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II - Primeiros passos como cadete

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Mensagem por Henri Sollari Dom 26 Abr 2015, 14:06

O investimento usado nessa rede de hotéis era muito grande. Parecia que cada andar tinha uma “personalidade” diferente. Cada andar que entrávamos possuía uma decoração diferente que o tornava único. Este em que estávamos possui uma paleta de tons vermelhos, preto e dourado.

Após ter batido nas portas, algumas pessoas já saíam com uma expressão meio confusa. Era evidente que não eram acostumadas a serem incomodadas de tal modo. Me vi rodeado pelos moradores que esperavam a explicação do incômodo. Sussurros e conversas paralelas me impediam de começar a orientação, mas logo o silêncio reinou pois todos perceberam que se tratava de uma situação séria.

- Perdoe-nos o incômodo. Recebemos informações de que esta construção estava sendo usada como ponto de contrabando e fomos enviados para realizar uma investigação minuciosa. Aquele Stoutland é treinado para encontrar mercadorias de contrabando escondidas e ele encontrou algo neste andar. Por isso, peço a colaboração de todos para que aguardem o fim da investigação no térreo.

Tentei ser claro e objetivo assim como havia sido antes com a misteriosa garota. Os moradores pareceram compreender a situação e entraram novamente em seus apartamentos e logo saíam em direção ao elevador social e às escadas.

Um dos moradores se destacou. Uma senhora com uma Persian nos braços se aproximou de mim e me entregou dois pacotes. Era uma cadete aposentada que parecia se importar muito com os jovens cadetes.

- Muito obrigado pela sua gentileza! – sorri para ela enquanto guardava os dois pacotes em minha mochila.

A senhora se dirigia em direção às escadas e logo desaparecia. O andar estava limpo, Cristian poderia iniciar o processo de desarmar a bomba. Devido a bomba ser do mesmo modelo que a anterior, o patrulheiro não teve grandes problemas para desarmá-la. Não havia mais problemas naquele prédio. Precisaríamos somente entregar nossas identificações e passar um relatório para o gerente do prédio. Fiquei muito aliviado por tudo ter acabado bem.

- Cristian, tem algo que está me perturbando e acredito que nessas situações delicadas toda suspeita precisa ser investigada – falei a ele detalhadamente sobre a jovem de vestido vermelho e de como suspeitei tê-la visto novamente no mesmo andar da segunda bomba. Já que nos encontraríamos com o gerente, poderíamos obter alguma informação sobre essa moradora suspeita.
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Mensagem por Athena Seg 27 Abr 2015, 15:45

Cristian ouviu atentamente o que Henri falava, ele passava as mãos sobre os cabelos enquanto ouvia. Parecia se um tic nervoso.

Ele permaneceu em silencio por um longo momento, onde recolhia seu material e acondicionava a bomba em sua mochila. Ele levantou-se, olhando Henri nos olhos.

-Você disse na cobertura, onde encontramos a primeira bomba? Não me lembro de ninguém com essas características. Fiquei atento aos sinais de meu pokemon, quando ouvi o barulho de saída do elevador,olhei ao redor para verificar se estava vazio e entrei no apartamento. Uma mulher assim seria difícil passar despercebida. Contudo o assunto é muito sério. Quando entregarmos nossa identificações, vamos falar com o gerente e obter mais informações sobre esta hóspede.

Eles desceram as escadas, pois seria mais rápido do que esperar o elevador. No saguão do hotel, várias pessoas estavam aguardando. A Cadete aposentada estava conversando com o segurança do hotel. Os demais hospedes estavam sentados em uma área reservada sendo servidos por um garçom do hotel que cuidava para que estivessem confortáveis.

Quando os viu, a recepcionista que os atendera veio em sua direção.

- O gerente do Hotel, Sr. Robert, me pediu que os levassem a sua presença assim que terminassem sua averiguação. Pelo visto não foi só uma brincadeira, dessa vez.

Eles seguiram a moça por um corredor. Ela bateu levemente a uma porta, abriu a porta e permitiu que eles entrassem, fechando a porta logo a seguir.

- Meu nome é Robert, um dos gerentes desse hotel. Sentem-se por favor. Soube que vocês encontraram algo enquanto efetuaram a revista no hotel. Me informe o que descobriram.

Os dois sentaram onde foi indicado. Cristian ficou em silêncio por um momento. Depois tomou a palavra.

- Meu nome é patrulheiro Cristian e este é o cadete Henri. Segundo informações que recebemos, haviam colocado bombas em seu hotel. Fizemos uma busca por todo o edifício e encontramos duas unidades que foram desativadas e retiradas do local. Quanto a quem as colocou, essa informação é sigilosa. Só nosso comandante poderá lhe fornecer mais informações. O prédio está liberado para ocupação. Contudo o cadete Henri me passou informações sob a suspeita da colaboração de uma hóspede do hotel. Por gentileza cadete Henri, passe as informações sobre a hospede em questão, ao gerente.
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Mensagem por Henri Sollari Seg 27 Abr 2015, 17:15

O patrulheiro ouvia atentamente minha explanação. Ele ouvia de forma neutra, disse que não havia visto a garota na cobertura. “Sério?! Como ele não viu? Ainda mais com aquele vestido chamativo...”. Ao menos ele havia dado o benefício da dúvida e assim iríamos conversar com o gerente a respeito.

Descemos as escadas pois esperar pelo elevador era desnecessário e demoraria muito. Logo que chegamos ao saguão, vi os moradores todos reunidos. Identifiquei ao longe a cadete aposentada que conversava com um segurança. O clima não estava muito tenso. Olhei bem ao redor, mas não encontrei a jovem de vestido vermelho.

A recepcionista se aproximava de nós e dizia que iria nos levar ao gerente. A seguimos por um corredor e logo ela batia em uma porta. A sala do gerente era muito bem decorada. A porta era fechada atrás de nós. O homem estava sentado por detrás de sua mesa e nos olhava com atenção. Após a indicação de sua mão que apontava para as confortáveis cadeiras, nos sentamos.

