Pokémon Shinki Adventures RPG
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II - Primeiros passos como cadete

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Mensagem por Athena Qua 20 maio 2015, 16:01

O ambiente ficara muito tenso e por um minuto as respirações ficaram suspensas, mas Cristian era muito habilidoso e conseguiu mais uma vez desarmar a bomba.

Com ele acondicionada, eles subiram as escada em direção as salas de aula. As dependências da escola era toda decorada com pokemon, em desenhos,esculturas e pinturas feitas pelos próprios alunos.

Havia um grande mural, onde as crianças se desenharam, como se elas fossem um pokemon. Neste painel haviam vários pokemon iniciais de cadetes. Todos carregando a insignia da academia.

Yuno caminhava na frente e eles foram entrando em todas as salas de aula. Quando passaram por um painel, uma imagem chamou a atenção de Henri. Havia um desenho grosseiro onde um Voltorb explodindo e tinta vermelha se espalhava como se fosse sangue.

Henri se aproximou para ver mais os detalhes do desenho e percebeu um pequeno papel vermelho preso a tinta. Quando ele desdobrou, percebeu que era mais uma mensagem escrita para eles em um panfleto de propaganda de um restaurante próximo.


A academia não trata bem seus cadetes. Quando terminarem, recomendo um jantar para comemorar seu sucesso. Que tal carne de Meowth bem passada? Bom apetite.

Enquanto Henri lia o bilhete, Cristian terminou a vistoria das salas de aula. Restava agora a biblioteca, a cantina e a área de recreação que ficavam numa área intermediaria entre os andares.
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Mensagem por Henri Sollari Qui 21 maio 2015, 00:06

Quando subimos as escadas, começamos a investigar as salas de aula. A escola era toda voltada às crianças. As paredes eram todas decoradas com pinturas de pokémons, o que deixava o ambiente mais alegre. Confesso que me emocionei ao ver um mural com uns desenhos feitos pelas próprias crianças. Elas se retratavam como pokémons de cadete e cada uma tinha sua insígnia da academia. Chamei Meowth e mostrei a ele alguns desenhos.

Continuávamos as buscas com Yuno sempre à frente. Durante a caminhada, algo chamou minha atenção. Em um painel havia um desenho que saía do padrão feito pelas crianças. Era um Voltorb explodindo e a grande quantidade de tinta vermelha representava provavelmente o sangue. Me aproximei mais para analisar tal desenho e percebi que havia um pequeno papel dobrado junto a ele. O papel era de um restaurante e atrás havia mais uma mensagem doentia.

─ Cristian, olhe isso! Mais um dos joguinhos do gangster. Tudo indica que ele colocou uma bomba em um restaurante e aposto que seja este da propaganda. Não quero nos apressar por aqui, mas o fato dele citar a hora do jantar possa indicar algo sobre a programação da bomba.

Após as considerações do patrulheiro, continuamos a vasculhar a escola. As salas já estavam limpas, agora só restava mais três lugares.
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Mensagem por Athena Qui 21 maio 2015, 12:09

Parecia que a procura iria se estender alem da escola. O gangster devia estar por perto verificando os passos dos cadetes. Se isso fosse verdade ele saberia que as bombas estavam sendo desativadas uma a uma. Restava saber qual era a finalidade da mesma.

Aqueles bilhetes eram intrigantes, mas  solução do problema só seria revelada ao seu final.

Eles desceram um nível de escadas, no final do corredor. Havia mais uma área abaixo, ricamente decorada. Haviam três portas no local.

Mais a frente havia uma cantina com várias mesas. Em uma delas havia um skitty enrolado e dormindo placidamente. Ele devia estar por ali a espera das crianças. Havia uma linda almofada onde ele estava deitado. provavelmente ele era um visitante habitual da escola, e fora adotado pelas crianças ou pela reponsável da cantina.

Yuno caminhou direto na direção que o pokemon dormia. Seu movimento foi rápido e certeiro. Cristian não teve sequer tempo de parar seu pokemon.

Mas o que mais os assustou não foi a suposta tentativa de uma batalha. Quando Yuno se aproximou do pokemon que dormia, ele se sentou indicando ter encontrado um artefato explosivo. Observando o pokemon de perto, não havia nada que pudesse se parecer com uma bomba. A  única opção era a almofada.  

Eles estavam com um grande problema nas mãos, tinham que tirar o pokemon de cima da almofada para mante-lo seguro, mas se o fizessem a bomba poderia explodir..

Yuno continuava em posição indicando o local da bomba. Meowth também se aproximou e ficou na mesma posição de Yuno. Ele farejava o local a procura de indícios familiares. Seu olfato pareceu identificar algo. Ele era inteligente e estava aprendendo bastante observando Yuno.
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Mensagem por Henri Sollari Qui 21 maio 2015, 16:44

Após descermos as escadas, nos dirigimos à cantina. O lugar possuía várias mesas para as refeições dos pequenos, mas em uma delas havia um pokémon rosado. Nos aproximamos e percebemos que se tratava de um Skitty que certamente fora adotado pela escola, ou melhor, pelas crianças. O felino dormia tranquilamente sobre uma almofada que fora comprada especialmente para ele.

Yuno se aproximava do felino e mantinha seu sinal de alerta. Havia uma bomba ali, mas o único lugar possível era dentro da almofada. A situação estava complicada. Se removêssemos o pokémon, poderíamos acabar ativando a bomba. Pensei por um momento e somente uma coisa veio à mente, apesar de não saber se seria possível.

─ Cristian, você conseguiria abrir a almofada e desarmar a bomba mesmo com o Skitty em cima? Já que a remoção do pokémon é perigosa, posso manter o felino dormindo com o Hypnosis de Meowth. Dessa forma, o Skitty não faria movimentos bruscos.

Meowth que estava ao lado de Yuno procurando aprender tudo o que era possível, ficou um pouco animado ao ser mencionado. Eu não tinha certeza sobre o que o patrulheiro iria achar dessa ideia, mas não poderíamos remover o felino sem uma garantia de que a bomba não seria ativada.
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Mensagem por Athena Sáb 23 maio 2015, 13:07

A situação era bem complicada. Mesmo mantendo o pokemon imóvel. Ainda restava o problema de movimenta a bomba o mínimo possível.

