#000 - As sombras, as trevas, a decepção...

Ah, os ares de Nyender City... Totalmente decepcionante! Um lugar cheio de Cadetes, capachos da temida Angélica Tompson, seguidores da lei, da ordem e de tudo que estes seres acham ser o correto, mas os conceitos deles são totalmente errados. O caos, as trevas, as sombras devem reinar! E por que? Por que isto? É simplesmente mais divertido... A sensação de não saber se você estará vivo amanhã é emocionante e faz com que você esteja mais atento a tudo. É realmente algo ótimo, algo intenço, mas decepcionante... Esta cidade, Nyender, a cidade rosa é um exemplo de decepção, de estupidez e de erros, principalmente o erro de estar no lado dos Cadetes. Mesmo não gostando nada desta cidade, este é o meu lugar de início, o lugar onde eu conseguiria meu querido Trapinch, o qual seria um destruidor Flaygon um dia.

Ao chegar na cidade, inspirei aquele ar nojento, soltando-o em seguida. Aquela cidade cheirava a gatos, mais expecificamente, a Meowths, infelizmente. Olhei ao meu redor, era realmente uma cidade cheia de ruelas, diversos prédios enormes e algumas árvores com flores rosas. Não demorei muito a começar a caminhar pela cidade, felizmente ninguém observava-me, talvez algum Cadete ali ou aqui, duas Cadetes fazendo uma ronda diária em dupla, nada demais. Sem demorar muito dirigi-me na direção do Templo das Memórias, lugar onde eu havia ouvido falar que era o começo de todos os Gangsters Apocalipses.

Chegando no tempo pude ver um garoto, talvez alguns anos mais novo que eu, esfregando uma estátua de Arceus, o tal "criador do mundo". Ao seu lado havia um Geodude, um dos iniciais dos Gangsters Apocalipses, um Pokémon que não é encontrado na natureza de jeito algum. Abri um pequenino sorriso de canto, após isto aproximei-me do rapaz, assubiei, chamando sua atenção e logo então fiquei séria, falando em seguida:

- Ei, quer uma ajuda para arrumar o templo? Mas quero algo em troca! Se eu te ajudar, você responde uma coisa. Pode ser?

OFF: Obrigada por me narrar e sei que iremos nos divertir ^^

---

Um Cadete e um Meowth, dois seres despresíveis. Eu tinha vontade de socar o rosto daquele capacho de Angélica, mas me contive a somente lançar um olhar zanagado para ele. Voltei-me para o monge, o qual brandava aquela vassoura como se fosse uma espada, algo um tanto engraçado. O monge gritou com o Cadete, o qual não teve tempo de responder, pois coloquei-me entre os dois e ergui as mãos na altura dos meus ombros, pedindo calma ao homem. Ao olhar para seu Meowth, pude ver nos olhos dele raiva e sede por sangue, algo normal de se ver nos olhos dos Pokémons dos seguidores da lei. Não olhei muito para o Meowth, voltei meu olhar novamente para o Cadete e falei:

- Senhor, não ligue para meu... meu... meu tio. Ele é um senhor bastante velho, vim aqui para ajudá-lo com o templo. Ignore as palavras dele, desculpe-me, ele não sabe o que fala. - Depois daquelas palavras, aproximei-me um pouc do Cadete e abaixei minha voz, fazendo com que somente eu e ele pudessemos ouvir o que eu dizia: - Ele é um tanto biruta, o médico da nossa família diz que ele está desenvolvendo uma doença cerebral que pode deixá-lo um tanto maluco. Meus pais estão vendo um hospital para enterná-lo, é algo grave. - Afastei-me do Cadete em seguida, mostrando um sorriso um tanto forçado.

Eu esperava sinceramente que aquele Cadete fosse embora, assim que poderia falar com o monge e ingressar na gangue, algo que eu tinha um tanto de pressa de fazer, queria meu Pokémon inicial logo, para que pudesse ir para Route 01 treiná-lo.

OFF: ^^

---

Cadete nojento, tive vontade de vomitar na cara dele quando ele colocou suas mãos em mim, também tinha contade de chutá-lo em suas partes intímas, mas contive-me. Assim que todos se foram, o monge perguntou o porque de eu ter o ajudado. Olhei para o templo, realmente estava tudo bastante sujo, aquilo fazia-me lembrar de casa, mesmo que minha casa fosse muito mais limpa. Olhei para o chão e começei a pensar, o que falar para o monge. Voltei meu olhar para o monge.

