Cap 02 - Passo por Passo

Ela deu um sorrisinho meigo, enquanto ia pulando até a porta, abrindo-a devagar. Uma voz assustadoramente forte e arrogante veio ao longínquo:

- Quem está ai?! - era uma voz estridente, um pouco forte e arrogante. Não parecia de uma mãe, ou até mesmo de uma mulher. Era bem mais parecida com um monstro, um ser terrível daqueles que vivem apenas em nossos medos, no fruto da imaginação humana.

A garotinha tremeu, enquanto pedia para que Dria entrasse, baixinho. A mulher - ou quem quer que fosse - provavelmente não teria ouvido.

Nas paredes brancas da casa, eram existentes alguns pôsters de Giratina. Ao centro do que deveria ser a sala, encontrava-se uma especie de altar com uma pequena mesinha, contendo algemas. Um pokémon estava sentado ali, próximo. Contendo o olhar negro e devastador, um Sableye. Apesar dos olhos de diamante, ele não era brilhoso... Parecia a personificação das próprias trevas. O sorriso sádico estava pairando sobre o rostinho do pokémon.

O clima da casa era tenso.

Um sofá encontrava-se logo próximo, a sala sendo iluminada apenas por velas grandes e que produziam um cheiro estranho... Ah, sim, poderia dar certo medo e temor. Mas Dria não poderia ir para trás... Não agora.

Uma mulher de longos cabelos negros, olho verde - contendo que um dos olhos é tampado por um tapa-olho - e um vestido vermelho-sangue, que ia até um pouco abaixo do joelho, adentrou a sala. Um sorriso meigo e gentil apareceu em seu rosto, ela parecia estar tão contente.

- Ah... Olá, queridas... - O sorriso ainda continuava estampado. Era incrível como ela era bela, contendo uma também, voz incrível. Era uma mulher encantadora e, totalmente diferente das descrições da menininha.

Crianças mentem, sim, elas podem mentir, e muito! Mas neste caso, quem contava a verdade?

A mulher deu um grande e mais um exuberante sorriso, enquanto movia a mão para que a criança se aproximasse, e assim Ayame o fez, aproximando-se e tendo seu cabelo afagado pela mãe calorosa da mãe. Parecia uma bela cena e que lembrava - e muito - Dria e sua mãe. Tudo ali parecia um poço das lembranças.

Em seguida, a mulher sorriu agora ainda maior, os dentes todos sendo demonstrados - apesar de que difícil de se manter, parecia ser um tanto estranho... Ele era grande e um tanto sádico. A mulher pareceu murmurar algo inaudível para Dria, mas audível para seu mascote - algo como um: durma bem, sacrifícios... - que berrou em protesto. Contudo, já era tarde de mais:

A visão de Dria tornou-se mais desfocada, o cheiro daquelas velas teriam impregnado sua narinas por tempo o suficiente para que a fizesse cair em um sono profundo, um desmaio. Estranhamente, a mulher não teria caido naquele sono - diferentemente de sua filha, que despencou sobre o chão.

Após Dria, foi a vez do gato cair no chão, despencando desmaiado. O que ali acontecia era um tanto estranho, afinal, o que era tudo aquilo?! Quem era aquela mulher?!

---

Assim que Dria acordou, percebeu o local que estava: em uma mesa, contendo apenas a peça de baixo e seu sutiã. Na mesa ao lado, era possível ver o pokémon gato, também preso em uma mesma mesa.

A sala era mal iluminada, a mesa era de ferro. Algemas prendiam ambos, nas pernas e nos braços, de forma que não pudessem se mover. O barulho de batidas de metal era constante, algo um tanto estranho.

A criança antes salva por Dria exclamava em protesto contra a mãe, dizendo para que ela não a sacrificasse, ou que ocorresse o mesmo com Giratina. Contudo, a mulher respondia sempre que o grandioso Arceus viria salvá-las, livrando-as do mal daquele mundo cruel e insensato.

