Pokémon Shinki Adventures RPG
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II - Primeiros passos como cadete

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Mensagem por Bianca.red Dom 28 Ago 2016, 23:43

off: sim )o)
off¹: será que eles vão sobreviver a esse encontro?  Twisted Evil
off²: se eu errar em alguma coisa me avisa =p

Dia 4  14:01



Curioso com a identidade do estranho, aparentemente conhecido seu, que havia sido tão gentil pagando por toda a refeição, Henri logo pedia uma nova porção de doces para os seus pokemon, enquanto terminava sua sobremesa e tentava imaginar quem poderia ser essa pessoa. Assim que a nova porção de chocolates chegou, seus pokemon atacaram com tanta vontade quanto a primeira, logo acabando com todos satisfeitos, incluindo Trapinch, que acabou caído de barriga pra cima, muito feliz.

Depois de retornar todos os seus pokemon, Henri estava prono para ir até a praça, ainda sem conseguir imaginar quem era essa pessoa que iria encontrar e muito menos porque de se encontrar fora do restaurante. Pensando em algumas possibilidades, boas e ruins, Henri logo seguiu se caminho, não demorando muito para encontrar a raça e um banco para se sentar, achando curioso o lugar estar sem nenhum movimento.

Quando já estava imaginando que tinha ido para o lugar errado ou que a pessoa tinha simplesmente desistido, Henri viu o mesmo homem misterioso que já tinha visto duas vezes naquele dia se aproximando. Olhando agora mais de perto, Henri sentia que conhecia ele e que era muito importante lembrar quem era, mas simplesmente não conseguia.

Spoiler:

- Você lembra de mim, Henri? - perguntou o homem, logo se sentando ao lado do detetive, que naquele momento viu o grande medalhão pendurado no pescoço do outro. Era dourado e tinha um grande "S" entalhado, parecendo quase igual a pulseira que Henri tinha encontrado em casa quando era menor.
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Mensagem por Henri Sollari Seg 29 Ago 2016, 20:13

Off: espero que sobrevivam e.e ia ser bem trágico se encontrarem e morrerem XD
Off²: podexá )o)


Com a resposta enviada e o segundo pedido feito, continuei a comer minha sobremesa com uma certa curiosidade. Quando a segunda rodada de chocolates chegou, não durou muito tempo. Mond e Demon foram os que devoraram mais rapidamente. Han’ei às vezes se distraía brincando com o formato arredondado do doce enquanto Leon demorava um bom tempo só para comer um seguindo todas as normas de etiqueta possíveis.

Assim que terminamos, retornei todos em suas respectivas esferas e segui de volta às ruas. Segui em direção à praça Cascata. Era no mínimo curioso o benfeitor escolher um lugar distante para um encontro. Isso me cutucava o pensamento, mas logo procurei afugentar tais pensamentos.

Assim que cheguei à praça, percebi que a mesma estava estranhamente vazia. Pelo horário, muitas pessoas estavam em seu horário de trabalho, mas nem as crianças estavam ali. Encontrando um banco, me aconcheguei enquanto admirava as árvores vestidas de inverno. “Será que eu demorei muito e ele se canso de se esperar?”

Mal terminara meu pensamento e vi a sombra de alguém se aproximando. Assim que levantei o olhar para a direção da sombra, vi o tal homem esquisito que havia visto anteriormente. De algum modo, aquele homem me era familiar. Tentei buscar em minha memória alguém parecido com ele, apesar de estar quase que totalmente oculto por um capuz, mas foi em vão.

A voz dele ressoou dentro em mim. Minha cabeça doeu como se alguém houvesse me atingido com um tapa. Procurei não exteriorizar a dor que sentira. A pergunta que me fizera e o fato de saber meu nome só confirmavam que já o havia conhecido antes, mas infelizmente não me lembrava de nada. Porém, um detalhe fez meu coração disparar. Minha cabeça doeu mais uma vez. Em seu pescoço, havia um medalhão dourado com um grande “S” entalhado. “Não pode ser!?” Olhei rapidamente para o meu bracelete. “É a mesma inscrição!” Claro que tudo isso podia ser coisa da minha cabeça. Devem existir milhares de objetos com um “S” por Shinki. Tentava cortar as raízes de possíveis expectativas, mas, ainda assim, imaginava que aquele homem pudesse saber algo sobre minha família.

― Perdoe-me, mas, por mais que você me seja familiar, não me recordo. Você é algum amigo de minha mãe? A propósito, obrigado pela refeição. E ainda acertou minha sobremesa favorita. ― Não tirava meus olhos do medalhão. Aquilo poderia ser uma pista preciosa, mas eu não queria ser tão invasivo com alguém que acabara de (re)encontrar.
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Mensagem por Bianca.red Ter 30 Ago 2016, 22:09

off: ia dar uma boa história )o)

Dia 4  14:09



Com uma dor de cabeça bem incomoda, que só atrapalhava nas tentativas de Henri em lembrar quem era aquele homem e de onde eles se conheciam, e isso era irritante, ainda mais depois que o detetive viu o medalhão que o outro estava usando, parecido demais com a única coisa que tinha do seu pai para conseguir ignorar. Por um momento o homem parecia um pouco esperançoso, mas depois de ouvir a resposta de Henri, ele suspirou e ficou um pouco em silêncio.

- Que bom que gostou. Na verdade foi bem fácil, se deixasse você só comia isso quando era menor. - Comentou o homem, rindo um pouco com alguma lembrança, deixando Henri ainda mais curioso e tentando ainda mais lembrar de onde ele o conhecia. - Não devia ficar surpreso por você não lembrar de mim ou talvez nem querer acreditar no que eu vou falar, você era tão pequeno quando eu tive que ir. Quando eu tive que deixar vocês.... - Falou o homem, fazendo outra pausa, como se fosse difícil admitir tudo aquilo.

- Henri, eu sou o seu pai e sei que pedir desculpas nunca vai ser o suficiente por ter sumido por tanto tempo...... - Falou ele finalmente depois de uma pausa, em que ele parecia estar juntando coragem para falar aquilo, logo ficando em silêncio, com medo e ansioso para ver como o detetive reagiria.
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Mensagem por Henri Sollari Qua 31 Ago 2016, 22:14

O homem falava que conhecia meu gosto desde quando eu era pequeno. Enquanto mais ele falava, mais minha teoria ganhava força e minha ansiedade aumentava. As pausas que ele fazia criava um drama ainda maior. Mas tudo se desembocou na grande revelação. “Meu pai!?” Meu coração acelerava. Minhas pernas tremeram, mas mesmo assim me levantei do banco bruscamente ficando de frente pra ele. Meus olhos refletiam toda a surpresa que estava sentindo.