Havia duas possibilidades no caso, a bomba estaria dentro da almofada e isso seria bem mais difícil. Ou a bomba poderia estar embaixo da almofada. De qualquer maneira a situação era complicada, Cristian teria que desarmar a bomba sem enxergar o que estava fazendo.

Não era  possível dizer que toda a quela situação fora planejada, ou se fora um mero acaso do pokemon se instalar sobre ela. Cristian  se aproximou e olhou com muito cuidado, analisando a situação.

- Pelo que eu vi, parece que estamos com sorte. Ao que tudo indica, a bomba esta embaixo da almofada e não precisarei abri-la para desarmar a bomba.

Ele abriu a mochila e tirou um alicate, o mesmo que ele usara antes. Ele parou, pensou por um instante respirando fundo.

- Seria crucial que você consiga manter o pokemon imóvel. Eu vou tentar desarmar a bomba. Eu só fiz isso em uma simulação. Mas, acredito que possa faze-lo novamente. Oriente seu pokemon , para que eu possa fazer a minha parte.

Nesse instante o pokemon fez um leve movimento em seu sono, e após um click, uma contagem teve inicio.

30, 29, 28,27...

Agora eles tinham um tempo determinado para desarmar a bomba. Deveriam ser rápidos e precisos ou a bomba explodiria e junto com ela todas as outras bombas que estavam com eles.
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Mensagem por Henri Sollari Sáb 23 maio 2015, 17:35

Cristian ouvia minha sugestão enquanto analisava o local da bomba. O artefato poderia estar dentro da almofada ou debaixo dela. Após um tempo de análise, o patrulheiro concluiu que a bomba estava debaixo da almofada. Ele já pegava seus instrumentos da mochila e me indicava que eu deveria cuidar de manter o pokémon dormindo para impedi-lo de realizar qualquer movimento brusco. Cristian respirou fundo, pois sabia que o que faria era arriscado e somente tinha feito uma vez.

Infelizmente o felino fez um leve movimento que acabou ativando a contagem regressiva da bomba. Novamente eu me encontrava naquela situação e precisava agir logo antes que o Skitty fizesse um movimento brusco e ativasse a bomba de vez.

─ Meowth, suba aqui e mantenha-se focado no felino. Se perceber que ele está despertando, use seu Hypnosis rapidamente. Eu estarei de olho nele também.

Meowth subia na mesa e ficava de frente para o Skitty. Meu felino parecia animado e concentrado em sua função. Ele não queria fazer feio na frente de Yuno.
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Mensagem por Athena Seg 25 maio 2015, 12:43

Meowth subiu na mesa e ficou cara a cara com o pokemon adormecido. Ele se concentrou ao máximo e com um longo suspiro o pokemon adormeceu profundamente e permaneceu imóvel.

A contagem regressiva continuava a atormentar os nervos deles, ela lembrava a eles que tinham pouco tempo para agir.

20, 19, 18...

A contagem parecia acelerada, mas Cristian precisaria estar calmo, para que pudesse usar movimento precisos e seguros. Ele respirou profundamente e armado de seu alicate, partiu para cima da bomba.

A princípio ele colocou uma de suas mão suavemente para testar se o pokemon estava realmente imóvel. Skitty apenas suspirou, mas não se moveu. Cristian colocou a outra mão e começou a tentar desarmá-la. Ele não tinha nenhuma visão do que estava fazendo, somente o instinto e seu treinamento prevaleceriam agora.


10,9,8,...

O tempo era crucial e implacável. Gotas de suor surgiram na testa de Cristian. Suas mão se mexiam sobre a almofada na tentativa de desarmar a bomba. A vida deles dependia do que Cristian conseguiria fazer.

Henri estava tenso ao lado do patrulheiro. Ele também estava suando, mas a única coisa que ele podia fazer era torcer para que tudo desse certo. Meowth se mantinha concentrado e mantinha o pokemon imóvel.

5,4,3,...

Sem tirar as mãos debaixo da almofada, Cristian deu um longo suspiro.

- Adeus Henri, foi muito bom trabalhar com você.

Ao que tudo indicava Cristian estava desistindo, a bomba explodiria e haveria uma baixa no quadro de membros dos Cadetes. Muitas coisas passavam na mente de Henri. Yuno se aconchegou ao seu dono, pronto para morrer ao seu lado.

Meowth vendo isso pulou no colo de Henri e se aconchegou em seus braços. Não havia nada mais que pudesse ser feito. Apenas aguardar a explosão.

Foi então que ela aconteceu. Não a explosão que eles esperavam, mas uma explosão de risos. Cristian estava rindo sem parar enquanto fazia carinho em seu pokemon.

Henri percebeu que havia um silencio estranho no ar, a contagem havia sido interrompida, a bomba fora desarmada.
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Mensagem por Henri Sollari Seg 25 maio 2015, 22:57

Meowth mantinha-se alerta e o clima ficava tenso. Os segundos pareciam correr. Cristian respirou profundamente e começou a agir. Primeiro ele apenas colocou uma mão para checar o estado de Skitty. Como esperado, o felino apenas suspirou. Logo, o patrulheiro colocou a outra mão e começou o trabalho. Cristian era realmente incrível. Sem visão nenhuma ele continuava concentrado e fazendo o seu melhor.

O suor escorria pelas nossas faces. A sorte e as habilidades do patrulheiro iriam dizer sobre o nosso futuro. Eu estava de mãos atadas e nada podia fazer além de torcer pelo melhor. Eu mal respirava, parecia que qualquer movimento em falso ativaria a bomba. Eu escutava somente nossas respirações e esse som era atormentador. Olhei de relance para Meowth e percebi que o felino continuava concentrado. Era bom vê-lo assim.

Cinco segundos. Parei de respirar e olhei fixamente para Cristian. O homem dava um longo suspiro e se despedia. Como assim? Acabou? Eu nunca havia pensado na ideia da morte. Não tão cedo. Vi Yuno se aproximando do patrulheiro com uma expressão triste. Meowth saiu de sua concentração instantaneamente e pulou em meus braços. O felino parecia assustado e tentava se esconder nos meus braços.