A porta enfim foi aberta, revelando a mulher que, continha uma faca de prata. O cabo era negro e continha um pequeno desenho adentro desta. O sorriso exuberante estava no rosto da mulher, apesar de sombrio.

Ao observar bem, era possível ver o Sableye ao canto da sala, com os grandes olhos fixos no rosto da mulher, como se fosse devorá-la à qualquer momento, aquela situação era terrível... A pior situação - talvez - na vida de Dria, estava apenas começando.    

Dria sentia um ódio terrível pela mulher. Aquela que em seguida trancou a porta de madeira, um tanto desgastada. A garota pôde sentir por breves segundos o cheiro de sangue que estava inalando, o cheiro de sangue seco.

A porta era vermelha, não naturalmente, era novamente daquele vermelho. De sangue seco. Aquele local era impregnado pelo sangue de pessoas inocentes e que apenas iam fazer seu pequeno trabalho.

A garota agora se perguntava, afinal, o que aquela mulher já teria feito antes de tudo aquilo?! Quantas vitimas?! O que aquela pobre garota já tinha sofrido?! Como ela ousava fazer aquilo com sua própria filha?!

Aquelas perguntas eram importantes e varriam o pensamento da jovem presa.

A mulher voltou seu olhar ao gatinho, que não tinha mais a pose de durão. E sim uma de medo e de terror, uma que não era possível ser distinguida, exceto pelo medo e do terror enfrentado por si mesma. O pobre Meowth engolia em seco tudo o que se passava ali, temendo pela sua vida, da vida de sua dona e do outro felino, até então não encontrado.

Dria pensava sobre a tentativa da garota de salvá-la, ganhando tempo suficiente para que ela pudesse fugir com seu pokémon. Contudo, não conseguia nem mesmo se mover... Como formularia uma estrategia para a soltura?!

A mulher soltou um riso quando ouviu as palavras de Dria, sobre qual o nome de si. Ela apenas deu um pequeno sorriso, maroto. O olho verde caiu sobre o gatinho, voltando sobre a outra. E enfim, respondeu:

- Eu não sou sua anfitriã, mas sim Giratina... O mensageiro final que dara as rédeas para Arceus... Ah, como será bom vê-lo! - ela exclamou, sorrindo de forma animada, enquanto saltitava em direção do gatinho que se encolheu, amedrontado. - Nunca sacrifiquei um Meowth... Eles são tão escondidos por ela maldita Thompson que me dá tristeza! Argh! Ela seria um bom sacrifício, Arceus e Giratina ficariam tão felizes! - ela riu, pensando sobre como seria bom matar - não, sacrificar - aquela que dava os testes aos Cadetes, Gladiadores e Stylists. - Mas bem... Vamos começar com o ritual... Inútil! Traga as velas e os itens do senhor! - a mulher berrou, de forma odiável.

Ayame apareceu, carregando uma bandeja com 6 velas, roxas e que exalavam um cheiro... Diferente, era bom e gostoso de se sentir, mas era como se todo o oxigênio da sala estivesse sendo retirado por ele, chegando à ser sufocante de tão bom.

A garotinha sentia as lágrimas rolarem pelo pequeno rostinho infantil, enquanto passava por Dria, organizando o suposto ritual. Sendo que as velas eram organizadas em formato de penta-grama sobre o chão. No centro, Dria e seu Meowth.

A mulher bateu palmas, sorrindo de forma animada e feliz, como se estivesse satisfeita com a inutilidade de sua filha.            

O ódio por aquela mulher queimava de forma louca e descontrolada dentro do corpo de Dria, a vontade de soltar-se dali e socar o rosto dela, talvez ultrapassasse os limites impostos pelos humanos. Contudo, aquela mulher parecia nem mesmo ligar para as palavras dela, apenas sorrindo, feliz pelo novo sacrificio ao divino Arceus.

Talvez, a garota começaria odiar ali mesmo os Seguidores de Arceus, por mais que ela não diferenciasse os seguidores de Giratina para os Seguidores de Arceus...

