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Cap. 7 - Batalhas em Chermont

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Mensagem por Alice Sáb 15 Nov 2014, 16:56

Um mês inteiro se passou durante aquele estranho sonho. A cada novo dia, durante a semana, Dria trancava toda sua casa, tentando proteger a família que abrigava. Durante cada novo fim de semana, os dias eram desfrutados aproveitando e admirando o desenvolvimento dos filhotes. Como previra no primeiro dia, os sete pequenos já corriam pela casa, dando muito trabalho para Andrômeda. Em cerca de duas semanas, eles tecnicamente deveriam ser desmamados, mas a cadete não desejava que esse dia chegasse. Por mais que sentisse saudades de Lírio, Auros, Léo e todos os outros, a sensação de família e casa eram agradáveis demais.

Anita e Roger pareciam sempre rodear a casa da cadete, o tempo todo fazendo perguntas sobre os filhotes, as quais a morena respondia de forma evasiva. O jornal não falava de nenhum sequestro de filhotes há algumas semanas, mas mesmo assim a oficial não abaixava sua guarda.

Em mais uma segunda-feira, Dria se levantava, preparando-se para se arrumar para o serviço. Os movimentos já eram fluídos demais e o sonho cada vez mais se confundia com uma realidade. Os filhotes corriam, escalando o sofá e alguns caindo durante as tentativas. Andrômeda não tinha muito tempo de descanso, sempre tentando mantê-los em segurança. A mulher de olhos claros acariciou a cabeça de sua pokémon, se despedindo e preparando-se para mais um dia de trabalho. Quando voltou, no entanto, se deparou com sua casa arrombada e a polícia no local. Andrômeda e os filhotes estavam desaparecidos.
Alice
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Mensagem por Dria Galfin Ter 18 Nov 2014, 20:40

Era estranha aquela simetria de fatos, os dias no trabalho e as noites em casa se tornavam aos poucos reconfortante demais, assim como a saudades que a jovem sentia dos outros companheiros mas a bagunça que as sete pequenas bolas brancas faziam era demais para o coração de Dria.

Porem o sonho acabou se tornando um pesadelo quando as luzes azuis e vermelhas da viatura estacionada na frente da casa alertou a jovem, foi instintivo entrar na casa correndo enquanto o suor frio tomava conta do rosto.

Nao foi preciso de explicações para saber o que havia acontecido, a ausência latente da raposa e os filhotes era notável demais forçando com que Dria sentasse em uma cadeira, seus olhos acabaram por cair no apito de cachorro pendurado a soleira da porta, sem muitas esperanças a jovem ousou apita-lo uma ou duas vezes.

Em sua mente porem o nome de três pessoas ecoavam Anita, Roger e até mesmo a estranha Cruela Devill.
Dria Galfin
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Mensagem por Alice Qua 19 Nov 2014, 12:11

O som inaudível para si do apito para cachorro ecoou na rua, fazendo dois ou três cães das casas mais abaixo latirem em resposta, porém sem obter respostas de sua Andrômeda. Entristecida e visualizando mentalmente as três pessoas mais suspeitas que já encontrara, Dria viu o policial entrando em sua residência.

- Senhorita, gostaria de lhe fazer algumas perguntas.

Ele dizia se aproximando. Por quase duas horas o homem lhe questionou sobre possíveis inimigos que poderiam ter invadido a casa, pediu para a jovem ligar caso algo de valor tivesse desaparecido, além dos cães e diversas outras informações padrões que a cadete conhecia muito bem. Aquelas horas poderiam ser consideradas total perda de tempo não fosse o relato do homem de que fora sua vizinha Anita quem ligara, informando que vira a casa arrombada quando voltava de um passei com sua cachorra.

Dria suspirou pesadamente. Saber que Anita chamara a polícia lhe intrigava, já que o comportamento colocava a mulher na sua lista pessoal de suspeitos, lista que por algum motivo ainda não compartilhara com os policiais. Agora a oficial precisava decidir qual o próximo passo, antes que fosse tarde demais para sua família.
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Mensagem por Dria Galfin Qui 20 Nov 2014, 20:39

Dria aguentou bem a burocracia que tanto conhecia, o desanimo era claro na face da jovem que mentalmente pensava em um meio de agir por conta própria, seus pensamentos foram interrompidos pelo fato de ter sido Anita quem fizera o chamado.

