Tape - VI - The Union Of Two Hearts Against Fear...

Era difícil entender o fato de Noa estar ali. A stylist havia dito que cuidaria de Nolan, ainda mais neste momento em que ele perdera parte da memória. Mas o mais curioso era o fato da jovem estar com a flor negra. As bochechas de Luna ganharam um tom avermelhado. A gladiadora não estava preparada para encontrar alguém conhecido ali ou para justificar o real motivo para estar ali. Com o incentivo de Kirah, a vigarista explicou que resolvera treinar em um local mais silencioso e aproveitou a oportunidade para saber notícias do moreno.

― Ele está bem ― a jovem colocou a flor em uma redoma de vidro e a guardou na bolsa ― Ele estava com muita preguiça devido ao cansaço, mas já está bem melhor. Pretendemos deixar Erobring. Apesar de não lembrar de você, ele lembra das torturas ― Noa deu uma lambida no pirulito e fixou o olhar na gladiadora. De algum modo, a stylist não estava com a expressão frágil de antes. As palavras de Noa eram firmes e o olhar penetrante parecia querer dizer algo ao mesmo tempo em que ocultava algo.

As duas jovens começaram a caminhar pelo cemitério. Noa olhava fixamente para o caminho à frente enquanto brincava com o pirulito na boca. Violeta, que sempre estava disposta a ajudar Luna, começava com um pequeno plano. A felina rodeava e passava pelas pernas da stylist tentando ganhar a atenção dela.

— Eu pensava que ela não gostava de mim. No encerramento do festival ela me olhava de forma tão estranha... Acho que era impressão minha — Noa se abaixou e sorriu para a felina — O que você quer fofinha? — a stylist falava com uma voz dengosa enquanto acariciava a barriga de Violeta.

Enquanto Violeta entretinha Noa, o celular de Luna emitia a notificação do recebimento de uma nova mensagem. A jovem acessou a mensagem e se deparou com uma notícia da mãe. Por triste coincidência por estar em um cemitério, Luna descobria que a tia morrera. Os olhos umideciam... Se não bastasse, o primo Guilherme ficara sozinho na perigosa Shinki. A gladiadora recebia da mãe a missão de cuidar do jovem que agora estava em Nyender.

Luna enxugou os olhos e se recuperou. Agora era o momento de se forte. A gladiadora não iria deixar o primo sozinho por muito tempo.

— Luna!? — a voz de Noa trazia Luna de volta ao cemitério — Será que ela não está com fome?

O desejo de Luna era o de viajar o quanto antes para se reencontrar com o primo. Imaginá-lo enfrentando Cornélios não era nada confortador. Violeta se levantou do chão e ronronou para Noa. A gladiadora chamou a felina para junto de si e logo revelou a necessidade de se distanciar dos stylists. A jovem de cabelos azulados ouvia tudo com atenção, mas a pergunta de Luna quase a fizera engolir o pirulito.

— Eu? Escondendo algo? Por que pensaria algo assim, Luna? — a marca no pulso da gladiadora começou a arder novamente assim que Noa terminara de falar, mas a pressão era ainda maior em uma das pontas da estrela. A stylist olhou para Violeta e mudou a expressão rapidamente. A jovem começou a procurar algo na bolsa até que desistiu e encarou Luna nos olhos — Acho que quem está escondendo algo aqui é você! Devolva a Lágrima de Cresselia! — a voz de Noa era forte e furiosa. O olhar da jovem parecia penetrar a alma de Luna enquanto a marca no pulso começava a incomodar cada vez mais.

De certo, Luna olhou para o lado e viu a flor presa à cauda da felina. A felina havia aproveitado a distração de Noa enquanto ela a acariciava. Abrir a bolsa e retirar a flor de lá com a longa cauda era uma missão simples para uma experiente ex-ladra das ruas. Violeta havia envolvido a flor com a cauda para tentar ocultá-la, mas, de algum modo, a stylist conseguiu perceber.

