Re: II - Primeiros passos como cadete

por Athena Qua 24 Jun 2015, 12:27

As coisas aconteceram rápido demais e quando se deu conta, seus pokemon estavam caídos ao solo e os pokemon do cadete se posicionaram de maneira a impedir sua fuga.

O gangster estava em pé com a espada ameaçando Houndour e Meowth. os pokemon vinham de duas direções diferentes, mas se mantinham afastados da espada. Eles ouviram o comando de Henri, mas a visibilidade estava ruim, e eles não conseguiam saber o que o outro estava fazendo.

Henri viu uma luz escarlate na direção de onde ocorrera a batalha e imaginou que o gangster estivesse recolhendo seus pokemon. Ele pulou a gosma que ainda permanecia na vegetação e estava no local onde a batalha foi realizada. Ele podia ver as marcas que o Ember de Houndour atingira o chão. Havia um vulto no local onde seus pokemon e o Gangster deviam estar.

Quando ele se aproximou, viu uma cena peculiar. Meowth estava parado om os olhos fixos no gangster. Houndour estava do outro lado em alerta total. No meio deles o gangster estava paralisado, sua espada no chão, seus braços soltos ao lado do corpo, seus olhos vidrado fitavam o vazio. Meowth conseguira domina-lo com seu Hypnosis.

Seria mais seguro desarmá-lo e algemá-lo. Cristian havia tirado Julian da árvore. Ele havia improvisado uma maca com galos e folhas, Julian estava deitado nela inconsciente. Cristian informou que já havia pedido uma ambulância, mas eles deviam chegar a rua.

por Henri Sollari Qua 24 Jun 2015, 19:30

De onde estava, eu não conseguia ver bem o que estava acontecendo. Após ver uma luz escarlate, que presumi serem os pokémons sendo retornados, saltei por cima da gosma corrosiva e me aproximei mais.

Tudo parecia ter saído bem. Meowth estava com os olhos fixos no gangster e o mesmo já aparentava estar sob controle da hipnose. Houndour estava em alerta. Qualquer movimento ofensivo do gangster seria imobilizado pela canina.

Recolhi a espada e revistei o gangster a procura de mais substâncias corrosivas ou outras armas. Peguei as algemas e coloquei os braços de Joseph para trás. Fiz questão de apertar bem as algemas. Fiz sinal para que Meowth continuasse com o controle hipnótico até chegarmos à delegacia. Toda precaução é bem-vinda.

─ Joseph, você está preso por tentativa de atentado público; sequestro, tortura e tentativa de homicídio a um oficial cadete; porte ilegal de artefatos explosivos, arma branca e líquido corrosivo. Você tem o direito de permanecer calado, pois tudo poderá ser usado contra você no tribunal. ─ Eu não tinha certeza se o gangster podia me ouvir, mas eu fiz o procedimento padrão da captura. Confesso que a parte do “direito de permanecer calado” soou bem engraçado, já que Joseph estava sob hipnose.

Me virei para Cristian e vi que o patrulheiro já havia improvisado uma maca. Fiz um sinal indicando que tudo estava sob controle. Pedi a Houndour que ajudasse Cristian com o transporte de Julian caso ele precisasse. Com todos prontos, seguimos a trilha de volta para a rua.

por Athena Sex 26 Jun 2015, 23:35

O caminho até a rua demorou mais do que a chegada até o local da batalha. Mesmo usando o atalho entre as árvores, eles iam devagar para não prejudicar mais o cadete ferido.

Quando chegaram a rua, uma ambulância e uma viatura estavam a espera. Cristian acompanharia Julian na ambulância e Henri iria na viatura para levar Joseph para a delegacia efetuar a prisão em flagrante.

Eles colocaram Julian na ambulância com cuidado e foram diretamente para o Hospital, enquanto prestavam os primeiros socorros.

Meowth liberou o gangster o Hypinosis assim que chegaram a presença de outros cadetes. Joseph tomou conhecimento do que estava acontecendo e não ficou nem um pouco preocupado. Depois de entrar na viatura, ele se virou para Henri brincando com a sua condição de novato.

- Bom Novato, meu advogado vai encontrar mais buracos no seu caso do que em um queijo suíço. Amanhã no máximo já estarei livre.

O carro estava em movimento e em breve eles estariam na delegacia onde Henri efetuaria sua primeira prisão como cadete. Caberia aos promotores manterem Joseph na cadeia.

por Henri Sollari Seg 29 Jun 2015, 22:19

O caminho de volta foi mais complicado. O trajeto não ajudava e o fato de estarmos levando um cadete ferido e um prisioneiro não ajudava em nada. Algumas vezes tive que ajudar Cristian a passar por alguns lugares mais acidentados. Não podíamos deixar Julian sentir grandes impactos para não agravar o estado dele.

Após uma longa e lenta caminhada, finalmente chegávamos às ruas. Uma viatura e uma ambulância já nos aguardavam. Agora Cristian e eu nos separaríamos. Ele acompanharia Julian ao hospital, enquanto eu conduziria o gangster à delegacia. Me despedi de meu companheiro e peguei o número dele. Vi os paramédicos já realizando os primeiros socorros e Cristian entrando na ambulância. O primeiro carro partia em direção ao hospital.

Joseph foi liberado da hipnose e eu recolhi meus pokémons. O gangster não parecia nem um pouco preocupado e mantinha uma expressão irritante no rosto. Me acomodei no banco da frente, enquanto Joseph permanecia na parte de trás. Não demorou muito para que o gangster soltasse uma piada. Respondi sem nem ao menos dirigir o olhar para ele.