- Para falar a verdade, eu não sei. Mas vamos titio, está na hora de você tomar seus remédios - Irônizei enquanto começava a caminhar na direção da entrada do templo, lá eu poderia conversar melhor com o monge. Ao ver que ele não estava andando, parei, me virei para ele e novamente irônizei: - Vamos, se o senhor não vier, o horário do remédio irá passar e você pode desmaiar, não quero que isso aconteça.

Após isto, começei a caminhar novamente, na direção da entrada do templo.

Ele perguntava quem eu pensava que era... Bem, para a informação dele, eu era a pessoa que impediu que ele fosse preso para começar! Revirei os olhos, um tanto inritada após ouvir aquela pergunta. Olhei para os lados, não havia ninguém, felizmente, assim que poderia falar com o monge calmamente. Olhei para Geodude. Aquele era um dos iniciais dos Gangsters Apocalipses, ou seja, aquele monge era um dos recrutadores dos gangsters. Voltei meu olhar para o monge, até que ele era um tanto jovem para ser um monge, mas tudo bem, isso não importava. Fui até o monge e segurei o braço dele, fazendo-o parar de esfregar aquela estátua idiota. Olhei-o nos olhos e disse:

- "Ser ou não ser, eis a questão!" Mas o que fazer? Ser uma capacha da Angélica Tompson ou uma Gangster Apocalipse? Prefiro me esconder na escuridão... - Tentei ao máximo falar em um tom poético, minha mãe fazia aquilo algumas vezes, mas aquela frase saíndo da boca dela tinha um tom muito mais elegante... Tanto faz, eu esperava que o monge entendesse o que eu queria dizer. Ou será que ele é burro o bastante para não entender absolutamente nada?!

Realmente ele era bastante poético, parecia ter passado horas decorando aquela frase, mas assim que terminou de falar, o monge abriu um sorriso, eu fiz o mesmo, soltei o braço dele e ri um pouco, após isto fiquei séria e começei a observar o horizonte, os diversos prédios, casas, mesmo achando nojenta essa cidade, ela me fazia lembrar-me um pouco da minha infância. Depois de algum tempo observando o horizonte, começei a fitar o chão. Olhei para o monge novamente a abri um pequeno sorriso, um sorriso de canto, nada demais.

- Sim, serei a capaz de fazer qualquer coisa pela gang, qualquer coisa mesmo... Só falar o que preciso fazer, que irei realizar com suceço a missão sem hesitar por segundo algum - Falei, confiantemente. Mesmo falando em um tom confiante, eu sentia um pouco de nervosismo, mas não era nada demais, pelo menos eu acha de não era nada de mais.

Ceifar a vida daquele imbecil? Interessante... Muito interessante... Talvez eu aproveitasse aquela missão para deixar Geodude dar uma bela surra naquele Cadete, quem sabe, quem sabe. Ao ouvir minha missão, sorri, de longe, meu sorriso talvez parecesse o sorriso diabólico, maléfico ou talvez até mesmo assassino. Não hesitei, eu simplesmente balançei a cabeça uma única vez, em um sinal positivo, dizendo que aceitava aquele pequena missão. Após aceitar a missão, virei-me, mas antes lançei um olhar penetrante para Geodude. Chamei o Pokémon de pedra e começei a caminhar pelas ruelas de Nyender City, sempre nas sombras, procurando aquele Cadete imbecil.

Enquanto caminhava, Geodude ao meu lado, começei a pensar no que eu deveria fazer ao encontrar o Cadete. Talvez mandar o Pokémon do monge atacar aquele imbecil até matá-lo, em seguida poderíamos nocautear aquele Meowth nojento do Cadete, pegar a liçensa do Cadete morto e voltar para o templo, talvez o depoimento de Geodude junto com a liçensa do Cadete, fosse prova suficiente para o monge, o qual permitiria que eu me tornasse membra da gang.

