Re: Depois da tempestade...

por Kyoichi Komuro Ter 28 Jul 2015, 22:15

Kyoichi já se imaginava surrando a cara da rosada, depois de terem feito um negócio ela tinha coragem de fazer aquilo com ele? Ela era uma mercenária afinal e provavelmente ganharia com os Pokémon do Armagedon caso ele não corresse atrás, coisa que certamente não iria acontecer, já que a primeira coisa que o moreno queria era rever seus monstrinhos.

O Gangster já fechava seu punho com a demora da exilada para atender e quando a moça finalmente atendeu o mesmo suspirava em alívio apenas para ficar tenso novamente.

- Por favor Katarina sem joguinhos, fale para nós o que você quer.

Claramente não era uma opção tentar qualquer outra coisa a não ser obedecer as ordens da mulher, se era assim que ela queria era assim que ela teria, porém depois que o treinador conseguisse os seus Pokémon de volta ele tinha certeza que não responderia por si.

por Moon_fire Qua 29 Jul 2015, 01:11

off: a não ser que se esteja chorando de tanto rir )o)

Com a pokeball de Minun bem segura em minhas mãos, comecei a senti-las tremer enquanto apenas encarava o telefone chamando e sentindo muita vontade de poder fazer alguma coisa para mandar um choque ou fazer o outro telefone tocar mais alto. Kyoichi parecia ficar cada vez mais nervoso e ansioso cada vez que um toque do telefone não era atendido, o que me fez ficar um pouco mais atenta, imaginando que eu teria que impedi-lo de quebrar o telefone caso Katarina não atendesse logo nossa ligação.

Quando finalmente atenderam o telefone não consegui ficar feliz, só senti a raiva crescer dentro de mim ao ouvir a voz de sono e falta de vontade em atender aquela ligação. Enquanto esperamos Katarina para de se espreguiçar para ouvir e Kyoichi terminar de falar, consegui conter um espirro, o que me atrasou um pouco na hora de falar alguma coisa.

- Então estamos quites, já que roubar também é falta de educação. Agora, diga logo o que quer por todos os nossos pokemon. - Falei não conseguindo e nem ao menos tentando esconder minha falta de paciência e vontade de ficar enrolando com a conversa. Parte de mim tinha medo do que iria ouvir, mas como aquele era o único jeito, apenas tentei ficar preparada para o que estava por vir.

por **Alice** Qui 30 Jul 2015, 13:58

- Se considerar o fato de eu ter acobertado a fuga de você em Grung, vocês já me deviam uma antes de me acordar...

A dupla, que já havia aceitado a realidade de que para ter seus Pokémons de volta teriam de jogar o jogo de Katarina, emudeceu perante o novo fato. A mercenária os teria ajudado sem que vissem? Para Kyoichi isso fazia algum sentido, já que nenhum cadete aparecera ainda...

- Mas, como estou com a bolsa cheia aqui, posso relevar essa pequena indelicadeza de vocês. Afinal, quero que sejamos amigos.

A mulher seguia falando, enquanto Exilada e Arruaceiro ouviam, dominados por confusão, perplexidade, raiva e diversos outros sentimentos. Os relógios revelavam que já era mais de 4h da manhã. Em algumas horas, o sol nasceria. Porém, a julgar pelo nevoeiro, ele ficaria o dia todo oculto mais uma vez.

- Agora, aos negócios... A situação é muito simples queridos. Gostei da coragem de vocês e acho que vocês possuem potencial. Por isso os estou contratando como meus mercenários temporários. Cada serviço realizado com sucesso é um de seus Pokémons de volta. Simples, não acham? A menos que vocês demorem muito para fazer as tarefas... Afinal de contas, é tão fácil conseguir boas propostas por pokémons iniciais, ainda mais evoluídos... É uma galerinha rara a de vocês... - A mensagem era clara: velocidade e eficiência pelo time de volta.

por Kyoichi Komuro Sáb 01 Ago 2015, 14:03

Kyoichi calava-se diante do fato de que Katarina havia os acobertado em Grung, afinal aquilo seria verdade? Se fosse levado em conta que a mercenária já estivesse planejando roubar os Pokémon deles antes disso fazia sentido, afinal se fossem presos a mulher não poderia aplicar tal golpe na dupla. O Armagedon bufava de raiva baixinho, seus olhos demonstravam a vontade de matar aquela mulher, enquanto seu rosto suava frio.

Nancy que já havia se recuperado do susto inicial e agora ouvia a mulher junto da dupla apenas suspirava ao receber a notícia de que teria que fazer trabalhos para a rosada, já suspeitava disso mas ouvir da boca da mulher aquilo era extremamente frustante.

- Tudo bem, qual é a nossa primeira missão?

O arruaceiro já parecia pronto para começar as missões e terminar logo com aquilo, teria que fazer mesmo de um jeito ou de outro.

por Moon_fire Dom 02 Ago 2015, 01:48

Ouvir que Katarina tinha ajudado na nossa fuga de Grung me deixou completamente sem palavras e sem saber o que pensar, só conseguindo imaginar que isso e o fato de termos acordado ela tão cedo com certeza seria cobrado, de uma forma ou de outra. Olhando para Kyoichi, percebi que ele estava tão espantado quanto eu, mesmo quase não demonstrando isso enquanto parecia só ficar com cada vez mais raiva ouvindo a pessoa que havia roubado quase todos os seus pokemon com uma armadilha tão simples e eficaz....

Nancy e Ângela logo se aproximavam para ouvir a conversa também, provavelmente interessadas em saber o que aconteceria a partir daquele momento e em como recuperaríamos os pokemon. Enquanto ouvia Anthony resmungar alguma coisa, algo como "só mais cinco minutinhos mamãe", antes de voltar a dormir, Kyoichi já exigia saber qual seria o nosso primeiro trabalho, que me fazia arrepiar só de imaginar o que teríamos que fazer.

