#000 - As sombras, as trevas, a decepção...

OFF: Super demora, eu sei >.<

---

Ótimos, mais Cadetes para me encomodar... O que mais me inrritava era aquele bordão idiota: "Alto lá em nome da lei". Eles acham o que? Que estão no faroeste para ficarem falando isso? Mesmo assim, tive que parar, se eu correse, eles poderiam desconfiar. Olhei para os lados, nervosa, fingindo estar com medo. Tentei arrancar um choro do fundo da alma, mas nem uma lágrima sequer caiu. Mesmo assim, começei a fingir que estava chorando, então disse para os Cadetes:

- Desculpem o choro, é que... O meu namorado... Estávamos ir nos encontrar, fui no lugar do encontro e o encontrei caído no chão, morto, sangrando! Me ajudem, ele está por ali - Apontei para algumas ruelas, em seguida disse: - Por favor, me deixem ir para o Hospital, não estou me sentindo muito bem.

Continuava a fingir um choro...

---

OFF²: Saída estratégica, ativar!! o/

Finalmente livre! Aqueles Cadetes idiotas nem deram bola para mim, o que era uma grande sorte naquele momento. Olhei para os lados e chamei Geodude, o qual saiu das caçambas de lixo e veio para o meu lado. Nós dois começamos a correr, mas sempre com cautela, na direção do tempo. Depois de alguns segundos, coloquei minha mão no bolso onde estava a licença do Cadete, o objeto ainda estava ali, algo que me tranquilizou um pouco, mas foi quando me lembrei que havia cometido um assassinato agora pouco, algo que me deixaria muito encrencada caso um dos políciais descobrissem. Mas que estaria bem longe dali quando isso acontecesse...

Ótimo, novamente Cadetes... Pelo menos eu já havia terminado minha missão, faltava somente entregar a licença daquele idiota para o monge e eu teria meu inicial, além de poder sair daquela cidade imunda. Mas o que fazer? Havia dois Cadetes ali, eu poderia esperar eles irem ou poderia apresentar mais um ato da minha explêndida peça sobre o crime. Talvez a melhor opção fosse ficar quieta, por ali mesmo, esperando aqueles homens irem embora. Mas também havia o risco de algum outro Cadete me encontrar, o que resultaria em uma visitinha na cadeia.

Achei melhor ficar ali, esperando... Enquanto esperava, observava aqueles dois Cadetes que conversavam com o monge. Eu observava seus movimentos, seu jeito de agir, a procura de alguma fraqueza que eu pudesse usar caso a situação piorasse. Geodude parecia inquieto, fúriosa por ele poder fazer muito barulho, sussurei:

- Fique quieto, Geodude, ou podem nos encontrar, ok? - Olhei para os lados e falei ainda mais baixo, olhando nos olhos do Pokémon de pedra: - Por favor, fique parado e em silêncio...

Olhei para os lados, não havia ninguém no caminho, felizmente. Um sorriso de canto tomou conta de meus lábios e olhei para os dois lados da rua novamente, eu não via ninguém. O sorriso desapareceu e eu fiz um sinal para que Geodude me seguisse. Calmamente, nós dois fomos na direção do monge. Sempre olhando para os lados, faltava pouco para chegarmos no templo. Finalmente, eu estava próxima de meus objetivos, logo logo eu teria meus sonhos realizados, mas para ter certeza que Geodude não atrapalhasse, falei para ele antes de começarmos a andar:

- Flutue calmamente, sempre em silêncio, ok? Controlhe-se, por favor...

Estavámos quase lá.

Ele perguntava-me o que eu fiz... Bem, resumindo, ceifei a vida daquele Cadete idiota, mas não disse isso. Ás vezes, um gesto, fala mais do que mil palavras. Mas nesse casa, um papel fala mais do que mil palavras. Retirei a licença do Cadete do bolso de dentro do casaco, olhei para o lado e olhei para o monge, entregando-o a licença. Repirei fundo e soltei o ar, eu sentia calafrios, suava frio. Estava nervosa demais... Eu havia matado alguém e só agora isso vinha a minha mente. Engoli a saliva em seca, minha garganta doía, minhas mãos tremiam. Meu coração batia forte.

Observei por alguns segundos a PokeBall em minha mão, mas eu não podia ficar por muito tempo ali... Apertei o botão que havia na esfera e ela diminuiu de tamanho, em seguida, coloquei o objeto no bolso de dentro do casaco, junto com as minhas outras esferas que tinha. Olhei para os lados e então para o monge. Balançei a cabeça, em um sinal positivo, após isto me virei e começei a caminhar entre as ruas da cidade. Minha onde de terror e destruição, começava ali, junto de Drowzee...