Após um breve tempo de silêncio, Cristian começou a passar um breve relatório do que havia acontecido. Após concluir que o prédio já poderia ser ocupado novamente, o patrulheiro passou a palavra para mim.

– Eu a encontrei no local onde encontramos a primeira bomba. É uma jovem de cabelos brancos e olhos vermelhos vivos que usava um vestido vermelho esvoaçante. Minha primeira suspeita foi quando ela mencionou que eu não me machucasse caso algo explodisse. Tudo até aqui poderia ser meramente coincidência, mas no andar em que encontramos a segunda bomba eu pensei tê-la visto novamente entrando no elevador social. Não estou levantando acusações, mas devido a delicadeza da situação acredito ser necessário exaurir qualquer dúvida. Se o senhor puder investigar o nome dela e quando ela se hospedou aqui. Ela havia mencionado conhecer os outros moradores a longa data. Também poderíamos checar o sistema de segurança e ver se as câmeras registraram algo.
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Mensagem por Athena Qua 29 Abr 2015, 15:42

O gerente ouviu o que Henri relatou e ficou pensativo. Abriu um grande livro onde havia uma relação do hospedes que estavam no hotel no momento. Pegou seu computador e fez algumas verificações. Não satisfeito com isso pegou um grande livro antigo, via-se pelo seu estado meio amarelado.

Ele folheou o livro delicadamente a procura de um registro específico. Quando o encontrou, sua fisionomia mudou. Ele olhou para os dois e parecia embaraçado com algo.

-É um caso no mínimo curioso. No momento somente temos três hospedes na cobertura e nenhum deles está no hotel no momento. Um casal que saiu a passeio pela cidade e um senhor de aproximadamente trinta anos. Ele praticamente mora aqui e estava trabalhando. Definitivamente ela não é hospede deste hotel. Mas houve vários relatos de uma garota com estas características. Ela carrega um buque de rosas vermelhas em uma mão e as vezes ela carrega um ovo pokemon escondido em uma estola de peles.

O gerente esperou um momento para que os dois assimilassem o que ele tinha dito a respeito da garota.

- Várias pessoas já a viram no hotel e relataram sua presença. Hospedes e vários funcionários. Eu mandei verificar o hotel inteiro, mas não consegui encontrar quem poderia ser. Pensei que fosse alguma ladra, uma gangster ou mesmo um seguidor dessa seita a Giratina. Contudo ela não deixa rastro, simplesmente desaparece.

Ele pegou o grande livro onde haviam os registros antigos.  Abriu-o em uma página marcada e continuou.

- Exitem uma suite, na cobertura, que é alugada por uma antiga família da cidade. Ela não é ocupada a mais de cinquenta anos. A família paga o aluguel, porque não quer que mais ninguém a use. Há um contrato com o hotel garantindo isso. O último registro que temos é de um senhor e sua filha. O nome da menina era Azula e se eu não me engano ela morreu tragicamente quando esteve hospedada aqui. Segundo os funcionários mais antigos, essas duas meninas se parecem e eu sei que eles pensam que são a mesma pessoa. Contudo eu não acredito  nisso, mas também não encontrei nenhuma prova física da presença dessa  moça no hotel.

O patrulheiro Cristian resolveu ignorar esse assunto por enquanto, parecia que havia outras coisas em sua mente e esse assunto de fantasma era um assunto que ele não queria discutir no momento.

- Sr. Robert, eu pessoalmente não vi essa pessoa, mas sei que o assunto é importante. Porém devo seguir minhas ordens e esse assunto deverá ser tratado posteriormente. Mas prometo ao senhor que assim que possível, retornaremos aqui para fazer uma investigação sobre esse assunto. Agora devemos continuar seguindo nossas ordens. Agradeço a sua inestimável ajuda.


Eles se despediram do gerente com a promessa de um retorno em breve. A recepcionista os conduziu a saída e eles saíram do hotel.
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Mensagem por Henri Sollari Qui 30 Abr 2015, 00:16

off: Adorei a fantasma @w@ poderia fazer uma fic: a fantasma do hotel Nokori \o/



Logo que terminei minha fala, o gerente pegou um livro que possuía a relação de todos os moradores do hotel. Depois olhou em seu computador. Parecia não ter achado nenhuma informação a respeito. Por último pegou um grande livro que aparentava ser bem velho e conter informações bem antigas. O gerente o folheou até que chegou em uma página específica, seu rosto aparentava surpresa diante do achado.

Ele explicou que no andar onde supostamente a garota misteriosa morava somente havia três moradores que não se encontravam no local. O caso era realmente estranho, pois muitas pessoas relataram tê-la visto, mas a garota simplesmente desaparece. O gerente pegou novamente o livro antigo e continuou a explicar.

Segundo suas palavras, o caso não parecia se tratar de uma possível comparsa do gangster, mas de um fantasma. O patrulheiro pareceu não se importar com o assunto. Para um especialista em bombas, perseguir fantasma seria a última coisa interessante a se fazer. Aliás, nós estávamos em missão e não podíamos nos desviar do objetivo. Mas me interessei pelo assunto, quem sabe eu não voltaria ali depois que a missão fosse concluída...

Nos despedimos do gerente e nos dirigimos à saída. Estava aliviado por tudo ter saído bem, mas não tínhamos encontrado o gangster.

– Não encontramos Joseph, então ele pode estar sabotando outros lugares. O que faremos agora? Enquanto ele estiver livre ele é um perigo para Nyender.

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Mensagem por Athena Sex 01 maio 2015, 16:21

Eles saíram para a rua. A tarde já se iniciava e eles teriam que se apressar, se anoitecesse ficaria mais difícil encontrar as bombas. Sem falar na possibilidade de haver alguma explosão com pessoas e pokemon feridos.

- Vamos procurar nas áreas próximas, principalmente nas áreas comerciais onde o movimento de pessoas é maior. Com certeza Joseph irá querer causar o maior estrago  possível. Quanto ao Joseph, vai ser difícil, ele é uma pessoa experiente e sabe o seu ofício, será um bônus a mais conseguirmos capturá-lo

Eles se dirigiram na direção do comércio mais próximo, no caso, a Biblioteca Central. Era um prédio alto e imponente, digno de armazenar a história da cidade. Cristian devia ser um assíduo frequentador do local. Quando entrou a atendente veio toda sorridente para ele.