Hum... Um grito feminino. Talvez fosse uma gangster sendo presa ou alguma mulher sendo atacada. Eu não podia ignorar aquele grito, era uma mulher em perigo! E se estivessem machucando-a? Olhei para Geodude. Ele tinha um olhar sério, parecia determinado, mas quando olhei no fundo dos olhos dele, percebi o que ele queria dizer. Ele queria ir atrás de quem havia soltado aquele grito. Balançei a cabeça uma única vez, em um sinal positivo. Em seguida, eu e Geodude começamos a correr na direção do grito, sempre pelos becos, pelas sombras, para que ninguém visse o Pokémon de pedra.

Mas e quando eu chegasse no lucal de onde vinha um grito? O que eu faria? Será que era o Cadete que eu estava procurando que estava por lá? Eu precisava descobrir, meus instintos diziam que estava quase na hora de realizar meu teste, de completar uma parte da minha missão, a qual decidiria meu futuro. Mesmo com esses pensamentos, eu aparentava estar calma, mas no fundo, bem no fundo, eu estava nervosa e, mesmo não querendo admitir, eu estava com medo do que poderia acontecer.

OFF: =)

---

Que vontade de vomitar me deu na hora que aquele imbecil me agarrou, aquele nojento, era um tanto bonito, mas um pouco burro também, uma combinação perfeita para quando se é o alvo de um futuro assassinato. Assim que ele me agarrou, levantei meu joelho rapidamente, dando-lhe uma joelhada nas partes baixas dele, era impossivel eu errar, assim que ele me largásse, iria empurá-lo para trás e então gritaria:

- Geodude, Tackle no Cadete!

Era o plano perfeito e talvez com o golpe, o homem em minha frente poderia acabar morte, ou no mínimo machucado, talvez com uma perna quebrada, um braço deslocado, seria interessante de ver o mesmo retorncendo-se de dor. Aquilo seria por ter me agarrado e por ter tentando estuprar aquela outra mulher.

Finalmente, aquele imbecil havia finalmente desmaiado, faltava somente matá-lo, mas antes eu precisava pegar a licença do Cadete. Ao lembrar-me disto, fui até o homem e começei a procurar em seus bolços a licença do homem. Assim que conseguisse achar a licença dele, eu iria afastar-me, então iria ordenar:

- Geodude, mate o Cadete, ataque com diversos Tackle's!

Aquilo sim iria matar aquele Cadete, ele não teria como escapar, não teria. Ele seria morte aqui e agora, tudo por minha missão, tudo por causa de meu futuro, mas eu receava que algo desse errado, que algum outro Cadete chegasse ali e me visse, eu estava nervosa, com um pouco de medo, mas aquilo iria me impedir de continuar, não iria me impedir de chegar ao meu objetivo, não, aquilo iria me impedir de nada.

Finalmente morto, menos um idiota no mundo... Mesmo que aquilo fosse preciso, eu sentia um pouco de remorso, talvez tristeza, mas eu não tinha muito tempo para aquilo. Me recompus e então começei a olhar para o céu, logo depois para o corpo do Cadete morto, eu precisava sair dali rapidamente. Enfiei a licença do homem em um dos bolços de dentro do casaco e logo depois começei a caminhar rapidamente entre as ruelas, indo em direção do Templo junto de Geodude. Logo logo eu teria completado minha missão e teria meu Pokémon Inicial, logo logo eu seria a mais nova integrante da Gang Apocalipse.

Enquanto caminhava, em meio a esses pensamentos, uma pequena lágria escorreu de cada olho meu. Será que fiz a coisa certa? Não, não fiz, afinal, estou seguindo a carreira do crime...

Ótimo, mais dois Cadetes... Mas eles não iriam me encomodar, nem estragar meus planos, isto não poderia acontecer. Ao vê-los, olhei para Geodude imediatamente. Ele parecia nervoso, talvez encomodado com algo. Nem pensei muito, olhei para os lados para certificar-me que não havia ninguém. Ao ver que não havia uma viva alma além de mim e Geodude ali perto, dei meia volta e segui outro caminho na direção do templo, devia havia uma espécie de atalho por ali... Eu estava próxima dos meus objetivos e nada, repito, nada, irá me impedir de me tornar uma Gangster Apocalipse!

---

OFF: Sem criatividade alguma @.@