecendo. A batalha só acabaria com a morte... O destino estava traçado e só a aspirante a seguidora poderia agir. Mas como? Naquele momento, gritar era o que tinha em mente e foi o que fez.

Natu, não agitado quanto Phoebe, avançava para deter a briga. O pequeno estava disposto aquilo desde o começo, no entanto, só agiu quando foi solicitado. Phoebe era barrada de se mexer naquele momento, afinal tinha trabalho a fazer... Dois toques, uma chamada de atenção e uma mentira... No calor do momento, a jovem que queria seguir os caminhos do Altíssimo liberava uma mentira que seria usada para o bem. Seria possível que Arceus preparou todo aquele teatro para a herdeira Lars sujar o nome de arceus com uma mentira?

A jovem era envolta nos braços musculosos dos seguranças pouco depois de dá a falsa notícia. Natu seguia pelo campo, mas antes de chegar perto de Monferno, um Alakazam surgia, barrando o avanço do Natu. O Segurança segurava o Pokémon pássaro, que sumia das mãos dele e reaparecia mais perto do macaco, sendo detido pelo Psychic do Pokémon de duas colheres. No meio disso tudo, Natu preso pelo golpe de Alakazam e Phoebe pelos braços de um dos seguranças, a batalha era interrompida, enquanto Electabuzz ficava indeciso em saber se continuava ou não.

- Roubo?! – Zuzu ficava surpreso. Seu cassino sendo roubado à luz do dia era novidade para ele e por isso mais dois seguranças desciam para certificar... – Esse Natu é seu, garota?! O que está fazendo aqui? – perguntava bem suspeito, enquanto Monferno permanecia desacordado, Electabuzz com o punho esperando a ordem de continuar o ataque e o treinador choroso, ao ver o seu parceiro inicial no chão, com um decreto de morte instaurado sobre ele...
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Mensagem por 'Phoebe' Sáb 30 Jul 2016, 01:38

Já era de se esperar que o sistema de segurança local fosse de ponta, mas daí a prever nossos movimentos? Será que eu teria chance? E para finalizar com o fracasso do meu show, o garoto ali nem ao menos retornou seu Pokémon ou pensou que eu poderia estar ali para ajudar. Só que eu ainda não tinha entendido porquê Natu não tinha usado seu Teleport logo?

Quanto tempo eu teria até aqueles dois chegarem no solo e subirem de novo? Já via que não dava pra fugir tendo dois monstros bem treinados e dispostos a fazer qualquer coisa que aquele homem pedia. Pensando bem, para sair daquela posição ou eu fazia o Psíquico perder a concentração ou eu contava a verdade que Zuzu gostaria de ouvir.

- Não senhor, - respondi quando perguntaram sobre Natu ser meu - mas ele está me acompanhando. Será que poderia pedir para me soltarem, por favor? Acho que uma garota franzina não é ameaça para ser tratada assim. É que...

Eles realmente estavam me incomodando quando tocavam me mim. Aquela pressão me causava confusão. Algo que eu não poderia sentir ainda mais numa circunstância como aquela. Esperava que ele fosse no mínimo cavalheiro.

- Eu estava passando quando, lá de baixo, vi um show de luzes vindo daqui. Eu não imaginava o que estava acontecendo, mas senti que devia subir. Achei que fosse curiosidade, mas... - me envergonhei com o que iria dizer a seguir, mas foi bom até - quando eu vi sua beleza simplesmente me apaixonei e quis ficar aqui sozinha com você. Sim, eu quis mesmo despistar os seguranças e as próximas seriam elas. O Natu só estava me ajudando. Será que poderíamos conversar?

Me fazia de engraçadinha, mas eu só queria tempo. Precisava pensar numa forma de convencer o rapaz que dava as ordens por ali. Talvez se eu pedisse com jeitinho ele liberasse o menino com o Pokémon, já que eu tinha estragado o calor do momento. Esperava que com tudo aquilo ele esquecesse do Electabuzz. Se eu ao menos soubesse alguma coisa sobre ele. Provavelmente era alguma celebridade para estar usando roupas daquelas e a cobertura de um prédio caro... Stylist não podia ser. Gladiador comum talvez. Não era um diretor de teatro... Ministro talvez? Isso explicaria os desafios.