A garota rugia mentalmente consigo mesma, odiando a situação que se encontrava. Era difícil? Sim, aquele era um dos testes mais terríveis criados pelo destino... Talvez, um teste que não seria completo nunca.

Dria disse as palavras à Ayame que mais parecia um zumbi, com os olhos observando um mundo distante, desconhecido à si. Em seguida, perguntou à mulher, sobre se ela sabia o que havia ocorrido com ela. Contudo, aquela mulher parecia nem mesmo ligar, apenas dizendo que Arceus recompensaria à todos pelo sacrifício, que o amor seria demonstrado aquela garota. E que o céu seria reconhecido à ela.

Após a última frase, a mulher soltou uma gargalhada junto de Dria. Rindo em descontrole, achando graça das palavras daquela garota, que considerava como um sacrifício agora sem valor. Porém, o Meowth ainda tinha o seu...

- Bom, eu não ligo para a minha escala... Afinal, sei que Arceus está no topo e ele nos salvara... - ela sorriu, animada com a ideia. Em seguida, voltou seu olhar sobre a garota. Com um pequeno sorriso - Vá para fora, cuide do segundo sacrifício. - ela ordenou. O segundo sacrifício... Seria obviamente o pobre Shinx, que estava sob os últimos cuidados da garotinha.

Ayame retirou-se da sala, chorosa. O ritual enfim estava pronto para se iniciar.

- Então... Vamos começar... - Com palavras rápidas de uma língua estranha e desconhecida, a mulher começou a passar levemente a lâmina sobre a pele do Meowth, sem cortar, apenas para que ele sentisse o frio da lâmina e, então, em um movimento rápido, fez um corte horizontal. Nada muito grande, superficial apenas. E então, a cena de tortura se iniciava sem fim... O gatinho tentava se manter forte, mas era impossível: os cortes que eram feitos eram dolorosos, rápidos, sem temor. Os berros do Meowth tomou a sala de forma avassaladora. A mulher que até então estava de olhos fechados, apenas recitando aquelas palavras, voltou a olhar o gatinho. Agora para as pernas dele, e com um belo sorriso, disse: - E que o amor de Arceus, se inicie aqui... - em um movimento veloz da lâmina, cortou a perna do gatinho que berrou, o sangue jorrou daquela parte, indo contra o rosto de Dria, manchando sua pele alva com o líquido vermelho, que descia pela boca e obrigada a garota a sentir o gosto e o cheiro do sangue de seu parceiro, que talvez, morreria ali mesmo.           

A força de Dria ultrapassava os limites do metal, e o do próprio braço. O pulso "aberto" fazia uma dor incontrolável, mas era palpável considerado ao ódio que ela sentia.

A mulher apenas sorria, enquanto olhava fixamente para a garota. O olho verde salpicado de amor e carinho, um amor e carinho que ela não tinha... Um amor e carinho falso e insensato.

Em um ato estranho, ela começou a rir, achando graça daquela garota. O riso era descontrolado e um tanto sádico. A mulher encostava a faca no pescoço, mas não perfurava, enquanto ria da cara da garota.

O Meowth ainda gritava, com o medo e a dor sendo forte. Contudo, a mulher parou de rir e olhou fixamente para o rosto da garota. Enquanto os olhos dela eram tomados por um vermelho, parecendo que ela havia mudado completamente.

- Eu morrerei apenas sendo ums acrifício para a salvação divina, não para uma relés idiotinha como você, que acha que saira daqui assim?... Você é meu sacrifício! - ela dizia, com a voz possessa de um ódio.

Ela voltou a olhar o Meowth, que movia-se em descontrole. A perna do gato deslizou para fora da mesa, deixando uma marca de sangue. Uma poça começava a criar-se ali mesmo, e a mulher sorriu, enquanto passava a faca sobre a outra perninha do gato. Agora devagar, obrigando-o a sentir uma dor ainda maior que aquela - se é que fora possível - o sorriso sádico não saia de seu rosto.

Em um ato rápido, ela apenas deslizou a faca sobre a mesa, cortando enfim a perna do gato inteira. Enquanto sorria para as gotículas de sangue que sobressaiam-se entre o negro do quarto.