Coçando a nuca com um pouco de força a jovem apenas queria que os policiais fossem embora o mais rápido possível, precisava colocar os pensamentos no lugar e com aquela quantidade de pessoas perambulando pela casa não conseguiria fazer nada.
Dria Galfin
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Mensagem por Alice Dom 23 Nov 2014, 19:37

As horas de investigação se arrastavam para a cadete que ansiava o isolamento para poder começar a pensar com clareza. No entanto, após mais de três horas de perguntas infindáveis que pareciam de nada ajudar, os oficiais se retiraram da casa agradecendo a colaboração. Finalmente a cadete podia olhar seu lar e prestar atenção aos estragos feitos na casa que começava a chamar de lar.

Andando um pouco pela sala, a morena mirava os cacos de vidro no chão. A janela quebrada era coberta com uma madeira para evitar invasores. Alguns móveis estavam caídos, demonstrando que Andrômeda lutara para proteger a prole. A falta de água indicava que a pokémon não usara seus ataques e esse fator intrigou a cadete.

Após andar duas vezes pela casa, seguindo a trilha de destruição, Dria ouviu a campainha da porta da frente. Ao se aproximar, viu Anita a mirando com ar preocupado. A vizinha parecia prestativa e oferecia sua casa para que Dria passasse a noite, salientando que ficar sozinha no local não faria bem para a jovem de olhos claros.
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Mensagem por Dria Galfin Ter 25 Nov 2014, 20:46

Assim que o silencio reinou na casa Dria se sentou no sofá deixando que a escuridão do local a invadisse, oque não durou muito já que a própria Anita veio lhe bater a porta.

Por alguns instantes a jovem pensou em recusar a ideia, mas a possibilidade de descobrir alguma coisa sobre o estranho casal a fez aceitar, afinal a simples ideia de Andrômeda não usar seus golpes para proteger a prole era estranha demais para que Dria a aceitasse sem preocupação.

Com um sorriso educado a morena aceitou a oferta enquanto dizia:

- Eu preciso pegar algumas roupas, fique a vontade para entrar!
Dria Galfin
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Mensagem por Alice Sex 05 Dez 2014, 20:08

De posse de algumas roupas e itens de higiene pessoal, Dria trancou a casa o melhor que pode e seguiu Anita até a casa ao lado. O coração estava apertado pela preocupação, no entanto a mente estava atenta a qualquer informação plausível que a levasse até Andrômeda. A sensação de felicidade que lhe preenchera nas últimas semanas parecia querer escapar por entre seus dedos, porém a mulher lutaria contra este fato.

Ao entrar na casa, a morena percebia que a disposição dos quartos parecia ser exatamente a mesma que a de sua casa. A decoração também era amistosa, porém com um toque gélido. Perdita, a dálmata do casal, se aproximava da cadete, farejando-a com curiosidade. Neste momento a oficial percebia a barriga começando a aparecer da cadela, indicando a gravidez da mesma.

- Vou preparar o quarto de hóspedes, enquanto isso sente-se um pouco no sofá. - Anita instruía prestativa demais. - Nana, prepare um chá para nossa vizinha. - A outra gritava para a cozinha, recebendo uma resposta de uma outra mulher.

Sentada com Perdita próxima, Dria mirava a tudo com curiosidade, pelo menos até Roger se aproximar e se sentar em uma poltrona próxima. Pongo surgia acima da escada, claramente desconfiado.

- Então, Dria, como está se sentindo? - Roger questionava após acender um cachimbo.


off: desculpa a demora, mas agora são férias \o/ vamos recuperar o tempo perdido \o/
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Mensagem por Dria Galfin Qua 10 Dez 2014, 22:35

Dria chegou a quase sorrir com a preocupação de Anita e a curiosidade da cadela visivelmente gravida, mas as palavras de Roger trouxeram o turbilhão de dor e confusão de novo a tona fazendo com que a garota segurasse as lagrimas quase latentes em seu rosto:

- Vazia! Andrômeda e os filhotes preenchiam a casa com vida...