- Bom dia, Patrulheiro, que bom que está aqui. Chegaram novos livros, pelo que eu vi alguns exemplares são de seu interesse. Fique a vontade, os livros estão na prateleira 7A do corredor C. Vejo que trouxe um parceiro dessa vez.

Cristian sorriu e seu rosto pareceu descontrair. Ele perdeu aquele ar austero e reservado. Por um momento pareceu mais jovem e descontraído.

- Bom dia, Bella. Estou de serviço no momento e esse é meu parceiro Henri. Nós recebemos uma  e vamos verificar se está tudo em ordem por aqui. Fique tranquila. Se algo estiver fora do padrão, Henri ajudará evacuar o prédio para que eu possa trabalhar em segurança. Vamos fazer esse procedimento em vários estabelecimento nesta região.

A moça se assustou quando ouviu isso, mas era uma profissional e parecia confiar no Patrulheiro.

- Fique a vontade Cristian, me avise se precisar de ajuda. Espero que encontre tudo em ordem

A biblioteca era imensa e eles caminhavam devagar seguindo o pokemon pelos corredores. Haviam mais ou menos umas vinte pessoas dentro do prédio, mas estavam espalhadas. Haviam caminhado uns quatro corredores sem que nada fosse encontrado, mas na metade do quinto, Yuno sentou e indicou uma caixa suspeita.

- Joseph esteve bem ativo hoje, encontramos mais uma. Informe Bella discretamente, ela vai reunir as pessoas e esvaziar o prédio. Ela já sabe o precedimento. Eu mesmo treinei o pessoal daqui. Não haverá problemas. Espero que ele tenha usado o mesmo tipo de bomba, será mais fácil desarmá-la.

off: Boa ideia, vou providencia isso assim que tiver um tempo livre.
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Mensagem por Henri Sollari Sáb 02 maio 2015, 13:53

Finalmente estávamos novamente na rua. Já era o turno da tarde o que indicava que deveríamos nos apressar, pois seria mais difícil localizar as bombas durante a noite ou o perigo de uma delas explodir. Mas de uma coisa eu sabia: depois de tudo isso eu iria querer um bom descanso.

Segundo as intrucoes de Cristian, nós deveríamos procurar nas áreas comerciais próximas. Entao nos dirigimos à biblioteca. Me lembro de ter ido algumas vezes lá para ler sobre os lendários, apesar de ter ido menos vezes do que desejava.

Assim que entramos, o patrulheiro foi recebido com muita cordialidade por parte da atendente. Isso indicava que ele era muito assíduo ali. Não deixei de perceber que uma certa luz se acendeu no homem, parecia mais jovem e descontraído.

Cristian explicava o motivo de nossa visita. A jovem se assustou um pouco, mas logo agiu profissionalmente e nos deu liberdade para procurar pelo artefato explosivo.

Caminhávamos pelos corredores. Eu olhava algumas prateleiras e reconhecia alguns livros que já havia lido e outros que gostaria de ler. Percebi que no local havia mais ou menos umas vinte pessoas que estavam bem espalhadas pelo local. Quando estávamos na metade do quinto corredor, Yuno deu seu sinal. Bomba encontrada! Cristian me explicou o que eu deveria fazer ali.

Me dirigi com calma até Bella. Eu não poderia me movimentar apressadamente senão alguém poderia suspeitar de algo e sair fora de si.

- Bella, nós localizamos a bomba na metade do quinto corredor – eu falava bem baixo, quase cochichando para que somente ela me escutasse – Cristian disse que você já conhece o procedimento, mas se precisar de alguma ajuda pode contar comigo.

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Mensagem por Athena Sáb 02 maio 2015, 18:13

Bella levantou os óculos, de um relatório que estava preenchendo,  olhou para Henri, e por um momento se manteve em silêncio.

- Henri, sei que o assunto é sério e necessita de uma medida imediata. O pessoal aqui está acostumado as simulações preventivas de combate a incêndio que costumo fazer. Então vou usar esse artifício para que as pessoas deixem o prédio. As pessoas estão acostumadas a isso e vão cooperar, mas é melhor verificar se não vai permanecer aqui dentro. Como no treinamento eu também vou me retirar, assim que os demais funcionários passarem por mim. Boa sorte.

Ela caminhou até um microfone e um som alto saiu por todo o ambiente.

- Senhores clientes, vamos efetuar mais uma simulação de incêndio. Pedimos a vocês que deixem o local e permaneçam fora do prédio até serem autorizados a retornar. Por gentileza, saiam tranquilamente, mas com rapidez. Dentro em breve poderão retornar as suas atividades.Obrigada.

Bella repetia a mensagem por várias vezes até ter certeza de que as pessoas a ouviam. Henri notou que várias pessoas próximas passaram por eles e se dirigiam ao outro lado da calçada. Eram pessoas que estavam acostumadas a frequentar o lugar e por isso habituadas ao procedimento.

Outras pessoas passava meio assustadas, mas seguiram em direção ao mesmo local. Tudo muito calmo e tranquilo.

Henri foi aos fundos da biblioteca e começou a verificar se havia ficado alguém para trás, mas aparentemente não havia ninguém. Seu pokemon andava ao seu lado observando o que se passava e preparado para intervir em caso de necessidade. Em poucos minuto o prédio estava vazio.

Quando chegou onde Cristian havia ficado, ele havia desarmado a bomba e estava acondicionando em sua mochila.

- O prédio está evacuado? Para nossa sorte essa bomba era do mesmo tipo da usada do hotel. Vamos aproveitar a ausência de pessoas para continuar com a busca. Se acharmos outra desse tipo vou mostrar como desarma-la, você quer desarmar uma também?

off: Você já pensou que vocês estão andando pela cidade com três bombas na mochila?
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Mensagem por Henri Sollari Dom 03 maio 2015, 05:37

Off: Pois não é?! O.o Qualquer coisa se escutarem uma explosão em Nyender já podem nos imaginar voando pelo espaço.
Off²: Se Cristian me ensinar a desarmar a bomba, isso conta como experiência de poder fazer isso no futuro?