Fechei meus olhos e esperei o momento. Não tinha muita certeza do que havia após a morte. Se Arceus realmente existe, eu iria para perto dele? Eu não sabia o que pensar, apenas queria que acabasse logo. Apertei Meowth em meus braços e esperei.

De repente, o inesperado acontece. Ouço o som de risos. Abro meus olhos e vejo o patrulheiro sorrindo enquanto acariciava Yuno. Não esperava uma brincadeira dessas por parte do patrulheiro, já que ele sempre se mantinha sério e concentrado. Meowth pulou dos meus braços e se juntou à brincadeira. Eu enxuguei o suor em meu rosto, dei um leve sorriso desajeitado, pois ainda estava em choque, e passei o braço pelo ombro do patrulheiro.

─ Você não existe! Quase me matou do coração! Você tem que ser promovido depois da façanha de desarmar essa bomba! ─ comecei a entrar mais no clima da brincadeira, mas me lembrei de um detalhe ─ Acho que ainda temos um jantar para ir, não é?

Ainda havia uma bomba no restaurante. Eu não tinha certeza se o apocalipse estaria lá, se aquela seria a última bomba. Já estava anoitecendo. Peguei a pokébola de Houndour e liberei a canina. Posso precisar da ajuda dela.


off: isso foi tenso O.o
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Mensagem por Athena Ter 26 maio 2015, 15:54

O único que estava alheio a isso era o Skitty que continuava adormecido, indiferente ao risco que correra.

Após muita tensão, seria muito bom relaxar e descansar um pouco. O dia foi exaustivo e ainda não chegara ao fim. O clima estava descontraído entre os dois, e os pokemon participaram da brincadeira.

O único que estava alheio a isso era o Skitty que continuava adormecido, indiferente ao risco que correra.

Mas a brincadeira, embora tenha amenizado a tensão por qual eles passaram o dia todo, não desviou a atenção de que o trabalho ainda não estava concluído. Havia a ameaça a um restaurante e eles ainda teriam que descobrir qual era. Cristian ainda ria quando falou a Henri.

- Me desculpe, mas eu não podia perder a oportunidade. Você tem razão ainda precisamos verificar o restaurante e parece que ele está seguindo um padrão e deve ser aqui próximo. Uma única coisa está me incomodando. Esses bilhetes, eles fogem o modo que ele costuma agir. Temo que isso possa ser uma armadilha.

Eles haviam recolhido suas coisas e estavam a caminho da saída da escola. No corredor eles passaram por um painel, onde havia uma mapa da região feito pelas crianças. Nele, estavam marcados todos os estabelecimentos comercias e havia o nome de um restaurante com um grande circulo vermelho.

- Parece que já temos um destino. O restaurante Snorlax Feliz, fica a duas quadras daqui. Já estive lá uma vez, a comida é excelente, mas o preço bem salgado. É quase certo que vamos encontrar algo lá. Conheço o gerente de lá, ele é um pouco intolerante e não vai cooperar. Para  que consigamos evacuar o local precisaríamos de uma ordem judicial. Vamos ter que trabalhar com os clientes presentes e com o máximo de discrição. Fique atento pois podemos estar caindo em uma armadilha.

Nesse ponto tiveram que  interromper a conversa. Eles chegaram aos portões da escola. A diretora permanecia no local acompanhada da mulher que os recebeu no portão. Cristian as informou do que fora encontrado e as avisou de que tudo estavam em ordem. Ele também perguntou da possibilidade de alguém estranho ter estado no local recentemente. Ela informou da presença de um inspetor da vigilância sanitária que estava ali a procura de infecções por pragas. Como ele apresentou documentação, ele circulou pela escola livremente. Eles se despediram e caminharam em direção ao Snorlax Feliz, seu próximo destino.

- Se tudo correr bem, eu pago o jantar. O chef é especialista em comida italiana. O que você me diz?

off: Só um pouquinho. Ainda quer conhecer o espaço? Twisted Evil
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Mensagem por Henri Sollari Ter 26 maio 2015, 22:45

off: é melhor eu ficar por aqui mesmo XD perdi a conta de quantas bombas estou carregando...


O ambiente estava descontraído e me sentia bem em estar ali com Cristian. Houndour parecia não entender muito bem o que estava acontecendo e mantinha-se séria mesmo com as tentativas de Meowth para fazê-la sorrir.

Cristian dizia que a ação do gangster era preocupante. O uso desses bilhetes fugia do padrão de comportamento dele, o que poderia indicar que estávamos sendo guiado para uma armadilha. Realmente isso tinha lógica. O gangster não nos daria dicas da localização das bombas se não tivesse algo grande em mente.

─ Concordo com você. Precisamos ser cautelosos.

Recolhemos tudo e nos dirigimos para a saída. Durante o percurso de saída, achamos um mapa feito pelas crianças e havia algo marcado nele. Um grande círculo vermelho indicava um restaurante próximo. Só poderia ser mais uma dica/isca do apocalipse. O restaurante era o Snorlax Feliz. Pelo o que o patrulheiro disse, a missão lá não seria fácil. Precisaríamos trabalhar com os clientes presentes e com a possibilidade de estarmos indo para uma armadilha.

Quando chegamos ao portão, interrompemos a conversa e Cristian informou que a escola já estava segura. O patrulheiro aproveitou a oportunidade e perguntou sobre a presença de alguém suspeito no local. Segundo a diretora, somente um inspetor havia entrado na escola hoje. Mesmo com a documentação, havia uma grande chance de ele ser o gangster.

Nos despedimos e partimos para o restaurante e para a possível armadilha. Após o convite de Cristian, me animei muito da ideia e lembrei que estava faminto. Este é o meu primeiro dia como cadete. Desde que saí da academia eu não comi nada, nem meus parceiros. Era um começo e tanto!

─ Opa! Agora vou me empenhar em dobro! Adoro comida italiana! ─ Respondi muito animado e com muita fome.

Henri Sollari
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Mensagem por Athena Sex 29 maio 2015, 15:52

A noite estava chegando, as luzes da cidade estavam se acendendo, uma brisa refrescante soprava espalhando o perfume das cerejeiras em flor.