─ Você sai e eu vou atrás de você, mas você não voltará para a cadeia. ─ Falei de forma calma para que minha ameaça saísse sutil. Se dependesse de mim eu finalizaria essa escória agora. Parece que existem pessoas que não querem mudar. E infelizmente sei que é capaz dele conseguir alguma forma de não ficar preso.

Olhei através da janela e suspirei. Esse dia estava sendo longo e cansativo, mas finalmente estava chegando ao fim. Depois de alguns minutos, chegamos à delegacia. Entreguei Joseph a um dos cadetes para que ele fosse levado a uma cela. Passarei um relatório sobre a captura de Joseph e quero logo fugir para o dormitório.

por **Alice** Seg 06 Jul 2015, 12:51

off: assumindo temporariamente até que Athena consiga retornar ;D

Henri estava cansado e tudo o que desejava era poder descansar no dormitório dos cadetes. Porém seu dia ainda não se encerrara. O Apocalipse, no banco de trás, ria alto da ameaça do Recruta, afirmando estar ansioso para o próximo encontro e isso só irritava ainda mais o cadete, aumentando sua vontade de por fim àquela ameaça de outra forma...

Na delegacia, o preenchimento do relatório foi extenso. Papéis e mais papéis. O promotor lhe fazia 50 mil perguntas, enquanto outro cadete interrogava o Apocalipse preso. Por mais que o homem só quisesse se certificar de ter todas as informações necessárias para manter Joseph atrás das grades, Henri não podia evitar desejar que a odisseia terminasse logo.

Quando outro advogado entrou, usando um terno muito bem alinhado e falando alto, como se mandasse no ambiente, Henri aproveitou para escapar. Seu corpo implorava por descanso depois de um dia tão intenso. Já havia cumprido com suas funções: prendera o bandido, levara-o até a delegacia, entregara um relatório escrito e respondera toda e qualquer pergunta do promotor, agora ele que enfrentasse o advogado de Joseph.

Por sorte a delegacia era próxima da Academia e dos dormitórios, permitindo a Henri ir para um quarto rapidamente. A decoração simples de sempre e a cama macia o chamando de forma sedutora, assim como o chuveiro quente... A cozinha, alguns andares abaixo e totalmente equipada para que Henri preparasse sua refeição também se tornava uma parada tentadora...

por Henri Sollari Seg 06 Jul 2015, 23:29

off: oi Ali ^^

Demorei um certo tempo para preencher todo o relatório. Não imaginei que seriam tantos papéis. O promotor de justiça se aproximou e fez muitas perguntas. Ele perguntava sobre todos os detalhes possíveis. Apesar de saber da importância do trabalho dele, eu não podia negar que meu desejo era sair dali o mais rápido possível. Mesmo assim, procurei dar todos os detalhes que eu sabia sobre Joseph.

Percebi que um advogado entrava na delegacia. Certamente era aquele que defenderia Joseph. Que tipo de pessoa se disponibilizaria para defender um gangster e colocá-lo novamente nas ruas? A sociedade realmente está corrompida. Aproveitei a ocasião e saí sorrateiramente da delegacia.

Para a minha alegria, o dormitório não ficava muito longe dali. Não demorou muito e eu já estava em um quarto. Só a visão de uma cama fez meu corpo desejar me lançar imediatamente ali. Mas eu precisaria de um banho primeiro. Liberei meus pokémons e pedi que Houndour aguardasse no quarto. Segui com Meowth para o banheiro e nem imaginei que estaria entrando em uma missão pior ainda. Quando liguei o chuveiro, o felino se arrepiou completamente e escapou de meus braços. Correr atrás do gato por todo o banheiro foi cansativo, mas por fim consegui dar um belo banho nele. Deixei o felino sair e chamei Houndour. Peguei um pano umedecido e passei com cuidado por todo o corpo da canina. Por ser do tipo Fire, sei que ela precisa de um banho especial para fazê-la se sentir à vontade. Foi um pouco trabalhoso o fato de sempre ter que estar umedecendo o pano, mas foi gratificante receber uma lambida da dark após o banho dela. Por fim, pude relaxar um pouco com a água quente. Eu estava exausto.

Quando voltei para o quarto, os pokémons já dominavam a cama. Ir preparar algo na cozinha era tentador, mas todos nós estávamos cansados. Desde que saí da academia, não havíamos tido descanso ainda. Me deitei entre os dois e mirei o teto. Este havia sido um longo dia. Eu sentia um misto de sentimentos. Por um lado, eu estava feliz devido o meu primeiro dia como cadete ter sido tão produtivo; mas por outro lado, os acontecimentos deste dia só fizeram me lembrar do mal que rodeia nosso mundo.

─ Para fecharmos com chave de ouro, precisamos de um nome para vocês. ─ olhei para Meowth e Houndour e sorri ─ Meowth, você se chamará Han’ei, que significa prosperidade. Houndour, que tal Mond? Significa Lua, já que você gosta tanto dela. ─ os dois se aproximaram mais de mim e acabei caindo no sono.

O dia seguinte seria decisivo. Vou me especializar na academia para me tornar um detetive.

por **Alice** Qua 08 Jul 2015, 13:44

Por mais que a vontade fosse dormir, Henri primeiro decidia por um banho quente e relaxante que terminou se transformando em sua mais difícil missão até o momento. Meowth lutou com todas as suas forças para fugir do banho, arranhando por diversas vezes o cadete. Por mais que não fosse um ataque, arranhão de gatos ardiam na pele no momento.