― Co-como? Tenho tantas perguntas... por que você foi embora? Por que decidiu voltar só agora? O que tem feito durante todo esse tempo? ― Disparei as perguntas sem me preocupar com seus efeitos. Diante de mim estava um pedaço da minha história que eu não tinha acesso. Eu não sabia o que sentia por aquele homem, mas queria conhecê-lo... e me conhecer.
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Mensagem por Bianca.red Ter 06 Set 2016, 01:38

off: sorry a demora e o post ruim, fiquei sem tempo x.x

Dia 4  14:17



Quase explodindo de ansiedade e expectativa para finalmente conseguir respostas e descobrir uma parte do seu passado, Henri logo pulava do banco, ficando de pé em frente ao seu pai, querendo ouvir tudo e gravar em sua memória cada detalhe daquela conversa. Toda aquela animação e ansiedade deixava o homem um pouco mais tranquilo, talvez por Henri ter acreditado nele e não ter feito acusações por ele ter ficado distante por todo aquele tempo.

- Filho, eu sei que você deve ter mil perguntas e deve ter até me odiado por um tempo, mas eu quero que você saiba que eu não tive escolhas. - Falou o pai de Henri, fazendo uma breve pausa para olhar em volta, tentando ter certeza que estavam sozinhos, antes de continuar. - Não é seguro ficar falando obre isso aqui, mas saiba que antes mesmo de conhecer a sua mãe, meu trabalho sempre me manteve distante de todos. Tive que me afastar de vocês quando começaram a suspeitar o porque de ficar tanto tempo em um lugar só, indo sempre na mesma cidade, mas agora eles não são mais uma ameaça tão grande, então eu vim atrás de você.

- Eu não tive problemas pra te achar, estou te seguindo já faz um tempo, mas eu tive medo de te assustar ou que você me odiasse por nunca ter dado nenhum sinal de vida, ou do quanto fiquei pensando em vocês durante esses anos. Ainda não sei quanto tempo vou poder ficar aqui, mas não queria perder mais tempo longe do meu garotinho. -


- Espero ainda ter tempo e oportunidade para explicar tudo, mas e você? Meu garoto não é só um cadete, mas também é um detetive! Onde aquele garotinho que não dormia com a luz apagada conseguiu coragem para prender criminosos por ai? - Pergunto o homem, parecendo quase tão ansioso quanto Henri para ouvir tudo o que tinha perdido nos anos que teve que se manter afastado.
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Mensagem por Henri Sollari Ter 13 Set 2016, 00:12

Off: Hieee

Meu continuava a falar. “Meu pai” Era novo para mim poder utilizar tal palavra a alguém diante de mim. Ele parecia ser muito desconfiado sempre checando ao redor e ainda não havia retirado o capuz que cobria seu rosto. Muita coisa a respeito daquele homem eu não conhecia. Era estranho. Sempre tive ansiedade em conhecê-lo, mas era estranho estar ali. Parecia ser um estranho para mim. O tempo fora o culpado por isso. Como eu poderia amar alguém com quem nunca convivi? Nunca pensei que seria fácil...

― Comecei a carreira como cadete há poucos dias. Tem sido uma experiência nova. ― Falei um pouco desconcertado. Ele era meu pai, mas não poderia dar detalhes sobre a vida de um cadete. ― Mas me diga, o que é isso que tem feito que fez com que você se afastasse? E não vai tirar esse capuz?
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Mensagem por Bianca.red Ter 20 Set 2016, 23:23

off: sorry a demora e o post ruim, fiquei sem tempo x.x *again

Dia 4  14:22



Ainda se acostumando com a ideia de estar na frente do seu pai, de estar finalmente falando com ele e tando a chance de finalmente conhecê-lo, Henri se sentia meio perdido, com tantas perguntas e querendo saber tanto do homem que mal conseguia escolher o que perguntar primeiro. Não se sentindo muito a vontade para falar do seu trabalho como cadete ou como detetive, Henri logo queria saber mais sobre o pai, principalmente o motivo de tanto mistério, não tirar o capuz e falar tão pouco do que o manteve afastado e sem dar nenhuma noticia durante todos aqueles anos.

- Eu entendo que você queira saber mais filho, mas aqui não um bom lugar. Acredite, eu só quero te manter seguro, mas se você vier comigo para um lugar mais seguro eu prometo explicar tudo, cada minuto que eu tive que ficar longe de vocês. O que me diz? - Perguntou o homem, já se levantando e parando um pouco afastado, esperando para ver se o detetive o seguiria ou se iria preferir ficar ali, onde aparentemente era perigoso demais para o pai de Henri poder se explicar.
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Mensagem por Henri Sollari Qui 29 Set 2016, 10:45

Ele parecia estar muito na defensiva. Eu não sabia o que estava acontecendo na vida dele ou quem o estava perseguindo, mas isso certamente o deixava incomodado. Sem respostas para minhas perguntas, meu pai apenas se levantou e me convidou para um lugar mais seguro. Entendi a preocupação dele e me levantei do banco.

― Claro! ― Me dirigi até o caminho que levava à delegacia de polícia. ― Se está preocupado com algo, podemos conversar na delegacia. Lá é o lugar mais seguro para nós podermos conversar mais profundamente e posso tentar conseguir alguma segurança para você dependendo do que esteja acontecendo.

Eu o fitava enquanto deixava meu corpo totalmente virado para a direção da delegacia. Ainda era estranho o fato de se manter oculto sob o capuz. “Será que ele pensa que está sendo perseguido ou observado?”
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Mensagem por Bianca.red Qua 19 Out 2016, 00:38

off: sorry o post curto depois de demorar tanto pra postar =x

Dia 4  14:28



Curioso e preocupado ao ver seu pai tão na defensiva esquivo, como se estivesse com medo de estarem sendo observados ou como se alguém o estivesse perseguindo, Henri logo concordou com a ideia de irem para um lugar mais seguro e como cadete, o melhor lugar que Henri pode imaginar foi a delegacia. Mas para a sua surpresa, essa ideia pareceu não agradar muito seu pai, que ainda parecia bem incomodado de ainda estarem ali na praça, se virando para ver até mesmo quando o vento balançava as folhas das árvores.