Houndour estava desconfiada da presença de Cristian e Yuno, ela caminhava séria ao lado de Henri, não prestando atenção nem ao Meowth que tentava faze-la sorrir. De vez em quando ela levantava seus olhos para o céu a procura da sua amada lua, mas ela ainda não havia surgido no céu.

Eles caminharam devagar até  restaurante aproveitando a tranquilidade ali existente, eles mereciam isso depois de todo o estresse que passaram durante o dia.

- Você não precisa se preocupar com nossos pokemon, este restaurante é um dos poucos dessa categoria que aceitam pokemon em seu interior, mesmo no horário de maior movimento. Yuno adora a comida pokemon que eles servem. No local há um profissional especializado em dieta pokemon, para suprir as necessidades dos clientes.

Henri imaginou o quanto custava uma refeição ali, provavelmente  o que ele tinha no bolso não daria para comprar um prato do cardápio.

Conforme se aproximavam do restaurante Yuno reconheceu o lugar e começou a ficar agitado. Cristian coçou sua cabeça com carinho.

- Vejo que você sabe onde estamos indo, mas você deve se manter atento, pois estamos em serviço. Assim que acabarmo você pode comer a comida do Giusepe.

O restaurante era muito bonito e sua fachada tinha um outro nome, mas as pessoas o conheciam com Snorlax Feliz. O nome surgiu de uma brincadeira entre amigos e acabou identificando o restaurante.

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- Nós entraremos como clientes, mas eu avisarei ao Matrie o motivo pelo qual estamos aqui. Não se assuste com o cardápio, escolha o prato que mais lhe agradar. Quanto aos pokemon Giusepe faz questão de escolher ele mesmo, você não vai se decepcionar. Enquanto esperamos a comida Yuno vai circular pelo local verificando se há alguma substancia explosiva além do proprietário.

Quando eles entraram no restaurante foram recepcionados pelo Matrie. Ele abriu um sorriso quando viu Cristian e Yuno correu até ele para cumprimenta-lo.

- Bem vindo, amigo. Sua mesa favorita o está esperando. A senhorita Scarlett ficará muito chateada por não estar aqui. Fico feliz por ter trazido um amigo, você é muito solitário.

Apesar de sofisticado, o restaurante tinha um Matrie muito simpático e agradável.

Cristian o informou do porque ele estava ali, e por um momento ele pareceu assustado. Ele o conduziu a uma mesa agradável e bem localizada. Yuno saiu pelo restaurante e começou a procura pela bomba.

- Você pode deixar que eu aviso  Sr Guido, ele não vai gostara nada disso. Sei que deveríamos retirar os clientes, mas você sabe o posicionamento do Sr. Guido a esse  respeito. Fiquem a vontade, logo vocês serão servidos.  
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Mensagem por Henri Sollari Sáb 30 maio 2015, 13:12

A tarde se despedia e a noite começava a tomar o seu lugar. Aos poucos, Nyender ia se iluminando com suas luzes. Uma brisa passava por mim e trazia consigo um suave perfume das flores de cerejeira. Por um segundo parecia que eu esquecia de toda a tensão que esse dia possuía. Meowth continuava brincalhão e tentava tirar um sorriso de Houndour, mas a canina se mantinha séria e atenta a Christian e Yuno. Algumas vezes a fire levantava os olhos para o céu como se procurasse por algo. De certo era a lua, mas a mesma ainda não havia aparecido.

A caminhada era tranquila. O patrulheiro me explicava sobre a presença de pokémons no restaurante e das refeições próprias para eles. Deve ser um lugar muito requintado. Imagino que tudo deva ser caro e atualmente não posso custear esses luxos. Para minha sorte, hoje era por conta do chefinho!

Quando estávamos próximos do local, Yuno começou a ficar agitado o que indicava que o canino gostava muito do restaurante. Christian me explicava como seria a missão/jantar dentro do restaurante. Eu estava um pouco apreensivo, mas ouvia com atenção.

Assim que adentramos, o Matrie nos recepcionou. Pelo que percebi, o patrulheiro é um cliente assíduo do restaurante. Eu sorri para o Matrie quando este me mencionou como amigo de Christian. Por um momento, a expressão do homem mudou ao ouvir o real motivo de estarmos ali, mas logo éramos conduzidos a uma mesa. Quando olhei para o lado, vi Yuno já saindo para fazer sua ronda.

O local é bem agradável, assim como a companhia de Christian. É meio estranho pensar em comer mesmo sabendo que possa haver uma bomba nesse restaurante. De qualquer modo, não poderíamos fazer nada até recebermos a confirmação de Yuno. Peguei o cardápio e arregalei meus olhos. O restaurante possuía uma grande variedade da cozinha italiana, mas seus preços eram nas alturas. Bem, acho que vou pedir um Fettuccine com camarão cremoso e brócolis.

off: Finalmente comida owo
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Mensagem por Athena Seg 01 Jun 2015, 16:03

Henri ficou um pouco abalado com os preço, mas escolheu seu prato e esperou que Critian fizesse o mesmo.

Logo o garçom retornou com uma garrafa de vinho tinto, cortesia da casa e o couvert. Também colocou três potes de porcelana lindamente ornamentado em frente aos dois pokemon, que estavam sentados a mesa e deixou o do Yuno em frente a cadeira vaga.

II - Primeiros passos como cadete - Página 3 Couvert

O garçom serviu o vinho e um leve perfume frutado envolveu o ambiente, mas Cristian não tocou nele. Ele estava de olho em Yuno que andava pelo restaurante com se estivesse passeando. Ele era metódico e passa sistematicamente por todas as mesas e balcões que havia ali. No momento ele estava no setor preferencial, que eram separados por biombos coloridos, para dar privacidade aos clientes.

Quando estava passando pelo quarto biombo, Yuno parou e sentou na postura em que fora treinado. Ele aguardava a presença de Cristian no local. Cristian, sem pressa se levantou.