"Oh Arceus, tenha misericórdia de nós, por favor." - pedia em oração.

A única coisa que ainda se passava na minha mente caso ele prosseguisse com o que fazia antes deu chegar era propor um desafio que anulasse o Morte Súbita. Torcia para que não precisasse fazer isto e pedia ainda mais forte para o Todo Poderoso que nundasse o coração daquele homem com bondade.
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Mensagem por Ayzen Seg 01 Ago 2016, 23:13

No meio do alto daquele prédio, a confusão se alastrava, perante a interferência de Phoebe naquela batalha. Natu ainda era pego pelo Psychic de Alakazam, mantendo a ave suspensa no ar , como se fosse uma bolinha verde flutuante. O Pokémon mexia inconsolavelmente, mas não conseguia fugir do golpe poderoso do Psychic mais evoluído em sua frente. Enquanto isso, os grandes braços dos seguranças mantinham a garota longe de problema.

Mais uma mentira era dita por Lars, o que poderia acabar sendo descoberta, como toda e qualquer mentira, mas pelo menos a mentira atual desfazia a mentira anterior. O segurança que havia descido para rever a segurança do cassino logo retornaria com uma resposta negativa e não seria bom para a aspirante.

- Deixem ela, deixem ela. Apenas mais uma fã calorosa da minha beleza e habilidade como ministro. – dizia o homem, mexendo em mechas de seu cabelo loiro e bem cuidado. Ele sorria delicadamente para Phoebe, como quem quisesse seduzí-la, mas na verdade, estava apenas esbanjando a sua vaidade no meio daquela arena. – Que adorável, mas agora fique longe do campo, me aplaudindo e assistindo essa batalha que depois podemos conversar assunto do coração, florzinha.. Continue aí me aplaudindo...

O ministro aceitava com clareza o elogio de Lars e pedia mais. O que ele queria era continuar com a batalha, enquanto a menina de cabelos exóticos iria continuar. Natu era lançado contra os braços de Lars, enquanto ela fixava seu olhar no campo. Os seguranças bem mais perto delas do que antes. Se caso ela agisse e fosse no meio do campo, de duas, uma: ou ela era pega por um dos seguranças e lançados fora do edifício, ou ela era pega pelo golpe de Electabuzz.

Os golpes do Pokémon electric continuavam. Hematomas se formavam na face do macaco caído, enquanto o gladiador no extremo só observava, ajoelhado no chão, com lágrimas no rosto. No meio disso tudo, Lars só poderia imaginar cada soco agarrando em Monferno, enquanto a vida se esvaia do Pokémon de pouco em pouco.

O que aconteceu com a menina depois de um ano? O que ela poderia fazer? Seu peito aquecia de novo, mesma sensação que ela sentia nas ruas que a guiou até ali. Ela não sabia ainda diferir o que era aquilo, mas ela sentia algo muito estranho vindo de dentro. Uma vontade de puxar entre o golpe de Electabuzz. Parecia que o tempo parava de pouco em pouco, só para ela observar Monferno ir embora. Não precisava ser médico para saber que o próximo golpe seria fatal. Lars tinha uma chance: ou se atirava para defender o Pokémon ou pulava fora. Natu soluçava nos braços da menina, temendo a sua inutilidade de não saber o futuro. Quem sabe se ele fosse um Xatu ele não poderia prever tal circunstância? Para Phoebe, apenas uma voz ecoava em seu sentimento, a mesma do ano passado perante aquele Pokémon sacrificado: vá!