Respondeu a jovem ao encarar o desconfiado dálmata enquanto afundava o máximo possível no sofá.
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Mensagem por Alice Dom 14 Dez 2014, 13:08

Mesmo com o chá preparado por Naná que, estranhamente, lhe deixava sonolenta, Dria não conseguiu dormir a noite inteira. A cama estranha e a dor em seu peito lhe mantinham razoavelmente desperta. O casal de Dálmatas mantinham-se quietos, porém a morena não podia evitar pensar em Andrômeda e nos filhotes sempre que os via. Um suspiro pesado escapou de seus lábios e o rosto se afundou no travesseiro.

No final do corredor, no entanto, um movimento sutil demais quase lhe passou despercebido. Sem conseguir dormir, a cadete se ergueu e, ao fazê-lo, sentiu as pernas falharem por um segundo. Seu corpo inteiro pesava e implorava para que retornasse para a cama, mas algo lhe dizia para verificar o corredor. Silenciosa, a cadete se aproximou de um aposento de onde poderia ouvir as vozes de Roger e Anita.

- Por que a trouxe Anita?
- Para que ela nos cortasse de sua lista de suspeitos. E não precisa sussurrar Roger, ela não vai acordar tão cedo.
- Eu sou precavido. Espero que você a mande embora amanhã cedo. Sabe que precisamos encontrar Cruela antes do almoço.
- Não se preocupe, ela tem de trabalhar e o emprego dela não vai dar folga por causa de filhotes roubados. A casa ficou quase inteira.
- Espero mesmo. - Roger encerrava.

A conversa era mais do que estranha e Dria sentia uma grande vontade de invadir o quarto e perguntar sobre o paradeiro de Andrômeda e dos filhotes ao casal de vizinhos. Porém, além de seu corpo não querer lhe obedecer, Pongo, o macho da família, mordia sua roupa e começava a puxá-la para a sala. O animal parecia querer lhe dizer algo e deixava a escolha para a mulher, já que não fazia muita força em seu puxão.
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Mensagem por Dria Galfin Qui 18 Dez 2014, 15:29

Havia uma dor continua na alma da Cadete, isso a impediu de dormir mesmo com o chá calmante que havia tomado, sem conseguir dormir Dria se viu escutando a conversa do casal, alguma coisa nos dois deixava a jovem tranquila da mesmo forma que lhe dizia que os dois sabiam de mais alguma coisa.

O leve puxar de Pongo chamou a atenção de Dria, sem saber ao certo porque a jovem acariciou a cabeça do dálmata o seguindo deixando que o animal lhe mostrasse o que queria.
Dria Galfin
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Mensagem por Ayzen Seg 22 Dez 2014, 10:18

Off: Assumindo a sua rota, Dria o/

Dopada, a cadete ouvia a conversa de seus vizinhos e logo em seguida resolvia seguir Pongo. Não sabia ao certo o que estava fazendo, apenas seguia andando pela casa, fazendo o mínimo de barulho possível para não despertar a atenção de Anita e Roger. Os dois, cadete e cão, pareciam mais do que tontos, pareciam estar em uma roda gigante. Ou era uma sensação apenas da Dria? Os passos vacilavam hora ou outra, mas algo dentro da morena a fazia ficar firme em seus pensamentos e queriam encontra Andrômeda e seus filhotes. O chá que tomou continuava fielmente em seu efeito, mas não o suficiente para “nocautear” a recruta.

Seguindo pela casa, descendo as escadas, Pongo parecia guiar a mulher, e surpresa foi a dela quando o canino saltou a janela e foi para fora da casa. Desajeitada, a cadete fazia o mesmo, indo para fora talvez, e caindo sentada no chão, no lado da rua, ao fazer o mesmo que o canino. Pongo lambia a cara da mulher, tentando despertar, algo que pareceu funcionar, pois levou Dria ao susto, mas ainda sentia a moleza do chá.