Após deixar o felino limpo no quarto, este o olhou contrariado, começando a lamber a pata e a passá-la na orelha logo em seguida. Ele parecia querer se limpar do banho... A cadela foi mais fácil de tratar. O banho dado com um pano umedecido e quente parecia satisfazê-la e ela colaborou bastante para que o banho se encerrasse rápido.

Quando Henri terminou o seu próprio banho, encontrou seus dois pokémons caídos na cama. Eles dominavam o ambiente, já adormecidos. O grupo tinha fome, mas o cansaço falou mais alto e, depois de batizar os dois monstrinhos, o cadete se aconchegou entre eles e adormeceu.

O dia amanheceu cinzento e frio. A umidade no ar era tanta que as roupas ficariam molhadas rapidamente, porém não chovia, tornando os guarda-chuva inúteis para protegê-los daquele clima pouco convidativo. Se corressem, sentiriam as gotas no rosto, se ficassem parados, só sentiriam o vento frio e úmido contra a pele. A janela do quarto chegava a estar embaçada e a cama tão quentinha que chegava quase ser um pecado abandoná-la, porém Henri agora era um cadete. Em sua mente sabia que devia se levantar e rondar a cidade, além do desejo de se tornar um detetive.

por Henri Sollari Qua 08 Jul 2015, 20:51

off: você poderia adicionar esta imagem na minha ficha? :v

imagem:

Não sei se foi devido ao meu excessivo cansaço, mas esta foi a melhor noite de sono que já tive. Abri meus olhos e mirei o teto por alguns segundos. O clima no quarto estava frio e, quando olhei para a janela, percebi que o dia estava nublado. As gotículas de água que se condensavam na janela indicavam que o dia também estava bem úmido. Este clima é o melhor para permanecer enroscado no lençol em cima da cama, mas agora eu era um cadete. Tenho obrigações. Meu desejo era abraçar o corpo quentinho de Mond, mas a canina já estava sentada no chão olhando para mim. Ela é muito organizada, diferente de Han’ei que estava jogado ao meu lado.

Depois de ter lavado meu rosto e me trocado (fiz questão de arrumar bem meu cabelo), chamei meus companheiros, sendo que o felino custou a querer sair da cama, e descemos para a cozinha. Vamos ver se conseguimos o nosso café da manhã.

Enquanto descia, mandei uma mensagem de texto para Cristian para saber como ele e Julian estavam. Certamente o patrulheiro deve ter feito vigília no hospital. Depois de comermos, iremos à academia saber informações sobre a especialização para detetives.

por **Alice** Qua 08 Jul 2015, 23:03

off: vê se ficou bom daquele jeito ^^

Henri descobrira que retirar o felino da cama se mostrou mais difícil do que sair ele próprio dela e quase tão difícil quanto dar banho nele. Para o símbolo cadete, o gato mostrava-se muito rebeldes em determinados momentos...

No segundo andar do dormitório, quatro abaixo de seu quarto, o cadete localizava o refeitório. Uma cozinheira preparava o desjejum para os oficiais e o ambiente parecia cheio. A julgar pela expressão de vários gatos, Han'ei não era o único não muito disposto a sair para as ruas e isso era até que tranquilizador. Porém o Recruta via essa relutância na primeira forma evolutiva. Os Persians locais estavam calmos e dispostos, ou fingiam muito bem...

Ao longe uma mesa estava disposta com algumas frutas, pão branco, torradas, café e leite, bem como margarina e duas geleias distintas. Era um café simples, porém apetitoso. Han'ei já se esfregava em sua perna, mirando o jarro com leite morno, que era igualmente mirado por Mond. Havia ração pokémon, mas ambos pareciam mais interessados em um pouco de leite antes.

Com todos servidos, o Recruta sentou-se em uma das compridas mesas, ao lado de um Agente, e se alimentou com calma. Seu único consolo em sair do prédio estava no fato de que seria para se tornar um detetive e que para isso só precisaria entrar no prédio ao lado. Uma curta distância nesse tempo nada convidativo.

por Henri Sollari Qui 09 Jul 2015, 10:42

off: ficou ótimo! obrigado :3

O segundo andar, que era o refeitório, estava bem cheio. Olhei ao redor e vi as expressões dos Meowths. Todos pareciam nem um pouco felizes por estarem acordados naquele clima tão bom para dormir. Entretanto, os Persians pareciam mais, como posso dizer, profissionais. Aparentavam estar calmos e dispostos para o serviço. Será que Han’ei vai melhorar um pouco quando evoluir? Olhei para o meu felino e ele deu um sorriso arteiro. Esse gato é sem-vergonha. Sorri de volta e me dirigi à mesa do café da manhã.

A mesa era bem farta e enchiam meus olhos. Apesar de ter uma ração especial para pokémons, meus companheiros estavam mais interessados no leite morno ali presente. Peguei uma bandeja e comecei a me servir. Uma fatia de mamão e uma banana, um pão com manteiga, duas torradas com geleia de morango e café com leite. Também peguei duas tigelas para o leite de meus pokémons assim como a ração. Acho que está bom para começarmos o dia.

Sentei-me ao lado de um agente e alcancei as tigelas para os meus pokémons comerem. Não sou muito extrovertido para puxar assunto com os outros cadetes, então me mantive quieto comendo.