A jovem me ouviu com atenção. Ela parecia estar um pouco ocupada com um relatório. Ela levantou seus óculos, se manteve em silêncio por um breve momento e logo falou da forma mais profissional possível. Para nossa sorte, as pessoas que frequentavam a biblioteca já eram acostumadas com simulações de combate a incêndio. Usaríamos disso para retirar todas as pessoas sem causar alarde. Meu papel seria somente o de checar se alguém havia permanecido dentro do local.

Bella se aproximava de um microfone e começava a dar as instruções. Ela repetiu várias vezes para se certificar de que todos haviam ouvido. Logo algumas pessoas já passavam por mim e se retiravam do local; umas saíam tranquilas, outras um pouco assustadas. De qualquer modo, tudo ocorreu de forma calma.

Fui aos fundos da biblioteca para verificar se ninguém havia permanecido no local. Eu olhava cuidadosamente para os lados para que nada passasse despercebido. Meowth, que caminhava ao meu lado, se mantinha alerta para caso eu necessitasse dele. O prédio estava totalmente evacuado, somente Cristian, eu e nossos pokémons permaneciam lá dentro.

Quando me aproximei do patrulheiro para informá-lo sobre o sucesso da evacuação, o mesmo informava seu sucesso sobre a bomba. Devido o artefato ser do mesmo sistema que as anteriores, isso ajudava a desarmá-las.

- Que bom que já dominou esse tipo de bomba – eu demonstrava um sorriso amigável para quebrar um pouco a tensão que a nossa missão lançava sobre nós – Eu gostaria muito de aprender a desarmá-la, seria uma ajuda a mais para você e ganharíamos tempo.

Continuamos nossas buscas pelo local para nos certificar se haveria outra bomba.
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Mensagem por Athena Dom 03 maio 2015, 13:38

Após desarmar a bomba eles continuaram a percorrer os corredores a procura de mais alguma bomba.

Yuno caminhava na frente, mas Meowth agora o acompanhava de perto. O pokemon tentava descobrir se sentia alguma diferença no ambiente caso Yuno descobrisse uma outra bomba.

A busca era metódica e ele passaram por todos os corredores sem encontrar nenhum artefato. Contudo eles deveriam procurar em outros lugares. Ao que tudo indicava. Joseph apostara em colocar várias bombas em locais diferentes para causar o maior estrago possível com o arsenal que tinha.

Na frente da Biblioteca, Bella e os usuários aguardavam pacientes. Olhares curiosos seguiram os dois cadetes, quando eles se dirigiram a bibliotecária.

- O ambiente está em ordem. Vocês podem retornar ao seus afazeres sem problema. Bella passarei mais informações quando vier aqui novamente. Tenham uma boa tarde.

Após se despedir de Bella, eles rumaram ao próximo local provável, o mais próximo de onde estavam. Eles deveriam fazer uma vistoria no posto Shaum, mas seria improvável encontrar uma bomba ali, já que o posto havia sofrido um recente atentado e Joseph não iria imitar ninguém. Não era do seu feitio. Além do que só havia alguns funcionários no posto. Contudo como era metódico, Cristian não deixaria ao acaso.

off: Serão os primeiros cadetes a serem lançados no espaço.
off1: Acredito que sim, mas eu vou confirmar antes, mas eu acho que não seria aconselhável tentar desarmar uma sem supervisão, já que há vários tipos de bombas e isto requerer muito treinamento.
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Mensagem por Henri Sollari Dom 03 maio 2015, 16:28

off: Vamos ver se tem pokémons na lua \o/
off²: Acho que esse aprendizado só valeria para esse tipo específico de bomba =/


Continuamos investigando o local. Yuno seguia à frente como de costume, mas eu percebi que Meowth se mantinha próximo a ele atento aos seus movimentos. O felino estava se dedicando na missão e isso me alegrava muito. Depois de passarmos por todos os corredores, concluímos que não havia mais perigo. Não havia mais perigo ali, na biblioteca, mas tudo indicava que o gangster havia espalhado bombas em outros locais da cidade com a intensão de causar um estrago maior. A missão estava apenas começando.

Quando saímos da biblioteca, logo avistamos o grupo de pessoas junto à Bella. Alguns olhares eram de curiosidade e ansiedade. Cristian relatou à bibliotecária que o local já estava seguro e que poderia ser ocupado novamente.

- Tenha uma boa tarde, Bella! - também me despedi cordialmente da mulher.

O próximo local que iríamos investigar seria o posto Shaum apesar de ser um pouco improvável a presença de explosivos ali. Eu aprovava o modo metódico que o patrulheiro usava para agir. É melhor termos certeza do que deixar algo para trás.

Poucos passos e já estávamos diante do posto na Avenida do Recomeço. Yuno sempre à frente e Meowth tentando aprender algo com seu companheiro de missão.

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Mensagem por Athena Seg 04 maio 2015, 18:19

O posto Shaum fora um lindo estabelecimento, moderno e com muios equipamentos.

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Após o atentado,não havia restado nada. Ele fora reconstruído desde a fundação. Agora já estava em funcionamento, mas não atingira a sua capacidade total.

Yuno ia na frente seguido por Meowth. Logo atrás vinham o patrulheiro e o cadete. Eles caminharam calmamente pelo posto, mas Yuno não deu nenhum sinal de haver algo escondido ali.

Parece que Joseph, não queria usar um lugar que já fora alvo de uma atentado. O próximo estabelecimento era a Livraria e Papelaria Estudar é Bom. Ela ficava a mais ou menos um quarteirão de onde eles estavam, do outro ado da rua.