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Mensagem por 'Phoebe' Ter 02 Ago 2016, 00:19

Engolia em seco tentando me manter mais calma e procurando não olhar para o campo. Controlava minha respiração ao máximo que conseguia. Fui libertada pelos seguranças e Natu foi solto e levado até meu braços, dizendo o loiro que acreditava nas minhas palavras e dizia que conversaríamos depois que ele terminasse a batalha. Não tive como retrucar, pois ele já voltava a atenção para o campo e me deixava na companhia dos caras de preto. Então os golpes continuaram. Eu não suportava ver aquilo. Será que as pessoas dessa cidade não tem apreço à vida? O que fazia aquele Monferno merecedor da morte? Porque foi escolhido por um garoto imbecil que não mediu as consequências de seus atos? Ou porque o outro era mais forte e tinha que o fazer para demonstrar sua força idiota?

Eu não conseguia encarar aquilo sem ficar com raiva. O que meu pai faria? Ficaria assistindo golpe a golpe até que fosse tarde ou agiria?

Foi pensando assim que meu peito se aqueceu e tudo ficou mais claro.

"Meu Arceus, por favor, não me abandone" - pedi em prece.

Eu ia na direção do Monferno com todas as forças existentes nas minha pernas, me livrando dos seguranças junto do Natu que estava próximo do meu peito. Aquilo pareceu ser uma cena de filme se passando em câmera lenta. Eu só tinha mais uma chance e não poderia perde-la. Pretendia agarrar o Fire e sumir com ele dali e cuidar de seus ferimentos, só que por algum motivo desviei o caminho e pulei encima do Electabuzz dizendo:

- Teleport.

Eu podia pular na frente e tentar fugir com o macaco, mas tinha o Psíquico evoluído que provavelmente esperaria por aquilo. E eu também tinha visto alguma coisa naquele Elétrico quando entrei na sala. Pela primeira vez senti meu cérebro trabalhar junto do meu coração. Eu abraçaria o Pokémon amarelo com toda a força para que fosse teletransportado conosco para qualquer lugar que o Natu escolhesse.

Off: Já é a segunda vez que a Phoebe corre risco de vida, acredita? e-e
Espero que esteja se divertindo u-u
'Phoebe'
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Mensagem por Ayzen Qui 04 Ago 2016, 22:47

Off: Será que ela tem imã para isso?xD
Seria interessante hahaha
Essa pergunta é minha XD Está se divertindo?


Massacre. Não tinha palavra melhor para descrever os atos de Zuzu e seu Pokémon contra aquele Monferno que havia perdido o desafio. O gladiador tinha culpa nessa situação, mas em sua cara era presente o choro e a revolta por ter arriscado o Pokémon por conta de um prêmio surpresa... Mas a questão do momento era que Lars tinha que agir. Seu coração pulsava. Algo pedia para defender o Pokémon. Pedia para sair do seu conforto. Mas tinha consequências. Como ela agiria...

A jovem pulava... Não entre os Pokémons, mas sobre o elétrico. Ela tinha que agir e optava pelo caminho de menor dano. A jovem tinha um elemento surpresa, que era a de agir contra o Pokémon de Zuzu. Os seguranças tentaram impedi-la, mas quando ela abraçou o gato elétrico, nada viram se não um flash de natu puxando a dupla para longe daquela arena. Ela estava longe de Zuzu, Monferno estava caído ali, sabe-se lá o que se sucedeu. O gladiador nem viu a cena, por estar de cabeça abaixa, e Zuzu também estava ocupado demais tecendo elogios sobre si próprio.

Lars abria os olhos no meio de uma das ruas de Twister. Não sabia bem onde, pois não conhecia a cidade tão bem e só reconheceu o local por conta dos altos prédios e alguns cassinos menores e talvez mais baratos e assim mais traiçoeiros. Era visivelmente um bairro mais marginalizado. Aquele beco escuro, sujo, com latas de lixo ao redor, com seus despojos no chão, fedor e escuridão pareciam ter sido o único lugar que Natu pensara, ou ele não sabia controlar o telerpote ao se tratar de carregar mais de uma pessoa consigo. O Pokémon seguidor estava esgotado e se lançava no chão ofegante, com os olhos tontos em rodopio.