A dupla seguia pela noite. Os olhos da cadete pareciam pairar sobre as pintas do dálmata e ela aos poucos ia recuperando o seu equilíbrio habitual. Depois de algumas paradas para se apoiar em algo, Pongo foi paciente por esperar Dria se recuperar. Mais alguns passos, e os dois estavam chegando a uma mansão coberta pela escuridão da noite. Grande, seus muros pareciam bloquear qualquer tipo de passagem, mas estranhamente seu portão da frente estava aberto...
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Mensagem por Dria Galfin Seg 22 Dez 2014, 23:22

Dria instintivamente seguia o grande Dálmata, ainda zonza devido ao chá que havia tomado a jovem tinha dificuldades para se movimentar, coisa que ficou clara logo apos pular a janela.

Respirando fundo enquanto se apoiava na parede mais próxima Dria tentou sorrir para Pongo enquanto dizia:

- Ja tive dias melhores!

Com um pouco de força de vontade aos poucos a Cadete ia recuperando o equilíbrio, voltar a andar com mais segurança fez com que a caminhada fosse rápida, porem ao se deparar com a mansão de portões abertos a jovem parou.

Os olhos azulados estudaram o local curiosa, os altos muros deixavam bem claro a ideia de que aquela casa seria quase impossível de se entrar se o portão não estivesse aberto, olhando para Pongo esta perguntou de forma simples porem direta:

- É aqui não é garoto!?
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Mensagem por Ayzen Ter 23 Dez 2014, 10:31

Na mansão, uma aura escura parecia envolvê-la, diferente da iluminada cidade. A morena observava Pongo, que apenas esperava Dria acompanha-lo. Os dois entravam pelo portão e dessa vez o dálmata estava mais quieto. Passos mansos, Dria e Pongo entravam na propriedade estranha, mas a escuridão do casarão deixava os dois constrangidos, até que algo chamou a atenção dos dois, fazendo o canino sair correndo para mais perto da casa. Latidos de filhotes faziam o cão chegar mais perto de uma das paredes da propriedade. Uma pequena janela dava acesso ao porão da estrutura, local bem iluminado, diferente da casa.

Dria abaixava e ficava vendo Pongo cavar ao redor, mas bastou um empurrão e a janela abria e o canino entrava. A morena observava o porão tão limpo que parecia o interior de uma casa. A partir daiela conseguiu vê uma grande maquina de costura, estilo industrial e dentro de uma caixa de vidro, um grande casaco feito pela metade, de estampa semelhante do pelo dos dálmatas. O canino sai cheirando o local e logo latiu para que a morena entrasse. Sem opções, Dria assim fez e com um pouco de dificuldade entrava no local.
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Mensagem por Dria Galfin Ter 23 Dez 2014, 21:17

Dria seguiu Pongo de perto, o grande cachorro não a levaria ate ali por nada. Os passos silenciosos dos dois eram quase que coordenados entre cão e humana, o grande e manchado animal ia a frente usando seus instintos, ainda temerosa a jovem seguiu Pongo quando este tomou a direção de uma pequena janela.

Pelo vidro era possível ouvir vários latidos, enquanto o cachorro tentava escavar a janela os olhos atentos de Dria procuravam qualquer movimento por perto, com cuidado a jovem abriu o vidro dando passagem para Pongo para logo depois se espremer na pequena passagem.

Dentro do lugar a maquina de costura e o casaco ainda por concluir indicava claramente o motivo do desaparecimento dos filhotes de Dálmatas, um calafrio correu pelas costas da jovem fazendo com que esta suasse enquanto engolia seco a simples ideia da monstruosidade que estava sendo feito ali.

Seus olhos percorreram o local dando uma pequena ordem para Pongo:

- Ache os filhotes garotão!

Com receio a Cadete começou a se movimentar pelo porão a procura dos filhotes e principalmente Andrômeda.
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Mensagem por Ayzen Qua 24 Dez 2014, 09:24

Já nem mais se lembrando do chá que Nana lhe deu, Dria entrava no covil suspeito que era aquele subsolo. Dentro, não precisava ser um gênio para deduzir que uma monstruosidade estava sendo feito com dálmatas e aquele casaco pela metade era o objetivo final de fosse quem fosse que tivesse fazendo aquilo. Os passos da cadete pareciam mais silenciosos que o planar de um extinto Hoppip. A morena avançava pelo lugar, tendo Pongo como guia, no qual farejava tudo o que via. A jovem, por sua vez, seguia os latidos. Alguns passos e no próximo cômodo a menina encontrava o que tanto preenchia a alegria de sua casa, mais alguns...