- É melhor que você fique aqui, para não chamar muito a atenção. Fique de olho nos clientes, eu acredito que ele esteja aqui. Talvez em um reservado, aquele bilhete nos trouxe até aqui por um motivo e saberemos qual é em breve.

off: Este couvert me abriu o apetite.
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Mensagem por Henri Sollari Ter 02 Jun 2015, 14:46

off: você caprichou com essa entrada \o/


O garçom se retirava após anotar nossos pedidos e depois retornava com uma garrafa de vinho tinto. O couvert era servido e logo meus olhos se arregalavam. Percebi que Meowth e Houndour também estavam famintos. O garçom serviu o vinho e logo o agradável odor me invadia. Fiquei um pouco apreensivo sobre tomar o vinho já que eu estava em missão. É melhor deixar o vinho para depois, me limitei a pegar uma torrada e molhá-la em um dos molhos que havia ali.

Yuno passava pelas mesas, uma por uma. O canino chegava em um setor mais reservado que era dividido por biombos para garantir mais privacidade. Quando passava por um dos biombos, Yuno fazia o sinal de alerta e se sentava. Cristian se levantava e me dizia o que eu deveria fazer.

- Cuidado, por favor! - falei em um tom que somente o patrulheiro me escutasse.

Eu não concordava muito com a ideia de deixá-lo ir sozinho, mas não tenho patente para questionar. Não posso esquecer que esta é minha primeira missão. Mesmo assim eu me preocupava com o patrulheiro. Não sabíamos o que ou quem poderia estar dentro daquele biombo. Mantive meu olhar sobre os clientes e sobre Cristian. Houndour me olhou brevemente e fiz sinal para que ela ficasse atenta e pronta para agir. A canina avisava Meowth que estava muito ocupado com a cabeça quase toda enfiada na tigela.
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Mensagem por Athena Ter 02 Jun 2015, 23:21

Cristian andava de forma distraída pelo restaurante. Ele caminhou como se fosse ao toilet, só Henri sabia de sua intenção. Cautelosamente ele se aproximou do biombo indicado por Yuno, sem chamar a atenção das pessoas a sua volta ele entrou no lugar reservado e desapareceu de vista unto com Yuno.

Henri estava em sua mesa e de lá tinha um visão privilegiada, ele veria tudo o que estava acontecendo senão fosse o biombo. O tempo ia passando e ele só podia imaginar o que estava ocorrendo no local, mas nem um som escapava do lugar.

Para disfarçar, Henri pegou uma torrada e começou a comer, ele fazia isso automaticamente. Sua atenção estava voltada para o que acontecia no biombo. Ele olhou ao redor para identificar algo suspeito, mas a unica coisa diferente que encontrou foi um Ninetales com uma cauda de cada cor. Conforme o pokemon se mexia elas se moviam e parecia um arco-iris. Provavelmente ele frequentava aqueles salões de beleza de alta classe, onde não se poupa esforços para embelezar um pokemon.

O garçom se aproximou e trocou o couvert, em sua ansiedade Henri havia acabado com ele. Ele deixou também uma garrafa se suco de uva, em uma jarra de cristal e dois lindos copos decorados com cachos de uva. Henri estava com fome, mas comeu sem nem perceber o sabor do que comia, sua mente estava junto a Cristian e ao que acontecia atrás do biombo.

Houndour estava alerta ao que acontecia ao seu redor e vivia cutucando Meowth que embora estivesse atento, estava mais interessado em seu pote de ração.

Henri estava preocupado, esperando um contador se iniciar a qualquer momento. O que as pessoas no restaurante pensariam a respeito. Meowth se mostrou apto ao usar o hipnosis, ele seria útil para controlar as pessoas e os pokemon caso fosse necessário.

Giusepe entro no reservado onde Cristian estava, carregando uma bandeja com uma garrafa de vinho e um pote de ração. Ele estava justificando a presença de Cristian no local.

Um bom tempo se passou e Henri estava pensando em conferir o progresso de Cristian , quando ele saiu do reservado, acompanhado por Yuno. Ele olhou na direção de Henri e fez um sinal de positivo com a mão. Ao que tudo indicava, ele conseguira desarmar a bomba. Devagar ele se aproximou da mesa onde Henri estava.

Algumas garotas olhavam para ele, mas ele não pareceu notar. Ele se sentou colocou a mochila sob a mesa, ajudou Yuno a subir na cadeira e entregou um papel para Henri. Parece que o gangster havia deixado outro bilhete.


Você pode ter desarmado todas as minhas meninas, mas você acabou perdendo algo muito importante. Se eu fosse você iria verificar. A rua Latias seria um bom lugar para procurar.

Cadete Smith

Cristian encheu uma taça de vinho, era vermelho e denso como sangue. Ele o esvaziou e um único gole. Algo no bilhete abalou muito o patrulheiro. Ele ficou pensativo por um momento. Yuno percebeu isso e começou a fazer carinho nele na esperança de que ele melhorasse.

- Eu te prometi um jantar e é o que teremos agora. Não podemos alterar o que já ocorreu. Vamos  comer e nos preparar para a surpresa que este gangster nos preparou. Eu prevejo que esta  noite vai ser longa

Cristian se virou a procura de Giusepe, mas não foi necessário chamá-lo, pois ele estava chegando ao nosso lado com um sorriso nos lábios.

- Eu gostaria de agradecer ao dois pela competência que vocês demostraram e o cuidado que tiveram com nossos clientes. E para recompensa-lo o jantar é por conta da casa. Já fiz o pedido e em breve vocês serão servidos.  

Logo o garçom apareceu trazendo uma sequencia de pratos, cada um acompanhado pelo vinho adequado.

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O jantar estava delicioso e eles se esqueceram do gangster por um momento, apreciando a refeição como velhos amigos. Os pokemon também foram servidos e comeram com vontade. Todos estavam famintos, eles não haviam comido nada desde o café na academia.

off: Isso abriu meu apetite.
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Mensagem por Henri Sollari Qua 03 Jun 2015, 14:19

off: que pratos lindos!!! @w@


Cristian fazia o percurso como se fosse ao banheiro para não chamar a atenção das pessoas. Logo ele e Yuno despareciam dentro do biombo. De onde eu estava eu conseguia enxergar bem o local, só não conseguia ver o que se passava dentro do biombo. O tempo passava e eu ficava nervoso. Não saber se Cristian estava bem me consumia.