- Entendemos. Tem mais alguma outra coisa que precisamos saber antes de você passar nossa primeira tarefa? - Perguntei usando a raiva que eu ainda sentia para esconder a confusão que tinha surgido em minha mente, que queria começar logo, mas também sabia que seria melhor dar mais tempo para Ângela se recuperar e descansar antes de irmos fazer qualquer missão que Katarina resolvesse nos mandar.

por **Alice** Qui 06 Ago 2015, 19:22

- Duplinha apressada hein... - A ladra dizia de forma manhosa. - Mas isso até que pode ser útil...

Eles não viam, mas sabiam que ela estava sorrindo. Nancy tinha os olhos marejados e abraçava o saquinho de Perseu, pensando em seu Muffin. Havia tão pouco tempo que tinham se reencontrado... Perseu parecia insatisfeito por ter sido claramente menosprezado pela mercenária, porém parecia mais preocupado em tentar consolar a Armagedon que lhe carregava.

Ângela, muito silenciosa, se aproximava da dupla, considerando a nova situação em que se encontrava. Lucia, focada no celular, perdia as inúmeras emoções que passavam por aquele olhar. A ex-cadete ainda refletia sobre o fato de não representar mais a justiça e agora teria de trabalhar para uma perigosa procurada? Por outro lado... Devia isso à dupla que lhe resgatara...

- Bem, não há mistérios no trabalho... Vocês pegam o que eu quero, me ligam quando depositarem onde eu falar e no dia seguinte um de seus Pokémons estará lá. Muito simples e, para começar, algo simples também. Dois Armagedons, dois ex-gladiadores e uma ex-cadete... Acho que não terão dificuldades em me conseguir no mínimo um exemplar de cada inicial Giratinista, não é? E para provar como estou disposta a colaborar com vocês, se trouxerem um casal de cada, devolvo dois Pokémons...

A dupla permanecia em silêncio, associando as novas informações. Roubar o Templo de Giratina... Os fiéis de perturbadora religião eram conhecidos como loucos em sua maioria... Sacrificavam Pokémons e pessoas nos templos, embora de conhecimento público fosse somente o dos monstrinhos... Os cadetes vigiam firmemente, evitando o homicídio, porém todos sabiam que esse ainda acontecia. Tê-los como inimigos não parecia algo muito divertido...

- Me liguem depois de deixarem as Pokébolas atrás da Igreja de Arceus, embaixo das flores vermelhas, ok? - Ela encerrava, desligando o telefone ao som de um beijo estalado.

por Kyoichi Komuro Sáb 08 Ago 2015, 15:46

Associar aquilo tudo fora um baque para Kyoichi, a criminosa queria os iniciais Giratinistas, no mínimo um de cada e para mostrar que não era tão má assim se levassem um casal de cada um ainda por cima recuperariam dois Pokémon. Parecia que Katarina se sentia como se estivesse fazendo um favor aos jovens, o que fazia com que o Armagedon se mostrasse cada vez mais a favor de quebrar a cara daquela mulher.

Apesar de saber que seria extremamente difícil adentrar no templo e roubar os monstrinhos o Gangster se sentia menos mal em saber que seriam apenas os giratinistas, aquelas pessoas apenas queriam disseminar o caos, seria um favor que eles estariam fazendo ao roubar aqueles iniciais, visto que seriam tirados de uma vida onde apenas matariam inocentes, infelizmente os ideais de Katarina não iam muito longe disso.

O arruaceiro ficava calado depois da ligação desligada, se tivesse atacado a Pokémon rosa como seus instintos haviam mandando nada daquilo haveria acontecido afinal.

- Pelo menos se você tivesse deixado que eu tivesse cuidado da Wigglytuff.

O moreno falava para Lucia, parecia não estar muito calmo e parecia querer pelo menos soltar aquelas palavras que estavam o esganando por dentro.

por Moon_fire Dom 09 Ago 2015, 22:33

Ouvindo a Katarina dizer como funcionaria chegava a parecer fácil e simples, até lembrar que o que quer que ela quisesse, com certeza teríamos que roubar de alguém, o que só piorava como estava me sentindo. Tudo só ficou pior quando ela disse que de inicio queria iniciais dos giratinistas. Chegar perto do templo deles nunca esteve nos meus planos, mas entrar nele para roubar alguns pokemon chegava a parecer suicídio!

- Pode deixar com a gente. - Falei tentando parecer confiante, ainda mais lembrando que se fizéssemos isso conseguiríamos dois pokemon de uma vez só. Minha vontade era de não fazer nada disso e tentar recuperar todos de uma vez, mas fazer isso seria muito pior que enfrentar a fúria de todos os giratinistas juntos, então me concentrei em tentar imaginar como faríamos para pegar esses pokemon sem morrer.

Quando o telefone ficou mudo e Kyoichi o guardou no bolso, fiquei um pouco sem saber o que dizer, não querendo ter que ficar relembrando que todos os nossos pokemon estavam com Katarina, mas logo Kyoichi falou algo que quase me fez esquecer da missão. Ele não disse muito, mas consegui ver na hora que ele ainda estava furioso e provavelmente me culpando por tudo por não termos atacado a Wigglytuff assim que ela apareceu.