Em uma grande jaula, vários filhotes se encontravam um latindo para o outro e parecendo muito estressados. No meio de tanto branco pintada, uma cauda de peixe esverdeada era vista, talvez, só por Dria. Andrômeda estava ali séria, ao seu redor, vários filhotes, ao todo, os setes. Mais os caninos e Pokémon da Dria, estavam muitos mais filhotes. A cadete até ousou começar a contar, mas ao chegar a trinta, desistia. Se fosse fazer uma comparação, teria aproximadamente cem filhotes. Do lado de fora da jaula, com instrumentos como bastão de beisebol e pé de cabra, dois homens tentavam conter os latidos, falando que uma senhorita só-Arceus-sabe-o-nome ficaria nervosa com o barulho.

Pongo rangia para os bandidos. De onde estavam, o ponto era cego e se não fosse Dria para segurar o canino, o dálmata-pai já teria pulado e arrancado as calças dos meliantes com suas presas. Uma porta em um patamar mais alto se abria e assim alguns passos de salto alto eram ouvidos. Um cheio bem característico preenchia o lugar e surpresa (ou não) foi a da morena ao vê Cruela Devil, olhando para os filhotes como se fossem ouro puro, avançar na sala e ir até a grande jaula fazendo um rido tão assustador que nenhum filhote ousou continuar latindo.

- Então eles ainda estão aqui? Eu quero o casaco amanhã de manhã. Esses 100 dálmatas serão suficientes.

- Senhora, são 101 do casal e oito da vizinha deles. – dizia o mais gordo.

- Não importa. Preciso de uma bolsa mesmo que combine com o meu maravilhoso, digno e perfeito casaco. Espero que ao amanhecer ele esteja pronto.

- Mas como é que faz uma bolsa? – perguntava o capanga mais alto.

- Não importa. Entrem no google e pesquise. Hoje em dia se acha tudo na internet. Até filhotes para vender ou roubar. – dizia Cruela.


::Capangas - Horário e Gaspar::
Ayzen
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Mensagem por Alice Qui 25 Dez 2014, 12:12

Repentinamente você escuta um estranho som que lhe obriga a olhar para cima por alguns segundos, em busca da fonte, sem no entanto encontrar nada. Em seguida você olha para o chão confuso e se depara com um pequeno embrulho aos seus pés.

Cap. 7 - Batalhas em Chermont - Página 4 Presente
Confuso e receoso você recolhe o estranho embrulho e lê o bilhete, deparando-se com algo ainda mais estranho.
Feliz Natal! Ho ho ho!

Cada vez mais confuso e desconfiado, você abre o estranho e se depara com uma TM Scald... É... parece que Papai Noel existe mesmo...

Cap. 7 - Batalhas em Chermont - Página 4 11 Scald

Ho ho ho! Feliz Natal!
Alice
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Mensagem por Dria Galfin Qui 25 Dez 2014, 13:55

Dria não entendeu nada sobre o pacote aos seus pês mas não ignorou o fato de que se não largasse Pongo o cachorro avançaria em cima dos dois homens, uma raiva queimava o corpo da Cadete que segurou mais forte quando os passos de salto alto puderam ser ouvidos.

A cena que se seguiu quase fez com que Dria soltasse Pongo de vez, mas a paciência em busca do melhor momento a fez esperar, Cruela deixou muito claro o que queria, claro demais para o gosto da Cadete.

Sem muita pressa um plano se formou na mente da jovem, com um leve mover de mãos Dria observou a nova TM sorrindo quando finalmente o plano se tornou palpável para ser efetuado, agora só faltava esperar que Cruela sumisse de cena para que Dria pudesse se livrar do maior problema no momento, apalpando os bolsos Dria procurava o apito de cães preparando-se para apitar e chamar a atenção de Andrômeda avisando que esta deveria se preparar.
Dria Galfin
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Mensagem por Ayzen Seg 29 Dez 2014, 11:22

A cadete hesitou em segurar Pongo. Queria vê o canino atacar com fúria os bandidos da história, mas isso poderia não acabar muito bem. Ao longe, Cruela suspirava e se vangloriava por finalmente conseguir o seu casaco, enquanto os capangas, que se chamavam Horácio e Gaspar, tentavam deduzir como se faz uma bolsa de dálmatas. Embora tudo isso cooperasse para a pior situação, a atenção de Dria fora desviada pelo pequeno pacote no chão, cuja tm fez com que a morena criasse um plano... ou já teria criado antes...