O pobre gato necessitava de cuidados rápidos, ou morreria ali mesmo.

---

A porta foi bruscamente aberta, enquanto Leo adentrava ao quarto. Ayame continha uma face seria e tristonha, enquanto dizia para sua mãe:

- Eu não vou deixar você fazer isso com mais ninguém! Léo, por favor, ajude ela a vencer minha mãe... Eu liberarei Meowth enquanto isso, tenho que salvá-los! - ela berrou, enquanto corria em direção do Meowth, desmaiado pela falta de sangue.

O gatinho azulado correu até sua dona, enquanto que com uma longa cabeçada, destruiu o metal. O Sableye apenas observava aquilo, sem fazer nada. A mulher sorria, enquanto apontava a faca ao pescoço.  O sorriso sádico ali estava, enquanto ela se dirigia até o centro do pentagrama.

- Serei seu último sacrifício, meu belo Giratina... - foi o último murmúrio dela, enquanto enfincava a faca contra o pescoço. O sangue jorrou sobre o pentagrama já marcado ali. O sangue pintava o chão da sala, deixando-a indescritivelmente avermelhada.     

Dria enfim estava livre, as lágrimas de sofrimento eram derramadas de forma rápida, e ela sentia como o seu corpo doía. Não fisicamente, mas sim mentalmente... A dor de talvez, perder seu companheiro, era grande e saltava para fora, em formato de sangue que caia de seu pulso.

O ódio, se tornou um sentimento de medo... O medo de perdê-lo. Assim como ganhava um outro sentimento, único e gigantesco: o de preocupação. A menina correu à mesa do pokémon desmaiado, podendo ver sua face de dor, apesar de parecer tão serena...

Após isto, dava as ordens à Ayame que corria de um lado para o outro, procurando pelas roupas. Até que enfim algo lhe veio em mente:

- Eu irei pegar um kit de primeiros socorros, espere! - a garotinha saiu, veloz. As lágrimas desciam de seu rosto, ela estava triste pelo gatinho, triste por Dria... Triste por não ter tido interrompido na hora certa. Contudo, ainda estava um pouco feliz, pois havia chegado em uma hora que tudo poderia ter um final ainda pior.

Após alguns segundos - doze exatamente - a menininha voltava, uma maleta branca com uma cruz avermelhada. Ela enfim chegava próximo do gatinho, abrindo de forma feroz a maleta. Com alguns panos existentes nela, começou a estancar o sangramento que antes era estancado pelas mãos de Dria, apesar de não serem tão eficientes.

- Eu aprendi somente um pouco... Leve-o agora para o Hospital, por favor, não quero que mais pessoas sofram... Por favor, corra! - ela exclamou, enquanto na mão direita encontrava-se as roupas de Dria. Esticando o braço para entregá-las, o rostinho frágil estava vermelho, e as lágrimas desciam como cachoeiras. Ela era totalmente diferente da mãe, isso era bem demonstrado em seu olhar puro e sensato.

Off:

O pulso aberto de Dria sangrava e doía de forma avassaladora, a dor aumentava, juntamente de um sentimento novo entre o grande misto: a insegurança. Contudo, diminuiu gradativamente ao perceber a diferença de mãe para filha, parecia que o conhecido ditado estava errado.

Após ter as roupas em mãos, usou do cachecol para limpar o rosto ensanguentado, em seguida para estancar o sangue que saia de seu pulso aberto. A calça e a camiseta de manga foram colocadas velozmente, enquanto o casaco de cadete era usado para colocar o pobre gato, deixando-o adentre deste, protegido.

A grande leveza do gatinho fez com que as lágrimas escorressem ainda mais, enquanto o medo crescia. Parecendo já um gigante, em meio do coração pequeno da Cadete.

Em seguida, deu ordens ao seu Shinx, que assentiu, temeroso pelo amigo e pelo trauma que poderia ser causado. Assim, a garota iniciava a corrida para o Hospital.