- Claro, me desculpe por não sair atacando qualquer coisa que apareça na nossa frente! É o certo a fazer, né? Vamos sair matando todos só para não terem a chance de nos matar, genial! POR QUE FOI QUE EU NÃO PENSEI NISSO EM NYENDER?! - Respondi perdendo a paciência a cada palavra que eu dizia, sabendo que fazer isso talvez fosse o bastante para que não tivéssemos perdido nosso pokemon, mas por isso ser uma ideia idiota, só conseguia fazer com que eu ficasse ainda mais furiosa por considerar ela. Não podíamos sair atacando tudo e a todos, não sobreviveríamos um único fia fazendo isso...... Pelo menos, era o que eu queria acreditar.

por **Alice** Ter 11 Ago 2015, 14:46

Kyoichi e Lucia pareciam prestes a começar seu próprio conflito. A Exilada se recusando a aceitar a ideia de ter que atacar tudo e todos que encontrasse pelo caminho, enquanto o Arruaceiro a acusava pelo roubo de seus Pokémons. Nancy se mantinha afastada, repetindo a missão dada e o lugar da troca.

- O que eu perdi?

Anthony acordava com o aumento do tom de voz entre os dois companheiros de viagem. A aliança formada para salvar Ângela estava por um fio e o ex-Gladiador estava completamente perdido naquela confusão. O problema contudo só começaria quando ele percebesse que perdera seus Pokémons, o que aconteceu um pouco cedo demais, uma vez que Nancy o atualizou dos últimos acontecimentos.

Mais afastada, Ângela começava a franzir a testa enquanto mirava Kyoichi e Lucia brigando, um acusando o outro pelo roubo dos monstrinhos, Anthony tendo literalmente um piti, chorando e berrando aos céus o nome de seus Pokémons e Nancy que choramingava baixinho a perda de Muffin.

- QUIETOS!!!

Milagrosamente, o grito de Ângela superava o de todos juntos e o grupo mirava a ex-cadete, sempre tão quieta, com perplexidade. As bocas se mantinham abertas e as mãos paradas no ar, perdidas no meio do gesto interrompido.

- Em primeiro lugar, atacar ou não atacar a Wiglytuff teria tido o mesmo desfecho. Nem todos vocês juntos poderiam derrotar Katarina. Em segundo lugar, se estão tão preocupados com seus Pokémons, podem me explicar como ficar gritando feito bebês chorões vai trazê-los de volta?

Ângela estava irritada e seu tom de voz mantinha a autoridade cadete, atingindo o orgulho do grupo em cheio, fazendo-os baixar a cabeça em constrangimento.

off: conseguiram fazer a Ângela falar )o)

por Kyoichi Komuro Sex 14 Ago 2015, 10:46

Off: Também né XD

A tensão aumentava diante de tudo o que acontecia, Kyoichi e Lucia trocavam farpas entre si com o Armagedon alegando que se tudo tivesse sido feito do jeito dele teria sido diferente, enquanto a exilada rebatia dando a entender que naquele momento ela se arrependia de ter ajudado o mesmo em Nyender. Anthony que havia acordado com a discussão ficava atônito ao saber pela boca de Nancy que eles haviam sido roubados, sem seu time o ex-gladiador começava a gritar aos céus súplicas para que trouxessem os seus monstrinhos de volta.

De repente Ângela parecia finalmente acordar daquele seu transe, com seu tom de voz alto e sua autoridade cadete a mulher acabava colocando cada um dos treinadores em seu devido lugar, o que ela falara na verdade fazia sentido e ter atacado a rosada não teria tido efeito nenhum, já que era de conhecimento que ninguém podia contra a mercenária afinal de contas. Kyoichi apenas calava-se, afinal estaria ele errado ou não? No momento o arruaceiro não queria saber ou não estava preocupado com isso, porém o dia já amanhecia e o grupo ainda não havia decidido o que fazer no momento e já que desde que haviam chego a cidade ainda não haviam parado para descansar o gangster dava as palavras finais.

- Bom, acho melhor irmos para o Kazumi Hotel. Precisamos de um plano e nesse estado não vamos conseguir nada.

O moreno sequer olhava no rosto de Lucia lançando as palavras para Nancy, Ângela e Anthony, ainda estava irritado com a exilada, especialmente depois que a mesma havia dado a entender que não devia tê-lo ajudado em Nyender. Kyoichi recolhia Skarmory que ainda estava sentada na árvore para a Pokébola, aproveitando o momento que a metálica dormia para trazê-la de volta sem maiores confrontos, depois rumava para o hotel junto de Nancy que limpava suas lágrimas e carregava o saquinho de Perseu.

por Moon_fire Sáb 15 Ago 2015, 01:52

off: ta mais pra gritar XD ~~e com razão~~

Quase não percebi quando Anthony acordou e começou a perguntar o que estava acontecendo, só o ouvindo quando ele começou a fazer o maior drama sobre como tinha sido brutalmente roubado e perdido todos os pokemon dele, como aquilo era terrível, mas não dei muita atenção. O fato de Kyoichi ficar me culpando por não ter previsto o que aconteceria, pior, me culpar por tê-lo impedido de atacar sem nenhum motivo estava me deixando com tanta raiva que minhas mãos estavam tremendo.

Foi apenas quando Ângela finalmente disse algo, que foi um belo de um grito, que eu percebi que tinha chegado mais perto do Kyoichi para continuar com a discussão e que uma das minhas mãos estava no começo do movimento de dar um tapa forte na cara dele. Por sorte Kyoichi não estava mais olhando, então pude colocar as mãos para trás das costas antes de ouvir o que Ângela tinha a dizer. Ela estava certa, o que nos fez ficar em silêncio por um momento, olhando para nossos pés, sem coragem de contrariar ou com alguma boa resposta para dar.

- Você esta certa, me desculpe. - Falei me afastando de Kyoichi e ficando perto de Ângela e Anthony, deixando a separação dos grupos muito clara, já que eu não tinha ficado nem um pouco menos furiosa com o que Kyoichi havia dito e achava. Ele parecia estar tão furioso ou até mais do que eu, mas não me importei e também fingi que não reparei com ele fingindo que eu não estava ali quando falou com os outros para irem logo até o hotel.