A cadete recolhia Pongo para perto de si e esperava Cruela se distanciar. Quando o bater dos saltos sumiu da percepção da recruta, ela pegava o apito e logo que assoprou, todos os caninos começaram a latir. No meio deles, Andrômeda olhava para Dria, cujo ponto era cego para os capangas. A Water até tentou ir ao encontro da sua mestra, tentando passar pela grade, mas era repreendida por um bastão de um dos malfeitores dali. Se ela fosse uma Vaporeon 100%, talvez pudesse atravessar as grades... Mas há alguns meses que Andrômeda não executava nem um esguicho d’água.

Com parte do plano da Dria completo, a morena se surpreendia com o aparecimento de novas figuras. Anita e Roger surgiam no porão e desciam na procura de Cruela. Roger sempre sério e Anita um pouco assustada, olhando para os lados.

- Sr. Devil está em sua sessão de beleza relaxante. – informava um dos dois capangas.
- Sério? Ela vai demorar? – enquanto Roger perguntava aos homens, Anita, em passos leves, se aproximava da gaiola dos dálmatas. Andrômeda tratou de ficar perto dos seus filhotes, impedindo que Anita chegasse mais perto por ameaças com um rosnado. – Tudo bem, querida? – Roger se aproximava pegando nos ombros de sua esposa.
- Oh, Roger... Será que nós fizemos certo?
- A vizinha sumiu, temos que informar Cruela. Já que ela não atende ao telefone... O trato era informar tudo sobre a vizinha para a Cruela, para que ela soubesse o melhor dia para pegar os filhotes. Mas, o que está feito, está feito...
- hm... Nossa casa é bem espaçosa para eles...
- Anita, agora não!

O casal se distanciava e voltava para o casarão, deixando Dria e Pongo ali no Porão com os capangas e 109 dálmatas. Parecia que no fundo, o casal tinha receio do que estava fazendo e talvez fosse só uma decisão descabida... Talvez!
Ayzen
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Mensagem por Dria Galfin Qui 01 Jan 2015, 21:13

Dria esperou e ao parecer da jovem foi a coisa mais adequada a se fazer, com Andrômeda em alerta e a estranha cena que se seguiu os pensamentos da Cadete corriam soltos, de certa forma Annita e Roger estavam pressos a estranha trama que se desenrolava, e para a constatação de Dria os dois não pareciam nada felizes por se verem envolvidos nisso.

Assim que o casal saiu a jovem resolveu agir, mais uma vez o apito foi assoprado, enquanto os homens retalhassem o alvoroço canino Dria avançaria soltando Pongo na direção dos homens enquanto esta procurava pela primeira coisa para usar como arma ou ate mesmo empurrar os dois contra a gaiola deixando-os ao alcance das mandíbulas de Andrômeda.
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Mensagem por Ayzen Dom 04 Jan 2015, 15:14

Um pouco abalada ainda com o caso de Anita e Roger, Dria sentia que a situação se embaraçou para os seus vizinhos, assim como foi para ela. Apesar de tudo, ela estava diante de seu Water, que dentro da gaiola estava protegendo os seus filhotes com tudo que tinha, que no momento só seria um pouco de rangidos de dentes. A jovem ainda segurava Pongo, que apesar e tudo, não iria atacar seus próprios donos. Os diversos cachorrinhos latiam felizes ao ver o casal, mas logo Roger segurava na mão de Anita e a tirava dali. Ela, com um olhar triste, deixava o sótão para se encontrar com Cruela no andar de cima.