---

Corria pelas ruas de forma desordenada, com medo de perdê-lo. As pessoas achavam estranho, mas algumas pensavam que poderia ter sido uma missão, já que o conhecido Shinx estava ao lado. Enfim,e la estava em frente do grande ambiente branco, com tudo parecendo daquele formato. Deveria ter dois andares, devido ao fato do tamanho.

Ela corria como uma louca, enfim estando em frente à atendente que entregou a ficha, olhando para a garota com medo, perguntando-se no que houve.

Os olhos eram cheios de ternura, os cabelos marrons e cacheados, olhos também negros. Usava de seu normal uniforme, como uma enfermeira ainda em estudo.

Dados pessoais

Nome: ___________________________________________________
Data de Nascimento: __/__/__
Sexo : (  ) M (  ) F
Ocupação: _________________
Motivo: ___________________________________________________

Dados do Pokémon

Nome: ____________________________________________________
Tipo: _____________________________________________________
Sexo : (  ) M (  ) F
HP: _________________________Status: _______________________

- P-Por favor... Preencha a ficha para que possa ser atendida. - a moça dizia, temerosa pelo animal ali. Por sorte, pela garota ser uma Cadete, conseguiria um atendimento rápido e fácil.[/quote]

Off:

[justify]A mulher mantinha os olhos temerosos, enquanto já sabendo do ocorrido, começava a priorizar a garota. Não só por ela ser uma Cadete, mas sim por que necessitaria de grandes cuidados.

Assim, após a ficha estar completada, a atendente puxava a folha de papel e observava, anotando a outra parte. Com o Meowth em braços, segurando-o com apenas um deles, enquanto clicava em um botão ali existente, chamando o Doutor Gregory que agilmente se aproximou. Olhando para o lado, pode observar Hook, já no outro, a Cadete com algumas partes das vestes também ensanguentadas.

Um odor estranho vinha dela: a junção de sangue e suor, que piorava o estado já imaginário das pessoas sobre a garota. O olhar era desgostoso, teria de atender logo aquele caso. Contudo, observar o jovem Gladiador e rir de sua cara era algo mais "legal", no ponto de vista do Médico.

Apontando para sua sala, disse:

- Srta. Sônia, leve-o à minha sala. Agora! - o olhar rude, e a voz grossa o deixavam em um tom autoritário e poderoso. O que de fato era verdade.

A pobre atendente pegou o gatinho, correndo com os braços um pouco avermelhados, pelo sangue existente.

Gregory voltou o olhar sobre a Cadete, soltando um muxoxo que parecia dizer: "Iniciantes... Tsc!", enquanto seguia a sua sala.

Dria pôde ouvir a porta se abrir, e então Hook a vista. De certa forma, ela era extremamente chamativa com o corpo ensanguentado, assim como dava uma preocupação surpreendente.

Dria sentia-se melhor, já que acabara de fazer o que necessitava fazer. Retirando-se já dali, junto de seu pokémon felino azulado - Shinx - seguindo ao banheiro.

Apesar disso, a garota tinha esquecido-se do Glameow, seu gato até então desmaiado.

Hook percebia perfeitamente à situação que se encontrava: Dria - na verdade, Meowth - estava em estados bem piores que seu Chimchar, que apenas encontrava-se desmaiado.

Assim, sentou-se no banco, apenas a espera de que o Meowth pudesse ser liberado, e que enfim fosse em frente com seu pedido.

---

Um Taillow adentrou ao local, voando até a Cadete que acabara de sair do banheiro. Em seu bico, encontrava-se uma especie de carta. As pessoas dos bancos olhavam para a garota, esperando que está fosse alguém bem importante.

Taillow deixava o bilhete sobre o solo, e, em um movimento rápido, saia da sala, olhando de relance para Hook, como se quisesse dizer algo como:"Depravante".