Electabuzz, que acabara de desfazer seu punho elétrico, procurava primeiro o oponente fire e depois o seu mestre. O pokémon elétrico pertencia a um ministro a cidade e sabia se virar sozinho e ao ver Lars o mesmo pareceu não gostar de ter sido tirado de sua batalha e de perto de seu senhor. Ele não parecia nada satisfeito e isso se reproduzia na eletricidade que corria em suas antenas e faziam com que as listras negras pelo corpo piscassem amarelado. De certa forma, a menina contrariou o extinto de se colocar na frente do golpe e foi para o sentido mais lógico, que era fugir com Electabuzz, mas quem disse que para servir Arceus deveria seguir com a razão?! Ela agora estava diante de um Electabuzz enfurecido e embora a prece fora feita, ela pareceu não ter obedecido o sinal divino... Teria Arceus compaixão da jovem naquele beco?


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Mensagem por 'Phoebe' Seg 08 Ago 2016, 00:55

A cena toda ainda passava na minha mente como se fossem flashes de um sonho mal acabado. Talvez efeito do Teleport ou simplesmente por ter sido algo que em minha vida toda nunca ter se quer imaginado. Para mim a vida de um seguidor envolvia ajudar ao próximo como atravessar a rua, ou arrecadar fundos para reconstruir lares de necessitados. Primeiro fui parar num templo satânico e em seguida um massacre de criaturas. Será que papai também se envolvia em coisas tão perigosas assim? Por que ele nunca mencionou isso antes?

De qualquer forma, não adiantava mais pensar sobre o passado na real situação em que me encontrava. Havia ali um Pokémon elétrico não muito contente em ser retirado de sua luta. Percebi os sinais de confusão e desconforto com uma raivinha começando a crescer quando relacionava o local a mim e ao Natu, exausto pelo que tinha acabado de realizar.

De vagar, dei alguns passos para trás e da forma mais agradável que conseguia acabei dizendo:

- Calma, por favor. - estendi as mãos em sinal de rendição. - Eu só quero conversar. Prometo te levar de volta ou te deixar seguir para onde preferir. Eu sei que você me entende, então, por favor, eu te peço, me escuta.

Já tinha ouvido dizer algo relacionado àquele tipo de Pokémon. Ao que parecia, quando via a cor vermelha ele ficava agitado como um Tauros enfurecido. De qualquer forma, ficava atenta para me jogar para qualquer lado caso ele investisse querendo passar por cima de mim.

Off: Meu coração toda vez fica acelerado quando ela se mete em uma possível encrenca.
A Phoebe é racional demais para ser impulsiva, isso já foi um grande avanço visto a última vez que ela ficou paralisada diante da situação -q
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Mensagem por Ayzen Seg 08 Ago 2016, 23:49

Off: Normal XD
Se quer uma dica, tente ser mais sensível à "voz de Arceus" kkkk


Um beco abandonado com um elétrico raivoso. No fim, Phoebe conseguia realizar um ato de bondade, guiado por Arceus no oculto. A jovem estava diante de um Electabuzz, mas nesse momento o Monferno poderia estar respirando ainda... Quem sabe... As preocupações da aspirante a seguidora estavam direcionada para a fúria do Pokémon, enquanto Natu parecia ainda bem cansado por teleportar a si e mais dois indivíduos, embora ainda na mesma cidade.

Os raios percorriam o corpo do gato enfurecido. O beco escuro pela sombra de prédios velhos era iluminado aos poucos pelos raios amarelados que se emergiam do corpo de Electabuzz. Lars tentava se justificar. O Pokémon não quis saber de conversa. Com um raio elétrico, Electabuzz descarregava toda sua fúria em forma de um golpe poderoso. Lars, preparada, desviava se lançando para o lado, caindo no chão. O ThunderBolt do elétrico atingia uma lata de lixo, que explodia em um voo alto pelo impacto do golpe, fazendo a lata cair em cima do Natu cansado.