Eles atravessaram a rua e chegaram a Livraria. O local era impressionante, um local amplo com muitas estantes distribuídas, prateleiras com material escolar, tudo altamente inflamável. Havia pelo menos umas trinta pessoas ali dentro, mais os funcionários. Muitas pessoas entra as estantes e algumas sentadas na mesas de leitura. Felizmente não havia nenhum fumante no local. Uma grande placa garantia isso.

Eles entraram no local e começaram a fazer a busca pela possível bomba. Eles começaram pelos fundos onde seria mais fácil esconder algo sem ser visto. Logo na primeira estante Yuno assumiu a postura familiar. Havia uma bomba ali. Cristian franziu a sobrancelha quando identificou essa bomba.

- Essa bomba é diferente das demais, contem um alto poder destrutivo. E em contato com esse material inflamável, causaria um incêndio que levaria dias para ser controlado. Fale com aquela moça que está no caixa. Explique a situação  e comece a remoção das pessoas. Elas devem manter uma distância de um quarteirão daqui. Quando você terminar a evacuação, permaneça fora do prédio,até que eu desarme essa bomba. Eu tenho dez minutos para fazer  isso. Leve essa mochila e Yuno com você.

off: Se tiver alguma coruja, traz um para mim.
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Mensagem por Henri Sollari Ter 05 maio 2015, 00:52

Off: Hoothoots para nós \o/ *pensando seriamente em ser explodido (mentira XD)


O Posto Shaun já fora um local muito moderno. Lembro-me pouco de sua antiga aparência, mas o atual ainda não chegara ao seu 100%. Nossa passagem ali foi rápida já que Yuno não sinalizou a presença de uma bomba. O local mais próximo era a livraria.

Quando entramos, percebi que havia uma boa quantidade de pessoas, mais ou menos umas trinta sem contar os funcionários. Seguimos direto para os fundos, pois seria um bom local para esconder uma bomba. Enquanto passávamos, algumas pessoas nos observavam um pouco assustadas. Dois cadetes com seus pokémons expostos (e três bombas na mochila) não era uma cena muito discreta.

Mal chegamos na primeira estante e o canino já anunciava a presença de uma bomba ali. Estava tranquilo de termos achado logo, mas logo recebi uma péssima notícia. O artefato era de um tipo diferente das anteriores e com um poder destrutivo maior. A situação ficara muito delicada. Ao saber de tanto caos que a bomba causaria caso explodisse, cerrei meus punhos com ira. Sinceramente não conseguia entender a lógica dos gangsteres. Muitas vidas inocentes seriam ceifadas, principalmente crianças e idosos.

Cristian me passou as ordens do que eu deveria fazer. No primeiro momento eu fiquei preocupado com ele, pois ficaria sozinho na luta contra a bomba. Por outro lado, eu precisava retirar aquelas pessoas dali. Tomei a mochila e chamei Yuno para que me acompanhasse. Me aproximei da moça que estava no caixa e olhei diretamente em seus olhos tentando passar seriedade, mas ao mesmo tempo a calma que a situação exigia.

– Ouça-me com atenção e mantenha-se calma. Localizamos uma bomba dentro da construção. Há um patrulheiro que já está desarmando-a, mas mesmo assim precisamos retirar todas as pessoas daqui e leva-las a uma distância de um quarteirão daqui para garantir a segurança.

Por ser jovem, eu não sabia que reação ela teria, mas Meowth estava preparado para me ajudar. Ainda me preocupava com Cristian, ele teria somente dez minutos para analisar o novo tipo de bomba e conseguir desarmá-la. Peguei meu celular e marquei o alarme para tocar a dez minutos, assim poderia acompanhar o tempo que tínhamos.
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Mensagem por Athena Sáb 09 maio 2015, 19:17

Apesar de ter falado baixo com a moça, algumas pessoas ouviram o que ele disse. Uma moça colocou a mão na boca assustada e arrastou a amiga para fora o prédio. Ela quase não teve tempo de colocar o livro de volta na prateleira.

Um senhor e bengala olhou para Henri, como se a culpa fosse dele e também foi atrás da moça.

A recepcionista da loja pensou por um momento tentando achar a melhor solução para o problema.

- Vamos ter que avisar as pessoas pessoalmente. Tente não falar sobre a bomba,  caso contrario teremos um tumulto aqui. Diga apenas que precisamos evacuar a loja com rapidez e diga a distancia que eles devem manter aqui. Eu vou fazer isso  pelo lado direito e se você for pelo lado esquerdo, nos encontraremos no meio da loja.

Henri achou que a moça lera a sua mente, mas fez a sua parte e juntos conseguiram com uma certa rapidez esvaziar a loja.

Quando ele passou por Cristian ele estava concentrado em desarmar a bomba. Seu semblante tinha aspecto preocupado e ele não desviou o olhar do que fazia quando Henri passou. Logo a loja estava vazia, somente Henri, Cristian e os pokemon permaneciam na loja.

- Qua bom que a evacuação o local ocorreu sem problema. O mesmo não está acontecendo aqui. Quero que leve  a mochila e Yuno para fora o prédio. A situação está delicada e eu não quero nenhuma preocupação em  minha mente. Yuno vá com Henri, eu logo estarei com vocês.

Embora Yuno oferecesse alguma resistência, eles saíram como Cristian solicitara. Eles ficaram a uma distancia segura a espera do patrulheiro. Henri olhou em seu relógio, haviam se passado dez minutos e nada de Cristian aparecer, pelo menos nada havia explodido.

off: Não esquece de trazer um normal e um shiny pra mim tá.
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Mensagem por Henri Sollari Dom 10 maio 2015, 15:50

off: Pode deixar o7
off²: Já está curada?


Mesmo tendo o cuidado para falar baixo, algumas pessoas conseguiram me ouvir e ficaram assustadas. Era estranho o olhar de algumas pessoas para mim. Dava a entender que parecia que nós cadetes que atraíamos coisas ruins. Por outro lado, a jovem havia reagido muito bem e até deu uma ideia para a evacuação. Iríamos nos dividir e falar pessoalmente com cada um. Não mencionaríamos a presença de uma bomba. O argumento que usei era que um Stunky havia fugido de sua treinadora e ameaçava soltar um gás fedorento no local. Em pouco tempo o local estava vazio.