- Vamos, só espero que esse passeiozinho não acabe com uma voltinha de viatura. - Falei de forma bem fria, também me dirigindo a Nancy, decidindo tratar Kyoichi da mesma maneira infantil que ele estava me tratando. Ignorando qualquer coisa que Anthony ou qualquer outro estivesse falando enquanto ligava meu celular e começava uma pesquisa rápida sobre os giratinistas. Qualquer coisa que eu encontrasse seria útil, mas ter uma desculpa para me isolar de todos era o que mais me motivava a ficar encarando as tentativas do celular em se conectar com a internet.

por **Alice** Qua 19 Ago 2015, 23:17

off: Ângela tem seu lado brabo XD acho que é consequência de quem pode ter apelido Angie @.@

De forma infantil, Kyoichi e Lucia se evitavam. Ambos sabiam que Ângela estava certa e desistiam da briga, optando por fazer algo de produtivo para o roubo e o consequente resgate de seus monstrinhos. Ângela, por sua vez, suspirava alto ao ver o comportamento das duas pessoas que em menos de 24h estavam unidas para lhe saltar.

A caminhada até o Kazumi parecia se arrastar por horas. O clima entre os dois grupos, no entanto, era até mais pesado do que o tempo sobre eles. O dia estava cinzento e a umidade no ar não permitiria que as roupas secassem. O sol não era visível, mas mesmo assim era possível identificar que a manhã estava quase pela metade, a julgar pela iluminação geral.

Depois de uma caminha demorada demais, o grupo estava em frente ao Kazumi Hotel. Kyoichi mantinha as mãos no bolso, tentando colocar ordem nos pensamentos, Nancy mantinha-se agarrada a Perseu, Anthony fungava feito uma criança, constantemente se apoiando na fragilizada Ângela em busca de força e, impressionantemente, ela conseguia aguenta-lo, Lucia bufava ao se deparar com mais um cartaz de procurado Giratinista em sua consulta online, que não retornava nada diferente dos criminosos religiosos.

Ao entrarem, o gerente mirou Kyoichi e Nancy, fazendo o olhar cair sobre o trio logo atrás. Ângela era ex-cadete e Kyoichi realmente não sabia o quanto poderia confiar em Anthony. O ex-Gladiador deixava claro que queria prender Lucia. A exilada era outra que o colocava em dúvida... Estava furioso com ela ainda, mas teria deixado de confiar nela?

- Bom dia, senhores. Vão querer quantos quartos? - O gerente perguntava após se aproximar, não demonstrando por um segundo conhecer qualquer um dos cinco, mesmo vários dele tendo cartazes pela cidade.

por Kyoichi Komuro Qui 20 Ago 2015, 09:40

Off: Kkkkkkk faz sentido.
Off²: Vou acompanhar a Moon e começar a narrar em primeira pessoa -q

Decidi não dar mais atenção para Lucia, era verdade que eu não deveria sair atacando tudo que visse, mas poxa estava na cara que a Wigglytuff era inimiga, o que um Pokémon que não é natural da cidade estaria fazendo ali nos observando?

A caminhada até o Kazumi pareceu incrivelmente longa, talvez pelo clima que havia se instaurado no ar, talvez por estarmos atônitos sem nossos Pokémon, eram várias as possibilidades. O sol já no céu parecia indicar que a manhã estava quase pela metade e era melhor que nós não demorássemos muito.

Ao entrar no hotel o gerente mirou eu e Nancy e logo em seguida o trio de Lucia, era óbvio que não iria nos oferecer um quarto de Armagedon com vários procurados que não eram da gangue conosco, desse modo eles nos cumprimentou como se não nos conhecesse e eu logo entendi o recado se nós queríamos ficar ali teríamos que pagar como todo mundo.

- Bom dia senhor, bem acho que eu ela podemos dividir um quarto. - Falei enquanto apontava para a ruiva e logo tirava PK$ 200 da carteira e estendia para o homem logo em seguida, por sorte no momento dinheiro não era problema.

por Moon_fire Dom 23 Ago 2015, 01:30

off: esse apelido = poder \o/
off¹: Lix me copiando )o)-sqn XD

Me mantendo concentrada apenas em continuar andando com eles e no meu celular, só fui sentindo minha fúria aumentar com os resultados inúteis e sem sentido que apareciam na pequena tela do meu celular, que a cada novo cartaz de procurado, promoção de itens giratinistas, propagandas de seguidores de arceus tentando trazer todos para "o lado certo da fé", corria o risco de ser jogado no chão ou na cabeça do Kyoichi, o que solucionaria dois problemas de uma só vez. Quando estava lendo sobre um cartaz de uma garotinha que aparentemente tinha sido sequestrada por giratinistas e parecia milagrosamente ainda estar viva, chegamos no hotel.

Não me sentindo nem um pouco bem naquele lugar, já esperando a qualquer segundo que algum cadete aparecesse ou que alguém ligasse para avisar aos cadetes que nós estávamos ali, fiquei atrás de Kyoichi, esperando para ver o que ele e Nancy fariam. Naquele momento Anthony estava resmungando que preferia muito mais o Nokori e que devíamos ir logo para lá, mas como não estava com vontade de ficar falando com ninguém, me concentrei apenas em perceber que Kyoichi estava deixando mais do que claro que o quarto que estava pedindo era apenas para ele e Nancy.

- Vou querer um quarto para nós três aqui. - Comentei já colocando a mão no bolso para pegar o dinheiro, agradecendo por ter ganhado uma boa quantidade de dinheiro no festival, enquanto ainda tentava entender o que nós ficarmos em quartos separados, provavelmente cada um em seu canto nos ajudaria a achar o templo giratinista e um jeito de invadirmos ele, ou o mais importante, sair dele com vida.

por **Alice** Qui 03 Set 2015, 13:03

off: envergonhada pela demora Embarassed

Após o pagamento dos quartos, cada grupo recebeu uma chave. Para o azar, ou talvez por sorte, os quartos ficavam no mesmo andar. Se por um lado Kyoichi e Lucia não ficariam tão longe um do outro como gostariam, estariam perto para talvez agendar um plano de como invadir o templo dos Giratinistas.