Electabuzz, com desprezo, deixava a sua sequestradora pra trás, tentando localizar o seu mestre, que parecia estar longe dali. Natu se revirava debaixo da lata de lixo, esgueirando-se para fora, rolando e ainda com os olhos em espiral, simbolizando sua tontura e sua inercia para seguir sozinho em frente. Mas no fim, Lars só saia com alguns arranhões na mão pela evasiva forçada do golpe do elétrico e com uma missão concluída... Pelo menos, assim acreditava!


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Mensagem por 'Phoebe' Qua 10 Ago 2016, 00:54

Eu realmente achei que ele não fosse atacar, contudo, havia 1% de incredibilidade naquilo tudo que me preparou para a raiva do Pokémon do ministro. Por pouco não fui atingida, mas ouvi Natu piar provavelmente sendo ele o alvo do ataque, mesmo que de forma indireta.

Como o mestre, o Pokémon amarelo não queria saber de papo. De qualquer forma ele ia embora sem dar mais atenção a nós. Será que com o sumiço do Electabuzz, Zuzu declararia derrota ou empate? Ainda estava preocupada com o macaco e estava eu mesma querendo tirá-lo dali e cuidar dos ferimentos dele.

- Own, pobrezinho. Aqui, deixa eu borrifar um pouquinho disso nas suas asas. Vai se sentir um pouco melhor. - disse pegando o Natu no colo e aplicando a poção que tinha na bolsa. - Acha que devemos procurar pelo garoto para saber se ele e o Monferno estão bem? Talvez já tenha dado tempo deles saírem do cassino e procurarem pelo hospital. Quem sabe não os encontramos no caminho, hm?

Sabia que seria arriscado chegar perto daquele prédio e ainda mais seguir o Elétrico que nos deixara a pouco. Eu não disse quem era ou o que estava fazendo, então poderia ser confundida com uma ladra. Esclarecer as coisas seria muito bom, mas no atual regime seria perigoso demais voltar lá.

A voz de Arceus ainda era confusa para mim. Por mais que tentasse eu via várias soluções para um problema só que quando ajo, simplesmente faço o que penso e depois fico a me questionar: será que era para ser deste jeito?

De qualquer forma me arrumei para fora daquele beco e, dependendo da opinião do pequeno, ouviria a opinião dele e seguiria meu caminho.

Off: Isso é uma evolução que espero vir com o tempo, ela aprendendo a lidar com as emoções e a personalidade.
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Mensagem por Ayzen Qui 11 Ago 2016, 22:29

Off: Entendo ^^


Pegando o pequeno psychic em seus braços, Phoebe conseguia borrifar um pouco do líquido gélido na ave, que se estremecia todo e naquele momento suas penas inchavam, como se fosse uma pluma. Era engraçado como tão pouco líquido já causava tamanha modificação das penas do Pokémon, o que não tirava o cansaço de Natu, mas o deixava bem melhor e confortável nos braços da aspirante. O tempo fechava, mas a visão de Phoebe era uma só: saber se o Monferno estava bem!

Depois de receber um piado de Natu sobre seu plano, parecendo uma confirmação, a jovem saia do beco atrás do jovem, indo para o hospital, ainda pensativa sobre como poderia conseguir ser mais sensível à voz de Arceus. Naquele momento, compreender Natu parecia mais fácil para a jovem de cabelos exóticos...

O caminho fora do beco parecia bem estranho. Era um clima escuro, não que já fosse noite, ainda estava no meio da tarde, mas uma grande nuvem fazia questão de cobrir a cidade de ponta-a-ponta. Aquilo criava na jovem um sentimento negativo, mas poderia ser coisa da sua mente. A jovem saia do beco da Rua Deus te guarde (nome muito sugestivo) e observava os diversos prédios. Não era muito familiarizada com Twister, mas chegar ao hospital daquela distancia poderia demorar um pouco...