Quando estávamos somente Cristian, eu e nossos pokémons no local, o patrulheiro me deu ordens para deixar o local e levar a mochila com as bombas e Yuno. A atitude dele era boa, mas não tirava minha preocupação com ele. O artefato explosivo estava sendo desafiador.

Yuno resistiu um pouco em deixar seu treinador para trás, mas logo consentiu. Já do lado de fora, os dez minutos haviam se passado e nada de Cristian ou de explosão. A tensão dentro de mim era grande, nos próximos segundos ou uma grande explosão ocorreria causando a destruição de quase todo o quarteirão e a morte do patrulheiro, ou ele sairia triunfante de lá. As pessoas esperavam ansiosas para que o suposto Stunky fosse retirado do local e assim pudessem retornar para a loja. Outras que passavam pela rua ficavam curiosas do porquê daquela aglomeração. De qualquer modo, os cochichos eram muitos.
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Mensagem por Athena Ter 12 maio 2015, 11:22

O tempo passava lentamente e não havia noticias sobre o patrulheiro. O silencio era um bom sinal, ele estava tentando.

O grupo estava localizado no entroncamento com a Rua da Flores. Várias pessoas que passavam, ficavam curiosas com o grupo que mantinha ali. Todos olhavam ansiosos para a loja na esperança de ver o pokemon ser retirado. Com o tempo outras hipóteses foram levantadas. Desde uma bomba, até a possibilidade de um cadáver ter sido encontrado. A imaginação dessas pessoas corria solta. Um rapaz vei perguntar a Henri se eles seriam vacinados contra a doença que aquele pokemon havia espalhado no local.

Quanto mais demorava, mais hipóteses apareciam. Contudo Henri estava mais preocupado com a situação real. Ele só podia imaginar o que estava se desenrolando no interior da loja. Sua maior preocupação era com o patrulheiro que estava exposto a esse perigo. Eles haviam estado em vários lugares, mas não havia nem a sombra de um rastro de Joseph. Aquela mente doentia que era responsável por tudo que estava acontecendo nessa região.

Yuno levantou as orelhas e se colocou em alerta. Ele estava pressentido que algo iria acontecer. Vendo a reação do pokemon Meowth também se colocou em alerta. Parece que teriam o desfecho desse episódio.

As pessoas ao redor sentiram o clima e ficaram em silêncio, todas olhando na direção da livraria. Parecia que o tempo havia parado. A expectativa era grande, mas logo patrulheiro surgiu na porta e veio caminhando na direção do grupo.

Ele parecia cansado e abatido. Estava desgrenhado e suas mãos sangravam levemente em alguns cortes. Quando ele se aproximou, as pessoas fizeram um circulo ao seu redor, para obter informações em primeira mão sobre o assunto.

- O perigo passou e vocês podem retornar a livraria. Infelizmente o pokemon escapou por trás, mas nós continuaremos em sua perseguição. Desculpe-nos o transtorno. Podem retomar suas atividades normais. Vamos continuar a perseguição do pokemon.

Yuno correu até o patrulheiro, que abaixou para receber o cumprimento. Uma cena comovente, Yuno lambia o rosto do patrulheiro querendo mostrar que sentiu sua falta e o patrulheiro fazia carinho em seu pelo como retribuição.

O patrulheiro se aproximou de Henri com o rosto preocupado. Ele passou um papel a Henri, enquanto fazia um carinho na cabeça de Meowth.



Vocês se acham espertos, mas vamos ver se vocês matam essa charada.
Como podemos matar o futuro?

  


off: Estou melhor obrigada.
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Mensagem por Henri Sollari Ter 12 maio 2015, 12:23

A tensão aumentava. Os cochichos eram frequentes. Percebi que algumas pessoas já refutavam a história do pokémon fedorento e levantavam outras hipóteses como a presença de uma bomba (que era a certa) ou o achado de um corpo. Um homem se aproximava de mim e perguntava sobre a necessidade de uma vacinação devido a possibilidade de um contágio. Eu o informei que não seria necessário já que o pokémon estava vacinado e não havia liberado o gás ainda. Respondida a pergunta, voltei minha atenção para a loja. Estava muito preocupado com a segurança de Cristian e não ter notícias me consumia por dentro.

Percebi que Yuno levantava as orelhas como se algo fosse acontecer. Meowth, ao perceber a ação do canino, também ficava mais atento. O felino estava se empenhando em aprender com Yuno e assim melhorar suas habilidades. Todos no local perceberam que algo iria acontecer e permaneceram em silêncio. Por um momento eu ouvia somente a minha respiração acelerada e ansiosa.

Diante dos meus olhos, eu via o patrulheiro surgir da loja. Apesar de apresentar um físico muito abatido e algumas feridas, Cristian estava bem. As pessoas logo se aproximaram dele e começaram a bombardeá-lo com perguntas. O homem explicava pacientemente a situação e liberava a entrada para a loja. Enquanto as pessoas se dispersavam e eu me despedia da atendente que havia ajudado, Yuno correu em direção ao mestre o lambia afetuosamente. O canino tinha uma relação muito forte com o patrulheiro.

O homem se aproximava de mim com uma expressão de preocupação e me entregava um papel. Não pude acreditar no que estava lendo. Primeiro senti um pouco de raiva, pois o maldito apocalipse tinha colocado Cristian e eu numa espécie de brincadeira doentia com charadas. Mas logo depois me preocupei sobre o próximo local. Como podemos matar o futuro? Pensei por um momento enquanto olhava ao meu redor.

─ Cristian, só pode ser um lugar onde tenha muitas crianças. A única forma de matar o futuro é impedir que ele aconteça e, sem crianças, não há futuro.