- Os cadetes não podem fazer nada por mim. - Respondeu ele, parecendo estar pensativo olhando em direção da delegacia, antes de voltar sua atenção para Henri. - Não posso ir com você na delegacia, já é arriscado estarmos aqui juntos, então venha logo. Existe um lugar aqui em Nyender seguro, onde poderemos conversar pelo tempo que quiser, mas você vai ter que confiar em mim. - Falou ele, oferecendo de novo a mão para que Henri o seguisse, mas antes que o cadete pudesse responder, seu pai pareceu perceber algo que o desanimou um pouco, fazendo a mão voltar a ficar ao lado do corpo, quase como se tivesse desistido.

- Mas eu também entendo se você não confiar, afinal até a pouco eu era só um estranho, um completo ausente na sua vida. Se esse for o caso, se você precisar de um tempo para absorver tudo o que disse, eu entendo, mas teremos que nos separar aqui, então quando estiver pronto eu volto a te encontrar. - Comentou ele, tentando esconder o quanto estava apreensivo de receber uma resposta, mas não conseguindo.
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Mensagem por Henri Sollari Qua 19 Out 2016, 23:34

Off: Ela está vivaaa \o/ Brincadeira, moon XD Sei que quando a vida aperta, tudo vira um pequeno caos e.e

Assim que o convidei para a delegacia, percebi que ele não ficara confortável. Além disso, sempre estava preocupado em olhar pelos arredores como se procurasse algo (ou talvez no desejo de não encontrar esse “algo”). Sua resposta era um pouco vaga. “Como assim é arriscado ir à delegacia!?” Estarmos no meio de uma praça deserta era mais arriscado ainda. Mas eu não sabia o que estava acontecendo de fato com ele então tentava ser compreensivo. Quando ele propôs me dar um pouco mais de tempo, dei logo um passo em direção a ele. O tempo é um bom conselheiro, mas, em relação ao meu suposto pai, poderia ser uma oportunidade de perdê-lo e, assim, perder minhas várias perguntas.

― Não! Quero dizer... ― Levei a mão à cabeça sentindo um misto de confusão e embaraço. ― Vou com você. Não sei o que está acontecendo contigo, mas não posso perder esta oportunidade. ― Dei outro passo à frente e tentei esboçar um sorriso.

Não sei se era pelo fato de não ter convivido com ele, mas esse reencontro com meu pai não era como imaginara. Não estava sentindo toda a emoção que pensei que sentiria. Apesar de tudo, ele continuava a ser um estranho. Talvez o fato de ainda se ocultar por um capuz atrapalhasse no meu exercício de empatia.

― Então... para onde vamos?
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Mensagem por Bianca.red Seg 24 Out 2016, 21:55

off: no problems, já imaginava que vocês já estariam até vendo a data do meu funeral com o tempo que eu sumi daqui XD

Dia 4  14:44



Quanto mais conversava com seu pai, Henri ficava cada vez mais perdido e sem saber o que pensar direito, só conseguindo ter certeza que seu pai estava envolvido em algo grande e muito perigosa, e também que não importava o que teria que fazer, o detetive não iria perder aquela chance, que poderia ser unica de finalmente conhecer seu pai. Isso pareceu animar o homem, que ainda sem revelar o rosto, começou a guiar Henri para fora daquela praça.

- Para um lugar seguro, me perdoe, não posso falar muito mais aqui. - Respondeu o pai do Detetive, deixando a praça para trás, enquanto seguia para uma parte mais remota e menos movimentada da cidade, o que não ajudou muito Henri a se sentir mais a vontade com tudo aquilo. Depois de um tempo, eles entraram em um beco bem sujo, que tinha uma porta meio escondida que dava acesso ao prédio ao lado. Henri ficou a alguns passos de distância, observando seu pai mexendo em algumas chaves antes de começar a abrir a porta.

Enquanto observava, Henri teve uma sensação estranha, mas antes que ele pudesse ter certeza do que era ou do que estava acontecendo, ele se sentiu sendo erguido do chão e algo tentar puxar sua mochila, quando não conseguiu o cadete foi arremessado contra a parede do beco com uma força enorme. Sua visão estava embaçada, tudo parecia confuso, exceto a dor que estava sentindo no ombro direito (que foi o que atingiu a parede) e o fedor que estava sentindo por ter aterrissado em algumas sacolas de lixo.

Sua mochila não estava mais com ele, mas parecia que suas pokeballs uns poucos itens estavam caídas na sua frente, mas o que mais preocupava Henri foi levantar o rosto e ver seu pai com sua mochila nas mãos, olhando para ele ao lado de um pokemon estranho.

- Acabe logo com isso. - Foi tudo que Henri ouviu, antes de ver o pokemon preparar um ataque, que aquela distância faria muito mais que apenas deixar o detetive tonto ou com um pouco de dor...
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Mensagem por Henri Sollari Qua 26 Out 2016, 01:36


Off: Eu já tinha comprado minha tocha e meu garfão XD




Primeiros passos como cadete
A revelação da farsa


Assim que confirmei que o acompanharia, percebi que sua feição melhorara um pouco. Logo estávamos deixando a praça. Sobre o destino, apenas me disse que era para um lugar seguro. Sem mais detalhes. Desde o início desse estranho encontro, não esperava uma reposta mais esclarecedora.

Aos poucos íamos nos distanciando do centro e indo para a periferia. Para um lugar bem mais deserto sendo específico. Isso era um pouco inquietante. Na verdade, eu estava agindo como um péssimo cadete ao deixar minhas emoções definirem minhas ações. Eu acabara de conhecer esse homem e já estava confiando nele? O que poderia me garantir que não era algum gangster com informações sobre meu passado tentando me enganar? E por que se ocultar por baixo desse capuz por todo esse tempo? Meu instinto me incomodava, mas minha curiosidade era tão grande quanto à de Han’ei.