No elevador somente a irritante musiquinha era ouvida. Nenhum dos integrantes falava e assim eles seguiram até entrarem em seus quartos. A diferença entre os dormitórios se resumia a presença de uma terceira cama no quarto de Lucia, enquanto o de Kyoichi possuía somente duas. No restante, uma televisão não muito grande, mas também não ridiculamente pequena. As camas eram confortáveis até e o banheiro era limpo. Um banho quente era mais do que bem vindo. Na parte havia um cartaz com a senha do wi-fi e, em uma mesinha, havia um telefone um cardápio com o que poderia ser pedido pelo serviço de quarto, bem como os preços das refeições. Uma bíblia de Arceus e algumas instruções sobre o horário de check-in e check-out, bem como previsões de multas em caso de dano ao material encerrava os pertences do quarto. Simples, mas atenderia bem ao seu propósito.

Usando os celular, já que ninguém possuía um computador para fazer uma pesquisa mais tranquila e fácil, os dois grupos tentavam obter mais informações sobre o templo, revezando-se no uso do banheiro. De todos, Ângela foi a mais demorada, mas ninguém poderia culpá-la. Aquele era o primeiro banho que a ex-cadete podia usufruir desde que deixara a prisão e ela certamente sentia a necessidade de tentar arrancar qualquer vestígio daquele tempo de sua pele.

Em ambos os quartos, nenhum dos grupos obtinha grande sucesso. Eram mais e mais cartazes de procurados, textos bíblicos dos Seguidores e satirizados pelos Giratinistas. Reportagens nos jornais sobre crimes cometidos, corpos humanos e pokémons encontrados em um massacre religioso. Vídeo de invocação dos Giratinistas para a verdadeira luz, para mandar a mensagem para o único capaz de transformar o mundo em um novo berço para Arceus. A única informação útil encontrada foi o endereço do templo e o nome da sacerdotisa local. Porém, nesse momento, o sol já havia sumido no horizonte e o relógio indicava 20h. Eles precisavam comer e descansar, mas mais importante, precisavam conversar sobre o que fazer.

por Kyoichi Komuro Qui 03 Set 2015, 16:04

Off: Por favor, não se preocupe com isso.

Meu quarto e de Nancy fora colocado no mesmo andar que o de Lucia, por um lado aquilo era bom, mas por outro eu ainda não queria ver a cara dela. Não era hora de discutir quem estava certo e quem estava errado (apesar do certo ser eu, obviamente) e por isso decidi refrescar a cabeça um pouco primeiro.

Nancy foi a primeira a se jogar na cama de kimono e tudo, já eu decidi aproveitar o momento e tomar o banho mais demorado e refrescante que eu pude, saí de lá apenas alguns minutos depois já com minhas roupas de civis, com o cabelo penteado e totalmente descansado.

- Kyoichi, aproveitei o tempo para ensinar Swift e Water Pulse pra Perseu, espero que não se importe.

Não dei muita atenção para o que a ruiva disse e apenas concordei com a cabeça, já estava tão acostumado com a presença dela que a mesma mexer em meus itens já não era nada anormal e além do mais o pequeno monstrinho tinha que ficar forte já que precisaríamos da força dele. Nancy recolhia Luvdisc para a Pokébola e ia para o banheiro, enquanto isso eu me deitava na cama e começava a pesquisar na internet mais sobre os giratinistas, acabou que eu não achei nenhuma informação realmente útil o que me deixou com bastante raiva e me fez começar a desacreditar naquela missão.

Enquanto pensava no que os giratinistas podiam fazer peguei um dos símbolos sagrados de Arceus e coloquei dentro da bolsa de Nancy, esperava que pelo menos ela ficasse protegida desse jeito. Em seguida liberei Skarmory da Pokébola e comecei a passar o óleo para ferrugem na voadora, em seguida retornei-a para Pokébola. Quando Nancy saiu do banho decidi convidá-la para ir comigo até a estação buscar alguns itens, opção que a mesma discordou.

- Acho melhor ficar aqui, vou dormir um pouco. Mas se cuida viu?

Acenei com a cabeça, fechei meu casaco e pus me em direção das ruas de Erobring, sempre tentando passar o mais despercebido possível até chegar na estação. A esfera de Zoe em meu bolso, sempre comigo caso precisasse dela para alguma emergência.

por Moon_fire Sáb 05 Set 2015, 01:44

off: sem problemas \o

Com as chaves do quarto em mãos logo entramos no elevador, onde eu fiquei encarando meu próprio reflexo enquanto esperava para chegarmos no nosso andar, onde finalmente poderíamos no separar e esfriar um pouco a cabeça antes de começar a procurar um jeito de invadir o templo giratinista e conseguir sair de lá vivos. Passamos primeiro pelo quarto dos dois, então finalmente chegamos no nosso, que me fez questionar se realmente era tão arriscado se hospedar ali, ainda mais vendo que os riscos quase valiam a pena para ter confortos assim sempre.

Ainda de kimono, que estava sujo e úmido depois do tempo que ficamos dormindo no meio das ruas de Erobring, me joguei na cama e fiquei ali deitada relaxando um pouco antes de lembrar que nem tinha tirado os sapatos. Ângela se acomodou em uma das camas, enquanto Anthony se apossou do banheiro e já percebendo que demoraria para dar a chance para mais alguém, Ângela também resolveu deitar um pouco, enquanto eu resolvi pegar meu celular e recomeçar a pesquisa, agora com ele conectado na tomada, apenas por garantia já que eu tinha gastado metade da bateria só durante o caminho até o hotel.