Luna permanecia firme e não se deixava intimidar pela jovem. A gladiadora já havia passado por coisas piores para fraquejar agora. Até mesmo a dor no pulso era relevada. Enquanto isso, a felina ocultava ainda mais a flor. De certo, Violeta não gostara de Noa desde o primeiro momento e nunca que deixaria a jovem tomar a flor de volta. Uma brisa passava e balançava os cabelos das jovens. Uma idosa passava pelas duas com um vaso de flores nas mãos e as saudaram.

― Okay! Acho que me expressei mal ― a stylist respirou fundo tentando se acalmar ― Não preciso explicar nada. Apenas me dê a flor e cada uma seguirá seu caminho. Você não vai querer fazer isso do pior jeito. Pense em Nolan. Ele não gostaria de saber que

Detrás de Noa, Afrodite surgia e passava a observar o ambiente. Na mente de Luna, imagens de um incêndio começaram a surgir. A visão era parecida com o que ela causara/presenciaram há tempos atrás, mas, desta vez, os pais da gladiadora queimavam...

O campo florido surgia na mente de Luna, mas não durava muito. Novamente o fogo começava a surgir e a devorar tudo. Era difícil se concentrar com a imagem dominando a mente. Kirah tentava mais uma vez desfazer o controle, mas era inútil. Seja quem fosse que estivesse impondo as imagens, era poderoso. Uma esfera de proteção surgia para prevenir qualquer ataque surpresa.

― Eu não quero confusão. Falei sem pensar. Estou nervosa. Apenas quero minha flor de volta. Eu pertenço ― a jovem olhou para baixo e fez uma breve pausa ― a algo e não posso voltar sem ela. Por favor!

Afrodite continuava a observar a situação detrás de Noa. A dor da marca no pulso ficava mais intensa. A sensação era que a carne iria se abrir a qualquer momento. Luna olhava para a stylist e sentia que a jovem estava mentindo. Algo na expressão de Noa era maligno. A gladiadora via os olhos da Kirlia ficarem azuis. Algo estava prestes a acontecer.

7h20

Luna não estava disposta a ceder a flor tão facilmente. A jovem stylist ficava surpresa ao perceber que a gladiadora estava levando aquilo tão longe. A flor, que agora repousava dentro da mochila de Luna, criara uma grande confusão.

— Luna, pare! — Noa parecia suplicar — você está fora de si! Afrodite não está fazendo nada! Por que eu iria te atacar?

Luna mirava novamente os olhos da Kirlia. A jovem conseguia ver claramente o tom azulado nos olhos da psíquica típico de alguma conjuração. Era realmente difícil acreditar na stylist dada a situação. Quando a gladiadora se teleportou para mais longe, a stylist ficara mais nervosa e apreensiva.

Antes que Noa pudesse fazer algo, um campo de força esverdeado surgia em volta da gladiadora. Luna olhou para Kirah ao mesmo tempo que um lança-chamas envolvia o grupo. Quando o fogo dissipou, a jovem viu Nolan ao lado de seu cyndaquil. O moreno mirava a gladiadora com raiva.

— O que você acha que está fazendo? — a voz do jovem estava repleta de indignação — e você ainda se apresentou como uma amiga!

As chamas nas costas do cyndaquil ardiam ferozmente. Quando o protect foi desfeito a imagem do fogo começou a dominar a mente da jovem mais uma vez e a dor no pulso se intensificava um pouco mais.

— Nolan, não se envolva nisso! — a voz da stylist já era um misto de preocupação e medo, mas algo em Luna a fazia perceber que tudo aquilo era manipulação da jovem — Luna, você não percebe que algo está errado com você desde Kuroi Mori? Você precisa parar!

Antes, o cemitério possuía um clima sombrio, mas que convidava ao recolhimento e ao respeito; agora, a revolta e a inimizade reinavam. Uma brisa gélida balançou suavemente os brancos cabelos da gladiadora. A cauda de Violeta trazia um alívio aparente à dor no pulso. A psíquica continuava atenta a todo o movimento.