Apesar de ter encontrado a resposta, eu não me sentia feliz por isso. Que espécie de mente doentia sentiria prazer em ferir crianças indefesas? É assim que os apocalipses entendem por fazer justiça? Eu não conseguia entender essa lógica e eu sentia o ódio por tais tipos de pessoas crescer dentro de mim.
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Mensagem por Athena Qui 14 maio 2015, 14:58

Joseph parecia estar brincando com os cadetes. Um bilhete macabro, só podia sair de uma mente doentia, isso parecia ser comum entre os gangster.  Sua filosofia de vida era espalhar o caos e a desordem, com o objetivo de envolver o maior número de pessoas possíveis. Contudo Joseph resolvera atingir a parte onde o efeito seria maior. Crianças deveriam ser protegidas, e a possibilidade delas se machucarem deixou  Henri furioso.

O alvo seria uma escola ou uma creche, com certeza era o lugar onde haveria um maior número de crianças por perto. Eles não tinha muito tempo para isso, se Joseph estivesse seguindo o mesmo padrão, a escola deveria estar na região.

Não precisaram procura muito, logo avistaram um lindo Phanpy pintado em um muro. Na placa estava escrito 'Escola infantil Pequeno Phanpy'.

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Havia uma movimentação muito grande nos portões da escola. Pelo horário, deveria a saída do período da tarde. Havia um movimento constante de mães em buscas de suas crianças. No portão principal havia uma funcionária que entregava as crianças para sua mãe ou responsável que vinha busca-las. Ela seria a pessoa indicada para permitir que eles entrassem no interior da escola e verificar a possibilidade de haver uma bomba ali.
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Mensagem por Henri Sollari Qui 14 maio 2015, 22:06

O alvo seria um lugar com grande movimentação de crianças, talvez uma escola ou creche. Seguindo o padrão da mente doentia que estava por trás de tudo isso, resolvemos procurar pelas proximidades. Não demorou muito até encontrarmos a Escola Infantil Pequeno Phanpy.

A grande movimentação de pessoas indicava que era o horário da saída. Tal notícia era ótima, pois não correria o risco de nenhuma criança sair ferida. Percebemos que havia uma funcionária responsável para entregar as crianças às suas mães. Ela seria a pessoa que nos ajudaria na entrada do local.

Cristian ainda estava fadigado e eu iria preservar o máximo que pudesse o meu companheiro. Tomei a dianteira e chamei a mulher a parte.

─ Boa tarde! Eu sou o cadete Henri e este é meu líder patrulheiro Cristian. Peço que ouça com atenção. Estamos em uma investigação em busca de artefatos explosivos e suspeitamos de que possas haver algo nesta escola. Gostaríamos de ter livre acesso ao lugar para sanar qualquer suspeita. Todas as crianças estão saindo do prédio? É necessário que os funcionários, professores e a diretora também o façam
.
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Mensagem por Athena Sex 15 maio 2015, 13:17

O patio da escola estava cheio de crianças que corria de um lado para outro, com seu barulho costumeiro. Mães se acumulavam no portão, por isso Henri teve que ser o mais discreto possível.

A funcionária da escola manteve o sorriso, como um máscara. Porem seus olhos mostravam um interior aterrorizado. Como uma boa profissional ela manteve a calma e tentou controlar a situação.

- Vocês podem entrar, vão até a secretaria e procurem a Diretora. Seu nome é Nathalia. Passem pelo pátio,sigam o corredor, é a terceira porta a direita. Ela irá orienta-lo. Pode deixa que eu controlo as crianças para ficarem quietas.

A mulher, permitiu que eles entrassem e indicou a direção que devia seguir. Enquanto caminhavam, pode ouvir a voz dela organizando as crianças.

- Muito bem crianças, Vamos fazer uma demonstração de como vocês são comportadas e treinaram muito bem como devemos proceder em caso de incêndio. Sei que vocês vão deixar suas mães orgulhosas.

Assim que ela terminou de falar um leve tumulto tomou conta do pátio, várias crianças se movendo ao mesmo tempo em direção ao portão. Elas formavam várias filas e cada um sabia exatamente onde deviam ficar. Os maiores levavam os menores, e em pouco tempo o pátio tinha se silenciado..


- Perfeito crianças, vocês diminuíram a marca em cinco segundos. Meus parabéns. Os dois oficiais  ficarão impressionados com a atitude de vocês.

A crianças mantinham os olhos fixos nos pokemon que acompanhavam os dois. Yuno e Meowth caminhavam ao lado de Cristian e Henri. Yuno já usando seu faro em busca de algum sinal de perigo. De onde estavam podiam ver o corredor onde deveriam ir.
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Mensagem por Henri Sollari Sex 15 maio 2015, 13:35

A funcionária me ouviu com atenção. Ela manteve sua postura e agiu profissionalmente, apesar de estar preocupada com a situação. A mulher nos informou que deveríamos falar com a Diretora e que cuidaria de organizar as crianças e mantê-las quietas. Assim, nossa entrada estava liberada.

Pude ouvir as instruções que a mulher dava para as crianças e, olhando por cima do ombro, percebi que as pequeninas estavam se organizando em filas. Tudo seria feito como um treinamento para casos de incêndio. Não deixei de parabenizar, em minha mente, o raciocínio rápido da mulher.

Yuno já mantinha-se alerta, assim como Meowth que prestava atenção em cada movimento do canino. Já havíamos passado pelo pátio e seguíamos pelo corredor. Segundo a indicação da mulher, entramos na terceira porta à direita.

─ Bom dia senhorita Natália. ─ Expliquei toda a situação para a Diretora, assim como havia feito antes com a funcionária. ─ Então, precisamos apenas que você nos dê livre acesso e que, se possível, nos ajude a evacuar os funcionários e professores.
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Mensagem por Athena Sáb 16 maio 2015, 16:05

A diretora era jovem, com mais ou menos vinte e dois anos. Mantinha um postura profissional, que garantia a quantidade de crianças que frequentavam o local. Mantinha a escola organizada e com funcionários capacitados.

Ela ouviu atentamente o que os dois informaram e pensou por um momento antes de se dirigir aos dois.