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Mensagem por 'Phoebe' Seg 22 Ago 2016, 11:06

Ao sair daquele beco tentei me encontrar por meio das plaquinhas com os nomes das ruas. Por mais que fosse minha segunda vez na cidade era a primeira naquela parte, mas o hospital devia ficar ao norte, já que a igreja ficava mais ao sul e eu nunca tinha esbarrado com a construção no caminho.

Então tive a ideia de pegar um transporte público. Informação de um profissional que conhece a cidade por meio do trabalho era ainda melhor do que residentes, pois ele poderia me deixar na porta. A única coisa estranha que me deparei foi a cor de uma nuvem densa cobrindo o céu.

- Por que será que estou sentindo uma energia negativa na cidade? - perguntava em voz alta para mim mesma antes de olhar para o pequeno em meus braços - Você consegue prever se coisas ruins vão acontecer?

Por mais que poderia não significar nada - o que não me convencia - ainda andava depressa procurando um ponto para pegar um ônibus ou van. Lá, colocaria uma touca verde escondendo os cabelos curtos e as orelhas.

Off: Desculpe a demora, estou cheio de problemas pra resolver.
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Mensagem por Ayzen Seg 22 Ago 2016, 23:38

Off: Sem problemas o/


O frio da cidade trazia um mal agouro para Phoebe. No momento, ela tinha que comprovar a sua prova de fé. Usará os ensinamentos de Arceus para salvar um Pokémon, mas ainda queria saber se tudo estava bem com o Monferno. A menina tentava ver com Natu sobre o que o Pokémon via, mas no momento, Natu só tinha a habilidade de prever uma tempestade para a cidade, dias frios e isso era simbolizado pela interpretação do pequeno pássaro, que tremia nos braços da aspirante e parecia inchar suas penas. Agora ele parecia uma bolinha verde nos braços da jovem de cabelos exóticos...

Com a ideia de pegar um transporte público, a jovem se direcionava para o hospital. Não foi difícil encontrar o transporte e muito menos pedir informações para o cobrador atencioso (pelo menos alguém na cidade sorria para Lars). Agora, com o valor pago de 4$, ela conseguia chegar até o grande prédio, de frente de um estacionamento enorme. O hospital de Twister era enorme e parecia abrigar muitas pessoas, tendo capacidade para ser um grande centro cirúrgico, abrangendo atendimento de baixa a alta complexidade.

Ali, várias pessoas, umas doentes esperando atendimento, outras acompanhando, esperando respostas. Na recepção, uma enfermeira de cabelos cor-de-mel atendia. Com um sorriso parecia recepcionar Phoebe, muito melhor do que qualquer outra pessoa depois da madre da cidade.

- Posso ajudar? Seu Pokémon parece um pouco cansado, mas posso oferecer um check up para ele...


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Mensagem por 'Phoebe' Qua 24 Ago 2016, 16:20

Ao que parecia, segundo meu companheiro emplumado, aquilo não passava de uma frente fria que estava para se transformar numa tempestade. Ao menos era assim que compreendia a encenação de Natu que cada vez se mostrava mais fofo.

Tentei aliviar a pressão de tudo aquilo que passei com as pessoas que passavam por mim. Me concentrar no presente era algo bom e foi melhor ainda encontrar pessoas gentis que me ajudaram a chegar em segurança. Já no prédio fácil de se reconhecer uma moça me atendia no guichê de recepção com um sorriso tão simpático que disfarçava as pessoas doentes e com cara fechada na sala.

- Olá, boa tarde. Para falar a verdade ele está bem. Estou procurando por um rapaz que é dono de um Monferno. Eu os vi bem fracos e pensei que talvez estava sendo atendido aqui e queria prestar meus sentimentos. Será que teria como ver isso para mim, por gentileza?