Com todos satisfeitos, deixei a bandeja no local indicado e me dirigi para fora do dormitório. O clima estava pior do que eu pensava. A umidade era tanta que chegava a me molhar. Han’ei pulou de volta para a pokébola permanecendo somente Mond do lado de fora. Resolvi retornar a canina, eles não precisam passar por essa provação por agora. Cruzei meus braços devido ao frio e me dirigi para o prédio ao lado.

── Bom dia! ── falei com a secretária da academia. ── Gostaria de informações sobre a especialização para tornar-me detetive.

por **Alice** Sáb 11 Jul 2015, 18:46

off: essas férias estão com mais trabalho do q o semestre letivo x.x meu santo Arceus x.x

O clima era terrível, dificultando qualquer movimento e fortalecendo a vontade de ficar na cama. A umidade rapidamente se prendia à roupa do cadete e, com os pokémons recolhidos, o Recruta sumia pela porta da Academia, retornando ao prédio no qual realizara a primeira prova a menos de um dia.

O lugar parecia um pouco mais movimentado do que se lembrava, porém isso não o impressionava. Nos jornais se falava dos ataques gangsters aos vilarejos, bem como a tomada da cidade de Kalled. Certamente oficiais eram escolhidos e preparados para um contro ataque a fim de libertar esses lugares.

Ao longe, o jovem avistava a Comandante Thompson se dirigindo a sua sala, provavelmente obter algumas informações de Cornélios. Apesar dos ataques, as revistas ainda tinham espaço para informar que não faltavam mais que um par de semanas para que a oficial retornasse de sua licença maternidade, fazendo suposições sobre o quanto seu retorno poderia influenciar no atual cenário do continente.

Mantendo o foco, Henri questionava à recepcionista sobre o necessário para se tornar um detetive. A mulher o olhava por cima dos óculos antes de verificar o número de uma sala em uma lista colada perto do telefone.

- Sala 112. Fale com o Hero. - Ela lhe recomendava, apontando a direção da sala.

Dentro da sala, o único cadete presente (provavelmente Hero), lia o jornal e, ao ser interrogado sobre Detetives, entregou a Henri uma ficha completa com 3 páginas a ser preenchida. O Recruta reparou que haviam perguntas sobre tudo, inclusive sobre seus avós, doenças genéticas, doenças não genéticas, tipos sanguíneos de praticamente toda sua família... Uma verdadeira investigação no papel...

Na sala haviam algumas cadeiras e, junto com a ficha, lhe foi entregue uma prancheta e uma caneta azul, a fim de que pudesse fazer o preenchimento de forma aceitável. Durante todo o tempo, Hero ficou lendo o jornal e fazendo as palavras cruzadas que encontrou no meio.

por Henri Sollari Seg 13 Jul 2015, 12:39

off: vixe! x.x isso é coisa de Giratina!! XD

A academia estava um pouco mais movimentada do que ontem. Não me impressionei com o fato. As notícias diziam que Kalled havia sido tomada pelos Armagedon. Com certeza oficiais estavam sendo escolhidos para partir em missão.

Vi a comandante Angélica se dirigindo à sua sala. Meus olhos brilharam. Aquela era uma esplêndida mulher. Espero que um dia meus serviços como detetive sejam úteis para ela. Faltava pouco tempo para que ela saísse da licença maternidade e isso me animava. Não confiava em Cornélios no comando. O pouco de contato que tive com ele deu para perceber que é um homem perigoso.

A recepcionista me olhou de cima a baixo antes de responder minha pergunta. Me dirigi à sala 112 conforme o indicado. Havia somente um cadete. Certamente era Hero. Me aproximei e perguntei sobre a especialização. O homem me entregou uma ficha com três páginas que perguntavam praticamente tudo sobre mim.

Me sentei em uma das cadeiras e comecei a preencher a ficha com minhas informações. Confesso que algumas coisas eu não sabia responder. Meu passado ainda era muito obscuro para mim e minha mãe fez o favor de não me contar nada. Era estranho deixar algumas lacunas que outras pessoas certamente responderiam. Era ruim se sentir sem raízes.

Terminei de preencher tudo e me dirigi novamente ao cadete. Entreguei a ficha e esperei por novas instruções.

por **Alice** Ter 14 Jul 2015, 22:06

off: meu senhor está ouvindo meu chamado )o) só parece n estar entendendo bem o pedido XD
off2: ficha será atualizada no próximo post ;D

Hero leu rapidamente as informações na ficha, não dando muita atenção para as lacunas. Para Henri, no entanto, era estranho não ser capaz de escrever informações que qualquer outra pessoa saberia sobre si mesma.

O cadete responsável pelo registro dos Detetives dentro da organização guardou a ficha em um grande arquivo, junto com uma cópia da licença do Recruta e da identidade do mesmo. Em seguida o levou para uma sala, onde as digitais ficaram registradas eletronicamente, assim como um raio-x de sua arcada dentária. Para finalizar, uma amostra de sangue foi retirada, bem como de cabelo e unhas, para que o DNA fosse mapeado e registrado também.

Finalmente, com tudo feito, Henri foi levado para a primeira sala mais uma vez. Nela ele recebeu uma grande maleta com Câmera De Alta Definição, gravador de bolso, Lupa, Pasta, 3 frascos, óculos escuros, 10 sacos pequenos com fecho e uma caixa com 15 pares de luvas descartáveis.

- Você tem direito a um Growlithe, para ajudá-lo. Quer? - Hero perguntava, terminando de digitar algumas informações no computador e atualizar os dados de Henri. A nova licença logo seria impressa e Henri poderia sair para atuar como o novo detetive da organização.

por Henri Sollari Qua 15 Jul 2015, 10:51

off: vou sensualizar com os óculos escuros XD
off²: uma perguntinha - na descrição dos laboratórios diz que demora 5 dias para sair resultados. Isso vale para detetives também? Acho que isso atrasaria muito as investigações. Ainda mais porque muitas vezes encontramos pistas não relevantes para o caso.