Durante toda a pesquisa a minha vontade de jogar o celular na parede só crescia conforme ia vendo cada vez mais anúncios e resultados inúteis, mas consegui me conter e me distrair tanto que só percebi que Ângela tinha trocado de lugar com Anthony e que Minun tinha saído da pokeball, quando Anthony começou a reclamar que a Minun queria usar o gel dele nos pokemon de pelúcia que ela estava brincando em um canto do quarto. Foi fácil resolver isso dando o pote vazio para ela brincar, o que pareceu me dar um pouco de sorte, já que pouco depois consegui ao menos descobrir o endereço do templo e o nome de quem cuidava dele.

Percebendo que aquela seria a única coisa útil que eu conseguiria encontrar na pesquisa, mandei o que eu encontrei em uma mensagem de texto antes de largar o celular na cama e ir direto para o banho, que eu aproveitei ao máximo antes de vestir minhas roupas normais e deixar o quimono bem guardado na minha mochila. Só percebi quanto tempo eu tinha perdido na pesquisa quando finalmente olhei para a janela e vi que já tinha escurecido e sentindo meu estômago completamente vazio, decidi pedir um jantar completo e bem servido, especialmente para Ângela, que precisava, e para Anthony, que comia quase como um Snorlax. Enquanto esperávamos pela comida, aproveitei que estava com dinheiro para pedir que entregassem uma mochila nova para Ângela e três símbolos sagrados de giratina, que poderiam nos ajudar durante a missão.

por **Alice** Qui 10 Set 2015, 00:01

off: só quatro dias dessa vez @W@ to quase melhorando @W@

Kyoichi

Kyoichi já nem estranhava Nancy mexendo em suas coisas, então ouvir que a ruiva ensinava golpes a Perseu não era uma novidade. O Armagedon via a importância do fato, já que só tinham Perseu e Zoe para a luta.

Com o cabelo ainda molhado, o Vigarista pesquisava em vão alguma informação, o que o irritava ainda mais. Para desestressar (ou pelo menos tentar), Zoe era liberada e recebia a última dose do óleo para ferrugem. Por sorte as asas pareciam fortes novamente, brilhosas como sempre. Já havia algum tempo que ela estava voando melhor, mas retirar os últimos vestígios de ferrugem de seu corpo era um alívio.

Quando Nancy saiu do banho, Kyoichi a chamou para acompanhá-lo até a estação, porém a ruiva recusou, preferindo já dormir. Sozinho, pelas ruas escuras de Erobring, havia muito espaço para pensar. A esfera de Zoe pesava em seu bolso e sua mente corria muito mais rápido do que o calmo andar das pernas.

Kyoichi mal soube dizer quanto tempo levou até chegar na estação ou quando pegou as cinco TMs que recebera. Lembrava-se de ter abaixado a cabeça ao avistar um cartaz seu, mas fora isso, sua mente parecia totalmente focada em reviver a briga com Lucia, o roubo de seus Pokémons e a pesquisa sem resultados sobre o templo. Qual poderia ser o próximo passo? O celular apitava o recebimento de uma mensagem vinda de Lucia e a duvida sobre ler ou não surgia junto com a anterior.

Lucia

A pesquisa só obtinha um endereço como resposta e isso era quase o mesmo que um grande nada. Lucia sentia vontade de jogar seu celular na parede, ainda mais ao ver Anthony e Angela saindo do banho e revelando que a morena gastara mais tempo no celular do que imaginara.

O kimono já estava guardado na mochila e a mente também cogitava procurar uma lavanderia do tipo lave-e-leve para lavá-lo. A roupa era bonita e merecia algum cuidado. Minun ainda brincava no canto e parecia ainda não ter notado a falta dos outros monstrinhos. A pequena elétrica estava realizada com as pelúcias e com o pote vazio de gel. Pelo menos isso era um ponto positivo... Precisavam dela forte e concentrada para a batalha que se aproximaria, não triste e depressiva de saudades.

O serviço de quarto era acionado assim que todos estavam reunidos novamente e uma farta refeição chegava. Os pratos eram apetitosos e despertavam ainda mais a fome já quase enlouquecedora. O cheiro parecia quase transformar Anthony em um animal sofrendo de inanição.

- Então, qual será o primeiro passo? - Ângela perguntava pegando um prato e começando a comer com calma.

Lucia bem que queria a melhor resposta para essa pergunta... Mais cedo ignorara os passos no corredor e mesmo querendo ignorar Kyoichi, enviara a mensagem para o Armagedon com o endereço do Templo de Giratina.

por Kyoichi Komuro Qui 10 Set 2015, 09:48

Off: Aee \o\
Off²: Alice pode passar um dos símbolos sagrados de Arceus para a mochila da Nancy?

Pegar os TMs na estação não fora trabalhoso, já era noite e o pessoal que trabalhava lá essa hora não ligava muito para burocracia e então consegui ver meus itens rapidamente depois de entregar meus documentos para a atendente. Saindo da estação peguei o caminho de volta para o hotel, a escuridão da noite transformava Erobring em um lugar assustador e perfeito para ladrões, assassinos e todo esse tipo de pessoa que se escondia entre as sombras.

Segurava em meu bolso a esfera de Zoe firmemente, pronto para fatiar qualquer um que quisesse tentar algo contra mim. Enquanto andava de volta para o hotel meu celular vibrava e fazia um barulho, uma mensagem. Vi o nome "Lucia" estampado no telefone, porém antes que eu conseguisse ler aquilo o aparelho desligara me deixando totalmente sem saber o que ela queria falar comigo. Para falar a verdade naquela circunstância eu só imaginava que tivessem tido um problema, ela não ia me mandar mensagem por alguma coisa boba ia?