Ao perceber a roupa dela, identifiquei que era enfermeira. Um sorrisinho de canto se formou no meu rosto. Ela era quase que uma colega de classe e talvez me ajudasse, já que pedia com jeitinho. Mesmo abraçada com Natu ainda tinha espaço para beliscar as unhas de ansiedade.
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Mensagem por Ayzen Qua 24 Ago 2016, 23:29

Não demorava muito e a enfermeira respondia com um sorriso de volta. Era difícil encontrar pessoas bem-humoradas em seu ambiente de trabalho, ainda mais as que estão em um hospital. A cara de várias pessoas doentes, unidas no mesmo local não era tão agradável de se ver e conviver, dia após dia. No entanto, a mulher só verificava no seu sistema para confirmar.

- Na verdade, o monferno está na sala de cirurgia. Chegou não faz muito tempo, mas a situação dele é bem grave. Só saberemos de algum resultado após a cirurgia. O dono dele se dirigiu até o refeitório. Parecia bem abalado, até...

Com as informações, Phoebe seguia para o refeitório. Com certeza, naquele momento, o gladiador precisaria de um pouco de cuidado sentimental e espiritual, uma vez que estava diante de uma situação complicada. Seguindo as placas no alto, presas no teto por um cordão metálico, a jovem aspirante com o natu nos braços chegava até o refeitório. Ali, o teto era bem mais elevado do que na ala hospitalar e tinha vários túbulos brancos que ventilavam outras salas. Haviam duas grandes recepções, uma para comida humana e outra para comida Pokémon. Várias pessoas. Várias mesas, com bancos que cabiam até cinco pessoas, outras poucas individuais. Alguns profissionais da saúde, outros civis. A tabela de preço ao canto, com valores bem acessíveis.

O movimento ali era maior do que na recepção. Lá fora, pessoas que acabavam de chegar e esperavam sua vez no atendimento. Ali dentro, acompanhantes ou pessoas que simplesmente queriam um lugar barato para comer. No canto, parecia que os olhos da jovem de cabelos exóticos foram guiados por Arceus, porque deu de cara com o gladiador de outrora, bebendo um expresso e olhando para uma lata de lixo. Estava, com certeza, com o psicológico abalado.
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Mensagem por 'Phoebe' Qui 25 Ago 2016, 00:50

"Eles conseguiram!" - comemorava em pensamento esboçando um belo sorriso, agradecendo também a atenção da recepcionista.

A caminho do refeitório, segui as placas como mandava o roteiro e ao chegar lá procurei o rapaz. Sentado isolado e olhando para uma lata de lixo bebendo café, ele estava lá. O gladiador dono do macaco de fogo quase destruído em combate. Acariciei mais uma vez aquele Natu e devagar fui caminhando.

- Olá, posso me sentar? - disse em pouco baixo, tocando no ombro do gladiador e lhe recepcionando com um sorriso amigo. - Não espero que me reconheça, mas eu vim saber como vocês estavam... Quer conversar?

Minha última lembrança dele era de estar de joelhos com os olhos mareados de lágrimas que não cansavam de descer. Será que ele já tinha aprendido alguma lição ou precisava de alguém para lhe dizer alguma palavra de consolo e direção? A expressão vazia que preenchia seu rosto não dizia muito se estava arrependido e não ia fazer de novo ou se estava pensando numa revanche.

Se eu pudesse... Entraria naquela sala de cirurgia e faria ainda mais pelo Monferno. O que eu não entendia era de onde esse sentimento todo por salvar aquela vida surgia. Era como se de alguma forma eu soubesse que todo esforço é válido se for para o bem.

Off: Esse evento iria ser bem doido pra Phoebe, já que o pai dela ainda está vivo nas lembranças rs
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Mensagem por Ayzen Qui 25 Ago 2016, 20:47

Off: eu iria adorar XD



Cabelos castanhos, olhos escuros, roupas um tanto quanto rasgadas e um brinco na orelha esquerda. Era essa a imagem do gladiador que outrora batalhava contra Zuzu e agora estava apático, pensativo e, talvez, sem esperanças. Naquele momento, Phoebe era gentil, como qualquer outra. A menina parecia seguir seus instintos e agora sabia que na sua conclusão do dia remetia que fazer o bem era sempre válido. O gladiador aceitou a companhia e só de ver a menina, seus olhos enchiam de lágrima mais uma vez.