Eu comia para me distrair e manter a naturalidade. Dei uma olhada no restaurante e não vi nada suspeito, somente uma Ninetales com as caudas pintadas como um arco-íris, muito bela por sinal. O garçom se aproximava da mesa e trocava o couvert. Só então eu percebi que havia comido tudo. Uma garrafa de suco de uva era servido com duas belas taças. O suco eu encaro agora. Tomei um gole do suco, mas logo voltei minha atenção para o biombo. Eu esperava que um contador iniciasse como das outras vezes, mas nada acontecia. De qualquer modo, Meowth estava pronto para agir. Olhei para os dois pokémons e vi que o felino quase entrava na tigela enquanto Houndour revirava os olhos. Dei um leve sorriso e voltei a olhar o biombo.

Vi Giusepe entrar com uma garrafa de vinho e uma tigela com ração no biombo. Certamente era para justificar a presença do patrulheiro lá. Já havia passado um bom tempo e eu já estava considerando a ideia de ir ao biombo. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, vejo Cristian saindo e fazendo um sinal de positivo. Nessa hora eu respirei aliviado, sorri e tomei um gole do vinho.

Após se acomodar, o patrulheiro me entrega um papel. Era mais uma mensagem do gangster.

─ Esquecemos de algo...?! Rua Latias... Ele está armando alguma coisa.

Cristian parecia um pouco abalado e preocupado conseguindo esvaziar a taça de vinho com somente um gole. Mas o patrulheiro mudava o rumo da conversa para o jantar que havia prometido.

Giusepe se aproximava de nós e nos agradecia pelo serviço. Ele informava que o jantar seria por conta da casa. Isso me deixou muito feliz. Logo um garçom aparecia nos servindo com belos e deliciosos pratos.

Por um momento deixamos a missão em standby e aproveitamos aquele momento. Conversávamos como se nos conhecêssemos a muito tempo. A comida estava ótima e os vinhos davam um sabor todo especial ao jantar. Apenas tomávamos cuidado para não tomar muito. Eu queria que aquele momento se eternizasse. Em pouco tempo estaríamos indo direto para uma armadilha.

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Mensagem por Athena Qua 03 Jun 2015, 16:05

A refeição deixou todos satisfeito e  com um humor melhor, mas apesar de estar sorrindo Cristian tinha um semblante preocupado.

Havia uma sombra em seu olhar que não estava lá antes, parecia que ele sabia de alguma coisa que Henri não sabia. Ele conversava normalmente, mas algo estava errado e o reocupava.

- Sei que é fora do caminho, mas eu gostaria de passar na delegacia para entregar esses explosivos. Não me sinto a vontade indo de encontro a esse gangster carregando isto. Caso contrário, poderemos ser os primeiros cadetes a visitar a Lua. Além do que preciso de uma informação que será fundamental para finalizar essa missão

Eles aceleraram o passo e após alguns minutos visualizaram a entrada da delegacia. Eles se dirigiram a um cadete de plantão e informaram a finalização da missão. Ele forneceu vários papeis a eles e uma grande embalagem para que colocassem o material recolhido.

Cristian passou alguns papeis para Henri e começou a embalar o explosivo. Era uma tarefa que necessitava de movimentos meticulosos, pois apesar de desarmadas elas poderiam explodir, caso algo não fosse feito adequadamente.

- Henri enquanto você termina de preencher esses papéis, eu vou falar com o comandante a respeito da informação que necessito, não deve demorar e logo poderemos dar continuidade ao assunto pendente.

Os papéis consistiam em informações básicas sobre a missão, número de itens encontrados, pessoas envolvidas, número de feridos ou mortos, se ouve necessidade de outras equipes, tempo decorrido e  algumas informações que Henri poderia responder sem problemas.

Quando Henri terminou de preencher os papeis, ele entregou para o cadete que estava atendendo-os. O rapaz colocou os papeis em uma estante,e levou os explosivos para o local determinado.

Cristian retorno logo em seguida, sem semblante estava mais fechado ainda.

- Nossa missão está concluída, mas eu gostaria que  você me acompanhasse até a rua Lathios. Tenho um péssimo pressentimento do que vamos encontrar lá e eu gostaria que você me ajudasse com isso.
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Mensagem por Henri Sollari Qua 03 Jun 2015, 17:03

A refeição melhorava nosso humor, mas eu percebia que havia algo estranho com Cristian. Algo estava preocupando o patrulheiro. Ele informava que gostaria de passar na delegacia para deixar os explosivos. Não seria bom nos encontrarmos com o gangster com tantos explosivos na mochila.

Deixamos o restaurante e nos dirigimos apressadamente para a delegacia. Houndour olhava para e soltava um uivo ao encontrar a Lua. Em pouco tempo estávamos na delegacia. Um cadete de plantão foi informado sobre a conclusão da missão e nos forneceu alguns papeis para serem preenchidos e uma grande embalagem para depositar as bombas.

Cristian manuseava as bombas com muito cuidado e as passava para a grande embalagem. Após terminar com as bombas, o patrulheiro se retirava para falar com o comandante enquanto eu fiquei preenchendo alguns papéis sobre a missão. Eram informações simples que eu poderia fornecer. Após preenchê-los, entreguei os papéis ao cadete e ele os guardou em uma estante e logo após levou as bombas para outro lugar.

Cristian retornava com um semblante mais sério e fechado. O patrulheiro informava que a missão estava concluída, mas ele queria minha ajuda para investigarmos a rua Lathios. Olhei o patrulheiro fixamente nos olhos, eu não poderia deixa-lo agora.

─ Cristian, pode contar comigo! Você é meu parceiro e eu já te considero um amigo. Nunca deixaria você ir sozinho.

off: recompensa vem agora ou depois? @w@
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Mensagem por Athena Qui 04 Jun 2015, 15:14

Cristian sorriu agradecido pelas palavras de Henri, mas seu comportamento o estava deixando um pouco confuso.

Uma sombra escura parecia pairar sobre o patrulheiro, por mais natural que parecesse seu comportamento, havia algo estranho no ar. Yuno percebia isso e seu modo de agir refletia os sentimentos do patrulheiro. Ele não se separava de Cristian, procurando ampara-lo com sua presença.