- Uma ameaça de bomba. Quando eu vi vocês entrarem na escola, imaginei que haveria algum problemas. Alguns cadetes, amigos meus, vem aqui com frequência, ministrando palestras para as crianças, mas normalmente eles vem em horário escolar. E como vocês puderam notar, as crianças já estão encerrando o expediente. O espaço da escola está aberto para que vocês façam a vistoria. Dentro de mais ou menos vinte minutos não haverá nenhuma criança presente. Os professores já estão saindo, mas eu vou avisa-los para que eles se apressem. Você crê na possibilidade de haver algum item no pátio, onde as crianças estão?

Cristian garantiu que não havia nada no pátio. Yuno era Expert no  assunto e não havia detectado nada enquanto passavam por ali.

Ela se levantou e caminhou para a porta de saída. Caminhado em direção a uma grande porta ao lado, a sala dos professores, ela perguntou a eles.

- Fiquem a vontade, se precisarem de algo, me procurem no portão de entrada. Eu irei para lá assim que avisar aos professores.

Ela entrou na sala e após alguns minutos vária mulheres saíram apressadas de lá. Eram as professoras que se dirigiam ao estacionamento. Elas olhavam para eles com um misto de curiosidade e admiração. algumas olhavam para eles com um olhar que parecia dizer mais que isso. Mas Cristian nem reparou nelas e se voltando para Henri, elaborou um plano de ação.

- Espero que essa vistoria não resulte em nada. Porém, embora eu deseje isso, a probabilidade de encontrarmos algo é muito grande. Vamos começar pelas salas de aula, depois a biblioteca, o refeitório e as demais dependências da escola.

Embora Herni notasse como ele estava cansado e abatido, Cristian se mantinha ativo e organizado. Eles se dirigiram para as salas de aula.
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Mensagem por Henri Sollari Seg 18 maio 2015, 01:59

Percebi que a diretora era bem jovem, mas mesmo assim mantinha a postura profissional e nos ouvia atentamente. Ela nos dava livre acesso e confirmava que já estava no horário de saída das crianças, o que era uma ótima notícia, e confirmava que avisaria aos professores para se retirarem o quanto antes. Após Cristian garantir que o pátio estava seguro, a diretora se levantava e caminhava em direção à sala dos professores.

Ao serem avisadas, as professoras saíam apressadas da sala. Mais uma vez éramos bombardeados com diferentes tipos de olhares.

─ Muito obrigado pela sua ajuda, Natália! Procure manter-se em um lugar seguro, cuidaremos do resto.

Cristian se mantinha concentrado e já elaborava o plano de ação. Primeiro começaríamos pelas salas de aula. Mesmo cansado, o patrulheiro estava dando tudo de si. Caminhamos em direção às salas de aula.
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Mensagem por Athena Ter 19 maio 2015, 11:40

Com tudo acertado com a diretora, os funcionários e as crianças em segurança, eles podiam efetuar uma vistoria. Seus sentimentos eram conflitantes, se eles achassem uma ou mais bombas no local, significava que haviam entendido a mensagem do bilhete. Isso também indicava o nível de sanidade da pessoa que estava praticando esses atentados.

Se não encontrassem nada, significava que as crianças não correriam nenhum perigo, mas eles teriam interpretado mal a mensagem e alguém mais estaria em risco.

As salas de aula eram no primeiro andar, e eles se dirigiam a escada. Eles haviam subido o primeiro lance, e estavam no patamar intermediário da escada quando Yuno parou e se posicionou próximo a uma lixeira no local. Cristian olhou em seu interior e pareceu aliviado com o que encontrou.

- Perece que é uma bomba mais fácil de desarmar, ela tem um alto poder destrutivo. ainda bem que ninguém colocou nada na lixeira. Você está vendo esse fio, se ele for rompido a bomba explode.

Ele moveu a bomba com a mão e a virou expondo mais três fios coloridos, A bomba não podia ser retirada da lata de lixo e havia pouco espaço para manuseá-la. Cristian tirou um pequeno alicate de seu bolso, para cortar os fios.

- As cores dos fios não dizem nada, você deve corta-los na sequencia certa, caso contrario irá acionar a bomba. Você deve observar a sequencia dos reles. Para você deve parecer igual, mas a  posição que ele é colocado determina a ordem que você deve cortar os fios.


Ele posicionou o alicate e com muito cuidado foi cortando o fio um a um. a tensão era grande. A tensão era grande, a vida dos dois corria imenso perigo. Qualquer movimento errado e a bomba seria acionada. E com a quantidade de material explosivo que eles estavam carregando, significaria morte certa.

Contudo, Cristian tinha muita habilidade e desarmou a bomba rapidamente. Aliviado, ele acondicionou a bomba na mochila.

- Parece que conseguimos interpretar adequadamente  bilhete. Vamos continuar a busca, pois podemos encontrar mais artefatos neste local.

Eles continuaram a subir as escadas e começaram a verificar nas salas de aula.
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Mensagem por Henri Sollari Qua 20 maio 2015, 12:24

Enquanto caminhávamos pela escola, ainda havia a leve chance de termos interpretado errado a charada do apocalipse. Por um lado, as crianças não correriam risco, por outro, outras pessoas estariam correndo risco sem saber.

Depois de termos subido umas escadas, Yuno fez sinal de alerta para uma lixeira. Cristian logo se aproximou e identificou a bomba. O patrulheiro me explicava que esta era mais fácil de desarmar, mas devido sua constituição, ela não poderia ser retirada dali antes de ser desarmada. Se um dos fios se rompessem, a bomba seria acionada isso sem contar as outras quatro que tínhamos na mochila.

Prestei atenção na explicação do patrulheiro enquanto ele tirava seu alicate e começava a manusear o artefato. Eram muitos fios que deviam ser cortados na ordem certa senão a bomba também seria acionada. Era muita sorte o fato de nenhuma criança ter jogado algo naquela lixeira. Realmente o gangster possuía uma mente doentia.

Com todo o cuidado, Cristian ia cortando os fios na ordem correta. As nossas vidas estavam, literalmente, por um fio.

Apesar da dificuldade, a habilidade de Cristian prevaleceu e conseguiu desarmar a bomba sem nenhum problema. Após a bomba ser depositada na mochila, seguimos subindo as escadas para checar se não haveria mais bombas pelo local.
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