De volta ao hotel cutuquei Nancy, a ruiva dormia como uma pedra, a Pokébola de Luvdisc na cabeceira da cama e a cabeça da garota em baixo do travesseiro. Cutuquei-a novamente até que ela acordou, seus cabelos rosados desgrenhados e se eu não a conhecesse apostaria que um caminhão passara por cima dela. A treinadora me perguntava o que eu queria ainda meio zumbificada, parecia pronta para voltar para seus sonhos.

- Lucia me mandou uma mensagem, não consegui ver por que meu celular desligou antes, acha que aconteceu algo com eles?

A ruiva olhava para mim com uma cara não muito amistosa, porém ouvia cada palavra como se pensasse no que fazer a seguir. Quando terminei a frase a ruiva olhou pra mim, se levantou da cama e começou a pentear o cabelo. Olhei para ela com uma cara de "o que você está fazendo afinal?" Ao que ela me respondeu:

- Não queria saber se aconteceu alguma coisa com ela? Vamos lá perguntar.

Saímos do quarto e trancamos a porta, apenas para ir até o quarto do trio e Nancy me obrigar a bater na porta deles.

por Moon_fire Dom 13 Set 2015, 00:45

off: uhuuu \o/ de pouco em pouco você acaba ficando mais rápida que eu aqui XD

Verificando que meu pedido tinha sido enviado para a papelaria, assim como a mensagem com o endereço para Kyoichi, fiquei esperando nossa comida chegar observando Minun fingir que estava passando gel em algumas das pelúcias, se divertindo muito com a brincadeira. Era bom ver que ela ainda não estava se preocupando com o fato de ser a única fora da pokeball, mas eu sabia que mais cedo ou mais tarde, teria que explicar de alguma maneira para rela o que estava acontecendo e o quanto estávamos dependendo dela. Torcia muito para que ela entendesse e não se desesperasse.

Quando a comida finalmente chegou, a primeira coisa que eu fiz foi preparar um prato para a Minun e uma mamadeira com suco de berrys, que ela ainda gostava muito, mas agora tomava sozinha e isso foi o bastante para ela não estranhar tanto eu não chamar mais nenhum outro pokemon para comer, enquanto pegava um prato de purê de batata com molho e outro com macarrão com um molho simples de tomate. Anthony estava comendo mais afastado e estava fazendo isso com tanta velocidade que eu nem tentei olhar muito, preferindo me concentrar em fazer Ângela pegar mais de um prato, apenas para garantir que Anthony não comeria tudo antes.

Enquanto estava comendo, enchendo a boca de macarrão, Ângela fez uma pergunta muito importante, que deveríamos responder para ter uma chance de conseguir cumprir a missão, mas eu não tinha a menor ideia do que dizer. Aproveitando que estava com a boca cheia e que Minun logo pediu um pouco mais de purê de batata, fiquei pensando ao máximo em alguma estratégia, mas no fim, continuava com a mesma falta de ideias do começo.

- Acho que o primeiro passo seria decidir quem vai até o templo, já que um grupo grande com poucos pokemon só vai fazer com que nos encontrem mais rápido. - Comentei já imaginando se seria melhor deixar Anthony sozinho, ou seguir o que eu não queria, que era deixar Ângela também e ir sozinha com Kyoichi e Nancy até o templo. Como se tivessem sido chamados, Kyoichi e Nancy bateram na porta, querendo apenas saber da mensagem que eu tinha enviado, mas podia ser uma boa hora para tentarmos planejar tudo.

- Podem entrar, só mandei o endereço do templo e o nome de quem cuida lá, depois eu te mostro, agora comam alguma coisa e vamos tentar nos organizar. - Falei esperando que Anthony tivesse deixado alguma coisa e esperando para ver se eles tinham mais alguma coisa a dizer antes de dizer novamente a minha ideia de irmos com um grupo melhor para invadir o templo giratinista.

por **Ayzen** Sáb 07 Nov 2015, 21:27

Bloqueada devido a crise.

Para desbloqueio clique aqui

por **Alice** Dom 20 Dez 2015, 13:12

O grupo finalmente se reunia para debater a melhor estratégia para roubar o templo de giratina e recuperar alguns de seus monstrinhos sequestrados. A situação não era nada favorável e a tensão entre Lucia e Kyoichi ainda era palpável, todavia eles tinham algo mais importante do que a desavença para se preocupar.

Logo a morena informava o conteúdo da mensagem enviada, recebendo um gesto de cabeça em sinal de positivo como resposta. Nancy já se sentava em uma das camas, perguntando qual seria a estratégia no final das contas, sendo mirada por Ângela, Anthony, Lucia e Kyoichi, enquanto Minun lambia o prato onde uma vez tivera polenta.

Ângela abriu a boca para dar uma sugestão, porém calou-se quando o celular deixado por Katarina apitou uma mensagem. O grupo inteiro congelou, temendo olhar o conteúdo. Cautelosos, leram o conteúdo, sentindo a fúria e a frustração do começo surgirem mais uma vez.

Já consegui os iniciais Giratinistas. Alguém mais preocupado em recuperar seus Pokémons do que passear pela cidade e ficar de bate-papo resolveu a questão. Lucia, há um celular para você na árvore próxima à igreja de Arceus, Kyoichi, o seu está perto do Hospital.

A mensagem era clara: Katarina ainda queria lucrar com eles e achava mais lucrativo separá-los. Era óbvio. Dois grupos roubavam mais que um... Ela conseguiria os Pokémons que queria na metade do tempo... E para piorar, haviam outros em igual situação. Além de assaltarem, teriam de competir com outras pessoas ansiosas por reaver seus Pokémons. No final, a mercenária venceria de qualquer forma... Quem não cumprisse as missões, perderia seus Pokémons. O mais certo naquele instante, todavia, era que a parceria estava encerrada momentaneamente.

off: rotas separadas. Lucia segue narrando, pois está desbloqueada. Kyoichi segue bloqueado devido à crise.
off2: arrumei a ficha ^^

por Kyoichi Komuro Seg 04 Jul 2016, 22:06

Depois de um pouco de discussão acabamos descobrindo que Katarina podia mudar de planos rapidamente, a princípio a mercenária achara que seria melhor que trabalhássemos juntos até que se deu por conta que separados poderíamos ser mais lucrativos.