Seguimos por um beco um tanto imundo e paramos em frente a uma porta que levava ao prédio lateral. Algo estava estranho ali. Repentinamente, senti meus pés se soltarem do chão e me percebi sendo erguido no ar por algo. “Pokémon psíquico?” Tentei me soltar, mas a força sobrenatural que me erguia era mais poderosa. Senti minha mochila começar a se soltar de mim, mas a agarrei com força. Bastou isso para que eu fosse arremessado como um objeto qualquer.

Fui de encontro à parede do beco e caí próximo a algumas sacolas de lixo. Imediatamente senti meu ombro direito doer. Fora ele que sofrera o impacto na parede e agora protestava. Minha visão estava embaçada e minha mente um pouco embaralhada. Percebi que minha mochila não estava mais comigo, mas alguns dos meus pertences estavam caídos um pouco mais à frente. Levantei o olhar e avistei o homem que se dizia ser meu pai com minha mochila em mãos. “Não acredito que fui tão estúpido.” Me senti literalmente como o lixo que me cercava. Fui fraco e agora estava pagando por isso.

A voz do homem ecoou para que o pokémon me atacasse, que por acaso eu não conseguia identificar devido a minha visão ainda estar se acostumando de novo. Precisava agir rápido. Me arrastei até a pokébola de Han’ei e a toquei para que liberasse o felino.

― Han’ei, protect!

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Mensagem por Érica Dom 27 Nov 2016, 16:43

Off: assumindo tua rota \o/ espero que se divirta ^^




O jovem não agia como um oficial, abaixando sua guarda e confiando em um homem que poderia estar o atraindo para uma armadilha. Seu instinto o dizia para recuar, mas a curiosidade foi mais forte e Sollari seguia em frente. O local onde pararam era afastado, sujo e deserto. Henri sentia algo estranho, mas percebeu tardiamente que havia cometido um erro.

O ombro estava dolorido, o ambiente fora de foco, e em sua mente a autoaversão por se deixar enganar tão facilmente. Embora a tontura, o Cadete ouvia o comando do homem, saltando para a esfera vermelha e branca de seu inicial. A dor no ombro se tornando mais intensa a qualquer movimento realizado, mas a necessidade de proteção era mais importante. O brilho branco dando forma ao felino era um alivio, bem como a barreira verde que envolvia a dupla.

O Meowth silvava para o oponente, mostrando garras e dentes para o mesmo. Lentamente, Henri conseguia ver as coisas mais definidas, percebendo um Beheyeem ao lado do ladrão que estava com sua mochila. A Potion caída perto de um saco de lixo, o vidro trincado devido à queda, mas não havia quebrado. Uma Persim Berry não estava muito longe do felino.

O homem com capuz suspirou, balançando a cabeça de forma negativa. Atrás do mesmo a saída do beco, próximo a porta para o prédio. Rotas de fuga ao seu alcance, enquanto Henri se via encurralado.

-Não torne as coisas piores para si mesmo.

A voz se mantinha calma e macia, o mesmo tom de voz que se usa com alguém que está deixando o mundo. A sombra de um Pokémon voador passou pelo oficial, atraindo brevemente seu olhar. A Pokémon borboleta encontrada no belo e florido Mitsue Garden, em meio a um beco sujo, era uma visão estranha. Quando percebeu que ela segurava uma Pokébola em suas pequenas mãos, entendeu o que estava ocorrendo. Cadete e Meowth saltaram para o lado, fugindo do ataque do Pokémon que era liberado. O chão queimado e, ironicamente, Growlithe mirando a dupla enquanto rosnava. A borboleta se mantinha pousada docemente em uma corda de varal acima do lugar, como se não estivesse envolvida com o que estava ocorrendo.
Érica
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Mensagem por Henri Sollari Dom 27 Nov 2016, 22:13



Off: Bem-vinda, Mel  cheers




Primeiros passos como cadete
Contra-ataque


Quando alcancei a esfera, senti a dor no ombro. Eu não tinha conhecimentos médicos, mas a articulação de meu ombro poderia estar deslocada. O melhor a fazer era me manter o mais imóvel possível. Ver meu felino se materializar me aliviava, principalmente por sua resposta de execução fora rápida o bastante para nos proteger do ataque lançado.

Minha visão retornava ao pouco e consegui identificar o pokémon ao lado do impostor. O homem segurava minha mochila, mas dois de meus itens estavam jogados pelo chão. Enquanto eu observava o ambiente, minha mente trabalhava. Nem ao menos me importei com a fala do meu “pai”. Ele estava na vantagem. Eu estava ferido e ele tinha total acesso à saída do beco. “Pensa... pensa...”

Uma sombra surgiu no beco e chamou minha atenção. Uma butterfree que parecia estar bem longe de casa. A bug, que carregava uma pokéball, liberou um growlithe que logo lançou chamas contra nós. Eu sabia que arriscar um segundo protect era arriscado de o golpe falhar. Usando ainda a força que tinha, eu e Han’ei saltamos para o lado fugindo do golpe das chamas. Senti toda a dor possível devido ao meu movimento brusco. Minha ideia de ficar imóvel ia por água abaixo. Meu ombro doía muito, mas tentei não fazer nenhum gemido de dor. Fiz força para me levantar enquanto segurava meu ombro.

— Você... brincou... com algo... — Minha voz saía um pouco fadigada. — Você... vai pagar! Han’ei fique próximo a mim e fique de olho na butterfree. — Alcancei a pokéball de outro de meus pokés e o liberei. — Demon, comece com mud-slap contra o growlithe e depois siga com seu dig. Han’ei, caso a borboleta tente algo, levante sua proteção novamente. — a butterfree não aparentava que iria se envolver por agora, mas não iria baixar minha guarda novamente.

Thanks Panda
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Mensagem por Érica Seg 05 Dez 2016, 00:25

Off: se quiser, posso tentar fazer uma imagem vista de frente do campo o/ mas basicamente, seria algo desse gênero: https://i.imgur.com/8RGWtFI.jpg
se tiver assistido ao filme Pets, a parte de cima do beco é parecida também XD




O cadete se sentia aliviado ao ver a reação rápida do seu Pokémon, enquanto sua visão clareava aos poucos. O beco não era muito grande, o que poderia ser algo bom ou ruim. Muito lixo espalhado, caixas de madeira quebrada, latas de lixo caídas, além dos diversos sacos. Muitas cordas de varais mais acima, com algumas roupas penduradas. Janelas em ambos os lados, mas boa parte gradeada. Apenas as que estavam mais acima não possuíam grades, possuindo até mesmo floreiras. A escada de incêndio tinha a primeira escada faltando. Mais alguns itens eram localizados, como a Pecha Berry caída em cima de um saco de lixo e uma Rawst Berry ao seu lado.