Foi ai a deixa. Com o apito canino, todos os dálmatas começavam a se agitar no momento. Os cachorros latiam alto e nesse momento os próprios capangas começavam a se assustar. Com um bastão e um pé-de-cabra, os dois tentavam confrontar os caninos enjaulados, mas nada faziam parar. Andrômeda, que já estava ciente da presença da cadete, hesitava a rebelião dos filhotes e foi ai que a confusão canina já tinha dado início. Foi só o momento dos vilões darem as costas para tentarem acalmar os caninos, que Pongo agia.

O cachorro saia correndo com ferocidade. Um verdadeiro pai, que parecia estar protegendo a sua ninhada. Seus dentes foram certeiros na parte traseira do menor e mais gordinho, enquanto parceiro desse caia de lado surpreso com o canino ali. O bastão caia no chão, mas a morena logo o pegava. Foi ai que Dria avistou que apenas um prego curvo mantinha a jaula presa e antes que o outro, e que estava com pé-de-cabra, levantasse, Andrômeda aproveitava a situação de proximidade e mordia o bandido por trás.
Ayzen
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Mensagem por Dria Galfin Dom 04 Jan 2015, 16:58

Dria aproveitou bem a deixa dos acontecimentos, quando Pongo derrubou o mais alto dos capangas este deixando que o bastão que segurava caísse de suas mãos, os olhos azuis de Dria recairão na jaula que prendia os filhotes ao mesmo tempo em que Andrômeda mordia o mais gordo evitando que este alcançasse a mulher.

As mãos de Dria voaram para o bastão e seus próximos movimentos foram rápidos e precisos, o primeiro balançar foi direto no prego que mantinha a gaiola fechada liberando a enxurrada de filhotes, o segundo foi direto no homem caído forte o suficiente para desacorda-lo e não mata-lo embora a vontade da mulher optasse pela segunda opção, o terceiro e ultimo movimento foi mirado no joelho do capanga gordo.

Os olhos de Dria procuravam qualquer meio de comunicação, um celular e uma ligação seriam o suficientes para chamar a policia e incriminar Cruela sobre o desaparecimentos dos Dálmatas.
Dria Galfin
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Mensagem por Ayzen Dom 04 Jan 2015, 22:52

Off: Dois pontos para você e dois para mim no cartão ^^

Dria estava no auge sua batalha pela vida dos filhotes. Os cãezinhos latinham com tudo o que tinham para poder ajudar a morena em sua busca pela liberdade deles, enquanto Pongo fazia de tudo para manter o capanga mais gordo imobilizado. O mais alto parecia preso pelas mandíbulas ferozes de Andrômeda, como se a Pokémon soubesse Bite ou Crunch. A cadete já possuía um bastão e com ele conseguia abrir a gaiola, cujo prego que prendia a porta foi lançado para longe. Os mais de 100 dálmatas avançavam pelo corredor e inundavam o sótão. Achar o chão ali era quase impossível, já que tudo estava entre as cores brancas e pretas.

A morena não parava por ali. De posse do porrete, se assim poderia chamar, executava movimentos bem ferozes, embora foram balanceados na tentativa de não causar óbito em ninguém. Quando deu por si, os capangas estavam ambos no chão, um desmaiado e outro gemendo de dor, e os cãozinhos, com dentes fraquinhos, davam leves mordidas neles, enquanto uma porção avançava em Pongo e começavam a latir em alegria pela liberdade. Ao redor da recruta, sete filhotes e uma Vaporeon tentavam saltar para poder lamber a morena, que de todos parecia a mais feliz e radiante.

Com o chá já evaporado em seu sistema, sabe-se lá como, Dria procurava ao redor algum telefone, celular, ou algo do tipo. Cruela deveria ser desmascarada e presa, no entanto, no momento, não tinha nada à vista, afinal, dificilmente encontraria algo do tipo em um porão. Pongo lambia filhote por filhote, mostrando-se animado por tê-los de volta para si. Andrômeda estava radiante por nem ela e nem os seus filhotes tivessem se tornar matéria prima para o casaco. No momento, Dria só poderia optar por uma situação: entrar na mansão para libertar os filhotes e quem sabe achar um telefone!
Ayzen
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Mensagem por Dria Galfin Seg 05 Jan 2015, 13:12

Dria sorriu quando a enxurrada branca se espalhou pelo porão, muito embora não tivesse um celular ali a simples ideia der dezenas de dálmatas espalhados pela sala de estar de Cruela, por um minuto Dria pensou em refutar a ideia mas dada as circunstancias era a melhor coisa a ser feita.