Algo estava escapando de Henri, algo estava acontecendo. Aquela mudança de comportamento do patrulheiro ocorreu quando ele leu o bilhete  deixado pelo gangster. Haviam uma mensagem nele que só o patrulheiro entendeu.

Henri tentou se lembrar do conteúdo do bilhete. Cristian havia guardado o mesmo em seu bolso. Em seu relatório não havia menção a nenhum dos bilhetes. A missão deles foi finalizada no momento em que eles entregaram os explosivos na delegacia.

Como se estivesse acompanhando os pensamentos do Cadete, Cristian se aproximou de Henri e lhe entregou um envelope.

-  Aqui está sua recompensa por completar a missão com sucesso. Seria ótimo que tivéssemos capturado o gangster, mas ele é muito esperto e acredito que não vamos capturá-lo dessa vez. Acredito que algo muito sério nos espera na rua Lathios. Você sabe o que está localizado nesta rua? Eu gostaria de incendiar esse local, mas eles estão protegidos pela lei de liberdade religiosa. Eles são espertos e dificilmente são punidos por seus crimes.

Eles continuaram a caminhar pela noite, Houndour uivou para a Lua que surgia no céu. Uma leve névoa começou  a envolve-los deixando ambiente mais sombrio ainda. Eles estavam a poucos quarteirões do seu destino e do que os aguardava lá.

off: Missão concluída. Recompensa entregue.
off1: Meowth subiu para o nível 13 e aprendeu Bite e Fake Out.
off2: Houndour subiu para o nível 13 e aprendeu Smog e Roar.
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Mensagem por Henri Sollari Qui 04 Jun 2015, 21:19

Cristian sorriu ao ouvir minha resposta, mas algo ainda estava errado com o patrulheiro. Eu não sabia explicar o que estava acontecendo, mas Cristian havia mudado a expressão desde que achou aquele bilhete no restaurante. O bilhete falava algo sobre o patrulheiro ter esquecido algo na rua Latios. Se essa informação o atingiu tanto, talvez fosse algo do particular dele.

O patrulheiro me entregava um envelope com a recompensa da missão e falava sobre o conteúdo do bilhete. Ele comentava sobre uma construção de religiosos que há na rua mencionada. Pelo que me lembro, é lá onde se encontra o Tempo de Giratina. Mas eu não compreendia o que os giratinistas tinham a ver com tudo isso e com Cristian.

Deixamos a delegacia e partimos em direção à rua Lathios. Houndour uivava para a Lua e uma névoa nos envolvia. O clima estava um pouco sombrio. Meowth não ficava muito confortável com o clima, mas Houndour parecia bem confortável e não se incomodava. Eu não fazia ideia de que horas seriam, mas eu iria até o fim com Cristian.

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Mensagem por Athena Sex 05 Jun 2015, 16:25

Houndour estava muito a vontade naquele clima, ela não se abalava nem com a névoa que se espalhava pelo local. Ela estava feliz por estar vendo sua adorada lua. Meowth já estava sendo afetado pelo comportamento de Cristian, mesmo com tão pouco tempo de convivência ele notou a alteração do estado de espirito do rapaz.

Eles caminhavam em silencio, e quando chegaram a mais ou menos uma quadra, foram atingidos por um intenso cheio de queimado. Alguém ateara fogo e o que quer que estivesse queimando, impregnara o local com seu cheiro.

Um pouco mais a frente havia uma fogueira, e quando eles se aproximaram viram estranhos símbolos pintados no chão. Meowth estacou chocado quando viu o queimava no interior desse pentagrama. O cheiro de carne queimada deixava todos meio nauseados.

No centro do pentagrama, parcialmente queimado, jazia um Meowth. Pelo estado do corpo, notava-se que ele havia sido torturado. Seus membros estava em uma posição estranha, uma de suas patas fora cortada e estava colocada junto ao corpo. Havia vários cortes pelo corpo dele e uma estranha espuma roxa saia de sua boca, como se ele tivesse sido envenenado.

Yuno sentou-se ao lado da fogueira e uivou profundamente. O som daquele uivo era penetrante e tocava fundo a alma de quem ouvia. Era um som triste de quem estava desesperado e se sentia impotente diante de um fato consumado.

Cristian olhava para todos os lados a procura de algo, ou alguém mas, não havia mais nada no local, apenas o pequeno pokemon que fora sacrificado de maneira tão cruel.
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Mensagem por Henri Sollari Sáb 06 Jun 2015, 06:19

Caminhávamos em silêncio. Apenas os sons de nossos passos chegavam aos meus ouvidos. Repentinamente um cheiro de queimado começou a aparecer. Era um cheiro estranho e incomodava um pouco. Mais à frente avistamos uma fogueira. Não havia ninguém próximo a ela, o que era perigoso deixar uma fogueira acesa sem supervisão. Quando nos aproximamos mais, percebi que não se tratava simplesmente de uma fogueira. Símbolos estranhos estavam debuxados no chão. O cheiro de carne queimada era mais intenso e embrulhava meu estômago.

Meowth parou ficando um pouco paralisado. O felino percebeu antes que nós o que queimava dentro da fogueira. A cena era chocante. Um pobre Meowth, ou o que restava dele, jazia dentro do círculo. O estado do corpo sinalizava que o felino fora torturado. Meu felino virava o rosto ao ver o mesmo de sua espécie em um estado tão terrível. Era inimaginável saber o que aquele pobre felino havia passado. Uma espuma roxa saía a boca do Meowth o que indicava envenenamento. Realmente ele foi muito torturado e deve ter sofrido muito na mão de seu algoz.

Yuno se sentava ao lado da fogueira e uivava. O “choro” do canino era comovente. Não sabia se Yuno conhecia aquele Meowth ou se ele se compadecia pelo pokémon de um cadete. Também havia a possibilidade do Meowth ser de Cristian, mas não tinha certeza de nada ali. Eu estava confuso diante daquela cena. Isso seria uma afronta dos giratinistas? O que esse sacrifício teria a ver com Cristian? Quanto mais eu pensava, mais perguntas surgiam.