Ficar parado parecia não estar entre as opções do rapaz naquele momento, o ombro latejava e a voz falhava. Perante a fala do Recruta, o homem apenas suspirou desanimado.

-Você não entende, não é? Só me resta a opção de forçá-lo a entender. String Shot com Psychic e depois use Flamethrower.

A borboleta combinava a seda com o ataque psíquico, envolvendo o Pokémon cão e o puxando para o alto antes que o Mud-Slap o acertasse. Do alto, o golpe de fogo era usado diretamente contra o cadete, mas o felino logo erguia sua barreira protetora. Isso deu tempo para Trapinch cavar o buraco. As chamas na boca do cão indicavam mais um ataque de fogo a qualquer instante.

-Você está encurralado e estes não são meus únicos Pokémon. Você deve escolher melhor suas lutas rapaz.

O homem acomodava a mochila de Henri nas costas, se virando para a porta e se preparava para abri-la. Growlithe voltava para o chão e rosnava para o Recruta, deixando claro que não pretendia deixar o mesmo passar. A borboleta permanecia calma em seu lugar.

Detalhes da Batalha:

Érica
Érica


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Mensagem por Henri Sollari Seg 05 Dez 2016, 12:09


Off: Apesar de não ter assistido Pets -apanha, deu pra entender direitinho sim XD




Primeiros passos como cadete
Se fazendo entender...


Quando finalmente minha visão se normalizou por completo, pude analisar o lugar com mais detalhes. Havia muito lixo espalhado por ali e o homem ainda continha a vantagem de fuga. Próximo a mim, vi duas de minhas berries. Além disso, outros dois itens se encontravam um pouco mais distantes. O homem ainda mantinha sua postura “soberana” como quem está em total controle da situação. Rangi os dentes quando os pokémon começaram a se mover.

O resultado do primeiro round de comandos saiu sem danos para nenhum dos lados. Porém, o “ioiô” da butterfree poderia ser um problema, principalmente devido estar fora de alcance do dig de Demon. O homem continuava a falar numa tentativa de me dissuadir a desistir da batalha. “Sem chances que vou deixar você sair impune...” Porém, o fato dele estar se dirigindo à porta, me preocupou. Precisava agir rápido.

— Han’ei, crie cópias com double team e corra até o homem com seu bite preparado. Não deixe que ele escape! — Contava com a velocidade do felino para atingir tal meta, mas o percurso até a porta o deixaria frágil mesmo usando as cópias. Alcancei outra esfera e a lancei em campo. — Mond e Demon, vamos dar cobertura a Han’ei! Mond, use roar na borboleta para tirá-la de campo por um momento e use seu dark pulse no canino. Demon, depois de executar seu dig, aproveite a proximidade e use seu sand tomb pra aprisionar o growlithe. — Levantei o olhar e dirigi minha fala ao homem enquanto tentava alcançar a rawst berry próximo a mim. — Para alguém que está tão confiante de sua vitória, por que fugir? Fique aqui, seu miserável!

Thanks Panda

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Mensagem por Érica Seg 05 Dez 2016, 21:59

Off: É lgl (o( adoro a gata Chloe (n sei escrever o nome) XD ela ficou com a personalidade exata q imagino pra um gato XD
e ri da parte do ioiô XD




Sollari rangia os dentes perante a atitude do estranho, enquanto analisava as condições da batalha. O começo havia sido neutro, já possuía algumas dicas do que os Pokémon do adversário poderiam fazer, mas o outro não parecia estar disposto a ficar até o final do combate. Determinado a fazer o outro ficar e receber sua punição, o recruta comandava rapidamente seus companheiros.

Perante as palavras de Henri, novamente o homem suspirou, balançando a cabeça para os lados, como se estivesse falando com uma criança e se sentindo cansado de explicar algo.

-Está tão desesperado ao ponto de mandar seu Pokémon atacar diretamente um homem? Isso o torna alguém perigoso... Growlithe, use Double Team e os use para neutralizar os ataques, depois encontre o Meowth com Odor Sleuth.

O estranho erguia uma nova esfera, enquanto assistia ao felino, o mais rápido em campo, se multiplicar e avançar, preparando seu Bite. Roar era usado e Butterfree retornava para a esfera, ao mesmo tempo em que Growlithe se multiplicava. Meowth usou Bite, mas o Pokémon psíquico ao lado do homem usou Protect, impedindo o avanço do mesmo e surpreendendo. Ainda protegido pela esfera esverdeada, o cadete viu dois raios escarlates.

Mais lento, o Pokémon do deserto surgia com Dig, eliminando uma das cópias, enquanto Dark Pulse eliminava outra. Escondido entre suas cópias, Growlithe (verdadeiro) usou o faro para identificar o verdadeiro felino. Sand Tomb era usado, eliminando outra cópia. A borboleta novamente alcançava os céus, mas não tinha mais o olhar dócil de antes. Outro Pokémon estava diante do felino.

-Psycho Cut e Mean Lock. Butterfree, Supersonic e Infestation.

Mais rápido que a média de sua espécie, Pawniard avançou contra o felino. As laminas que substituíam suas mãos cresciam, emitindo um brilho azulado. Meowth agilmente tentava desviar de todos os ataques. Ambos eram rápidos e o cadete sentia seu coração bater rapidamente. Um corte de raspão era feito na lateral do corpo de Han’ei, mas mesmo que o golpe não tivesse sido atingido totalmente, os danos revelavam que era necessário ter cuidado. Infelizmente, Han’ei não poderia mais ser retornado devido ao Mean Lock.

Enquanto isso, a borboleta usava as ondas supersônicas contra Trapinch, possuindo sucesso em atingi-lo. O Pokémon confuso começava a andar de forma aleatória e, ironicamente, isso o ajudou a evitar o Infestation, visto que graças a confusão o Pokémon caiu de volta no buraco do Dig.

A berry era recuperada, sem grandes dificuldades, embora os movimentos tivessem que ser lentos para evitar a dor.