A presença de Nolan não facilitava nada para Luna, mas a jovem estava disposta a desmascarar Noa. Com um desabafo, a gladiadora jogava boa parte do que pensava na cara de Nolan. O stylist mantinha uma expressão de indignação no rosto.

“Você consegue perceber, minha criança? Todos eles são falsos”

Luna estava certa a respeito da presença do demônio amarelo em sua mente, apenas não sabia por quanto tempo ele estava ali agindo.

― Muito obrigado por nos ter salvo! ― Nolan falava com sarcasmo ― Isso te dá o direito de agir como uma louca?

“Todos ingratos! Você se esforçou tanto para salvá-los... minha pobre criança, venha até mim”

― Nolan, não fale assim! Luna não está bem! ― Noa correu até o jovem e tentou acalmá-lo.

― Vamos embora daqui, Noa.

― Eu não posso ir sem minha flor ― a jovem parecia apreensiva, mas olhou diretamente nos olhos da gladiadora ― Luna, eu preciso da flor para uma festividade. Eu pertenço a um grupo de jovens que celebram as dádivas concedidas por Cresceria. Essas flor é importante para nós. Está feliz agora?

“Mentira! Não percebe que ela quer tirar tudo de você, minha criança? Ataque essa garota enquanto está com a guarda baixa!”

A dor no pulso aumentou de tal forma que era impossível não contorcê-lo.

Luna finalmente parecia perceber o controle exercido pelo invasor em sua mente. Kirah prontamente se aproximava dos stylist para lhes mostrar tudo o que aconteceu desde Kuroi Mori. Nolan caiu no chão com as mãos na cabeça. O jovem gritou de dor e pressionava a cabeça com força.

― Nolan, você está bem? ― Noa se abaixou para ajudar o jovem, mas o mesmo já se recuperara.

― Eu lembrei Noa! Algo está errado com Luna ― os jovens olharam em direção à gladiadora no momento em que Violeta se afastava.

Repentinamente, a Macabra se teleportou para perto de Luna assim como Violeta também mudaram o comportamento. Os olhos de ambas estavam com um tom estranho que o usual. Luna já não era a mesma. A jovem começara a falar de forma agressiva e assustadora. Comandos eram dados para um ataque sem misericórdia.

― Nolan, eu não sei batalhar! ― a voz de Noa estava trêmula.

― Me empreste Afrodite e Hermes. Deixe o resto comigo ― Nolan estava firme e olhava fixamente na direção de Luna.

― Okay! ― Noa não protestou, apenas lançou uma pokébola que revelou um Pikachu bem agitado ― Pessoal, por favor, obedeçam ao Nolan! ― os dois afirmaram com a cabeça e se colocaram à frente preparados para o combate.

― Luna, eu vou te ajudar! Afrodite, guie suas Folhas Mágicas através dos clones da Glameow e acerte a original, depois mantenha os olhos dela fechados. Hermes, use Nuzzle na Glameow e rebata a Shadow Ball com a Electro Ball!

Violeta se dividiu e cinco cópias surgiram no cemitério. Todas as felinas miavam vorazmente para Nolan. Com uma pirueta, folhas brilhantes surgiram ao redor de Afrodite. As felinas começaram a correr em direção ao rato elétrico, mas uma a uma as copias eram destruídas pelas folhas mágicas. Somente a verdadeira Violeta permaneceu correndo. A gata saltou e evadiu das folhas que vinham em sua direção. Mas, com o controle de Afrodite, as folhas voltaram e atingiram a felina. Violeta recebeu o impacto, mas logo se recuperou. Os olhos ganharam um tom avermelhado enquanto os olhos da Kirlia ficavam azulados. O Confusion fechou os olhos de Violeta que logo começou a correr em voltas. Hermes aproveitou a deixa e correu com as bochechas soltando fagulhas. O Pikachu se lançou contra a Glameow e a paralisou com a corrente elétrica do Nuzzle. Kirah se posicionou em lótus e começou a brilhar em um tom esbranquiçado. A psíquica a abriu os olhos com frieza enquanto a bola das sombras surgia. O espectro da Shadow Ball criava um clima maligno. Hermes reunia a carga elétrica e começava a formar a bola elétrica. Os dois Pokémons lançaram seus projéteis ao mesmo tempo. As duas esferas se chocaram e explodiram causando um pequeno show de luzes no céu.