─ Cristian, você conhece este Meowth? ─ perguntei ao patrulheiro assim que ele terminou de checar se havia mais alguém nas proximidades.
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Mensagem por Athena Seg 08 Jun 2015, 14:22

A fumaça e o cheiro de carne queimada impregnava o local. O corpo destruído de um Meowth queimava no centro do pentagrama.

O uivo de Yuno era o único som que se ouvia no local, além do crepitar do fogo. Meowth estava paralisado e olhava fixamente o corpo do pokemon símbolo dos cadetes.

Para surpresa de todos Houndour se sensibilizou com a dor do Yuno, ela caminhou até ele e começou a uivar também. A noite se encheu com o som triste e profundo que vinha dos dois pokemon.

Henri estava confuso com tudo o que estava acontecendo, ele questionou Cristian a repeito da origem deste Meowth. Cristian estava abatido e com lágrimas nos olhos quando falou.

- Este Meowth não é meu. Kirk e Spock, meu Houndour, estão se aperfeiçoando na academia. Este pokemon pertence a um cadete que eu estou treinando para se especializar em desarmar explosivos. Seu nome estava na assinatura do último bilhete que recebemos. Cadete Smith. Julian Smith tem apenas dezoito anos, mas é extremamente inteligente e aplicado. Ele tirou as melhores notas no teste que fez para entrar na academia. Passou com louvor e em tempo record, no curso de explosivos. Seu Meowth, já desenvolvera as mesma habilidade de Yuno. Agora, olha o que fizeram com ele. Um pokemon tão bondoso, ele e Yuno eram super ligados, por isso ele está tão abalado.

Enquanto falava, Cristian efetuava uma busca ao redor do pokemon em chamas, ele estava procurando alguma pista para encontrar Julian. Ele se abaixou e pegou um pedaço de papel, com o timbre da academia. Nele havia uma mensagem.


Julian, encontrei um ótimo lugar para praticarmos. Me encontre na rua Lathios, mais ou menos as 13:00. Estou realizando uma missão e por volta desse horários estarei livre. Cristian


- Esta, não é minha letra, eles estão com Julian a muito tempo. Temos que procurar por ele
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Mensagem por Henri Sollari Seg 08 Jun 2015, 19:45

Houndour se unia a Yuno e o uivo dos cães se espalhava pela rua Lathios e levava consigo o lamento da perda. A canina, apesar de séria e centrada, era muito amorosa e entendia os sentimentos de Yuno. Meowth continuava fitando o sacrifício com uma expressão de terror.

Os olhos de Cristian estavam molhados pelas lágrimas que insistiam em encontrar o chão. O patrulheiro me explicava a origem do Meowth e a quem pertencia. Aos poucos tudo ia se esclarecendo. O Meowth pertencia a um jovem cadete que era treinado por Cristian.

O patrulheiro olhava ao redor e encontrava um bilhete no chão. O conteúdo do mesmo colocava a última peça que explicava o que estava realmente acontecendo. Eu precisava pensar bem...

  • Um bilhete é encontrado no restaurante com indicações que foram escritas pelo gangster devido mencionar “as meninas” (bombas) dele.
  • A assinatura do bilhete era de Julian Smith.
  • Encontramos o Mewth de Julian sacrificado no que parece ser um ritual giratinista.
  • Um bilhete falso direcionado a Julian e com a assinatura de Cristian é encontrado no local do ritual.

Parecia que haviam algumas pontas soltas que eu não conseguia compreender, mas precisávamos encontrar o Julian. Faz muito tempo que ele pode ter sido capturado pelo verdadeiro autor do bilhete.

─ Dadas as circunstâncias, acho que poderíamos fazer uma busca pela rua Lathios, rua Lathias e o Templo de Giratina. O que acha Cristian?
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Mensagem por Athena Ter 09 Jun 2015, 11:47

Cristian estava pensativo e andava ao redor do pokemon sacrificado. Ele ouviu com atenção as palavra de Henri e tentava encontrar a melhor solução. Ele acariciou a cabeça de Yuno, confortando o pokemon que olhava fixo para o amigo, sem poder fazer qualquer coisa para ajudá-lo.

- Henri, Acho que os giratinistas não foram os responsáveis pelo que está acontecendo. O sacrifício foi obra deles, mas eles receberam este pokemon do gangster. Eles procuram não desafiar abertamente os cadetes. Eles são inteligentes o suficiente para saber que o Comandante não toleraria uma coisa assim. Eu os estou vigiando a bastante tempo e conheço como eles agem. Eles aceitam doação de qualquer pokemon ou humano para sacrifício, e são orientados por advogados para que não pratiquem nada ilegal. Neste caso, quando viu que estávamos desarmando suas bombas, o gangster resolveu sequestrar Julian com o intuito de me atingir pessoalmente. Eu nunca escondi de ninguém que Julian é como se fosse meu irmão mais novo. E eu acabei colocando ele em perigo por isso.

Ele olhou na direção do final da rua, a névoa misturada com a fumaça impossibilitava uma visão do que acontecia nela. O horário também não ajudava, devia passar da meia-noite e a rua estava deserta. Cristian ajeitou sua mochila nas costas, acariciou a cabeça de seu pokemon, que agora estava esperando um movimento do patrulheiro para segui-lo.

- Seria ilegal e extremamente perigoso, entrar no templo de Giratina a essa hora. Vamos fazer uma busca pela redondeza. Mantenha-se em guarda, pois podemos ser atacados a qualquer momento. Vou informar meus superiores sobre o que está acontecendo, eu antecipei algo quando fomos até a delegacia e eles estão esperando uma resposta minha. Uma equipe irá verificar em outros lugares possíveis.

Cristian tirou seu celular do bolso e começou a falar baixo, após alguns minutos ele retornou.

- Vamos começar a busca por essa rua, depois iremos expandir a área de maneira circular. Tenha muito cuidado.

Eles deixaram o pokemon onde estava. A procura por Julian tinha prioridade e ninguém  em sã consciência tocaria em uma oferenda giratinista. Seus seguidores não costumavam reagir bem a isso.

Apenas a escuridão se abria a frente, mas eles não  tinham opção. Com sorte eles conseguiriam achar Julian vivo e encarcerar esse ser cruel para sempre.
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