Detalhes da Batalha:

-Eu realmente não gosto de conflitos, mas você claramente não me dará escolhas, não é? Growlithe, Safeguard e Double Team para neutralizar os ataques, tanto faz a ordem. Butterfree, coloque todos para dormir. Pawniard, se puder, use Taunt no Houndour e Rock Tomb no Meowth. Essa velocidade dele pode ser problemática para nós. Evadam sempre que necessário.

Mais uma vez, o homem mirou Henri. O rosto ainda oculto pelo capuz, impedindo uma visão clara.

-Ficar aqui, você diz? Veja bem, eu não sou uma pessoa violenta e não sou amante de batalhas, então porque eu ficaria? Não é como se eu quisesse provar alguma coisa. O que tenho a ganhar, além de ver outra pessoa enforcada, apunhalada ou queimada?
Érica
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II - Primeiros passos como cadete - Página 11 Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Henri Sollari Seg 05 Dez 2016, 23:21


Off: Pois eu ri vendo a borboleta fazendo iôiô com o growlithe :P
Off²: Essa batalha num vai ser fácil '-'




Primeiros passos como cadete
O homem que não gostava de batalhar


“Está tão desesperado ao ponto de mandar seu Pokémon atacar diretamente um homem? Isso o torna alguém perigoso...” Eu não sabia dizer se eu estava agindo assim por desespero do momento ou se a realidade de Shinki já exigia de mim tal postura. As duas missões que já havia feito exigiram de mim sempre um algo a mais, sempre um esforço ou algo que eu não era capaz de fazer antes. E agora, diante esse homem, sentia que não podia ser frágil ou “pegar leve” demais.

A batalha se desenrolava novamente. O novo pokémon que surgiu em campo era tão rápido quanto Han’ei, o que me preocupa um pouco. Desta vez, os resultados foram ruins para mim. Meu meowth estava preso em campo, o que significava que eu não poderia retorná-lo para retirar algum efeito volátil. Além disso, Demon estava sob efeito da confusão. Suspirei e afastei o cabelo de frente de meus olhos que logo fitaram a persim berry um pouco mais à frente. Me esforcei para alcançar a berry e joguei para Mond.

— Mond, dê para Demon e fique ao lado dele! Demon, levante seu protect para proteger vocês dois e depois use seu feint attack contra a butterfree. Mond, duplo ember na borboleta também! Han’ei, use seu double team e protect! — Coloquei a manga do uniforme sobre meu nariz já me preparando para não respirar nenhum pó que a butterfree liberasse. Fitei o homem mais uma vez. — Entendo... você é apenas mais um daqueles bandidinhos baratos. Se escondem no escuro e fogem na primeira oportunidade. Todos os dias, dezenas da sua espécie são presos. Se você realmente se acha tão superior assim, termine o que começou, seu covarde! — Dei bastante ênfase ao vocativo que usei para ele. Eu tinha plena consciência da minha desvantagem, principalmente quando meu ombro latejava, mas eu precisava manter aquele homem no beco.

Thanks Panda
Henri Sollari
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Mensagem por Érica Ter 20 Dez 2016, 15:03

Off: novo esporte (o( ioiô Growlithe )o) -apanha
Off²: é culpa da influencia direta da Ali =p acredita que ela ta me dando ideias de maldade pra fazer teu personagem enlouquecer a longo prazo? XD
Off³: internet normalizou @w@ to feliz @w@




As palavras do estranho faziam Henri refletir. A vida de cadete o forçava a tomar escolhas, exigindo mais do rapaz, encontrando situações complicadas. Aquela situação, infelizmente, também parecia exigir algo a mais. Não podia facilitar as coisas, ou poderia acabar pagando caro demais para seu gosto.

Com a situação um pouco ruim para o seu lado, o cadete se apressou e jogo a Berry para o canino, que mais próximo, conseguia se aproximar do Trapinch que andava em zigue-zague sem sair do lugar. A fruta era consumida, curando o Pokémon Ground. Growlithe usou seu Safeguard, protegendo a si mesmo e todos os aliados de qualquer alteração de status.

Mais rápidos, Pawniard e Han’ei se moviam quase em sincronia. A cada cópia criada, uma pedra a destruía, terminando em ambos apenas um pouco mais afastados. O felino sem cópias, mas sem danos. A borboleta alcançava os céus, espalhando seu Sleep Powder por todo o beco. O mestre dela protegido pelo Protect de seu Beheyeem, os aliados pelo Safeguard, os Pokémon de Henri com o Protect, mas o cadete se esqueceu de proteger a si mesmo.

O cadete ficou surpreso ao ver a borboleta lançar seu ataque nele, não conseguindo reagir a tempo. Suas pálpebras pesaram e o Recruta caiu no chão, completamente adormecido. Seus Pokémon o miraram com preocupação, o ronco suave em nada combinava com a situação.

-Se você manda seu Pokémon me atacar, devia esperar que eu retribuiria o favor, não é?

As palavras do estranho se fizeram presente, obtendo como resposta um resmungo. Irritada, a canina lançou seu Ember na direção da Butterfree, mas totalmente ignorado, ninguém percebeu o Growlithe saltar na frente das chamas, as absorvendo e ativando sua habilidade. Pawniard usava seu Taunt, impedindo a Pokémon Cadete usar ataques de status. Mais lento, Demon usou Faint Attack, atingindo a borboleta que voava baixo, infelizmente se tornou alvo fácil para o Attract, a admirando quando a mesma voou mais alto e pousou graciosamente num dos varais, usando as roupas que haviam por ali como proteção contra o segundo Ember. Alguém ficaria muito furioso ao descobrir que suas calças estavam pegando fogo.

Detalhes da Batalha:
Érica
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Mensagem por Henri Sollari Qui 22 Dez 2016, 14:50


Off¹: Eu seria doido se falasse que gosto dessa ideia de loucura? XD Ainda vejo o Henri como um exilado no futuro /o/
Off²: A evasiveness não continua aumentada mesmo sem os clones? e_e




Primeiros passos como cadete
Por conta própria!

II - Primeiros passos como cadete - Página 11 5yyiqo
Han’ei’s POV

A batalha não estava sendo fácil. O homem contra quem batalhamos é muito forte e inteligente com as estratégias. Além disso, sentia que estávamos em desvantagem contra ele, ainda mais com o Demon sob efeito do feitiço de amor da borboleta. E, para piorar toda a situação, o Henri havia sido pego pelo golpe do sono. Estávamos sem comando. Eu e Mond fomos preparados para situações inusitadas já que passamos pelo treinamento dos cadetes para sermos entregues para os recrutas. Eu precisava tomar as rédeas da situação.