Nolan demonstrava ter boas habilidades de comando e estratégia. O jovem se mantinha concentrado e atento às ações de todos.

A alma de Luna assistia a tudo que acontecia sem poder fazer nada enquanto o tal monstro manipulava seu corpo livremente. Ela tentava recobrar o controle, mas até então nada funcionava!

"Nolaaaaaan!" - ela gritava constantemente.

O corpo de Luna permanecia sentado sobre o túmulo de algum desconhecido, mas a expressão de fúria revela não ser a doce Luna que Noa e Nolan conheciam, então quem era para eles?

- Humanos ridículos, oque pensam que estão fazendo? - a voz se manisfestava outra vez em meio a batalha que se iniciou. - Qual de vocês será o próximo? - a voz ria da situação como se gostasse daquele tipo de "brincadeira".

Tão logo Kirah e Violeta seguiam também manipuladas pela voz que dominava o corpo de Luna em confronto com a equipe heroica de Nolan. A humanoide usava Telekinesis na Pokémon bailarina e seguia com o Toxic, já Violeta abusava da velocidade e graça dos movimentos para esquivar-se dos golpes a ela direcionados e se colocava entre Kirah e os outros e multiplicava-se outra vez e erguia sobre si e suas cópias a barreira protetora para dar segurança a si e a psíquica.

Mesmo sendo controlada a Gladiadora conseguia deixar escapar por entre a influência monstruosa um choro, um pedido de socorro. Mesmo com a expressão mudada lágrimas corriam pelo seu rosto para avisá-los de que ela ainda estava ali, porém presa.

Quem observava a agressiva Luna sentada sobre um túmulo não imaginava a batalha interna que estava sendo travada na mente da jovem vigarista. Noa ficava atrás de Nolan um pouco assustada. A jovem stylist de cabelos azulados só conseguia manter a calma com a ajuda do cyndaquil de Nolan.

Afrodite teve o corpo coberto por uma áurea verde e começou a ser erguida no ar. Nolan percebeu que os olhos de Kirah possuíam o mesmo tom esverdeado e que era ela a causadora de tal efeito. A bailarina não conseguiria se esquivar naturalmente de futuros ataques. A gosma tóxica era conjurada pela Kadabra e lançada contra a Kirlia. O veneno atingiu a bailarina mas, consequentemente, ativou a habilidade sincronizar que passou o veneno para Kirah também.

Violeta e Hermes se dividiram em cópias pelo campo do cemitério. Em pouco tempo, vários Pikachu estavam saltitando pelos túmulos e brincando com várias Electro Balls que eram lançadas de um para o outro. As felinas também saltavam, tentando prevenir o golpe da bola elétrica. Ao mesmo tempo, Afrodite liberava suas folhas mágicas mais uma vez que passavam a perseguir a felina novamente. As Violetas saltavam e corriam para escapar da perseguição, mas, apesar da grande evasiva da felina, as folhas a perseguiam de forma perfeita. Quando as folhas já estavam próximas, a felina saltou, mas não percebeu a Electro Ball que vinha em sua direção. Violeta fora lançada ao chão, mas se recuperou a tempo para levantar a barreira verde e se proteger das folhas mágicas. O veneno do Toxic começava a surtir efeito nas psíquicas.