O cadete leu rapidamente minha ficha e pareceu não se importar com as lacunas presentes. Fiquei aliviado, pois pensei que isso causaria algum problema para a minha admissão. Hero guardou a ficha juntamente com uma cópia de minha licença e de minha identidade em um grande arquivo.

Fui guiado para uma sala onde passei por alguns procedimentos interessantes. Primeiro ele registrou minhas digitais com um scanner. Imaginei se esse banco de dados teria uma boa quantidade de digitais da população de Shinki. Isso ajudaria muito em futuras investigações. Depois um raio-x da minha arcada dentária assim como amostras do meu DNA através do meu sangue, cabelo e unha. Eu estava mapeado dentro do sistema dos cadetes.

Depois de tudo concluído, voltamos para a primeira sala. Hero me deu uma grande maleta com alguns itens bem úteis e me indagou se eu iria aceitar um Growlithe como ajudante. Confirmei que aceitaria, pois, toda ajuda é bem-vinda. Fiquei imaginando como seria minha primeira missão como detetive. Mas o que mais me animava era o fato de despertar em mim o lado investigativo. Isso me ajudaria muito a desvelar meu passado.

por **Alice** Sex 17 Jul 2015, 15:00

off: óculos escuros )o)
off2: infelizmente sim =x não é tempo de preguiça ou algo do gênero, é o tempo do exame mesmo. Alguns exames dá para tentar acelerar já que é cadete detetive, tipo comparação de digital e tal. Mas outros, como DNA, são naturalmente demorados.
off3: Sorteio
off4: ficha sendo atualizada o/

Henri aceitava o Growlithe que lhe era oferecido, recebendo em seguida uma Pokébola contendo o Pokémon. A nova licença era impressa e nessa, ao lado de Cadete, constava agora o termo detetive. O Recruta se sentia satisfeito com a nova licença.

Liberado, Henri retornava para o saguão da Academia, onde o movimento ainda era intenso. Perdera algumas horas no cadastramento e o relógio indicava quase 11 horas. Do lado de fora, a umidade havia reduzido, mas o frio parecia aumentar com o decorrer do dia. Os vidros estavam embaçados e ninguém parecia muito ansioso por deixar o prédio e encarar o ar gélido.

Todavia, Henri se sentia satisfeito. Na mão, a maleta com os novos itens. Na mochila, o Growlithe a conhecer. Esperava crescer na arte investigativa, para que seus serviços realmente pudessem ajudar a Comandante, uma mulher que o Recruta admirava muito. Han'ei e Mold mereciam ver a nova licença e se inteirarem da novidade, bem como conhecer o novo companheiro de time. O almoço não demoraria muito a chegar também.

por Henri Sollari Sex 17 Jul 2015, 21:13

off: entendo y_y

Recebi a pokébola com meu mais novo companheiro de equipe assim como a nova licença. Agora um cadete detetive! Admirei por alguns segundos a nova palavra que esboçava em minha licença. Voltei para o saguão da Academia e percebi que continuava bem movimentada. O relógio na parede acusava 11h. Demorei um pouco, mas valeu a pena.

Deixei a academia com a maleta em mãos. Eu precisaria me familiarizar com os itens assim como conhecer o Growlithe. O frio me pegou no pequeno trajeto da academia para o dormitório e indicava que iria aumentar no decorrer do dia.

Subi rapidamente para meu quarto e lancei as três pokébolas na cama. Han’ei, Mond e Growlithe surgiram. Antes que eu pudesse iniciar minhas apresentações, Growlithe gostou do formato da cauda de Han’ei e deu uma mordida. O felino deu um salto e emitiu um miado alto. Quando dei por mim a cena caótica estava instaurada. Mond permanecia sentada na cama olhando para mim. Han’ei e Growlithe corriam ao redor dela, um atrás do outro. A cena não deixava de ser cômica, ainda mais com Mond, séria, no centro da bagunça. A canina deu um uivo alto fazendo com que os dois baderneiros parassem de boca aberta, sendo que Growlithe estava com a cauda do felino na boca.

── Obrigado, Mond ── segurei um sorriso e comecei as apresentações. ── Han’ei, Mond este é Growlithe. Ele será o mais novo membro da equipe. Aliás, seu nome ── me voltei para o canino ── será Sherlock! ── o canino latiu e deu uma lambida bem molhada no rosto de Han’ei. ── Agora eu me tornei um detetive ── peguei minha licença e mostrei para eles ── isso significa que teremos missões um pouco diferentes. Mas isso não quer dizer que serão menos perigosas. Por isso preciso sempre da ajuda de vocês e de um bom trabalho em equipe ── a equipe parecia disposta. Quer dizer, a equipe Mond, porque Han’ei e Sherlock já estavam brincando novamente.

Sorri com a cena e sentei-me na cama já abrindo a maleta. Vou dar uma olhada nos itens e me familiarizar com eles enquanto espero a hora do almoço. Ainda tenho que ir à estação de trem e ainda falta um membro para a equipe Cão e Gato.

por **Alice** Dom 19 Jul 2015, 01:04

Por alguns instantes o quarto do Recruta se tornava uma ótima cena de comédia, com Mond sentada de forma séria e comportada, enquanto Growlithe e Han'ei corriam ao redor dela. O felino não parecia muito feliz com o fato do novo cão estar usando sua cauda como brinquedo de morder e fazia de tudo para se soltar, parando somente quando Mond uivou para chamar a atenção dos outros dois.