— Mond, você precisa cuidar da borboleta. — Eu precisava tirar o foco de Demon dela para que ele não fosse usado por ela e jogá-lo contra o pawniard. Apesar de eu ter a mesma velocidade que ele, meus golpes não seriam efetivos em seu corpo de aço. — Demon, a butterfree é linda, mas olha quem está de olho nela! — Apontei para o pawniard. — Acho melhor acabar com essa concorrência. Prenda ele com seu sand-tomb e use dig de novo. — Só esperava que minha ideia desse certo.

Mond iria começar com seu will-o-wisp na borboleta e depois seguir com seu ember. Eu iria usar minha velocidade para tentar me aproximar dos growlithes com mais clones meus que iria criar e seguir com minha shadow claw.

Thanks Panda
Henri Sollari
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Mensagem por Érica Sex 30 Dez 2016, 21:05

Off: não seria n XD Ali prometeu mta maldade pra minha personagem gangster e só me divirto com a desgraça da coitada XD vida de exilado é lgl (o( n tenho personagem q imagino virando exilada... Érica praticamente beija o chão onde Cornélios passa, Fleur n vai fazer nada q arrisque a licença dela (tem crianças pra cuidar, então virar criminosa procurada n é opção), e Kate e n quer ser caçada pelo Jack, por isso vai tentar andar razoavelmente na linha...
Off²: ops... esqueci x.x vou arrumar a evasiva do Han e do Growlithe nesse post ^^/ qualquer problema no post, só avisar \o meus neurônios estão meio fritados e to com dificuldade pra raciocinar @.@ e como a Mond ta com Taunt, então acabei trocando o Will-o-Wisp dela pra Ember, tudo bem?




O felino analisava brevemente a situação em que ele e seus companheiros estavam. Não era muito favorável, com um dos aliados apaixonado, a canina incapaz de usar ataques de Status e o cadete inconsciente. O treino com os cadetes se mostrava útil no momento, mas o Trapinch dependia de alguém o comandando.

As palavras de Han’ei chamaram a atenção de Demon, que mirou Pawniard com puro ciúmes. Claramente ele não desistiria facilmente de sua amada borboleta, que continuava calmamente em seu posto. A Pokémon Dark mirava a voadora, enquanto o felino mirava os diversos cães espalhados.

O homem que ainda estava com a mochila mirava a troca de “palavras”, o capuz ocultando o rosto deixando um mistério o que ele poderia achar da situação.

-Estou surpreso por não terem fugido... Mas é realmente um incomodo não saber o que pretendem fazer... Butterfree, tente paralisar todos, e se precisar, ajude ou se proteja com Psychic.  Pawniard, use Hone Claws e depois avance contra Meowth com Psycho Cut. Growlithe, Fire Fang e Flamethrower no felino. Vamos nos livrar de um de cada vez.

Mais rápidos, Han’ei e Pawniard agiam primeiro. Diversos felinos surgiam em campo, ao mesmo tempo em que o Pokémon Steel aumentava seu ataque e evasiva. Mond, Growlithe e Butterfree, com velocidades parelhas, também agiam. A canina usou Ember na borboleta, que voava e desviava entre as roupas penduradas, espalhando os esporos paralisantes. Conseguia atingir Demon, mas devido as chamas, não as espalhou tanto quanto gostaria, não atingindo os outros dois oponentes. Vários Growlithes avançavam contra os diversos Meowths, muitos se encontrando e desaparecendo ao colidirem. Fire Fang falhava, bem como Shadow Claw, afetando apenas as cópias.

Trapinch se preparava para usar Sand Tomb, mas Butterfree choramingou ao ver o lugar que antes usava de poleiro queimando, o que fez o Pokémon Shiny dar uma bronca em Mond. Growlithe usou seu Flamethrower, que Butterfree manipulou com seu Psychic e aumentando a área que o mesmo podia afetar, embora reduzisse seu poder, destruindo as outras cópias tanto de Growlithe quanto de Meowth, atingindo ambos, mas o cão não era afetado. Aproveitando a distração da oponente, Mond ignorou os protestos de Demon, conseguindo acertar uma das asas da borboleta e dificultando seu voou, forçando-a a pousar em um dos varais. Demon ficou aparentemente constrangido pelo comportamento da colega de time, gritando com ela e se escondendo com o Dig. Pawniard, que se manteve afastado até então, tentou avançar contra Han’ei, mas o felino se afastou rápido o suficiente e Mond se colocou entre os dois, rosnando. Como resposta, Growlithe se colocou próximo de seu companheiro, rosnando para a outra.

Detalhes da Batalha:

O homem mirou os resultados da batalha, seu olhar demorando um pouco mais na Pokémon inseto, antes de suspirar desanimado.

-Não vou forçá-la a voar, mas ainda não poderá recuar da batalha. Use String Shot e controle com Psychic e enforque um deles. Pawniard, se foque no Meowth e o ataque com Faint Attack, use Protect se for necessário, se não for então use mais um Psycho Cut. Growlithe, recupere suas cópias e as use para interceptar ataques. Proteja a Butterfree.
Érica
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Mensagem por Henri Sollari Qua 04 Jan 2017, 23:27


Off: Realmente seus personagens não dariam pra ser exiladas XD E as maldades são boas porque agitam as rotas What a Face
Off²: O will-o-wisp foi mancada minha. Tinha esquecido do taunt ^^"
Off³: Tadinho do meu meowthzinho =/




Primeiros passos como cadete
Dividir e conquistar não tá dando certo...

II - Primeiros passos como cadete - Página 11 5yyiqo

Dividir para conquistar não estava sendo efetivo. Além do mais, priorizarem os golpes em mim foi uma boa estratégia. Devido às broncas que Demon estava dando em Mond por ela ter atingido a borboleta, percebi que essa paixonite daria mais trabalho do que o esperado. Olhei para o Henri e suspirei. Eu precisava pensar em algo para reverter esse quadro. Mas o quê? Talvez usar a mesma estratégia que o inimigo cairia bem. A borboleta seria o alvo, apesar de eu ter certeza que Demon não concordaria com isso.