Dando uma leve palmada na cabeça de Andrômeda a jovem deu uma ordem pra aquática simples porem problemática para Cruela:

- Garota leve os filhotes pra cima e se espalhe!

Prevenindo perseguições a jovem usou o bastão para desacordar o capanga gordinho para depois subir as escadas assoprando o apito de cachorro enquanto abria a porta liberando uma enxurrada de filhotes, como ultimo toque Dria agarrou o casaco de pele pela metade levando-o consigo.
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Mensagem por Ayzen Seg 05 Jan 2015, 16:50

Off: Um ponto para você e dois para mim o/

Com toda aquela massa canina no sótão, a alegria de Dria estava feita. Todos latiam e era inacreditável como que Cruela já não viu aquele bando de cachorros ali. Os cães latiam, pulavam, lambiam. Pongo estava radiante de vê os seus filhotes, assim como Andrômeda estava de vê a morena. Mas ainda não estava acabado. Cruela ainda tinha que pagar pelo o que ela fez e com a mente já arquitetando um plano, a jovem começava a contar com a sua Water para desempenhar uma abordagem direta. Nesse momento, a cadela era seguida por Pongo e os demais 108 dálmatas que estavam ali.

A cadete aproveitava e golpeava o capanga gordinho, fazendo-o cair no chão, como o outro. Com um golpe rápido, destruiu a caixa de vidro que estava com o casaco incompleto e o apanhou para si, passando pelas escadas entre os pequenos cachorrinhos que latiam para o casaco nos braços da recruta. Foi só ela abrir a porta, que os cãezinhos saiam correndo pela sala e pela mansão toda. Dria ia atrás, vendo a baderna que eles começavam a fazer naquela grande casa. Vasos caiam no chão, cortinas eram rasgadas, quadros eram destruídos. Os pequeninos pareciam profissionais no que estavam fazendo.

O sofá estava indo embora, diante de tantas mordidas que os cachorrinhos davam. Pongo e Andrômeda estavam dando as mordidas mais significativas. Penas de almofadas voavam e não demorou para a mandante descer as escadas com Roger e Anita ao lado.

- O quê? Quem soltou essas pestinhas aqui? Gaspar! Horácio!

Os gritos de Cruela eram ensurdecedores, fazendo com que Anita recolhesse e tapasse os seus ouvidos, enquanto Roger apenas fazia careta. Mas foi apenas os gritos de Cruela que chamou a atenção dos 108 filhotes de dálmatas, que ao verem a mulher nas escadas, não pensaram duas vezes para avançar em cima da vilã. Todos subiram e começaram a contornar a mulher, que furiosamente saia tentando se livrar dos filhotes, que conseguiam subir até a cabeça dela e depois nada mais era visto do que uma massa branca pintada correndo desesperadamente pela casa. Depois disso tudo que Dria encontrou o telefone da casa no chão, derrubado pelos dálmatas, enquanto Anita pegava um filhote, que começava a lambê-la.
Ayzen
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Mensagem por Dria Galfin Seg 05 Jan 2015, 17:19

Em meio a toda aquela confusão Dria sorria de forma simples porem zombeteira, a jovem acenou de leve para Roger e Anitta enquanto pegava o telefone discando para a policia.

Ainda segurando o casaco de peles incompleto a jovem buscou um dos sofás para se sentar deixando o casaco ao seus lado deixando o telefone fazer seu trabalho, o bastão de ferro ainda era segurado balançante no colo da garota que assim que ouviu a pergunta sobre a ocorrência Dria não perdeu tempo em dizer em alto e bom som:

- Boa noite eu gostaria de fazer uma denuncia contra Cruela Devil sobre o caso dos roubos dos Dálmatas! Tenho provas que ele os roubava para fazer um casaco de pele, inclusive acredito que ela estava coagindo um casal para ajuda-la...

Dizia a garota observando o casal de vizinhos esperando pela reação destes.
Dria Galfin
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