Caso Dria abrisse o papel, estaria escrito sobre uma letra extremamente legível, bela e organizada, estava escrito as seguintes palavras:

- Cadete, sentido! Esta bela ave que agora encontra-se ao seu lado foi mandada com o único propósito de entregar-lhe sua mais nova missão e retornar com o relatório da mesma. Acredito que meu fiel combatente não terá dificuldades com os desafios que rodeiam tal tarefa, afinal foi aprovado na força policial de Shinki, uma organização conhecida por sua força, destreza e organização. Os detalhes da missão encontram-se anexados abaixo. Espero o relatório em breve.

Angélica Thompson
Chefe Policial de Shinki

Obs.: Mande uma foto de seu adorável Meowth/Persian e informações sobre o mesmo. Quero me garantir de que está cuidando bem de tão adorável criatura.
Obs. 2: Não tente tocar em Taillow ou usá-lo em combate. Ele bica.

---

Detalhes para a missão: Crianças tem sumido todos os dias, na parte próxima ao Monte Craig. Você deve ir até lá e investigar o local. Dizem que é um pokémon amarelo e que tem os olhos estranhos. Contudo, você devera levar Hook consigo. Essa missão é especial e definira se você ficara ou não na organização policial de Shinki. Por culpa de ter machucado gravemente seu Meowth e não ter defendido com unhas e dentes, essa é uma parte da missão. Ah, sim, Hook se trata de um garoto que causou tumultuo no Hospital. Por culpa disto, ele poderia perder a licença. Mas... Se tratando de uma missão - e estou de um ótimo humor - eu deixarei que ele vá consigo nesta missão, provando seu valor.
Abaixo, há uma foto de Hook.

Hook:

Experiência pela missão: 250

Agora, ela teria de contar sobre o caso com o garoto. Contudo, em um local mais afastado, já que ali estava muito cheio e todos saberiam da missão e sua dificuldade.

Hook mantinha-se quieto, apena sentado ali mesmo, esperando e observando o belo Taillow que ali adentrou, passando pelo garoto e por todos, enfim chegando em Dria e deixando sua mensagem, e após isto, retirando-se do local. Ele observara que os Stylists e outras classes que ali se encontravam, perguntavam-se o que era aquilo. Afinal, ela não parecia ser tão competente, já que levou um Meowth praticamente morto, ou... Quase.

Dria, no entanto, alertava à seu pokémon - denominado Léo - que Auros era forte o suficiente para que aguentasse qualquer perigo. O pokémon azulado concordou, com toda a certeza, o Meowth seria forte e aguentaria qualquer coisa submetida.

A garota desesperou-se um pouco ao ver o Taillow, já que poderia ser sua demissão do cargo - e juntamente de sua licença - e após lê-la, sente um certo alivio, já que não era aquilo que pensava. Ao olhar a foto, gravava-a em sua mente e, observando melhor o local, pôde ver Hook. Com rapidez, passou por ele, entregando um papel com a mensagem para que conversassem em um local mais reservado, estando dobrado, revelando as ataduras devidamente organizadas nos pulsos. Pensando sobre o caso, de certa forma, ela necessitaria de um ajudante.

OFF:

Dria sentou-se em um dos bancos, após ter combatido pela vida de seu pequeno Meowth. Estava exausta, e o suor anteriormente aparecido teria sumido, por culpa de ter se limpado. Ordenando para que seu Shinx subisse em seu colo, ela olhou fixamente para o nada, fechando os olhos. Pensava sobre sua vida e, sabia que as crianças daquele orfanato as vezes podiam ser mais más que qualquer humano.

Hook cogitava na ideia daquilo ser uma emboscad apara o retiramento de sua licença e em seguida ser preso, por porte ilegal de pokémon, além de desordem. Após isto, Hook pensava um pouco e enfim dizia a resposta à Dria. Contudo, necessitava ainda dos cuidados sobre seu pokémon, algo extritamente necessário para o inicio de qualquer coisa que fosse.

Ainda daquela forma deplorável, Hook achava Dria até então bonita. Apesar de ser uma Cadete treinada e que tinha um ótimo senso de como ser uma verdadeira Cadete. Além de que o estado de Dria lhe deu certa pena, contudo, aprendera que nunca deveria abaixar a guarda com os Cadetes.