― Aguente firme, Afrodite! Vamos conseguir vencer! ― a voz de Nolan resolva pelo campo ― Luna, eu sei que você está aí! Lute contra esse invasor! Você é forte! Com sua música, nada é impossível! ― os gritos de Nolan atravessavam o cemitério e apelavam para a Luna que estava cativa na própria mente.

A voz de Nolan atravessava o cemitério e acentuava a mente da gladiadora. Luna permanecia oprimida pelo invasor em sua mente. As trevas eram tão malignas que pareciam palpáveis. Em meio àquele ambiente de dor e solidão, a voz de Nolan se materializada em um cartão. Talvez não fosse muito, mas aquelas palavras lembravam a maior joia da gladiadora: sua canção.

Usando de toda sua força de vontade e confiança no stylist, a jovem fez sua voz ecoar em sua mente até transbordar para o exterior. Do lado de fora, Kirah e Violeta já preparavam um novo ataque contra os stylist, mas, ao ouvirem a voz suave e libertadora da dona, os ataques se desfizeram. Nolan e Noa não tiveram nem tempo para fazer algo, pois logo a jovem gladiadora caía no chão desmaiado assim como os seus Pokémons.

― Nolan, ela morreu? ― Noa tremia enquanto olhava assustada para o corpo de Luna no chão. Nolan correu até à jovem e tomou o pulso da jovem para sentir a pressão.

― Ela está bem. Apenas um pouco fraca ― a voz do jovem era de alívio, mas logo um olhar preocupado surgia no rosto ― ela precisa sair de Erobring! Ela está muito perto de toda aquela confusão em Kuroi Mori e isso faz mal a ela.

― Nós não podemos sair assim como estivéssemos fugindo de algo. Precisamos ir ao hospital antes.

― E se ela acordar e for dominada por seja lá o que for que está controlando ela? Precisamos sair daqui agora enquanto ela está inconsciente! ― a voz de Nolan começava a se exaltar.

― Tudo bem, Nolan ― a stylist suspirou e caminhou em direção à mochila da gladiadora ― mas antes vou pegar algo que me pertence ― a jovem abriu a mochila e pegou a redoma com a lágrima de Cresselia. Depois a stylist pegou duas pechas berries entregando uma para Afrodite e espremendo o suco na boca de Kirah. A psíquica e Violeta foram recolhidas para as pokébola e guardadas na bolsa.

Com a ajuda de Afrodite, os jovens chegaram à entrada do cemitério onde pegaram um táxi para a estação. O trajeto foi rápido e logo estavam parados diante do local.

― Espere aqui no carro ― Nolan saiu do táxi e entrou na estação. O jovem demorou aproximadamente uns 10 minutos e logo estava de volta. ― Comprei as passagens. O trem já vai partir.

― Como assim as passagens? ― Noa fitou o stylist, mas já prevendo a resposta.

― Eu não posso jogá-la no trem. Vou com ela! Eu sei que você terá aquele seu compromisso na próxima semana.

― Então isso é um adeus? ― os olhos da jovem já estavam cheios de lágrimas.

― Claro que não! Vamos nos encontrar em Chermont para o teatro ― Nolan sorriu tentando fazer a despedida menos dolorosa – Estamos indo para a capital. Lá será um bom lugar para pôr as coisas em ordem.

― Nolan, fique bem! ― a jovem saiu do carro e abraçou longamente o stylist ― Nos vemos em breve ― sorriu e entrou novamente no carro.

Luna começava a despertar, mas ainda permanecia um pouco tonta e sem saber onde estava e o que estava acontecendo. Nolan a ajudou a sair do carro e a conduziu para a estação bem a tempo para entrar no trem. Escolheram logo um vagão e se sentaram. O apito soava a partida e aos poucos Erobring ficava para trás. A gladiadora mantinha a cabeça encostada na janela enquanto observava a cidade se perder ao horizonte.

― Luna, vai ficar tudo bem ― Nolan sorriu amigavelmente e se ajeitava no banco para descansar.