Os pokémons pareciam felizes, principalmente após verem a animação de Henri. Ser um detetive lhes daria novas atribuições, mas isso não os assustava. Growlithe recebia um nome e parecia satisfeito, lambendo Han'ei que, mais uma vez, não gostou da demonstração de carinho do novo companheiro.

Enquanto Henri se sentava na cama para verificar os novos itens, Han'ei voltava a fugir de Sherlock, que mais uma vez tentava capturar sua cauda. Mond mantinha-se séria, deitando-se aos pés de Henri de forma exemplar e comportada. O horário para o almoço não demoraria e, ao perceber que já eram 11:45, o Recruta sabia que no andar refeitório a comida já estaria sendo servida.

Sendo seguido pelos três monstrinhos e aos sons dos ganidos de Sherlock (que mirava desejoso a cauda de Han'ei), o grupo chegou no andar refeitório. As enormes mesas já estavam bem ocupadas, mas ainda haviam vários lugares livres. Na bancada, algumas opções de comida, dentre eles: arroz branco, feijão, massa ao alho e óleo, purê de batata, costela de Tauros ao molho madeira, alguns bifes fritos na chapa, salada de alface, de tomate e algumas conservas. Eram poucas opções, porém agradáveis. Havia também alguns potes com ração pokémon de diversos tamanhos. Para beber, água, suco de laranja ou suco de uva, além de café preto e chá quente para depois do almoço e frutas frescas de sobremesa.

Os pokémons aguardavam o Recruta com a refeição de todos, já reservando um lugar para Henri em uma das longas mesas. Na mente do mais novo detetive, o planejamento para o dia, aproveitando que ainda não recebera nenhuma missão. Teria de ser rápido, já que não tinha ideia de quando seu telefone tocaria ou de quando um Taillow surgiria carregando um trabalho para si.

por Henri Sollari Seg 20 Jul 2015, 18:09

Mond era a única comportada ali. A canina deitou-se aos meus pés enquanto os outros dois brincavam em cima da cama. Olhei bem os itens e percebi que muitos eram para coleta. Olhei bem as funções da câmera e do gravador. Eram bons equipamentos e seriam úteis na espionagem ou no arquivamento de provas. Olhei o celular e faltavam apenas 15 minutos para o meio-dia. Fechei a maleta e chamei todos para que me acompanhassem.

Descemos os andares e chegamos ao refeitório. O almoço já estava posto. Os pokémons se dirigiam para uma das mesas enquanto eu pegava uma bandeja. Peguei arroz, feijão, purê de batata, costela de Tauros (delícia), um pouco de salada, um suco de laranja, uma fatia de melão e mais três tigelas com ração pokémon. Equilibrei tudo na bandeja e procurei rapidamente com o olhar meus pokémons. Eles estavam ocupando uma mesa ao meu aguardo.

Deixei uma tigela para cada um e me sentei para comer. Olhei de relance para meu bolso e imaginei quando receberia uma nova missão. Para falar a verdade, eu nem sabia quantos detetives haviam em Nyender e com que frequência éramos acionados. Mas enfim, isso não era para eu me preocupar agora. Depois do ocorrido com Joseph, talvez eu devesse fazer um curso de alguma técnica de defesa. Pensarei nisso depois.

Satisfeitos, deixei a bandeja e as tigelas no local indicado e desci para o térreo. Era hora de ganhar as ruas novamente. Retornei meus companheiros e voltei para a fria rua. Cruzei meus braços e me dirigi para a estação de trem.

por Bianca.red Qua 22 Jul 2015, 23:38

off: roubei você da Alice \o/, espero que se divirta Twisted Evil

Depois de se divertir um pouco com seus pokemon e ter visto seus novos equipamentos, brilhantes de novos e prontos para serem usados em alguma missão, Henri agora tinha uma pequena batalha com a bandeja que estava carregando, tentando não derrubar nada enquanto caminhava de forma cautelosa até onde seus pokemon já o estavam esperando. Depois de distribuir comida para todos, o novo detetive pode aproveitar o delicioso almoço, que conseguia aquecê-lo por completo, o que era perfeito para um dia frio como aquele.

Quando terminou, Henri e seus pokemon demoraram um pouco mais do que o normal para deixar a mesa, já que nenhum deles estava realmente com vontade de sair do prédio e encarar aquele dia perfeito para ficar enrolado em cobertas, com uma xícara grande de algo quente para se beber. Sendo impulsionado apenas pela necessidade de ir buscar seus itens e a vontade de fazer alguns cursos de luta para não depender apenas de seus pokemon na hora que precisasse se defender.

Com todos os pokemon em suas pokeballs, onde eles provavelmente ficariam bem aquecidos e confortáveis, Henri sentiu um forte arrepio de frio assim que abriu a porta e deixou o dormitório. Olhando em volta o cadete só via pessoas andando encolhidas, mesmo vestindo várias camadas de agasalhos, enquanto andava rapidamente para chegar a estação de trem, não se surpreendendo ao não ver muitos pokemon selvagens no caminho, já que eles eram espertos o bastante para ficarem abrigados em vez de andando pela cidade.