Phoebe parecia interessada. Natu pulava na mesa e seguia andando em zigue-zague por ela, enquanto andava até olhar para o gladiador. Ele segurava todo choro ou situação que seria humilhante para ele. Engolia mais um gole de café tentava simular o sorriso.

- Lembro sim. – balançava a cabeça negativamente – é a louquinha que invadiu a minha batalha e roubou o pokémon do zuzu. Cara, você não sabe o que fez por mim... Salvou a vida do monferno... Eu quase ia perde-lo por conta de ter levado Zuzu muito a sério... Onde tá o Electabuzz?

Mesmo preocupado com a cirurgia do seu parceiro, no momento ele se sentia gradecido pela ajuda que a aspirante prestou. Ele bagunçava mais uma vez as penas de Natu, agradecendo também ao pequeno pela ajuda que ele prestou. Nem estava preocupado em saber se Phoebe era uma ladra de Pokémons ou não...


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Mensagem por 'Phoebe' Sex 26 Ago 2016, 00:05

Ali sentada com ele, o observava bem e sentia o arrependimento. Ele devia estar muito envergonhado, mas não estava claro se pela perda ou pelo ato de ter iniciado aquilo de forma despreparada. De qualquer forma me alegrava o coração saber que Monferno ainda tinha uma chance pela minha ajuda, mas o garoto parecia precisar de um suporte também.

- Eu só acho que era a pessoa certa para a situação. Se agi certo, somente Monferno vai nos dizer após a cirurgia. Quanto ao Elétrico, não sei dizer. Eu acho que ele voltou pro dono. Ele parecia melhor localizado do que eu. - disse sorrindo fazendo uma brincadeira tentando alegrar o rapaz. - Olha, se quiser podemos fazer uma oração e pedir para que Arceus interceda pelo Pokémon na sala. Sei que tem ótimos profissionais aqui em Twister, mas uma ajudinha sempre é bem vinda, não é mesmo? Se quiser eu posso conduzir. Meu pai gostava muito de todas as noites rezar em família, sempre que podia.

E era verdade. Lembro-me de quando criança pedir para o meu anjinho me guardar e para que o criador de todas as coisas protegesse a nossa família. Eu segurava na mão do rapaz cujo nome eu ainda não sabia e lhe dava o melhor sorriso sincero que eu conseguia emitir. Sabia que em momentos de encontro com a morte o as pessoas precisavam se sentir queridas. Eu tinha a minha mãe quando meu pai se foi.
'Phoebe'
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Mensagem por Ayzen Sex 26 Ago 2016, 23:30

Aquele refeitório se tornou o ponto de encontro entre Phoebe e o gladiador. A menina sabia o que o rapaz estava passando, e embora o mesmo estivesse se concentrando para se manter forte perante a situação, sempre era possível deixar passar um suspiro de preocupação. Natu apenas sorria para os dois, enquanto assistia a devota tentar oferece algo que poucas pessoas ofereceriam: uma prece.

O rapaz pareceu surpreso. Era difícil acreditar que ainda existiam pessoas que ajudavam apenas por ajudar. Ele olhava para a aspirante com um olhar mais leve, como se quisesse deixar todas as coisas que sentia naquele momento sob a oração da pequena de cabelos azulados. Natu, na mesa, concordava com cada palavra, querendo sentir um pouco daquele mistério que eram palavras lançadas ao vento, com uma resposta provinda do vento.

- Claro.

Resposta simples, direta, mas que transbordava a vontade do rapaz. Ele apenas queria alguém que o compreendesse e ficasse com ele naquele momento difícil. Monferno possivelmente era o seu inicial e estava com ele a mais tempo do que todos os outros Pokémons. Era normal sentir um aperto no coração enquanto seu amigo estava passando por uma cirurgia de risco...
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Mensagem por Alice Dom 04 Set 2016, 19:36

Rota bloqueada a pedido do player.
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