Depois de algum tempo juntos era difícil dar adeus, porém teve que ser feito e apesar de ser um adeus um pouco gélido pelo momento ruim que estávamos passando sabíamos que nos encontraríamos mais cedo ou mais tarde. Depois de despedidas eu e Nancy recolhemos nosso acampamento e rumamos para fora dali, nosso próximo passo era buscar o celular próximo do hospital que nos aguardava.

por Mathito Sáb 09 Jul 2016, 01:00

Nancy ficou claramente triste com a ordem de separação do grupo que os cinco formaram, mas era preciso. Até mesmo Kyoichi sentia a partida, acreditando que recuperaria o time num outro dia qualquer no futuro, talvez ao final das tarefas a serem realizadas para caçar Katarina e devolver o carinho. Eis que sua estadia no hotel não durou muito mais. Os outros três já tinham partido enquanto Kumoro e sua parceira faziam a mochila e retornavam seus Pokémon.

Com poucos passos eles desceram o elevador e já na saída deram de cara com o gerente, que nem pergunta fez, apenas passou direto fazendo um movimento lento com a cabeça, como se desejasse boa sorte e dissesse um até logo. Do lado de fora estava frio e ventava bastante. O ar seca faziam a garganta secar e os lábios sentirem mais ainda o clima. Pelo horário a movimentação na rua era quase nula. Apenas um ou outro passava pelas calçadas. O jovem sabia que não havia tempo a perder, então caminhando, foram eles para o sudeste da cidade.

Após alguns minutos andando, ao virar a esquina da rua Silver com a do rosário eles viram sirenes brilhando azul e vermelho de forma intermitente ao longe. Não eram poucas, então já era sinal de que havia alguma movimentação por ali, já que a delegacia ficava no meio do trecho mais perto para chegar até o hospital. Nancy arregalou os olhos e segurou no braço do Armagedon e seguiu a Silver direto num passo apressado, mas nem tanto.

- A rua descendo deve dar lá também.

E ela estava certa de alguma forma. Por mais alguns minutos caminharam e passaram por uma fazenda até que chagaram na rua da instituição desejada. De forma mais apressada ainda, foram até lá e antes de cruzarem com a entrada do edifício, na frente um telefone público piscava e dentro dele parecia vir algum som. A rua Chansey - nome de onde estavam localizados - estava completamente deserta de almas, apesar de possuir bastante luz, principalmente vindas dos quartos do edifício hospitalar. Deixando a curiosidade guiar, o rapaz viu que havia um telefone lá dentro e com uma mensagem não linda ainda. Ao entrar, era isto que ela dizia:

Mensagem escreveu:1/6: Acho que agora não teremos atrasos, não é? O Hospital já está bem na frente e o Pokémon que quero está no 715. Por ele, devolvo sua Kirlia. Coloque a Pokébola ao lado da entrada da Mansão Mal Assombrada, entre os arbustos, que no dia seguinte sua Pokémon estará lá. Mande uma mensagem avisando quando conseguir e se conseguir.

Nancy não tinha se aproximado da cabine, mas estava apreensiva olhando para ambos os lados, inclusive para cima, procurando sabe-se lá o que. Ela estava esperando a reação de Komuro e as notícias do que tinham que fazer. Este poderia ter ficado um pouco confuso com o que lia. Katarina possuía 5 reféns e exigia 6 missões? Castigo por terem falhado na primeira, talvez?

Off: Consegui postar hoje LOL Enfim, serei seu novo narrador e digo logo que tenho dificuldades com Gangsters, mas acho que estou melhorando. Tomara que se divirta na caça aos babies roubados. Boa sorte nessa odisseia ;)

por Kyoichi Komuro Sáb 09 Jul 2016, 11:49

Off:

Ao sair do hotel o vento da rua secava os lábios e deixava os cabelos em pé, não havia quase ninguém na rua e isso ajudaria bastante em qualquer missão que nós recebêssemos. Passamos pela rua Silver com um pouco de agonia, já que ao longe as sirenes do que pareciam ser os carros de polícia brilhavam. Nancy agarrava forte o meu braço e apressava o passo junto comigo até chegarmos em fim no hospital.

A frente da instituição estava a cabine telefônica e lá dentro algo brilhava, só podia ser o aparelho telefônico. Peguei-o e comecei a ler a mensagem, como eu temia a tarefa era roubar um Pokémon de dentro do hospital. Katarina não parecia muito animada em ter que esperar muito, então exigia que fossemos rápidos.

Saí da cabine e olhei para Nancy que parecia apreensiva, com o celular em mãos apaguei a mensagem de Katarina e disse:

- Quarto 715, ela devolverá Morgana.

Nancy olhou para mim com uma cara não muito boa, ela assim como eu não queria fazer aquilo, porém era necessário. Abracei-a antes de começarmos a missão e falei baixo para que apenas ela conseguisse ouvir.

- Certo teremos que improvisar.

- Sem matar ou ferir gravemente ninguém certo? - Disse a ruiva.

Apenas balancei com a cabeça, a primeira coisa que faríamos seria entrar dentro do hospital e observar o movimento, se tivéssemos a oportunidade usaríamos a tática de sempre, enquanto Nancy enrolava todo mundo eu subia e fazia o trabalho sujo. Antes de entrar no hospital pegava o celular que era de Katarina e jogava no lixo, sem provas.

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