O caminho até a estação de trem era muito mais longo que as curtas caminhadas que Henri havia feito entre os prédios dos cadetes, então ele estava sentindo muito mais os efeitos do frio enquanto algumas pequenas gotas já começavam a escorrer por seus braços e rostos de forma incômoda. O humor de todos parecia estar tão ruim quanto o clima, mas logo Henri finalmente avistou a estação de trem a poucos metros de distância. Quando já estava dentro da estação, Henri foi surpreendido por um Taillow, que logo pousou no topo de sua cabeça e ficou segurando uma carta bem na cara do detetive, que teve que se esforçar muito para não tropeçar ou cair em ninguém enquanto tentava se afastar, não enxergando quase nada por causa do papel. Quando Henri finalmente pegou a folha de papel, o Taillow se afastou voando, coisa que Henri só percebeu por causa da ausência de peso em sua cabeça, já que estava ocupado demais lendo as informações para sua próxima missão.

Cadete/Detetive: Henri Bendel Sollari
Detalhes da Missão: A um corpo de um civil no necrotério (número 37). Ele não foi identificado. Sua missão é descobrir a identidade da vítima e quem cometeu o crime.

por Henri Sollari Qui 23 Jul 2015, 19:52

off: Socorro XD
off²: e já veio me trazendo trabalho XD Bem-vinda a CSI Shinki \o\
off³: ovo do bulbasaur para Vanille

O trajeto para a estação era mais longo. Agora eu estava sentindo muito mais frio e gotículas de água se condensavam em meu rosto. Lá no fundo, eu gostaria de estar na cama abraçado com meus caninos de fogo com um bom livro na cabeceira da cama e um chocolate quente. Pensar essas coisas me faziam sentir mais frio. A natureza não está de bom humor comigo.

Algumas pessoas aparentavam estar mal-humoradas. O desejo de ficar na cama é compartilhado por todos, mas todos precisam trabalhar. Só espero que esse mal humor não me contagie. Preciso lembrar de comprar uma roupa de frio para essas ocasiões. Finalmente já estava avistando meu destino.

Dentro da estação, fui surpreendido por um Taillow que pousou em minha cabeça e esticou um papel para mim. Era uma cena até engraçada. A carta atrapalhava a minha visão e quase esbarrei em algumas pessoas. Abri a carta e passei a lê-la. Uma missão. A primeira missão como detetive. Na verdade, eu esperava ficar mais feliz, mas o frio não era muito convidativo para trabalhar. Suspirei, guardei a carta na bolsa e parti para o balcão.

── Quero retirar tudo que está em meu nome, por favor ── mostrei meus documentos e aguardei os procedimentos. ── A propósito, vou querer enviar este ovo para Vanille Dullard em Erobring. Ela paga na retirada.

Meu curso de autodefesa terá que esperar. Hora de visitar o necrotério no hospital.

por Bianca.red Sex 24 Jul 2015, 00:11

off: XD
off¹: amo CSI @w@
off²: ok o7

Tentando manter o bom humor, apesar do clima estar favorecendo todos a ficarem mais irritados e incomodados que o normal, Henri ficava com o rosto levemente avermelhado enquanto abria a sua nova missão, torcendo para ninguém ter visto seu trajeto quase desastroso até aquele canto da estação de trem. Assim que terminou de ler a curta instrução que tinha recebido para a sua primeira missão como detetive, Henri suspirou pensando que teria que deixar seus treinamentos para uma outra ocasião e logo voltou a andar para conseguir pegar seus itens antes de ir para o necrotério do hospital.

Para a sua sorte, ele tinha sido um dos poucos com coragem o bastante para deixar a cama para ir buscar alguma encomenda, então a "fila" se resumia apenas em um seguidor de arceus com seu Natu no ombro, e duas Stylists tagarelas, falando de troca de pokemon como se estivessem trocando figurinhas para conseguir completar algum tipo de álbum. Assim que chegou sua vez, Henri ficou feliz ao ver tudo o que havia chegado para ele e assim que guardou seus itens, analisando rapidamente os ovos de pokemon e assinou todos os papéis necessários, logo era liberado para voltar a encarar o clima desanimador.

O jovem detetive havia ficado um pouco mais do que quinze minutos na estação de trem, mas isso parecia ter sido mais do que o suficiente para que tivesse começado a garoar em Nyender, o que só aumentava o frio, principalmente quando ventava. Passando em frente ao laboratório de análises, Henri logo chegou ao hospital, se sentindo muito mais molhado do que realmente estava e enquanto queria muito que lhe dessem uma toalha, o cadete logo ia até a recepção.

II - Primeiros passos como cadete - Página 5 346940,090320122322

- Boa tarde, em que posso ajudá-lo? - Perguntou a enfermeira, já se preparando para pegar uma ficha e uma bandeja para receber as pokeballs de pokemon feridos.

por Henri Sollari Sex 24 Jul 2015, 13:48

off: adorei o easter egg sobre os álbuns @.@

Eu havia recebido boas coisas. Principalmente a Houndoominite. A pedra será muito útil para a mega evolução de Mond quando ela evoluir. Ainda precisarei de um Mega Ring, mas isso fica para depois. Depois de assinar todos os papéis necessários, deixei a estação. Eu pensei que o clima já estava ruim o suficiente, mas acabava de piorar. Uma garoa estava caindo sobre Nyender e isso não é nada animador. O hospital não é muito distante, mas vou me molhar. Preciso lembrar de comprar um guarda-chuva também.

Passei pelas ruas sentindo a água caindo sobre mim. A lembrança da minha cama retornava à minha mente. Hoje realmente não era um bom dia para trabalhar. Passei em frente do laboratório e mirei rapidamente o prédio. Imaginei quantas visitas terei que fazer àquele lugar. Entrei rapidamente no hospital antes que me molhasse completamente. Me aproximei da recepção e logo fui atendido pela enfermeira.