— Demon, depois de você usar seu dig no pawniard, use seu sand-tomb imediatamente. Mond, vamos juntos!!

Eu começaria usando mais clones. O trabalho dos clones seria o de interceptar os clones do growlithe para deixar o caminho livre para a borboleta. Mond continuaria usando o duplo ember mirando nas asas dela. Eu continuaria próximo à Mond para usar o Protect quando necessário. Além disso, caso o a proteção não bastar, nós dois nos lançaríamos no buraco mais próximo mas evadir dos ataques restantes.

Thanks Panda

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Mensagem por Érica Sex 13 Jan 2017, 00:19

Off: fato XD principalmente as maldades cômicas XD Sakura é uma que tem muita (o( a coitada fico conhecida como adultera e nem tem namorado XD (Kitty é totalmente inocente e não teve qualquer envolvimento no assunto u.u)
Off²: acontece ^^
Off³: gatinhos são fofos S2 da vontade de apertar Twisted Evil
Off¹: sorry demora no post >.< qualquer problema, manda mp \o




Han’ei percebia que a situação não estava se tornando muito favorável no momento. O felino era o principal alvo, o Trapinch mais preocupado em mandar Mond parar de atacar sua amada, o Cadete ainda adormecido. O inicial tentava encontrar uma forma de reverter o quadro, criando uma nova estratégia.

Mais rápidos, Meowth e Pawniard se moviam praticamente ao mesmo tempo. Han’ei era alvo do Faint Attack, mas a barreira do Protect era erguida, o impedindo de ser atingido. Aproveitando a distração e a proximidade do inimigo, Mond utilizou Ember em Pawniard. A fraqueza de tipos se revelava útil, com as chamas causando altos danos no Pokémon Aço.

Enquanto isso, Growlithe se multiplicava. Diversos caninos surgiam em campo e se espalhavam, prontos para proteger a companheira alada. Han’ei respondia instantaneamente, invocando diversas cópias que logo se encontravam com os cães.

Irritado pelo ataque, Pawniard ignorava suas ordens. Rock Tomb era usado, sem exatamente uma mira propriamente dita. Pedras voavam para todas as direções, sem se importar com quem poderia atingir. O homem misterioso era protegido pela barreira do Pokémon Psíquico que estava ao seu lado, Butterfree se forçava a voar para não ser atingida, Trapinch estava no subsolo e Henri que não foi atingido por muito pouco, embora tenha deixado seus Pokémon suando frio ao ver o quão perto as rochas caíram. Exceto eles, todos eram atingidos graças à proximidade.

Distraído, Pawniard não prestou atenção aos seus pés, sendo atingido pelo Dig de um Trapinch incrivelmente enfurecido. A raiva intensa ao saber que sua amada sofria ao tentar escapar do ataque do insensível Pokémon Dark não podia descrita, fazendo um dano critico. O amor de Demon trabalhava ao favor do Cadete e o adversário mais rápido era nocauteado. As cópias haviam desaparecido, fato que a borboleta pareceu querer aproveitar, criando a teia e a controlando com Psychic, manipulando. A principio, Meowth invadia, mas logo estranhava a facilidade. Ao virar-se, notava que a teia ia em direção ao homem inconsciente. Mond utilizava seu Ember para queimar a seda e impedir que a borboleta terminasse o que queria. Demon estava ocupado demais idolatrando sua amada, aparentemente alheio ao quase enforcamento. Sem precisar proteger mais a Butterfree, claramente emburrada com Mond, Growlithe usava Morning Sun, restaurando um pouco de sua energia.

Detalhes da Batalha:
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Mensagem por Henri Sollari Dom 22 Jan 2017, 18:15

Off: Sakura é a rainha da lei de murph hahaha
Off²: Amo gatos @.@
Off³: Go go go para Piesok XD




Deixados por conta própria
O primeiro abate. Rumo ao segundo!!


II - Primeiros passos como cadete - Página 11 5yyiqo

O primeiro alvo fora eliminado, mas a onda de danos foi perigosa. Além do fato da borboleta estar tentando dar um backdoor ao tentar enforcar o Henri. Quero eliminar esse inseto, mas, infelizmente, ela não pode ser o alvo agora. Isso nos leva ao growlithe.

— Demon, falta apenas mais um pretendente no seu caminho. Use seu dig no growlithe.

Eu continuaria dando assistências, mas precisaria me curar para me manter na batalha. Vi a potion próximo a algumas latas de lixo. Primeiro seguiria para lá e depois espalharia meus clones para ajudar nos ataques. Mond iria começar com bite no growlithe e lançá-lo no ar para depois usar seu dark pulse. Seria o tempo para que ele caísse e fosse pego pelo dig. Ou assim eu esperava.

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II - Primeiros passos como cadete - Página 11 Empty Re: II - Primeiros passos como cadete

Mensagem por Érica Dom 22 Jan 2017, 19:33

Off: verdade XD acho q é a mais azarada XD
Off²: gatos são tão fofos que da vontade de esmagar S2
Off³: acelerando battle )o)




A vontade de se livrar do inseto era grande, mas primeiro precisaria se livrar do cão. O felino comandava o Trapinch apaixonado, usando sua velocidade para alcançar a Potion e, com alguma dificuldade, aplicar ela em si mesmo.

-Growlithe, use Crunch em qualquer um que tentar atacar, mas lembre-se de proteger a Butterfree. Butterfree, use Psychic e Infestation em quem preferir.

O homem comandava e a batalha continuava. Demon sumia pelo buraco já criado e Mond avançava contra o outro cão. Parecendo se sentir desafiado, Growlithe avançou contra ela e ambos desferiram suas respectivas mordidas. Em determinado momento, Mond se afastou e usou o Dark Pulse. A curta distância causou um dano critico, empurrando Growlithe para longe, e antes que o oponente pudesse lançar outro golpe, Trapinch surgia do solo e atingia Growlithe. Recebendo mais uma vez um dano critico (possivelmente Demon ainda estava em um ataque de fúria e ciúmes), o Pokémon puro Fire não resistiu e ficou nocauteado.

Butterfree tentou usar seus ataques, mas o felino era muito mais rápido, se multiplicando. Sem saber qual felino atingir, Butterfree falhava seus ataques.

Detalhes da Batalha:
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