── Boa tarde! Na verdade, estou aqui por outro motivo. Venho aqui por uma investigação e preciso de acesso ao necrotério. Sou o detetive Henri Sollari ── mostrei meu distintivo. ── Agradeceria muito se me desse algo para me secar.

por Bianca.red Sáb 25 Jul 2015, 00:57

off: ^^ já ta pensando como um detetive, não deixando passar nada )o)

Tremendo levemente de frio enquanto sentia várias gotas começando e escorrer e pingar de seu corpo, principalmente do rosto, Henri informava o que o havia levado até o hospital e assim que ouviu, a enfermeira pediu que ele a seguisse e logo começou a andar, indo para uma área que Henri nunca tinha visitado do hospital. Eles passaram por um longo corredor, deixando alguns consultórios e algumas salas que o detetive não conseguiu reconhecer antes de pararem no que parecia uma espécie de depósito de materiais e alguns produtos de limpeza.

- Pode usar isso, não é muito boa, mas vai te deixar seco. - Falou a mulher entregando o que parecia mais um lençol do que uma toalha, que Henri usou feliz, ainda mais depois de ver as toalhas totalmente imundas que estavam ali, provavelmente esperando limpeza e que algum dia, deviam ter sido brancas ou alguma cor parecida. Se sentindo muito melhor, mesmo com suas roupas e mochilas ainda úmidas, Henri e a enfermeira logo voltaram a andar, desta vez em direção ao necrotério.

Passando por uma porta grossa de metal, Henri logo sentiu a mudança de temperatura, além de um leve arrepio ao ver as mesas onde as autópsias eram feitas e uma parede repleta com pequenas portas, todas com identificações na frente. Vendo que a sala tinha uma outra área, mais afastada, mas fora do alcance de sua visão o detetive ficava curioso e quase não notava enquanto afastava uma cadeira de perto de uma das macas e verificava o que parecia ser uma grande etiqueta presa ao pé do corpo, que estava oculto por um longo lençol, terrivelmente parecido com o que Henri havia usado para se secar.

- O pobre homem é esse aqui. Se precisar de ajuda ou que eu chame o legista é só pedir. - Falou a enfermeira, enquanto entregava um par de luvas descartáveis para Henri, antes de se afastar para deixá-lo trabalhar.

por Henri Sollari Ter 28 Jul 2015, 22:09

off: XD
off²: diante deste corpo, estou sentindo a falta de alguns itens para ajudar x.x

A enfermeira pediu para que eu a seguisse e assim o fiz. Nós estávamos indo para uma área mais restrita. Nunca estivera ali antes. Seguimos por um longo corredor passando por vários consultórios e salas até pararmos em frente a algo semelhante a um depósito. A mulher me entregou um lençol para me secar. Não me importei com o fato de ser um lençol e não uma toalha. O importante era me secar. Agradeci a ela e devolvi o lençol. O único incômodo eram as roupas úmidas.

Voltamos a caminhar. Passamos por uma porta de metal e a temperatura da sala já indicava onde estávamos. O necrotério. Haviam algumas mesas para autópsias e a grande parede com gavetas. A mulher achou o número 37 e o mostrou a mim. O corpo estava coberto por um grande lençol parecido com o que eu havia usado para me secar.

── Pode chamar o legista. Será ótimo ler o atestado de óbito deste homem.

Peguei as luvas e as calcei em minhas mãos. Retirei o lençol revelando o corpo. Primeiro tirarei seis fotos: uma da cabeça, uma do tronco, e uma de cada um dos membros. Passo a analisar cuidadosamente o corpo em busca de qualquer anomalia.

por Bianca.red Qua 29 Jul 2015, 00:32

off: tipo um leitor de digitais e um laboratório portátil de análise instantânea de amostras? )o)

Se sentindo melhor, só ficando ainda com frio por causa das roupas molhadas, que só incomodavam ainda mais naquela sala mais gelada, Henri colocava as luvas e se preparava para começar a procurar qualquer vestígio ou pistas no corpo que o ajudassem a chegar a sua identidade ou ao seu assassino. Assim que ouviu que Henri queria falar com o legista, a enfermeira logo saiu, deixando o cadete sozinho para puxar o lençol e se espantar com o que via.

Henri quase pensou que não precisaria do legista ao ver como aquele corpo estava surrado, com várias marcas levemente avermelhada e algumas que nem ao menos tiveram tempo de ficarem avermelhadas antes que o sangue parece de circular pelo corpo. O rosto parecia ter sido o que mais havia sido atingido, o que fazia com que Henri nem ao menos conseguisse imaginar como deveria ser o rosto daquele homem antes daquela surra.

Enquanto esperava o legista, Henri notou que havia uma pouco de sujeira embaixo das unhas daquele homem, além de uma marca estranha de mordida em seu braço, com um tipo de liquido roxo um pouco viscoso. As roupas estavam ao lado da maca e estavam quase tão surradas quanto o corpo, só fortalecendo a ideia de que ele havia apanhado bastante. Um pouco antes do legista entrar pela porta do necrotério, Henri também notou vários pelos escuros grudados na roupa e em algumas partes do corpo daquele homem.

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- Bom, em que posso ajudá-lo? - Perguntou o legista se aproximando e dando uma rápida olhada em sua prancheta, comparando o que estava anotado ali com a etiqueta que identificava o corpo enquanto esperava uma resposta de Henri.

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